Flora Fotografada - 10. Samambaias e Avencas (Ferns) 11

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Samambaias e avencas

(Ferns)

MEster

Samambaia (Nephrolepis sp.)


Nephrolepidaceae
Herbácea perene de folhagem densa.
Frondes eretas com 30-50 cm.
Folíolos inseridos alternadamente na nervura central.
Uma das samambaias mais rústicas cultivadas no país,
chegando a tornar-se espontânea e sendo considerada
invasora.

Samambaia membranosa (Trichomanes elegans)


Hymenophyllaceae
Planta tropical, de locais com muita umidade.Fase
esporofítica representada por plantas epífitas ou
terrestres. Caule rijo, ascendente com raízes firmes.
Folhas férteis fasciculadas. Lâmina deltoide. Pecíolo
glabro a glabrescente. Aleta de tecido laminar na raque,
entre os segmentos primários da lâmina

Samambaia dos banhados


(Blechnum schomburgkii)
Blechnaceae
Planta terrícola. Caule prostrado. Frondes eretas a
pendentes, lâminas pinadas. É encontrada no interior de
florestas em locais sombrios.

Samambaia-prata (Pteris cretica)


Pteridaceae
Herbácea perene, de folhagem delicada.
Frondes compostas,aglomeradas, que partem da base
da planta. Pecíolos eretos em cuja extremidade inserem-
se diversos folíolos. Apresenta uma faixa prateada no
centro de cada folíolo. Nativa das Américas do Sul e
Central.

Mester

Avenca-das-fontes
(Adiantum capillus-veneris)
Pteridaceae
Planta cosmopolita e delicada, que surge espontânea em
grutas e lugares úmidos e sombrios. Folhas subdivididas
em muitos folíolos, com as margem recortadas ou
rendilhadas.

Avenca-delta (Adiantum raddianum)


Pteridaceae
Planta terrestre ou rupícola. Com muitas folhas
delicadas, que saem diretamente dos rizomas, formadas
de pequenos segmentos. Soros arredondados nas
margens dos segmentos.

Samambaia de Boston
(Nephrolepis exaltata "Bostoniensis")
Nephrolepidaceae
Nativa de regiões tropicais.Folhagem arqueada. Frondes
longas, verde-claro, com pinas alternadas deltoides.
Cada pina dividida em inúmeros segmentos que lhe dão
aparência plumosa.

Samambaia rabo-de-gato
(Thelypteris dentata)
Thelypteridaceae
Erva terrestre. Caule decumbente,revestido por
escamas lanceoladas e pubescentes. Folhas grandes com
26 cm a 1,16m, monomorfas, de cor verde-clara e
pinatifidas. Soros medianos e arredondados. Espécie
desamambaia perene que se desenvolve em todo o país,
vegetando tanto em ambientes sombreados e úmidos
quanto em áreas abertas.

Samambaia-de-barranco
(Dicranopteris pectinata)
Gleicheniaceae
Samambaia rústica, de solos ácidos e pobres. Apresenta
frondes rijas,eretas, de cor verde-amarelada. Reveste
barrancos erodidos.

Samambaia-dos-campos
(Pteridium arachnoideum)
Dennstaedtiaceae
Herbácea de caule com tricomas castanho-claros.
Frondes grandes, lâmina coriácea. Cresce em áreas
abertas e devastadas. É uma planta invasora
extremamente agressiva.

Musgo-renda (Selaginella umbrosa)


Selaginellaceae
Herbácea de caule tenro, inclinado, com frondes
ascendentes, em forma de escamas, rijas, de cor verde-
escuro. De grande efeito ornamental devido à aparência
rendada das folhas.

Chifre-de-veado (Platycerium bifurcatum)


Polypodiaceae
Samambaia herbácea, epífita e acaule. Originária da
Austrália e Nova Guiné. Folhas com recortes irregulares,
bifurcadas, brilhantes, coriáceas e pendentes. As folhas
da base são arredondadas, achatadas e aderentes ao
substrato.

Samambaia (Anemia sp.)


Anemiaceae
Pteridófita terrestre ou rupícola, rizomatosa. Frondes
prostradas a eretas. Lâmina pinada, lanceolada a
triangular. Apresenta par de pinas basais férteis
modificadas.

Samambaia-açu (Alsophila setosa)


Cyatheaceae
Pteridófita arborescente. Conhecidas por "xaxins" ou
"samambaiaçus", representam alvo de exploração
extrativista. Apresentam alto efeito decorativo. Podem
formar populações densas em regiões montanhosas ou
podem ocorrer dispersas no interior de formações
florestais ou em habitats mais abertos.

Samambaia cipó-cabeludo
(Microgramma squamulosa)
Polypodiaceae
Planta nativa do Brasil, ocorrendo na Mata Atlântica
com epífita ou rupícola no interior e na borda da
floresta. Caule longo-reptante. Frondes dimorfas, as
férteis lineares e as estéreis lanceoladas. Pecíolo
cilíndrico. Nervuras anastomosadas e distribuídas de
maneira característica, formando duas séries de aréolas
entre a margem e a costa.

Anemia raddiana
Anemiaceae
Plantas terrestres. Rizoma ereto.
Frondes 45-96 cm comprimento, hemidimorfas. Pecíolo
amarelado, castanho-claro na base, sulcado
adaxialmente, com tricomas castanhos, semelhantes aos
do rizoma.
Endêmica do Sudeste e Sul do Brasil.

Samambaia-paulista (Nephrolepis pectinata)


Nephrolepidaceae
Planta herbácea rizomatosa, perene, de folhagem densa.
Frondes de 0,5 m até 2,5 m de comprimento, com
folíolos inseridos alternadamente na nervura central,
com bordas lisas ou apresentando irregularidades. É a
samambaia mais cultivada no Brasil, devido á sua
rusticidade e beleza. Suas folhas cortadas também são
utilizadas para fazer arranjos florais e buquês.

Polypodium sp.
Polypodiaceae
Pequena samambaia epífita,
às vezes rupícola. Frondes
pinadas. Longamente
pecioladas. Folíolos verdes
e arredondados . Planta
charmosa e delicada.

Doryopteris ornithopus
Pteridaceae
Samambaia terrestre ou saxícola. Espécie vegetal, que
na estação desfavorável, se reduz somente à parte
subterrânea, e em condições ambientais favoráveis
desenvolve novos órgãos aéreos. Pecíolos escuros
esclerotizados. Folhas pedadas, glabras. Ocorre com
maior predominância na região neo-tropical,
principalmente na região Sudeste do Brasil. Crescem
sobre blocos de rochas com húmus ou, ocasionalmente,
entre vegetação do tipo rupestre.

Renda-portuguesa (Davallia fejeensis)


Davalliaceae
Samambaia originária das Ilhas Fiji e Austrália.
Herbácea com longos rizomas marrons e felpudos.
Folhas compostas, deltoides, com aspecto muito
interessante devido às suas subdivisões e recortes, elas
amarelam e caem no inverno. Há 2 variedades: a
plumosa e a robusta. Planta muito ornamental.

Samambaia-do-mato (Thelypteris sp.)


Thelypteridaceae
Erva terrestre. Caule subterrâneo do tipo rizoma. Folhas
numerosas. Lâmina herbácea. Nas folhas férteis, os
soros desenvolvem-se na face inferior. ocorre em locais
sombreados no interior das matas.

Avencão (Rumohra sp.)


Dryopteridaceae
Plantas terrestres, rupícolas ou epífitas. Folhas
monomorfas. Pecíolo paleáceo a marrom. Lâmina
pinado-pinatífida, lanceolada a deltoide. Pinas
lanceoladas. Soros arredondados. O gênero ocorre no
hemisfério sul, crescendo em vários habitats, do nível do
mar a 2400m.

Asplenium auritum
Aspleniaceae
Plantas epífitas. Caule ereto. Frondes monomorfas,
eretas. Lâmina 1-2-pinada, cartácea, oblongo-
lanceolada ou deltóide-lanceolada.
Pínula elíptica a oboval, com margens serreadas a
denteadas, às vezes levemente crenadas. Soros elípticos
a lineares.

Elaphoglossum sp.
Dryopteridaceae
Erva Epífita. Caule curto a longo-reptante. Frondes
espaçadas entre si, eretas. Lâmina inteira,
oblongo-lanceolada coriácea, margens inteiras, ápice
agudo a acuminado. Gênero amplamente distribuído no
mundo, sendo que 3/4 das espécies ocorrem no
Neotrópico. Muito susceptíveis à poluição atmosférica.

Hymenophyllum sp.
Hymenophyllaceae
Gênero de samambaia, com frondes constituídas por
tecido translúcido muito fino. Folhas membranosas.
Crescem apenas em áreas muito úmidas ou abrigadas
entre rochas.
Planta epífita muito pequena, encontrada em ambientes
sombreados a moderadamente iluminados, muito
úmidos, dentro da Mata Atlântica.

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