Teoria de Vôo de Baixa Velocidade
Teoria de Vôo de Baixa Velocidade
Teoria de Vôo de Baixa Velocidade
GEOMETRIA DO AVIÃO
Superfícies Aerodinâmicas - São aquelas que produzem pequena
resistência ao avança, MAS NÃO PRODUZEM NENHUMA FORÇA ÚTIL AO
VÔO
Exemplos: “Spinner” e Carenagem de Roda
Aerofólios - São aquelas que PRODUZEM FORÇAS ÚTEIS AO
VÔO.Exemplos: Hélice, Asa e Estabilizador.
ELEMENTOS DE UMA ASA
Envergadura (distancia entre as 02 pontas de asas)
Corda (distancia entre o bordo de fuga e o bordo de ataque)
Raiz da Asa
Ponta da Asa
Bordo de Fuga e
Bordo de Ataque
Perfil:
É o formato em corte do aerofólio. Pode ser de 02 tipos:Simétrico - Pode ser
dividido por uma linha RETA em 02 metades iguais. Assimétrico - NÃO pode
ser dividido em 02
partes iguais.
Elementos do Perfil:
Bordo de Ataque
Bordo de Fuga
Extradorso
Intradorso
Corda
Linha de Curvatura Média (CMG) - É a linha eqüidistante do extradorso e do
intradorso
Eixo Longitudinal é uma referencia imaginária da acft. Vai do nariz a
cauda da acft.
Pressão Dinâmica - É a pressão produzida pelo impacto do vento. A
Pressão Dinâmica AUMENTA com o aumento da DENSIDADE
Pressão Total - Soma da Pressão Estática com a Pressão Dinâmica
O Velocímetro utiliza as Pressões Estática e Total para o seu
funcionamento
O Altímetro utiliza a apenas a Pressão Estática para o seu funcionamento
Teorema de Bernoulli
“Quanto maior a velocidade do escoamento, maior será a Pressão
Dinâmica e menor a
Pressão Estática”.
ÂNGULOS
1- ANGULO DE PLANEIO É O ANGULO FORMADO ENTRE A
TRAJETORIA DO VOO E A LINHA DO HORIZONTE NUM VOO SEM
MOTOR
O PESO NAO ALTERA O ÂNGULO DE PLANEIO
2- ANGULO DE ATAQUE
É O ANGULO FORMADO ENTRE A CORDA E O VENTO RELATIVO
3- ANGULO DE INCIDENCIA
É O ANGULO FORMADO ENTRE O EIXOLONGITUDINAL DA ACFT
E A CORDA DA
ASA
4- ANGULO DE INCLINACAO LATERAL É O ANGULO FORMADO
ENTRE A LINHA DO
HORIZONTE E O PLANO DAS ASAS
5- ANGULO DE SUBIDA
É O ANGULO FORMADO ENTRE A TRAJETÓRIA ASCENDENTE DA
ACFT E A
LINHA DO HORIZONTE
6- ÂNGULO DE DIEDRO
É O ANG FORMADO POR UMA LINHA QUE PASSA PELO
INTRADORSO DA ASA E O
EIXO LATERAL
7- ÂNGULO DE ENFLECHAMENTO É O ANGULO FORMADO
ENTRE O EIXO
LATERAL E O BORDO DE ATAQUE DAS ASAS
8- ÂNGULO DE ESTOL, ÂNGULO CRITICO OU DE ÂNGULO DE
PERDA
QUANDO TEMOS O VALOR MÁXIMO DE SUSTENTACAO
NESTE ÂNGULO O CD E O CL SAO MÁXIMOS
VELOCIDADES
VI - Velocidade Indicada - É a velocidade que o piloto lê nos
instrumentos; só será correta se a acft estiver voando na atmosfera
padrão, ao
nível do mar.
VA - Velocidade Aerodinâmica - É a velocidade em relação ao ar.
Também conhecida como
Velocidade Verdadeira
A VA NÃO se altera com o vento.
Num vôo normal, o ar escoa com mais velocidade no extradorso
da asa devido a
curvatura da asa (mais acentuada).
CP - Centro de Pressão -, Quando aumentamos o Angulo de Ataque
nos perfis
assimétricos, o CP “anda” para frente. Nos perfis simétricos CP NÃO se move.
Quando o Ang. de ataque é positivo, a sustentação também será positiva
(qualquer que seja o tipo de perfil).
O angulo de ataque será NULO quando o Vento Relativo sopra na mesma
direção da
Corda do Aerofólio.
Quando aumentamos o ângulo de ataque, a sustentação também aumenta.
A SUSTENTAÇÃO DEPENDE DE:
Coeficiente de Sustentação {Cl]
Densidade do Ar [Rô]
Superfície da Asa [S]
Velocidade ao quadrado [V2]
O ARRASTO DEPENDE DE:
Coeficiente de Arrasto [Cd]
Densidade do Ar [Rô]
Área de Asa e [A]
Velocidade ao quadrado [V2]
ARRASTO
Superfície Aerodinâmica é aquela que produz pequena resistência ao
avanço (arrasto).
ARRASTO INDUZIDO - É o arrasto provocadopela diferença de pressão do
intradorso com o
extradorso. As pressões tendem a igualar-se, logo o ar que sai do intradorso
em direção ao
extradorso provoca o ARRASTO INDUZIDO.
Ele pode ser evitado com a instalação de Tanques de Ponta de Asa,
Winglats ou
Alongamento
O arrasto induzido é maior em BAIXAS VELOCIDADES, devido ao maior
ang. de
ataque
ARRASTO PARASITA - É o arrasto provocado por todas as partes que não
produzem
sustentação úteis ao vôo.
Exemplo: trem de pousoCoeficiente de Arrasto da Área Plana
Equivalente: 1,28 ( é o maior que existe )
ALONGAMENTO - É a razão entre aENVERGADURA e a CMG ( Corda
Média
Geométrica)
DISPOSITIVOS HIPERSUSTENTADORES
Servem para AUMENTAR o Coeficiente de Sustentação [Cl].
FLAPE
Serve para aumentar a curvatura de um perfil, aumentando dessa
forma a sustentação.
Funcionam também como “Freios Aerodinâmicos” pois aumentam o
arrasto do aerofólio.
O Flape tipo FOWLER é o que proporciona maior sustentação, mas não é
muito utilizado
em pequenas acft’s devido ao alto custo. ELE SE DESLOCA PARA TRÁS
E PARA BAIXO.
Os Flapes são Dispositivos hipersustentadores, com
características de “Freios Aerodinâmicos”
SLOT
Também conhecido como fenda ou ranhura. Ele AUMENTA o angulo
Critico da asa (com isso
pode ter ângulos de ataque mais elevados - produz mais sustentação). SLOT;
consiste numa fenda que suaviza o escoamento no extradorso da asa, evitando
o turbilhonamento.
O SLOT É FIXO.
SLAT
São slots móveis. Estes ficam recolhidos durante o vôo, só entrando em
funcionamento
quando necessário. O slat fica estendido por ação de molas.Tanto os Slots
quanto os Slats tem uma desvantagem: obrigam o avião a erguer
demasiadamente o nariz, prejudicando assim a
visibilidade do piloto.
GRUPOS MOTO-PROPULSORES
Definições de Potência:
Potência Efetiva: é a potência medida no eixo da hélice
Potência Nominal: é a potência efetivamáxima p/ qual o motor foi projetado
Potência Útil: é a potência de tração desenvolvida pela hélice sobre a acft
Quanto aos Tipos de Hélice:
“A hélice é um aerofólio rotativo”.
Podem ser de metal ou madeira; sendo que as de madeira só podem ser
utilizadas por acfts de
baixa velocidade (máximo de 300HP)
Passo:
A hélice possui pás torcidas, logo, deveria funcionar como um parafuso,
avançando uma determinada distancia a cada rotação completa. Essa distância
chama-se PASSO TEÓRICO;
entretanto, como o ar é fluido, a distancia que a hélice avança é menor e
recebe o nome de PASSO EFETIVO. A diferença entre o passo teórico e o
passo efetivo chama-se RECUO.
Resumindo:
Rotação completa da hélice: Passo Teórico Distancia realmente percorrida
pela hélice:
Passo Efetivo
Diferença entre passo teórico e passo efetivo ou distancia que a hélice deixou
de percorrer
chama-se: Recuo
Hélice de Passo Fixo ⇒Só funciona bem numa determinada RPM
Hélice de Passo Ajustavel ⇒Só funciona bem na RPM para qual foi ajustada
(seu passo só
pode ser ajustado no solo) Hélice de Passo Controlável ⇒(seu passo pode ser
modificado mesmo durante o vôo) Funciona bem em qualquer condição de vôo
Hélices de RPM Constante ou de Velocidade Constante são aquelas
controladas por
contra pesos ou governador.
VÔO HORIZONTAL
No vôo horizontal a velocidade TEM que ser CONSTANTE, a sustentação TEM
que ser
IGUAL ao peso e a tração da hélice TEM que ser IGUAL ao arrasto.
L=WeT=D
Se diminuirmos a velocidade mantendo o vôo horizontal, será preciso aumentar
o angulo de
ataque. A menor velocidade possível em vôo horizontal é conseguida quando o
avião voa
com o angulo de ataque critico. Essa velocidade chama-se VELOCIDADE DE
ESTOL.
Velocidade Máxima ⇒é a maior velocidade possível em vôo horizontal
Velocidade de Máximo Alcance ⇒é a velocidade que permite voar a
maior distância
possível com dada quantidade de combustível.
Velocidade Mínima ⇒é a menor velocidade para a qual é possível voar
com
velocidade constante. O ang. De ataque é maior do que o critico.
Velocidade de Estol ⇒é a menor velocidade possível em vôo horizontal
Arrasto:
arrasto não depende da altitude;
arrasto NÃO VARIA em vôo horizontal
VÔO PLANADO
Velocidade de Melhor Planeio ⇒é aquela em que a acft consegue
planar a maior distancia
possível. Também pode ser chamada de Velocidade de Menor Angulo de
Descida. Deve
ser usada quando ocorrer pane do motor
Velocidade Final ⇒é a velocidade máxima que um avião pode atingir num
mergulho
vertical. A SUSTENTAÇAO DEVE SER NULA PARA QUE A TRAJETÓRIA
SEJA VERTICAL.
Velocidade Limite ⇒é a velocidade que causa danos a estrutura da acft.
NÃO PODE SER
ULTRAPASSADA.
O PESO NÃO INFLUI NA DISTANCIA E NO ANGULO DE PLANEIO, MAS
AUMENTA A
SUA VELOCIDADE E A RAZAO DE DESCIDA.
Vento de cauda aumenta a distancia de planeio, mas diminui o angulo de
planeio. E o
vento de proa tem efeito contrario
VA (Velocidade Aerodinâmica) e RS (Razão de Descida) NÃO se alteram
com o vento.
VÔO ASCENDENTE
Logo após a decolagem, o avião deve subir com o máximo ang de subida, a fim
de afastar-se
com segurança dos obstáculos.
Aumentando a altitude, a potência disponível diminui e a potência
necessária aumenta.
No Teto Absoluto, todas as velocidades são iguais.
No Teto Absoluto o avião NÃO SOBE NADA, E NÃO FAZ CURVA.
No Teto Pratico / De Serviço ou Operacional a acft ainda consegue ter um
R/S de 100 ft
por minuto.
COMANDOS DE VÔO
São 03 os eixos imaginários: Eixo Longitudinal, Transversal / Lateral e Vertical
Os 03 eixos PASSAM pelo CG (Centro de Gravidade)
Movimento em torno do EIXO TRANSVERSAL ⇒Arfagem / Tangagem
(movimento de levantar / baixar o nariz - cabrar /
Picar)
Movimento em torno do EIXO LONGITUDINAL ⇒Rolagem / Rolamento /
Bancagem ou Inclinaçao Lateral
(baixar / levantar as asas)
Movimento em torno do EIXO VERTICAL Guinada(virar para esquerda /
direita)
Os movimentos de um avião são controlados através de SUPERFICIES DE
COMANDO. São elas: Profundor ⇒Comanda os movimentos de Arfagem
Ailerons Comanda os
movimentos de Rolagem Leme de Direção Movimentos de
GuinadaManche produz ROLAMENTO Pedal produz GUINADA
Os aviões possuem equilibradores ou compensadores, que são pequenas
superfícies de comando colocadas nos BORDOS DE FUGA DAS
SUPERFICIES DE CONTROLE com as seguintes finalidades:tirar
tendênciacompensar o avião em diferentes situações
de vôoreduzir a força necessária para movimentar os comandos
GUINADA ADVERSA
Para se evitar a Guinada Adversa devemos:
Aplicar leme de direção no sentido contrario ao da guinada adversa
Equipar o avião com ailerons diferenciais
Equipar o avião com ailerons “tipo Frise”
VÔO EM CURVA
“A FORÇA DE SUSTENTAÇAO NUMA CURVA DEVE SER MAIOR QUE O
PESO DO AVIÃO”.
O ang. de inclinação AUMENTA quando a
velocidade aumenta.
O ang. de inclinação DIMINUI quando o raio
da curva aumenta.
“ANGULO DE SUSTENTAÇAO NÃO DEPENDE DO PESO”
É IMPOSSIVEL fazer curva com angulo de 90º
ERROS MAIS COMUNS EM CURVASGLISSADA
É provocada por inclinação exagerada das asas. A sustentação é insuficiente
para suportar
o peso da acft. Assim, ela escorregará para dentro da
curva.DERRAPADAÉ causada pela inclinação insuficiente das asas; devido
à força centrípeda insuficiente, o avião derrapa para fora da curva. A
derrapagemacontece também quando se pisa em um dospedais do leme de
direção sem antes inclinar as
RAIO LIMITE
É o MENOR RAIO possível, para qual apotência máxima é aplicada. Para voar
em curva o piloto precisa aumentar a sustentação, logo o arrasto aumenta, por
isso devemos
aumentar a potência a medida que o raio diminui.
Num vôo em curva, a asa externa terá maior
sustentação que a asa interna, pois esta estará voando mas rápido.
ESTOL EM CURVA
a velocidade de estol em curva é maior que num vôo em linha reta.
CARGAS DINÂMICAS
São esforços que o avião sofre durante o vôo devido a manobras, turbulências
etc., Elas
podem ser classificadas em: HORIZONTAIS E VERTICAIS.
Cargas Dinâmicas Horizontais são fracas e NÃO afetam a estrutura da acft
Cargas Dinâmicas Verticais são muito importantes. Podem destruir um avião
se
foram excessivas.Cargas Dinâmicas Verticais são medidas num instrumento
chamado acelerômetroE vôo nivelado o Fator Carga é IGUAL A UM. Numa
CABRADA será MAIOR QUE UM ; Na PICADA será MENOR QUE UM.
Fatores de Carga elevados podem ser
causados principalmente por:
Vôo em Curva
Manobras feitas pelo piloto
Rajadas de vento
Recuperações de mergulho
O FATOR CARGA EM CURVAS SERÁ SEMPRE MAIOR QUE UM ( 1
G)
O FATOR CARGA NÃO DEPENDE DO PESO
Quanto maior a inclinação da curva, maiorserá o fator cargPara se evitar
fatores de carga elevados em atmosfera turbulenta, é necessário reduzir a
velocidade de acordo com as
recomendações do fabricante da acft.
TURBULENCIA:
Medida Preventiva: Reduzir a velocidade
Medida Corretiva: Reduzir a velocidade e o
angulo de ataque
POUSO E DECOLAGEM
CONDIÇOES IDEAIS DE DECOLAGEM:
baixa altitude
baixa temperatura
pista em declive
vento de proa
ar seco
Os Flapes facilitam a decolagem desde que sejam usados de acordo com as
instruções
do Manual de Vôo do avião.
TÉCNICAS DE POUSO
Pouso em 03 pontos
É utilizado por aviões com trem de pousoconvencional. Nessa técnica o avião é
levado a estolar rente a pista, tocando-a simultaneamente com o trem principal
ea
bequilha.
Pouso de Pista
Consiste em tocar o solo com uma certa velocidade, sem OCORRER O
ESTOL, é um
pouco mais suave e pode ser usado por aviões com trem de pouso
triciclo ou
convencional Ao efetuarem um pouso de pista , os aviões com
trem de pouso CONVENCIONAL tem maior risco de pilonagem
e cavalo de pau pois eles tem o CG (Centro de Gravidade)
localizado atras do trem principal.
ESTABILIDADE LONGITUDINAL
É a Estabilidade dos movimentos do eixo
longitudinal em torno do eixo lateral - refere-se aos movimentos de
ARFAGEM
Existem 03 tipos de equilíbrio:
ESTAVEL
INSTAVEL
INDIFERENTE
ESTAVEL - O avião tende a voltar a posição de equilíbrio
INSTAVEL - O avião tende a afastar-se cada vez mais do equilíbrio
INDIFERENTE - O avião continua fora do equilíbrio
Para que um avião seja estaticamente estável, é necessário
que o CG esteja
localizado À FRENTE do CP.
AVIÃO DINAMICAMENTE ESTAVEL - volta ao equilíbrio e logo se
estabiliza com uma ou
duas oscilações.
AVIÃO DINAMICAMENTE INSTAVEL - tenta voltar ao equilíbrio muito
fortemente, e por
isso as oscilações AUMENTAM cada vez mais.
AVIÃO DINAMICAMENTE INDIFERENTE - tenta voltar ao equilíbrio,
mas sempre o
ultrapassa, OSCILANDO SEM PARAR.
ESTABILIDADE LATERAL
É a estabilidade dos movimentos do eixo lateral em torno do eixo
longitudinal - refere-se aos
movimentos de ROLAMENTO (BANCAGEM)
São 05 fatores que influem na estabilidade
lateral:
a) DIEDRO
b) ENFLECHAMENTO
c) EFEITO DE QUILHA
d) EFEITO DE FUSELAGEM
e) DISTRIBUIÇAO DE PESOS
a) DIEDRO
Angulo formado por uma linha que passa pelo Intradorso da asa e o eixo lateral
Diedro positivo AUMENTA a estabilidade lateral
Diedro negativo DIMINUI a estabilidade lateral
Se o diedro for nulo, o avião tende a ser
ESTATICAMENTE INDIFERENTE
b) ENFLECHAMENTO
Angulo formado entre o eixo lateral e o bordo de ataque das asas
Asa com Enflechamento positivo tende a ser estável
Asa com Enflechamento negativo tende a ser instável
c) EFEITO DE QUILHA
Área acima maior que área abaixo do CG. (acft estável)
d) EFEITO DE FUSELAGEM
Dispositivo que proporciona ESTABILIDADE LATERAL
e) DISTRIBUIÇAO DE PESOS
O CG deve ficar sempre em baixo
ESTABILIDADE DIRECIONAL
É a estabilidade dos movimentos efetuados em torno do eixo vertical
- refere-se aos
movimentos de GUINADA
São 02 fatores que influem na estabilidade direcional:
a) ENFLECHAMENTO
produz em estabilidade direcional e lateral
b) EFEITO DE QUILHA
AUTO - ROTAÇÃO
Tendência que a acft tem de girar sobre o eixo longitudinal a fim de
compensar o torque
produzido pela hélice.
PARAFUSOS
É uma auto-rotaçao acompanhada de umaperda (estol). No parafuso, só
funciona o leme
de direção
São 03 os fatores que causam o parafusoacidental:
a) diferença do ang de incidência das asas
b) uso pleno dos Ailerons a baixa velocidade
c) curvas de grande inclinação
É comum em aviões de cauda pesada
O piloto NÃO deve usar os ailerons próximo ao angulo critico, pois o aileron
que abaixa
pode provocar o estol nessa asa, dando inicio ao parafuso
Para fazer a recuperação de um parafuso, o
piloto deve primeiramente interromper a rotação, pressionando a fundo o pedal
do lado contrario ao da rotação. A seguir, deverá sair do mergulho, puxando
progressivamente o manche, para evitar o estol de velocidade.
PARAFUSO PODE SER COMANDADO OU ACIDENTAL;
PARAFUSO CHATO É SEMPRE ACIDENTAL
PARAFUSO também conhecido como AUT