Unidade 2-Aprendizagem
Unidade 2-Aprendizagem
Unidade 2-Aprendizagem
vida e ambiente;
ser humano e saúde;
terra e universo;
ciência e tecnologia.
1. matéria e energia;
2. vida e evolução;
3. terra e universo.
Conclusão
Nessa aula você pôde desenvolver uma visão mais
abrangente da estruturação da proposta pedagógica da
escola, considerando o processo de definição dos
conteúdos como reflexivo e dotado de critérios,
representando parte essencial da prática educativa. Os
conteúdos abordados aqui serviram para auxiliar o grupo
da professora Ana na elaboração da proposta dos
conteúdos.
Você viu que existem algumas etapas do percurso de
determinação dos conteúdos de uma disciplina:
Contextualização e características
da alfabetização científica
Sasseron e Carvalho apresentaram três pontos principais
que aparecem com maior incidência quando se trata de
reconhecer as características de uma pessoa considerada
cientificamente alfabetizada e definiram como eixos
estruturantes da alfabetização científica.
Conclusão
Os conteúdos desta aula buscaram indicar orientações
fundamentadas em perspectivas da área do ensino de
Ciências Naturais que podem auxiliar na estruturação de
propostas pedagógicas mais condizentes com a
contextualização dos conhecimentos científicos.
Você viu que os movimentos das CTS e da alfabetização
científica consideram uma abordagem interdisciplinar no
sentido de estabelecer conexões que possibilitem a
construção de conhecimentos não fragmentados. Assim,
ao propor um projeto pedagógico que tenha como eixo
norteador a abordagem CTS, com o objetivo de alfabetizar
cientificamente estudantes, uma das possibilidades seria
integrar as implicações contextuais da ciência no ambiente
etc.) por meio de atividades investigativas que estimulam
a argumentação estudantes diante dessas temáticas.
Você também viu quais podem ser os pressupostos para
desenvolvimento dessas atividades. Sasseron e Carvalho
indicam que existem
“[...] algumas competências próprias das ciências e do
fazer científico: competências comuns desenvolvidas e
utilizadas para a resolução, discussão e divulgação de
problemas em quaisquer das Ciências quando se dá a
busca por relações entre o que se vê do problema
investigado e as construções mentais que levem ao
entendimento dele. Assim sendo, reforçamos nossa ideia
de que o ensino de ciências deva ocorrer por meio de
atividades abertas e investigativas nas quais os alunos
desempenhem o papel de pesquisadores.” (2008, p. 338)
Portanto, os aspectos que precisam ser considerados pelo
grupo da professora Ana consistem na escolha de temas
que se articulem de modo contextualizado (relacionando
ciência, tecnologia, sociedade e ambiente) e que tenham
como práticas pedagógicas ações que estejam adequadas
a esses propósitos, ou seja, que estimulem a
argumentação a partir de atividades investigativas.
Conclusão
Considerando a necessidade de configurar as atividades
investigativas no trabalho pedagógico com estudantes,
dentre as várias possibilidades, o grupo da professora Ana
passou a refletir sobre o uso da metodologia científica em
sala de aula. Seria viável? Assim, fundamentados pelas
discussões apresentadas nesta aula, eles desenvolveram
uma pesquisa aprofundada sobre o assunto e
compreenderam aspectos fundamentais dessa temática.
Primeiro, identificaram a necessidade de conhecer o
percurso histórico das práticas pedagógicas no ensino de
Ciências Naturais e o uso do método científico como
metodologia das aulas, para compreender os reflexos nas
ações de docentes nos dias de hoje.
Muito se discute sobre o uso ou não do método científico
em sala de aula, no entanto, foi possível perceber que o
ponto-chave desse impasse não está na presença do
método científico nas aulas de ciências, mas na maneira
como ele é abordado e explorado.
É muito importante que estudantes compreendam as ações
inerentes ao processo de construção dos conhecimentos
científicos, tais como: observação, levantamento de
hipóteses, experimentação, conclusão etc., para que
possam desenvolver habilidades de investigação. No
entanto, esse conhecimento não deve ser feito de modo
que o método científico seja explorado por meio de etapas
fechadas e sequenciais, mas como um processo que
integre um contexto de relações em que haja muita
movimentação.
Afinal, a construção do conhecimento pela ciência não é
linear e concorre com inúmeras interferências, pois se trata
de uma construção humana. Logo, é perfeitamente
possível que docentes abordem as características da
metodologia científica em suas aulas por meio de
atividades investigativas contextualizadas e dinâmicas, que
permitam a construção de uma visão de ciência
problematizadora e crítica.
O planejamento do trabalho pedagógico com foco na
sequência de ações que se complementam (e que resulte
em aprendizagens de qualidade) requer, primeiramente, a
elaboração de questionamentos que auxiliem na definição
de caminhos coerentes com as características do público
infantil e com as especificidades da presença da ciência
no cenário escolar.