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Allegations 2

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Alegação: A imagem apresenta uma página de um documento

jurídico, possivelmente uma petição inicial, que aborda questões


relativas à responsabilidade do fornecedor de produtos e serviços,
conforme os direitos do consumidor. O texto discute a expectativa
legítima do consumidor ao adquirir um produto ou serviço,
ressaltando que ele deve estar de acordo com o anunciado e livre de
vícios que possam prejudicar seu uso ou valor. A imagem cita o
Artigo 20 do Código de Defesa do Consumidor, que aponta que o
fornecedor é responsável pelos vicos de qualidade que tornam um
produto impróprio ao consumo ou que diminua seu valor. Além
disso, menciona o direito do consumidor à substituição do produto
ou devolução do valor pago caso um vício não seja solucionado no
prazo legal.

Refutação: Para refutar as alegações apresentadas, primeiro, deve-se verificar se de fato existem
vícios no produto ou serviço fornecido que comprometam seu uso a ponto de torná-los impróprios ao
consumo ou de diminuir significativamente seu valor, conforme preconizado pelo Artigo 20 do Código
de Defesa do Consumidor. Em muitos casos, pode haver uma percepção equivocada por parte do
consumidor quanto à funcionalidade ou características do produto, não configurando vício, mas sim
uma expectativa não alinhada com a realidade do produto adquirido. Ademais, é fundamental que se
comprove que o fornecedor teve a oportunidade de corrigir o alegado vício no prazo legal e não o fez,
condição sine qua non para a exigência de substituição ou restituição como previsto pela legislação.
Importante ressaltar que, para configurar a responsabilidade objetiva do fornecedor, é necessário que
o produto apresente um defeito de fabricação ou informação que realmente afete a sua utilização e
não apenas uma insatisfação do consumidor quanto às expectativas criadas. Além disso, conforme
jurisprudências relevantes, a avaliação sobre a existência de vícios e a adequação do produto ao uso
pretendido deve ser feita de forma técnica, demandando, quando necessário, perícia para atestar a
existência e a extensão do defeito.

Jurisprudência: O Superior Tribunal de Justiça (STJ), no julgamento do Recurso Especial nº


1.634.851/SC, reforçou a necessidade de distinção entre vício do produto e a insatisfação do
consumidor decorrente da não adequação às suas expectativas, ressaltando que não basta a
discordância do consumidor para configurar um vício redibitório capaz de justificar a substituição do
produto ou a restituição da quantia paga. Seguindo essa linha, o entendimento reiterado do STJ é de
que a existência de vício e a responsabilização do fornecedor exigem comprovação efetiva de defeitos
que comprometam a funcionalidade, segurança ou utilização do produto, conforme prescreve o Código
de Defesa do Consumidor.

Alegação: A imagem contém um trecho de um documento legal,


onde se discute um recurso judicial relacionado a um pedido de
indenização. O texto aborda a legitimidade e os direitos do autor em
busca de compensação por danos morais devido a um produto não
entregue e tentativas frustradas de solução administrativa. Também
menciona decisões e precedentes de outros casos similares,
destacando valores de indenização fixados e a análise dos
fundamentos legais.

Refutação: Inicialmente, é relevante examinar se o fornecedor efetivamente falhou em cumprir com


sua obrigação de entregar o produto ou se houve alguma circunstância que justificasse a não entrega,
como questões logísticas externas à vontade do fornecedor. Além disso, é fundamental a análise
detalhada das tentativas de solução administrativa mencionadas, verificando se essas foram de fato
inadequadas ou se o consumidor não esgotou todos os meios razoáveis de solução antes de recorrer
ao judiciário. A alegação de danos morais requer, ainda, uma comprovação efetiva do dano sofrido
pelo autor, o que nem sempre é evidenciado claramente em casos de mera frustração de expectativa.
No que tange à jurisprudência, é preciso enfatizar decisões que demonstram a necessidade de uma
comprovação robusta do dano moral, bem como o princípio da razoabilidade na fixação de valores
indenizatórios.

Jurisprudência: A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ressalta a importância da


demonstração concreta do dano moral e a aplicação da teoria do desvio produtivo do consumidor, na
qual se evidencia que o dano moral só é configurado quando há um efetivo desgaste anormal que
exceda o mero aborrecimento do cotidiano (STJ, REsp 1.737.428). Adicionalmente, o STJ tem
posicionamentos que reiteram a necessidade de não banalização do dano moral, destacando que nem
todas as situações de insatisfação ou transtorno configuram automaticamente o direito à compensação
por dano moral (STJ, REsp 1.599.405).

Alegação: O documento em questão parece ser uma petição inicial


relacionada a um processo judicial em Curitiba, com uma resolução
proferida pela juíza Melissa de Azevedo Olivas. A parte central da
imagem discute a responsabilidade civil de uma empresa chamada
EBANX por danos morais, alegando que a empresa não cumpriu
com suas obrigações de cautela e prudência, causando
constrangimentos ao autor da ação. O texto cita os artigos 186 e 187
do Códi...

Refutação: Inicialmente, é importante destacar que a responsabilidade civil, conforme determinação


dos artigos 186 e 187 do Código Civil, exige a comprovação de um ato ilícito, culpa, dano e nexo
causal entre o comportamento do agente e o dano experimentado pelo autor. Neste caso específico, a
empresa EBANX atua como intermediadora de pagamentos entre consumidores e lojistas, função que,
por si só, não demonstra uma relação direta de causalidade entre a ação ou omissão da empresa e os
eventuais constrangimentos relatados pelo autor. Além disso, é necessário considerar a jurisprudência
do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) que, em casos semelhantes, tem entendido que a mera
intermediação de pagamentos não configura, de forma automática, responsabilidade civil por danos
morais em casos de falha na entrega de produtos ou serviços por parte dos lojistas. Segundo este
entendimento, é essencial que haja evidência clara da negligência, imprudência ou imperícia por parte
da empresa intermediadora que tenha diretamente causado o alegado dano moral. A falta de
evidência concreta acerca da atuação negligente específica da empresa EBANX, somada ao caráter
não exclusivo da intermediação de pagamentos em relação ao surgimento do dano, enfraquece a
alegação do autor. É importante ressaltar que a responsabilidade deve ser atribuída com base no
princípio da causalidade direta e inequívoca entre o ato da empresa e o prejuízo suportado pelo
consumidor, o que parece não se verificar no presente caso.

Jurisprudência: TJPR - 1ª Turma Recursal - 0057468-29.2018.8.16.0014 - Londrina - Rel.: Juiz


Nestario da Silva Queiroz - J.08.05.2020

Alegação: A imagem apresenta uma página de um documento legal,


possivelmente uma petição inicial, com diversos pedidos
relacionados a um processo judicial. O conteúdo menciona a
citação de um réu e a solicitação de ressarcimento de quantias
pagas, além de um pedido de indenização por danos morais. A
linguagem é formal e técnica, típica de documentos jurídicos, e
inclui valores monetários específicos em reais, além de referências
à legislação e ao tribunal onde o caso está sendo analisado.

Refutação: A defesa refuta a alegação da petição inicial, argumentando inicialmente sobre a


inexistência de elementos suficientemente concretos que comprovem a procedência dos danos
alegados pelo requerente. Primeiramente, quanto ao pedido de ressarcimento das quantias pagas,
cumpre ressaltar que, à luz do Código de Defesa do Consumidor, todo e qualquer pedido de
ressarcimento necessita ser pautado na comprovação inequívoca da existência do pagamento e que o
produto ou serviço adquirido não foi entregue ou apresentou vícios. Não há, nos autos, evidências
claras e robustas fornecidas pelo requerente que comprovem suas alegações de modo incontroverso.
Quanto ao pedido de danos morais, é prudente observar que, para a configuração do dano moral, é
necessária a demonstração de uma lesão a direitos da personalidade, que ultrapasse os meros
aborrecimentos do cotidiano. A parte autora não apresenta argumentos ou provas consistentes que
demonstrem a ocorrência de um dano efetivo à sua esfera moral, o que enfraquece significativamente
seu pedido no tocante a essa verba indenizatória. Ademais, a jurisprudência pátria tem reiteradamente
posicionado que a mera insatisfação com o produto ou serviço, sem a devida comprovação de uma
falha grave e inequívoca por parte do fornecedor, não é suficiente para ensejar a reparação por danos
morais.

Jurisprudência: Conforme é possível extrair da jurisprudência dominante, os tribunais têm adotado a


postura de que não há dano moral a ser indenizado sem a devida comprovação de um efetivo prejuízo
ou violação à dignidade do consumidor. A título de exemplo, pode-se citar o julgamento realizado pelo
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) no recurso de Apelação nº
100XXXX-XX.2018.8.26.0002, onde se destacou que 'a simples alegação de descumprimento
contratual, sem evidenciar a ocorrência de prejuízos de ordem moral ou prejuízos que ultrapassem o
mero dissabor, não é suficiente para configurar o dano moral passível de indenização'. Essa decisão
enfatiza a necessidade de uma análise criteriosa e detalhada do caso concreto, observando-se a real
extens...

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