Física Térmica

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FÍSICA TÉRMICA

PROFESSORA: JULLIANA PAMPLONA

ABRIL- 2024
Termologia

É a parte da física que estuda os


fenômenos relacionados a temperatura e
a energia térmica.
Energia Térmica

Todos os corpos são formados de


partículas menores (átomos e
moléculas) que estão em permanente
agitação, movimento térmico.

átomo moléculas
Temperatura

Sempre utilizamos a expressão: - “Está


quente” ou – “Está frio” para definir a
temperatura de um corpo, porém
microscopicamente a temperatura mede o
grau de agitação das partículas que
constituem um corpo. Portanto:
a) b)
Maior agitação Maior
Aumento de
das partículas Energia
Temperatura
Térmica

Menor Menor
Diminuição de
agitação das Energia
Temperatura
partículas Térmica
Calor

É a energia térmica em trânsito que


passa de um ponto de maior
temperatura para outro de menor
temperatura, até atingirem o equilíbrio
térmico.
Observação
1- Um corpo pode dar calor e receber calor.
2- Um corpo não possui calor.
Equilíbrio Térmico

Dois (ou mais) corpos, colocados em


contatos e isolados de influências
externas, tendem para um estado final,
denominado estado do Equilíbrio
Térmico, que é caracterizado por uma
uniformidade na temperatura dos
corpos.
tA = tB
A B
Termômetro

O corpo que fornece a medida da


temperatura dá-se o nome de
termômetro, e a grandeza que está
variando com a temperatura chama-se
grandeza termométrica.

tubo
capilar
mercúri
o
Graduação de um Termômetro
O conjunto de valores numéricos associados
a temperatura constitui uma escala
termométrica.
Para graduação de uma escala
termométrica é necessário:
• Determinar o primeiro ponto fixo (ponto de
gelo) – temperatura associada à fusão do
gelo sob pressão normal.
• Determinar o segundo ponto fixo (ponto de
vapor) – temperatura associada à ebulição
da água sob pressão normal.
Escala Celsius

A escala Celsius, adota como 1º P.F. o


valor 0 e para o 2º P.F. o valor 100. O
intervalo entre os dois pontos fixos é
então dividido em 100 partes iguais.
Escala Fahrenheit

A escala Fahrenheit, adota como 1º P.F.


o valor de 32 e para o 2º P.F. o valor
212. O intervalo entre os dois pontos
fixos é então dividido em 180 partes
iguais.
Escala Kelvin

A temperatura mede o grau de agitação das


partículas de um corpo. A escala Kelvin, foi
concebida de maneira que 0 K seja a temperatura
que as partículas de um corpo qualquer não
possuam agitação.
A escala Kelvin, adota como 1º P.F. o valor de 273 e
para o 2º P.F. o valor 373. O intervalo entre os dois
pontos fixos é então dividido em 100 partes iguais.
Conversão entre as escalas Celsius e
Fahrenheit.

Sempre é possível estabelecer uma


relação entre duas escalas
termométricas quaisquer.
Para fazer a correspondência, vamos
utilizar dois termômetros idênticos de
mercúrio sendo um graduado na escala
Celsius e outro na escala Fahrenheit.
Conversão entre Celsius e Fahrenheit
Conversão entre Celsius e Kelvin.

ϴ°C = TK - 273
Variação de temperatura.

É importante notar a diferença da


medição de uma temperatura e a
medição da variação da temperatura
Dilatação Térmica é a variação que ocorre
nas dimensões de um corpo quando submetido
a uma variação de temperatura.
De uma maneira geral, os corpos, sejam eles
sólidos, líquidos ou gasosos, aumentam suas
dimensões quando aumentam sua
temperatura.
Dilatação Térmica dos Sólidos

Um aumento de temperatura faz com que


aumente a vibração e o distanciamento entre os
átomos que constituem um corpo sólido. Em
consequência disso, ocorre um aumento nas
suas dimensões.
Dependendo da dilatação mais significativa em
uma determinada dimensão (comprimento,
largura e profundidade), a dilatação dos sólidos
é classificada em: linear, superficial e
volumétrica.
Dilatação Linear

A dilatação linear leva em consideração a dilatação


sofrida por um corpo apenas em uma das suas
dimensões. É o que acontece, por exemplo, com
um fio, em que o seu comprimento é mais relevante
do que a sua espessura,
Para calcular a dilatação linear utilizamos a seguinte
fórmula:
ΔL = L0.α.Δθ
Onde,
ΔL: Variação do comprimento (m ou cm)
L0: Comprimento inicial (m ou cm)
α: Coeficiente de dilatação linear (ºC-1)
Δθ: Variação de temperatura (ºC)
Dilatação Superficial

A dilatação superficial leva em consideração a


dilatação sofrida por uma determinada superfície. É o
que acontece, por exemplo, com uma chapa de metal
delgada.
Para calcular a dilatação superficial utilizamos a
seguinte fórmula:
ΔA = A0.β.Δθ
Onde,
ΔA: Variação da área (m2 ou cm2)
A0: Área inicial (m2 ou cm2)
β: Coeficiente de dilatação superficial (ºC-1)
Δθ: Variação de temperatura (ºC)
Importa destacar que o coeficiente de dilatação superficial (β) é
igual a duas vezes o valor do coeficiente de dilatação linear (α),
ou seja:
β=2.α
Dilatação Volumétrica

A dilatação volumétrica resulta do aumento no


volume de um corpo, o que acontece, por exemplo,
com uma barra de ouro.
Para calcular a dilatação volumétrica utilizamos a
seguinte fórmula:
ΔV = V0.γ.Δθ
Onde,
ΔV: Variação do volume (m3 ou cm3)
V0: Volume inicial (m3 ou cm3)
γ: Coeficiente de dilatação volumétrica (ºC-1)
Δθ: Variação de temperatura (ºC)
O coeficiente de dilatação volumétrico (γ) é três
vezes maior que coeficiente de dilatação linear (α),
ou seja:
γ=3.α
Dilatação volumétrica dos líquidos:

A dilatação volumétrica dos líquidos segue


uma lei idêntica a da dilatação dos sólidos,
válida quando o intervalo de temperatura
considerado não é muito grande. Assim, a
variação Δv do volume líquido é diretamente
proporcional ao volume inicial v0 e a variação
de temperatura Δθ ocorrida:
Nessa fórmula, γ é uma constante de
proporcionalidade denominada coeficiente
de dilatação real do líquido

Como o líquido sempre está contido num


recipiente sólido, que também se dilata, a
medida da dilatação do líquido é feita
indiretamente.
Os líquidos se dilatam mais que os sólidos.

Por isso, um recipiente completamente cheio


com líquido transborda quando aquecido.
Considere o frasco da figura anterior, agora
provido de um “ladrão”. Neste frasco é
colocado um líquido até o nível do “ladrão”.
Quando se aquece o conjunto, parte do
liquido sai pelo ladrão.
O volume de líquido extravasado equivale à
dilatação aparente do líquido (ΔVap) e não a
dilatação real (ΔV), pois o frasco também se
dilata.
A dilatação aparente ΔVap e a dilatação do
frasco ΔVF são proporcionais ao volume inicial
V0 e à variação de temperatura Δθ
Nessas fórmulas, γap é o coeficiente de
dilatação aparente do líquido e γF é o
coeficiente de dilatação volumétrica do
frasco.

Relação entre os coeficientes:


Comparando as fórmulas anteriores com a lei
da dilatação do líquido ΔV = γ. V0. Δθ,
obtemos:
Comportamento anômalo da água:

Aquecendo certa massa m de água,


inicialmente a 0°C, até a temperatura de
100°C, verificamos que de 0°C a 4°C o
volume diminui, pois o nível de água no
recipiente baixa, ocorrendo contração. A
partir de 4 °C, continuando o aquecimento, o
nível da água sobe, o que significa aumento
de volume, ocorrendo dilatação.
Portanto, a água apresenta comportamento
excepcional, contraindo-se quando aquecida
de 0°C à 4°C, conforme a figura a seguir:
O gráfico abaixo mostra aproximadamente
como varia o volume da água com o aumento
de temperatura.

Observe que a 4°C a massa m de água


apresenta volume mínimo.
A densidade d varia inversamente com o
volume V. Logo, de 0°C a 4°C, a densidade
da água aumenta, pois o volume diminui
nesse intervalo. Acima de 4°C, o volume da
água aumenta e, portanto a densidade
diminui. Sendo o volume da água mínimo a
4°C, nessa temperatura ela apresenta sua
densidade máxima.
O gráfico abaixo mostra como a densidade da
água varia com a temperatura:
BONS ESTUDOS!

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