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Relatório e plano de
controle e
AMBIENTAL
NAZARÉ - TO
26 DE NOVEMBRO DE 2019
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SUMÁRIO pg.
1.IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ................................................................. 3
2.RESPONSÁVEL TÉCNICO ............................................................................................... 4
3.APRESENTAÇÃO.............................................................................................................. 5
4.OBJETIVO .......................................................................................................................... 6
5.CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ............................................................ 7
6.DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO
EMPREENDIMENTO ........................................................................................................ 73
7.AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS ....................................................... 84
8.PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E MITIGAÇÃO DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS .................................................................................................................... 98
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ............................................................................ 104
10.PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL..................................................................... 106
11. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO: ........................................................................... 108
12. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SIMPLIFICADO –
PGRSS................................................................................................................................ 111
13. PLANO DE AUTOMONITORAMENTO PARA AVICULTURA DE CORTE........ 114
14. PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DE BRIGADAS DE COMBATE A INCÊNDIOS,
PRIMEIROS SOCORROS E SAÚDE OCUPACIONAL ................................................. 117
15. PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA INFLUENZA AVIÁRIA E DOENÇA DE
NEWCASTLE .................................................................................................................... 119
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 125
17. MEMORIAL FOTOGRÁFICO ................................................................................... 131
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1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
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2. RESPONSÁVEL TÉCNICO
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3. APRESENTAÇÃO
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4. OBJETIVO
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5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
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com idade de um dia, até a devolução dos frangos com 45 dias, estando prontos para o
abate e comercialização;
b) A criação de aves de corte tem seu produto desenvolvido nos galpões e busca
atender todos os preceitos ambientais. As aves ficam confinadas dentro dos galpões do
início ao término de ganho de peso, ou seja, até o dia da pega, feita por colaboradores da
integradora.
c) O trabalho dos granjeiros (um por granja) é de 45 dias por lote de aves alojadas
e esse alojamento é feito com intervalos de 15 dias entre lotes, obedecendo rigorosamente o
vazio sanitário;
d) O regime de operação do aviário começa no dia em que os pintinhos são
alojados, esse período é chamado de fase pré-inicial, que vai do 1º dia ao 12º dia de
alojamento das aves. Os mesmos são colocados em círculos de proteção com temperatura
controlada por aquecedores a lenha utilizando 1 m³ de lenha para cada 10.000 aves por
período alojado a uma temperatura de 31º C até seu 8º dia de vida. À medida que as aves
crescem os círculos são expandidos, sendo retirados os comedouros no 6º dia, juntamente
com os bebedores iniciais, os quais são substituídos pelos definitivos.
No galpão é utilizado exaustores e nebulizadores controlados por aparelho
eletrônico, bebedouros niplle e comedouros automatizados.
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OS AVIÁRIOS
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que permanecem úmidas para manter a qualidade do ambiente, entre outros recursos.
Os equipamentos e o ambiente visam oferecer ao frango de corte um local
higiênico e protegido, que não permita a entrada de predadores e que possa evitar
extremos de temperatura e umidade. Por isso, deve ser oferecido um local que permita à
ave alcançar a performance ótima em termos de taxa de crescimento, uniformidade,
eficiência alimentar e rendimento de carne, além de assegurar saúde e bem-estar das
aves, e aos seus criadores no manejo da cultura.
A higiene dentro e fora do aviário, independente do seu tamanho é importantíssima,
pois evita diversos problemas sanitários na criação. Os principais procedimentos de
manejo sanitários são:
Manter os galpões sempre limpos e desinfetados após cada criada.
Fazer o vazio sanitário de pelo menos 15 dias após a desinfecção do
aviário.
Aplicar corretamente as vacinas e medicamentos necessários.
Evitar o trânsito de pessoas e animais ao redor do aviário.
Não guardar restos da cama do lote anterior no aviário onde se está
alojando novo lote.
Recolher todas as aves mortas diariamente e depositá-las em fossas ou
composteiras, obedecendo, uma distância mínima de 150 metros da granja.
Fazer o controle de insetos e roedores principalmente entre os lotes.
Guahyba (1997) considera que o objetivo dessas e de outras medidas é atingir a
performance desejada em termos de peso vivo, conversão alimentar e rendimento de
carne com desenvolvimento ótimo das funções vitais das aves, como cardiovascular,
pulmonar, desenvolvimento do esqueleto e sistema imunológico.
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Limpeza de comedouros: trata-se de uma tarefa realizada uma vez ao dia, com
duração aproximada de 30 minutos, onde é feita a higienização dos comedouros
das aves;
Limpeza de aviário: atividade realizada a cada 12 meses, com duração de um dia
aproximadamente, quando é retirada a cama do aviário e higienizada;
Revolvimento da cama do aviário: atividade realizada uma vez por semana, onde é
feita uma predisposição dos elementos da cama do aviário, com duração
aproximada de quatro horas;
Fumigação: dispor de substâncias químicas no aviário, para manejo de pragas e
outras utilidades, tarefa semanal com duração de duas horas;
Vacinação dos animais a cada lote.
Retirada de aves mortas e doentes: tarefa diária, com aproximadamente dez
minutos de duração;
Colocação de ração nas caçambas: realizada diariamente, pela manhã, para
disponibilizar posteriormente a ração nos comedouros;
Outras atividades nas áreas externas do aviário, tais como capinagem, coleta e
corte de lenha, controle de acesso de pessoas, auxílio ao técnico da integradora na
realização de acompanhamento do desenvolvimento do plantel (biometria).
Carregamento de aves a cada 45 dias;
Esses locais contêm amônia (proveniente do metabolismo animal), monóxido de
carbono (proveniente do aquecimento a gás), ácido sulfídrico (proveniente do esterco
líquido) e poeiras orgânicas que permanecem no ar como bioaerossóis, contendo
excrementos de aves, penas e caspa, insetos, ácaros e partes deles, além de
microrganismos como bactérias, vírus e fungos, toxinas e histamina.
Embora em quantidade menor que em serrarias, pode ainda conter pó de madeira
em suspensão, derivado da mistura do mesmo com a maravalha. A existência dessa
poeira em suspensão deve-se principalmente à viragem da cama do aviário, atividade
recomendada para aerar, aumentar a superfície de secagem e evitar aumento de
temperatura do local, que, dependendo da fase de crescimento dos animais, é realizada
até diariamente.
INSTALAÇÕES PRINCIPAIS
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A granja deve estar instalada em local tranquilo, circunscrita por cercas de segurança
para evitar o livre acesso. Deve estar rodeada por árvores não frutíferas as quais servem de
barreira de proteção às dependências do aviário.
Na Instrução Normativa n.º 04 do MAPA, estão citadas as distâncias mínimas a
serem respeitadas para a localização das granjas produtoras de frangos de corte
(denominadas de estabelecimentos avícolas de controle eventual). A recomendação da
distância mínima entre granjas é de 2.000 metros. A distância recomendada entre um
aviário e outro é de no mínimo 100 metros e entre o aviário e um abatedouro, de 5.000
metros. A critério do médico veterinário oficial, responsável pela produção, essas
distâncias mínimas podem ser alteradas em função da topografia e da existência de
barreiras naturais, tais como reflorestamentos e matas naturais nas proximidades da granja.
Na construção do aviário deve ser observado que as superfícies interiores dos
galpões permitam limpeza e desinfecção adequadas e que as aberturas como calhas e
lanternins sejam providas de telas para evitar o acesso de outros animais como pássaros,
animais silvestres e roedores.
Instalar a portaria junto à cerca que contorna a granja, em uma posição que permita
controlar a circulação de pessoas e veículos, assim como o embarque dos animais. Utilizar
a portaria como único local de acesso de pessoas à granja. Junto à portaria deve ser
instalado o escritório para controlar todos os dados gerados na granja que servirá para dar
suporte administrativo. Nesse local deve existir pelo menos um banheiro para a higiene e
troca de roupas da(s) pessoa(s) que entrar (em) na granja.
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SOBRE O EMPREENDIMENTO
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Os pintos são oriundos do incubatório da Asa Alimentos Ltda., em Araguaína, da raça Ross ou
Cobb, devidamente vacinados contra a doença Marek.
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PRÉ-ALOJAMENTO
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Realiza-se a calagem do piso do aviário, ou seja, aplicar calda de cal com função de
desinfetar e formar uma película que ajuda a não deixar a cama grudar no piso quando
úmida. Utiliza 200 gramas de cal/m² de piso.
O próximo passo é cobrir o piso com um material apropriado, que no caso é casca
de arroz. Coloca-se em torno de 05 cm de altura, usando aproximadamente 8,5 a 9
toneladas no aviário. Deve sistematizar ao máximo a casca para que não atrapalhe na hora
de regulagem de comedouros e bebedouros.
Já com a casca colocada, desinfeta todo o galpão, inclusive a casca e todos os
equipamentos. A desinfecção é feita com cloreto benzalcônio (AMQ - 80), usando 1
litro de produto para cada 1000 litros de água, pulverizando cerca de 600 ml de solução
por m² de galpão (ASA Alimentos, sd). Utiliza a mesma bomba de lavagem, de pressão,
para se aplicar o cloreto benzalcônio. O uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual)
se faz necessário para o manuseio e aplicação deste produto.
Outra prática que deve ser feita antes do alojamento das aves é o controle de
cascudinhos (Alphitobios diaperinus). A empresa integradora indica o uso do produto
VETANCID, aplicando 1 Kg do produto para cada 300m² de área, aplicando 2 a 3 dias
antes do alojamento. Sua aplicação necessita de uma máquina específica, pois, sua
aplicação é em pó (pulvilhadeira). Ao colocar o produto na máquina ela deve estar com a
regulagem no zero, e no momento da aplicação colocar na regulagem cinco. O aplicador
deve ser treinado e deve estar usando obrigatoriamente o EPI. No momento e pelo
menos 48 horas após a aplicação, as lonas devem permanecer fechadas.
A instalação dos círculos de proteção é executada na área de incidência de ar quente
gerado pelo aquecedor a lenha, e onde fica o casulo. Os círculos são feitos com folhas de
Eucatex devido à boa flexibilidade da mesma. São confeccionados dois círculos que
abrigarão 13.000 aves cada. Subdividir os círculos é interessante para melhorar o
manejo dos pintos e fazer com que eles não fiquem andando muito, gastando energia.
Nos círculos, é forrada a casca, com papel semi-kraft (2- 4 folhas por círculo), com
objetivo de minimizar o contato direto do pinto que ainda é muito frágil com a casca,
que no caso pode feri-lo, e mais comumente os pintos ingerem estas partículas de casca,
dando problemas intestinais levando na maioria das vezes a morte dos pintos. Esta
cobertura da casca com este papel serve ainda para fornecer ração aos pintos, pois, é uma
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ótima forma de incentivar o consumo de ração nos primeiros dias de vida dos mesmos.
A regulagem de altura dos sistemas de bebedouros nipple e comedouros infantis
devem estar apropriados e também o nível de fornecimento de água e ração no
equipamento deve ser aferido. Os canos de aquecimentos são instalados dentro do
casulo, verificando sempre a disposição dos orifícios de saída do ar quente, nunca os
deixando direcionados diretamente para o piso. A temperatura no painel de controle
deverá estar programada para que com 28ºC, a máquina de aquecimento ligue, e com
30ºC ela se desligue. Isto para o primeiro dia.
Antes do alojamento, deve-se verificar se tudo está preparado adequadamente e
pronto para o recebimento dos pintos. Este check- up é imprescindível para evitar falhas
no alojamento, que dependendo da gravidade pode comprometer até a sanidade do lote.
O alojamento preferencialmente deve ser feito logo pela manhã, para que já
durante o dia, da chegada, os pintos se adaptem ao local. Outro fator que justifica a
chegada pela manhã é pelo fato de os pintos terem o dia todo para começarem a se
alimentar e beber água, pois, muitas vezes quando o alojamento é feito ao final do dia os
pintos são alojados quando a temperatura ambiente está baixa e mesmo com
aquecimento do ambiente, estes pintos não procuram alimento e nem água, ficando apenas
“amontoados”, ou seja, se aglomeram, e muitas vezes passam todo o período da noite
sem se alimentar e ingerir água, quando isso não é interessante.
Previamente a chegada dos pintos já se faz fogo na campânula e aquece o ambiente,
deixando-o a temperatura ideal para o recebimento dos pintos. Servir ração inicial á
vontade.
Na chegada dos pintos, antes de descarregar, é necessário conferir minuciosamente
a nota fiscal e a guia de transporte, verificar ainda as linhagens e para qual galpão que
cada uma será destinada. Verificar ainda as características dos pintinhos, pois, devem
estar com boa aparência, olhos arredondados e brilhantes, penugem seca e fofa, canelas
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dorso do animal.
Um fator importante que se deve atentar é a pressão da água no nipple, com
pressões baixas a ave vai ter dificuldade de retirar a gota de água do nipple, mas quando
é o inverso, com pressão elevada há desperdício de água e, além disso, vai umedecer a
faixa de cama abaixo da linha de nipple. O aconselhado é regular com pressão de 10 cm
de coluna de água no regulador de nível.
O fornecimento de ração nos 06 primeiros dias são feitos principalmente pelos
comedouros tubulares infantis, bandejas e o papel semi-kraft. A ração nos papeis e
bandejas, deve ser parcelada, em muitas vezes ao dia e sempre em poucas quantidades
para se evitar desperdícios.
Os papeis devem ser varridos pelo menos 02 vezes por dia, de forma a retirar as
partículas de casca que os pintos carregam para cima dele misturando com ração e
assim não sendo consumida pelos pintos.
Os papeis devem ser substituídos por outros novos quando se verificar que eles estão
muito úmidos devido à umidade da cama e das fezes dos pintos.
O nível de ração nos comedouros tubulares infantis, nos primeiros 0 4 dias deve
estar com o prato cheio, mas sem desperdícios, de 05 até 08 dias 3/4 do prato, e de 9 a 13
dias deixar com meio prato. A retirada dos comedouros tubulares infantis inicia com 11
dias deixando 2/3 dos comedouros, com 12 dias retira mais 1/3 e no 13º dia retira o
restante.
No 1º dia, equipa-se o casulo com círculo de proteção, comedouros tipo tubular e
bebedouros, à relação é de um comedouro e um bebedouro para cada 80 pintos e aciona o
forno para aquecer as campânulas até o 6º dia. A partir de 14º usa-se comedouros tubular
na proporção de um para cada 40 aves e bebedouros tipo pendular, sendo um para cada 80
aves. Utiliza-se 01 ventilador para lote 1.000 aves, sistema de nebulização com bomba 2
CV em todos os galpões.
O controle da temperatura ambiente é outro fator determinante no manejo inicial.
Devemos evitar mudanças bruscas de temperatura, para isso temos a possibilidade de
aquecimento nos horários frios, e manejo de cortinas e ventilação nas horas de
temperaturas elevadas. Assim, as aves são colocadas em círculos de proteção, com
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A lenha é obtida na propriedade através do uso de árvores mortas e utilizando carvão de babaçu da Tobasa.
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Durante a vacinação deve estimular o consumo de água, andando no meio das aves
de forma que elas levantem e procurem os bebedouros. Deve-se caminhar principalmente
nas laterais, pois, onde normalmente se concentra as aves deitadas.
Ao acabar a solução de vacina da caixa, pode-se liberar imediatamente a água limpa.
III- 15º dia ao pré-abate.
Esta fase é mais tranquila, mas não menos importante. O acompanhamento do lote
deve continuar sendo feito com seriedade e profissionalismo.
Nesta etapa, normalmente o controle da temperatura já não é mais feito aquecendo
o ambiente, e sim resfriando o mesmo. O uso de ventiladores, exaustores, nebulizador e
manejo de cortina são as melhores formas de manejar a ambiência nessa fase da vida das
aves.
Para se aproveitar a ventilação natural, sempre que possível inicia-se com o manejo
das cortinas, levantando-as, permitindo a passagem da circulação natural de ar. Quando
somente esta prática não é suficiente fazemos uso de ventilação artificial por ventiladores
e exaustores. A nebulização é extremamente importante principalmente em épocas em
que a umidade relativa do ar está baixa, fazendo uso ainda de medicamentos que
melhoram a respiração das aves.
Em dias de calor intenso deve-se usar uma prática chamada de “túnel”, que consiste
em deixar as cortinas laterais suspensas, as cabeceiras abertas e todo o sistema de
ventilação e nebulização ligado. Esta é uma prática muito usada e que dá bons resultados
em dias de calor intenso.
A regulagem dos equipamentos também deve ser feita nessa etapa de criação.
A altura dos bebedouros deve ser regulada pelo menos 0 2 vezes por semana.
Devem estar em uma altura que forme um ângulo de 45º com o dorso da ave.
Da mesma forma é com os comedouros, que sua altura deve ser regulada pelo
menos duas vezes por semana, deixando a sua borda superior na altura do papo da ave.
Deve-se lembrar que o lote é misto, ou seja, constituído de aves fêmeas que são
menores e aves machos que são maiores, então, a regulagem dos bebedouros e comedouros
deve ser feita que atenda a necessidade de todas as aves, deixando os equipamentos em
alturas médias.
IV- Jejum pré-abate e carregamento das aves.
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As aves estão prontas para abate em torno de 45 dias de vida, quando elas
alcançam peso suficiente para abate, pois, a partir de certa idade e peso o ganho que a
ave vai ter, se caso ainda ficar confinada, não compensa o investimento em alimentação e
manejo, e em média o auge de crescimento e ganho de peso que viabiliza a atividade é
de 42 a 45 dias.
Algumas práticas devem ser feitas algumas horas antes do carregamento das aves
para garantir a sanidade da carcaça ao abate.
O fornecimento de ração deve ser cessado no mínimo 06 horas antes do
carregamento. O objetivo deste procedimento é esvaziar o trato digestivo, evitando que o
alimento ingerido e o material fecal contaminem as carcaças durante o processo de
evisceração. Quando as aves são submetidas a um jejum, o intestino se esvazia quase
por completo, mas permanece firme o bastante para ser submetido ao processo de
evisceração sem se romper.
A água deve ser fornecida até o momento da pega, sendo cessada apenas quando a
equipe de pega já está pronta para iniciar a pega e carregamento.
No momento da pega todos os equipamentos devem estar suspensos, para não
atrapalhar os trabalhadores e também evitar que eles possam vir a se machucar e machucar
as aves.
Durante a pega, o funcionário deve estar acompanhando tudo, verificando se a
equipe de pega está colocando o número certo de aves por caixa, fazendo a pega de
forma correta a não ferir as aves e se o índice de mortalidade não está elevado. Caso se
constate alguma irregularidade deve-se comunicar imediatamente o responsável da equipe
e o técnico responsável. Essas irregularidades, e se por ventura estiver equipamentos
danificados pela equipe de pega, estes devem ser descritos em relatório que é destinado
ao escritório central da empresa integradora.
V- Manejo de aves mortas.
A retirada das aves mortas é um trabalho que deve ser realizado diariamente. Estas
devem ser contabilizadas e levadas para a composteira onde recebem o tratamento correto.
Para determinar a taxa de mortalidade, utiliza-se uma ficha (Anexo III- Ficha de
controle de mortalidade), onde deve ser anotada diariamente a mortalidade de cada galpão
e outros dados importantes para acompanhamento do lote. Ao final do lote esses dados
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A casca de arroz é um material que devido suas características físicas retém muita
umidade, seja ela das excreções das aves, de derramamento dos bebedouros ou até do
próprio ambiente, e com o tempo a cama vai formando placas umedecidas que não são
desejadas. Então para garantir que a cama não forme placas devido à umidade, deve-se
mexer periodicamente toda a cama com rastelo próprio para esse trabalho. As placas que
se formarem e com o manejo adequado elas não secarem deve ser tiradas do aviário e
trocadas por casca nova.
A faixa de cama que mais sofre esse umedecimento e que por esse motivo deve
receber maior atenção é a faixa que se situa abaixo das linhas de bebedouros nipple,
devido ao derramamento de água pelas aves.
VII- Reutilização da cama (maravalha).
Optar por reutilizar a cama por mais de um lote está sendo cada vez mais
utilizada, devido à dificuldade de venda em certas épocas do ano, por não poder mais ser
utilizada como alimentação animal, sendo apenas utilizado agora como adubo orgânico e
também pelo elevado custo para adquirir a casca, devemos manejá-la de forma correta
para garantir suaqualidade física e sanitária para os próximos lotes. Normalmente
reutiliza-se a mesma cama-de-frango de 0 3 a 0 6 vezes.
O manejo correto da mesma se dá em uma sequência que garante a viabilidade
dela por mais de um lote:
- Queimar as penas de dentro e fora do galpão;
- Picotar a cama com máquina e fazer 02 leiras no sentido longitudinal do galpão;
- Colocar 3 litros de água/m² de cama;
- Deixar enleirada por 07 dias para fermentação, mantendo as lonas fechadas;
- Colocar cal no piso na proporção de 200 g/m²;
- Esparramar a cama de forma uniforme e queimar novamente os resíduos de pena;
- Colocar casca nova sobre a cama na área de alojamento dos pintinhos.
VIII- Coeficientes técnicos
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RENOVAÇÃO DO PLANTEL
Procede-se o abate dos planteis aos 45 dias de idade das aves. Depois desse período,
4 HH – Horas Homem.
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ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
5 É um desinfetante de uso geral, de ação fungicida, bactericida e esporocida, indicado para desinfecção onde
estejam presentes os seguintes agentes microbianos: E.coli, Salmonella spp, Pseudomonas spp, Proteus spp,
Klebsiella spp, Staphylococcus spp e Streptococcus spp, Aspergillus flavus, Aspergillus niger, Aspergillus
fumigatus.
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FORA DO GALPÃO:
- Lavar as cortinas.
- Lavar os silos.
- Lavar as calçadas.
- Lavar as caixas d’água
i. 10.000 litros – de duas em duas granjadas.
ii. 1000 litros – toda granjada.
iii. 500 litros – toda semana na segunda feira.
- Cortar e rastelar a grama e o mato em volta da granja antes de alojar e vinte cinco
dias depois (só na frente e nos meios dos galpões).
- Podar as árvores.
- Retirar do local o resultado da poda (queimar).
- Supervisionar as cortinas e fazer os devidos reparos.
- Roçar bem embaixo a área toda dentro do cercado, bem como a frente do lado de
fora da cerca (se necessário contratar outra mão de obra).
- Fazer uma vistoria no depósito e no galpão de maneira mais detalhada se é preciso:
DESCARTE – não guardar o que não vamos utilizar (dar destino correto).
ORGANIZAÇÃO – um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar com identificação.
LIMPEZA – manter limpo não só onde nossos olhos alcançam.
HIGIENE – * lavar as mãos antes de entrar em casa quando vier do trabalho.
Usar botinas se possível bota plástica dentro do galpão.
Usar máscara, óculos, luvas e calça comprida quando usar a máquina de
rastelar e a roçadeira.
Ao aplicar produto que tenha componente tóxico use botas, óculos, máscara,
luvas, calças compridas, camisa de mangas longas e boné.
DIA 01:
1º Abastecer com a ração granulada deixando cinco sacos em cada galpão pra ser jogado no
jornal.
Obs: os cordões dos sacos devem ir para o lixo e os sacos vazios colocado ordeiramente
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bem abertos um sobre o outro para que no final seja feito um fardo e guardado no depósito.
2º Subir as cortinas.
3º Forrar o círculo com jornais deixando uma passarela de ambos os lados, para serem
forrados logo após o alojamento.
4º Distribuir os baldes de ração.
5º Distribuir os pratinhos com ração.
6º Descer o casulo.
DIA 00:
OBSERVAÇÕES:
1º Lavar os bebedouros pela manhã e trocar a água às 13:00 e 17:00 horas.
2º Levar os cadáveres TODOS OS DIAS para a compostagem.
3º Manter limpo e organizado fora dos galpões.
4º Verificar TODAS AS VEZES QUE LIGAR os bicos de nebulização.
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PROCESSO DA COMPOSTAGEM:
No final do dia as 17:30 horas mais ou menos, fazer a contagem dos cadáveres, anotar e
levar para a compostagem. Proceder assim:
Uma camada de cama de frango.
Uma camada de frango (um ao lado do outro).
Uma camada de frango.
Água pra borrifar por cima (não pode ficar seco nem úmido demais).
Uma camada de palha de arroz por cima.
PROCESSO DA RASTELAGEM:
- Erguer os baldes e bebedouros de uma lateral e passar a máquina com cuidado e
atenção para não machucar os frangos.
- Proceder do mesmo modo do outro lado.
- Lavar a máquina assim que terminar, engraxar e guardar no depósito.
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PROCESSO DA VACINAÇÃO:
1º Confirmar o dia exato com o técnico.
2º Proceder a lavagem normal dos bebedouros.
3º Erguer os bebedouros.
4º Retirar a sobra da água.
5º Dar um período de mais ou menos 30 minutos de sede.
6º Preparar a vacina conforme orientação técnica.
7º Descer os bebedouros e estimular o consumo rapidamente.
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atendente____________________________________________________________
Dia: _______________
Hora: _____________________
6º Ligue em seguida para o agente da Celtins de Tocantinópolis e o informe da urgência do
atendimento.
Fone da Celtins:
Celular:
Fonte: Avinto – Associação dos avicultores do norte do Tocantins.
Sistema de Aquecimento
Chapas de Eucatex 2,40 x 0,60 un
Aquecedor a lenha un
Silos e Comedouros
Silo, fundo cônico, 17 ton. un
Comedouro Tub. Infantil, cap. 4kg c/ane un
Comedouro Tub. Adulto, cap. 20kg c/ane un
Bebedouros
Bebedouros Infantis un
Bebedouros Tubular Adulto
Outros Equipamentos
Carrinhos 3 rodas p/ tranp. ração un
Concha p/ abastecimento de ração un
Rastelo Removedor c/ 5 hastes un
Pulverizador costal 20 un
Caixa d’água un
Conjunto gerador un
Cortador de cama de frango un
Ventiladores un
Bomba un
Recipientes para lixo. un
Mangueira. un
Vassoura. un
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Pá. un
Carrinho de mão. un
Balde para lavara os bebedouros un
Botijão de gás un
Balança un
Carreta para transporte de lenha un
Trator. un
MANEJO DA ÁGUA
FICHAS DE CONTROLE
Toda a atividade será acompanhada através do uso de fichas de controle, nas quais
são lançados os fatos relevantes de ordem técnica e econômica, ocorridos durante o
processo de desenvolvimento do plantel, que permitam o aperfeiçoamento e maior
lucratividade na exploração, sendo observados:
Número de aves no lote;
Data de chegada e procedência das aves;
Consumo diário de ração;
Mortandade diária de aves e possíveis causas;
Calendário de vacinações;
Ocorrências diárias do plantel;
Peso semanal das aves;
Cálculo de conversão alimentar;
Taxa de mortalidade (%).
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LIMPEZA DO AVIÁRIO
1- Biossegurança.
Dentro de qualquer que seja a atividade produtiva, a biossegurança é um aspecto
indispensavelmente para o bom andamento da produção.
Existem várias definições para o termo biosseguridade ou biossegurança:
Sesti (1999) cita que o termo biosseguridade é uma palavra relativamente nova em
nosso vocabulário e é encontrada em muito poucos dicionários. Em seu sentido geral ela
significa o estabelecimento de um nível de segurança para seres vivos por intermédio da
diminuição do risco de ocorrência de enfermidades agudas e/ou crônicas em uma
determinada população.
De acordo com Santos (1999), biossegurança ou biosseguridade é simplesmente o
conjunto de programas e medidas delineadas com o objetivo fundamental de diminuir, de
maneira significativa, a inevitável exposição dos animais a agentes infecciosos e predadores
naturais.
Já segundo Ristow (1998), o termo biossegurança é um termo técnico que define a
proteção contra organismos vivos, geralmente causadores de efeitos maléficos para a
produção animal.
2- Vazio sanitário.
Considera-se vazio sanitário, o período em que a instalação permanece sem a
presença das aves, e os processos de limpeza e desinfecção das instalações e
equipamentos estão sendo realizados. O tempo de vazio sanitário varia com o tipo de
criação, status sanitário da propriedade e a programação dos novos lotes.
O vazio sanitário, juntamente com o programa de limpeza e desinfecção permite a
destruição de certos organismos não atingidos pela desinfecção, mas que se tornam
sensíveis a ação dos agentes físicos naturais como: aumento da temperatura, ventilação e
incidência de sol, permitindo a secagem das instalações.
Resultados de experimentos realizados em uma integração de frangos de corte
americana, demonstram a relação existente entre o período de vazio sanitário entre lotes e
índices zootécnicos de Ganho de Peso Diário. O vazio sanitário entre 15 a 21 dias
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3. Uso de Agrotóxicos.
Neste empreendimento não haverá consumo de agrotóxicos, nem antes, durante e após a
retirada dos planteis.
4. Casca de Arroz.
Caracterização e qualificação
A casca de arroz utilizada como cama de frango na primeira alojada é ensacada
(sacos de fibras), e chegam ao empreendimento em caminhões graneleiros e são
acondicionados dentro dos galpões, onde são desinfetados todos os sacos de palha com
uma solução a base de formaldeído na forma de pó, obedecendo ao vazio sanitário.
FLUXOGRAMA DO PROCESSO PRODUTIVO
6É uma vacina viva, liofilizada, originária de ovos embrionados SPF, constituída da cepa Moulthrop - G603,
do vírus da doença de Gumboro.
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Realização do programa de
Composteira
acompanhamento biométrico
Controle da temperatura
Uso de ventiladores, exaustores,
Recolhimento de aves nebulizadores e manejo das
mortas cortinas
Composteira
Realização do programa de
acompanhamento biométrico
Destinação da maravalha
Saída das aves (realização do (cama de frango):
Recolhimento de aves
“pega”) - Uso na propriedade
mortas
- Comercialização
RAÇÕES
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Indicada para aves de 40 dias de idade até o abate, servida direto no comedouro à
vontade.
Composição Básica: Calcário calcítico, farelo de soja integral (grão tostados),
farinha de carne e ossos, lisina, metionina DL hidroxi análogo (líquida), milho
integral moído, treonína, bicarbonato de sódio, cloreto de sódio (sal comum),
premix mineral, premix vitamínico e aminoácido.
Conservar as rações em locais seco, ventilado e ao abrigo da luz.
As tabelas abaixo apresentam a estimativa de conversão alimentar, conforme a idade
das aves, bem como informações nutricionais da ração, de acordo com o período de
desenvolvimento das aves.
Tabela de conversão alimentar (em gramas).
GANHO GANHO CONSUMO CONSUMO CONVERSÃO
IDADE PESO
PESO DIA PESO MÉDIO DIA DIÁRIO ACUMULADO ALIMENTAR
1 49 6,5 12
2 59 10,9 29,7 14
3 75 15,2 24,9 18
4 94 19,4 23,5 22
5 117 23,3 23,4 26
6 144 27,2 24,1 30
7 176 31,1 25,1 34 155,5 0,885
8 208 32,3 26,0 40 195,5 0,941
9 242 34,5 26,9 45 240 0,991
10 278 36,2 27,8 48 288 1,034
11 316 38,0 28,8 53 341 1,078
12 358 41,5 29,8 57 398 1,112
13 402 44,5 31,0 63 460,5 1,145
14 449 46,9 32,1 69 529 1,178
15 498 48,8 33,2 76 605 1,215
16 549 50,6 34,3 81 687 1,252
17 601 52,6 35,4 86 773 1,286
18 656 55,4 36,5 90 863 1,314
19 714 57,5 37,6 94 956 1,339
20 774 59,8 38,7 98 1054 1,362
21 835 61,3 39,8 103 1157 1,385
22 900 65,5 40,9 108 1265 1,404
23 969 68,8 42,1 113 1378 1,421
24 1041 72,2 43,4 118 1496 1,436
25 1118 76,6 44,7 122 1618 1,447
26 1198 79,6 46,1 126 1744 1,456
27 1279 81,8 47,4 132 1876 1,466
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FASES
PRÉ-INICIAL INICIAL ENGORDA ACABAMENTO
NUTRIENTES 0 a 03 semanas 03 a 05 05 a 07 07 semanas +
semanas semanas
Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo Mínimo Máximo
Kcal – E.M./Kg 2980 2990 3120 3160 3180 3230 3250 3290
% Proteína pura 22,00 24,00 20,00 22,00 19,00 21,00 18,00 20,00
% Cálcio 1,00 1,00 1,00 1,00 0,98 1,00 0,94 1,00
% Fósforo 0,45 0,50 0,45 0,47 0,42 0,45 0,40 0,45
disponível
% Sódio 0,20 0,24 0,20 0,25 0,20 0,25 0,20 0,25
% Cloro 0,20 0,30 0,20 0,30 0,20 0,30 0,20 0,30
% Arginina 1,30 1,18 1,12 1,00
% Lisina 1,20 1,08 1,03 0,91
% Metionina 0,50 0,46 0,43 0,42
% Metionina + 0,95 0,90 0,85 0,80
Cistina
% Triptofano 0,23 0,20 0,18 0,17
% Treonina 0,81 0,72 0,69 0,66
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13.000 aves)
Ciclo (45 Ciclos ano
Diário
dias) (270 dias)
3,13 141 846
Considerando 45 dias (abate final)
1- Vacinas
Os produtos de assepsia indicados pela integradora, para fazer a assepsia dos aviários
e limpeza de bebedouros, é o desinfetante AMQ 80, DES-FAR Laboratórios Ltda. Para
realização da assepsia, recomenda-se a diluição de 1 litro do produto para cada 1.000 litros
de água.
Considerando 0,5 cm de lâmina d’água/m², ou seja, 0,005 m³/m², cerca de 10,5 m³/
aviário. Mediante este volume, o uso do AMQ 80 é de 11 frascos/ aviário. Sendo que o
empreendimento possui 01 aviário e a assepsia é feita no final do 06º ciclo, quando se
retira a maravalha, temos que anualmente há o uso de 10,5 m³ de solução.
Outro produto utilizado no empreendimento é a cal, aplicada quando do processo de
formação da cama, sendo utilizada na proporção de 200 g de cal/m², assim, em cada
aviário é utilizada aproximadamente 220 kg de cal.
A sacaria de cal é guardada e utilizada para embalar a cama de frango decomposta.
Os resíduos anteriormente citados, exceto a sacaria de cal, devem ter por destinação
final as dependências da integradora, localizada na cidade de Tocantinópolis - TO. Estas
embalagens deverão ser acondicionadas em sacos plásticos, e remetidas à integradora.
No que tange aos resíduos sólidos domésticos, produzidos nas unidades residenciais
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pois o efeito desse método de controle é temporário. Os adulticidas não devem ser
aplicados sobre a cama ou os cascões por causarem a morte de predadores, desequilibrando
ainda mais esse sistema.
As aves mortas podem ser um foco de produção de moscas varejeiras. Para evitar
esse problema, as carcaças também devem ser trabalhadas em compostagem ou em fossas;
o adubo obtido pela compostagem das carcaças só deve ser utilizado em áreas de
reflorestamento e de jardinagem.
O uso de fossa depende da profundidade do solo da propriedade e de licença do
órgão de meio ambiente. Na fossa não se usam desinfetantes por prejudicarem o processo
de decomposição por destruição das bactérias e fungos que atuam sobre as carcaças e,
enquanto estiverem ativos os desinfetantes, o processo de decomposição ficará parado
retardando a reutilização e em consequência novas fossas terão que ser abertas. O controle
dos maus odores pode ser feito com o uso de tampa de zinco galvanizado com canaleta de
isolamento, contendo óleo queimado.
a) Cascudinhos e Roedores
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Os roedores devem ser controlados por meio de limpeza dos arredores dos galpões
com a retirada de entulhos, manutenção da vegetação rasteira e pela organização constante
do ambiente, em especial da área de manutenção da ração, além do uso de raticidas com
acompanhamento técnico.
- incinerar ou enterrar as aves mortas em fossas sépticas ou utilizar compostagem;
- a cama nos círculos de proteção ou na área correspondente ao pinteiro deve ser
nova. No restante do aviário, caso a cama seja reutilizada, faze-lo após enleiramento e
repouso por pelo menos 07 dias, desde que o lote anterior não tenha sofrido doenças
infecciosas;
- comunicar às autoridades sanitárias qualquer evento de alta mortalidade aguda no
plantel, especialmente quando este não puder ser relacionado diretamente a falhas de
manejo;
- transportar os frangos somente com o respectivo Guia de Trânsito Animal (GTA) a
ser preenchido por um médico veterinário credenciado;
- manter uma ficha com informações sobre a data de alojamento, o número de aves
alojadas, a especificação das vacinas realizadas, medicamentos administrados e a
mortalidade diária do lote.
I. Aves mortas
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desenvolvimento do lote. Esta instalação é uma tecnologia de baixo custo, mas, sobretudo,
de comprovada eficiência como forma de dispor adequadamente, no ambiente, a
mortalidade diária que ocorre em galpões de frango de corte (Zanella, 1999).
O local para fazer a compostagem, deve ser de fácil acesso, próximo do local de
produção dos resíduos, não alagadiço, plano, isolado de animais domésticos ou silvestres
(cães, gatos, gambás, graxains etc.), com facilidade para o controle de moscas e roedores.
A composteira nada mais é que um compartimento com paredes de alvenaria ou
madeira, coberto para evitar a entrada de água da chuva, com piso de concreto ou chão
batido.
Pra e Maronezi (2005) propõe uma metodologia para a disposição das camadas para
compostagem de carcaças de aves:
1º Camada: Maravalha ou casca de arroz nova, 10 cm de espessura.
2º Camada: Carcaças de Aves, máximo 15 cm de espessura.
3º Camada: Cobrir as carcaças com cama de frangos de forma que as aves não fiquem
expostas.
4º Camada: Maravalha ou casca de arroz nova, 10 cm de espessura.
Pra e Maronezi (2005) lembra ainda que esta sequência deverá ser feita até o
enchimento total da câmara (1,2 metros de altura), deve-se deixar um espaço mínimo de 10
cm entre as paredes da câmara e os resíduos (carcaças de aves), este local deve ser
preenchido com cama de aviário. A 4ª camada tem por objetivo aerar o processo para que o
mesmo não se torne anaeróbio. Para o fechamento da câmara (borda superior) utilizar uma
camada de 10 cm de areia ou terra de mato. A abertura da compostagem poderá ocorrer
após 60 dias do fechamento da câmara.
Algumas condições especiais são necessárias para a correta compostagem das
carcaças das aves, Reis et al (2004) citado por Pra e Maronezi (2005) explica essas
condições:
- Temperatura: Os microrganismos que participam mais ativamente do processo são
os aeróbios e os facultativos, que predominam nas faixas de temperatura de 20 a 45 graus
centígrados (mesófilos), e de 45 a 65 graus centígrados (termófilos). Esses
microrganismos, exotérmicos, liberam energia em forma de calor, elevando de forma
natural à temperatura da compostagem.
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MEMORIAL DE CÁLCULO
7
A taxa de mortalidade utilizada foi obtida através da média das taxas de mortalidade que o empreendimento apresentou no ano de
2010, conforme acompanhamento do plantel, através do registro do desenvolvimento do plantel utilizando-se planilha específica
(dados fornecidos pela ASA Norte Alimentos Ltda.).
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Sendo que:
a) Tempo de compostagem = 60 dias
b) Número de dias para montagem da pilha de compostagem = 3,5 dias
c) Número de pilhas / célula = 2
Assim,
MEMORIAL DESCRITIVO
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O processo de compostagem.
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de fluidos e gases, que saem da carcaça e passam pela maravalha (área com presença de
ar). Estes gases são decompostos e transformados em água e gás carbônico, a este processo
deve- se as altas temperaturas de 50 – 60ºC presentes no processo, o qual as carcaças são
cozidas. Todo este procedimento dura em média de 10 – 60 dias até que toda parte de
musculatura tenha sido decomposta, sobrando apenas alguns ossos.
Uma dica importante que auxilia na identificação do fim do processo é a queda de
temperatura que ocorrerá, podendo ser verificada através do uso de um termômetro ou da
barra de ferro citada anteriormente.
Lembrando:
- Relação carbono / nitrogênio;
- Temperaturas devem estar em torno de 60ºC;
- Umidade certa da composteira sem presença de áreas secas ou encharcadas;
- Ventilação.
Manejo da composteira
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FONTE DE ABASTECIMENTO
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EMISSÕES
Poluentes
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Amoníaco (NH3)
Metano (CH4)
Óxido Nitroso (N2O)
*Partículas c/ diâmetro <10 µm
(PM10)
* Combustão de madeira
Taxa (%) N (Kg) NH3 (Kg) Taxa (%) N (Kg) NH3 (Kg)
PARÂMETROS
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EMEP/ Métodos de
Frangos cálculo
NH3 0,25 kg/animal CORINAI Cálculo C UNECE/EMEP
de corte internacionais
R*
(UNECE)
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EMEP/ Métodos de
0,172
CH4 CORINAI Cálculo C cálculo UNECE/EMEP
kg/animal
R* internacionais
(UNECE)
Métodos de
1,76 ton. /ano cálculo aprovados
N2O para 500 AP42** Cálculo C setorialmente SSC
unidades animais a nível europeu
(SCC)
Métodos de
3,09 ton./ano cálculo
Frangos aprovados
PTS para 500 AP42** Cálculo C SSC
de corte setorialmente
unidades animais
a nível europeu
(SCC)
* http://reports.eea.europa.eu/EMEPCORINAIR4/en/B1090vs2.pdf
** http://www.epa.gov/ttn/chief/ap42/ch09/draft/draftanimalfeed.pdf
10
10
Relativamente às emissões de PTS (partículas totais) realça-se que não existe uma metodologia aceite para a sua
transformação em PM10, uma vez que a distribuição do tamanho de partículas não se encontra caracterizada. Assim, utilizando uma
abordagem conservativa, assume-se que a percentagem de PM10 nas PTS é de 100%, pelo que o operador deverá utilizar o fator de
emissões apresentado para o cálculo de PTS para calcular as emissões de PM10;
12
Relativamente ao cálculo das emissões de N2O e PTS (PM10), esclarece-se que uma unidade animal, conforme definição da EPA -
US Environmental Protection Agency, é uma unidade equivalente à poluição potencial para a água gerada por uma vaca pesando
1000 libras (aproximadamente 453 kg). Para simplificação, assume-se a hipótese de que o potencial de poluição é função da massa
animal pelo que a equivalência entre espécies pode ser determinada com base na massa animal. Assim, utiliza-se o conceito
Livestock Unit (LU) definido pelo BREF para o sector avícola (BREF Intensive Rearing of Poultry and Pigs).
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MEMORIAL DE CÁLCULO
Assim,
V = 1000 + N × ((C × T) + (L f × K))
V = 1000 + 4 × ((100 × 1) + (1 × 97))
V = 1000 + 4 × (197)
V = 1000 + 788
V = 1788 l ou 1,788 m³
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2. Ocupantes Temporários
Fábrica em geral; pessoa/litros 70 0,3
Escritório; pessoa/litros 50 0,2
Edifícios públicos ou comerciais; pessoa/litros 50 0,2
Escola (externatos) e locais de longa pessoa/litros 50 0,2
permanência; pessoa/litros 6 0,1
Bares; refeições 25 0,1
Restaurantes e similares; lugar 2 0,02
Cinema teatros e locais de curta vaso 480 4
permanência;
Sanitários públicos*.
(*) Apenas de acesso aberto ao público (estação rodoviária, ferroviária, logradouro
publico, estádio, etc.).
Fonte: ABNT-NBR – 7229/93
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Tempo de
Contribuição Diária Detenção (T)
(L)
Dias Horas
Taxa de Acumulação total de lodo (K), em dias, por Intervalo entre limpezas e temperatura
do mês mais frio.
1 94 65 57
2 134 105 97
3 174 145 137
4 214 185 177
Fonte:
5 – 7229/93 225
ABNT-NBR254 217
Profundidade
Volume Útil (m3) Útil Mínima Profundidade Útil Máxima (m)
(m)
Dimensionamento do sumidouro.
Dimensionar poço sumidouro ou absorvente, circular, para atender família de 02
pessoas, considerando-se que o tempo de infiltração do solo da propriedade seja igual a
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4 minutos.
De acordo com a Tabela 1, para tempos de infiltração do solo entre 2 e 5 minutos,
pode-se adotar área de absorção igual a 2,8 m2 por pessoa. Então:
a) Área total das paredes (Sp):
Sp = 04 pessoas × 2,8m2 / pessoa = 11,2 m2
b) Perímetro do poço sumidouro (P):
Adotando-se diâmetro (D) igual a 1,5 m, tem-se:
P = πD = 4,7 m
c) Profundidade do poço (hs):
hs= Sp/P = 11.2 m²/4.7m = hs= 2.38 m
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Volume
Descrição
(m³/ano)
Limpeza e assepsia (fim do 06º ciclo) 11
Limpeza dos reservatórios de água 22
Limpeza dos equipamentos do aviário
190
(bebedouros e comedouros)
Lavagem de silos 4
Consumo de água pelo plantel (300000
348
aves)/ano.
Consumo de água residencial 130
Total 695
69
70
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1- Caixa de areia
As dimensões da caixa de areia encontram-se no layout em anexo.
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- Volume útil:
V=1,314xNxCxT
V= 1,314x2x(107,6)x1
V=1.40 l
- Seção horizontal;
S= V/1,80m
S= 1.40 m³/1,80m
S= 0,77 m², adotando, portanto S= 1m².
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Assim,
O filtro anaeróbio terá:
h (altura (m)) =1,80 m
d (diâmetro (m)) = 1,20 m
4- Dimensionamento do sumidouro.
i. A área de infiltração
A área de infiltração pode ser obtida pela expressão:
A=V/Ci, onde:
V= volume de contribuição diário em l/dia.
Ci=coeficiente de infiltração do terreno, o qual é dado pela expressão Ci=
(490)/(t+2,5)
onde o t adotado , conforme a Tabela 16 foi 3 minutos. Portanto,
Ci= 490/(3 + 2,5)
Ci= 89,1
Assim,
A = 1.314 l/ 89,1 m-2
A= 14.76 m²
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Assim,
19,86 m²= 3,14 x 1,20 x h
h=14.76/(3,14 x 1,20)
h= 3,90 m
Portanto,
Serão adotados 01 sumidouros com diâmetro= 1,20 e altura= 3,90, perfazendo um
volume de 4,68 m³/ sumidouro.
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IV. Geologia
1. Área da propriedade;
Quanto aos aspectos geológicos, à propriedade está inserida na Bacia
Sedimentar do Parnaíba - Formação Corda.
V. Geomorfologia.
1. Área da propriedade;
No que tange a geomorfologia, à propriedade está inserida em uma área de
modelados de formas de dissecação homogenia com feições de topo
tabulares.
2. Área do entorno da propriedade
Os aspectos geomorfológicos apresentados na área do entorno da
propriedade são:
a. Aplanamento de Pediplano Degradado Desnudado;
b. Dissecação Homogênea com Feições do Topo Convexas;
c. Dissecação Homogênea com Feições do Topo Tabulares.
VI. Solos.
1. Área da propriedade;
Na propriedade há ocorrência solo arenoso, areias quartzosas, e Pdzolico
vermelho escuro.
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São solos minerais, não hidromórficos, que ocorrem em relevo plano a suave
ondulado, com seqüência de horizontes A, C e cor variando de bruno-
avermelhado-escuro a bruno-muito-escuro superficial e vermelho-
amarelado, bruno-avermelhado, bruno e bruno-amarelado no horizonte
subsuperficial. Estes solos possuem textura arenosa, são profundos, bem
drenados, de baixíssima fertilidade e pobres em macronutrientes e
micronutrientes para as plantas. Considerando seus atributos indicadores
para aptidão agrícola, verifica-se que esta unidade apresenta restrição nula
quanto ao caráter plíntico, pedregosidade, drenagem interna e profundidade
efetiva.
2. Área do entorno da propriedade
Na área de entorno da propriedade, há ocorrência de solos caracterizam-se
por:
a. Areias quartzosas;
b. Latossolo Vermelho-amarelo;
Abrange solos minerais, não hidromórficos, profundos e bem drenados,
com textura média em todo perfil do solo, exceto quando ocorrem
cascalhos nos horizontes superficiais, passando a apresentar textura
média cascalhenta. A cor varia de bruno-vermelho-escuro a bruno-
amarelado-escuro no horizonte A e de bruno a bruno-claro no horizonte
B. Ocorrem em relevo plano e suave ondulado. São geralmente de baixa
fertilidade natural com saturação de bases também baixa, predominando
os solos álicos e distróficos. Alguns solos apresentam plintita, tornando a
drenagem mais deficiente.
c. Podzólico Vermelho-escuro;
Compreendem solos minerais não hidromórficos, com modesta
diferenciação de cores em profundidade. O horizonte B apresenta textura
e estrutura variadas, porém os argilosos com elevado gradiente textural e
bem estruturados são os mais comuns e geralmente estão associados a
uma cerosidade bem desenvolvida.
d. Solos litólicos.
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VII. Hidrografia.
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Fauna
I. Mamíferos
II. Anfíbios
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III. Répteis
Lagartos
Amphisbaena sp. Cobra-de-duas-cabeças
Gonatodes sp. Lagartixa
Gymnodactylus Lagartixa do cerrado
geckoides
Colobosaura modesta Calanguinho
Micrablepharus Calanguinho-de-rabo-
maximiliani
Iguana iguana azul
Iguana
Tupinambis merianae Teiú
Tropidurus oreadicus Calango
Serpentes
Boa constrictor Jibóia
Eunectes murinus Sucuri
Chironius exoletus Cobra-cipó
Oxyrhopus trigeminus Coral-falsa
Philodryas nattereri Corre-campo
Psomophis joberti Cobra-corredeira
Spilotes pullatus Caninana
Micrurus lemniscatus Coral
Leptotyphlops koppesi Cobra cega
Crotalus durissus Cascavel
Quelônios
Podocnemis unifilis Tracajá
Crocodiliana
Caiman crocodylus Jacaré-tinga
IV. Aves
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De acordo com o mesmo autor, todo sistema de produção animal, em maior ou menor
grau, provoca impactos no meio ambiente, sendo que o que se deve fazer é estudar,
desenvolver e adotar métodos de produção que minimizem esses impactos.
Para Lucas Junior (2008), todo projeto avícola atual tem a obrigação de garantir o
desenvolvimento sustentável da atividade. Tendo em vista que a avicultura como
qualquer outra atividade produtiva, deve ser planejada sob um processo de
desenvolvimento que busque atingir as necessidades do presente sem comprometer as
possibilidades das gerações futuras em atenderem as suas próprias necessidades. Nesse
sentido, práticas de manejo e adoção de técnicas como a reciclagem e o tratamento de
dejetos, a compostagem de aves mortas e a reutilização da cama, entre outras, têm um
papel fundamental para trilhar uma constante busca em diminuir os impactos causados
pela atividade no meio ambiente, mesmo por que, a fiscalização dos impactos, causados
pelos sistemas de produção animal no meio ambiente, tendem a crescer
consideravelmente nos próximos anos. Este fato está atrelado também ao aumento no
número de pessoas preocupadas em consumir produtos considerados ecologicamente
corretos e, pensando assim, a avicultura ainda encontra-se numa boa situação quando
comparada a outras atividades, sendo bem menos crítica que outros segmentos, como a
suinocultura e a bovinocultura.
A implantação de bons programas de biosseguridade, para Albino (2007), está
embasado na elaboração dos procedimentos e ações de controle a serem seguidos e
estabelecidos nas normas específicas e findam na sua aplicação prática no campo e nas
atividades diárias. Isso porque na avicultura moderna a utilização de medidas que
atendam a legislação ambiental, a organização, monitoria e controle em instalações de
produção de aves é fator decisivo para a introdução de novos produtores em sistemas de
produção profissionais integrados, seja via cooperativas, associações, agroindústrias ou
outras formas de parcerias. Os modernos programas de rastreabilidade na produção
preveem a monitoria constante na qualidade, segurança e apresentação do produto desde
sua origem.
Conforme Palhares (2005), para os países exportadores de carne de frango, tudo
indica que as exigências dos compradores estão longe de terminar, embora a
dependência mercadológica seja evidente. O tema que envolve toda a cadeia produtiva,
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desde os produtores dos grãos que vão alimentar as aves, até os responsáveis pela logística
da exportação, não deve se esgotar tão facilmente, mas pode ser previsto e até antecipado.
Segundo especialistas em mercado internacional, as tendências são de exigências futuras
quanto à adoção de tecnologias limpas e de sistemas de gestão ambiental. Dentro do
processo produtivo, as atenções devem ser voltar para o consumo de água e energia,
gerenciamento de resíduos e uso de ingredientes para alimentação animal que gerem
menor impacto ambiental.
O produtor deve estar ciente de que sua propriedade precisa ser pensada e
planejada visando atingir padrões de excelência que garantam condições necessárias para
produção de acordo com as exigências do cliente final e da legislação competente. Isso
pode ser atingido com ações simples que podem ser realizadas dentro de um aviário, na
organização, limpeza e manutenção da ordem de forma que estas pequenas ações
constituam ferramentas utilizadas em programas de biosseguridade (ALBINO, 2007).
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entanto, esses setores e a sociedade ainda não conhecem os potenciais impactos que
estas produções podem provocar nos recursos hídricos, e nem se há políticas de
desenvolvimento e ações de produtores e agroindústrias para aplicar na conservação da
água em quantidade e qualidade, uma vez que a maior parte das propriedades pecuárias
não está adequadamente licenciada.
Para Palhares (2008), somente as regiões de alta concentração produtiva
conhecessem o real impacto que estas produções podem causar nos recursos hídricos.
Mas ressalta que este conhecimento não ocorreu por via de conscientização, mas por
anos de omissão de toda sociedade que hoje vê suas águas comprometidas em quantidade
e qualidade. Certamente, o grande mercado consumidor brasileiro não sabe que os
produtos pecuários que ele consome podem ter deixado um prejuízo ambiental
considerável na região onde foram produzidos.
Palhares (2008) argumenta também que a produção animal européia e Norte-
Americana é hidricamente melhor que as nossas devido a existências de leis mais
restritivas e melhor estruturação dos órgãos fiscalizadores. No caso do Brasil, a maioria
dos estados não possui leis específicas para o licenciamento de propriedades
agropecuárias, responsáveis pela produção de bovinos, aves e suínos. Nos estados que
possuem algumas leis a respeito, devido à omissão de produtores e agroindústrias e
desestruturação dos órgãos fiscalizadores, muitas propriedades não possuem licença
ambiental. Desta forma, como consequência disso, a produção animal brasileira se torna
hidricamente insustentável. Para reverter esse quadro o autor destaca que devem ocorrer
mudanças de pensamento em todas as cadeias produtivas, desde produtores até
consumidores, sendo fundamental que as agroindústrias assumam a sua co-
responsabilidade na mitigação dos problemas ambientais originados na geração das
matérias-primas e que os governos estabeleçam políticas de desenvolvimento, através de
zoneamentos produtivos e estruturação e fortalecimento dos órgãos fiscalizadores.
FRANGOS DE CORTE
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depressão do tratamento
sistema nervoso e para que estes
morte. não sejam
fontes de
emissão;
v. Utilização de
tecnologias
nutricionais a
fim de
diminuir a
emissão de
gases e odores.
i. Emissão de gases i. Aquecimento i. Correto i. Alto, as i. Alto,
estufa (dióxido e global e suas manejo dos mudanças diminuição
monóxido de consequências. resíduos, no climáticas de áreas
carbono, metano, interior e causam propícias
óxido nitroso). exterior das alterações para
instalações; na produção
ii. Aprovei qualidade animal e
tamento dos de vida e vegetal e
resíduos como geografia aumento do
fertilizantes de das custo de
forma menos produções produção
impactante agropecuári destas e
(incorporação as. gastos
no solo); públicos/
iii. Correto privados
Clima
manejo dos decorrentes
sistemas de de
tratamento alterações
para que estes climáticas.
não sejam
fontes de
emissão;
iv. Utilizaç
ão de
tecnologias
nutricionais a
fim de
diminuir a
excreção de
elementos
i. Proporcionando i. Degradação e/ou i. Realização de i. Alto, perda i. Alto,
condições adversas perda da flora e estudos de da impossibilid
a biota devido à fauna. impacto biodiversid ade de
poluição e ambiental na ade. geração de
contaminação por flora e fauna novos
resíduos animais antes da produtos,
implantação medicament
dos os, etc.
Biodiversidade
empreendimen
tos;
ii. Recuper
ação da flora
nativa em
áreas
específicas da
propriedade.
i. Devido à i. Redução dos i. Todas citadas i. Alto, i. Alto, gastos
Condições
degradação índices acima redução de com
sanitárias do
qualitativa e zootécnicos. relacionadas à empregos. biosseguran
rebanho
quantitativa dos conservação ça, aumento
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ii. Alt
o, melhoria
da qualidade
de vida;
iii. Alt
o, geração
de renda
i. Alto,
demanda
por mão-de-
i. Alteração da taxa de
obra
emprego no setor i. Abertura de novas
qualificada
terciário; frentes de trabalho; i. Alto,
(geração de
ii. Alteração ii. Demanda aquecimento
renda);
das atividades por produtos e da economia
Setor terciário ii. Alt
comerciais e de serviços (mão-de- local,
o,
serviços; obra, materiais, regional e
importação
iii. Alteração equipamentos, estadual;
de novas
das atividades do veículos);
tecnologias,
setor terciário.
capacitação
de mão-de-
obra;
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A disposição dos resíduos sólidos gerados durante o processo produtivo, bem como
os resíduos sólidos domésticos serão feitas da seguinte maneira:
I. Resíduos sólidos domésticos:
Os resíduos sólidos domésticos orgânicos serão recolhidos e enterrados, conforme
recomendação da integradora, a fim de evitar riscos à biosseguridade do
empreendimento. Quanto aos resíduos inorgânicos domésticos, estes serão
recolhidos e queimados em área destinada a este fim “barreiro”.
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- Coleta e transporte.
Como apresentado anteriormente, os resíduos sólidos oriundos de vacinas (frascos
contendo material biológico) e insumos (detergentes e inseticidas), serão destinados à
integradora a qual caberá a destinação final destes.
A coleta na área do empreendimento será feita mediante o descarte do material, o
qual deverá ser acondicionado em sacos de lixo, ressaltando que não deverá colocar no
mesmo saco, frascos de vacinas e outro tipo de material, a disposição deverá ser feito
separadamente, ou seja, um saco para cada material. Após acondicionamento dos resíduos,
estes serão remetidos ou coletados pela integradora. Este transporte caberá ao proprietário
do empreendimento, ou em caso de impossibilidade, a integradora deverá executar esta
operação.
Ressaltando que o material transportado e coletado, deverá constar de registro em
planilha, conforme adotado no plano de Automonitoramento. Lembrando que é de
responsabilidade da integradora a recepção e destinação final das embalagens de produtos e
insumos por ela fornecidos.
- Destinação final.
A destinação final destes resíduos caberá à integradora, que irá receber os resíduos
sólidos, por ela fornecidos ao integrado, através de uma unidade de recepção, e encaminhá-
lo ao aterro sanitário de Aguiarnópolis, após prévia comunicação e autorização da
prefeitura municipal.
O uso do aterro sanitário de Aguiarnópolis se justifica, por ser este o único município
nas proximidades a possuir este tipo de empreendimento.
A destinação final dos resíduos sólidos será comprovada mediante documento
específico de movimentação destes resíduos, os quais constituirão um sistema adicional de
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Automonitoramento ambiental.
1- Vacinas
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MEIO SOCIOECONÔMICO
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operações existentes dentro de galpão de recria não estão expostos à insalubridade como
aqueles envolvidos nas operações existentes dentro de galpões de produção e os que estão
nas salas de vacinação de pintinhos os quais estão passíveis de exposição acima do nível
de salubridade, sendo, portanto, necessário o uso de proteção auricular, conforme
preconiza a legislação em vigor. Astete & Kitamura (1980) explicam que, dentre as
características do agente importantes para o aparecimento de doença auditiva, destacam-se:
a intensidade, relacionada com o nível de pressão sonora; o tipo de ruído, definido como
contínuo, intermitente ou de impacto.
Deverão ser elaborados e implementados pelo empreendedor medidas de saúde e
segurança do trabalho.
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9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Março a Maio a Outubro a
DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES Setembro/18 Fevereiro/19
Maio/19 Setembro/19 Dezembro/20
- Licenciamento da atividade
1. Processo de Regularização. X
2. Elaboração de Relatório de Controle
X
Ambiental/Plano de Controle ambiental;
3. Cadastro de consumidor de lenha
X
(IBAMA).
- Infraestrutura e saneamento
1. Implantação do empreendimento, sistema
de Tratamento de Efluentes e sistema de X X
abastecimento d’água;
2. Operação do Sistema de Tratamento de
X X X X
Efluentes;
3. Implantação e execução de programa de
coleta e destinação de embalagem de
X X X X
insumos (frascos de vacinas, vasilhames
de detergentes e outros).
- Treinamento de pessoal
1. Capacitação em primeiros socorros, uso
de EPI’s e formação de brigada de X X X
combate a incêndios;
2. Capacitação em coleta e destinação de
X X X
resíduos sólidos;
3. Capacitação em biossegurança e
X X
realização de exames médicos periódicos.
- Preparo dos Viveiros
1. Limpeza de aviário/equipamentos e
X
materiais;
2. Recebimento do plantel (pintinhos); X X X
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INTRODUÇÃO
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tratamento de efluentes e
reestruturação das composteiras;
Monitoramento de águas
X X X
superficiais e subterrânea;
Monitoramento do processo de
X X X
compostagem;
Monitoramento da destinação da
cama de frango (comercialização
X X X
ou uso na propriedade –
movimentação);
Monitoramento do solo; X X
Monitoramento da manutenção e
operação do sistema de tratamento X X X
de efluentes;
Acompanhamento do processo
X X X X
produtivo;
Solicitação de uso de árvores
mortas e/ou manejo de Reserva
X
legal, perante o órgão ambiental
competente;
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APRESENTAÇÃO
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Nome do empreendimento:__________________________________________________________________________________________________
Número e Data de Validade da Licença Ambiental: _____________________________________________________________________________
Endereço:_________________________________________________________________________ Bairro:__________________________________
CEP:_______________________________Fone: ___________________________________Cidade:_________________________________________
Responsável:_____________________________________________________________________CPF: ________________________________________
Profissão:______________________________________________________________________ RG:_________________________________________
Email:___________________________________________________________________________________________________________________
Atividade:____________________________________________________________________ Porte:_________ _____________________________
2. TRANSPORTADOR
Responsável:_____________________________________________________________________________________________________________
Endereço:_________________________________________________________________________________________________________________
4. OBRIGAÇÕES LEGAIS
4.2 - ARMAZENAMENTO
1 – GRUPO A: Infectante ou Biológico
São armazenados em depósitos metálicos ou de polietileno com tampa e estanque, de fácil
higienização e manuseio.
2 – GRUPO B: Resíduo Químico
São armazenados em recipiente rígido e estanque, compatível com as características físico-
químicas do resíduo ou produto a ser descartado, identificado de forma visível com o nome do conteúdo
e suas principais características.
3 – GRUPO D: Resíduo Com um
São armazenados em sacos pretos resistentes de modo a evitar derramamento durante seu m
anuseio.
4.3 - SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
As pessoas envolvidas com o PGRSS são submetidas a exame admissional, periódico e
demissional.
Exames e avaliações que são submetidas:
Anamnese ocupacional;
Exame físico;
Exame mental;
Hemograma completo.
Vacinas exigidas:
5. RESPONSÁVEL
Tétano; PELA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO
Tuberculose;
Local e data:
Hepatite;
8. RESPONSÁVEL PELA RECEPÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
ASA Norte Alimentos
Outras Ltda. importantes pela vigilância sanitária.
considerações
Av. Nossa
AsSenhora de Fátima,
medidas 3447.e segurança permitem que o pessoal envolvido no Plano de
de higiene
Setor _______________________________________
Rodagem,
Gerenciamento rural. Sólidos Simplificados – PGRSS, além de proteger sua própria saúde,
zonaResíduos
dos
possam Nome
Tocantinópolis do responsável
- TO
desenvolver com maior eficiência seu trabalho, conhecer o cronograma de trabalho, sua
natureza Registro no Conselhoassim
Profissional
_____________________________________________________
e responsabilidade, como, o risco a que estará exposto;
Nome
- estar em perfeito estado de saúde, nãodoter
responsável
problemas com gripes leves nem pequenas feridas na
mão ou no braço; Função/Cargo
- iniciar trabalho já devidamente protegido pelo equipamento pessoal – EPI’s;
- não comer, não fumar, nem mastigar qualquer produto durante o manuseio dos resíduos;
113
- retirar-se do local caso sinta náuseas;
- lavar a ferida com água e sabão no caso de corte ou arranhão durante o manuseio dos resíduos
para desinfetá-la e cobri-la rapidamente. Caso necessário, recorrer ao serviço de urgência;
- registrar sempre o acidente ocorrido no manuseio dos resíduos;
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INFORMAÇÕES GERAIS
PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO
INFORMAÇÕES GERAIS
INFORMAÇÕES TÉCNICAS
conforme ART.
RELATÓRIO DE AUTO-MONITORAMENTO
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PRIMEIROS SOCORROS
PRÁTICAS AMBIENTAIS
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
NOTIFICAÇÃO DA SUSPEITA
COLHEITA DE MATERIAL
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
material biológico, como medida de segurança, para evitar a possível difusão do agente
etiológico envolvido no episódio. Neste caso, amostras deverão ser colhidas e
armazenadas no órgão oficial.
Uma das formas mais seguras de destruição das aves é enterrá-las dentro do
perímetro da propriedade. Ademais, o mesmo local pode servir para a eliminação de
outros materiais junto com as aves (cama de aviário, ração, ovos, papelão).
Para tomar esta decisão, deverá ser solicitada autorização dos órgãos de defesa
do meio ambiente e considerar a disponibilidade de um local para escavação que não
comprometa o lençol freático, relativamente perto do local onde estão as aves e de fácil
acesso para transportar os materiais.
O tamanho da vala deve ser planejado em função do volume de material a
depositar, sendo que uma cova de 4x2x2 m (16m³) comporta aproximadamente 4000
aves ou 8000 Kg. O ideal será realizar uma escavação em forma de valeta, e após
colocar as carcaças, que não deverão ser enterradas dentro de sacos plásticos. Deve-se
cobrir com uma camada de terra de no mínimo um metro de altura, até atingir o nível do
solo, acrescentando ainda 50 a 80 cm de terra acima deste nível com largura maior que a
da vala.
DESCONTAMINAÇÃO DA PROPRIEDADE
vetores mecânicos, optando se por produto que atue por contato e com poder residual.
Especial atenção deve ser dada para evitar a entrada de pássaros no aviário e
nas áreas vizinhas, fechando todos os pontos de ingresso e eliminando possíveis
atrativos como restos de ração, ou outros.
Os equipamentos usados nos aviários, bebedouros, comedouros e outros,
devem ser desmontados, lavados e imersos em solução desinfetante apropriada (Anexos
IV e V), antes do uso e posteriormente, com determinada freqüência.
Os silos devem ser lavados e desinfetados, o sistema de distribuição de ração e
a rede hidráulica devem ser desmontados para limpeza e desinfecção completa. O
aviário deve ser detalhada e rigorosamente lavado e desinfetado por duas vezes com
intervalo de 24 horas.
A área não poderá ser repovoada com novos animais, antes de, no mínimo, 21
dias depois dos procedimentos de desinfecção e somente após autorização do serviço
oficial.
ZONA DE PROTEÇÃO
ZONA DE VIGILÂNCIA
DA VACINAÇÃO
SINAIS CLÍNICOS
LESÕES
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• CÓLERA AVIÁRIA;
• ENFERMIDADES RESPIRATÓRIAS, ESPECIALMENTE:
- LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA;
- BRONQUITE INFECCIOSA;
• VARÍOLA AVIÁRIA (POX - FORMA DIFTÉRICA)
• PSITACOSE (CLAMIDIOSE EM PÁSSAROS PSITACÍDEOS)
• MICOPLASMOSE;
• ERROS DE MANEJO COMO PRIVAÇÃO DE ÀGUA, VENTILAÇÃO E
ALIMENTAÇÃO.
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Alencar, M.C.B; Gontijo, L. A.; Nääs, I.A.; Salgado, D.; Machado, A.P. Riscos à saúde
de trabalhadores integrados ao sistema de produção de frangos de corte em granjas
não mecanizadas. In: Congresso Internacional de Fisioterapia do Trabalho,
2004, São Paulo. Anais-Congresso Internacional de Fisioterapia do Trabalho, 2004.
Barbosa Filho, Antônio Nunes. Segurança do trabalho & gestão ambiental. 2ª Edição, 2ª
reimpressão. São Paulo: Atlas, 2009.
Oliveira, Cláudio Antônio Dias de. Manual Prático de saúde e segurança do trabalho.
São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2009.
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Matriz para Avaliação do Impacto Ambiental das produções de Suínos e Aves, Comunicado
476 Técnico, Julio Cesar Pascale Palhares. Zootecnista, D.Sc. em Avaliação de
impacto e gestão ambiental, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves,
Concórdia, SC, palhares@cnpsa.embrapa.br
Alencar, M.C.B; Gontijo, L. A.; Nääs, I.A.; Salgado, D.; Machado, A.P. Riscos à saúde de
trabalhadores integrados ao sistema de produção de frangos de corte em granjas não
mecanizadas. In: Congresso Internacional de Fisioterapia do Trabalho, 2004, São
Paulo. Anais-Congresso Internacional de Fisioterapia do Trabalho, 2004.
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RCA e PCA
ART OBRA / SERVIÇO Nº TO20190225016
Costa, A. C; Ferrari, I.; Martins, M. R. CLT: Consolidação das Leis de Trabalho. 26.ed.
São Paulo: LTR, 2000. Edição escolar.p. 232/265 e 427/431.
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RCA e PCA
ART OBRA / SERVIÇO Nº TO20190225016
COBB-VANTRESS Brasil, Ltda. Manual de manejo de frangos de corte COBB. 2009. 70p.
Barbosa Filho, Antônio Nunes. Segurança do trabalho & gestão ambiental. 2ª Edição, 2ª
reimpressão. São Paulo: Atlas, 2009.
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ART OBRA / SERVIÇO Nº TO20190225016
Oliveira, Cláudio Antônio Dias de. Manual Prático de saúde e segurança do trabalho. São
Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2009.
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ART OBRA / SERVIÇO Nº TO20190225016
Vista do Rodoluvio.
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Vista da composteira.
Vista do silo
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MELQUEZEDEQUE DO VALE NUNES
ENGENHEIRO AGRÔNOMO/SEGURANÇA
CREA: 205064/D-TO
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