Enredo

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LETO ATREIDES LADY JESSICA PETRUS

ATREIDES

PIETRA E PAOLA VESTINDO VESLIGERIER

DICIONÁRIO

HIJAB
PREFÁCIO
Sonhos são mensagens do abismo".

(Madre Helen Mohain Gaine).

Meu Planeta Vallaris é tão lindo quando o sol se põe. Ao soprar do vento se pode ver
a especiaria de cor rosê flutuar acima da areia desértica albina e roubar um pouco
do tom crepuscular. Tão belo e puro tesouro é nossa especiaria.

Segundo meu falecido avô, nosso planetólogo, Vallaris já fora quase como um Éden.
Possuía grandes oceanos, rios imensos e lagos, mas antes do aparecimento dos
Dagacris, os Dragões de Areia. Segundo ele, o ciclo de vida deles transformou
Vallaris quase que completamente o planeta em um imenso deserto. Hoje temos
rios e lagos projetados e construídos e planejados pelo Império para implantação
das Oito Cidades para nos dividir.

Mas devido a meu avô, àqueles que acreditaram em sua visão e levaram em frente,
com trabalho árduo de eco metamorfismo planetário agora há um pouco de água
potável em boa quantia, oásis, lagos e rios para meu povo, mas ainda somos
conhecidos por Planeta-Deserto. Mas de fato, 65% de nossa superfície é coberta
areia e dunas.

Projetamos e mantemos nosso planeta de acordo com nossas necessidades, mas do


ele veio a ser invadido pelos estrangeiros que projetaram Vallaris para as
necessidades do Imperium... Projetado para explorar a nossa especiaria e também
para nos escravizar. Para o Imperium não passamos de escravos em grande grau de
periculosidade devido aos Guerreiros Vallar.

Eles projetaram as Doze Cidades apenas para nos oprimir em sua luxuosidade
arquitetônica diante nossa total falta disso... Para nos deixar literalmente ilhados às
margens dos Rios Divisórios em nossos Bleshes.

A crueldade do Imperium contra meu povo é tudo que conheço desde que nasci.
Esses estrangeiros, os Harkonen, chegaram bem antes de eu nascer e por
controlarem a produção de especiaria ficaram obscenamente ricos. Apenas não
mais ricos que o próprio Imperador.

Nossos guerreiros nunca conseguiram livrar Vallaris dos Harkonens, mas um dia, por
decretou imperial, eles foram embora. Por que o Imperador escolheu esse caminho?
E quem serão nossos próximos opressores. O que há de ser de nosso mundo?

SHAE VESTINDO UM HIJAB


Cena 01

Petrus trajava seu sobretudo impermeavelmente novo de couro negro por cima de
seu vestido masculino de mesmo material e cor, mas nada disso o aquecia na forte
chuva que fazia seus cabelos negros lhe açoitarem o rosto.

Ele estava no cemitério de seus ancestrais visitando o túmulo de seu avô, mas não
lembrava como chegara ali. Observava os entalhes perfeitamente esculpidos no
mármore negro onde ali seu avô jogava a sorte contra um touro. Seu pai costumava
dizer que ele era um dos melhores toreadores do Imperium em sua época, mas foi
por um touro que perdeu a vida.

Com suas botas sujas na grama, o jovem de 18 anos (55 anos padrões) resolveu
voltar ao Castelo Caladan, seu planeta natal, que recentemente foi reformado por
Nanobots para celebrar os 750 da vitória humana sobre as máquinas em sua
rebelião. Nessa celebração todas as construções por todo o Imperium deveriam
retornar a arquitetura ancestral que mais marcou a época de suas civilizações. O
Castelo Caladan retornou à arquitetura greco-romana do auge do Império Romano.
No Castelo três bandeiras balançavam aos ventos fortes. A da frente claramente era
a da Casa Atreides: Verdes com uma águia prata. Mas as outras duas bandeiras
eram de difícil identificação.

Petrus tentou usar a Visão para ver mais de perto, mas ela lhe falhou e machucou-
lhe os olhos. Apenas conseguiu identificar uma bandeira vermelha e uma preta,
ambas pareciam estar sem brasão. Estranhamente, Petrus só agora percebeu o som
de tambores graves incansáveis aos seus ouvidos e sabia que esse sinal era de
traição. “Tambores remetem à traição e morte” pensou.

Ele começou uma caminhada entre os túmulos afim de chegar mais perto e ter mais
nitidez para discernir à outras quais casas as bandeiras pertenciam. A caminhada
parecia cansá-lo absurdamente, e enquanto andava, apesar do terreno macio de
grama plano assim como o caminho, tropeçou e se segurou em um túmulo com um
joelho no chão. Começou a ofegar como se estivesse correndo pela própria vida.

Estranhamente os barulhos de tambores graves aumentaram ainda mais em seus


ouvidos e quando se ergueu viu que estava no Gran Coliseu Caladan (uma réplica
perfeita do coliseu romano) e ele estava lotado. O som dos tambores aumentara
bastante ali e bandeiras eram balançadas por todos os lados, mas estavam sem
brasões.

Enquanto isso seu avô toreava habilmente com uma bandeira vermelha um touro
forte e furioso, mas que já estava espetado com muitas lanças. Seu avô deveria ter
115 Anos Padrões (35 anos de aparência). E Petrus com seu Olhar Aguçado pôde
ver certa semelhança nele e em si mesmo. Olhou para todos lados e encontrou seu
pai na Ala Ducal.

Encontrou seu pai e ele tinha a sua idade e as feições da mãe. Viu também sua vó e
Petrus sentiu um mal-estar em pensar nela. Como o seu pai em frente da bancada
como uma criança feliz vendo o pai vencer o touro, ela estava flertando com um
jovem da Corte. De repente gritos de pavor tomaram o Coliseu. Lá estava seu avô
sob o touro. Utilizando o Olhar Aguçado Petrus viu que seu avô estava no chão sob
o touro tombado por cima dele e um dos chifres o espetava a costela.
O sonho tomou uma reviravolta brusca e ele se viu em uma floresta. Era dia. Era
linda a diversidade de cores nas plantas e árvores. De repente ele viu uma elfa
vindo em sua direção com um andar sensual e devagar. Ela vestia um elgash
branco brilhante trabalhado em ouro mostrando pernas longas perfeitas e cintura
despidas. Seu rosto era angelical, seus olhos eram verdes e meigos, suas maçãs do
rosto eram cheinhas e seus cabelos adornados com uma tiara de flores era loiro. Ela
lhe deu um beijo, mas sentiu uma perfuração em suas costelas.

De repente Petrus sentiu a perfuração do touro, mas… não do touro. Uma dor forte
e aguda o penetrou a costela direita frontal e ele caiu de joelhos e sob os pés. O
sangue escorria e era absorto em uma bela e claríssima areia pérola. Ele olhou para
cima e viu uma garota de Agale justo, branco, dourado e sensual. Ela tinha em sua
mão uma adaga ensanguentada e sorria para ela.

A dor era dilacerante, ele tentou se erguer da cama aos gritos contidos entre dentes
e acabou caindo de joelhos no chão pressionando o local onde fora esfaqueado no
sonho. Não demorou muito até sua mãe e irmãs invadirem seu quarto apavoradas e
clamando seu nome enquanto ele ainda sentia dor. Lady Naomi despachou as
garotas para seus quartos e trancou a porta atrás de si, correu e ajoelhou-se diante
dele.

- Petrus, meu filho amado. O que está ocorrendo? - Perguntou ela segurando seus
braços. A esse momento ele apenas estava ofegante então ela segurou suas faces e
a fez olhar para ela. - Os sonhos estão ficando mais frequentes e vividos, não é?

- Sim. Sonhos de presságio. - Disse ele com olhos escorregando lágrimas de dor e
de confusão. Ele viu o quão linda era sua mãe a qual ele tanto amava e tento deseja
apaixonadamente de tesão. Lady Jessica tinha cabelos negros como carvão
extremamente lindos que alcançava a cintura. Tinha olhos avelã e de olhar duro,
mas agora gentis, tinha rosto de feições fortes, principalmente nos maxilares e
maçãs do rosto sua pele era tão alva quanto se pode ser e seu cabelo era
acobreado.

Ela enxugou seus olhos do garoto e o beijou os lábios em um beijo terno de amor,
afetividade e cuidado, onde apenas os lábios se tocaram e pegaram Petrus de
surpresa que já se sentiu excitado. Sua mãe era tão linda: cabelos acobreados, alta,
elegante, corpo de modelo, alva como a neve.

- Tudo vai ficar bem. – Disse o beijando.

- Vamos. - Disse erguendo-se com seus 1,95cm de altura e Petrus com seus 2,15cm.
- Dormirei aqui com você hoje, se não se importar. Não consigo dormir sozinha com
seu pai fora. Fico muito apreensiva.

Petrus ficou em silêncio e viu o andar majestoso de sua mãe levar até o outro lado
da cama. Um andar de altivez e sensualidade como a de uma modelo de passarela.
Lady Jessica subiu na cama e deitou-se de lado, apoiando a cabeça com a mão e
dobrou uma das pernas, a deixando arqueada. Ela vestia um robe rendado de
dormir de linho preto semi transparente. Com leveza sua mãe desnudou a perna
erguida. Sua pele longa era tão linda e atraente.

- Venha, filhinho. Estou com tanto tesão por você. Mesmo antes de seu pai viajar. -
Disse com carinhosa e sedutora voz. - Você não me quer?

Petrus tirou as suas vestes com calma, ficando apenas de box, avançou na cama,
tocou o rosto da mãe com sua mão e o afagou. Tocaram os rostos sorrindo
amorosamente. Enquanto sentia o tesão crescer junto as suas respirações, com a
ponta dos dedos ele passou a acariciar a perna desnuda da mãe sentindo-a se
arrepiar. Lady Jessica suspirou baixinho. Aquilo era tão gostoso: incesto etre mãe e
filho. Mas nenhum dos dois conseguia evitar a atração ou ver proibição nisso.

Ele a beijou ternamente. Um beijo doce e carinhoso, do mesmo que sua mãe
costuma o dar quando sonhos aflitos o trazem terror. Logo depois veio outro beijo e
mais outro beijo até se unirem em continuidade juntos. Ele então começou guiando
a mãe em um beijo galado onde as linguas dançavam umas com as outras e a gala
escorria pelos cantos da boca. Eles alongaram as línguas para ir fundo em suas
bocas e prolongaram um delicioso beijo. Petrus a acariciou a face novamente após o
beijo e os dois ficaram apenas com os rostos coladinhos sentindo suas respirações
com o tesão a crescer intenso. Petrus sentia seu cavaludo começar a pulsar.

Ele a despiu cuidadosamente um pouco o pescoço e ombros deixando cobertos


apenas os seios e em toda região revelada fez carícias sentindo o de Lady Jessica.
Então investiu em beijos gentis na pele alva, hidratada com creme de especiaria de
sabor e cheiro de avelã arrancando suspiros da mãe. Ele sabia tudo o que ela
gostava e adorava a proporcionar prazer. De beijos ele passou a lamber a pele
delicadamente. Sua mãe acariciou seus cabelos carinhosamente enquanto
sussurrava de olhos fechados sentindo sua bucetinha ficar molhadinha.

Da posição que estavam não foi difícil para Lady Jessica colocar o flho na posição de
mamar e assim ela o fez. Os dois se entendiam tão bem na cama que pouco era
necessário saber qual passo levaria ao outro. Apertando com a mão e sugando a
teta com jeitinho não demorou muito até que leite materno fluísse do seio de sua
mãe com gosto de morango adocidado começar a sair e ser tomado por Petrus. Alí
ele bebeu cerca de um copinho e após isso o garoto partiu para a outra mama para
mamar mais.

Quando Petrus terminou, sua mãe retirou o robe preto com leveza. De joelhos na
cama, Petrus começou a pulsar em sua box mais forte quando viu aquele delicioso
corpo e os grelinhos da mãe: ruivos, ralos e perfeitamente delineados em vertical.
Petrus colocou seu cavaludo para fora.

- Por que não consigo par de me impressionar o quão lindo e gostoso, o tamanho e
a grossura do seu cavaludo, filho. Sempre que penso nele fico no tesão de o ter
dentro de mim. – Ela massageou o sexo do filho e ele rapidamente ficou tão duro
quanto se pode ficar. - Uau, não aguento mais. Quero mamar nele, posso? Mas vou
avisando: eu quero leitinho paterno.

- Pode ter tudo o quanto tiver. Você sabe, sempre tem mais.

Lady Jessica começou a masturba-lo com as duas mãos até ele transpirar molhado
e masturbando em deslize e em torcer, após vários minutos Lady Jessica atacou o
pau do filho caindo de boca em um boquete babado entrando e saindo sua boca,
sua linguas rodeando sua cabeça.

- Ele é tão gostoso. Não dá vontade de parar de mamar.

- Não para. Tá acabando comigo de gostoso.

Agora ela estava o levando à alucinação com a mamada babada enquanto batia
forte um punheta no troco do cavaludo. Atrevido, Petrus puxou a cabeça da mãe e
começou a empurrar sua pica colossal garganta a dentro. Ele entrou totalmente,
mas com dificuldade. Lady Jessica se engasgou várias vezes e gala jorravam pelos
cantos da boca e Petrus fodia sua garganta apertada. Após foder a garganta da mãe
até o ponto em que ela não o sufocasse retirou o pau e ela novamente fez agora um
boquete mais babado e gostoso ainda.

- Mãe... Vou gozar. Vou gozar forte.


- Goza filho. Goza na minha boquinha que quero beber todo seu leitinho paterno.
Goza aos poucos, quero todo esse esperma.

- Aghhhhh... – Rangeu Petrus com os dentes cerrados.

E assim ela fez quando o primeiro jorro explodiu em sua boca, enquanto com as
bolas de Petrus se contraiam a cada jorro impulsionando a imensa quantidade de
esperma que ela se deliciava engolir aos montes. Após outro jorro, e outro e outro
até a 8ª contração de suas bolas. A Beli de Lady Jessica ficou com a aparência de
uma mulher levemente grávida, mas logo seu organismo absorveu todo leitinho
paterno.

Petrus avançou sobre a mãe e levou-a a posição que eles mais gostavam entre si:
Missionária. Talvez gostassem assim pelo laço afetivo fraternal e o carinhoso que a
posição causava a Lady Jessica. Deitada de pernas abertas Lady Jessica observou o
corpo esbelto de seu filho que inclinado e de joelhos abertos se preparava para
penetrá-la. Essa era sempre a hora mais delicada e deliciosa. E foi. Petrus tentou
penetrá-la com sua cabecinha, mas ela sempre dava um jeito de escapar tamanha
sua grossura e a entrada da bucetinha apertada da mãe. Ele persistiu e apenas na
12ª vez sua cabecinha entrou na buceta da mãe arrancando um grito de prazer e
dor dela.

- Aghnnnn... – É Sempre tão gostoso.

Agora era outro momento difícil e igualmente delicioso: penetrá-la completamente


até o colinho, até o limite. A buceta de Lady Jessica estava super molhadinha,
apertada e sensível, mas a penetração era lenta indo para trás e para frente
avançava pouquíssimos centímetros e quanto mais ele entrava mais ela gritava de
prazer até que quando o pau chegou na metade ela iniciou um crescente e intenso
orgasmo à medida que o tronco de Petrus foi entrando e quando tocou o colinho ela
atingiu o ápice de um orgasmo múltiplo em que tremia e fincava suas unhas nas
costas do filho fazendo-o sangrar. Seus corpos suados deslizavam, gemidos e gritos
ressoavam no quarto.

- Você realmente é um garoto levado e que sabe brincar muito bem com o que tem.
– Disse Lady Jessica enquanto se posicionava como uma cadela e levando um tapa
na bunda.

Dessa vez a penetração foi mais fácil, mas ainda apertada, molhada, deliciosa e
Petrus passou a meter mais forte. Ele socava na buceta apertada da mãe com tanta
força que fazia barulho o impacto quando batiam os corpos um contra o outro. Tapa
novamente na bunda e mais outra. As bolas de Petrus pendiam entre as pernas da
mãe.

- Come a bucetinha da mamãe, come.

- Vou gozar de nova. - Gemeu Petrus e copos e mais copos de leitinhos encheram a
bucetinha da mãe e escorriam entre suas pernas. Petrus esperou um pouco e
retirou o cavaludo de dentro da mãe e mais leite saiu.

Ainda duro ele a empurrou para que ficasse deitada com a bundinha pra ele e assim
ele a fodeu com o peso de seu corpo sobre ela dando tapas naquela bundinha
maravilhosa. Petrus algumas e sua mãe diversas. E assim, nessa posição, Petrus
chegou a seu limite, às vezes variados, de seis gozadas escorrendo leite para fora
da boceta da mãe. Quando terminaram a cama era como um lago de esperma.

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CENA 02
Petrus acordou cedo e sentindo falta da companhia de sua mãe em sua cama,
percebeu que estava tenso e decidiu praticar uma das lições mente corporais que
sua mãe lhe ensinara. Acionou as respostas com três inspirações rápidas:
mergulhou na percepção flutuante... focalizar a consciência... dilatação da aorta...
evitar o mecanismo desfocado da consciência... estar consciente por escolha
própria... o sangue enriquecido a inundar as regiões de sobrecarga... não se obtém
alimento-segurança-liberdade somente por instinto... a consciência animal não vai
além do imediato nem penetra a ideia de que suas vítimas podem ser extintas... o
animal destrói e não produz... os prazeres animalescos não se afastam dos níveis
sensuais e fogem aos perceptuais... o ser humano exige uma rede de contextos
para enxergar seu universo... a consciência focalizada por escolha própria, é isso
que dá forma à rede... a integridade do corpo segue o fluxo de sangue-nervos de
acordo com a percepção mais profunda das necessidades da célula... todas as
coisas/células/criaturas são impermanentes... lutam por uma permanência-fluência
interior...

E a lição se repetiu vez após vez na percepção flutuante de Petrus. Quando a luz
amarelada da aurora tocou o parapeito da janela do garoto, ele a sentiu através das
pálpebras fechadas, abriu-as, escutando o alvoroço reavivado do Castelo Grã-
Betanho, e viu as familiares vigas decoradas do teto de seu quarto.

A porta que dava para o vestíbulo se abriu e sua mãe espiou dentro do quarto, com
os cabelos cor de bronze presos no alto da cabeça por uma fita negra, a face oval
despojada de seriedade dessa vez e os olhos verdes fixos e solenes.

– Já está acordado – ela disse. – Dormiu bem?

– Sim. Ele a estudou em toda a sua altura, viu um vestígio de tensão nos ombros
quando ela se pôs a escolher roupas para ele, tirando-as das prateleiras do closet.
Outra pessoa não teria notado a tensão, mas ela o treinara na Doutrina Bene
Gesserit, nas minúcias da observação. Ela se virou, com um paletó quase formal nas
mãos. O traje ostentava o gavião vermelho, o timbre dos Atreides, no bolso de cima.

– Vista-se rápido – ela disse. – A Reverenda Madre está esperando.

– Sonhei com ela uma vez – comentou Petrus.

– Quem é ela?

– Ela foi minha professora na escola da ordem Bene Gesserit. Agora ela é a
Proclamadora da Verdade do Imperador. E Petrus... – ela hesitou. – Fale-lhe de seus
sonhos.

– Farei isso. Foi por causa dela que ganhamos Vallaris?

– Nós não ganhamos Vallaris.

– Jéssica sacudiu o pó de um par de calças e pendurou-o com o paletó sobre o

toucador ao lado da cama.

– Não faça a Reverenda Madre esperar.

Petrus sentou-se sobre a cama e abraçou os joelhos.

– O que é um Gonjabar?

Mais uma vez, o treinamento que ela mesma lhe dera expôs sua hesitação quase
invisível, um ato falho que ele interpretou como medo. Jéssica foi até a janela, abriu
as cortinas e olhou na direção do monte Sharley, atrás dos pomares às margens do
rio.
– Você saberá o que é o Gonjabar daqui a pouco - ela disse.

Ele ouviu o medo na voz dela e ficou admirado.

Jéssica falou, sem se virar:

– A Reverenda Madre está esperando em minha sala de estar. Por favor, apresse-se.

A Reverenda Madre estava do outro lado do cômodo observando a chuva cair sobre
o Monte Albama pela janela vertical mosaica. Parecia concentrada e paciente.
Trajava um vestido justíssimo que apenas se alargava nos joelhos e arrastava no
chão e delineava um delicioso corpo. O vestido negro era semi transparente e
mostrava que por dentro aparecia a silhueta do sutiã e calcinha de uma ínfima
lingerie. Petrus a desejou no mesmo instante, pois seu corpo era avantajado na
medida certa. Desejou eu rabo imediatamente e iria fazer de tudo para comer ele,
assim logo fez uso da Disciplina da Atração.

Petrus esperava alguém mais velha, já que ela fora professora de sua mãe, mas se
deparou com um corpo jovem e avantajado. Diziam-se que as Bene Gesserit
utilizavam suas habilidades para retardar consideravelmente seu envelhecimento.

Quando ela se virou de frente o garoto viu seios fartos e bem firmes, cintura fina e
quadris bem largos. Ela veio com leveza em direção à uma poltrona vermelha
atapetada no meio do cômodo e sensualmente cruzou uma perna. O garoto viu que
ainda vestia na cabeça um vel de mesmo tecido semi transparente que lhe cobria
os olhos e cabelos não se viam.

(Reverenda Madre: Será que ele está utilizando Atração sobre mim, esse
tratantezinho? Como? Jessica nunca fora doutrinada nessa disciplina. O fato agora é
que estou me perdendo por ele. Mas que vá... eu bem que preciso usar de uma
transa).

Jessica se deteve a três passos da cadeira e fez uma pequena mesura, um gesto
delicado da mão esquerda a mover o vinco da saia. Petrus a cumprimentou com a
reverência breve que seu instrutor de dança lhe ensinara – a mesma usada “quando
não se sabia ao certo a posição hierárquica da outra pessoa”.

A Reverenda Madre não deixou de perceber as sutilezas do cumprimento de Petrus


e disse:– Ele é cauteloso, Jessica. Jessica levou a mão ao ombro de Petrus e a
contraiu. Por um instante, o medo se fez sentir na pulsação de sua palma.
Controlou-se logo em seguida.

– Assim lhe ensinaram, Vossa Reverência.

Do que ela tem medo? Petrus se perguntou. A feiticeira estudou Petrus num
relance gestáltico: o rosto de ossada forte como o de Jéssica, mas de olhar
complacente, negro-negríssimos como os do duque, mas as sobrancelhas eram as
do avô materno, que não se podia nomear, assim como o nariz fino e desdenhoso; a
forma dos olhos verdes e confrontadores: igual à do antigo duque, o avô paterno
que havia morrido. Aquele homem, sim, sabia apreciar a força da bravura... mesmo
na morte, pensou a Reverenda Madre.– Ensinar é uma coisa – ela disse –, o
ingrediente fundamental é outra. Veremos.

– Os olhos cansados lançaram um olhar duro para Jéssica. – Saia. Vá praticar a


meditação da paz. Jessica soltou o ombro de Petrus.

– Vossa Reverência, eu...

– Jessica, você sabe que tem de ser feito.

Petrus ergueu os olhos e fitou a mãe, confuso. Jéssica se empertigou.


– Sim... claro.

Petrus voltou a olhar para a Reverenda Madre. A boa educação e o óbvio temor
que sua mãe nutria pela feiticeira pediam cautela. Mesmo assim, ele sentia uma
apreensão zangada diante do medo que sua mãe irradiava.

– Petrus... – Jessica inspirou profundamente. – O teste ao qual você está prestes a se


submeter... é muito importante para mim.

– Teste? – ele a encarou.

– Não se esqueça de que é filho de um duque – Jessica disse. Ela deu meia-volta e
saiu pomposamente da sala, ao som seco e rumorejante de sua saia. A porta se
fechou com firmeza tão logo ela saiu.

Contendo a raiva, Petrus encarou a feiticeira.

– É assim que se dispensa Lady Jessica, como se ela fosse uma criada?

Um sorriso perturbou os cantos da boca feiticeira.

– Lady Jessica foi minha criada na escola, rapaz, durante catorze anos. – Inclinou a
cabeça. – E era muito boa. Agora, venha aqui!

A ordem o atingiu como uma chicotada. Petrus se viu obedecendo sem pensar. Está
usando a Voz comigo, ele pensou. Deteve-se a um gesto da mulher, bem perto de
seus joelhos.

– Está vendo isto? – ela perguntou.

Das pregas de suas vestes ela retirou um cubo de metal verde com cerca de quinze
centímetros de lado. Ela o girou, e Petrus viu que um dos lados do cubo estava
aberto era negro e estranhamente assustador. A luz não penetrava aquele negror
escancarado.

– Insira a mão direita na caixa – ela disse.

O medo tomou Petrus de assalto. Ele começou a recuar, mas a velha disse:

– É assim que obedece a sua mãe?

Ele tentou olhar seu rosto por baixo do vel. Não teve sucesso. Lentamente,
sentindo a compulsão e incapaz de inibi-la, Petrus introduziu a mão na caixa. Sentiu
primeiro uma frialdade, como se o negror se fechasse em volta de sua mão, depois
o contato oleoso do metal em seus dedos e um formigamento, como se sua mão
estivesse dormente.

A fisionomia da velha foi tomada por uma expressão de predador. Ela tirou sua mão
direita da caixa e a deixou pairar perto do pescoço de Petrus. Ele viu um brilho
metálico e começou a se virar na direção...

– Pare! – ela gritou.

Está usando a Voz de novo! Ele voltou a fitar o véu da mulher.– Seguro contra seu
pescoço o Gonjabar – ela disse. – O inimigo despótico. É uma agulha com uma gota
de veneno na ponta. A-ah! Não se afaste, ou então provará o veneno.

.– O filho de um duque precisa conhecer os venenos. - ela disse. – Assim são os


tempos em que vivemos, hein? Musky, para envenenar a bebida. Aumas, para
envenenar a comida. Os de efeito rápido, os de efeito lento e os intermediários.
Apresento-lhe um novo: o Gonjabar. Só mata animais.

O orgulho venceu o medo de Petrus.


– Ousa sugerir que o filho de um duque é um animal? – ele indagou. – Digamos que
estou sugerindo que você talvez seja humano – ela retrucou. – Calma! Um aviso:
não tente se desvencilhar. Minha mão é capaz de enfiar esta agulha em seu
pescoço antes de você escapar.

– Quem é você? – ele sussurrou. – Como foi que convenceu minha mãe a me deixar
a sós com você? Foi enviada pelos Harkonen?

– Os Harkonen? Valha-me, não! Agora, fique quieto.

Um dedo seco tocou-lhe o pescoço e ele conteve o impulso involuntário de saltar


para longe.

– Ótimo – ela disse. – Você passou no primeiro teste.

Agora, eis como será o resto: se remover a mão da caixa, você morrerá. Essa é a
única regra. Mantenha a mão dentro da caixa e você viverá. Retire-a e morrerá.

Petrus inspirou fundo, para refrear o tremor.

– Se eu gritar, os criados cairão sobre você em questão de segundos, e você


morrerá.

– Os criados não conseguirão passar por sua mãe, que está de guarda do outro lado
daquela porta. Pode contar com isso. Sua mãe sobreviveu ao teste. Agora é sua
vez. Sinta-se honrado. Raramente submetemos as crianças do sexo masculino a
esta prova.

A curiosidade reduziu o medo de Petrus a um nível controlável. Ele ouvira a


verdade na voz da anciã, não havia como negar. Se sua mãe estava de guarda lá
fora... se era realmente um teste... e o que quer que fosse, ele sabia que estava
enredado, era prisioneiro daquela mão em seu pescoço: o Gonjabar. Ele se lembrou
da resposta da Litania contra o Medo, extraída do rito das Bene Gesserit, que sua
mãe lhe havia ensinado.

Não terei medo. O medo mata a mente. O medo é a pequena morte que leva à
aniquilação total. Enfrentarei meu medo. Permitirei que passe por cima e através de
mim. E, quando tiver passado, voltarei o olho interior para ver seu rastro. Onde o
medo não estiver mais, nada haverá.

Somente eu restarei. Ele sentiu a calma voltar e disse:– Vamos logo com isso,
velha.– Velha! – ela ralhou. – Você tem coragem, isso é inegável. Bem, veremos,
meu senhor. – Ela se inclinou na direção dele e abaixou a voz, reduzindo-a quase a
um sussurro. – Você sentirá dor nessa mão dentro da caixa. Dor. Mas, se retirá-la,
tocarei seu pescoço com meu Gonjabar... e a morte será tão rápida quanto o
machado do carrasco. Se remover a mão, o Gonjabar tomará sua vida. Entendeu?

– O que há na caixa?

– Dor.

Ele sentiu o formigamento na mão aumentar e apertou os lábios. Como é que isto
pode ser um teste?, ele se perguntou. O formigamento se transformou em coceira.
A feiticeira disse:

– Já ouviu falar de animais que roem a pata para escapar de uma armadilha? É o
tipo de truque que um animal usaria. Um ser humano ficaria preso, resistiria à dor e
fingiria estar morto, para que pudesse matar o caçador e acabar com essa ameaça
a sua espécie.

A coceira transformou-se na mais leve ardência.


– Por que está fazendo isto? – ele indagou.

– Para determinar se você é humano incomum. Fique quieto.

Petrus cerrou o punho da mão esquerda quando a sensação de ardência na outra


mão aumentou. Ela crescia

aos poucos: calor, e mais calor... e mais calor. Sentiu as unhas da mão livre
perjurarem-lhe a palma. Tentou flexionar os dedos da mão que queimava, mas não
conseguiu movê-los.

– Está queimando – ele murmurou.

– Silêncio!

A dor latejante subiu-lhe pelo braço. O suor brotou de sua testa. Cada fibra de seu
corpo gritava para que ele removesse a mão daquele fosso ardente... mas... o
Gonjabar. Sem virar a cabeça, ele tentou mover os olhos para ver aquela agulha
terrível que pairava perto de seu pescoço. Percebeu que ofegava, tentou acalmar
respiração e não conseguiu.

Dor!

Seu mundo se esvaziou de todo, a não ser por aquela mão imersa em agonia, e o
rosto envelhecido, a poucos

centímetros de distância, perscrutando-o. Seus lábios estavam tão secos que ele
teve dificuldade para separá-los.

Como queima! Como queima!

Em sua mente, sentiu a pele da mão torturada encaracolar e enegrecer, e a carne


crestada cair até

restarem somente ossos carbonizados.

E então cessou! Como se tivessem desligado um interruptor, a dor cessou.

Petrus sentiu o braço direito estremecer, sentiu o suor banhar seu corpo.

– Já basta – murmurou a feiticeira. – Por Deus, até hoje, nenhuma criança do sexo
feminino teve de aguentar tanto tempo. Acho que eu queria ver você fracassar. –
Ela se reclinou, retirando o Gonjabar do pescoço dele. – Tire a mão da caixa, jovem
humano, e dê uma olhada nela.

Ele resistiu a um calafrio dolorido, fitou o vazio sem luz onde sua mão parecia
continuar por vontade própria. A lembrança da dor inibia-lhe todos os movimentos.
A razão lhe dizia que veria sair daquela caixa um coto enegrecido.– Vamos! – ela
gritou.

Ele tirou a mão da caixa e a observou, atônito. Nenhuma marca. Nenhum sinal de
agonia na pele. Ergueu a mão, girou-a, flexionou os dedos.

– Dor por indução nervosa – ela disse. – Não podemos sair por aí mutilando
possíveis seres humanos. Mas há quem daria uma boa soma pelo segredo desta
caixa. – Ela devolveu o cubo às pregas de suas vestes.

– Mas a dor... – ele disse.

– Ora, a dor – ela desdenhou. – O ser humano é capaz de dominar qualquer nervo
do corpo.
Petrus sentiu a mão esquerda dolorida, abriu-a, olhou para as quatro marcas de
sangue onde as unhas haviam

perfurado sua palma. Deixou a mão cair ao lado do corpo, olhou para a velha.

– Você já fez isso com minha mãe?– Já peneirou areia? – ela perguntou.

A cutilada tangencial da pergunta arremessou sua mente num estado mais elevado
de percepção. Peneirar

areia. Nós, Bene Gesserit, peneiramos as pessoas à procura de seres humanos


incomuns.

Ele ergueu a mão direita, tentando evocar a lembrança da dor.

– E tudo se resume a isto: dor?

– Observei você enquanto sentia dor, rapaz. A dor é somente o eixo do teste. Sua
mãe lhe falou de nossos

métodos de observação. Vejo em você as marcas dos ensinamentos dela. Nosso


teste é feito de crise e

observação.

Ele ouviu a confirmação na voz dela e disse:– É verdade!

(Ela o encarou. Ele pressente a verdade! Seria ele o Elech Haderash? Seria
realmente ele? Conteve seu entusiasmo lembrando a si mesma: A esperança turva
a observação.

– Você sabe quando as pessoas acreditam no que dizem – ela disse.

– Sei.

Ele tinha na voz os harmônicos da habilidade confirmada pela repetição. Ela os


ouviu e disse:

Talvez você seja o Elech Haderash. Sente-se, irmãozinho, aqui a meus pés.

Ele tinha na voz os harmônicos da habilidade confirmada pela repetição. Ela os ouviu e

disse:

– Talvez você seja o Elech Haderash. Sente-se, irmãozinho, aqui a meus pés.

Petrus apenas a olhou com olhar desejoso.

– É perceptivo seu desejo por mim.

– O seu também é.

– Insolente. O que quer dizer com isso?


– Que ambos apenas desejamos fazer sexo um com o outro nesse exato momento. Estou

errado? Consigo sentir sua aura de desejo. O que há de errado em transar-mos?

A Reverenda ficou em silêncio por um tempo.

– Sim, eu o desejo. Mas isso não quer dizer que faremos algo.

Petrus se aproximou dela com cautela, enfiou a mão entre as pernas da Reverenda e

alcançou a buceta dela e ela se assustou, mas gemeu.

–Está muito molhadinha. Acho que não me enganei. Estamos sós e se é como dizes apenas entrará alguém aqui se
permitires.

- Bem, não sei como, de alguma forma dominou com maestria a Atração a ponto de vencer-me. Isso é bom. Que mal
nos faria?

A Reverenda Madre apenas ajoelhou-se no tampo da cadeira com leveza segurando o encosto da mesma e o olhou.

Petrus levantou o vestido até a cintura da Reverenda mostrando um magnífico e grande rabo e lhe deu um tapa.

- Ei! Pensas que sou uma serva?

Não dando ouvidos, Petrus baixou a calcinha até os joelhos e seu pau cresceu na mesma hora. Passou um tempo
massageando as partes e deu outro tapa, mas só ouviu um gritinho, então deu mais dois o deixando vermelho onde
era branco como neve.

Mordendo os lábios ele abriu as partes do bumbum e caiu de boca naquele cuzinho branquinho. Com a língua ele o
lambeu com a ponta da língua e acariciou o cuzinho deixando-o molhado. Então moldou a língua de modo que ela
pudesse penetrar o cuzinho e o inseriu até encontrar o cezinho. Ali Petrus lambeu e lambeu, mais e mais, aos
gemidos da Reverenda até que ela gozou gostoso em gemidos entregues.

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