Aula 00 - Introdução À Física e À Cinemática - EnEM 2023
Aula 00 - Introdução À Física e À Cinemática - EnEM 2023
Aula 00 - Introdução À Física e À Cinemática - EnEM 2023
LUCAS COSTA
EXTENSIVO
ENEM
2023
Aula 01 - Introdução à Física e à Cinemática.
Exasiu
Exasi
Conceitos iniciais da Física: O Sistema Internacional de
Unidades, notação científica e ordem de grandeza. Estudo dos
vetores. Movimento: deslocamento e velocidade. Descrição de
movimentos: movimento linear
SUMÁRIO
CONHEÇA O ENEM 4
COMO SE PREPARAR PARA A PROVA DE FÍSICA DA ENEM? 5
METODOLOGIA DO CURSO 6
CRONOGRAMA DE AULAS 6
FÓRUM DE DÚVIDAS 9
APRESENTAÇÃO PESSOAL 9
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 11
6 - LISTA DE QUESTÕES 65
6.1 - JÁ CAIU NO ENEM 65
6.2 JÁ CAIU NOS PRINCIPAIS VESTIBULARES 70
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Querido aluno, a finalidade deste curso é lhe oferecer as bases para a resolução das
questões de física do vestibular ENEM. Espero que o seu tempo aqui investido seja proveitoso
para que você consiga alcançar a sua aprovação.
CONHEÇA O ENEM
O ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio foi criado no ano de 1998, com o objetivo de
ser uma avaliação de desempenho dos estudantes de escolas públicas e particulares do Ensino
Médio.
Desde 2009, o Enem tornou-se também uma forma de avaliação que seleciona estudantes
de todo o Brasil para instituições federais de ensino superior e para programas do Governo
Federal, tais como o Sisu, Prouni e Fies. Esses programas facilitam a vida de quem deseja
estudar em universidades públicas ou precisa de um apoio do governo para pagar a mensalidade
da universidade particular.
https://www.estrategiavestibulares.com.br/vestibulares/enem/
Ondulatória
14% Mecânica
33%
Eletricidade
21%
Óptica
7%
Termologia
17%
Nas provas do Enem, há, incorporados nas questões, tópicos simples ou complexos de
todas as disciplinas. E essa prova tem exigido dos candidatos cada vez mais bagagem e
conhecimentos gerais. O candidato que quer se dar bem nessa prova, precisa ter um bom nível
de vocabulário e capacidade de interpretação, que veremos em nosso material.
Em anos anteriores, o Enem trouxe questões que demandam atenção a detalhes nas
entrelinhas de cada tipologia textual e um vocabulário mais amplo.
Com o intuito de facilitar a sua preparação, elaborei um material completo, ele foi dividido
da seguinte forma:
Ondulatória Aulas 10 e 11
Eletricidade Aulas 14 e 15
Magnetismo Aulas 16 e 17
Física Moderna,
Radioatividade e Aula 18
outros assuntos.
Quando você estiver estudando um dos 7 grandes tópicos expostos acima, é sugerido que
você siga a sequência das aulas. Por exemplo: estude a Mecânica na sequência da Aula 00 até
a Aula 06. Isso é importante pois as questões abordadas na Aula 01 exigirão conceitos vistos na
Aula 00, e assim sucessivamente.
METODOLOGIA DO CURSO
Vamos estudar os mais importantes tópicos da TEORIA de Física, tanto nos Livros Eletrônicos
(aulas em .pdf) quanto em videoaulas
praticar o que foi aprendido em QUESTÕES de provas recentes e/ou inéditas elaboradas a
partir dos tópicos mais cobrados
Referência às questões
Teoria com linguagem
METODOLOGIA mais cobradas em
direta e objetiva
prova
Resolução e
Resolução e Fixação através de
comentários em
comentários em resumos em formato de
questões de provas
questões de fixação mapas mentais
anteriores
Estimular a auto
preparação de resumos
e revisões peródicas
Aprovação!!!
CRONOGRAMA DE AULAS
FRENTE 1 - MECÂNICA
Dinâmica: as leis Forças de ação e reação. Relação entre força e aceleração. Força
02 de Newton e peso, força de atrito, força elástica, força centrípeta. Inércia e sua
suas aplicações. relação com sistemas de referência. Composição de forças.
FRENTE 2 - TERMOLOGIA
FRENTE 3 - ONDULATÓRIA
FRENTE 4 - ÓPTICA
FRENTE 5 - ELETROMAGNETISMO
FÓRUM DE DÚVIDAS
APRESENTAÇÃO PESSOAL
Para os que não me conhecem, meu nome é Lucas Costa e sou bacharel em Engenharia
Química, formado pela Universidade Federal Fluminense (2016) – UFF. Nessa mesma instituição
obtive o grau de Mestre em Engenharia Química em 2018.
Consegui esses resultados pelo uso de um material direcionado e alinhado com as provas
anteriores do vestibular pretendido, isso é a chave para a aprovação.
Conte comigo em sua caminhada, e para ficar sabendo de todas as notícias relativas aos
mais diversos vestibulares ocorrendo em nosso país, recomendo que você siga as mídias sociais
do Estratégia Vestibulares. Sinta-se também convidado a seguir o meu perfil, no qual trarei
questões resolvidas e mais dicas para sua preparação.
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Nesta aula 00, serão abordados os seguintes tópicos do seu edital:
Estude as aulas iniciais de seu material com atenção redobrada! A Mecânica é um tema
bastante explorado e cobrado frequentemente em questões interdisciplinares.
Tenha a atenção redobrada neste tópico, que apesar de trazer conceitos simples, é capaz
de ser o diferencial necessário para a sua aprovação.
Apesar de acreditar que o bom aluno será capaz de absorver naturalmente a informação
durante a resolução das questões, é recomendado ao estudante que decore estas unidades,
pois a maioria das questões cobra que as respostas sejam dadas segundo esse padrão. As sete
unidades base do SI são apresentadas a seguir:
kg
cd m
mol
SI s
K A
De forma mais detalhada, temos:
Todas as outras grandezas decorrem das grandezas de base e são medidas a partir de
unidades derivadas. Seguem exemplos de algumas grandezas derivadas:
índice de refração 𝑛 um 1
permeabilidade relativa 𝜇𝑟 um 1
Nome escolhido
Expressão em termos
Grandeza derivada Símbolo para a Unidade
de outras unidades
derivada
Outras unidades que fazem parte do nosso cotidiano como minutos, horas, toneladas,
dias, litros, dentre outras, possuem equivalência com o SI. Sempre que essa equivalência for
relevante para fins de prova, elas serão trazidas explicitamente no material.
Algumas unidades pouco usuais costumam ter as suas equivalências expressas nas
próprias questões. Na tabela abaixo seguem exemplos das unidades não pertencentes ao SI:
Alguns desses prefixos são tão usuais que muitos pensam ser uma unidade de fato, como
é o caso do quilômetro. O quilômetro [km] nada mais é que a unidade de comprimento metro [m]
acrescida do prefixo quilo, que equivale a 1000, ou 103. Desse modo, um quilômetro corresponde
a 1000 metros.
Não fique preocupado caso desconheça algumas das relações que serão usadas, pois
elas aparecerão naturalmente ao longo do curso. Ao invés disso, foque em entender como as
variáveis são isoladas.
(2016/FUVEST/1ª FASE) Uma gota de chuva se forma no alto de uma nuvem espessa. À
medida que vai caindo dentro da nuvem, a massa da gota vai aumentando, e o incremento
de massa ∆𝒎, em um pequeno intervalo de tempo ∆𝒕, pode ser aproximado pela
expressão: ∆𝒎 = 𝜶 ∙ 𝒗 ∙ 𝑺 ∙ ∆𝒕, em que 𝜶 é uma constante, 𝒗 é a velocidade da gota, e 𝑺, a
área de sua superfície. No sistema internacional de unidades (SI), a constante 𝜶 é:
a) expressa em 𝑘𝑔 ∙ 𝑚3 b) expressa em 𝑘𝑔 ∙ 𝑚−3 c) expressa em 𝑚3 ∙
𝑠 ∙ 𝑘𝑔−1
b) expressa em 𝑚3 ∙ 𝑠 −1 e) adimensional
Comentários
∆𝑚 = 𝛼 ∙ 𝑣 ∙ 𝑆 ∙ ∆𝑡 Expressão fornecida no
enunciado
∆𝑚 = 𝛼 ∙ 𝑣 ∙ 𝑆 ∙ ∆𝑡
𝛼 ∙ 𝑣 ∙ 𝑆 ∙ ∆𝑡 = ∆𝑚
Agora podemos passar os termos, que não sejam o 𝛼, e que estejam à esquerda da
igualdade para o outro lado da expressão. Como o inverso da multiplicação é a divisão, esses
termos irão para o outro lado como a parte debaixo da fração:
𝛼 ∙ 𝑣 ∙ 𝑆 ∙ ∆𝑡 = ∆𝑚
∆𝑚
𝛼=
𝑣 ∙ 𝑆 ∙ ∆𝑡
𝑘𝑔
𝛼=𝑚
∙ 𝑚2 ∙ 𝑠
𝑠
Também podemos cancelar o “𝑠” que está no numerador (parte de cima da fração) com
que está no denominador (parte debaixo da fração).
𝑚 2
𝑚1 ∙ 𝑚2 ∙ 𝑠
∙𝑚 ∙𝑠 = = 𝑚3
𝑠 𝑠
𝑘𝑔
𝛼=
𝑚3
Para finalizarmos a questão, lembre-se que um expoente negativo faz com que o termo
troque de posição entre o numerador e o denominador de uma fração, ou seja:
𝑘𝑔
𝛼= = 𝑘𝑔 ∙ 𝑚−3
𝑚3
Gabarito: “b”.
d) 𝑘𝑔 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑠
𝑘𝑔
e)
𝑚⋅𝑠 2
Comentários:
𝐹
𝑃=
𝐴
𝑁
[𝑃] =
[𝑚2 ]
Convêm nos lembrarmos que a segunda lei de Newton diz que a força é dada pelo produto
entre massa e aceleração:
𝑚⋅𝑎
[𝑃] =
[𝑚2 ]
𝑚
[𝑘𝑔] ⋅ [ 2 ] 𝑚 1
[𝑃] = 𝑠 = [𝑘𝑔] ⋅ [ ] ⋅
[𝑚2 ] 𝑠 2 [𝑚2 ]
𝑚 1 1 1
[𝑃] = [𝑘𝑔] ⋅ [ 2 ] ⋅ 2 = [𝑘𝑔] ⋅ [ 2 ] ⋅
𝑠 [𝑚 ] 𝑠 [𝑚]
Gabarito: “e”.
(100 𝑐𝑚)³
𝐺 = 6,67 ⋅ 10−11
0,001 𝑘𝑔 ⋅ 𝑠²
𝑐𝑚³
𝐺 = 6,67 ⋅ 10−2
𝑡𝑜𝑛 ⋅ 𝑠²
Gabarito: “d”.
A constante “k” é a constante dielétrica do meio onde as cargas elétricas estão, cuja
unidade, no Sistema Internacional de Unidades (SI) é
𝑚2
a)
𝐶2
𝑁
b)
𝐶2
𝑁
c)
𝑚2
𝑁⋅𝑚2
d)
𝐶2
𝐶2
e)
𝑚2
Comentários
Ao se fazer uma análise dimensional das grandezas indicadas na Lei de Coulomb, temos
que as unidades, no SI, para força, é o newton, para as quantidades de carga líquida é o coulomb
e, para a distância, é o metro.
[𝑘] ⋅ 𝐶 ⋅ 𝐶
𝑁=
𝑚2
𝑁 ⋅ 𝑚2
[𝑘] =
𝐶2
O símbolo [ ] indica “unidade de medida de”. A Constante Dielétrica do Meio leva a
unidade que é necessária para fazer valer a igualdade da equação, equalizando as dimensões
dos dois lados da igualdade.
Gabarito: “d”.
Intensidade é definida pela Potência por unidade de Área, conforme a relação abaixo:
𝑃
𝐼=
𝐴
Potência é uma grandeza que relaciona Energia por unidade de tempo, medida em watt,
enquanto a área é dada em metro quadrado. Energia, por sua vez, é dada em joule, que equivale
a newton vezes metro. E, finalmente, o newton se equivale a quilograma vezes metro por
segundo ao quadrado.
[𝑃]
[𝐼] =
[𝐴]
𝑘𝑔
[𝐼] =
𝑠3
Gabarito: “c”.
Na primeira régua, um valor como 6,4 seria considerado uma medida correta. Isso
acontece porque o 6 é um algarismo efetivamente lido por meio do aparelho, ao passo que o 4
é um algarismo duvidoso. Alguém poderia ter lido o valor como 6,5 e essa leitura também
estaria correta.
Já na segunda régua, é esperada uma medida como 6,57. Nesse caso os algarismos 6 e
5 são efetivamente lidos, ao passo que o 7 é um algarismo duvidoso.
A régua graduada nos milímetros tem uma precisão maior, isso nos permite
colher um número maior de algarismos significativos a cada leitura, quando
comparada à régua graduada nos centímetros.
Se uma medida é apresentada como 3,000 g, dizemos que ela possui 4 algarismos
significativos e que a precisão do instrumento vai até o centigrama, pois o algarismo duvidoso
está na casa dos miligramas. Não confunda com 0,0030 g: nesse caso os três primeiros zeros
nada aferiram, então não são considerados algarismos significativos.
Quando encontramos um valor como 4,45 ou 4,45 ∙ 104 , é fácil identificarmos que 3
algarismos significativos são fornecidos. O problema está em um valor como 4000 ou 2500.
Nesses casos, quantos algarismos significativos são fornecidos?
2.2.1 – Arredondamentos
Arredondamentos são muito úteis quando temos mais algarismos significativos do que
podemos representar.
Suponha que você tenha medido a massa de uma bolinha de gude com uma balança com 4
algarismos significativos e tenha encontrado o valor de 4,892 g. Como esse valor seria escrito
com 3, 2 e 1 algarismo significativo, usando arredondamentos?
significativo
significativos
2 algarismos
significativos
1 algarismo
3 algarismos
4,89g 4,9 g 5g
2.3 - NOTAÇÃO CIENTÍFICA E ORDEM DE GRANDEZA
Primeiramente, cuidado! Os dois conceitos, apesar de quase sempre estudados em
conjunto, são diferentes.
2,0 ∙ 105
A notação científica é útil para expressar valores muito grandes ou muito pequenos,
facilitar contas e eliminar dúvidas quanto ao número de algarismos significativos de uma medida.
Contando-se o número de casas decimais da posição onde ela deve parar até a última
casa à direita no valor original.
Uma ordem de grandeza é retirada de uma notação científica: caso o valor anterior à
potência de 10 na notação científica seja inferior a √𝟏𝟎, aproximadamente 3,16, então
somente a potência de 10 é mantida. Caso o valor anterior seja superior a √𝟏𝟎, então a
potência de 10 é acrescida de um em seu expoente.
A ordem de grandeza
Valor anterior à
será a potência de 10
potência de 10
acrescida de uma
maior que 3,16
unidade.
Notação científica
Valor anterior à A ordem de grandeza
potência de 10 será a própria
menor que 3,16 potência de 10.
Note que no exemplo abaixo o 7,6 é maior que 3,16. Por isso, a ordem de grandeza
proveniente de 7,6 ∙ 103 deverá ser 104 .
Existem autores que adotam a referência no valor 5,00, ao invés de √10. Com isso,
teremos um problema na região entre 3,16 e 5,00: devemos acrescer um algarismo à potência
de dez nesses casos?
De qualquer forma, dentro do mundo acadêmico a forma mais aceita é que a ordem de
grandeza proveniente da notação científica deverá ser a potência de 10 acrescida de uma
unidade quando o valor a frente é superior a √10.
Por fim, vamos converter alguns valores em notação científica e depois em ordem de
grandeza:
Número de algarismos
Valor Ordem de
significativos Notação científica
original grandeza
pretendido
Durante a crise do novo coronavírus, diversas empresas têm buscado produzir vacinas
em velocidades recordes. Em uma das vacinas, a dose recomendada do princípio ativo é
de 𝟑, 𝟎 𝝁𝒈. Considerando que um determinado país tenha comprado 𝟎, 𝟐𝟒 𝒌𝒈 desse
princípio ativo para a produção de vacinas, e que todo o insumo possa ser usado sem
desperdícios, a quantidade de doses de vacina que poderão ser produzidas será de
a) 8,0 ⋅ 107
b) 7,2 ⋅ 106
c) 4,0 ⋅ 105
d) 3,6 ⋅ 107
e) 1,3 ⋅ 106
Comentários
0,24 𝑘𝑔 = 240 𝑔
Agora que as massas estão na mesma unidade, podemos fazer a divisão para encontrar
a quantidade de doses 𝐷:
240
𝐷= = 80 ⋅ 106 = 8,0 ⋅ 107
3,0 ⋅ 10−6
Gabarito: “a”.
Suponha uma partícula se deslocando em linha reta. Ela poderá somente andar em uma
direção. Já em relação ao sentido de seu movimento ela poderá se deslocar da direita para a
esquerda ou vice-versa. O módulo de sua velocidade é uma maneira de quantificar o quanto a
partícula se desloca com o tempo.
Expandindo esse raciocínio, no caso de uma partícula que se move em qualquer outra
trajetória, é necessário um vetor para indicar a direção e o sentido da partícula. Vamos nos
recordar como é feita a soma vetorial.
Caso os vetores compartilhem a mesma direção, então basta somar ou subtrair seus
módulos, conforme o sentido por eles indicado.
Vamos nos recordar de duas leis importantes da geometria plana para um triângulo
qualquer:
𝑏 2 = 𝑎2 + 𝑐 2 − 2. 𝑎. 𝑐. 𝑐𝑜𝑠(𝛽)
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2 − 2. 𝑎. 𝑏. 𝑐𝑜𝑠(𝛾)
2. Em seguida, ligamos a origem dos vetores (ponto O) ao encontro das linhas tracejadas
(ponto C), determinando o vetor resultante 𝑠 = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐶 , conforme figura abaixo:
Perceba que o vetor resultante é dado pelo início de um dos vetores até o final do vetor
projetado, como mostrado na última figura, na qual o vetor 𝑏⃗ foi transladado até a posição
superior. Veja esse processo novamente, e tenha muito cuidado com a posição do ângulo 𝜃, que
nos interessa na soma vetorial.
O ângulo 𝜃, que deve ser usado na soma vetorial não é o ângulo entre os vetores,
mas sim o seu suplemento, ou seja, o quanto lhe falta até 180°. Lembre-se que o
cosseno dos ângulos no segundo quadrante, entre 90° e 180°, é sempre negativo.
A partir da lei dos cossenos e da regra do paralelogramo, quando o ângulo entre os dois
vetores não for de 90° e eles não forem colineares (de mesma direção) teremos que usar a lei
dos cossenos para determinar o módulo do vetor resultante.
Trarei novamente essa relação. Repare que precisaremos saber o módulo de cada um dos
vetores a ser somado e também o ângulo formado entre os dois vetores.
⃗ e ⃗𝒃 são
(2019/INÉDITA) Determine o módulo do vetor resultante sabendo que 𝒂
representados logo abaixo. Dados |𝒂 ⃗ | = 𝟓.
⃗ | = 𝟑 e |𝒃
Comentários
Aplicando a lei dos cossenos no triângulo ABC, tendo o cuidado de lembrar que o ângulo
𝜃 fica posicionado entre o vetor 𝑏⃗ e a translação do vetor 𝑎, logo, vale 180° − 60°, temos:
2
|𝑠|2 = |𝑎|2 + |𝑏⃗| − 2 ⋅ |𝑎| ⋅ |𝑏⃗| ⋅ cos(180° − 60°)
2
|𝑠|2 = |𝑎|2 + |𝑏⃗| − 2 ⋅ |𝑎| ⋅ |𝑏⃗| ⋅ cos(120°)
1
|𝑠|2 = 32 + 52 − 2 ⋅ 3 ⋅ 5 ⋅ (− )
2
1
|𝑠|2 = 32 + 52 −2 ⋅ 3 ⋅ 5 ⋅ (− )
2
|𝑠|2 = 32 + 52 + 3 ⋅ 5
|𝑠| = √49 = 7
Gabarito: |𝒔
⃗| =𝟕
⃗,
(2019/INÉDITA) Qual das alternativas abaixo é uma relação verdadeira entre os vetores 𝒂
⃗𝒃, 𝒄
⃗ e ⃗𝒅.
a) 𝑎 + 𝑏⃗ = 𝑐 + 𝑑
b) 𝑎 + 𝑐 = 𝑑 + 𝑏⃗
c) 𝑎 + 𝑑 = 𝑐 + 𝑏⃗
d) 𝑎 + 𝑏⃗ + 𝑐 + 𝑑 = ⃗0
e) 𝑎 + 𝑏⃗ + 𝑐 = 𝑑
Comentários
Gabarito: “c”.
⃗ e ⃗𝒃 é próximo de
O módulo do vetor diferença entre 𝒂
a) 15 𝑘𝑁
b) 21 𝑘𝑁
c) 24 𝑘𝑁
d) 31 𝑘𝑁
e) 48 𝑘𝑁
Note e adote
Comentários
Pela Lei dos cossenos, para o triângulo formado pelos vetores, temos:
2 2
|𝑑 | = |𝑎|2 + |𝑏⃗| − 2|𝑎| ⋅ |𝑏⃗| ⋅ cos(120°)
2 1
|𝑑| = 162 + 202 − 2 ⋅ 16 ⋅ 20 ⋅ (− )
2
2
|𝑑| = 256 + 400 + 320 = 976
|𝑑 | = 4 ⋅ 7,8 = 31,2 𝑘𝑁
Gabarito: “d”.
Mas qual a diferença prática entre uma grandeza vetorial e uma escalar?
Nunca podemos tomar algo como uma verdade absoluta, sobretudo na Física. Contudo,
existem grandezas que são conhecidas por apresentar natureza escalar, são elas o tempo,
a temperatura, a massa, o trabalho de uma Força, o volume de um corpo, dentre outras.
Também existem as grandezas que são conhecidamente vetoriais, tais como a força, a
aceleração, a velocidade e o deslocamento.
Tenha em mente: uma grandeza escalar pode ser definida apenas por seu módulo,
ao passo que uma grandeza vetorial necessita de módulo, direção e sentido.
Grandeza • Módulo
escalar
• Módulo
Grandeza • Direção
vetorial • Sentido
Fique atento a esses exemplos clássicos, pois a chance de que o examinador espere que
você resolva as questões considerando a natureza escalar ou vetorial deles é grande.
Por outro lado, quando o veículo é manobrado e transportado dentro de uma base de
lançamento as suas dimensões são cuidadosamente consideradas. Nesse cenário ele é
considerado um corpo extenso.
Dizemos que um corpo está em repouso (parado) se sua posição não varia com o passar
do tempo. Caso sua posição se altere com o passar do tempo dizemos que o corpo está em
movimento. Contudo, é possível que um corpo esteja em repouso em relação a um determinado
referencial e em movimento em relação a outro.
A distância pode ser aferida em quilômetros, decímetros, milhas, jardas, pés, dentro
outros. Porém a sua unidade padronizada no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o metro.
Vamos tomar um exemplo para ilustrar essa definição: um corpo vai de uma posição 𝑺𝟏 =
𝟐𝟎 𝒌𝒎 até outra 𝑺𝟐 = 𝟖𝟎𝒌𝒎 e depois migra para 𝑺𝟑 = 𝟒𝟎𝒌𝒎, assim, temos que:
4.1.5 - Trajetória
A trajetória de um corpo é o caminho que ele percorre. Geralmente as questões abordam
trajetórias lineares (em linha reta) ou circulares.
Imagine agora que uma pessoa num ponto de ônibus seja capaz de enxergar a trajetória
desenvolvida pela bola. Para essa pessoa, a bola descreve uma trajetória parabólica.
(2000/UFMG) Julia está andando de bicicleta, com velocidade constante, quando deixa cair
uma moeda. Tomás está parado na rua e vê a moeda cair. Assinale a alternativa em que
melhor estão representadas as trajetórias da moeda, como observadas por Júlia e por
Tomás.
a)
b)
c)
d)
Comentário
Pelo referencial de Júlia, não existe movimento relativo na horizontal entre a moeda e a
Júlia andando de bicicleta, pois a moeda sai com a mesma velocidade horizontal que Júlia.
Então, Júlia vê a moeda cair na vertical.
Por outro lado, Tomás, parado na rua, vê a composição do movimento horizontal junto
com o movimento vertical da moeda. Ele vê a moeda indo “para a frente”, na direção do
deslocamento de Júlia, e, ao mesmo tempo, vê a moeda caindo na vertical. Essa composição de
movimento descreve uma trajetória curva, formando um arco de parábola.
Gabarito: “c”.
4.1.6 - Velocidade
Intuitivamente, a velocidade de um corpo está associada com a rapidez que ocorre o seu
deslocamento. Se um carro é capaz de atravessar uma ponte em 10 segundos a qual um ônibus
demora 20 segundos para atravessar, dizemos que o carro fez a travessia de maneira mais veloz.
⃗
∆𝑺 Velocidade para o MRU
⃗𝒗 =
∆𝒕
É comum utilizarmos uma pequena seta acima da grandeza que queremos destacar. Caso
essa grandeza seja vetorial, então utilizamos a seta, caso seja escalar, a omitimos.
Note que durante este curso, sempre que uma nova equação for introduzida, as unidades
das grandezas envolvidas serão expressas. Destaca-se que a grandeza velocidade tem como
unidade padrão no SI o metro por segundo, ou [𝑚/𝑠].
A velocidade de um corpo pode definida pela razão entre sua distância percorrida e o
intervalo de tempo ou pela razão entre seu deslocamento e o intervalo de tempo. No
primeiro caso temos a chamada velocidade média, e no segundo simplesmente a velocidade.
Sabendo que cada quarteirão mede 100 𝑚 podemos pela figura deduzir que a distância
total percorrida é de 700 𝑚. Sabemos que 1 minuto equivale a 60 𝑠, portanto o tempo total de
caminhada foi de 900 𝑠.
Podemos escrever a razão entre a distância percorrida e o tempo total de caminhada para
determinarmos a velocidade média:
∆𝑆 700 Velocidade
𝑣= = ≅ 0,78 𝑚⁄𝑠
∆𝑡 900 escalar
𝑑 = √25000 = 500 𝑚
(2019/Inédita) Suponha que durante uma olhada rápida para a tela do celular para checar
uma notificação, um motorista pode ficar sem prestar atenção na via por até 𝟐 𝒔. Se esse
motorista estiver dirigindo a 𝟑𝟎 𝒎/𝒔 em uma rodovia, qual a distância que ele irá percorrer
sem ter prestado atenção à via?
Comentários
∆𝑆
𝑣=
∆𝑡
∆𝑆 = 𝑣 ∙ ∆𝑡
∆𝑆 = 𝑣 ∙ ∆𝑡 = 30 ∙ 2 = 60 𝑚
Gabarito: ∆𝑺 = 𝟔𝟎 𝒎
Note e adote:
Comentários
Δ𝑆 90𝑚
𝑣𝑚 = ∴ Δ𝑡1 = = 1,8 𝑠
Δ𝑡 180 ⋅ (1/3,6)𝑚/𝑠
Δ𝑆 90𝑚
𝑣𝑚 = ∴ Δ𝑡2 = = 0,25 𝑠
Δ𝑡 360 𝑚/𝑠
Gabarito: “c”.
https://rocketsciencebrasil.com/2020/02/20/o-experimento-da-apollo-11-que-continua-funcionando/
Sabendo-se que a luz se propaga a uma velocidade de 300000km/s e que a distância que
separa a Terra e a Lua é cerca de 400000km, o tempo que um feixe de laser emitido daqui
da Terra leva para ser refletido na Lua e voltar vale
a) cerca de um segundo.
b) cerca de dois segundos.
c) igual a 4/3 de segundo.
d) pouco menos de três segundos.
e) pouco mais de três segundos.
Comentários
∆𝑆 = 𝑣 ⋅ 𝑡
A distância percorrida pelo laser para ir e voltar é igual ao dobro da distância Terra-Lua,
2x400000 = 800000km. Além disso, a velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas
vale 300000km/s.
Assim, podemos calcular o tempo que levou um feixe de laser para sair e retornar à Terra,
sendo refletido na superfície da Lua:
800000 = 300000 ⋅ 𝑡
800000 8
𝑡= = ≅ 2,7 𝑠
300000 3
O tempo de 2,7s é um pouco menos de três segundos.
Gabarito: “d”.
valorinveste.globo.com/objetivo/organize-as-contas/noticia/2020/07/14/viagens-nacionais-e-de-carro-voltam-ao-radar-
com-pandemia-afirmam-especialistas.ghtml
As viagens de carro devem voltar ao radar no pós-pandemia. Hoje, podemos exaltar que
um dos trechos mais utilizados é o trajeto entre a cidade do Rio de Janeiro e a de São
Paulo. Caso mantida a velocidade constante de 80 km/h, o tempo total gasto nesse trajeto
é de 5 horas e 42 minutos. Nesse cenário, o volume de gasolina necessário para o trajeto
será próximo de
Comentários
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒: 80 𝑘𝑚/ℎ
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜: 5ℎ 42𝑚𝑖𝑛
Δ𝑆
𝑣= → Δ𝑆 = 𝑣 ⋅ Δ𝑡
Δ𝑡
Entretanto, antes de substituirmos na fórmula, devemos converter o tempo para horas:
42 50 7 57
5ℎ42𝑚𝑖𝑛 → 5ℎ + ℎ→ ℎ+ ℎ= ℎ = 5,7ℎ
60 10 10 10
Assim, podemos aplicar a fórmula:
𝑘𝑚
Δ𝑆 = 𝑣 ⋅ Δ𝑡 = 80 ⋅ 5,7ℎ ⇒ Δ𝑆 = 456 𝑘𝑚
ℎ
Agora que temos a distância, podemos saber quantos litros de gasolina foram
necessários, aplicando a razão dada:
𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑘𝑚
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 = = 12
𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑙
456 456
12 = → 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 = = 38 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 12
Gabarito: “c”.
Comentários
Calculemos o tempo que o ribeirinho levará para chegar à outra margem, utilizando
equações do movimento retilíneo uniforme, uma vez que remando perpendicularmente à
correnteza, a velocidade desta não terá influência no tempo de travessia do rio:
𝑣 = ∆𝑠/∆𝑡
∆𝑠 350
∆𝑡 = = = 175 𝑠
𝑣 2
Este é o tempo que o barco ficará em água, sob ação da correnteza. Podemos calcular o
deslocamento causado por ela da seguinte maneira:
𝑣𝑐 = ∆𝑠/∆𝑡
∆𝑠 = 𝑣𝑐 ⋅ ∆𝑡 = 1 ⋅ 175 = 175 𝑚
Uma vez que o ponto de chegada do ribeirinho está a 100 m de sua casa, no sentido do
comprimento do rio, o barco deve sair de um ponto que dista 175 − 100 = 75 𝑚 da residência rio
acima.
Gabarito: “a”.
Sabemos que a quarta letra do alfabeto grego ∆ (delta) traz, para a Física, o significado
de variação. Logo, ∆𝑆 significa a posição final 𝑆 subtraída da posição inicial 𝑆0 :
∆𝑆 = 𝑆 − 𝑆0 Variação da posição
𝑆 − 𝑆0
𝑣=
∆𝑡
𝑣 ∙ ∆𝑡 = 𝑆 − 𝑆0
Sabemos que 1 𝑘𝑚 = 1000 𝑚. Temos também que 1ℎ = 3600 𝑠. A partir dessas duas
relações, podemos encontrar a relação entre 𝑘𝑚/ℎ e 𝑚/𝑠:
𝑘𝑚 1000 𝑚 1 𝑚 𝑚 𝑘𝑚
1 = = 𝑜𝑢 1 = 3,6
ℎ 3600 𝑠 3,6 𝑠 𝑠 ℎ
𝟏 𝒎/𝒔 = 𝟑, 𝟔 𝒌𝒎/𝒉
Como a maioria das questões traz sempre valores múltiplos de 5 𝑚/𝑠, a seguinte tabela
pode lhe ajudar a economizar algum tempo com essa conversão de unidades:
𝒎/𝒔 𝒌𝒎/𝒉
5 18
10 36
15 54
20 72
30 108
40 144
Comentários
1 𝛥𝑠 900
vm = 360km/h ⋅ = 100𝑚/𝑠 = ∴ Δ𝑡 = = 9,0𝑠
3,6 𝛥𝑡 100
Gabarito: “b”.
Comentários
Δ𝑆 8851,8
𝑣= ∴ Δ𝑡 = = 61,5 𝑑𝑖𝑎𝑠
Δ𝑡 144
Gabarito: “b”.
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA) Dois irmãos, que moram em uma mesma casa, combinam
de se encontrar em determinado ponto no centro da cidade em que moram pela manhã.
Um deles resolve ir de bicicleta e, estimando uma velocidade média 𝒗𝟏 = 𝟏𝟖 𝒌𝒎/𝒉, calcula
que precisará sair de casa 15 minutos antes da hora marcada com o intuito de chegar
precisamente no horário estipulado. Para também ser pontual, o tempo que o segundo
irmão precisará sair de casa antes da hora do encontro, sendo que decidiu ir a pé com
uma velocidade média 𝒗𝟐 = 𝟓 𝒌𝒎/𝒉 é de
a) 54 minutos. b) 15 minutos. c) 65 minutos. d) 32 minutos.
Comentários
Para encontrar o tempo que o irmão levará para chegar ao ponto de encontro, é preciso
calcular a distância da casa até o local. Podemos realizar esse cálculo a partir da velocidade 𝑣1
do irmão com a bicicleta, e o tempo gasto por ele para chegar:
∆𝑠
𝑣1 =
∆𝑡
18
∆𝑠 = 𝑣1 ⋅ ∆𝑡 = ⋅ 15 ⋅ 60 = 4500 𝑚
3,6
Uma vez que a distância percorrida será a mesma para ambos, o tempo que o segundo
irmão levará para chegar ao local andando é de:
∆𝑠
𝑣2 =
∆𝑡
∆𝑠 4500
∆𝑡 = = = 3240 𝑠 = 54 𝑚𝑖𝑛
𝑣2 ( 5 )
3,6
Gabarito: “a”.
Comentários
ΔS 510
vm = ∴ Δt trem = = 1,7 h
Δt 300
ΔS 510
vm carro = =
Δt carro 4,25
Gabarito: “d”.
O veículo aéreo não tripulado pode efetuar movimentos verticais, com velocidade de
módulo igual a 𝟓, 𝟎 𝒎/𝒔 ou horizontais com módulo igual 𝟏𝟎 𝒎/𝒔. Os intervalos de tempo
necessários para atingir tais velocidades, ou envolvidos com a reação do operador do
dispositivo, devem ser desprezados.
Sendo a diferença de nível entre os dois andares de 𝟗, 𝟎 𝒎 e a extensão da malha exposta
da escada rolante de 𝟏𝟓 𝒎, a velocidade média mínima com a qual a pessoa deve se mover,
em relação às laterais do equipamento, de modo a chegar simultaneamente com o objeto
voador ao ponto final do desafio deve ser de
a) 6,0 𝑘𝑚/ℎ b) 6,0 𝑚/𝑠 c) 3,0 𝑘𝑚/ℎ d) 3,0 𝑚/𝑠 e) 3,6 𝑘𝑚/ℎ
Comentários
O drone deverá percorrer uma trajetória vertical de 9,0 𝑚, e outra horizontal de 12 𝑚. Essa
última pode ser inferida pelo triângulo retângulo com catetos iguais a 9,0 𝑚 e 12 𝑚, além da
hipotenusa com a extensão da escada rolante de 15 𝑚. Devemos calcular o tempo total que será
gasto pelo dispositivo voador:
∆𝑆𝑥 12
∆𝑡𝑥 = = = 1,2 𝑠
𝑣𝑥 10
∆𝑆𝑦 9,0
∆𝑡𝑦 = = = 1,8 𝑠
{ 𝑣𝑦 5,0
Dessa forma, o drone levará um tempo de 3,0 𝑠 para completar o percurso. Sabemos que
o homem deve percorrer um trajeto de 15 𝑚 com uma velocidade que será dada pela diferença
entre sua velocidade em relação às laterais da escada rolante e a velocidade da máquina, que
atrapalha o seu movimento pois está em sentido oposto.
∆𝑆
𝑣ℎ𝑜𝑚𝑒𝑚 − 𝑣𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎 =
∆𝑡
15
𝑣ℎ𝑜𝑚𝑒𝑚 − 1,0 =
3,0
Gabarito: “b”.
• A distância entre o centro do Rio de Janeiro e o centro de São Paulo é de 500 𝑘𝑚,
passando pela casa do professor Toni em São José dos Campos.
• O tempo levado no percurso do centro do Rio de Janeiro até a divisa RJ/SP foi de 4 horas.
• O tempo levado no percurso da divisa RJ/SP até São José dos Campos foi de 2 horas.
• O percurso final, da casa do professor Toni, em São José dos Campos, até o São Paulo
também foi de 2 horas.
A primeira dúvida que esse tipo de cálculo costuma suscitar é: o tempo que o carro ficou
parado, durantes as fotos e posteriormente durante o almoço, deve entrar no cálculo? SIM! A
velocidade média de um percurso é definida pela razão entre a variação de espaço e o tempo
total do trajeto, inclusive paradas e afins. Dessa forma, para a viagem em questão, temos:
∆𝑆
𝑣𝑚 =
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
500 500
𝑣𝑚 = = = 50 𝑘𝑚/ℎ
4 + 0,5 + 2 + 1,5 + 2 10
∆𝑆 Definição de velocidade do
𝑣=
∆𝑡 MRU
∆𝑆
∆𝑡 =
𝑣
∆𝑆1 80
∆𝑡1 = = =2ℎ
𝑣1 40
∆𝑆2 80
∆𝑡2 = = =1ℎ
𝑣2 80
Finalmente, podemos calcular a velocidade média pela razão entre a distância total
percorrida e o tempo total gasto para fazê-lo:
∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 160
𝑣𝑚 = = = 53, 3̅ ≅ 53 𝑘𝑚/ℎ
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 3
Para o cálculo da nova velocidade média basta acrescentarmos o tempo que o veículo
ficou parado ao tempo total da viagem.
∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 160
𝑣𝑚 = = ≅ 45,8 ≅ 46 𝑘𝑚/ℎ
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 3,5
Sempre que o avaliador pedir a velocidade média devemos considerar todo o tempo da
viagem, mesmo que o veículo esteja parado por alguns momentos.
Note e adote:
A aerovia que liga GIG a CNF possui aproximadamente 𝟒𝟖𝟓 𝒌𝒎 de extensão.
∆𝑆 ∆𝑆
𝑣= ⇒ ∆𝑡 =
∆𝑡 𝑣
∆𝑆1 485
∆𝑡1 = = ≅ 0,65 ℎ = 38,8 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
𝑣1 750
∆𝑆2 1796
∆𝑡2 = = ≅ 2,0 ℎ = 120 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
𝑣2 900
O tempo total é dado pela soma dos tempos de translado ao tempo durante o qual o avião
ficou parado em CNF:
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 ≅ 3 ℎ 𝑒 19 𝑚𝑖𝑛
Gabarito: “d”
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA) “Em Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança, Han
Solo, orgulhoso, alega que sua espaçonave fez o Percurso de Kessel em menos de doze
parsecs. Isso é estranho, como ele diz parsec como se fosse uma medida de tempo, em
vez de uma unidade de distância.”.
Parsec é uma medida de distância que equivale a 3,3 anos-luz. Sabendo que a velocidade
da luz no vácuo vale 𝟑, 𝟎 ⋅ 𝟏𝟎𝟖 𝒎/𝒔, e que Han Solo percorreu o Percurso de Kessel, de 12
parsecs, em 10 minutos, podemos afirmar que a velocidade média da nave nesse trajeto
foi de
a) 7,1 ⋅ 107 𝑘𝑚/ℎ b) 2,2 ⋅ 1015 𝑘𝑚/ℎ c)6,0 ⋅ 106 𝑘𝑚/ℎ
d) 3,7 ⋅ 1013 𝑘𝑚/ℎ e) 6,2 ⋅ 1012 𝑘𝑚/ℎ
Comentários
31536000𝑠
1 parsec = 3,3 ano − luz ⋅ 3,0 ⋅ 108 𝑚/𝑠 ⋅
𝑎𝑛𝑜
Finalmente:
Gabarito: “b”.
(2019/INÉDITA) Um ciclista sobe uma ladeira com uma velocidade constante de 20 km/h e
desce a mesma ladeira com uma velocidade constante de 40 km/h. Calcule a velocidade
escalar média da viagem de ida e volta.
Comentários
Devemos usar a mesma definição de velocidade, e o tempo de cada trecho deve ser
calculado com o auxílio da mesma relação. Vamos chamar o comprimento da ladeira de 𝐿. Sendo
o comprimento da subida o mesmo da descida, podemos escrever:
Podemos calcular cada tempo usando a relação da velocidade para o MRU, isolando o tempo:
∆𝑆 ∆𝑆
𝑣= 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜 ∆𝑡: ∆𝑡 =
∆𝑡 𝑣
2𝐿 2𝐿 2𝐿
𝑣= = =
𝐿 𝐿 𝐿 𝐿 2𝐿 𝐿
+ + +
𝑉𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎 𝑉𝑑𝑒𝑠𝑐𝑖𝑑𝑎 20 40 40 40
2𝐿 40 2𝐿 ⋅ 40 80
𝑣= = 2𝐿 ∙ = = ≅ 27 𝑘𝑚/ℎ
3𝐿 3𝐿 3𝐿 3
40
Ao contrário do que nossa intuição nos leva a crer, a velocidade média não é de 30 km/h,
conforme demonstrado acima.
Gabarito: 𝒗 = 𝟐𝟕 𝒌𝒎/𝒉 .
Se precisar, considere 𝛑 = 𝟑, 𝟎.
a) 36 b) 54 c) 72 d) 84 e) 98
Comentários
3⋅2⋅π⋅R 6⋅π⋅R
v1 = =
t t
3⋅2⋅π⋅R 6⋅π⋅R
v2 = =
t − 15 t − 15
6⋅π⋅R 6⋅π⋅R
v2 − v1 = − =6
t − 15 t
t ⋅ π ⋅ R − (t − 15) ⋅ π ⋅ R = 𝑡 ⋅ (𝑡 − 15)
15 ⋅ 3 ⋅ 150 = 𝑡 ⋅ (𝑡 − 15)
t 2 − 15 ⋅ t − 6750 = 0
(𝑡 + 75) ⋅ (𝑡 − 90) = 0
Como a raiz deve ser positiva, o tempo de percurso das últimas 3 voltas do primeiro carro
é 90 segundos. Portanto, a velocidade do carro 2 será:
6 ⋅ π ⋅ R 6 ⋅ 3 ⋅ 150 18 ⋅ 150
v2 = = = = 36 𝑚/𝑠
t − 15 90 − 15 75
Gabarito: “a”.
Por outro lado, caso a velocidade do móvel seja negativa, o espaço decresce com a
variação do tempo, o que gera uma curva descendente.
Num gráfico de posição em função do tempo, a tangente do ângulo que a curva faz com
a reta horizontal (tracejada), 𝛼 e 𝛽, respectivamente, é numericamente igual a velocidade do
móvel.
𝑣𝑁
= 𝑡𝑔𝛼
Para o caso do movimento retrógrado, a 𝑡𝑔𝛽 𝑁 =|𝑣|. Entretanto, temos que neste caso
a velocidade é negativa, então, devemos lembrar de colocar o sinal de menos após
calcular a tangente para de fato determinar a velocidade.
A velocidade média, em 𝒎/𝒔, desenvolvida pelo móvel durante o intervalo de tempo citado
vale
a) 25. b) 44. c) 57. d) 72. e) 95.
Podemos usar a área abaixo da curva para calcularmos a distância total percorrida pelo
móvel durante o intervalo de tempo citado, sabendo que elas são numericamente equivalentes:
(𝐵 + 𝑏) ⋅ ℎ (40 + 10) ⋅ 10
∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = = = 50 ⋅ 5 = 250 𝑚
2 2
∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 250
𝑣𝑚 = = = 25 𝑚/𝑠
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 10
Gabarito: “a”.
A velocidade média durante os 5,0 primeiros segundos desse movimento será próxima
de:
a) 0,60 𝑚/𝑠 b) 1,5 𝑚/𝑠 c) 3,0 𝑚/𝑠 d) 15 𝑚/𝑠
Comentários
𝐵𝑎𝑠𝑒 ⋅ 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 5 ⋅ 3
𝐴= = = 7,5
2 2
𝐴 ≡ Δ𝑆 = 7,5 𝑚
Δ𝑆 7,5
𝑣= = = 1,5 𝑚/𝑠
Δt 5
Gabarito: “b”.
(2018/MACKENZIE/1ª FASE) Uma pessoa realiza uma viagem de carro em uma estrada
retilínea, parando para um lanche, de acordo com gráfico acima. A velocidade média nas
primeiras 5 horas desse movimento é
Pela análise do gráfico temos que a distância percorrida é igual a área dos dois retângulos
destacados. Lembre-se que a área de um retângulo pode ser calculada pelo produto entre a sua
base e a sua altura.
∆𝑆 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2 ∙ 20 + 2 ∙ 10 = 60 𝑘𝑚
Lembre-se que todo o tempo deve ser incluído no cálculo, inclusive o tempo de uma hora durante
o qual a pessoa ficou parada lanchando.
60
𝑣𝑚 = = 12 𝑘𝑚/ℎ
5
Gabarito: “b”.
𝑡1 = 4 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
O tamanho do primeiro trecho pode ser obtido através do cálculo da área gráfico 𝑣 𝑥 𝑡 do
segundo trecho, já que o posto fica na metade do caminho. Dividindo o gráfico em retângulos,
ficamos com:
Logo,
∆𝑆 = 80 + 30 + 40 + 60 = 210 𝑘𝑚
Então:
∆𝑆 210 𝑘𝑚
𝑣𝑚 = = = 52,5 ≅ 53 𝑘𝑚/ℎ
∆𝑡 4ℎ
Gabarito: “e”.
A velocidade média desenvolvida por este móvel durante seu último minuto vale
a) 1200 m/s b) 120 m/s c) 20 m/s d) 20,6 m/s e) 18,3 m/s
Comentários
𝑑𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑉𝑚é𝑑𝑖𝑎 =
𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
O deslocamento total realizado pelo móvel em seu último minuto, do instante 20s até 80s,
pode ser obtido a partir do cálculo da área abaixo da curva do gráfico, identificada em azul na
figura abaixo.
Esta figura pode ser dividida em figuras menores e calcular duas respectivas áreas.
20 ⋅ 10
𝑑 = (40 ⋅ 15) + (20 ⋅ 25) + ( )
2
𝑑 = 600 + 500 + 100 = 1200 𝑚
1200
𝑉𝑚é𝑑𝑖𝑎 = = 20 𝑚/𝑠
60
Gabarito: “c”.
Devemos calcular a distância percorrida pelo interceptador e pelo míssil desde o instante
inicial até o instante 𝑡 = 300 𝑠. Isso pode ser feito através da área abaixo da curva para cada um
dos corpos. Calculando a área abaixo de cada figura até o instante 𝑡, temos para o interceptador:
[𝑡 + (𝑡 − 100)]
Δ𝑠𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 = ⋅ 300 = 150 ⋅ (2 ⋅ 𝑡 − 100)
2
Δ𝑠𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 = 75000 𝑚 = 75 𝑘𝑚
E para o míssil:
Δ𝑠𝑚í𝑠𝑠𝑖𝑙 = 75000 𝑚 = 75 𝑘𝑚
Gabarito: “a”.
Tente elaborar os seus mapas mentais, eles serão de muito mais fácil assimilação do que
um montado por outra pessoa. Além disso, leia um mapa mental a partir da parte superior direita,
e siga em sentido horário.
O mapa mental foi disponibilizado como um arquivo .pdf na sua área do aluno.
6 - LISTA DE QUESTÕES
O operador do vant recebe uma encomenda na qual as imagens devem ter uma
sobreposição frontal de 20% em um terreno plano. Para realizar a aquisição das imagens,
seleciona uma altitude H fixa de voo de 1 000 m, a uma velocidade constante de 50 𝒎 𝒔−𝟏 .
A abertura da câmera fotográfica do vant é de 90°. Considere 𝒕𝒈(𝟒𝟓°) = 𝟏.
Com que intervalo de tempo o operador deve adquirir duas imagens consecutivas?
D) 16 segundos. E) 8 segundos.
𝒌𝒎
𝒔
proporcionalidade é a constante de Hubble (𝑯𝟎 ) e seu valor mais aceito é de 𝟕𝟐 .O
𝑴𝒑𝒄
d) 6 ⋅ 1023 e) 6 ⋅ 1026
5. (2013/ENEM 2ª APLICAÇÃO) Antes das lombadas eletrônicas, eram pintadas faixas nas
ruas para controle da velocidade dos automóveis. A velocidade era estimada com o
uso de binóculos e cronômetros. O policial utilizava a relação entre a distância
percorrida e o tempo gasto, para determinar a velocidade de um veículo.
Cronometrava-se o tempo que um veículo levava para percorrer a distância entre duas
faixas fixas, cuja distância era conhecida. A lombada eletrônica é um sistema muito
preciso, porque a tecnologia elimina erros do operador. A distância entre os sensores
é de 2 metros, e o tempo é medido por um circuito eletrônico. O tempo mínimo, em
segundos, que o motorista deve gastar para passar pela lombada eletrônica, cujo limite
é de 𝟒𝟎 𝒌𝒎/𝒉, sem receber uma multa, é de
a) 0,05. b) 11,1. c) 0,18. d) 22,2. e) 0,50.
O fenômeno de ouvir o trovão certo tempo após a descarga elétrica ter ocorrido deve-
se
a) à velocidade de propagação do som ser diminuída por conta do aquecimento do ar.
b) à propagação da luz ocorrer através do ar e a propagação do som ocorrer através
do solo.
c) à velocidade de propagação da luz ser maior do que a velocidade de propagação do
som no ar.
Supondo que as condições de trânsito sejam favoráveis para que o veículo da empresa
ande continuamente na velocidade máxima permitida, qual será o tempo necessário,
em horas, para a realização da entrega?
a) 0,7 b) 1.4 c) 1.5 d) 2,0 e) 3,0
9. (2008/ENEM)O gráfico abaixo modela a distância percorrida, em km, por uma pessoa
em certo período de tempo. A escala de tempo a ser adotada para o eixo das abscissas
depende da maneira como essa pessoa se desloca.
Qual é a opção que apresenta a melhor associação entre meio ou forma de locomoção e
unidade de tempo, quando são percorridos 10 km?
a) carroça – semana
b) carro – dia
c) caminhada – hora
d) bicicleta – minuto
e) avião – segundo
11.
SEU OLHAR
Na eternidade
Eu quisera ter
Tantos anos-luz
a) 𝑘𝑔 𝑚2 /𝑠
b) 𝑘𝑔 𝑠/𝑚2
c) 𝑚2 𝑠/𝑘𝑔
d) 𝑘𝑔 𝑠/𝑚
e) 𝑘𝑔 𝑚2 /𝑠 3
3. (2011/FUVEST) Uma menina, segurando uma bola de tênis, corre com velocidade
constante, de módulo igual a 𝟏𝟎, 𝟖 𝒌𝒎/𝒉, em trajetória retilínea, numa quadra plana e
horizontal. Num certo instante, a menina, com o braço esticado horizontalmente ao
lado do corpo, sem alterar o seu estado de movimento, solta a bola, que leva 𝟎, 𝟓 𝒔 para
atingir o solo. As distâncias 𝒔𝒎 e 𝒔𝒃 percorridas, respectivamente, pela menina e pela
bola, na direção horizontal, entre o instante em que a menina soltou a bola (𝒕 = 𝟎 𝒔) e o
instante 𝒕 = 𝟎, 𝟓 𝒔, valem:
a) 𝑠𝑚 = 1,25 𝑚 e 𝑠𝑏 = 0 𝑚
b) 𝑠𝑚 = 1,25 𝑚 e 𝑠𝑏 = 1,50 𝑚
c) 𝑠𝑚 = 1,50 𝑚 e 𝑠𝑏 = 0 𝑚
d) 𝑠𝑚 = 1,50 𝑚 e 𝑠𝑏 = 1,25 𝑚
e) 𝑠𝑚 = 1,50 𝑚 e 𝑠𝑏 = 1,50 𝑚
Note e adote:
por uma força igual ao peso da massa de 1 libra, distribuída sobre uma área de 1
polegada quadrada.
Uma libra corresponde a 𝟎, 𝟓 𝒌𝒈 e 1 polegada a 𝟐𝟓 ∙ 𝟏𝟎−𝟑 𝒎, aproximadamente. Como 1
𝒂𝒕𝒎 corresponde a cerca de 𝟏 ∙ 𝟏𝟎𝟓 𝑷𝒂 no SI (e 𝟏 𝑷𝒂 = 𝟏 𝑵/𝒎𝟐 ), aquelas 25 “libras”
pedidas pelo motorista equivalem aproximadamente a:
a) 2 𝑎𝑡𝑚 b) 1 𝑎𝑡𝑚 c) 0,5 𝑎𝑡𝑚 d) 0,2 𝑎𝑡𝑚 e) 0,01 𝑎𝑡𝑚
III. A luz proveniente de Andrômeda leva 2,5 milhões de anos para chegar à Via Láctea.
Note e adote:
1 ano tem aproximadamente 𝟑 ∙ 𝟏𝟎𝟕 𝒔
uma velocidade média de 𝟗𝟎𝒌𝒎/𝒉. Ao ser surpreendido pela chuva, decide reduzir sua
velocidade média para 𝟔𝟎𝑲𝒎/𝒉, permanecendo assim até a chuva parar, quinze
minutos mais tarde, quando retoma sua velocidade média inicial. Essa redução
temporária aumenta seu tempo de viagem, com relação à estimativa inicial, em:
a) 5 min
b) 7,5 min
c) 10 min
d) 15 min
e) 30 min
Supondo que a velocidade média entre duas estações consecutivas seja sempre a mesma
e que o trem pare o mesmo tempo em qualquer estação da linha, de 𝟏𝟓 𝒌𝒎 de extensão, é
possível estimar que um trem, desde a partida da Estação Bosque até a chegada à Estação
Terminal, leva aproximadamente:
a) 20 min. b) 25 min. c) 30 min. d) 35 min. e) 40 min
11. (2004/FUVEST) João está parado em um posto de gasolina quando vê o carro de seu
amigo, passando por um ponto P, na estrada, a 60 km/h. Pretendendo alcançá-lo, João
parte com seu carro e passa pelo mesmo ponto P, depois de 4 minutos, já a 80 km/h.
Considere que ambos dirigem com velocidades constantes. Medindo o tempo, a partir
de sua passagem pelo ponto P, João deverá alcançar seu amigo, aproximadamente,
em
a) 4 minutos
b) 10 minutos
c) 12 minutos
d) 15 minutos
e) 20 minutos
13. (2019/UERJ) O Sol é a estrela mais próxima da Terra e dista cerca de 150.000.000 km
do nosso planeta. Admitindo que a luz percorre 300.000 km por segundo, o tempo, em
minutos, para a luz que sai do Sol chegar à Terra é, aproximadamente, igual a:
14. (2019/UERJ) Estima-se que um mosquito seja capaz de voar 3,0 km por dia, como
informa o texto. Nessas condições, a velocidade média do mosquito corresponde, em
km/h, a:
16. (2017.2/UERJ) Pela turbina de uma hidrelétrica, passam 𝟓𝟎𝟎 𝒎𝟑 de água por segundo.
A ordem de grandeza do volume de água que passa por essa turbina em 𝟑 𝒉
corresponde, em litros, a:
a) 𝟏𝟎𝟖 b) 𝟏𝟎𝟏𝟎 c) 𝟏𝟎𝟏𝟐 d) 𝟏𝟎𝟏𝟒
a) I b) II c) III d) IV
a) 𝟏 b) 2 c) 3 d) 4
23. (2018/UNESP) Juliana pratica corridas e consegue correr 𝟓, 𝟎 𝒌𝒎 em meia hora. Seu
próximo desafio é participar da corrida de São Silvestre, cujo percurso é de 𝟏𝟓 𝒌𝒎.
Como é uma distância maior do que a que está acostumada a correr, seu instrutor
orientou que diminuísse sua velocidade média habitual em 𝟒𝟎 % durante a nova prova.
Se seguir a orientação de seu instrutor, Juliana completará a corrida de São Silvestre
em
24. (2019/UNESP/1ª FASE) Tomando como base um Boeing 737-800, seus tanques de
combustível podem comportar até 21 t (21 toneladas) de querosene de aviação (QAV).
O consumo do QAV tem como principal variável o peso total da aeronave. Além disso,
altitude, velocidade e temperatura também influenciam na conta. Quanto mais longo o
percurso, mais eficiente a aeronave será, pois o consumo do QAV em altitude é muito
menor, devido à atmosfera mais rarefeita, que causa menos resistência ao avanço e, ao
mesmo tempo em que ocorre o consumo, reduz-se o peso da aeronave.
(www.agenciaabear.com.br. Adaptado.)
O gráfico mostra o tempo decorrido desde que um Boeing 737-800 iniciou a decolagem no
aeroporto de origem, atingiu sua altitude de cruzeiro e finalmente pousou no aeroporto de
destino. Os aeroportos podem ser considerados ao nível do mar.
a) 7 000 kg. b) 11 000 kg. c) 9 000 kg. d) 3 000 kg. e) 5 000 kg.
25. (2017/UNESP/1ª FASE) O limite máximo de velocidade para veículos leves na pista
expressa da Av. das Nações Unidas, em São Paulo, foi recentemente ampliado de
𝟕𝟎 𝒌𝒎/𝒉 para 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉. O trecho dessa avenida conhecido como Marginal Pinheiros
possui extensão de 𝟐𝟐, 𝟓 𝒌𝒎.
26. (2016/UNESP/1ª FASE)Em uma viagem de carro com sua família, um garoto colocou
em prática o que havia aprendido nas aulas de física. Quando seu pai ultrapassou um
caminhão em um trecho reto da estrada, ele calculou a velocidade do caminhão
ultrapassado utilizando um cronômetro.
28. (2014/UNESP/1ª FASE) Os dois primeiros colocados de uma prova de 100 m rasos de
um campeonato de atletismo foram, respectivamente, os corredores A e B. O gráfico
representa as velocidades escalares desses dois corredores em função do tempo,
desde o instante da largada (t = 0) até os instantes em que eles cruzaram a linha de
chegada.
29. (2014/UNESP/1ª FASE) Um motorista dirigia por uma estrada plana e retilínea quando,
por causa de obras, foi obrigado a desacelerar seu veículo, reduzindo sua velocidade
de 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉 (𝟐𝟓 𝒎/𝒔) para 𝟓𝟒 𝒌𝒎/𝒉 (𝟏𝟓 𝒎/𝒔). Depois de passado o trecho em obras,
retornou à velocidade inicial de 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉. O gráfico representa como variou a
velocidade escalar do veículo em função do tempo, enquanto ele passou por esse
trecho da rodovia.
Caso não tivesse reduzido a velocidade devido às obras, mas mantido sua velocidade
constante de 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉 durante os 𝟖𝟎 𝒔 representados no gráfico, a distância adicional que
teria percorrido nessa estrada seria, em metros, de
31. (2010/UNESP/1ª FASE) Nos últimos meses assistimos aos danos causados por
terremotos. O epicentro de um terremoto é fonte de ondas mecânicas tridimensionais
que se propagam sob a superfície terrestre. Essas ondas são de dois tipos:
longitudinais e transversais. As ondas longitudinais viajam mais rápido que as
transversais e, por atingirem as estações sismográficas primeiro, são também
chamadas de ondas primárias (ondas P); as transversais são chamadas de ondas
secundárias (ondas S). A distância entre a estação sismográfica e o epicentro do
terremoto pode ser determinada pelo registro, no sismógrafo, do intervalo de tempo
decorrido entre a chegada da onda P e a chegada da onda S.
33. (2007/UNESP/1ª FASE) Mapas topográficos da Terra são de grande importância para as
mais diferentes atividades, tais como navegação, desenvolvimento de pesquisas ou
uso adequado do solo. Recentemente, a preocupação com o aquecimento global fez
dos mapas topográficos das geleiras o foco de atenção de ambientalistas e
pesquisadores. O levantamento topográfico pode ser feito com grande precisão
utilizando os dados coletados por altímetros em satélites. O princípio é simples e
consiste em registrar o tempo decorrido entre o instante em que um pulso de laser é
emitido em direção à superfície da Terra e o instante em que ele retoma ao satélite,
depois de refletido pela superfície na Terra.
Considerando que a distância que separava ambos os veículos no início da frenagem era
de 𝟑𝟐 𝒎, ao final dela a distância entre ambos é de
35. (2014/UNESP) O fluxo (Φ) representa o volume de sangue que atravessa uma sessão
transversal de um vaso sanguíneo em um determinado intervalo de tempo. Esse fluxo
pode ser calculado pela razão entre a diferença de pressão do sangue nas duas
extremidades do vaso (P1 e P2), também chamada de gradiente de pressão, e a
resistência vascular (R), que é a medida da dificuldade de escoamento do fluxo
sanguíneo, decorrente, principalmente, da viscosidade do sangue ao longo do vaso. A
figura ilustra o fenômeno descrito.
Assim, o fluxo sanguíneo Ф pode ser calculado pela seguinte fórmula, chamada de lei de
Ohm:
36. (2009/UNESP) Desde 1960, o Sistema Internacional de Unidades (SI) adota uma única
unidade para quantidade de calor, trabalho e energia, e recomenda o abandono da
antiga unidade ainda em uso. Assinale a alternativa que indica na coluna I a unidade
adotada pelo SI e na coluna II a unidade a ser abandonada.
37. (2011/UnB) Todo infinito tem o mesmo tamanho? Qual a diferença entre o infinitamente
grande e o infinitamente pequeno? Afinal, o que é o infinito?
incontáveis e o infinito dos números racionais é menor que o infinito dos números
irracionais.
Na física, a resposta para o problema proposto por Zenão pode ser dada pela seguinte
afirmação: o movimento de Aquiles será negativamente acelerado, se o da tartaruga for
retilíneo uniforme.
38. (2020/UFPR) Grandezas físicas são caracterizadas pelos seus valores numéricos e
respectivas unidades. Há vários sistemas de unidades, sendo que o principal, em uso
na maioria dos países, é o Sistema Internacional de Unidades – SI. Esse sistema é
composto por sete unidades básicas (ou fundamentais) e por unidades derivadas,
formadas por combinações daquelas. A respeito do assunto, considere as seguintes
afirmativas:
39. (2019/UFPR) O Sistema Internacional de Unidades (SI) tem sete unidades básicas:
metro (𝒎), quilograma (𝒌𝒈), segundo (𝒔), ampère (𝑨), mol (𝒎𝒐𝒍), kelvin (𝑲) e candela
(𝒄𝒅). Outras unidades, chamadas derivadas, são obtidas a partir da combinação destas.
Por exemplo, o coulomb (𝑪) é uma unidade derivada, e a representação em termos de
unidades básicas é 𝟏 𝑪 = 𝟏 𝑨 ⋅ 𝒔. A unidade associada a forças, no SI, é o newton (𝑵),
que também é uma unidade derivada. Assinale a alternativa que expressa corretamente
a representação do newton em unidades básicas.
a) 1 𝑁 = 1 𝑘𝑔 ⋅ 𝑚/𝑠 2 . b) 1 𝑁 = 1 𝑘𝑔 ⋅ 𝑚2 /𝑠 2 .
c) 1 𝑁 = 1 𝑘𝑔/𝑠 2 . d) 1 𝑁 = 1 𝑘𝑔/𝑠.
e) 1 𝑁 = 1 𝑘𝑔. 𝑚2 .
41. (2018/UFPR/MODIFICADA)
Um trem se desloca em movimento retilíneo uniforme numa dada seção reta de trilhos.
Sabe-se que, nesse movimento, analisado num referencial inercial, a velocidade é de
𝟕𝟐 𝒌𝒎/𝒉. Com base nesses dados, assinale a alternativa que apresenta corretamente o
valor do deslocamento realizado pelo trem num intervalo de 10 minutos executando esse
movimento.
43. (2017/UFPR) A utilização de receptores GPS é cada vez mais frequente em veículos. O
princípio de funcionamento desse instrumento é baseado no intervalo de tempo de
propagação de sinais, por meio de ondas eletromagnéticas, desde os satélites até os
receptores GPS. Considerando a velocidade de propagação da onda eletromagnética
como sendo de 𝟑𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒎/𝒔 e que, em determinado instante, um dos satélites
encontra-se a 𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒎 de distância do receptor, qual é o tempo de propagação da
onda eletromagnética emitida por esse satélite GPS até o receptor?
Com base nesse sistema, considere a seguinte situação: em uma determinada via, cuja
velocidade limite é 60 km/h, a distância entre as bobinas é de 3,0 m. Ao passar um
veículo por esse “radar”, foi registrado um intervalo de tempo de passagem entre as
duas bobinas de 200 ms. Assinale a alternativa que apresenta a velocidade
determinada pelo sistema quando da passagem do veículo.
𝒌𝒈∙𝒎²
45. (2012/UFPR) A unidade de uma grandeza física pode ser escrita como .
𝒔³∙𝑨
Considerando que essa unidade foi escrita em termos das unidades fundamentais do
SI, assinale a alternativa correta para o nome dessa grandeza.
O tempo que esse ônibus levaria para chegar a um planeta a uma distância de 100
anos-luz é igual a
48. (2018/UNICAMP) Situado na costa peruana, Chankillo, o mais antigo observatório das
Américas, é composto por treze torres que se alinham de norte a sul ao longo de uma
colina. Em 21 de dezembro, quando ocorre o solstício de verão no Hemisfério Sul, o
Sol nasce à direita da primeira torre (sul), na extrema direita, a partir de um ponto de
observação definido.
À medida que os dias passam, a posição em que o Sol nasce se desloca entre as torres
rumo à esquerda (norte). Pode-se calcular o dia do ano, observando-se qual torre
coincide com a posição do Sol ao amanhecer. Em 21 de junho, solstício de inverno no
Hemisfério Sul, o Sol nasce à esquerda da última torre na extrema esquerda e, à medida
que os dias passam, vai se movendo rumo à direita, para reiniciar o ciclo no dezembro
seguinte.
50. (2017/UNICAMP) Em 2016 foi batido o recorde de voo ininterrupto mais longo da
história. O avião Solar Impulse 2, movido a energia solar, percorreu quase 𝟔. 𝟒𝟖𝟎 𝒌𝒎
em aproximadamente 𝟓 𝒅𝒊𝒂𝒔, partindo de Nagoya no Japão até o Havaí nos Estados
Unidos da América.
55. (2013/UNICAMP/1ª FASE) Para fins de registros de recordes mundiais, nas provas de
𝟏𝟎𝟎 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐𝒔 rasos não são consideradas as marcas em competições em que houver
vento favorável (mesmo sentido do corredor) com velocidade superior a 𝟐 𝒎/𝒔 . Sabe-
se que, com vento favorável de 𝟐 𝒎/𝒔 , o tempo necessário para a conclusão da prova
é reduzido em 𝟎, 𝟏 𝒔 . Se um velocista realiza a prova em 𝟏𝟎 𝒔 sem vento, qual seria sua
velocidade se o vento fosse favorável com velocidade de 𝟐 𝒎/𝒔 ?
c) 51 minutos. d) 37 minutos.
58. (2016/UEMA) Para os jogos olímpicos que serão realizados no Brasil, em 2016, espera-
se bater o recorde na prova de nado borboleta em piscina de 50 m, alcançada no
campeonato brasileiro, de 2012, no Rio de Janeiro. Naquela oportunidade, a prova foi
realizada em 22,76 segundos, quando César Cielo desenvolveu uma velocidade de,
aproximadamente, 2,00 m/s.
HTTP ://tribunadonorte.com.br.
59. (2015/UEMA) “[...] A distância que um atleta de futebol percorre durante uma partida é,
em média, 12 km para os homens e 10 km para as mulheres."
60. (2019/UFU) O morcego é um animal que possui um sistema de orientação por meio da
emissão de ondas sonoras. Quando esse animal emite um som e recebe o eco 0,3
segundos após, significa que o obstáculo está a que distância dele? (Considere a
velocidade do som no ar de 340 m/s).
a) 80 s. b) 30 s. c) 60 s. d) 50 s.
62. (2016/UFRGS) Pedro e Paulo diariamente usam bicicletas para ir ao colégio. O gráfico
abaixo mostra como ambos percorreram as distâncias até o colégio, em função do
tempo, em certo dia.
I. A velocidade média desenvolvida por Pedro foi maior do que a desenvolvida por Paulo.
III. Ambos estiveram parados pelo mesmo intervalo de tempo, durante seus percursos.
65. (2018/UECE/1ª FASE) Considere um carro que viaja em linha reta de forma que sua
posição seja uma função linear do tempo. É correto afirmar que, entre dois instantes
de tempo 𝒕𝟏 e𝒕𝟐 ,
66. (2017/UECE/1ª FASE) Considere um tanque cilíndrico contendo água até uma altura
h, em metros. No fundo do tanque há uma torneira, através da qual passa um
determinado volume (em m3) de água a cada segundo, resultando em uma vazão
(em m3/s). É possível escrever a altura em função da vazão q através da equação
𝒉 = 𝑹. 𝒒, onde a constante de proporcionalidade R pode ser entendida como uma
resistência mecânica à passagem do fluido pela torneira. Assim, a unidade de
medida dessa resistência é
a) 0 b) 1/3 c) 2/3 d) 1 e) 3
68. (2010/UFMG) Ângela e Tânia iniciam, juntas, um passeio de bicicleta em torno de uma
lagoa. Neste gráfico, está registrada a distância que cada uma delas percorre, em
função do tempo. Após 30 minutos do início do percurso, Tânia avisa a Ângela, por
telefone, que acaba de passar pela igreja. Com base nessas informações, são feitas
duas observações:
II. Quando Ângela passa pela igreja, Tânia está 4 km à sua frente
69. (2010/UEL) Um ciclista descreve uma volta completa em uma pista que se compõe de
duas retas de comprimento 𝑳 e duas semicircunferências de raio 𝑹 conforme
representado na figura a seguir.
A volta dá-se de forma que a velocidade escalar média nos trechos retos seja 𝒗 e nos
trechos curvos seja 𝟐𝒗/𝟑. O ciclista completa a volta com uma velocidade escalar média
em todo o percurso igual a 𝟒𝒗/𝟓. A partir dessas informações, é correto afirmar que o raio
dos semicírculos é dado pela expressão:
𝒂) 𝑳 = 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝟑𝝅𝑹
𝒃) 𝑳 = 𝒄) 𝑳 = 𝒅) 𝑳 = 𝒆) 𝑳 =
𝟐 𝟑 𝟒 𝟐
a) I b) II c) III d) IV e) V
O intervalo de tempo decorrido, desde o início da abertura, para que o triângulo 𝑷𝑶𝑸 se
torne equilátero será:
𝐿 𝐿 2𝐿 𝐿 2𝐿
a) b) c) d) e)
𝑣 2𝑣 √3𝑣 4𝑣 𝑣
73. (UFC/MODIFICADA) Uma lâmpada pende de um teto ficando a uma altura 𝑯 do solo.
Um atleta de altura 𝒉 passa sob a lâmpada se deslocando em linha reta com velocidade
constante 𝒗. Determine a velocidade com que a sombra da parte superior da cabeça do
atleta se desloca no solo.
74. (ITA) Um automóvel faz a metade do seu percurso com velocidade média igual a
𝟒𝟎 𝒌𝒎/𝒉 e o restante com velocidade média de 𝟔𝟎 𝒌𝒎/𝒉. Determine a velocidade média
do carro no percurso total.
75. (1998/UNEB) Um fazendeiro percorre, com seu jipe, os limites de sua fazenda, que tem
o formato de um losango, com os lados aproximadamente iguais. Devido às
peculiaridades do terreno, cada lado foi percorrido com uma velocidade média
diferente: o primeiro a 𝟐𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o segundo a 𝟑𝟎 𝒌𝒎/𝒉, o terceiro a 𝟒𝟎 𝒌𝒎/𝒉 e,
finalmente, o último a 𝟔𝟎 𝒌𝒎/𝒉.
a) 50 b) 42 c) 38 d) 36 e) 32
76. (2002/UFSM) Um motoqueiro obtém velocidades médias (𝐯) e (𝐤𝐯) na primeira metade
e no percurso todo, respectivamente, onde 𝐤 é uma constante positiva. Se 𝐤𝐯 ≠ 𝟎, é
correto afirmar que:
01. a velocidade média, na segunda metade do percurso, foi igual a 𝒌.
02. a velocidade média, na segunda metade do percurso, foi [(𝟏 + 𝑲)𝒗]/𝟐.
08. o tempo gasto, no percurso todo, foi o dobro daquele gasto na primeira metade.
Soma:
77. (1996/ITA) Um automóvel a 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉 passa por um guarda num local que a velocidade
máxima é 𝟔𝟎 𝒌𝒎/𝒉. O guarda começou a perseguir o infrator com sua motocicleta,
mantendo aceleração constante até que atinge 𝟏𝟎𝟖 𝒌𝒎/𝒉 em 𝟏𝟎 𝒔 e continua com essa
velocidade até alcançá-lo, quando lhe faz parar. Pode-se afirmar que:
a) o guarda levou 𝟓 𝒔 para alcançar o carro.
d) o guarda percorreu 𝟕𝟓𝟎 𝒎 desde que saiu em perseguição até alcançar o motorista infrator.
78. (ITA) Um avião voando horizontalmente a 𝟒𝟎𝟎𝟎 𝒎 de altura numa trajetória retilínea
com velocidade constante passou por um ponto 𝑨 e depois por um ponto 𝑩 situado a
𝟑𝟎𝟎𝟎 𝒎 do primeiro. Um observador no solo, parado no ponto verticalmente abaixo de
𝑩, começou a ouvir o som do avião, emitido em 𝑨, 𝟒, 𝟎𝟎 segundos antes de ouvir o som
proveniente de 𝑩. Se a velocidade do som no ar era de 𝟑𝟐𝟎 𝒎/𝒔, qual era velocidade do
avião?
𝑎) 960 𝑚/𝑠 𝑏) 750 𝑚/𝑠 𝑐) 390 𝑚/𝑠 𝑑) 421 𝑚/𝑠 𝑒) 292 𝑚/𝑠
4. E 5. C 6. C
7. C 8. D 9. C
10. D 11. C
4. A 5. E 6. D
7. A 8. D 9. B
O operador do vant recebe uma encomenda na qual as imagens devem ter uma
sobreposição frontal de 20% em um terreno plano. Para realizar a aquisição das imagens,
seleciona uma altitude H fixa de voo de 1 000 m, a uma velocidade constante de 50 𝒎 𝒔−𝟏 .
A abertura da câmera fotográfica do vant é de 90°. Considere 𝒕𝒈(𝟒𝟓°) = 𝟏.
Natural Resources Canada. Concepts of Aerial Photography. Disponível em: www.nrcan.gc.ca. Acesso em: 26 abr.
2019 (adaptado).
Com que intervalo de tempo o operador deve adquirir duas imagens consecutivas?
D) 16 segundos. E) 8 segundos.
Comentários
∆𝑆 = 𝐿 − 0,2 ⋅ 𝐿 = 0,8 𝐿
𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝐻
𝑡𝑔(45°) = =
𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐿/2
1000
1= ⇒ 𝐿 = 2000 𝑚
𝐿/2
De posse da distância percorrida entre pelo vant a cada foto, e de sua velocidade, somos
capazes de determinar o intervalo de tempo pedido:
∆𝑆 ∆𝑆
𝑣= ⇒ ∆𝑡 =
∆𝑡 𝑣
Gabarito: “b”.
d) 6 ⋅ 1023 e) 6 ⋅ 1026
Comentários
Logo, do enunciado
𝑘𝑚
1440 𝑘𝑚/𝑠 = 72 𝑠 ⋅ 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑀𝑝𝑐
72
1440 = ⋅ 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑀𝑝𝑐
72
1440 = ⋅ 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
3 ⋅ 1016 ⋅ 106 𝑚
1440 ⋅ 3 ⋅ 1022 𝑚
𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 = = 60 ⋅ 1022 𝑚 = 6 ⋅ 1023 𝑚 = 6 ⋅ 1020 𝑘𝑚
72
Gabarito: “c”.
Comentários
Δ𝑆 0,50 ⋅ 10−3 𝑘𝑚
𝑣𝑚 = ∴ Δ𝑡 = = 8,333 ⋅ 10−6 ℎ
Δ𝑡 60𝑘𝑚/ℎ
Gabarito: “c”.
Comentários
a) Incorreta. Com o piloto em movimento, caso o projétil tivesse sido freado pelo ar, teria
ficado para trás, visto que a velocidade relativa entre os dois seria numericamente igual à do
piloto.
b) Incorreta. Uma vez que o piloto observou o projétil parado, a velocidade deste deveria
ser igual a do piloto, para que a velocidade relativa entre os dois fosse nula.
c) Incorreta. Com movimentos em direções distintas não seria possível que o projétil
ficasse parado em relação ao piloto.
d) Incorreta. Para que o projétil tivesse velocidade nula em relação ao piloto, a direção e
sentido de ambos precisariam ser as mesmas.
Gabarito: “e”.
5. (2013/ENEM 2ª APLICAÇÃO) Antes das lombadas eletrônicas, eram pintadas faixas nas
ruas para controle da velocidade dos automóveis. A velocidade era estimada com o
uso de binóculos e cronômetros. O policial utilizava a relação entre a distância
percorrida e o tempo gasto, para determinar a velocidade de um veículo.
Cronometrava-se o tempo que um veículo levava para percorrer a distância entre duas
faixas fixas, cuja distância era conhecida. A lombada eletrônica é um sistema muito
preciso, porque a tecnologia elimina erros do operador. A distância entre os sensores
é de 2 metros, e o tempo é medido por um circuito eletrônico.
O tempo mínimo, em segundos, que o motorista deve gastar para passar pela lombada
eletrônica, cujo limite é de 𝟒𝟎 𝒌𝒎/𝒉, sem receber uma multa, é de
Comentários
40 𝑘𝑚/ℎ
≅ 11,11 𝑚/𝑠
3,6
Para encontrar o menor tempo que o carro pode atravessar a faixa para manter-se no
limite de velocidade imposto, utilizamos a equação da definição da velocidade:
∆𝑆
𝑣=
∆𝑡
2
11,11 =
∆𝑡
2
∆𝑡 = ≅ 0,18 𝑠
11,11
Gabarito: “c”.
O fenômeno de ouvir o trovão certo tempo após a descarga elétrica ter ocorrido deve-
se
a) à velocidade de propagação do som ser diminuída por conta do aquecimento do ar.
Gabarito: “c”.
Supondo que as condições de trânsito sejam favoráveis para que o veículo da empresa
ande continuamente na velocidade máxima permitida, qual será o tempo necessário,
em horas, para a realização da entrega?
O tempo total de viagem será dado pela soma dos tempos dos dois trechos. Vamos nos
lembrar da relação entre velocidade, distância e tempo para o movimento retilíneo e uniforme:
∆𝑆 ∆𝑆
𝑣= ⇒ ∆𝑡 =
∆𝑡 𝑣
∆𝑆1 ∆𝑆2
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = +
𝑣1 𝑣2
80 60
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = + = 1 + 0,5 = 1,5 ℎ
80 120
Gabarito: “c”.
Comentários
Para a situação da questão, necessitamos um cabo tal que o som chegue ao mesmo
tempo que o sinal elétrico no fim do destino. Vamos primeiro calcular quanto tempo o som
demora para chegar no destino:
Então, temos que calcular a distância percorrida para o sinal elétrico tal que ele também
chegue em dois segundos no destino.
Este valor de distância é absurdo! Seria necessário um cabo que conseguisse dar treze
voltas ao redor da Terra! Vemos, então, que essa não é uma solução possível para as
apresentações musicais, e o técnico de som estava enganado. Para marcar a alternativa correta,
a questão pede apenas o comprimento necessário do cabo, que é igual ao comprimento da
alternativa (D).
Gabarito: “d”.
9. (2008/ENEM) O gráfico abaixo modela a distância percorrida, em km, por uma pessoa
em certo período de tempo. A escala de tempo a ser adotada para o eixo das abscissas
depende da maneira como essa pessoa se desloca.
Comentários
A questão cobra que o candidato seja capaz de estimar a velocidade média dos diversos
modais apresentados, além de conseguir interpretar o gráfico.
b) Incorreta. Um carro consegue andar a, no mínimo, 50 𝑘𝑚/ℎ. Isso significa que em muito
menos de uma hora, ela já tera percorrido 10 𝑘𝑚. Em pouco mais de dois dias, um carro é capaz
de sair do Sul do nosso país e chegar até o Rio Grande do Norte. Dessa forma, a alternativa é
inconsistente.
c) Correta. Podemos assumir que a velocidade média de uma caminhada seja de 5 𝑘𝑚/ℎ.
Dessa forma, em cerca de duas horas a pessoa terá caminhado por 10 𝑘𝑚. Isso faz com que a
alternativa seja consistente.
d) Incorreta. Assumindo que a bicicleta tenha andado 10 𝑘𝑚 em dois minutos ela deverá
andar a 5 𝑘𝑚/𝑚𝑖𝑛, ou 300 𝑘𝑚/ℎ. Ainda que exagerado, esse valor é muito alto para uma
bicicleta.
e) Incorreta. Um avião comercial voa a pouco menos de 1000 𝑘𝑚/ℎ, em pouco mais de
duas horas ele terá andado cerca de 2000 𝑘𝑚. Se uma hora equivale a 3600 𝑠, o avião anda
cerca de 0,5 𝑘𝑚 a cada segundo. Em 2 𝑠 ele terá andado perto de 1,0 𝑘𝑚, e não 10 𝑘𝑚.
Gabarito: “c”.
Comentários
a) Incorreta. Pela análise gráfica, vemos que a tempestade magnética, causada pelo
plasma solar, dura cerca de 9 dias, ao passo que as perturbações por onda de rádio cerca de 4
horas.
d) Correta. A partir da análise do gráfico, notamos que a perturbação por ondas de rádio
dura até 4 horas. Por outro lado, as perturbações por raios X duram apenas cerca de 10 minutos.
e) Incorreta. A partir da análise do gráfico, notamos que a perturbação por ondas de rádio
dura até 4 horas. Por outro lado, as partículas de alta energia duram quase um dia completo.
Gabarito: “d”.
11.
SEU OLHAR
Na eternidade
Eu quisera ter
Tantos anos-luz
d) velocidade. e) luminosidade.
Comentários
A autor tem a impressão de que o ano-luz é uma unidade de tempo, quando na verdade
corresponde à distância percorrida pela luz no intervalo de um ano:
𝐴𝑛𝑜 𝑙𝑢𝑧 = 𝑐 ⋅ ∆𝑡
Gabarito: “c”.
d) 𝑘𝑔 𝑠/𝑚 e) 𝑘𝑔 𝑚2 /𝑠 3
Comentários
𝐸 =ℎ⋅𝑓
[𝐽] = ℎ ⋅ [𝐻𝑧]
ℎ = [𝐽]/[𝐻𝑧]
Devemos nos lembrar, por exemplo, que o trabalho de uma força, medido em J, é dado
pelo produto entre força e distância. Também devemos nos lembrar que o 𝐻𝑧 equivale ao inverso
do segundo:
ℎ = 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜/[1/𝑠]
ℎ = 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 ⋅ [𝑠]
ℎ = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ [𝑠]
ℎ = 𝐹 ⋅ [𝑚] ⋅ [𝑠]
Também convêm nos lembrarmos que a segunda lei de Newton diz que a força é dada
pelo produto entre massa e aceleração:
ℎ = 𝑚 ⋅ 𝑎 ⋅ [𝑚] ⋅ [𝑠]
𝑚
ℎ = [𝑘𝑔] ⋅ [ 2 ] ⋅ [𝑚] ⋅ [𝑠]
𝑠
𝑘𝑔 ⋅ 𝑚2
ℎ=[ ]
𝑠
Gabarito: “a”
0,68
𝑣𝑡𝑟𝑜𝑛𝑐𝑜 = = 0,068 ⋅ 103 = 68 𝑚/𝑠
10 ⋅ 10−3
Gabarito: “d”.
3. (2011/FUVEST) Uma menina, segurando uma bola de tênis, corre com velocidade
constante, de módulo igual a 𝟏𝟎, 𝟖 𝒌𝒎/𝒉, em trajetória retilínea, numa quadra plana e
horizontal. Num certo instante, a menina, com o braço esticado horizontalmente ao
lado do corpo, sem alterar o seu estado de movimento, solta a bola, que leva 𝟎, 𝟓 𝒔 para
atingir o solo. As distâncias 𝒔𝒎 e 𝒔𝒃 percorridas, respectivamente, pela menina e pela
bola, na direção horizontal, entre o instante em que a menina soltou a bola (𝒕 = 𝟎 𝒔) e o
instante 𝒕 = 𝟎, 𝟓 𝒔, valem:
a) 𝑠𝑚 = 1,25 𝑚 e 𝑠𝑏 = 0 𝑚 b) 𝑠𝑚 = 1,25 𝑚 e 𝑠𝑏 = 1,50 𝑚
e) 𝑠𝑚 = 1,50 𝑚 e 𝑠𝑏 = 1,50 𝑚
Note e adote:
∆𝑆
𝑣= ↔ ∆𝑆 = 𝑣 ∙ ∆𝑡
∆𝑡
10,8
𝑠𝑚 = 𝑠𝑏 = ∙ 0,5
3,6
𝑠𝑚 = 𝑠𝑏 = 1,50 𝑚
Gabarito: “e”.
Essa questão é mais antiga, porém traz os conceitos que acabamos de estudar. Quer
aprender a resolver esse tipo de questão? Então vamos seguir passo a passo a partir do
enunciado. Partiremos da definição de libra trazida pelo examinador:
25 𝑙𝑖𝑏𝑟𝑎𝑠 𝑓𝑜𝑟ç𝑎
25 𝑙𝑖𝑏𝑟𝑎𝑠 = 25 psi =
1 𝑝𝑜𝑙𝑒𝑔𝑎𝑑𝑎2
Convertendo libras para Newtons, vamos usar a informação de que 1 libra equivale a 0,5
kg.
𝑘𝑔 𝑘𝑔
25 𝑙𝑓 25 𝑙𝑓 ∙ 0,5 25 𝑙𝑓 ∙ 0,5
𝑙𝑓 𝑙𝑓 12,5 𝑘𝑔
2
= 2
= 2
=
1 𝑝𝑜𝑙 1 𝑝𝑜𝑙 1 𝑝𝑜𝑙 1 𝑝𝑜𝑙2
Fique tranquilo nesse próximo passo, ele cobra um conceito que aprenderemos na aula
que aborda o estudo das forças. Como queremos chegar até a Força Peso, devemos multiplicar
a massa pela aceleração da gravidade (adotada como 𝑔 ≅ 10 𝑚/𝑠 2 ). Lembre-se que a unidade
Newton [N] equivale a [𝑘𝑔 ∙ 𝑚/𝑠 2 ]:
𝑚
125 𝑘𝑔 ∙
𝑠 2 = 125 𝑁
1 𝑝𝑜𝑙 2 1 𝑝𝑜𝑙2
Agora precisamos converter a área de polegadas quadradas para metros quadrados. Não
se assuste com as operações utilizando notação científica, elas facilitam bastante os cálculos.
125 𝑁 125 𝑁
=
𝑚2 𝑚2
1 𝑝𝑜𝑙2 ∙ (25 ∙ 10−3 )2 1 𝑝𝑜𝑙2 ∙ (25 ∙ 10−3 )2
𝑝𝑜𝑙2 𝑝𝑜𝑙2
125 𝑁
252 ∙ 10(−3)∙2 𝑚2
125 𝑁 125 𝑁
−6 2
= ∙ 106 = 0,2 ∙ 106 2
625 ∙ 10 𝑚 625 𝑚
𝑁
0,2 ∙ 106 = 0,2 ∙ 106 𝑃𝑎
𝑚2
Contudo, esse valor não está respeitando as regras de uma notação científica. Devemos
andar com a vírgula uma casa para a direita e por isso o expoente foi diminuído em uma unidade.
Para finalizarmos, devemos usar a informação também trazida pelo enunciado de que 1
𝑎𝑡𝑚 corresponde a cerca de 1 ∙ 105 𝑃𝑎:
Gabarito: “a”.
II. A distância entre a Via Láctea e Andrômeda é maior que 𝟐 ∙ 𝟏𝟎𝟏𝟗 km.
III. A luz proveniente de Andrômeda leva 2,5 milhões de anos para chegar à Via Láctea.
Note e adote:
1 ano tem aproximadamente 𝟑 ∙ 𝟏𝟎𝟕 𝒔
Vamos chamar a velocidade da luz de “c”. Primeiro vamos determinar qual a distância em
km que a luz percorre em um ano. Adotaremos que a velocidade da luz, no vácuo, é de,
aproximadamente, 3 ∙ 108 𝑚/𝑠.
∆𝑆 = 𝑐 ∙ ∆𝑡
∆𝑆 = 3 ∙ 108 ∙ 3 ∙ 107
∆𝑆 = 9 ∙ 1015 𝑚 = 9 ∙ 1012 𝑘𝑚
III. Correta. Vamos voltar à sua definição: um ano luz corresponde a distância percorrida,
no vácuo, pela luz durante um ano. Se Andrômeda está a 2,5 ∙ 106 anos-luz da Via Láctea, isso
significa que a luz proveniente daquela galáxia leva 2,5 ∙ 106 = 2,5 𝑚𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠 de anos para chega
na nossa galáxia.
Gabarito: “e”
a) km 20 b) km 30 c) km 40 d) km 50 e) km 60
Comentários
S (t) = 10 + 80 ∙ 𝑡
{ 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎
S𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜 (t) = 0 + 100 ∙ 𝑡
100 ⋅ 𝑡 = 10 + 80 ∙ 𝑡
20 ⋅ 𝑡 = 10
10
𝑡= = 0,5 ℎ𝑜𝑟𝑎
20
S (0,5) = 10 + 80 ∙ 0,5 = 50 𝑘𝑚
{ 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎
S𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜 (0,5) = 0 + 100 ∙ 0,5 = 50 𝑘𝑚
Gabarito: “d”.
Δ𝑠𝑐ℎ𝑢𝑣𝑎
𝑣𝑐ℎ𝑢𝑣𝑎 =
Δ𝑡𝑐ℎ𝑢𝑣𝑎
Δ𝑠𝑐ℎ𝑢𝑣𝑎
60 =
1/4
1
Δ𝑠𝑐ℎ𝑢𝑣𝑎 = 60 ⋅
4
Δ𝑠𝑐ℎ𝑢𝑣𝑎 = 15 𝑘𝑚
Devemos agora calcular qual seria o tempo que o motorista levaria para se deslocar por
15 𝑘𝑚 na velocidade de tempo seco.
Δ𝑠𝑐ℎ𝑢𝑣𝑎
𝑣𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 =
Δ𝑡𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙
15
90 =
Δt normal
15 1
Δ𝑡𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 = = ℎ
90 6
1
Δ𝑡𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 = ⋅ 60 = 10 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
6
Gabarito: “a”.
Supondo que a velocidade média entre duas estações consecutivas seja sempre a mesma
e que o trem pare o mesmo tempo em qualquer estação da linha, de 𝟏𝟓 𝒌𝒎 de extensão, é
possível estimar que um trem, desde a partida da Estação Bosque até a chegada à Estação
Terminal, leva aproximadamente:
Vamos calcular a velocidade média do trem, dado que, ele anda 2 𝑘𝑚 (de Vila Maria a
Felicidade) em 4 min, de acordo com a tabela. Usando a equação da velocidade para o MRU,
sabendo que 4 minutos equivalem a 4/60 ℎ:
2
𝑣𝑡𝑟𝑒𝑚 = = 30 𝑘𝑚/ℎ
4
60
Agora, podemos calcular o tempo gasto para o trem sair da Estação Bosque até a Estação
Terminal:
∆𝑆𝑏𝑜𝑠𝑞𝑢𝑒/𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
∆𝑡 =
𝑣𝑡𝑟𝑒𝑚
15
∆𝑡 = = 0,5 ℎ = 30 𝑚𝑖𝑛
30
Entretanto, devemos lembrar que o trem fica 1 𝑚𝑖𝑛 parado nas estações até chegar na
Terminal, isto é, ele gasta um minuto nas estações de São José até a Felicidade, ou seja, mais
5 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠. Então, o tempo total será de 35 minutos.
Gabarito: “d”.
Podemos definir a velocidade do elevador como sendo a razão entre o número de andares
pelo tempo:
𝑛º 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟𝑒𝑠
𝑣𝑚 =
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
20 5
𝑣𝑚 = = 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟𝑒𝑠/𝑠
36 9
O elevador gastou 39,6 segundos para chegar até o andar dele e voltar para o térreo.
Como o módulo da velocidade escalar do elevador é constante, podemos dizer que o mesmo
tempo que ele leva para subir ele leva para descer. Logo, o elevador levou metade do tempo
para subir, isto é, gastou 19,8 segundos. Portanto, o número de andares que ele andou para
subir foi:
5 𝑛º 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟𝑒𝑠
= ⇒ 𝑛º 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟𝑒𝑠 = 11
9 19,8
Gabarito: “b”.
𝑑𝑎 = 𝑑𝑂
Porém o automóvel fez o mesmo percurso em “t” minutos a menos. Sendo dois
movimentos uniformes utilizaremos:
𝑑 = 𝑉. 𝑡
𝑑𝑜 = 𝑉𝑜 . 𝑡𝑜 = 75.40
𝑑𝑎 = 𝑉𝑎 . 𝑡𝑎 = 100. (40 − 𝑡)
𝑑𝑎 = 𝑑𝑂
3000
40 − 𝑡 =
100
40 − 𝑡 = 30
𝑡 = 10 𝑚𝑖𝑛
Como utilizamos uma igualdade não houve necessidade de converter o tempo (min →
hora) para efetuar o cálculo.
Gabarito: “c”.
11. (2004/FUVEST) João está parado em um posto de gasolina quando vê o carro de seu
amigo, passando por um ponto P, na estrada, a 60 km/h. Pretendendo alcançá-lo, João
parte com seu carro e passa pelo mesmo ponto P, depois de 4 minutos, já a 80 km/h.
Considere que ambos dirigem com velocidades constantes. Medindo o tempo, a partir
de sua passagem pelo ponto P, João deverá alcançar seu amigo, aproximadamente,
em
a) 4 minutos
b) 10 minutos
c) 12 minutos
d) 15 minutos
e) 20 minutos
Comentários
Primeira coisa que devemos entender da questão é que durante o tempo que João leva
para chegar no ponto P (4 mim) seu amigo está em movimento, e que a distância percorrida por
seu amigo nesse intervalo de tempo será a distância que João deverá percorrer para alcançá-lo
a partir do ponto P. A imagem a seguir ilustra a situação.
4
𝑡 = 4𝑚𝑖𝑛 = ℎ
60
Calcularemos primeiro a distância percorrida pelo amigo de João, multiplicando a
velocidade pelo tempo:
𝑑 = 𝑉. 𝑡
4
𝑑 = 60. = 4 𝑘𝑚
60
Como os dois têm movimento no mesmo sentido, encontraremos a velocidade relativa
entre eles fazendo a diferença entre suas velocidades.
𝑉𝑅 = 𝑉𝐽 − 𝑉𝐴
𝑉𝑅 = 80 − 60 = 20 𝑘𝑚/ℎ
𝑑
𝑡=
𝑉
4 1
𝑡= ℎ = ℎ = 12 𝑚𝑖𝑛
20 5
Gabarito: “c”.
Sabendo que a velocidade escalar média é igual a variação do deslocamento pelo tempo
gasto nesse deslocamento, têm-se:
93 ⋅ 20
Extensã𝑜 = ≅ 135 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑙𝑢𝑧
13,8
Gabarito: “c”.
13. (2019/UERJ) O Sol é a estrela mais próxima da Terra e dista cerca de 150.000.000 km
do nosso planeta. Admitindo que a luz percorre 300.000 km por segundo, o tempo, em
minutos, para a luz que sai do Sol chegar à Terra é, aproximadamente, igual a:
Sabendo que a velocidade escalar média é igual a variação do deslocamento pelo tempo
gasto nesse deslocamento, têm-se:
ΔS ΔS
vm =
⃗⃗⃗⃗⃗ ∴ Δt =
Δt vm
⃗⃗⃗⃗⃗
1,5 ⋅ 108
Δt = = 500 𝑠 ≅ 8,3 𝑚𝑖𝑛
3,0 ⋅ 105
Gabarito: “c”.
14. (2019/UERJ) Estima-se que um mosquito seja capaz de voar 3,0 km por dia, como
informa o texto. Nessas condições, a velocidade média do mosquito corresponde, em
km/h, a:
∆𝑠
𝑣=
∆𝑡
Então, do enunciado:
∆𝑠 = 3 𝑘𝑚 𝑒 ∆𝑡 = 1 𝑑𝑖𝑎 = 24 ℎ
Portanto:
3
𝑣=
24
1
𝑣=
8
𝑣 = 0,125 𝑘𝑚/ℎ
Gabarito: “a”.
Sabendo que a velocidade escalar média é igual a variação do deslocamento pelo tempo
gasto nesse deslocamento, têm-se:
ΔS 600
vm =
⃗⃗⃗⃗⃗ = ≅ 1,56 𝑘𝑚/ℎ
Δt 16 ⋅ 24
Gabarito: “a”.
16. (2017.2/UERJ) Pela turbina de uma hidrelétrica, passam 𝟓𝟎𝟎 𝒎𝟑 de água por segundo.
A ordem de grandeza do volume de água que passa por essa turbina em 𝟑 𝒉
corresponde, em litros, a:
a) 𝟏𝟎𝟖 b) 𝟏𝟎𝟏𝟎 c) 𝟏𝟎𝟏𝟐 d) 𝟏𝟎𝟏𝟒
Comentários
∆𝑡 = 3 ℎ = 3 ⋅ 60 ⋅ 60 = 1,08 ⋅ 104 𝑠
O volume que passa pela turbina em três horas, será dado por:
Gabarito: “b”.
a) I b) II c) III d) IV
Comentários
2 ⋅ 0,5 0,5 + 2
Δ𝑆1 = + + (4 − 3) ⋅ 2 = 3,75 𝑚
2 2
1 ⋅ 1 (1 + 1,5) ⋅ (3 − 1)
Δ𝑆2 = + + (4 − 3) ⋅ 1,5 = 4,5 𝑚
2 2
2⋅1
Δ𝑆3 = + (4 − 2) ⋅ 1 = 3,0 𝑚
2
3 ⋅ 0,5 (1 + 0,5) ⋅ (4 − 3)
Δ𝑆4 = + = 1,5 𝑚
2 2
Gabarito: “b”.
a) 𝟏 b) 2 c) 3 d) 4
Comentários
Pelo gráfico de posição em função do tempo podemos perceber que se trata de um MRU,
já que estamos diante de uma reta. Podemos calcular a velocidade média pela variação da
posição pelo tempo.
Precisamos escolher dois pontos para fazer a nossa estimativa. Quando 𝑡 = 12 𝑠, 𝑆12 ≅
16 𝑚. E para 𝑡 = 0, 𝑆0 ≅ 4 𝑚. Daí:
∆S 𝑆12 − 𝑆0
v= =
∆𝑡 𝑡12 − 𝑡0
16 − 4 12
𝑣= = = 1 𝑚/𝑠
12 − 0 12
Gabarito: “a”
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4
Comentários
𝑑
𝑉=
𝑡
𝑑 60
𝑡= = =3ℎ
𝑉𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 20
Gabarito: “c”.
𝑑
𝑉𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 =
𝑡𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜
4
𝑉𝐹𝑜𝑔𝑢𝑒𝑡𝑒 − 𝑉𝐴𝑣𝑖ã𝑜 =
𝑡𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜
4
4 ⋅ 𝑉𝑎𝑣𝑖ã𝑜 − 𝑉𝐴𝑣𝑖ã𝑜 =
𝑡𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜
4
3 ⋅ 𝑉𝑎𝑣𝑖ã𝑜 =
𝑡𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜
4
𝑡𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜 =
3 ⋅ 𝑉𝑎𝑣𝑖ã𝑜
Este é o tempo que o foguete ficou se movendo, totalizando uma distância de:
4
𝑑𝑓𝑜𝑔𝑢𝑒𝑡𝑒 = 4 ⋅ 𝑉𝑎𝑣𝑖ã𝑜 ⋅
3 ⋅ 𝑉𝑎𝑣𝑖ã𝑜
16
𝑑𝑓𝑜𝑔𝑢𝑒𝑡𝑒 = = 5,3 𝑘𝑚
3
Gabarito: “b”.
∆𝑆 ∆𝑆
𝑣= ⇒ ∆𝑡 =
∆𝑡 𝑣
O único trecho em que a velocidade sempre foi crescente é o BC – manhã. Dessa forma,
devemos fazer a razão entre os tempos desse trecho para os anos de 2017 e 2013:
∆𝑆 ∆𝑆 1
∆𝑡2017 𝑣2017 𝑣2017 𝑣2017
= = =
∆𝑡2013 ∆𝑆 ∆𝑆 1
𝑣2013 𝑣2013 𝑣2013
Gabarito: “c”.
𝐴 = 𝐴1 + 𝐴2 + 𝐴3 + 𝐴4
𝐴 = 1,44 𝑚
Então, em um ciclo de braçadas, ele percorre 1,44 m. Como ele se move em um trecho
com 3m metros, o número de braçadas do nadador é de:
36
𝑛= = 25 𝑏𝑟𝑎ç𝑎𝑑𝑎𝑠
1,44
Gabarito: “e”.
23. (2018/UNESP) Juliana pratica corridas e consegue correr 𝟓, 𝟎 𝒌𝒎 em meia hora. Seu
próximo desafio é participar da corrida de São Silvestre, cujo percurso é de 𝟏𝟓 𝒌𝒎.
Como é uma distância maior do que a que está acostumada a correr, seu instrutor
orientou que diminuísse sua velocidade média habitual em 𝟒𝟎 % durante a nova prova.
Se seguir a orientação de seu instrutor, Juliana completará a corrida de São Silvestre
em
Comentários
Primeiro devemos calcular a velocidade média de Juliana em seus treinos, para isso
podemos utilizar a Equação da velocidade para o MRU.
Substituindo-se os valores fornecidos, lembrando que meia hora é equivalente a 0,5 hora:
5,0
𝑣𝑚,𝑡𝑟𝑒𝑖𝑛𝑜 = = 10 𝑘𝑚/ℎ
0,5
Se Juliana reduzir a sua velocidade média em 40%, ela deverá correr com 60% da
velocidade média, assim:
60
𝑣𝑚,𝑐𝑜𝑚𝑝𝑒𝑡𝑖çã𝑜 = 60 % 𝑑𝑒 10 𝑘𝑚/ℎ = ∙ 10 𝑘𝑚/ℎ
100
Agora que sabemos a velocidade média com a qual Juliana irá competir, e também
sabemos que a corrida de São Silvestre tem um percurso de 15 km, podemos calcular o tempo
esperado para Juliana fazendo uso novamente da Equação da velocidade para o MRU:
∆𝑆 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑣𝑚,𝑐𝑜𝑚𝑝𝑒𝑡𝑖çã𝑜 =
𝑡𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎
15
0,6 =
𝑡𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎
Rearranjando:
15
𝑡𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎 = = 2,5ℎ
6,0
Gabarito: “d”.
24. (2019/UNESP/1ª FASE) Tomando como base um Boeing 737-800, seus tanques de
combustível podem comportar até 21 t (21 toneladas) de querosene de aviação (QAV).
O consumo do QAV tem como principal variável o peso total da aeronave. Além disso,
altitude, velocidade e temperatura também influenciam na conta. Quanto mais longo o
percurso, mais eficiente a aeronave será, pois o consumo do QAV em altitude é muito
menor, devido à atmosfera mais rarefeita, que causa menos resistência ao avanço e, ao
mesmo tempo em que ocorre o consumo, reduz-se o peso da aeronave.
(www.agenciaabear.com.br. Adaptado.)
O gráfico mostra o tempo decorrido desde que um Boeing 737-800 iniciou a decolagem no
aeroporto de origem, atingiu sua altitude de cruzeiro e finalmente pousou no aeroporto de
destino. Os aeroportos podem ser considerados ao nível do mar.
a) 7 000 kg. b) 11 000 kg. c) 9 000 kg. d) 3 000 kg. e) 5 000 kg.
Comentários
𝑘𝑔 𝑘𝑔
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 ⋅ 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 = ⋅ℎ = ⋅ ℎ = 𝑘𝑔
ℎ ℎ
Devemos converter cada intervalo de tempo para horas. Lembre-se que uma hora
equivale a 60 minutos. Para a subida, cujo consumo é o dobro do fase de cruzeiro, temos:
20
𝑄𝐴𝑉𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎 = 2 ⋅ 2200 ⋅ = 1466,7 𝑘𝑔 𝑄𝐴𝑉
60
130
𝑄𝐴𝑉𝑐𝑟𝑢𝑧𝑒𝑖𝑟𝑜 = 2200 ⋅ = 4766,7 𝑘𝑔 𝑄𝐴𝑉
60
2200 30
𝑄𝐴𝑉𝑑𝑒𝑠𝑐𝑖𝑑𝑎 = ⋅ = 366,7 𝑘𝑔 𝑄𝐴𝑉
3 60
Gabarito: “a”.
25. (2017/UNESP/1ª FASE) O limite máximo de velocidade para veículos leves na pista
expressa da Av. das Nações Unidas, em São Paulo, foi recentemente ampliado de
𝟕𝟎 𝒌𝒎/𝒉 para 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉. O trecho dessa avenida conhecido como Marginal Pinheiros
possui extensão de 𝟐𝟐, 𝟓 𝒌𝒎.
Comentários
Devemos calcular os tempos necessários para percorrer a Marginal Pinheiros com as duas
velocidades citadas. Para isso, devemos usar a equação da velocidade para o MRU.
∆𝑆
∆𝑡 =
𝑣
22,5
∆𝑡𝑟á𝑝𝑖𝑑𝑜 = ℎ
90
22,5
∆𝑡𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 = ℎ
70
Dessa forma:
22,5
∆𝑡𝑟á𝑝𝑖𝑑𝑜 = ⋅ 3600 𝑠
90
22,5
∆𝑡𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 = ⋅ 3600 𝑠
70
22,5
∆𝑡𝑟á𝑝𝑖𝑑𝑜 = ⋅ 3600 = 22,5 ⋅ 40 = 900 𝑠
90
Gabarito: “e”
26. (2016/UNESP/1ª FASE) Em uma viagem de carro com sua família, um garoto colocou
em prática o que havia aprendido nas aulas de física. Quando seu
pai ultrapassou um caminhão em um trecho reto da estrada, ele
calculou a velocidade do caminhão ultrapassado utilizando um
cronômetro.
Comentários
Por esse motivo, podemos imaginar que a distância equivalente à soma dos comprimentos
do carro e do caminhão deve ser percorrida com a velocidade relativa entre esses dois veículos,
que se dará pela diferença entre a velocidade do carro (maior) e a velocidade do caminhão
(menor).
𝐿𝑐𝑜𝑚𝑏𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜
𝑣𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 =
∆𝑡
𝐿𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 + 𝐿𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜
𝑣𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 − 𝑣𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜 =
∆𝑡
4 + 30
30 − 𝑣𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜 =
8,5
4 + 30
−𝑣𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜 = − 30
8,5
4 + 30 34
𝑣𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜 = 30 − = 30 − = 30 − 4
8,5 8,5
𝑣𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜 = 26 𝑚/𝑠
Gabarito: “d”
Comentários
Primeiramente, devemos descobrir quanto tempo João gastou para percorrer o primeiro
terço da viagem, que equivale a 30 𝑘𝑚. Como sabemos a sua velocidade média nesse trecho,
temos que:
∆𝑆1 ∆𝑆1
𝑣1 = ⟺ ∆𝑡1 =
∆𝑡1 𝑣1
∆𝑆1 30 2
∆𝑡1 = = = ℎ
𝑣1 45 3
Se um terço do trecho de 90 𝑘𝑚 já foi percorrido, sabemos que ainda restam dois terços
de 90 𝑘𝑚, ou 60 𝑘𝑚 a serem percorridos.
João teria um prazo de 1,5 ℎ, ou 3/2 ℎ, já que saiu de São Paulo às 14h e deve chegar às
15h e 30 minutos em São José dos Campos. Contudo como 2/3 ℎ já se passaram, ele tem a
diferença entre esses intervalos de tempo para chegar ao seu destino. Com isso, podemos
escrever:
∆𝑆2 60 60 60
𝑣2 = = = =
∆𝑡2 3 − 2 9 − 4 5
2 3 6 6 6
6
𝑣2 = 60 ⋅ = 12 ⋅ 6 = 72 km/h
5
Gabarito: “d”
28. (2014/UNESP/1ª FASE) Os dois primeiros colocados de uma prova de 100 m rasos de
um campeonato de atletismo foram, respectivamente, os corredores A e B. O gráfico
representa as velocidades escalares desses dois corredores em função do tempo,
desde o instante da largada (t = 0) até os instantes em que eles cruzaram a linha de
chegada.
Comentários
Pela análise do gráfico, podemos perceber que o corredor A cruzou a linha de chegada
na marca de 10 segundos. O corredor B, nesse instante de tempo, tinha a velocidade de 10
metros por segundo. Se esse corredor ainda permaneceu correndo por dois segundos, isso
significa que ele ainda percorreu a distância de 20 metros.
Gabarito: “d”
29. (2014/UNESP/1ª FASE) Um motorista dirigia por uma estrada plana e retilínea quando,
por causa de obras, foi obrigado a desacelerar seu veículo, reduzindo sua velocidade
de 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉 (𝟐𝟓 𝒎/𝒔) para 𝟓𝟒 𝒌𝒎/𝒉 (𝟏𝟓 𝒎/𝒔). Depois de passado o trecho em obras,
retornou à velocidade inicial de 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉. O gráfico representa como variou a
velocidade escalar do veículo em função do tempo, enquanto ele passou por esse
trecho da rodovia.
Caso não tivesse reduzido a velocidade devido às obras, mas mantido sua velocidade
constante de 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉 durante os 𝟖𝟎 𝒔 representados no gráfico, a distância adicional que
teria percorrido nessa estrada seria, em metros, de
Comentários
Note que a área azul simula a situação na qual a velocidade teria permanecido constante
valendo 25 𝑚/𝑠. Sendo essa área a de um trapézio, podemos escrever:
(50 + 20)
Aazul = ⋅ 10 = 350
2
𝐷 = 350 𝑚
Gabarito: “e”
Comentários
Sendo a área numericamente igual a distância percorrida, temos que ela será de apenas
320 𝑚, ao passo que uma volta compreende uma distância de 400 𝑚.
II – Correta. Sabemos que de 0 a 8 segundos, o piloto percorreu 320 𝑚. Isso significa que
ainda restam 80 𝑚 para uma volta completa. Note que a partir de 𝑡 = 8 𝑠 o piloto passa a se
mover com velocidade uniforme de 80 𝑚/𝑠, até 𝑡 = 10 𝑠. Se a sua velocidade é de 80 𝑚/𝑠, isso
significa que a cada segundo, ele se move uma distância de 80 𝑚. Sendo assim, após um
segundo, ou seja, em 𝑡 = 9 𝑠, o piloto terá completado a volta.
Gabarito: “b”
31. (2010/UNESP/1ª FASE) Nos últimos meses assistimos aos danos causados por
terremotos. O epicentro de um terremoto é fonte de ondas mecânicas tridimensionais
que se propagam sob a superfície terrestre. Essas ondas são de dois tipos:
longitudinais e transversais. As ondas longitudinais viajam mais rápido que as
transversais e, por atingirem as estações sismográficas primeiro, são também
chamadas de ondas primárias (ondas P); as transversais são chamadas de ondas
secundárias (ondas S). A distância entre a estação sismográfica e o epicentro do
terremoto pode ser determinada pelo registro, no sismógrafo, do intervalo de tempo
decorrido entre a chegada da onda P e a chegada da onda S.
Comentários
1200
∆𝑡𝑟á𝑝𝑖𝑑𝑜 = = 200 𝑠
{ 6
1200
∆𝑡𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 = = 300 𝑠
4
Gabarito: “d”
Comentários
Até 𝑡 = 15 𝑠, o veículo II se move com velocidade variável, o que fica evidenciado por seu
gráfico ser uma curva. Isso dificulta o cálculo de sua velocidade instantânea. Por outro lado,
podemos determinar a sua velocidade usando os pontos a partir desse tempo, visto que até o
final do gráfico a sua velocidade permanece praticamente constante.
Gabarito: “d”
33. (2007/UNESP/1ª FASE) Mapas topográficos da Terra são de grande importância para as
mais diferentes atividades, tais como navegação, desenvolvimento de pesquisas ou
uso adequado do solo. Recentemente, a preocupação com o aquecimento global fez
dos mapas topográficos das geleiras o foco de atenção de ambientalistas e
pesquisadores. O levantamento topográfico pode ser feito com grande precisão
utilizando os dados coletados por altímetros em satélites. O princípio é simples e
consiste em registrar o tempo decorrido entre o instante em que um pulso de laser é
Devemos calcular a distância percorrida pelo laser nas duas situações. Para isso,
devemos usar a equação da velocidade para o MRU.
∆𝑆 = 𝑣 ⋅ ∆𝑡
A diferença entre as distâncias será o dobro da altura da montanha, visto que o tempo
envolvido na incidência e no retorno do laser:
Gabarito: 𝒉 = 𝟑, 𝟎 ⋅ 𝟏𝟎𝟑 𝒎.
Considerando que a distância que separava ambos os veículos no início da frenagem era
de 𝟑𝟐 𝒎, ao final dela a distância entre ambos é de
Comentários
𝑏𝑎𝑠𝑒 ⋅ 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎
Aazul =
2
(4 − 0) ⋅ (30 − 15)
Aazul = = 30
2
Sendo a área numericamente igual a distância percorrida, temos que ela será de 30 𝑚.
Como a distância entre os dois veículos era, inicialmente, de 32 𝑚, ainda restarão 2 𝑚 entre os
dois veículos após a frenagem.
Gabarito: “b”
35. (2014/UNESP) O fluxo (Φ) representa o volume de sangue que atravessa uma sessão
transversal de um vaso sanguíneo em um determinado intervalo de tempo. Esse fluxo
pode ser calculado pela razão entre a diferença de pressão do sangue nas duas
extremidades do vaso (P1 e P2), também chamada de gradiente de pressão, e a
resistência vascular (R), que é a medida da dificuldade de escoamento do fluxo
sanguíneo, decorrente, principalmente, da viscosidade do sangue ao longo do vaso. A
figura ilustra o fenômeno descrito.
Assim, o fluxo sanguíneo Ф pode ser calculado pela seguinte fórmula, chamada de lei de
Ohm:
Comentários
Se o fluxo (Φ) representa o volume de sangue que atravessa uma sessão transversal de
um vaso sanguíneo em um determinado intervalo de tempo, sua unidade fica:
[𝛷]
Pressão é definida como a razão da força por uma área. Assim, temos:
𝑁 𝑘𝑔 ⋅ 𝑚/𝑠 2
[𝑃] = 2 =
𝑚 𝑚2
A partir da definição fornecida, podemos escrever:
𝑘𝑔
[𝑃] 𝑚 ⋅ 𝑠 2 𝑘𝑔
[𝑅] = = =
[𝛷] 𝑚3 𝑚4 ⋅ 𝑠
𝑠
Gabarito: “d”.
36. (2009/UNESP) Desde 1960, o Sistema Internacional de Unidades (SI) adota uma única
unidade para quantidade de calor, trabalho e energia, e recomenda o abandono da
antiga unidade ainda em uso. Assinale a alternativa que indica na coluna I a unidade
adotada pelo SI e na coluna II a unidade a ser abandonada.
Comentários
a) Correta. A antiga unidade caloria, advinda da não mais aceita Teoria do Calorífico, foi
substituída pelo Joule como unidade de energia no Sistema Internacional de Unidades.
Gabarito: “a”.
37. (2011/UnB) Todo infinito tem o mesmo tamanho? Qual a diferença entre o infinitamente
grande e o infinitamente pequeno? Afinal, o que é o infinito?
Na física, a resposta para o problema proposto por Zenão pode ser dada pela seguinte
afirmação: o movimento de Aquiles será negativamente acelerado, se o da tartaruga for
retilíneo uniforme.
Comentários
Gabarito: “Correta”.
38. (2020/UFPR) Grandezas físicas são caracterizadas pelos seus valores numéricos e
respectivas unidades. Há vários sistemas de unidades, sendo que o principal, em uso
na maioria dos países, é o Sistema Internacional de Unidades – SI. Esse sistema é
composto por sete unidades básicas (ou fundamentais) e por unidades derivadas,
formadas por combinações daquelas. A respeito do assunto, considere as seguintes
afirmativas:
39. (2019/UFPR) O Sistema Internacional de Unidades (SI) tem sete unidades básicas:
metro (𝒎), quilograma (𝒌𝒈), segundo (𝒔), ampère (𝑨), mol (𝒎𝒐𝒍), kelvin (𝑲) e candela
(𝒄𝒅). Outras unidades, chamadas derivadas, são obtidas a partir da combinação destas.
Por exemplo, o coulomb (𝑪) é uma unidade derivada, e a representação em termos de
unidades básicas é 𝟏 𝑪 = 𝟏 𝑨 ⋅ 𝒔. A unidade associada a forças, no SI, é o newton (𝑵),
que também é uma unidade derivada. Assinale a alternativa que expressa corretamente
a representação do newton em unidades básicas.
a) 𝟏 𝑵 = 𝟏 𝒌𝒈 ⋅ 𝒎/𝒔𝟐 . b) 𝟏 𝑵 = 𝟏 𝒌𝒈 ⋅ 𝒎𝟐 /𝒔𝟐 .
c) 𝟏 𝑵 = 𝟏 𝒌𝒈/𝒔𝟐 . d) 𝟏 𝑵 = 𝟏 𝒌𝒈/𝒔.
e) 𝟏 𝑵 = 𝟏 𝒌𝒈. 𝒎𝟐 .
Comentários
O físico Isaac Newton, através da lei que ficou conhecida como Segunda Lei de Newton,
definiu a grandeza “força” realizada em um corpo como o produto da massa desse corpo pela
aceleração impressa nele. Fazendo uma análise dimensional, temos:
Gabarito: “a”.
1. Falsa. Como a velocidade média é igual a variação do deslocamento pelo tempo gasto
nesse deslocamento, vemos que, como o deslocamento é negativo, a velocidade média será de
−2𝑚/𝑠.
Gabarito: “d”.
Δ𝑆 = Δ𝑡 ⋅ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝑚 = 10 𝑚𝑖𝑛 ⋅ 1,2 𝑘𝑚/𝑚𝑖𝑛 = 12 𝑘𝑚
Gabarito: “c”.
Gabarito: “b”.
43. (2017/UFPR) A utilização de receptores GPS é cada vez mais frequente em veículos. O
princípio de funcionamento desse instrumento é baseado no intervalo de tempo de
propagação de sinais, por meio de ondas eletromagnéticas, desde os satélites até os
receptores GPS. Considerando a velocidade de propagação da onda eletromagnética
como sendo de 𝟑𝟎𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒎/𝒔 e que, em determinado instante, um dos satélites
encontra-se a 𝟑𝟎. 𝟎𝟎𝟎 𝒌𝒎 de distância do receptor, qual é o tempo de propagação da
onda eletromagnética emitida por esse satélite GPS até o receptor?
Como a velocidade média é igual a variação do deslocamento pelo tempo gasto nesse
deslocamento, têm-se:
𝑣𝑚 = Δ𝑆/Δ𝑡 ∴ Δ𝑡 = Δ𝑆/𝑣
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗𝑚
𝑣𝑚 = 30000/300000 = 0,1 s
⃗⃗⃗⃗⃗
Gabarito: “c”.
Com base nesse sistema, considere a seguinte situação: em uma determinada via, cuja
velocidade limite é 60 km/h, a distância entre as bobinas é de 3,0 m. Ao passar um
veículo por esse “radar”, foi registrado um intervalo de tempo de passagem entre as
duas bobinas de 200 ms. Assinale a alternativa que apresenta a velocidade
determinada pelo sistema quando da passagem do veículo.
Como a velocidade média é igual a variação do deslocamento pelo tempo gasto nesse
deslocamento, e lembrando de converter as unidades, têm-se:
Gabarito: “c”.
𝒌𝒈∙𝒎²
45. (2012/UFPR) A unidade de uma grandeza física pode ser escrita como .
𝒔³∙𝑨
Considerando que essa unidade foi escrita em termos das unidades fundamentais do
SI, assinale a alternativa correta para o nome dessa grandeza.
𝑚 1 𝑚 1
𝑘𝑔 ∙ ∙𝑚∙( ) → 𝑘𝑔 ∙ ∙𝑚∙
𝑠² 𝐴∙𝑠 𝑠² 𝐶
O produto massa pela aceleração nos fornece a unidade de força newton. Assim:
𝑚 1 1
(𝑘𝑔 ∙ ) ∙ 𝑚 ∙ → (𝑁) ∙ 𝑚 ∙
𝑠² 𝐶 𝐶
E o produto das unidades de força pela unidade de comprimento, ou seja, newton vezes
metro, corresponde a unidade de energia joule.
1 1 𝐽
(𝑁 ∙ 𝑚) ∙ → 𝐽∙ →
𝐶 𝐶 𝐶
Temos, então, a unidade de energia dividida pela unidade de carga elétrica. Energia
potencial elétrica dividida pela carga elétrica corresponde ao potencial elétrico dado em volts.
𝐸 𝐽
𝑈= → 𝑉=
𝑞 𝐶
Gabarito: “b”.
d) 𝟔, 𝟔𝟔 ⋅ 𝟏𝟎𝟏𝟓 . e) 𝟏, 𝟏𝟏 ⋅ 𝟏𝟎𝟏𝟒 .
Comentários
𝑘𝑚 75 ⋅ 1000 [𝑚]
𝐻0 = 75 = = 25 ⋅ 10−19 𝑠 −1
𝑠 ⋅ 𝑀𝑝𝑐 [𝑠] ⋅ 106 ⋅ 3 ⋅ 1016 [𝑚]
1
∆𝑡 = 𝐻0−1 = ⋅ 1019 𝑠 = 4 ⋅ 1017 𝑠 ≅ 1,11 ⋅ 1014 ℎ
25
Gabarito: “e”.
O tempo que esse ônibus levaria para chegar a um planeta a uma distância de 100
anos-luz é igual a
Dado: A velocidade da luz no vácuo é igual a 𝒄 = 𝟑, 𝟎 ⋅ 𝟏𝟎𝟖 𝒎/𝒔. Se necessário, use
aceleração da gravidade 𝒈 = 𝟏𝟎𝒎/𝒔𝟐 , aproxime 𝛑 = 𝟑, 𝟎 e 𝟏 𝒂𝒕𝒎 = 𝟏𝟎𝟓 𝑷𝒂.
Sabendo que anos-luz é a medida de distância que a luz percorre em 1 ano, tem-se:
Para sabermos o tempo que o ônibus irá percorrer essa distância, faremos:
Δ𝑆 9,6 ⋅ 1017 𝑚
Δ𝑡 = = = 4,8 ⋅ 1010 𝑠
𝑣𝑚 2,0 ⋅ 107 𝑚/𝑠
1 1 1
Δ𝑡 = 4,8 ⋅ 1010 𝑠 ⋅ ⋅ ⋅ ≅ 1500 𝑎𝑛𝑜𝑠
3600 24 365
Gabarito: “d”.
48. (2018/UNICAMP) Situado na costa peruana, Chankillo, o mais antigo observatório das
Américas, é composto por treze torres que se alinham de norte a sul ao longo de uma
colina. Em 21 de dezembro, quando ocorre o solstício de verão no Hemisfério Sul, o
Sol nasce à direita da primeira torre (sul), na extrema direita, a partir de um ponto de
observação definido.
À medida que os dias passam, a posição em que o Sol nasce se desloca entre as torres
rumo à esquerda (norte). Pode-se calcular o dia do ano, observando-se qual torre
coincide com a posição do Sol ao amanhecer. Em 21 de junho, solstício de inverno no
Hemisfério Sul, o Sol nasce à esquerda da última torre na extrema esquerda e, à medida
que os dias passam, vai se movendo rumo à direita, para reiniciar o ciclo no dezembro
seguinte.
Nos foi informado que as torres de Chankillo se posicionam ao longo de 300 metros no
eixo norte-sul. Entre 21 de junho e 21 de dezembro temos aproximadamente 6 meses, ou 180
dias. E nesse intervalo de tempo o sol nascente se desloca pelos 300 m citados, daí:
300
𝑣= ≅ 1,6 𝑚/𝑑𝑖𝑎
180
Gabarito: “b”.
μV/K para esse material, a uma temperatura T = 300K, conclui-se que a grandeza F
desse material a essa temperatura vale
𝑆2
𝐹= ⋅𝑇
𝜌⋅𝑘
(3 ⋅ 10−4 )2
𝐹= ⋅ 300 = 0,9
1,5 ⋅ 10−5 ⋅ 2,0
Gabarito: “c”.
50. (2017/UNICAMP) Em 2016 foi batido o recorde de voo ininterrupto mais longo da
história. O avião Solar Impulse 2, movido a energia solar, percorreu quase 𝟔. 𝟒𝟖𝟎 𝒌𝒎
em aproximadamente 𝟓 𝒅𝒊𝒂𝒔, partindo de Nagoya no Japão até o Havaí nos Estados
Unidos da América.
Comentários
Gabarito: “a”.
Comentários
O gráfico mostra o carro inicialmente com velocidade nula, o que significa que ele está
parado no primeiro semáforo. Em seguida, a partir de 𝑡 = 5 𝑠, a sua velocidade aumenta, se torna
constante e volta a diminuir. Dentre os instantes de tempo 𝑡 = 25 𝑠 e 𝑡 = 45 𝑠 temos o veículo
parado no segundo semáforo. Por fim, durante 𝑡 = 45 𝑠 a 𝑡 = 65 𝑠 o carro se movimenta e para
no terceiro semáforo.
Dessa forma, podemos calcular a distância entre o primeiro e o terceiro semáforo pela
soma das áreas abaixo da curva para o gráfico que relaciona a velocidade com o tempo.
30 ⋅ 10 30 ⋅ 12
𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = + = 150 + 180 = 330
2 2
Gabarito: “a”.
Comentários
9 ⋅ 1000 9 ⋅ 1000 9 ⋅ 20
𝑣𝑚,𝑑𝑟𝑜𝑛𝑒 = = = = 30 𝑚/𝑠
5 ⋅ 60 5 ⋅ 60 6
Gabarito: “b”.
Comentários
4
9,0 ⋅ 1018
1,5 ⋅ 10 =
∆𝑡
9,0 ⋅ 1018
∆𝑡 =
1,5 ⋅ 104
∆𝑡 = 6,0 ⋅ 10(18−4)
∆𝑡 = 6,0 ⋅ 1014 𝑠
Sabemos que 1 𝑎𝑛𝑜 ≅ 3,0 ⋅ 107 𝑠, logo podemos montar uma regra de 3 para
determinarmos a quantos anos o tempo encontrado equivale:
6,0 ⋅ 1014
𝑥= = 2,0 ⋅ 107 𝑎𝑛𝑜𝑠
3,0 ⋅ 107
Gabarito: “d”.
Comentários
Devemos calcular os tempos gastos no deslocamento do bondinho nos seus dois trechos.
Esse tempo, somado ao tempo de espera e de caminhada corresponderá ao tempo total do
passeio completo.
𝒎/𝒔 𝒌𝒎/𝒉
5 18
10 36
15 54
20 72
30 108
40 144
Caso prefira não decorar essa tabela, lembre-se que a conversão de 𝑘𝑚/ℎ para 𝑚/𝑠 é
feita pela divisão por 3,6. Voltando à equação da velocidade, ao isolarmos o tempo, temos:
∆𝑆
∆𝑡 =
𝑣
∆𝑆1 540
∆𝑡1 = = = 180 𝑠
𝑣1 3
∆𝑆2 720
∆𝑡2 = = = 180 𝑠
{ 𝑣2 4
Gabarito: “b”.
55. (2013/UNICAMP/1ª FASE) Para fins de registros de recordes mundiais, nas provas de
𝟏𝟎𝟎 𝒎𝒆𝒕𝒓𝒐𝒔 rasos não são consideradas as marcas em competições em que houver
vento favorável (mesmo sentido do corredor) com velocidade superior a 𝟐 𝒎/𝒔 . Sabe-
se que, com vento favorável de 𝟐 𝒎/𝒔 , o tempo necessário para a conclusão da prova
é reduzido em 𝟎, 𝟏 𝒔 . Se um velocista realiza a prova em 𝟏𝟎 𝒔 sem vento, qual seria sua
velocidade se o vento fosse favorável com velocidade de 𝟐 𝒎/𝒔 ?
Comentários
Sendo a distância da prova de 100 metros, podemos usar a equação da velocidade para
o MRU para determinarmos a velocidade média de prova:
100
𝑣𝑚 = ≅ 10,1 𝑚/𝑠
9,9
Aluno, poderíamos ter encontrado a alternativa correta sem termos efetuado essa última
divisão. Perceba que 100/10 = 10. Se o denominador é ligeiramente menor, sabemos que o
resultado deve ser ligeiramente maior. Isso elimina as alternativas “a” e “b”. A alternativa “d”
apresenta um valor muito acima do esperado, portanto, a alternativa “c” nos resta como
alternativa correta.
Gabarito: “c”.
c) 51 minutos. d) 37 minutos.
Comentários
𝑉𝑟𝑖𝑜 = 5 𝑚/𝑠
O barco navegar rio acima significa que ele está contra a correnteza. Se o rio estivesse
com águas paradas em relação à margem, ele avançaria 13m a cada segundo. Contra a
correnteza, ele avança 13m ao mesmo tempo que o rio o leva para trás 5m no intervalo de 1s.
Assim, a velocidade do barco em relação à margem fica igual à diferença entre as velocidades
do barco e do rio.
𝑑 =𝑉⋅𝑡
40000 = 8 ⋅ 𝑡
40000 5000
𝑡= = 5000 𝑠 = ℎ ≅ 1,4 ℎ = 1ℎ 𝑒 24𝑚𝑖𝑛
8 3600
Gabarito: “b”.
Sabendo que a velocidade escalar média é igual a variação do deslocamento pelo tempo
gasto nesse deslocamento, têm-se:
ΔS ΔS 6500
vm =
⃗⃗⃗⃗⃗ ∴ Δt = = ≅ 360 ℎ = 15 𝑑𝑖𝑎𝑠
Δt vm
⃗⃗⃗⃗⃗ 18
Gabarito: “e”.
58. (2016/UEMA) Para os jogos olímpicos que serão realizados no Brasil, em 2016, espera-
se bater o recorde na prova de nado borboleta em piscina de 50 m, alcançada no
campeonato brasileiro, de 2012, no Rio de Janeiro. Naquela oportunidade, a prova foi
realizada em 22,76 segundos, quando César Cielo desenvolveu uma velocidade de,
aproximadamente, 2,00 m/s.
HTTP ://tribunadonorte.com.br.
vm = 7,20 km/h
⃗⃗⃗⃗⃗
Gabarito: “b”.
59. (2015/UEMA) “[...] A distância que um atleta de futebol percorre durante uma partida é,
em média, 12 km para os homens e 10 km para as mulheres."
Sabendo que a velocidade escalar média é igual a variação do deslocamento pelo tempo
gasto nesse deslocamento, têm-se:
ΔS
vm Homem =
⃗⃗⃗⃗⃗ = 12𝑘𝑚/90𝑚𝑖𝑛 ⋅ 60 = 8,0 𝑘𝑚/ℎ
Δt
ΔS
vm Mulher =
⃗⃗⃗⃗⃗ = 10𝑘𝑚/90𝑚𝑖𝑛 ⋅ 60 = 6,7 𝑘𝑚/ℎ
Δt
Gabarito: “b”.
60. (2019/UFU) O morcego é um animal que possui um sistema de orientação por meio da
emissão de ondas sonoras. Quando esse animal emite um som e recebe o eco 0,3
segundos após, significa que o obstáculo está a que distância dele? (Considere a
velocidade do som no ar de 340 m/s).
Sabendo o ultrassom deve sair do morcego e voltar a ele, e que a velocidade escalar
média é igual a variação do deslocamento pelo tempo gasto nesse deslocamento, têm-se:
ΔS vm ⋅ Δt 340 ⋅ 0,3
⃗⃗⃗⃗⃗
vm =
⃗⃗⃗⃗⃗ ∴ ΔS = = = 51 𝑚
Δt 2 2
Gabarito: “b”.
a) 80 s. b) 30 s. c) 60 s. d) 50 s.
Comentários
20 ⋅ t
Δ𝑆 = + (90 − 𝑡) ⋅ 20 = 1200𝑚
2
t + 2 ⋅ (90 − 𝑡) = 2 ⋅ 60 ∴ 𝑡 = 60 𝑠
Gabarito: “c”.
62. (2016/UFRGS) Pedro e Paulo diariamente usam bicicletas para ir ao colégio. O gráfico
abaixo mostra como ambos percorreram as distâncias até o colégio, em função do
tempo, em certo dia.
I. A velocidade média desenvolvida por Pedro foi maior do que a desenvolvida por Paulo.
III. Ambos estiveram parados pelo mesmo intervalo de tempo, durante seus percursos.
Δ𝑠 1600 − 0
𝑣𝑚𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜 = = = 3,2 𝑚/𝑠
Δ𝑡 500
Δ𝑠 800 − 200
𝑣𝑚𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜 = = ≅ 2,33 𝑚/𝑠
Δ𝑡 600
Δ𝑠 800 − 0
𝑣𝑀á𝑥𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜 = = = 8,0 𝑚/𝑠
Δ𝑡 100
Δ𝑠 1000 − 200
𝑣𝑀á𝑥𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜 = = ≅ 3,2 𝑚/𝑠
Δ𝑡 250
3. Falsa. Pedro fica parado de 100 s até 250 s, totalizando 150 s em repouso. Já Paulo,
fica parado de 250 até 350 s, portanto ele fica em repouso por 100 s.
Gabarito: “a”.
Como eles estão em sentidos contrários, podemos dizer que o módulo da velocidade
relativa entre eles é a soma do módulo de suas velocidades. E fazendo a conversão para m/s,
temos:
Gabarito: “c”.
A velocidade média da pessoa será dada pela soma da sua velocidade ao caminhar com
a velocidade da esteira. Essa velocidade será igual a razão entre a distância percorrida e o
tempo, conforme a equação da velocidade para o movimento retilíneo e uniforme:
∆𝑆𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎
𝑣𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 + 𝑣𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 =
∆𝑡
48
𝑣𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 + 1,0 =
30
Gabarito: “e”
65. (2018/UECE/1ª FASE) Considere um carro que viaja em linha reta de forma que sua
posição seja uma função linear do tempo. É correto afirmar que, entre dois instantes
de tempo 𝒕𝟏 e𝒕𝟐 ,
66. (2017/UECE/1ª FASE) Considere um tanque cilíndrico contendo água até uma altura h,
em metros. No fundo do tanque há uma torneira, através da qual passa um determinado
volume (em m3) de água a cada segundo, resultando em uma vazão (em m3/s). É
possível escrever a altura em função da vazão q através da equação 𝒉 = 𝑹. 𝒒, onde a
constante de proporcionalidade R pode ser entendida como uma resistência mecânica
à passagem do fluido pela torneira. Assim, a unidade de medida dessa resistência é
ℎ =𝑅∙𝑞
Isolando R
𝑅 = ℎ/𝑞
𝑚 𝑠 𝑠 𝑠
𝑅= 3 =𝑚∙ 3 =𝑚∙ 3 = 2
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
s
Gabarito: “a”
a) 0 b) 1/3 c) 2/3 d) 1 e) 3
Comentários
Pelo gráfico de posição em função do tempo podemos perceber que se trata de um MRUV,
já que estamos diante de uma parábola (duas na verdade) e não uma reta. Também notamos
que tanto a posição inicial quanto a posição final são o ponto de posição 0. Como a velocidade
média é calculada pela variação da posição pelo tempo, e a posição final e a inicial são a mesma,
temos que a variação da posição é nula, portanto, a velocidade média também é nula.
Gabarito: “a”
68. (2010/UFMG) Ângela e Tânia iniciam, juntas, um passeio de bicicleta em torno de uma
lagoa. Neste gráfico, está registrada a distância que cada uma delas percorre, em
função do tempo. Após 30 minutos do início do percurso, Tânia avisa a Ângela, por
telefone, que acaba de passar pela igreja. Com base nessas informações, são feitas
duas observações:
II. Quando Ângela passa pela igreja, Tânia está 4 km à sua frente
Comentários
Pelo gráfico de distância em função do tempo de ambas as moças serem retas constantes
podemos afirmar que ambas desenvolvem velocidades constantes. Tomando os pontos iniciais
e o os pontos finais para cada uma é possível determinar a velocidade de cada uma delas.
Tânia andou 20 km em 50 minutos, o que é o mesmo que dizer que ela se desloca a uma
20 2 4
velocidade de ou , que equivale a 𝑘𝑚/𝑚𝑖𝑛 . Assim podemos escrever sua Equação
50 5 10
Horária da Posição como:
4
S𝑡â𝑛𝑖𝑎 (t) = 0 + ( )∙𝑡
10
4∙𝑡
S𝑡â𝑛𝑖𝑎 (t) =
10
Ângela andou 15 km em 50 minutos, o que é o mesmo que dizer que ela se desloca a
uma velocidade de 15/50 ou 1,5/5, dobrando o numerador e o denominador, 3/10 𝑘𝑚/𝑚𝑖𝑛 .
Assim podemos escrever sua Equação Horária da Posição como:
3
SÂ𝑛𝑔𝑒𝑙𝑎 (t) = 0 + ( )∙𝑡
10
3∙𝑡
SÂ𝑛𝑔𝑒𝑙𝑎 (t) =
10
I) Se Tânia efetuou o telefonema 30 minutos depois do início do percurso, ela o fez a uma
distância de 12 km do ponto de onde largaram. Isso pode ser calculado da seguinte forma:
4 ∙ 30
S 𝑇â𝑛𝑖𝑎 (30) = = 12 𝑘𝑚
10
SÂ𝑛𝑔𝑒𝑙𝑎 (t) = 12
3∙𝑡
= 12
10
3 ∙ 𝑡 = 120
120
𝑡= = 40 minutos
3
Portanto é verdade que Ângela passa pela igreja 10 minutos após o telefonema de Tânia.
II) Já sabemos que Ângela passa pela igreja no momento t = 40 minutos, substituindo
esse tempo na equação horária de Tânia podemos determinar em que posição ela se encontra:
4 ∙ 40
S 𝑇â𝑛𝑖𝑎 (40) = = 16 𝑘𝑚
10
Então, quando Ângela está na posição de 12km a partir do início, Tânia já está na posição
de 16 km do início, Tânia de fato está 4 km à frente de Ângela. Concluímos que as duas
observações estão corretas.
Gabarito: “c”
69. (2010/UEL) Um ciclista descreve uma volta completa em uma pista que se compõe de
duas retas de comprimento 𝑳 e duas semicircunferências de raio 𝑹 conforme
representado na figura a seguir.
A volta dá-se de forma que a velocidade escalar média nos trechos retos seja 𝒗 e nos
trechos curvos seja 𝟐𝒗/𝟑. O ciclista completa a volta com uma velocidade escalar média
em todo o percurso igual a 𝟒𝒗/𝟓. A partir dessas informações, é correto afirmar que o raio
dos semicírculos é dado pela expressão:
𝒂) 𝑳 = 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝟑𝝅𝑹
𝒃) 𝑳 = 𝒄) 𝑳 = 𝒅) 𝑳 = 𝒆) 𝑳 =
𝟐 𝟑 𝟒 𝟐
Comentários
∆𝑆 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑣𝑚 =
𝑡𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎
A distância total de uma volta é dada pelo dobro da distância de cada reta, 𝟐𝑳, somado
ao dobro do comprimento de cada semicircunferência de raio 𝑹, o que equivale ao comprimento
da circunferência de raio 𝑹, que por sua vez, vale 𝟐 ⋅ 𝝅 ⋅ 𝑹.
O tempo total de uma volta, 𝒕𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂 , é dado pela soma dos tempos necessários para cruzar
cada trecho da pista. Isolando-se o tempo na relação da velocidade do MRU, temos:
∆𝑆
∆𝑡 =
𝑣
𝐿
∆𝑡𝑟𝑒𝑡𝑎 =
𝑣
𝜋⋅𝑅
∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐 =
2⋅𝑣
3
Podemos rearranjar essa última relação. Lembre-se que a divisão de duas frações é
equivalente ao produto da fração do numerador pelo inverso da fração do denominador:
𝜋⋅𝑅
∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐 =
2⋅𝑣
3
3
∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐 = 𝜋 ⋅ 𝑅 ⋅
2⋅𝑣
3⋅𝜋⋅𝑅
∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐 =
2⋅𝑣
2 ⋅ ∆𝑆𝑟𝑒𝑡𝑎 + 2 ⋅ ∆𝑆𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐
𝑉𝑚 =
2 ⋅ ∆𝑡𝑟𝑒𝑡𝑎 + 2 ⋅ ∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐
2 ⋅ ∆𝑆𝑟𝑒𝑡𝑎 + ∆𝑆𝑐𝑖𝑟𝑐
𝑉𝑚 =
2 ⋅ ∆𝑡𝑟𝑒𝑡𝑎 + 2 ⋅ ∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐
2⋅𝐿+2⋅𝜋⋅𝑅
𝑉𝑚 =
𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
2⋅ +2⋅
𝑣 2⋅𝑣
2⋅𝐿+2⋅𝜋⋅𝑅
𝑉𝑚 =
𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
2⋅ +2⋅
𝑣 2⋅𝑣
𝐿+𝜋⋅𝑅
𝑉𝑚 =
𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
+
𝑣 2⋅𝑣
4⋅𝑣 𝐿+𝜋⋅𝑅
=
5 𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
+
𝑣 2⋅𝑣
4⋅𝑣 𝐿+𝜋⋅𝑅
=
5 𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
+
𝑣 2⋅𝑣
𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
4⋅𝑣⋅( + ) = 5 ⋅ (𝐿 + 𝜋 ⋅ 𝑅)
𝑣 2⋅𝑣
4⋅𝑣⋅𝐿 4⋅𝑣⋅3⋅𝜋⋅𝑅
+ =5⋅𝐿+5⋅𝜋⋅𝑅
𝑣 2⋅𝑣
4⋅𝑣⋅𝐿 4⋅𝑣⋅3⋅𝜋⋅𝑅
+ =5⋅𝐿+5⋅𝜋⋅𝑅
𝑣 2⋅𝑣
4⋅𝐿+2⋅3⋅𝜋⋅𝑅 =5⋅𝐿+5⋅𝜋⋅𝑅
6⋅𝜋⋅𝑅−5⋅𝜋⋅𝑅 =5⋅𝐿−4⋅𝐿
𝜋⋅𝑅 =𝐿
𝐿 =𝜋⋅𝑅
Gabarito: “a”.
a) I b) II c) III d) IV e) V
Comentários
Ao ser abandonado do avião, o pacote não possui velocidade escalar na direção vertical,
entretanto, ele possui a mesma velocidade horizontal do avião, por isso, o pacote seguirá seu
movimento na horizontal ao mesmo tempo que está caindo. Portanto, sua trajetória será um arco
de parábola, semelhante ao caso do menino soltando a bola dentro do ônibus, na parte teórica.
Gabarito: “e”.
Comentários
Devemos aplicar a lei dos cossenos para efetuar essa soma vetorial e descobrirmos o
valor do ângulo 𝜃:
0 = −120 ∙ 𝑐𝑜𝑠(180° − 𝜃)
120 ∙ 𝑐𝑜𝑠(180° − 𝜃) = 0
0
𝑐𝑜𝑠(180° − 𝜃) = =0
120
𝑐𝑜𝑠(180° − 𝜃) = 0
Lembre-se:
Arco em 𝝅 𝝅 𝝅 𝝅 𝟑𝝅
0 𝝅 𝟐𝝅
radianos 𝟔 𝟒 𝟑 𝟐 𝟐
Arco em
0 30° 45° 60° 90° 180° 270° 360°
graus
1 √2 √3
seno 0 1 0 -1 0
2 2 2
√3 √2 1
cosseno 1 0 -1 0 1
2 2 2
Gabarito: “c”.
O intervalo de tempo decorrido, desde o início da abertura, para que o triângulo 𝑷𝑶𝑸 se
torne equilátero será:
𝑳 𝑳 𝟐𝑳 𝑳 𝟐𝑳
𝐚) 𝐛) 𝐜) 𝐝) 𝐞)
𝒗 𝟐𝒗 √𝟑𝒗 𝟒𝒗 𝒗
Comentários
A escada inicialmente está fechada e vai abrir com velocidade constante na direção
horizontal até se tornar um triângulo equilátero. Vamos analisar o ponto 𝑄. Precisamos lembrar
que um triângulo equilátero possui todos os lados iguais e o segmento 𝑂𝑀 divide o lado 𝑃𝑄 ao
meio.
Dessa forma, se colocarmos a origem do movimento no ponto 𝑀, temos que seu 𝑠0 está
𝐿
em M e depois seu 𝑠1 estará a uma distância do ponto M, pois o triângulo se tornou um triângulo
2
equilátero.
𝐿
Logo, seu Δ𝑠 = . Assim, fazendo uso da equação da velocidade para o MRU, temos:
2
𝐿
Δ𝑠
𝑣= = 2
Δ𝑡 Δ𝑡
𝐿
Δ𝑡 =
2𝑣
Gabarito: “b”.
73. (UFC/MODIFICADA) Uma lâmpada pende de um teto ficando a uma altura 𝑯 do solo.
Um atleta de altura 𝒉 passa sob a lâmpada se deslocando em linha reta com velocidade
constante 𝒗. Determine a velocidade com que a sombra da parte superior da cabeça do
atleta se desloca no solo.
Comentários
Vamos considerar como instante inicial o momento em que o atleta está exatamente
abaixo da lâmpada e um instante 𝑡, em que existe uma projeção da cabeça do atleta no solo.
𝐻 Δ𝑠𝑠𝑜𝑚𝑏𝑟𝑎
=
𝐻−ℎ Δ𝑠𝑎𝑡𝑙𝑒𝑡𝑎
𝐻 𝑣𝑠𝑜𝑚𝑏𝑟𝑎 ⋅ 𝑡
=
𝐻−ℎ 𝑣𝑎𝑡𝑙𝑒𝑡𝑎 ⋅ 𝑡
𝑣⋅𝐻
𝑣𝑠𝑜𝑚𝑏𝑟𝑎 =
𝐻−ℎ
74. (ITA) Um automóvel faz a metade do seu percurso com velocidade média igual a
𝟒𝟎 𝒌𝒎/𝒉 e o restante com velocidade média de 𝟔𝟎 𝒌𝒎/𝒉. Determine a velocidade média
do carro no percurso total.
Comentários
Em primeiro momento, muitos alunos pensam em fazer a média aritmética das velocidades, mas
veremos que a informação pedida não é a média aritmética das velocidades, e sim a média
harmônica.
Vamos considerar que todo o percurso seja de 2𝑑 (isso é um truque para evitar frações), sendo
que na primeira metade (𝑑) ele anda a uma velocidade 𝑣1 , gastando um tempo Δ𝑡1 . Na segunda
metade (d também) ele anda a uma velocidade 𝑣2 , gastando um tempo Δ𝑡2 .
Sendo assim, ele anda uma distância total 2𝑑 e cada trecho ele anda a uma velocidade, logo,
gastará tempos distintos, de maneira que o tempo total é a soma dos tempos.
Δ𝑠 2𝑑
𝑣𝑚 = =
Δ𝑡 Δ𝑡1 + Δ𝑡2
Contudo, precisamos conhecer uma relação entre as distâncias e os tempos. Para isso, vamos
calcular quanto o móvel gasta em cada metade, já que ele está com velocidades distintas em
cada trecho.
Δ𝑠1
𝑣1 =
Δ𝑡1
𝑑
Δ𝑡1 =
𝑣1
Δ𝑠2
𝑣2 =
Δ𝑡2
𝑑
Δ𝑡2 =
𝑣2
2𝑑 2𝑑 2
𝑣𝑚 = 𝑣𝑚 = =
𝑑 𝑑 1 1 1 1
+ 𝑑( + ) +
𝑣1 𝑣2 𝑣1 𝑣2 𝑣1 𝑣2
2 2 2 ⋅ 40 ⋅ 60 2 ⋅ 40 ⋅ 60
𝑣𝑚 = = = = = 48 𝑘𝑚/ℎ
1 1 1 1 40 + 60 100
+ +
𝑣1 𝑣2 40 60
Provamos, portanto, que um móvel percorrendo um percurso dividido em 𝑛 partes iguais, com
velocidades diferentes, terá a sua velocidade média do percurso total determinada pela média
harmônica das velocidades.
Gabarito: 𝒗𝒎 = 𝟒𝟖 𝒌𝒎/𝒉.
75. (1998/UNEB) Um fazendeiro percorre, com seu jipe, os limites de sua fazenda, que tem
o formato de um losango, com os lados aproximadamente iguais. Devido às
peculiaridades do terreno, cada lado foi percorrido com uma velocidade média
a) 50 b) 42 c) 38 d) 36 e) 32
Comentários
Como visto acima, se um móvel percorre distâncias iguais, com velocidades diferentes, a
velocidade média é dada pela média harmônica das velocidades, logo, temos que:
4
𝑣𝑚 = = 32 𝑘𝑚/ℎ
1 1 1 1
+ + +
20 30 40 60
Gabarito: “e”.
76. (2002/UFSM) Um motoqueiro obtém velocidades médias (𝐯) e (𝐤𝐯) na primeira metade
e no percurso todo, respectivamente, onde 𝐤 é uma constante positiva. Se 𝐤𝐯 ≠ 𝟎, é
correto afirmar que:
01. a velocidade média, na segunda metade do percurso, foi igual a 𝒌.
02. a velocidade média, na segunda metade do percurso, foi [(𝟏 + 𝑲)𝒗]/𝟐.
08. o tempo gasto, no percurso todo, foi o dobro daquele gasto na primeira metade.
Soma:
Comentários
2 2 1 2 1 𝑘
𝑣𝑚 = ⇒ 𝑘𝑣 = ⇒ = − ⇒ 𝑣2 = .𝑣
1 1 1 1 𝑣2 𝑘𝑣 𝑣 2−𝑘
+ +
𝑣1 𝑣2 𝑣 𝑣2
Assim, sabemos de imediato que as duas primeiras afirmações são falsas, e a informação
(04) é verdadeira, pois, para 𝒌 = 𝟐 não podemos definir 𝒗𝟐 , ela seria tão grande quanto
queiramos, quando k tende a 2. Vamos considerar que todo o caminho tenha uma distância igual
a 𝟐𝒅, pois assim evitamos as frações em nossos cálculos. Dessa forma, o intervalo de tempo
para a primeira metade será dado por:
𝑑
∆𝑡1 =
𝑣
𝑑
∆𝑡2 =
𝑘𝑣
2−𝑘
∆𝑡2 2 − 𝑘
=
∆𝑡1 𝑘
Logo, as duas últimas afirmações estão erradas também e a única afirmativa correta é a
04.
77. (1996/ITA) Um automóvel a 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉 passa por um guarda num local que a velocidade
máxima é 𝟔𝟎 𝒌𝒎/𝒉. O guarda começou a perseguir o infrator com sua motocicleta,
mantendo aceleração constante até que atinge 𝟏𝟎𝟖 𝒌𝒎/𝒉 em 𝟏𝟎 𝒔 e continua com essa
velocidade até alcançá-lo, quando lhe faz parar. Pode-se afirmar que:
a) o guarda levou 𝟓 𝒔 para alcançar o carro.
d) o guarda percorreu 𝟕𝟓𝟎 𝒎 desde que saiu em perseguição até alcançar o motorista infrator.
Comentários
108
𝑣𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 = = 30 𝑚/𝑠
3,6
90
𝑣𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎 = = 25 𝑚/𝑠
3,6
No instante 𝑡 em que o guarda alcança o motorista infrator, podemos escrever que suas
posições são iguais e ainda dizer que a distância percorrida foi a mesma, pois ambos têm a
mesma origem de espaço (momento em que o infrator passa pelo guarda):
𝑠𝐺𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 = 𝑠𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎
𝑠𝐺𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 − 𝑠0 = 𝑠𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎 − 𝑠0
Δ𝑠𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 = Δ𝑠𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎
𝑡 + (𝑡 − 10)
Δ𝑠𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 = ⋅ 30 = 15 ⋅ (2𝑡 − 10)
2
Δ𝑠𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑖𝑠𝑡𝑎 = 25. 𝑡
15 ⋅ (2𝑡 − 10) = 25 ⋅ 𝑡
𝑡 = 30 𝑠
Δ𝑠𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑎 = 25 ⋅ 30 = 750 𝑚
Gabarito: “d”.
78. (ITA) Um avião voando horizontalmente a 𝟒𝟎𝟎𝟎 𝒎 de altura numa trajetória retilínea
com velocidade constante passou por um ponto 𝑨 e depois por um ponto 𝑩 situado a
𝟑𝟎𝟎𝟎 𝒎 do primeiro. Um observador no solo, parado no ponto verticalmente abaixo de
𝑩, começou a ouvir o som do avião, emitido em 𝑨, 𝟒, 𝟎𝟎 segundos antes de ouvir o som
proveniente de 𝑩. Se a velocidade do som no ar era de 𝟑𝟐𝟎 𝒎/𝒔, qual era velocidade do
avião?
𝒂) 𝟗𝟔𝟎 𝒎/𝒔 𝒃) 𝟕𝟓𝟎 𝒎/𝒔 𝒄) 𝟑𝟗𝟎 𝒎/𝒔 𝒅) 𝟒𝟐𝟏 𝒎/𝒔 𝒆) 𝟐𝟗𝟐 𝒎/𝒔
Comentários
∆𝑆
∆𝑡 =
𝑣𝑠𝑜𝑚
5000 125
∆𝑡𝐴 → 𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑜𝑟 = = 𝑠
320 8
4000 100
∆𝑡𝐵 → 𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑜𝑟 = = 𝑠
320 8
Como o som vem do ponto 𝐴 4 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜𝑠 antes de começar a vir do ponto B, temos:
125 100
+4= + Δ𝑡𝑎𝑣𝑖ã𝑜 𝐴→𝐵
8 8
125 100 57
Δ𝑡𝑎𝑣𝑖ã𝑜 𝐴→𝐵 = +4− = 𝑠
8 8 8
Δ𝑠𝐴→𝐵 3000
𝑣𝑎𝑣𝑖ã𝑜 = = = 421,05 𝑚/𝑠
Δ𝑡𝑎𝑣𝑖ã𝑜 𝐴→𝐵 57
8
Gabarito: “d”.
9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
“O segredo do sucesso é a constância no objetivo”
Parabéns por mais uma aula concluída. Ela significa menos um degrau até a sua
aprovação. É importante frisar que um dos principais diferencias do Estratégia é o famoso fórum
de dúvidas.
10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Calçada, Caio Sérgio. Física Clássica volume 1. 2. Ed. Saraiva Didáticos, 2012. 354p.
[2] Newton, Gualter, Helou. Tópicos de Física volume 1. 11ª ed. Saraiva, 1993. 512p.
[3] Toledo, Nicolau, Ramalho. Os Fundamentos da Física volume 1. 9ª ed. Moderna. 521p.
[4] Resnick, Halliday, Jearl Walker. Fundamentos de Física volume 1. 10ª ed. LTC. 282p.
11 - VERSÃO DE AULA