Revisão para A Prova Do Módulo II
Revisão para A Prova Do Módulo II
Revisão para A Prova Do Módulo II
− O cérebro é dividido em: hemisfério direito=controle do lado esquerdo do corpo. É responsável pela criticidade,
ideias etc.
− Hemisfério esquerdo=controla o lado direito do corpo. É responsável pela razão, bom senso etc.
− O hemisfério é dividido em quatro lobos: frontal, parietal, occipital e temporal;
− Córtex: camada mais externa- Esta é formada por corpos celulares com uma cor cinzenta
− Camada interna- constituída por axônios. Possui coloração mais clara em virtude da presença de extrato de
mielina
− Diencéfalo-tálamo: abaixo do corpo caloso
− Constituído por substancia cinzenta. Tem como função principal de transmissão de mensagem dos órgãos do
sentido ate o córtex cerebral
− No telencéfalo a substancia branca localiza-se na parte central; já a substancia cinzenta localiza-se na parte mais
periférica.
− Diencéfalo-Hipotálamo: localiza-se abaixo do cérebro. Possui função endócrina; controla a temperatura corporal,
fome, sede, desejo sexual, emoções; é nele que ocorre produção de outros hormônios no corpo. Respostas do
SNA.
− Cérebro: controle de equilíbrio. É neurotransmissor GABA (álcool)
− Tronco encefálico (cérebro primitivo): controle das funções vitais; não envolve a consciência.
− Mesencéfalo: relacionado com a postura corporal: atividade motora dos olhos.
− Cerebelo: localiza-se na fossa craniana posterior; possui a função de ajudar na coordenação dos movimentos e
equilíbrios do corpo.
− Ponte: formado principalmente por substancia branca; participa de algumas funções do bulbo.
− Bulbo ou medula ablonga: região continuada da medula; importante na coordenação de reflexos de tosse,
espirro, salivação e deglutição. Controla também as funções vitais.
− Medula espinal (canal vertebral): recebe informações do SNP e as levam para o encéfalo. Traz informações do
encéfalo para o organismo. Massa cilindroide de tecido nervoso. A substancia branca localiza-se na parte
periférica e a substancia cinzenta localiza-se na parte central da medula.
− A medula espinal é envolvida pelas meninges: dura-máter; aracnoide-máter e pia-máter.
▪ dura-máter: meninge mais externa, é formada por fibras colágenas mais espessas e mais resistente.
▪ aracnoide: localiza-se entre a pia-máter e dura-máter
▪ pia-máter: é mais interna. Aderida aos tecidos nervosos da superfície da medula e penetra na fissura
mediana anterior.
− Espaços: entre a coluna/crânio e dura-máter situa-se o espaço epidural. Este é uma fenda estreita contendo um
grande numero de veias que constituem o plexo venoso vertebral interno.
− Entre a dura-máter e aracnoide situa-se o espaço subdural: é uma fenda estreita contendo uma pequena
quantidade de liquido para evitar a aderência das paredes.
− Entre a aracnoide e a pia-máter encontra-se o espaço subaracnóideo; é nele que o fluxo liquorico concentra-se
para percorrer o sistema nervoso central. É a comunicação do SNC com as estruturas corporais.
▪ Gânglios nervosos: conjuntos de corpos de neurônios localizados fora do SNC. Tem como função a conexão
do SNC a diversas partes do corpo. É envolvido pelo tecido conjuntivo.
▪ Gânglios sensitivos: cranioespinais, autônomos e parassimpático/terminais.
Os gânglios sensitivos são formados por um envoltório de tecido conjuntivo que recebe fibras aferentes. É
composto por neurônios do tipo pseudo-unipolares e o axônio é mielinizado. Cada corpo celular é rodeado por
células similares as células de Schwan e tem o papel de sustentação.
▪ Gânglios autônomos: simpático e parassimpático. É possível encontra-los nos neurônios pós-ganglionares.
Possui um envoltório de tecido conjuntivo.
Nervos cranianos: são os que fazem conexão como encéfalo.
Fibras dos nervos cranianos:
▪ Fibras aferentes: somáticas
-> Gerais: produzem impulsos nervosos temporários. Ex: dor, pressão e tato.
-> Especiais: relacionadas a visão, audição e equilíbrio.
Fibras dos nervos viscerais
▪ Gerais: relacionadas as vísceras
▪ Especiais: sistema respiratório e digestório
Fibras eferentes: somáticas
Viscerais-gerais e especiais
− Sistema nervoso central é localizado dentro do esqueleto axial
− O sistema nervoso periférico fora dele
− A medula e o cérebro constituem o neuro-eixo
− O limite da medula espinal se dá no nível do forame magno do osso occipital, pelo bulbo.
− Na medula cervical existe um sulco intermédio posterior. A distribuição da substancia cinzenta se dá medialmente
formando uma “borboleta” ou um “H” medular que é envolvido pela substancia branca. No “H” medular
destinge-se por três colunas: anterior, posterior e lateral.
− As fibras mielínicas sobem e descem ao longo da medula e podem ser agrupadas em três funículos: f. anterior, f.
medial, f. posterior.
− Tipos de neurônios
▪ Sensitivo: conduz informações da periferia em direção ao SNC, conhecido também como neurônio aferente.
▪ Motor: conduz informação do SNC em direção a periferia, conhecido como neurônio eferente.
▪ Interneurônios: são aqueles que conectam um neurônio ao outro, sendo encontrados no SNC.
− Funções básicas do SN
▪ Sensitiva: nervos sensitivos captam informações do meio interno para o meio externo do corpo e as
conduzem para o SNC.
▪ Integradora: informação sensitiva trazida do SNC é processada ou interpretada
▪ Motora: os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos e as glândulas,
levando informação ao SNC.
− Tipos de células
▪ CELULAS DA GLIA tem a função de sustentar, proteger e isolar e nutrir os neurônios.
Astrócitos: possuem a função de sustentação e nutrição. Os astrócitos que contém muitos filamentos
intermediários são encontrados principalmente na substância branca. Os astrócitos protoplasmáticos são
encontrados na substância cinzenta e apresentam citoplasma glandular. Este apresenta um potencial de
membrana que varia em função da concentração externa de K+, mas não geral potenciais propagados.
Produzem substâncias neurotróficas e ajudam a manter a concentração apropriada de íons e
neurotransmissores, recolhendo o K+ e os neurotransmissores o glutamato e ácido y-aminobutirico
(GABA)
Oligodendrócitos: são responsáveis pela produção da bainha de mielina, isolante elétrico (SNC)
Ependimárias: células epiteliais que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula
espinal.
Micróglia: estas células participam do processo de inflamação e reparação do SNC, secretam citosinas
reguladoras do processo imunológico e removem restos celulares que surgem das lesões do SNC.
− Células neuroectodérmica: células primitivas.
− Meninges: revestem e protegem o cérebro.
− Plexo coroide: onde é produzido o líquor
− Glândula pituitária e hipotálamo: pituitária ou hipófise, ligada ao hipotálamo. Responsável por varias funções do
organismo, tais como: metabolismo, produção de corticoides naturais, etc.
− Glândula pineal: produz a melatonina
− Barreira hematoencefálica: protege o SNC de substâncias químicas presentes no sangue.
− Células de Schwan: produz a bainha de mielina (SNP)
− Células satélite: troca de nutrientes entre o líquor e a pia-máter.
− Diferente dos neurônios, as células da glia continuam a sofrer divisão celular na vida adulta e sua capacidade de
proliferação é particularmente notável após uma lesão cerebral.
− Axônios mielinizados, possuem a bainha de mielina que ajuda na propagação do impulso entre os nodos de
Ranvier. Os desmielinizados conduzem esse impulso de forma mais lenta.
− Os neurônios apresentam 4 zonas importantes:
1- Receptor ou zona dendrítica, onde são integradas múltiplas mudanças no potencial local geradas pelas
conexões sinápticas
2- O segmento inicial nos neurônios motores espinais, o nodo de Ranvier inicial nos neurônios sensitivos
cutâneos é onde o potencial de ação propagado é gerado.
3- Um processo axonal que transmite os impulsos propagados as terminações nervosas
4- Terminações nervosas onde os potenciais de ação produzem a liberação dos transmissores sinápticos
− Diferentemente da célula de Schwan, que forma a mielina entre dois nodos de Ranvier de um único neurônio. Os
oligodendrócitos emitem diversos prolongamentos que formam a mielina em vários axônios vizinhos.
− Transporte axonal: uma das características do citoplasma do soma e das terminações axonais é a ausência de
ribossomo. Como os ribossomos são as “fabricas” de proteínas da célula, sua ausência significa que as proteínas
axonais devem ser sintetizadas no soma e então transportados pelo axônio. Esse movimento de material ao
longo do axônio é chamado de transporte axoplasmático. Assim, o corpo celular manter a integridade funcional e
anatômica do axônio.
− Transporte anterógrado: ocorre ao longo dos microtúbulos que correm em toda a extensão do axônio, e requer
dois motores moleculares, as proteínas dineína e cinesina, e no processo ocorre gasto de ATP. Esse transporte
ocorre do corpo celular para os terminais do axônio.
− Transporte axonal rápido e transporte axonal lento.
− A cinesina transporte material apenas do soma para a terminação axonal (transporte anterógrado)
− Quando ocorre das terminações axônicas para o soma (transporte retrogrado)
− O mecanismo molecular é semelhante ao do transporte anterógrado, exceto pelo tipo de terminações, que para o
transporte retrogrado são constituídos por uma proteína chamada dineína.
EXCITAÇÃO E CONDUÇÃO
− Os potenciais de ação representam as respostas elétricas primárias dos neurônios de outros tecidos excitáveis, e
são a principal forma de comunicação dentro do SN. Eles são gerados em função das alterações na condução de
íons através da membrana celular.
− O impulso normalmente é conduzido ao longo do axônio.
− A condução é um processo ativo, autopropagado e o impulso se move ao longo do axônio de modo constante.
POTENCIAL DE AÇÃO
− “Fora” da célula predomina íons positivos, meio extracelular
− “Dentro” do celular predomina íons negativos, meio intracelular
− Quando são excitadas há inversão de cargas por um curto período, na qual ocorre a despolarização. Nessa
inversão de cargas ocorre a entrada de sódio e saída de cálcio da célula
− A permeabilidade da membrana é medida através das alterações na condução de Na+ e K+
− A entrada de Na+ causa mais abertura de canais de Na+ dependentes de voltagem e mais despolarização para a
célula, que estabelece uma alça de retroalimentação positiva. Isso ocorre na fase ascendente rápida do
potencial. Assim, o potencial de membrana move-se na direção do potencial de equilíbrio do Na+(60mV).
Lembrando que a condução de Na+ tem curta duração.
− Com a abertura dos canais de sódio, estas logo assumem o estado inativo, e permanecem por milissegundos ate
retornarem ao seu estado de repouso, quando novamente podem ser ativos.
− O sentido do gradiente elétrico do Na+ é revertido durante o pico de ultrapassagem (overshot), já que o potencial
de membrana é invertido e isto limita o influxo de Na+; ademais os canais de K+ dependentes de voltagem se
abrem. Esses são fatores que contribuem para a repolarização.
− A abertura dos canais de K+ é mais lenta do que de Na+. Nesse momento, o movimento da carga para fora da
célula, causa o efluxo do K+, isto ajuda a completar o processo de repolarização.
− Quando ocorre o fechamento lento dos canais de K+, isso direciona na hiperpolarização que é seguida do retorno
da membrana para o seu estado de repouso.
− Se a concentração de K+ extracelular aumenta resulta em hipercalemia, e o potencial de repouso se aproxima do
limiar de disparo do potencial de ação e, consequentemente, o neurônio torna-se mais excitável. Se a
concentração de K+ diminui, hipocalemia, o potencial de membrana é reduzido e neurônio torna-se
hiperpolarizado.
− A redução de concentração do Ca²+ aumenta a excitabilidade das células musculares e nervosas, reduzindo o
grau de despolarização necessário para dar inicio na mudança de condução do Na+ e K+. Mas, o aumento de
Ca+² estabiliza a membrana, reduzindo a sua excitabilidade.
− A célula não será capaz de deflagrar outro potencial de ação, enquanto as células estiverem despolarizando e
repolarizando. Este processo é chamado de período refratário absoluto(pico). Entretanto, ao termino da
despolarização e durante a hiperpolarização, a célula poderá deflagrar outro PA, porem vai precisar de mais
canais de Na+ ativados. Este processo é chamado de período refratário relativo (célula não consegue se
despolarizar).
CIRCULAÇÃO DO LÍQUOR
− O líquor é produzido no plexo coroide dos
ventrículos. Os ventrículos laterais contribuem
como maior contingente do liquido, que passa para o 3°ventriculo através dos forames ventriculares e vai para o
4°ventriculo através do aqueduto cerebral.
− Através das aberturas do 4°ventricul, o líquor passa para o espaço subaracnóideo sendo reabsorvido pelas
granulações aracnoides que se projetam para o interior da dura-máter.
− A circulação se faz de baixo para cima, atravessando a incisura da tenda e do mesencéfalo. No espaço
subaracnóideo da medula, o liquido desce em direção caudal, sendo a maior parte reabsorvida nas pequenas
granulações aracnoides, existentes nos prolongamentos da dura-máter que acompanham as raízes dos nervos
espinais.
ESQUEMA:
Ventrículos laterais (1° e 2° ventrículo) forame interventricular 3°ventriculo aqueduto cerebral 4°ventriculo
(abertura mediana-medula espinal) (abertura lateral-cérebro, lados direito e esquerdo)
SINAPSES
− Sinapses é a comunicação entre os neurônios ou entre os neurônios e órgãos alvo.
− No SNP, as terminações axônicas podem relacionar-se também com as células não neuronais ou efetuadoras
como as células musculares (esqueléticas, cardíacas ou lisas) e células secretoras, controlando suas funções.
− Sinapses elétricas: junções comunicantes; bidirecional (não polarizadas); transmissão instantânea. São
exclusivamente interneurais.
▪ Quando ocorre comunicação entre dois neurônios, através dos canais iônicos concentrados em cada uma
das membranas em contato. Esses canais projetam-se no espaço intercelular, justapondo o modo de
estabelecer comunicações intercelulares, que permitem a passagem direta de pequenas moléculas, como
íons do citoplasma de uma célula para outra. Tais junções servem para sincronizar a atividade de grupo de
células e são encontradas em outros tecidos, como epitelial, muscular liso e cardíaco (são as junções
comunicantes).
− Sinapses químicas: presença de mediadores químicos; unidirecional; transmissão lenta. São 99% das sinapses
do corpo.
▪ Para ocorrer a comunicação, depende da liberação de neurotransmissores. Para ocorrer a sinapse química
são necessários pelo menos dois neurônios, um pré-sináptico (SNC) e outro pós-sináptico (SNP).
− O lado pré-sináptico geralmente consiste em uma terminação axonal, ao passo que o lado pós-sináptico pode ser
um dendrito ou soma de outro axônio.
− O espaço entre eles é chamado de fenda sináptica. Seu sentido é unidirecional de um dendrito para axônio, para
o terminal sináptico. Assim, quando a energia elétrica chega ao terminal sináptico ela é transformada em energia
química, ou seja, a energia que percorreu o axônio chega ate o botão terminal. Essa será transformada em
neurotransmissor, estes estão contidos dentro das vesículas sinápticas, são elas que conduzem os
neurotransmissores.
− Lembrando que, a vesícula sináptica se funde a membrana pós-sináptica e ela se abre e libera o
neurotransmissor na fenda sináptica. Estes neurotransmissores se ligam aos receptores no neurônio
pós-sinápticos, e então começam a transmitir o estimulo elétrico.
− As sinapses químicas neuroefetuadoras, são conhecidas também como junções neuroefetuadoras, pois
envolvem os axônios dos nervos periféricos e uma célula efetuadora não neuronal. Se a conexão se faz com
células musculares estriadas esqueléticas, tem-se a junção neuroefetuadora visceral. A primeira compreende as
placas motoras, onde em cada uma, o elemento pré-sináptico é terminação axônica do neurônio motor somático,
cujo corpo se localiza na coluna anterior da medula espinal ou no tronco encefálico. As junções neuroefetuadoras
viscerais são os contatos das terminações nervosas dos neurônios do sistema nervoso autônomo simpático e
parassimpático, cujo os corpos celulares se localizam nos gânglios autônomos.
− As placas motoras são sinapses direcionadas. As junções neuroefetuadoras viscerais, por sua vez não são
direcionadas, ou seja, não apresentam zonas ativas e densidades pós-sinápticas.
TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES
− Os neurotransmissores são substâncias químicas que faz conexões entre dois ou mais neurônios. Podem ser
excitatórios ou inibitórios.
− Excitatórios: causam a despolarização
▪ Causam mudanças elétricas excitatória no potencial pós-sinápticos. Isso acontece quando o efeito líquido de
liberação do neurotransmissor é para despolarizar a membrana, levando a um valor mais próximo do limiar
elétrico para disparar um PA.
− Inibitórios: causa a hiperpolarização
▪ Eles diminuem a probabilidade do neurônio disparar um PA. Pois, causam um potencial no neurônio
pós-sinápticos inibitório, porque o efeito liquido da liberação do transmissor é para hiperpolarizar a
membrana, tornando mais difícil alcançar seu limiar elétrico.
− Modular: causa a despolarização ou hiperpolarização.
EXCITATÓRIOS-PEP INIBITÓRIOS-PIP
-Adrenalina (beta1, beta2, alfa1) Endorfina (proteção): modulam a dor, reduz o estresse.
-Noradrenalina induz a excitação física, mental e
bom-humor.
-Norepinefrina é uma mediadora dos batimentos
cardíacos, pressão sanguínea, a taxa de conversão do
glicogênio(glicólise)para energia.
Acetilcolina (contração muscular) Dopamina D2
Também controla a atividade de áreas cerebrais
relacionadas a atenção, aprendizagem e memória
Dopamina D1(modulador da musculatura) Serotonina
ETAPAS:
1- Passagem do potencial de ação pela membrana pré-sináptica
2- Abertura dos canais de Ca²+ dependentes de voltagem
3- Entrada de Ca²+ no botão sináptico
4- Ativação de enzimas pelo Ca²+
5- Descida das vesículas em direção a membrana pré-sináptica
6- Fusão das vesículas cm a membrana pré-sináptica
7- Formação de um orifício e liberação do neurotransmissor na fenda sináptica
8- Ligação do neurotransmissor com o receptor da membrana pós-sináptica
− Observação: o neurotransmissor abre o canal iônico diretamente. Efeito rápido – receptor ionotrópico
− O neurotransmissor abre o canal iônico indiretamente
− Efeito mais demorado-receptor metabotrópico
LEMBRETE:
Junção neuromuscular ou mioneural=sinapse entre o neurônio motor e a fibra muscular (a Ach estimula a contração
do musculo)
Placa motora: representa a membrana da fibra muscular (sarcolema) que toca o neurônio motor. Parte anatômica do
processo, pois a Ach estimula a placa motora e só então o musculo contrai.
Unidade motora: um neurônio motor e todas as fibras musculares por ele inervadas.
HOMEOSTASE
− A informação sensorial dos receptores somatossensoriais e viscerais vão para o centro de controle homeostático
no hipotálamo, na ponte e no bulbo. Esses centros monitoram e regulam funções importantes, tais como, pressão
sanguínea, a regulação da temperatura corporal e o balanço hídrico. O hipotálamo também contém neurônios
que atuam como sensores, como os osmorreceptores que monitoram a temperatura corporal. Impulsos motores
do hipotálamo e do tronco encefálico geral respostas autônomas, respostas endócrinas e respostas
comportamentais. Além disso, a informação sensorial integrada no córtex cerebral e no sistema límbico pode
gerar emoções que influenciam nas respostas autonômicas.
− As subdivisões simpáticas e parassimpáticas apresentam 4 propriedades da homeostase: 1. Preservação do
desempenho do meio interno; 2. Regulação aumenta/diminui pelo controle tônico; 3. Controle antagonista; 4.
Sinais químicos com diferentes efeitos.
− Lembrando que a maior parte dos órgãos estão sob o controle antagonista.
▪ Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares do ramo simpático contribuem com praticamente todos
os nervos periféricos e também são mielinizados.
▪ Gânglios paravertebrais: são interligados, formando cadeias sinápticas direita e esquerda
▪ Gânglios pré-vertebrais: situam-se nos plexos que circundam a origem dos ramos principais da aorta
abdominal.
▪ As estruturas no SNC equivalentes aos gânglios são os núcleos.
▪ A divergência é uma importante característica das vias autônomas.
▪ Simpático: suprarrenal 80%norapinefrina e 20% epinefrina
▪ Respostas prolongadas e generalizadas
▪ Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares do ramo parassimpático estão localizados em núcleos
no tronco encefálico e nas colunas intermeio laterais sacrais.
▪ Pós-ganglionares estão próximos ou mesmo localizados nas paredes dos órgãos alvo.
▪ Entretanto existem algumas exceções a essas regras. Alguns neurônios pós-ganglionares simpáticos, como
aqueles que terminam nas glândulas sudoríferas, secretam Ach ao invés de noradrenalina. Nesse caso, eles
são neurônios simpáticos colinérgicos.
AGONISTA E ANTAGONISTA
− Agonista e antagonistas diretos se combinam com o receptor-alvo para mimetizar ou bloquear a ação do
neurotransmissor.
− Agonista e antagonista indiretos atuam alterando a secreção, a receptação ou a degradação dos
neurotransmissores.
− Por exemplo: a cocaína é agonista indireto, pois bloqueia a recaptação da noradrenalina nos terminais nervosos
adrenérgicos, prolongando assim o efeito excitatório da noradrenalina na célula-alvo. Muitos fármacos utilizados
para tratamentos de depressão são agonistas indiretos.
▪ OBSERVAÇÃO: O SNA aferente conduz impulsos dos vicerorreceptores, por fibras sensitivas que penetram
no SNC e torna-se ou não conscientes
▪ O SNA eferente é responsável pela motricidade visceral e pelo funcionamento adequado das glândulas,
resultando em secreção de substâncias vitais a manutenção da homeostase.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
CICLO CARDÍACO
− Das cavidades, a maior é o ventrículo esquerdo, este bombeia sangue oxigenado pelos pulmões para as diversas
partes do corpo, através da aorta. O sangue usado regressa ao coração pelas diversas veias do organismo, que
drenam para os dois grandes canais (veia cava superior e inferior), que por sua vez drenam ambas para a
aurícula direita. Depois desse processo, o sangue passa através de uma válvula, a tricúspide, para o ventrículo
direito, que bombeira para os pulmões, onde é oxigenado através da artéria pulmonar. Este sangue oxigenado
volta pelas veias pulmonares para a aurícula esquerda, de onde, através da válvula mitral, é lançado para o
ventrículo esquerdo.
− Um ciclo cardíaco inclui todos os eventos associados ao batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal, os dois
átrios se contraem, enquanto dois ventrículos relaxam. Possui duas fases a sístole, período durante o qual o
musculo está se contraindo; diástole quando o musculo cardíaco relaxa.
− O sangue flui de uma área de maior concentração de pressão mais alta para uma de pressão mais baixa; a
contração aumenta a pressão, relaxamento diminui.
− Fases:
▪ Coração em repouso: diástole atrial e ventricular: os átrios se enchem de sangue vindos das veias, os
ventrículos acabaram de completar uma contração.
▪ Termino do enchimento ventricular: sístole atrial (QRS) a sístole inicia segunda onda de despolarização que
percorre rapidamente os átrios. A pressão aumentada empurra o sangue para dentro dos ventrículos
(semilunares fechadas)
▪ Contração ventricular inicial e o primeiro som cardíaco: enquanto os átrios se contraem, a onda de
despolarização se move lentamente para as células condutoras do nó átrio ventricular e rapidamente segue
pelos ramos do fascículo átrio ventricular – fibras de purkinje até o ápice do coração. A sístole ventricular
inicia-se no ápice do coração quando as bandas musculares em espiral empurram o sangue para cima em
direção a base. O sangue empurrado contra a porção inferior das valvas átrio ventriculares faz com que elas
se fechem de modo que não haja refluxo para os átrios. As vibrações geradas pelo fechamento das valvas
atrioventriculares criam o primeiro som cardíaco o S1 “tum” do tum-ta.
▪ O coração bombeia: ejeção ventricular: Quando os ventrículos se contraem, eles geram pressão suficiente
para abrir as valvas semilunares e empurrar o sangue para as artérias. A pressão criada pela contração
ventricular se torna a força propulsora do fluxo sanguíneo. O sangue sob alta pressão é forçado para dentro
das artérias, deslocando o sangue sob baixa pressão que as preenche e empurrando-o para adiante na
vascularização. Nesse momento, as valvas atrioventriculares permanecem fechadas, e os átrios continuam
enchendo.
▪ Relaxamento ventricular e o segundo
som cardíaco: no final da ejeção
ventricular, os ventrículos começam a
repolarizar e a relaxar, diminuindo a
pressão ventricular. Uma vez que a
pressão ventricular cai abaixo da
pressão nas artérias, o sangue
começa a fluir de volta para o
coração, forçando as semilunares a
se fecharem. As vibrações geradas
pelo fechamento das valvas
semilunares é o segundo som
cardíaco S2 “ta’ do tum-ta.
▪ Pressão sistólica: pressão mais
elevada observada nas artérias
durante a fase sistólica do ciclo
cardíaco.
▪ Pressão diastólica: pressão mais
baixa detectada na aorta e seus
ramos durante a fase diastólica do
ciclo cardíaco.
BULHAS CARDÍACAS
− Primeira bulha B1: fechamento das valvas mitral e tricúspide, componente mitral antecede a tricúspide. Timbre
mais grave, representação do TUM.
− Segunda bulha B2: Fechamento das valvas aórtica e pulmonar, timbre mais agudo, representação do TA.
− Terceira bulha cardíaca B3: vibrações da parede ventricular subitamente distendida pela corrente sanguínea que
penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido, ruído de baixa frequência. Representação TU.
− Quarta bulha cardíaca B4: ruído débil. Ocorre no final da diástole- busca desaceleração do fluxo sanguíneo
mobilizado pela contração atrial de encontro com a massa sanguínea existente no interior do ventrículo.
− Ritmo cardíaco: duas bulhas=dois tempos=binário.
− Terceiro ruído= três tempos=ritmo tríplice
− TUM-TA-TU_TUM-TA-TU_TUM-TA-TU
− CONTRAÇÃO DO MUSCULO CARDIACO: Para o coração funcionar corretamente, as quatro câmaras devem
bater de uma maneira organizada. Este batimento é coordenado por impulsos elétricos. Uma câmara contrai
quando um impulso elétrico ou sinal move-se através dela. Este sinal começa num pequeno feixe de células,
altamente especializadas no átrio direito-nodo sinoatrial (nodo AS). O impulso elétrico que ai surge dirige-se aos
átrios, determinando a sua contração e também dirige-se a outro grupo de células, o nodo atrioventricular (nodo
AV), onde o segundo impulso é levado aos ventrículos, por um feixe de fibras, o feixe de His, provocando
contrações. Reações emocionais podem afetar a velocidade do disparo. Da mesma, forma quando corremos o
coração bombeira mais rapidamente, quando dormimos mais lentamente.
− Da mesma forma do musculo esquelético, o musculo cardíaco é estriado e contém retículos sarcoplasmáticos e
miofibrilas com actina e miosina.
ELETROCARDIOGRAMA: Um ECG registra uma derivação de cada vez, pois o traçado do ECG mostra a soma dos
potenciais elétricos gerados em todas as células do coração. Diferentes componentes do ECG refletem a
despolarização ou a repolarizaçao dos átrios e ventrículos. Devido ao fato de a despolarização iniciar a contração
muscular, os eventos elétricos(ondas) do ECG podem ser associados com a contração ou relaxamento (eventos
mecânicos).
− Descrição: onda P despolarização dos
átrios- sístole dos átrios
− Complexo QRS representa a onda
progressiva da despolarização (ocorre da
base para o ápice). Sístole dos ventrículos
− Onda T representa a repolarização (do
ápice para a base) dos ventrículos.
− Obs.: a repolarização atrial não é
representada por uma onda especial, esta
incorporada no complexo QRS.
− Onda Q(negativa): representa a
despolarização dos ventrículos
− A contração atrial inicia-se durante a ultima
parte da onda P e continua durante o segmento PR. A contração ventricular inicia-se logo após a onda Q e
continua na onda T.
PRESSAO ARTERIAL
− Pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos, com forca proveniente dos
batimentos cardíacos. Quanto mais sangue for bombeado do coração por minuto, maior será esse valor, que
podem ser de dois tipos: um máximo ou sistólico; um mínimo ou diastólico. O primeiro refere-se a força de
bombeamento do coração e o segundo refere-se a pressão exercida dos vasos sanguíneos periféricos.
− O sangue é um tecido conjuntivo composto de matriz extracelular liquida, chamada de plasma sanguíneo, que
dissolve e suspende diversas células e fragmentos celulares. Possuem três funções básicas, sendo elas, a de
transporte, regulação e proteção. Composto por plasma, glóbulos vermelhos ou eritrócitos, glóbulos brancos ou
leucócitos e as plaquetas.
− O sangue contribui para a homeostasia transportando oxigênio, dióxido de carbono, nutrientes e hormônios para
dentro e fora da célula do corpo. O sangue ajuda a regular o pH e a temperatura e fornece proteção contras
doenças por meio da fagocitose e da produção de anticorpos.
− Debito cardíaco (DC): é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo (ou pelo ventrículo direito) na aorta
(ou no tronco pulmonar) a cada minuto. O debito cardíaco é igual ao volume sistólico (VS), o volume de sangue
ejetado pelo ventrículo durante a contração é multiplicado pela frequência cardíaca (FR), o número de batimentos
por minuto. DC=FR.VS
− Fluxo sanguíneo: o sangue flui de região com menor pressão, para regiões de maior pressão. Porem, quanto
maior a resistência, menor o fluxo de sangue. Porém, é o volume de sangue que flui por qualquer tecido em um
determinado período de tempo. O fluxo sanguíneo total é o debito cardíaco, o volume de sangue que circula
pelos vasos sanguíneos sistêmicos (ou pulmonares) a cada minuto.
O PAPEL DO SISTEMA NERVOSO NO CONTROLE RÁPIDO DA PRESSÃO ARTERIAL
− Uma das mais importantes funções do controle nervoso da circulação é a sua capacidade de causar aumentos
rápidos da pressão arterial. Para isso, todas as funções vaso constritoras e cardioaceleradoras do sistema
nervoso simpático são estimuladas simultaneamente. Ao mesmo tempo, ocorre a inibição reciproca de sinais
inibitórios parassimpáticos vagais para o coração. Assim, ocorrem, a um só tempo, três importantes alterações,
cada uma ajudando a elevar a pressão arterial.
1. A grande maioria das arteríolas da circulação sistema se contrai, e aumenta a resistência periférica total.
2. As veias em especial se contraem fortemente o que desloca sangue para fora dos grandes vasos sanguíneos
periféricos em direção ao coração, aumentando o volume das câmaras cardíacas.
3. Por fim, o próprio coração é diretamente estimulado pelo SNA, aumentando ainda mais o bombeamento
cardíaco. Grande parte desse aumento é provocada pela frequência cardíaca que às vezes atinge o valor 3x
maior que o normal. Além disso, sinais nervosos simpáticos exercem efeito direto importante, aumentando a
força contrátil do musculo cardíaco o que também aumenta a capacidade do coração de bombear maiores
volumes de sangue. Exemplo: durante o exercício físico intenso, os músculos requerem maior fluxo
sanguíneo. Parte desse aumento é resultado da vasodilatação local, causada pela intensificação do
metabolismo das células musculares.
− As respostas reflexas do simpático e parassimpático permitem ajustes do debito cardíaco e da resistência
vascular periférica contribuindo para a estabilização e manutenção da pressão arterial sistêmica durante
diferentes situações fisiológicas.
− Pressorreceptores arteriais (sinônimo de barorreceptor) que é alta da pressão, e os receptores cardiopulmonares
que é de baixa pressão e os quimiorreceptores arteriais. São esses que estão envolvidos na modulação da
atividade parassimpática para o coração e simpática para o coração e vasos.
− Os pressorreceptores arteriais são mecanorreceptores funcionam de momento a momento no controle da
pressão arterial a curto prazo. Eles também exercem o efeito tônico sobre a atividade simpática (inibição) e
parassimpática(estimulação)
− O aumento da pressão arterial estira o barorreceptor fazendo com que transmita sinal para o SNC, esses sinais
de feedback são enviados de volta pelo SNA para a circulação, assim reduzindo a pressão arterial ate o seu
nível normal.
− Os barorreceptores são terminações nervosas localizadas nas paredes das artérias. São estimulados por
estiramento. Contudo, eles são abundantes na parede da carótida interna, pouco acima da bifurcação carotídea,
na área conhecida como seio carotídeo e na parede do arco aórtico.
− Os barorreceptores respondem rápido as alterações da pressão arterial. Cada sístole aumentam os impulsos e
cada diástole diminui os impulsos.
− Depois que os sinais dos barorreceptores chegam ao trato solitário do bulbo, sinais secundários inibem o centro
vasoconstritor bulbar e excitam o centro parassimpático vagal. Os efeitos finais são a vasodilatação das veias e
arteríolas em todo sistema circulatório periférico diminuindo a FC e a força de contração cardíaca.
− Se opõem aos aumentos e diminuição da pressão arterial. Conhecido como sistema de tamponamento
pressórico.
− Na parede dos seios carotídeos iniciam o reflexo do seio carótico que ajuda a regular a pressão sanguínea
sistólica
− Na parte ascendente da aorta e no arco da aorta inicia o reflexo aórtico, que regula a pressão sanguínea
sistêmica.
QUIMIORRECEPTORES
− São receptores sensoriais que monitoram a composição química do sangue, estão localizados próximos ao
barorreceptores do seio carótico e do arco da aorta.
− Baixa do Po2, baixa do pH e/ou alta Pco2 no sangue arterial causam reflexos que aumentam a ventilação e a
pressão arterial média.
− Uma reação extremamente forte, conhecida como resposta isquêmica cerebral, é desencadeada por um fluxo
sanguíneo inadequado(isquemia) para o encéfalo, esse fenômeno produz a vaso constrição e uma estimulação
cardíaca, mediadas pelo simpático. A resposta isquêmica cerebral é ativada pelos quimiorreceptores localizados
no SNC.
▪ Fatores que aumentam a pressão arterial
Aumento da FC também aumenta o volume e a PA em virtude da redução de tempo que o sangue tem
para deixar as artérias (isto é duração do ciclo cardíaco reduzida). Há também aumento do DC.
Após o aumento da FC, a PA se eleva até que a quantidade de sangue sai se iguale com a quantidade
que entra.
RETORNO VENOSO
− O volume de sangue que flui de volta para o coração pelas veias sistêmicas, ocorre por consequência da pressão
gerada pelas contrações do ventrículo esquerdo do coração. A diferença de pressão entre as vênulas (em média
d 16 mmHg) e o ventrículo direito (0 mmHg), embora pequena, em geral, é o suficiente para provocar o retorno
venoso. Se a pressão aumenta no átrio ou ventrículo direito, o retorno venoso diminui.
− Outros mecanismos que ajudam a “bombear” o sangue de volta para o coração: a bomba musculoesquelética e a
bomba respiratória, ambas dependem da presença de válvulas nas veias.
▪ Bomba musculoesquelética: repouso, contração muscular e relaxamento muscular.
▪ Bomba respiratória: também se baseia na alternância de compressão e descompressão das veias. Durante a
respiração, o diafragma se desloca para baixo, o que provoca redução da pressão na cavidade torácica e
aumento da pressão na cavidade abdominal.
− A outra maneira da pressão venosa ser alterada é por meio de mudança no tônus venoso produzidas por
aumento ou diminuição na atividade dos nervos simpáticos vasoconstritores que suprem o musculo liso venoso.
A pressão venosa periférica aumenta sempre que a atividade das fibras vasoconstritoras simpáticas para as
veias aumenta.
SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA
− A renina é sintetizada e armazenada em forma inativa chamada pró-renina nas células justaglomerulares dos
rins. São células musculares lisas modificadas situadas nas paredes das arteríolas aferentes imediatamente
próxima aos glomérulos.
− Quando a PA cai, ocorre reações intrínsecas dos rins, fazem com que muitas moléculas pós-renina nas células
justaglomerulares sejam clivadas, liberando a renina, a maior parte da renina é liberada no sangue que vai até os
rins, para circular por todo o corpo. Pequenas quantidades de renina continuam nos rins para exercerem funções
intrarrenais.
− A renina é enzima e não substância vasoativa, agindo sobre outra proteína plasmática, globulina (substancia
renina ou angiotensina) liberando peptídeo com dez aminoácidos, a angiotensina I, que possui propriedades
vasoconstritivas, mas não são o bastante para causar alterações.
− O efeito da angiotensina II, nos rins, causa retenção de sais.
1. A constrição das arteríolas renais, diminui o fluxo sanguíneo pelos rins, diminui os capilares(pressão)
peritubulares, causando a rápida reabsorção.
2. É um potente estimulador da secreção da aldosterona pelas glândulas adrenais, assim que a
renina-angiotensina é ativada, a intensidade da secreção da aldosterona em geral também aumenta, pois tem
como função no aumento da reabsorção de sódio pelos túbulos renais. Causando assim a retenção de água,
aumentando o volume do liquido extracelular e causando de forma secundaria maior elevação da PA a longo
prazo.\
3. ECA= enzima conversora da angiotensina.
TONUS MUSCULAR:
− É o estado de tensão elástica (contração ligeira) que apresenta o musculo em repouso, e que lhe permite inicia a
contração após o impulso dos centros nervosos. Num estado de relaxamento completo (sem tônus), o musculo
levaria mais tempo a iniciar a contração.
− O tônus muscular pode apresentar alterado numa avaliação diagnostica. Quando o tônus muscular estiver
aumentado, musculatura rígida, denomina-se hipertonia. Quando o tônus se apresenta diminuído, musculatura
flácida, denomina-se hipotonia.
− Os músculos mantêm-se normalmente em um estado de contração parcial, o tônus muscular, que é causado pela
estimulação nervosa, é um processo inconsciente que mantém os músculos preparados para entrar em ação.
Quando o nervo que estimula um musculo é cortado, este perde o tônus e se torna flácido. Estados de tensão
emocional podem aumentar o tônus muscular, causando a sensação física de tensão muscular. Nesta condição,
gasta mais energia que o normal e isso causa a fadiga.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
− Inspiração: entrada de ar nos pulmões
− Expiração: saída de ar dos pulmões
− Musculo diafragma é essencial para que respiração aconteça, pois respira-se por diferenças de pressão. Quando
o diafragma contrai, ele se movimenta para baixo, e como a pleura dos pulmões está grudada no diafragma,
quando ele se rebaixa, acaba tracionando os pulmões junto com ele. E ao tracionar os pulmões, aumentando o
volume do sistema respiratório a pressão alveolar se torna menor do que a pressão que está na atmosfera e o ar
é puxado do meio de maior pressão para o meio de menor pressão.
− A inspiração tranquila ela é realizada quase que totalmente pelo musculo diafragma, sendo que os músculos
intercostais também podem ajudar elevando as costelas.
− Já a expiração passiva o diafragma simplesmente relaxa, e a própria retração elástica dos pulmões e da caixa
torácica comprimem os pulmões fazendo com que a pressão alveolar se torne superior a pressão atmosférica e o
ar então são empurrados para fora do sistema.
− Inspiração e expiração forçada, possuem músculos auxiliares para ajudar nesse processo. Por exemplo, numa
atividade física intensa, a sensação de estar ofegante, é de aumento da ventilação pulmonar para que o sangue
seja mais eficientemente oxigenado nos pulmões. Nesse momento acontece a inspiração forçada. Músculos
auxiliares são: músculos intercostais esternos, serráteis anteriores e os escalenos que possuem a principal
função de elevar as costelas. E também o esternocleidomastoideo que se inserem no osso esterno, quando se
contraem elevam o osso esterno e todos os músculos atuando junto ajuda a manter o funcionamento do sistema,
para que o ar entre mais rápido e com maior volume. Expiração forçada, como durante a tosse ou espirro,
músculos acessórios acabam ajudando por que a retração elástica dos pulmões e da caixa torácica não são
suficientes para expelir o ar com mais facilidade. Os músculos que ajudam comprimir o tórax e expelir o ar são os
músculos: abdominais e os intercostais internos.
− Depois que o ar que está na atmosfera entra no sistema respiratório, ele chega ate os alvéolos, onde o oxigênio
passa do alvéolo para o capilar sanguíneo, através da difusão, ou seja, do meio de maior concentração, nesse
caso o alvéolo, para o meio de menor concentração, nesse caso o sangue. Lembrando que, por aqui também
passa o co2 sentido inverso, ou seja, do capilar sanguíneo, para os alvéolos para depois ser exalado pelos
pulmões. O co2 também passa do sangue para os alvéolos por meio da difusão, porque ele está mais
concentrado no sangue, do que nos alvéolos.
− Hematose: transformação do sangue rico em gás carbônico, para o sangue rico em oxigênio. E esse fluxo de
gases ao passar dos alvéolos para o sangue ou vice e versa, precisa ultrapassar algumas barreiras para chegar
no seu local de destino. Essas barreiras são a parede do alvéolo, epitélio alveolar, o espaço intersticial, que fica
entre o alvéolo e o capilar sanguíneo e a parede do próprio capilar sanguíneo. Essas estruturas são chamadas
de barreiras ou membrana alvéolo-capilar.
MECANICA VENTILATORIA.
− Sob circunstancias normais, a inspiração é realizada quando a pressão alveolar diminui abaixo da pressão
atmosférica (0 cm H2O), é determinada como respiração com pressão negativa. Quando um gradiente de
pressão é suficiente para superar a resistência ao fluxo de ar oferecida pelas vias aéreas de condução é
estabelecida entre a atmosfera e os alvéolos, o ar flui para dentro dos pulmões.
− Já no caso da ventilação com pressão positiva é em geral utilizada em pacientes incapazes de geral um
gradiente de pressão entre a atmosfera e os alvéolos pela respiração normal com a pressão negativa.
− O equilíbrio de forças entre o pulmão e a cavidade torácica é mantida pela pressão negativa intrapleural.
− Rompimento do equilíbrio de forças entre o pulmão e a parede torácica- pneumotórax.
− A pressão pleural normalmente é negativa (-3 mmhg), assim os alvéolos são mantidos abertos. Se houver
perfusão da pleura, o pulmão colabará (sinônimo de colapso) devido a entrada de ar e o extravasamento do
liquido. Não haverá mais pressão negativa para unir as duas pleuras. Então a pleura parietal acompanha o
pulmão que vai colabar (colapso, estado anormal em que as paredes de um órgão, normalmente afastados,
entram em contato.
− Os alvéolos não são capazes de se expandir sozinhos por conta própria, eles se expandem passivamente em
resposta a aumentos da pressão de distensão através da parede dos alvéolos.
− Esse gradiente de pressão transmural aumentado, gerado pelos músculos da inspiração abre ainda mais os
alvéolos altamente distensíveis e, assim, diminui a pressão alveolar.
− Pressão alveolar=pressão intrapleural + pressão de retração elástica alveolar.
− Os músculos da inspiração atuam para aumentar o volume da cavidade torácica. A medida que os músculos
respiratórios contraem, o volume torácico expande, aumentando o estresse de distensão sobre os pulmões, e a
pressão intrapleural torna-se mais negativa. Portanto, o gradiente de pressão transmural (pressão transpulmonar)
aumenta tendendo a distender a parede alveolar, e assim, os alvéolos se expandem passivamente.
− O aumento do volume alveolar diminui a pressão alveolar e estabelece o gradiente de pressão para o fluxo de ar
no interior dos pulmões.
− Também não existem conexões entre os pulmões e as paredes das caixas torácicas, exceto onde esta suspenso
no hilo a partir do mediastino, região situada no meio da caixa torácica.
− Liquido pleural lubrifica o movimento dos pulmões dentro da cavidade
PRESSÃO ALVEOLAR
− É a pressão do ar dentro dos alvéolos pulmonares. Quando a glote está aberta e não existe fluxo de ar para
dentro ou para fora dos pulmões, as pressões em todas as partes da arvore respiratória, ate os alvéolos são
iguais a pressão atmosférica.
− Durante a expiração ocorre pressões contrarias.
PRESSÃO PLEURAL
− É a pressão do liquido entre a pleura parietal e visceral.
− A ventilação minuto é a quantidade total de novo ar levado para o interior das vias respiratórias a cada minuto. O
volume corrente normal é de cerca de 500 ml, e a frequência respiratória é de aproximadamente 12
respirações/minuto. Logo a ventilação minuto é em media 6L/dia
LARINGE
− A laringe é um órgão curto que conecta a faringe com a traqueia. Ela se situa na linha mediana do pescoço,
diante da quarta, quinta e sexta vertebra cervicais.
− Possui três funções:
1. Atua como passagem de ar durante a respiração.
2. Produz som, ou seja, a voz (fonação)
3. Impede que o alimento e objetos estranhos entrem nas estruturas respiratórias.
− Na superfície interna, encontramos uma fenda anteroposterior denominada vestíbulo da laringe, que possui duas
pregas: prega vestibular (cordas vocais falsas) e a prega vocal(cordas vocais verdadeiras)
− Ela é constituída de músculos, cartilagem e ligamentos
− Possui 3 cartilagens impares (cartilagem tireóidea, cricoidea, epiglótica) e 3 cartilagens pares (cartilagem
aritenoidea, cuneiforme e corniculada), ou seja, 9 peças de cartilagem
▪ Cartilagem epiglote: se fixa no osso hioide e na cartilagem tireoide. Ela é uma espécie de “porta” para o
pulmão, onde apenas o ar ou substancias gasosas entram e sem dele. Já as substancias liquidas e solidas
não entram no pulmão, pois a epiglote fecha-se e este dirige-se para o esôfago.
▪ Cartilagem tireoide: consiste na cartilagem hialina e forma a parede antero e lateral da laringe, é maior nos
homens devido à influencia dos hormônios na fase da puberdade. As margens posteriores das lâminas
apresentam prolongamentos em formas de estiletes grossos e curtos denominados cornos superiores e
inferiores.
▪ Cartilagem cricoide: localiza-se logo abaixo da cartilagem tireoide e antecede a traqueia.
▪ Cartilagem aritenoide: articula-se com a cartilagem cricoide, estabelecendo uma articulação do tipo diartrose.
Elas são mais importantes, porque influenciam as posições e tensões das pregas vocais (cordas vocais
verdadeiras)
▪ Cartilagem corniculada: situa-se acima da cartilagem aritenoide
▪ Cartilagem cuneiforme: é muito pequena e localiza-se anteriormente à cartilagem corniculada
correspondente, ligando cada aritenoide à epiglote.
TRAQUEIA
− Tubo que faz a continuação à laringe, penetra no tórax e termina se bifurcando nos 2 brônquios principais. Ela se
situa medianamente e anterior ao esôfago, e apenas na sua terminação, desvia-se ligeiramente para a direita.
− O arcabouço da traqueia é constituído aproximadamente por 20 anéis de cartilagem incompletos para trás, que
são denominadas cartilagens da traqueia.
− Internamente a traqueia é forrada por mucosa, onde abundam glândulas, o epitélio é ciliado, facilitando a
expulsão de mucosidades e corpos estranhos.
− Interiormente a traqueia se bifurca, dando origem a brônquios principais: direito e esquerdo
− A parte inferior da junção dos brônquios principais é ocupada por uma saliência anteroposterior que recebe o
nome de Carina da traqueia e serve para acentuar a separação dos dois brônquios.
PULMÃO
− Pulmão direito é mais espesso e mais largo que o esquerdo. Ele também é um pouco mais curto pois o diafragma
é mais alto do lado direito para acomodar o fígado.
− Face diafragmática (face inferior):é a face côncava que assenta sobre a cúpula diafragmática
− Face costal (face lateral)
− Face mediastinal (face medial)
− Ápice do pulmão: voltado cranialmente e tem forma levemente arredondada. Apresenta sulco percorrido pela
artéria subclávia, denominado sulco da artéria subclávia. No corpo, o ápice do pulmão atinge o nível da
articulação esternoclavicular.
− Base do pulmão: a base do pulmão apresenta uma forma côncava apoiando-se sobre a face superior do
diafragma.
− Bordas do pulmão: borda anterior é delgada. Borda do pulmão esquerdo apresenta uma incisura produzida pelo
coração. a borda posterior projeta-se na superfície posterior da cavidade torácica. A borda inferior apresenta
duas opções: 1. Uma é delgada e projeta-se costofrênico; 2. A outra é mais arredondada e projeta-se no
mediastino.
− Pulmão direito: constituídos por três lobos e por duas fissuras.
− Pulmão esquerdo: é dividido em um lobo superior e um lobo inferior por uma fissura obliqua.
Pulmão direito Pulmão esquerdo
Lobo superior: apical, anterior e posterior Lobo superior: apical posterior, anterior, Língula superior
e inferior
Lobo médio: medial e lateral Lobo inferior: apical(superior), basal anterior, basal
posterior, basal medial, basal lateral
− Hilo do pulmão: região do hilo localiza-se na face mediastinal de cada pulmão sendo formado pelas estruturas
que chegam e saem dele. Tem-se: brônquios, artérias pulmonares, veias pulmonares, artérias e veias bronquiais
e vasos linfáticos.
− A raiz do pulmão esquerdo relaciona-se anteriormente com o nervo frênico e posteriormente com o nervo vago.
HISTOLOGIA PULMONAR
− Brônquios
▪ Mucosa: epitélio pseudoestratificado
cilíndrico ciliado à cilíndrico simples
com células caliciformes.
▪ Rico em fibras elásticas, tecido
conjuntivo frouxo
▪ Placas de cartilagem hialina
aparecem como ilhas entre o tecido
conjuntivo.
− Bronquíolos
▪ Mucosa: inicia-se com epitélio
cilíndrico simples ciliado com
algumas células caliciformes passa a cúbico simples intermitentemente ciliado.
▪ Tecido conjuntivo frouxo, ausência de cílios. Camada tecido muscular liso muito desenvolvido.
− Bronquíolos respiratórios: revestido com epitélio cubico situado sobre o tecido conjuntivo fibroelástico e musculo
liso.
− Alvéolos: sacos revestidos por epitélio plano simples sustentados por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas,
ricamente supridos por capilares.
− Pleura: serosa que reveste os pulmões: mesotélio, tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas
A traqueia bifurca-se em dois brônquios principais, que são os tubos de maior calibre da arvore brônquica.
Bronquíolos principais dividem-se em brônquios lobares (são os secundários)
No pulmão direito (bronqui lobo superior, médio, inferior)
Pulmão esquerdo (brônquio superior e inferior)
Cada um dos cinco brônquios lobares se divide em brônquios segmentares (que são os terciários)
Os bronquíolos possuem estruturas semelhantes à da traqueia, mas há variações. O epitélio colunar ciliado
pseudoestratificado. Tecido epitelial fibrocolágeno contendo quantidades variáveis de glândulas seromucosas.
Quantidade variável do musculo liso com fibras elásticas organizadas em fendas longitudinais.
Quantidade variável de anéis cartilaginosos parciais.
TIPOS CELULARES
− Células ciliadas: são colunares e na maior parte da arvore brônquica, possuem núcleo basal e lisossomos e
numerosas mitocôndrias
− Células basais: repousam sobre uma membrana basal
− Células intermediarias: células tronco em processo de transformação em células colunares ciliadas
− Células caliciformes: são mais numerosas nos brônquios principais e lobares
− Células neuroendócrinas: são localizadas na membrana basal. Elas secretam hormônios peptídeos ativos,
incluindo a bombesina e a serotonina. São numerosas no pulmão fetal.
− Musculo liso está presente nas paredes dos brônquios
− PNEUMATÓCITOS: pneumócitos tipo I representam 40% da população das células alveolares. Mas constituem
90% dos sacos alveolares e dos alvéolos.
− Os pneumócitos tipo I são células achatadas com núcleos delgados que são unidas por junção de oclusão
(impede a passagem de liquido), contem poucas mitocôndrias e organelas e seu citoplasma oferece um
revestimento muito delgado à membrana basal alveolar.
− Os pneumócitos tipo I tem a função de ligar as células vizinhas, seu epitélio é pavimentoso simples e também
são responsáveis pelas trocas gasosas.
− Os pneumócitos tipo II representa 60% da população alveolar, mas ocupam de 5 a 10% da superfície alveolar.
São células arredondadas grandes.
− A principal função do pneumócito tipo II é a produção do surfactante pulmonar. (responsável pela secreção do
liquido alveolar ou surfactante)
− Quando liberado pelo pneumócito II, o surfactante produz uma monocamada de revestimento interno na
superfície alveolar, com uma fase aquosa inferior e uma fase lipídica superficial.
− O surfactante age como um detergente reduzindo a tensão superficial alveolar, impedindo o colapso dos alvéolos.
Durante a expiração e facilitando a expansão durante a inspiração
− OBSERVAÇÃO: o pneumócito tipo II e o surfactante são primeiramente detectáveis nas 28 semanas de
gestação, se nascer prematuro antes desse tempo, causa a insuficiência do surfactante, isto leva ao colapso
alveolar com danos no pneumócitos tipo I, e é conhecida como a angustia respiratória infantil.
▪ Surfactante pulmonar: é um liquido que reduz de forma significativa a tensão superficial dentro do alvéolo
pulmonar, prevenindo o colapso durante a expiração.
MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO
− M. inspiratórios
▪ Os músculos da inspiração incluem o diafragma, os músculos intercostais externos e os músculos acessórios
da inspiração. O diafragma é o maior, é o musculo primário da respiração. Ele é inervado pelos dois nervos
frênicos, nervos que saem da medula espinal entre o terceiro e o quinto segmentos cervicais.
▪ As fibras musculares do diafragma, são inseridas no esterno e nas seis costelas inferiores. Além disso, o
diafragma também está ligado a coluna vertebral pelos seus dois pilares. As outras extremidades dessas
fibras musculares convergem em direção ao centro tendíneo, o qual também está ligado em sua superfície
superior ao pericárdio.
▪ E os escalenos aumenta e alarga a caixa torácica.
− M. expiratório
▪ A expiração passiva durante a respiração normal, de repouso e nenhum musculo respiratório contrai. Quando
os músculos inspiratórios relaxam, o aumento de retração elástica dos alvéolos distendidos é o suficiente
para diminuir o volume alveolar e aumentar a pressão alveolar acima da pressão atmosférica. Se estabelecer
um gradiente de pressão para o fluxo de ar para fora dos pulmões.
▪ A expiração ativa ocorre durante o exercício, a fala, tosse, espirro, etc.
▪ Os principais músculos são os músculos da parede abdominal e os musculo intercostais internos. Quando os
músculos abdominais contraem, eles aumentam a pressão abdominal e empurram o conteúdo abdominal
contra o diafragma relaxado, tracionando-o para cima em direção ao tórax. A contração dos músculos
intercostais internos deprime o gradil costal, de maneira oposta a ação dos intercostais externos. A expiração
ativa comprime o tórax e torna a pressão intrapleural positiva.
TROCAS GASOSAS
− A difusão simples do oxigênio e do dióxido de carbono ocorre através das camadas celulares (entre os alvéolos e
capilares pulmonares, ou entre os capilares sistêmicos e células)
− Considerando que a permeabilidade da membrana é constante, então três fatores influenciam na difusão dos
pulmões:
1. Área de superfície
2. Gradiente de concentração
3. Espessura da membrana
− A difusão efetua do gás ocorre da área de alta concentração para a área de baixa concentração.
− A inspiração força o ar passar pela traqueia, pelos brônquios e bronquíolos, ate os alvéolos. Extensa rede de
capilares pulmonares circunda todas as paredes dos alvéolos, o que permite a rápida difusão do oxigênio, do
alvéolo para o sangue pulmonar, e do gás carbônico do sangue para os alvéolos.
PRESSÃO PARCIAL
− As concentrações dos diferentes gases nos alvéolos são expressas em termos de pressão exercida por esse gás
isoladamente, o que é denominado de pressão parcial. Sendo o oxigênio, 104 mmHg e gás carbônico, 40 mmHg.
− A pressão é diretamente proporcional a concentração das moléculas de gás.
− A pressão do oxigênio no sangue que penetra nos capilares pulmonares é baixa, de apenas 40 mmHg. Como
resultado, o oxigênio difunde para o sangue pulmonar, até que sua pressão se iguale a 104 mmHg da pressão
parcial do oxigênio no ar alveolar.
− A pressão do gás carbônico, no sangue chega aos capilares pulmonares, é alta, de cerca de 45mmHg, de modo
que o gás carbônico difunde desse sangue para os alvéolos, até sua concentração se iguale aos 40 mmHg de
pressão parcial de gás carbônico no ar alveolar. Assim, o sangue pulmonar absorve o oxigênio e elimina o gás
carbônico.
− Quando a pressão parcial do gás nos alvéolos é maior do que no sangue, como ocorre no caso de oxigênio,
ocorre difusão resultante dos alvéolos para o sangue. Quando a pressão parcial do gás no sangue é maior do
que o ar dos alvéolos, como é no caso do dióxido de carbono, ocorre difusão do gás do sangue para os alvéolos.
▪ OBSERVAÇÃO: em um adulto jovem a capacidade de difusão do oxigênio, em condições de repouso é de 21
ml/min/mmHg. A diferença media de pressão do oxigênio através da membrana respiratória é de
aproximadamente 11 mmHg durante uma respiração normal.
QUIMIORRECEPTORES
− Centrais (localizados na porção ventral do bulbo, próximos aos neurônios envolvidos no controle respiratório)
▪ Estes receptores são sensíveis as alterações do CO2 e H+ sanguíneos.
▪ Aumentam a atividade respiratória
▪ CO2 e H+: aumento da excitação dos quimiorreceptores é mais afetada pelo aumento do CO2 no liquido
cefalorraquidiano, pois passa fácil pela barreira hematoencefálica isso altera o H+ (diminuindo o pH)
− Periféricos (localizados nos corpos carotídeos e aórticos)
▪ Estes são mais sensíveis às variações de pressão do oxigênio, no pH e na pressão do gás carbônico do
plasma.
▪ Estes corpos carotídeos e para-aórticos estão localizados próximos aos barorreceptores envolvidos no
controle reflexo da pressão sanguínea.
▪ Outros fatores que afetam a respiração:
1. Temperatura corporal: causa o aumento da ventilação, quando há aumento na pressão do CO2 ou diminuição
da pressão do O2. Efeito indireto, via metabolismo ou direto do centro respiratório.
2. Ofegar: para perda de calor: pele não possui glândulas sudoríparas (impede a perda de calor por evaporação)
3. Temperatura corporal hipotálamo aumenta o centro do ofegar (relacionado ao centro pneumatáxico).
Ofegar causa a queda superficial da pressão do CO2 no corpo.
CENTRO RESPIRATÓRIO
− Se compõe de neurônios localizados bilateralmente no bulbo e na ponte do tronco cerebral
− Divide-se em três agrupamentos principais de neurônios:
1. O grupo respiratório dorsal, situado na porção dorsal do bulbo, responsável principalmente pela inspiração;
(área apneustica)
2. Grupo respiratório ventral, localizado na parte do ventrolateral do bulbo, encarregado basicamente da
expiração;
3. Centro pneumatáxico, encontrado na porção dorsal superior a ponte, essencialmente controla a frequência e
amplitude respiratória
− Grupo respiratório dorsal
▪ Em grande parte, situa-se no interior do núcleo do trato solitário (NTS). Este corresponde à terminação
sensorial do nervo vago(X) e glossofaríngeo (IX) que transmitem sinais sensoriais para o centro respiratório.
− Sinal inspiratório em “rampa”
▪ É o sinal nervoso, transmitido para os músculos inspiratórios, principalmente para o diafragma, não
representa surto instantâneo dos potenciais de ação. Esse sinal inibe um débil com elevação constante de 2
segundos.
▪ Então o sinal representa interrupções abruptas durante aproximadamente os próximos 3 segundos, o que
desativa a excitação do diafragma e permite a retração elástica dos pulmões e da parede torácica,
produzindo a expiração. Em seguida inicia-se outro ciclo.
▪ A vantagem da “rampa” está na indução de aumento constante do volume nos pulmões durante a inspiração.
1. O controle de velocidade auxilia durante a respiração mais intensa, a rampa aumenta com rapidez e
promove a expansão rápida dos pulmões.
2. Quanto mais rapidamente a expansão for interrompida, menor será a duração da expiração.
Consequentemente ocorre um aumento da frequência respiratória
− Centro pneumatáxico limita a duração da inspiração e aumenta a frequência respiratória
1. O efeito primário desse centro é controlar o ponto de “desligamento” da rampa inspiratória. Controlando
assim, a duração da fase de expansão do ciclo pulmonar.
2. Essa ação de limitar a inspiração, apresenta um efeito secundário de aumento de frequência respiratória,
já que a limitação da inspiração também reduz a expiração e o ciclo total de cada movimento respiratório.
− Grupo respiratório ventral dos neurônios
▪ Permanecem quase que totalmente inativos durante a respiração normal e tranquila. Portanto, esse tipo de
respiração é induzido apenas por sinais inspiratórios dorsais transmitido principalmente pelo diafragma, e a
expiração resulta na retração elástica
▪ Não participam da oscilação rítmica básica responsável pelo controle da respiração
▪ A estimulação elétrica de alguns neurônios no grupo ventral provoca a inspiração, enquanto a estimulação de
outros leva a expiração.
▪ Eles são importantes na provisão de sinais expiratórios vigorosos para os músculos abdominais, durante a
expiração muito intensa.
▪ Assim, essa área atua mais ou menos como mecanismo suprarregulatório, para que quando ocorrer
necessidade de alto nível de ventilação pulmonar, particularmente durante a atividade física intensa.
▪ Portanto, esses neurônios contribuem para a inspiração e expiração.
Área apneustica: é uma rede de neurônios que ainda possui sua função principal desconhecida.
Acredita-se que esse centro auxilie o centro pneumatáxico controlando a profundidade da inspiração.
HOMEOSTASE
− É a tendência a resistir as mudanças, a fim de manter um ambiente interno estável, relativamente constante.
− Envolve ciclos de retroalimentação negativa (feedback negativo) que neutraliza mudanças de varias propriedades
e seus valores-alvo conhecidos como ponto de ajuste.
− Assim quando ocorre a retroalimentação positiva amplia os estímulos iniciadores, como se movessem o sistema
para “longe” do estado inicial.
− Organismo em homeostase:
1. Mudança interna e externa: mudança resulta em perda de homeostase. Isto desencadeia respostas de
compensação.
2. No caso da interna, há sucesso na compensação e resulta em saúde
3. No caso da externa, há falha na compensação e resulta em doença
− Controle homeostático: sequencias de estímulos-resposta conhecidos como reflexos.
▪ Centro integrador (via eferente) efetor resposta retroalimentação negativa estimulo(inicio)
receptor (via aferente) centro integrador.
▪ Centro integrador, são células nervosas especificas do cérebro. Por meio delas estimula a via aferente que
são: os músculos lisos dos vasos sanguíneos e cutâneos, neles há perda de calor. Já no musculo
esquelético, ocorre a contração e tremores, logo, há aumento na produção de calor. Nesse momento ocorre a
retroalimentação negativa. Então, o inicio se dá por meio da queda da temperatura corporal, que estimula as
terminações nervosas sensíveis à temperatura. Estas fazem parte da via aferente.
− Controle do pH
1. Acidose sanguínea: o pH é compensado por uma alta excreção renal de H+ e, com isso, reabsorção de
bicarbonato renal para o sangue, onde ele tampona o excesso de H+. se for acidose metabólica, a
compensação se dá pelo sistema respiratório (hiperventilação)
2. Alcalose sanguínea: ocorre uma compensação renal através de pouca excreção de H-, que fica na corrente
sanguínea e tampona o excesso de bicarbonato. E a alcalose metabólica é compensada por hipoventilação
ou espirometria em circuito fechado (respirar num saco de papel)
− Transporte pela membrana capilar renal: a filtração é o transporte em massa de um liquido com seus pequenos
solutos dissolvidos através de uma membrana
1. Uma diferença de pressão hidrostática entre os capilares glomerulares e capsula de Bowman promove a
filtração
2. Pelo fato de não haver gradientes de concentração para os íons inorgânicos, a glicose, aminoácidos e a
insulina, as concentrações do plasma e do ultrafiltrado no espaço de Bowman são as mesmas.
3. A carga filtrada é proporcional as forcas que afetam a filtração, a saber as diferenças de pressão hidrostática.
− Sistema de transporte da membrana basolateral (abluminal)
1. Transporte ativo primário, a bomba de sódio e potássio transporta Na+ contra o potencial eletroquímico a
partir do interior da célula e manem uma baixa concentração de Na+ intracelular.
2. Difusão facilitada, envolve o transporte passivo de proteína transportadora de uma região de mais para
menos concentrada
3. Transporte de Na+, é o efluxo através das células.
− Sistema que transporta a membrana apical (adluminal)
▪ A superfície do epitélio renal do túbulo proximal difere das outras membranas, logo a difusão simples não
desempenha um papel significativo no transporte de íons. O movimento de Na+ através da membrana,
influxo, é favorecido pelo gradiente eletroquímico.
− Transporte mediado por transportador ativo secundário
▪ O transporte de Na+ ao longo de seu gradiente fornece energia para o transporte ativo e outros solutos.
Depende da transferência sequencial de um segundo soluto. Há dois tipos de mecanismos dependentes de
Na+:
▪ Cotransporte (simporte): quando o segundo soluto é transportado na mesma direção do primeiro
▪ Contra o gradiente (antiporte): o segundo soluto é transportado na direção oposta do primeiro.
− Para que ocorra o reflexo frente a um estimulo e uma subsequente reposta é muito importante que exista uma
comunicação entre os hormônios (sangue “entrega” e os neurotransmissores.
SISTEMA URINÁRIO.
− O sistema excretor é responsável por garantir que diversas substancias encontradas em excesso no corpo e os
produtos tóxicos do metabolismo sejam eliminados. A maior parte dessas substancias é gerada a partir do
metabolismo das células, como a ureia e a creatina. Forma um conjunto de órgãos que produzem e excretam a
urina. Contribui efetivamente para a homeostase por meio da produção da urina. Os rins fazem o principal papel
do sistema urinário, as outras partes do sistema são basicamente vias de passagem e áreas de armazenamento.
− Funções dos rins
▪ Regulação da composição iônica do sangue
▪ Regulação do pH do sangue: os rins excretam uma quantidade variável de H+ na urina e conserva o
bicarbonato
▪ Regulação do volume do sangue: ajustam o volume do sangue, eliminando ou conservando o volume de
água na urina.
▪ Regulação da pressão arterial: secretam a enzima renina, o seu aumento faz com que aumente a PA.
▪ Manutenção da osmolaridade do sangue: regulam separadamente a perda de água e solutos na urina, os rins
vão manter uma osmolaridade.
▪ Produção de hormônios: calcitriol, a forma ativa da vitamina D, ajuda a regular a homeostasia do cálcio e do
fosforo no organismo, e a eritropoietina, estimula a produção de hemácias.
▪ Regulação e concentração sanguínea de glicose: liberam glicose no sangue para ajudar a manter uma
concentração sanguínea normal
▪ Excreção de resíduos e substancias estranhas
− Funções do sistema urinário
▪ Os ureteres transportam urina dos rins para a bexiga, esta armazena a urina. A uretra elimina a urina do
corpo
− Anatomia, histologia, embriologia renal
▪ Os rins são órgãos pares, localizados acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome
▪ Rim direito é mais baixo que o esquerdo, porque o fígado ocupa o lado direito acima do rim.
▪ Em sua parte côncava, encontra-se a fissura vertical, chamada de hilo renal, parte pela qual o ureter emerge
do rim junto com os vasos sanguíneos, linfáticos e nervos.
▪ É derivado do mesoderma especial: o mesoderma intermediário, tendo a sua formação no inicio da 4 semana
de gestação envolvendo os 3 tipos de rins, o proefro, mesonefro, metanefro
▪ No inicio os rins estão na pelve, porem com o crescimento da pelve e do abdome do embrião, os rins se
localizam