Capacitores

e
Indutores
 Conceito de Dispositivos Reativos
• Dispositivos reativos reagem às variações de
corrente, e seu valor ôhmico muda conforme
a velocidade da variação da corrente nele
aplicada.
• Os dispositivos reativos são:
– Capacitor;
– Indutor.

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 Conceito de Dispositivos Reativos
• As reações as variações de corrente são
denominadas:
– reatância capacitiva XC [Ω];
– Reatância indutiva XL [Ω].

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 Capacitores
• Capacitor é um elemento passivo projetado para
armazenar energia em seu campo elétrico.
• Os capacitores são os componentes elétricos
muito comuns, sendo largamente utilizados em
eletrônica, comunicações, computadores e
sistemas de potência, assim como, por exemplo,
em circuitos de sintonia de receptores de rádio e
como elementos de memória dinâmica em
sistemas computadorizados.

4
 Capacitores
• Um capacitor é formado por duas placas
condutoras separadas por um isolante (ou
dielétrico).

5
 Capacitores
• Quando uma fonte de tensão v é conectada
ao capacitor, a fonte deposita uma carga
positiva q sobre uma placa e uma carga
negativa –q na outra placa. Diz-se que o
capacitor armazena a carga elétrica.

6
 Capacitores
• A quantidade de carga armazenada,
representada por q, é diretamente
proporcional à tensão aplicada v.

7
 Capacitores
• Na expressão 𝑞 = 𝐶𝑣, temos que
– 𝐶 é a capacitância do capacitor, sua unidade é o
farad (F)
– Capacitância é a razão entre a carga depositada
em uma placa de um capacitor e a diferença de
potencial entre as duas placas, medidas em farads
(F).
𝑞
𝐶=
𝑣

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 Capacitores
• Embora a capacitância de um capacitor seja a
razão entre a carga q por placa e a tensão
aplicada v, ela não depende de q ou v, mas,
sim, das dimensões físicas do capacitor.
• Para um capacitor de placas paralelas, a
capacitância é dada por
𝜖𝐴
𝐶=
𝑑

9
Capacitores

10
 Capacitores
• Três fatores determinam o valor da
capacitância:
– A área das placas – quanto maior a área, maior a
capacitância.
– O espaçamento entre as placas – quanto menor o
espaçamento, maior a capacitância.
– A permissividade do material – quanto maior a
permissividade, maior a capacitância.

11
Capacitores

12
Simbologia Capacitores

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Comportamento Elétrico do Capacitor
• Considere o circuito a seguir, com chave S
aberta e o capacitor inicialmente
descarregado, isto é, vc=0.

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Comportamento Elétrico do Capacitor
• Fechando a chave no instante t=0, tensão
entre as placas do capacitor cresce
exponencialmente até atingir o valor máximo,
isto é, vc=E.

15
Comportamento Elétrico do Capacitor
• Com a corrente acontece o contrário.
Inicialmente, com as placas do capacitor
descarregadas, a corrente não encontra
nenhuma resistência para fluir, tendo um
valor máximo i=I, caindo exponencialmente
até cessar, i=0.

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Comportamento Elétrico do Capacitor

17
Comportamento Elétrico do Capacitor

• O período entre o fechamento da chave e a

18
Comportamento Elétrico do Capacitor

19
Exemplo

20
Exemplo

21
Exemplo

22
 Especificações dos Capacitores
• Valor nominal
– É o valor da capacitância do capacitor que,
dependendo do tipo, pode abranger ampla faixa,
desde alguns picofarads [pF] até alguns milifarads
[mF].

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 Especificações dos Capacitores
• Tolerância
– Dependendo da tecnologia de fabricação e do
material dielétrico empregado, a tolerância dos
capacitores pode variar. Em geral, ela está entre
±1% e ±20%.

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 Especificações dos Capacitores
• Tensão de Isolamento
– É a máxima tensão que pode ser aplicada
continuamente ao capacitor, indo desde alguns
voltes [V] até alguns quilo voltes [kV].
– A máxima tensão de isolação está relacionada,
principalmente, com o dielétrico utilizado na
fabricação do capacitor.

25
 Especificações dos Capacitores
• Tensão de Isolamento
– Isso se justifica pelo fato de que uma tensão
muito elevada pode gerar um campo elétrico
entre as placas suficiente para romper o
dielétrico, abrindo um caminho de baixa
resistência para a corrente.
– Quando isso acorre, dizemos que o capacitor
possui uma resistência de fuga, podendo,
inclusive, entrar em curto-circuito.

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 Especificações dos Capacitores
• Tensão de Isolamento
– Nos capacitores cerâmicos e plásticos (poliéster,
poliestireno e polipropileno), a tensão de isolação
está na faixa de algumas dezenas de volts até
alguns quilovolts.
– Nos capacitores eletrolíticos (de alumínio e de
tântalo), a tensão de isolação é limitada a algumas
dezenas de volts.

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 Capacitores Comerciais
• Os valores comerciais de capacitores são
diversos, porem os mais comuns são de
múltiplos e submúltiplos das décadas
mostradas na tabela seguinte:

28
29
 Códigos de Especificação de
Capacitores
• Código alfabético – É usado em diversos tipos
de capacitores para especificar suas
tolerâncias.

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 Códigos de Especificação de
Capacitores
• Código alfanumérico – é usado
principalmente nos capacitores cerâmicos
para especificar as suas capacitâncias
nominais e tensões de isolamento.

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Códigos de Especificação de
Capacitores

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 Códigos de Especificação de
Capacitores
• Código de cores – é usado principalmente nos
capacitores de poliéster metalizado para
especificar as suas capacitâncias nominais,
tolerâncias e tensões de isolação.

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Códigos de Especificação de
Capacitores

34
35
Associação de Capacitores

36
Associação Série

37
38
39
40
Indutores

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 Campo Magnético
• O ímã natural é um minério de ferro chamado
magnetita, pois foi descoberto na região de
Magnésia, ainda na Antiguidade.
• Esse material tem a propriedade de atrair
pedaços de ferro. Essa força de atração surge
devido ao campo magnético que ele cria ao
seu redor.

42
 Campo Magnético
• O ímã possui dois polos inseparáveis,
denominados norte e sul devido à relação
com o campo magnético terrestre.
• O campo magnético é representado por linhas
de campo orientadas no sentido do polo norte
para o sul.

43
 Campo Magnético
• A força de interação entre dois ímãs pode ser
de atração ou repulsão, dependendo de quais
polos estiverem interagindo.
• A lei da força de interação magnética é: "Polos
magnéticos diferentes se atraem e polos
magnéticos iguais se repelem."

44
 Fluxo Magnético
• O conjunto das linhas de campo que saem do
polo norte e chegam ao polo sul de um ímã é
denominado fluxo magnético, representado
pela letra grega φ (fi), cuja unidade de medida
é o weber [Wb].

45
 Fluxo Magnético
• A medida do fluxo magnético tem como
referência a seguinte relação:
1Wb = 108 linhas de campo

46
 Indutância Magnética
• A indução magnética B é a medida da
densidade de fluxo magnético, isto é, da
quantidade de linhas de campo que
atravessam uma área perpendicular a elas.
• Como as linhas de campo são orientadas, a
indução magnética é uma grandeza vetorial.

47
 Indutância Magnética
• A unidade de medida da indução magnética é
weber/metro quadrado [Wb/m2] ou,
simplesmente, tesla [T], e a sua expressão é:

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Campo Magnético Criado por Corrente
Elétrica
• Quando uma bussola é colocada nas
proximidades de um condutor percorrido por
uma corrente elétrica, o seu ponteiro, que
inicialmente estava orientado para o norte
magnético terrestre, muda de direção,
mostrando que a corrente elétrica cria um
campo magnético.

49
Campo Magnético Criado por Corrente
Elétrica
• A interação desses dois campos gera um
campo magnético resultante em uma nova
direção, alterando a orientação do ponteiro
da bússola.
• O campo magnético ao redor do condutor
percorrido por uma corrente elétrica tem o
sentido horário, observando a corrente
elétrica convencional entrando nele.

50
 Corrente Elétrica Criada por Campo
Magnético
• Um condutor parado, imerso num campo
magnético B constante, não sofre nenhum
efeito.
• Se o condutor se movimentar dentro desse
campo, surgem nele uma corrente i' e uma
tensão e' induzidas.
• A corrente e a tensão são proporcionais à
velocidade do condutor e podem ser
detectadas por um instrumento de medida.

51
Corrente Elétrica Criada por Campo
Magnético

52
 Corrente Elétrica Criada por Campo
Magnético
• Se o condutor estiver parado, mas o campo
magnético B for variável, o mesmo fenômeno
pode ser observado, isto é, surge nele uma
corrente i' e uma tensão e' induzidas.
• Agora, a corrente e a tensão induzidas são
proporcionais à variação do campo magnético
e também podem ser detectadas por um
instrumento de medida.

53
Corrente Elétrica Criada por Campo
Magnético

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 Indutor e Indutância
• O indutor ou bobina é um dispositivo formado
por um fio esmaltado enrolado em um núcleo.
• O símbolo do indutor depende do material
usado como núcleo.

55
 Indutor e Indutância
• Ao passar uma corrente elétrica pelas espiras,
cada uma delas cria ao seu redor um campo
magnético.
• No interior do indutor, as linhas de campo se
somam, criando uma concentração de fluxo
magnético.

56
 Indutor e Indutância
• Pelo sentido das linhas de campo, o indutor
fica polarizado magneticamente, isto é, cria
um polo norte por onde sai o fluxo magnético
e um polo sul por onde ele entra,
comportando-se como um ímã artificial,
denominado eletroímã.

57
 Indutor e Indutância
• A utilização de núcleos de ferro ou ferrite tem
como objetivo reduzir a dispersão das linhas
de campo, pois esses materiais apresentam
baixa resistência à passagem do fluxo
magnético.

58
 Indutância
• Considere um indutor alimentado por uma
fonte de tensão constante E. Fechando a
chave S, em t=0, surge uma corrente iL
crescente. Ao passar por uma espira, essa
corrente cria linhas de campo magnético ao
seu redor.
• Essas linhas cortam as espiras seguintes,
induzindo uma corrente i' que se opõe à causa
que a originou.

59
 Indutância
• Por causa dessa oposição, a corrente iL leva
um certo tempo, denominado transitório,
para atingir o seu valor máximo iL=I, que é
limitado apenas pela resistência ôhmica do
fio.
• Quando a corrente estabiliza em I, o campo
magnético armazenado passa a ser constante,
não havendo mais corrente induzida para criar
oposição.

60
 Indutância
• Desligando a chave S, a corrente iL decresce e
cria uma nova oposição, de forma a evitar a
sua diminuição, aparecendo um novo
transitório, até que ela chega a zero.
• Pode-se dizer que o indutor armazena energia
magnética, pois mesmo sem alimentação,
ainda existe corrente.

61
Indutância

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 Indutância
• A indutância L é a capacidade do indutor em
armazenar energia magnética criada por uma
corrente. Sua unidade de medida é o henry
[H].
• A oposição às variações de corrente no
indutor é denominada reatância indutiva XL
[Ω], que, em corrente contínua, comporta-se
da seguinte forma:

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 Indutância
• Quando o indutor está totalmente desenergizado, a
corrente iL = 0, isto é, a fonte o "enxerga" como um
circuito aberto, ou seja, XL = ꚙ.
• Quando o indutor está totalmente energizado, a
corrente atinge o seu valor máximo iL=I, estabilizando-
se. Assim, não havendo mais variação nessa corrente,
deixa de existir a corrente induzida i', de modo que a
fonte "enxerga" o indutor como uma resistência baixa
(devido à resistência do fio), isto é, praticamente um
curto-circuito, ou seja, XL = 0.

64
 Associação de Indutores
• Na associação série, os indutores estão ligados
de forma que a corrente seja a mesma em
todos eles, sendo a indutância equivalente
dada por:
L𝑒𝑞 = L1 + L2 + ⋯ + Ln

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 Associação de Indutores
• Na associação paralela, os indutores estão
ligados de forma que a tensão total aplicada
ao circuito seja a mesma em todos eles, sendo
a indutância equivalente dada por:
1 1 1 1
= + + ⋯+
𝐿𝑒𝑞 𝐿1 𝐿2 𝐿𝑛

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