ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................................3
2 PROBLEMATIZAÇÃO................................................................................................................4
3 HIPÓTESE....................................................................................................................................5
4 Objetivo geral................................................................................................................................5
4.1 Objetivo específicos...............................................................................................................5
5 JUSTIFICATIVA..........................................................................................................................6
6 ANTEVISÃO E ESTRUTURA DO TRABALHO........................................................................7
7 REVISÃO LITERATURA............................................................................................................8
7.1 Conceitos básicos...................................................................................................................8
8 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................................10
1 INTRODUÇÃO
As pequenas e medias empresas sofrem impactos intensos dos desafios competitivos
contemporâneos e, em decorrência da globalização e suas imposições, visam alcançar
vantagem competitiva para sua sobrevivência no mercado.

Em Moçambique, as pequenas e medias empresas tem sido o principal motor do crescimento,

visto como um dinamizador do emprego da produção. Porter (1995) adovga que quanto
menor for a empresa mais importante é a estratégia, pois viabiliza a manutenção e
prosperidade destas, em contrapartida, as grandes empresas possuem acesso facilitado a uma
gama de informações e contam com áreas estruturadas e funcionários com qualificações
especeficas ao contrario da maioria das PME`s que se direcionam ao atendimento de eventos
do quotidiano, aumento de clientes por via da disputa de preços, multifuncionalidade de seus
funcionários e gestão ou tomada de decisões a cargo do proprietário.

É neste âmbito, que nesta pesquisa intitulada: O impacto da gestão estratégica para as
pequenas e medias empresas em Moçambique, caso de estudo Clean Africa. LDA (2021-
2022) pretendo estudar, como é que a gestão estratégica pode catapultar o desempenho das
pequenas empresas em Moçambique e garantir a sobrevivência das mesmas. Defendemos a
hipótese de que A implementação de uma gestão estratégica bem definida aumenta
significativamente o desempenho a empresa, por conseguinte a sua competividade e
lucratividade
2 PROBLEMATIZAÇÃO
Durante a última década, tem sido devotada uma atenção crescente às PME’s 1, tendo como
corolário a elaboração do Estatuto das Micro, Pequenas e Médias Empresas em Moçambique,
através do Decreto no 44/2011, de 21 de Setembro, juntando-se à outros dispositivos e
instituições já referidos (EDPME’s e IPEME), para fazer face à diversos constrangimentos, a
exemplo das barreiras regulatórias, falta de acesso aos mercados, falta de acesso ao
financiamento, falta de ligações horizontais e verticais entre empresas, carga fiscal e custo
dos procedimentos elevados, (Kaufmann, 2016)
No mercado moçambicano as PMEs, operam num ambiente caracterizado por
competitividade, instabilidade económica, poltica e infraestrutura limitada, e a gestão
estrategica pode auxiliar as empresas a navegar nesse cenário complexo, identificando
oportunidades e mitigando riscos. Tanto que Quibe (2015) advoga que o atual ambiente de
negócios no qual as empresas estão inseridas, é marcado por uma grande competição, pela
constante busca pela redução dos custos, para além de melhorias de produtividade e foco nos
resultados, e isso tem levado as empresas a modificar suas estruturas organizacionais e
processos para permanecerem no mercado, satisfazendo as necessidades dos clientes que se
têm tornado cada vez mais exigentes e diversificados.
E uma vez que, os mercados Moçambicanos vêm demonstrando uma seríe de ciclos
económicos, e para as pequenas e medias empresas, segundo Porter (1999) a implementação
de uma gestão estrategica de forma eficiente garante a sustentabilidade da empresa no curto e
no longo prazo, pois as PMEs são altamente sensiveis as variações de mercado. Os mercados
Moçambicanos vêm se tornando cada vez mais desafiador, competitivo e exigente devido a
melhoria do ambiente de negócios, requerendo que as empresas independentemente do seu
tamanho tracem estratégias firmemente implantadas de modo a criarem e manterem sua
vantagem competitiva sobre as demais. Segundo Longenecker, Moore e Petty, (1998) a
escolha de estratégias adequadas para as PMEs traz consigo beneficios significativos,
incentiva a inovação, aumenta a competividade para mercados actuais e/ou novos, fornecem
novos empregos, auxiliam as grandes empresas e produzem bens e serviços com eficiência.
Todavia no mercado mocambicano, na prática, observa-se grande dificuldade deste grupo de
empresas em formular e aplicar adequadamente estratégias competitivas. Não obstante as
PME’s constituam o centro de desenvolvimento do país, no exercício das suas atividades elas
enfrentam desafios que influem direta ou indiretamente no seu próprio desenvolvimento.
(Muchanga, 2020)
1
PMES quer dizer Pequenas e Medias Empresas.
Neste contexto, a CTA (2013) apresenta como principais desafios que se colocam ao
desenvolvimento das PME’s em Moçambique os seguintes: (i) Falta de cultura empresarial e
de habilidades de gestão das empresas; (ii) Falta de mão-de-obra tecnicamente qualificada
com altos índices de produtividade e de capacidade de produzir/prestar serviços de alta
qualidade; (iii) Limitada informação sobre pesquisas de mercados; (iv) Fraca capacidade de
estabelecer ligações com parceiros e mercados; (v) Má execução operacional dos negócios;
(vi) Baixos níveis de inovação. Com isso, a consequência é a ausência de diferenciais
competitivos claramente perceptíveis aos olhos dos clientes, trazendo a competição para o
âmbito da disputa de preços ou ainda criando um lugar comum de baixa qualidade
competitiva Matsinhe (2011).
Partindo desse pressuposto a principal pergunta de partida levantada nesta pesquisa é: Em
que medida a gestão estratégica impacta o desempenho das PMEs, de forma a garantir
a competividade e a lucratividade?

3 HIPÓTESE
A implementação de uma gestão estratégica bem definida aumenta significativamente o
desempenho a empresa, por conseguinte a sua competividade e lucratividade

4 Objetivo geral
 Analisar o impacto da gestão estratégica das pequenas e medias empresas, o caso do
Clean Africa. LDA. (2021-2022)
4.1 Objetivo específicos
 Identificar as principais características das pequenas e medias empresas em
Moçambique
 Verificar as implicações da gestão estratégica na empresa académica
 Explicar como que é que as pequenas e medias empresas podem adotar a gestão
estratégica em Moçambique

5 JUSTIFICATIVA
A escolha desse tema, deveu-se pelo facto de não ter sido amplamente explorado, muitos
estudos sobre a gestão estratégica, estão focalizados nas grandes empresas, preocupam se em
analisar como a gestão estratégica influencia o crescimento das grandes empresas
Relevância do tema
A minha pesquisa será feita particularmente no contexto da COVID-19, onde as pequenas e
medias empresas, foram tremendamente afetadas, com a redução de vendas, dificuldades de
acesso ao credito, raptura de cadeias de valor e aumento de custos de produção, motivo pelo
qual da escolha de horizonte temporal (2021-2022).
Este estudo, preocupa-se em compreender, num contexto de retrocesso, como a gestão de
estratégica pode fornecer informações precisas e atualizadas sobre performance da empresa,
permitindo que os gestores tomem decisões mais assertivas.
Pertinência
Este tema é pertinente para contabilidade, primeiro porque a gestão estratégica, é um conceito
intimamente ligado a contabilidade, que permite na gestão do desempenho, analise de
investimentos e planeamento financeiro. Segundo porque vai ajudar as pequenas e medias
empresas a olharem para a gestão estratégica como uma ferramenta que pode contribuir
grandemente para o bom desempenho e o crescimento da empresa

6 ANTEVISÃO E ESTRUTURA DO TRABALHO

O presente estudo está estruturado em 5 capítulos
Capitulo I. Introdução, a problematização, a hipótese, os objetivos e a justificativa.
Capitulo II. Revisão da literatura e o Quadro teórico
Capitulo III. Metodologia
Capitulo IV. Analise de dados
Capitulo V, conclusão e recomendações

7 REVISÃO LITERATURA
7.1 Conceitos básicos
Para efeito desse trabalho, é prominente definir alguns coneitos básicos, que estão
intimamente ligados a gestão estratégica: Cestão, Estratégia, PMEs; Gestão Estratégico
Gestão

Gestão é uma catividade complexa, envolvendo a combinação e a coordenação de recursos

humanos, físicos e financeiros, por forma a que se produzam bens ou serviços que sejam
simultaneamente procurados e que possam ser oferecidos a um preço que possa ser pago,
tornando ao mesmo tempo agradável e aceitável o ambiente de trabalho de todos os
envolvidos. (Quibe, 2015)

Estratégia

Estratégia, segundo Mintzberg (2000), trata-se da forma de pensar no futuro, integrada no

processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados.
As definições do conceito de estratégia são tão numerosas quanto os autores que as referem e
embora exista alguma convergência em alguns aspectos que estão na base do conceito, o
conteúdo e os processos de formação da estratégia são objectos de abordagens muito diversas
que assentam na forma como os autores concebem a organização e entendem o seu
funcionamento.

Conceito de PMEs

Existem várias definições que visam caracterizar as empresas segundo seu tamanho.
Especificar qualquer critério de tamanho para definir as PMEs é algo necessariamente
arbitrário uma vez que diversos países adoptam critérios diferentes consoante suas realidades.
Definir exactamente o tamanho de uma empresa é uma tarefa difícil, pois não existe uma
regra fixa, em termos de critérios ou parâmetros, para caracterizá-la

Oliveira (2007) define Gestão Estratégica como a administração moderna que, de forma
estruturada, sistémica e intuitiva, consolida um conjunto de princípios, normas e funções para
alavancar, harmoniosamente, todo o processo de planeamento da situação futura desejada da
empresa, e seu posterior controlo perante os factores ambientais, bem como a organização e
direção dos recursos empresariais de forma otimizada com a realidade ambiental, sustentada
pela maximização das relações interpessoais.

As PMEs, entretanto, possuem algumas qualidades que as tornam mais do que versões em
tamanho reduzido das grandes empresas. Elas oferecem contribuições excecionais, na medida
em que fornecem novos empregos, introduzem inovações, estimulam a competição, auxiliam
as grandes empresas e produzem bens e serviços com eficiência (Longenecker, Moore e
Petty, 1998).
Conceito de Gestão Estratégica

Os conceitos de gestão estratégica e planeamento estratégico são muitas vezes interpretados

como sinónimos e, por essa razão, utilizados indistintivamente. Acontece, porém, que, na
realidade, têm significado consideravelmente diferentes, embora relacionados, daí a
necessidade de se começar pela definição correcta de cada uma das referidas expressões.

No entanto Wright, Kroll e Parnell (2000) definem Gestão Estratégica como um conjunto de
decisões e acções administrativas que auxiliam a assegurar que a organização formula e
mantêm adaptações benéficas com o seu ambiente. Enquanto que para Chiavenato (2007) A
Gestão Estratégica pode ser definida como função da administração de topo pois é tratada no
nível institucional da empresa – que analisa, desenvolve e modifica os processos internos e
externos da empresa para torná-la eficiente e eficaz sob condições constantemente mutáveis

8 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MINTZBERG, H., et al. Safari de Estratégia: Um Roteiro pela Selva do Planeamento Estratégico. Porto
Alegre: Bookman, 2000

PORTER, Michael E. Competição - Estratégias Competitivas Essenciais. 13.ed. Editora Campus, 1999

Quibe, Anabela. OS INSTRUMENTOS UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DE ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS

EM MOÇAMBIQUE – O CASO DAS EMPRESAS NACIONAIS. 2015