5ºB - Histà Rias de Assombraã à O-Final 2
5ºB - Histà Rias de Assombraã à O-Final 2
5ºB - Histà Rias de Assombraã à O-Final 2
assombracao
Sumário
Apresentação ............................................................. 4
A centopeia humana ................................................ 8
(Ana Clara Mariano dos Santos e Luiz Roberto
Machado Cavalcanti)
A cortina vermelha e o mordomo ..................... 12
(Murilo Victoriano Barroso e Thiago Haruo
Arashiro Lima)
A força secreta da família Elvold ..................... 16
(Giovanna Vicentim Mota e Lucca Destro Toth)
Cemitério assombrado .................................... 21
(Henrique Alexandrino Ronqui e Samir
Amorim de França)
O acampamento, Jake e Olga De Vil ..... 25
(Bárbara Navarro Rodrigues e Jorge
Teixeira Dias)
22
O fantasma da meia-noite ................................ 31
(Alice de Angelis Maziveiro Lourenço Pinto e
Juan Silva Patiño)
O hotel mal-assombrado ........................................ 35
(Henrique Hideo Evaristo Ogata e Noah Lay dos
Santos Asprino)
O lobisomem ......................................................... 39
(Guilherme Faci)
O mordomo misterioso ..................................... 44
(Henrique Moré Telichevsky e Milena Dias
Catarino)
666 ...................................................................... 47
(Isabela Banin Martins e Luísa Ricci Gombossy)
Nossos autores ................................................. 52
Equipe pedagógica ................................ 54
33
Apresentação
Histórias de assombração
66
Sou grata às famílias e alunos dos 5ºs anos de 2024 por me
acolherem e me deixarem tão feliz e orgulhosa. Me sinto realizada
como profissional e grata à coordenação e direção do Colégio
Xingu por confiarem a mim essa missão extraordinária que é
ensinar.
77
A centopeia
humana
8
Um casal estava viajando para um sítio, eles estavam muito
cansados e decidiram parar num hotel que estava no meio da
estrada. Quando saíram do carro perceberam que alguém os estava
observando. Nessa hora eles ficaram paralisados, não conseguiam se
mexer, o medo tomava conta da respiração e dos movimentos deles,
até que conseguiram se mexer e foram para a recepção.
Quando pisaram no lugar, um mordomo atendeu o casal, a
mulher olhou para ele e viu que era pálido, parecia um cadáver, e
ficou horrorizada. Então o mordomo falou:
— Olá, meu nome é Tumor e eu vou atender vocês. Está aqui
a chave do seu quarto, vocês estão no andar 666.
Então Tumor acompanhou o casal até o quarto, chegando lá
eles viram que só tinha uma porta no andar. Abriram a porta
e todo o lugar era frio, úmido e cinza, mas tinha uma cortina
longa e vermelha que se destacava de tudo que tinha ali e eles
ficaram com um pouco de medo.
À noite o homem desceu para comer, a mulher estava no
banheiro e, saindo, viu que tinha uma mancha vermelha
bem escura na cortina, quando foi ver o que era, o mordomo
apareceu assustando a mulher com sua cara feia e pálida. Ele
falou que a comida estava pronta.
Descendo pelo elevador, ela percebeu que, na roupa de
Tumor, também tinha uma mancha vermelha e, vendo isso, a
moça perguntou o que era essa mancha, e o homem respondeu
que era molho de tomate e o assunto se encerrou. Quando
saíram do elevador, ela não viu seu marido, então, perguntou
para o mordomo, que respondeu:
— Ele já estava vindo.
Tumor pegou o cardápio e ela pediu sopa, passou-se um tempo
e seu marido não chegava. Começou a ficar preocupada, a sopa
chegou, ela comeu e foi para o quarto tomar banho, já estava no pôr
do sol e ela começou a escutar uns barulhos através da cortina, se
levantou, olhou uma fechadura, e viu o que tinha.
9
Ela não tinha palavras para
descrever, só viu um monte de
corpos sem vida, começou a chorar
quando viu o seu esposo sem vida, e
seu corpo no meio do monte. O mordomo
estava flutuando, seus olhos estavam pretos e falava com uma
voz fantasmagórica:
— Você quer se juntar a eles? Sim, é isso que você tá pensando!
— era uma centopeia humana de corpos enfileirados.
Ela queria falar, mas não conseguia, ela queria andar, mas
não conseguia. Tumor pegou-a e começou a costurar, ela lutava,
lutava, mas o seu corpo não se mexia.
Seus olhos se abriram, mas não conseguia ver nada, tudo
era um sonho, era o que pensava, seu corpo, frio como um
gelo, ela tentou enxergar, ela estava numa sala toda branca,
seus braços estavam amarrados.
Passou-se um tempo e uma porta se abriu, uma pessoa
com roupa branca e máscara falou:
— Está na hora de tomar o seu remédio.
Ela tomou, começou a se sentir tonta e desmaiou.
Começou tudo de novo.
Ela conseguiu acordar e não lembrava de nada, saiu da
sala, pegou uma lista e procurou o nome Lusi, seu nome.
Ali dizia que ela tinha sofrido um acidente com o seu
marido, que faleceu no local. Desde então, ela
não sabe o que é mundo real ou fantasias de
sua cabeça.
1010
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A cortina
vermelha e
o mordomo
12
Existia um hotel muito famoso em uma cidade no interior, que
hospedava casais e pessoas solteiras. O fundador do hotel tinha
falecido, então, o filho, que se chamava Ricardo, era o mordomo e
cuidava do estabelecimento. Vários casos de assassinatos misteriosos
aconteceram por lá.
Ricardo sempre usava terno preto, gravata vermelha e tinha um
bigode curto. Cuidava de tudo no hotel, menos da limpeza dos
quartos e da comida dos visitantes.
Certo dia, vieram dois homens para se hospedar, um deles
veio dos Estados Unidos e o outro veio da China, porque
estava tendo uma guerra no país deles. Então, se mudaram do
país deles e vieram se hospedar temporariamente ali, mesmo
sabendo sobre as notícias, resolveram ignorar.
Um dos homens usava uma blusa azul e uma calça preta, e
o outro usava uma camisa laranja e um shorts verde. Mesmo
sem serem conhecidos, o mordomo botou os dois no mesmo
quarto, e eles implicaram muito para ficar em quartos
separados, mas o mordomo disse que todos os quartos
estavam reservados, e esse era o único quarto sobrando.
Os homens ficaram irritados, mas aceitaram. O quarto em
si era muito aconchegante, tinha duas camas pretas, uma TV,
um sofá e uma cortina vermelha. Quando chegou a hora de
dormir, um dos homens ouviu várias vozes e ficou apavorado.
Não conseguia se mover de tanto pavor que estava sentindo,
continuou deitado.
De madrugada, o mesmo homem escutou barulhos no
corredor e, depois, ouviu a porta se abrindo e viu um vulto de um
homem com terno preto e com uma gravata vermelha. Ele tinha
uma faca na mão.O outro homem, que tinha sono pesado, ouviu
passos de alguém, mas achou que fosse o outro cara buscando água
ou algo do tipo.
13
Quando amanheceu, ele viu o
outro homem enforcado na cortina
vermelha, saiu correndo para falar
com o mordomo e percebeu que não
tinha ninguém no hotel além dele e de
Ricardo. O homem resolveu, então, sair correndo dali, mas foi
interrompido e empalado pelo mordomo, caindo no chão, ele
foi pendurado na cortina vermelha e ficou lá até seus últimos
suspiros.
O filho do fundador e mordomo fazia isso porque foi
abandonado e não tinha mais ninguém na vida, porque seus
tios e primos morreram em uma viagem de ônibus quando ele
ainda era criança. Ele não pode ir porque sua mãe estava com
câncer e morreu no dia anterior ao acidente, e seu pai, que
foi a única pessoa que sobrou, morreu assassinado, quando
Ricardo tinha 19 anos.
Como o pai dele era dono de uma empresa enorme de
hotéis, deixou tudo que tinha para seu filho, que estava
sozinho no mundo, ele resolveu matar todos que fossem
no hotel, porque matar os outros fazia-o sentir que seus
medos e angústias eram amenizados de alguma forma.
1414
1515
A forca
secreta da
familia Elvold
16
Desde criança, eu, Erick Elvold, morei em uma mansão com um
histórico ruim, como meu pai contava, mas, desde meus 13 anos de
idade, nunca aconteceu nada de estranho ali.
Depois de um tempo fui investigar porque os idosos passavam
longe de minha moradia com muito medo, como se apenas eles
soubessem de alguma coisa, e quando comecei a pesquisar descobri
que a mansão tinha um histórico horrível, pior do que eu tinha
entendido quando meu pai contava.
Na pesquisa, descobri que a última família que morou aqui
desapareceu misteriosamente e, depois de alguns dias, uma
pessoa da família foi encontrada com a cabeça na mansão e o
corpo pendurado em uma cruz dentro de uma igreja a 20 km
de distância de minha casa.
Queria descobrir o que aconteceria se eu trouxesse muitos
adolescentes curiosos para saberem mais sobre a mansão,
então, preparei uma festa escondido dos meus pais, pois
poderia acontecer alguma coisa com eles e não queria que se
machucassem.
Quando acabou a festa já era meia-noite em ponto e não
aconteceu nada de estranho, então, fui dormir. No meio da
noite parecia que um caminhão tinha me atropelado ou era
como se eu tivesse caído de um penhasco e me esborrachado
no chão, estranhando tanta dor acordei, então, escutei uma
voz grave e amedrontadora que disse:
— Fique longe de seus pais, pois quem você acha que vai te
proteger, vai te matar como aconteceu há anos, nesta mesma
mansão.
Quando aquela voz aterrorizante falou, fiquei amedrontado e
congelei. Depois de um bom tempo com aquelas palavras gravadas
na minha cabeça, voltei a dormir.
17
Na manhã seguinte, com minha
curiosidade explodindo, pesquisei
mais a fundo sobre tudo aquilo e
descobri que todas as pessoas que
morreram eram meus descendentes.
Meus pais perceberam que eu quase nunca chamava alguém
para ir a minha casa, então, contrataram um palhaço para me
deixar um pouco mais feliz. Quando eu ia descer para ver o tal
palhaço, escutei um barulho como se muitos vasos caíssem de
só uma vez, parecia que alguém queria me chamar, só que não
sabia falar.
Quando desci, meus pais pareciam animais raivosos, os dois
estavam comendo igual dois loucos de fome, comeram todas
as comidas de casa, então, falei com meus pais para ver se
eles estavam bem. Eles não paravam de falar:
— Seus pais morreram e nós agora somos os seus pais
para sempre! — parecia que eram obcecados por mim.
Então tentaram me agarrar para me prender e me ter
para sempre. Então me agarraram, mas eu consegui pegar
um abajur e bater na cabeça deles até me soltar.
Aterrorizado, corri procurando por minha avó que
estava meio doida, porque falava sobre pessoas que viraram
animais raivosos, que matam os próprios familiares,
então, achei que era a única pessoa que poderia me
ajudar. Agora suas histórias faziam sentido.
Minha avó, Isa, observava tudo por uma
janela escondida. Em seguida, me segurou
pelo braço me puxando para um quarto
com muitas velas que eu nem sabia que
existia.
1818
Quando entrei no quarto, ela
trancou portas e janelas e fez um
círculo de sal grosso, sentamos
dentro do círculo, ela deu um suspiro
profundo e falou:
— Tem uma aparição que é um assassino que queria matar
nossa família há séculos, pois nossos ancestrais mataram todos
os seus 10 filhos. Para se vingar, ele matava transformando as
pessoas de minha família em animais, que acabavam atacando
todos os parentes, mas nem todos viram animais, pois alguns
dos meus ancestrais não tinham filhos então adotavam crianças,
então, quem não tinha o nosso sangue, não era transformado
em animal.
— Como você sabe disso? — perguntei.
— Quando eu tinha 13 anos, minha mãe se transformou
em um animal, que tentou me matar com suas garras
enormes e suas mordidas extremamentes fortes. Quando
me escondi e liguei todos os pontos soltos, percebi que
tinha alguma coisa nos assombrando. Então juntei toda
a minha coragem e vim até sua casa para usarmos toda a
nossa força para enfrentarmos a assombração.
Foi uma grande batalha e, no fim, quem saiu vitorioso
fui eu, Erick Elvold.
Espero nunca, nunca mesmo, encontrar outra
aparição.
1919
2020
Cemiterio
assombrado
2121
Há muito tempo existia um
cemitério muito antigo em uma
pequena cidade do interior de São
Paulo, ele tinha aspecto sombrio, suas
tumbas eram acinzentadas, velhas e cheias
de teias de aranha.
Na cidadezinha pacata e cheia de histórias dos antigos, um
senhor adorava contar a história de um casal que iria se casar.
“Nesse lugar havia uma noiva e um noivo, eram um belo
casal. Ela cantava uma música bonita para ele todas as noites
quando saíam para namorar.
Aconteceu um acidente no dia do casamento, e o noivo foi
assassinado misteriosamente antes de chegar no altar. A
noiva foi ver o que havia acontecido, procurou por todos os
quatro cantos da cidade, e o encontrou no cemitério, quando
chegou, seu marido já estava morto. Ela ficou aterrorizada,
empalideceu seu rosto, começou a gritar desesperada, de
seus olhos saíam lágrimas e não conseguia controlar sua
tristeza.
Ela quis ficar do lado do marido até o último suspiro de
sua própria vida, até que uma hora acabou desfalecendo,
estava ficando branca, fraca e quase morta, e acabou
morrendo de verdade. Sua alma, de tão triste e furiosa,
virou um fantasma.”
O senhor continuou:
“De raiva, a história atraía as pessoas ao
cemitério, cantando a mesma canção que
ela cantava para seu noivo antes de morrer.
‘Meu amor, meu amor. Fica comigo
para sempre, meu amor’”
2222
Cleiton e seus amigos estavam
andando perto do cemitério, quando
ouviram uma cantoria, ficaram
assustados e tentaram saber de onde
vinha a música hipnotizadora. Foram ver
o que era aquela melodia, viram que vinha do cemitério e
entraram.
Eles estavam seguindo a cantoria e se encontram com o
fantasma da noiva falado na história. O fantasma os perseguiu
e os matou, tentando aliviar a dor por ter perdido seu marido.
2323
2424
O acampamento,
Jake e Olga
De Vil
25
Há muito tempo, em 1910, em
um acampamento de verão, havia
uma jovem solitária chamada Olga.
Ela amava escrever em seu diário.
Ela sempre estava andando sozinha, na
mais profunda solidão. Sem pais, primos, amigos, sem nada,
não sabia como fazer amigos, não se encaixava naquele lugar.
Sentia-se num buraco muito profundo, como se fosse invisível,
porém, só uma coisa a deixava feliz, ou melhor, uma pessoa,
seu nome era Pedro.
No diário secreto da Olga, o dia em que se conheceram foi
assim:
2727
Tempos depois, já em 2020, uma
empresa que vendia comida para
mercados, comprou o acampamento
para reformá-lo, pois viram uma boa
fonte de lucro ali, sem falar que também
era para as pessoas voltarem a ir ao local e se esquecerem do
que havia acontecido no passado.
Em 2024, o acampamento ficou pronto e voltou a funcionar.
Com isso, a única coisa que sobrou para Olga fazer foi ficar
olhando os campistas, de olho em seus comportamentos e
caráter.
Dois dias depois, de tanto observar, ela ficou zonza, mas o
que importava é que ela achou dois meninos iguaizinhos a
Pedro, sempre desprezando e subestimando as mulheres,
então, começou assombrá-los. Eles eram Jake e Bob.
Durante as quatro semanas de férias no acampamento,
Olga os assombrava todas as noites e Jake era o único que
acreditava nos fantasmas, ele via vultos, ouvia sopros de
vento e sussurros de uma mulher, mas Bob não acreditava,
falava que era bobeira:
— Jake, para! Deve ser só sua imaginação.
Na noite seguinte, aquele que falava que não acreditava
desapareceu misteriosamente e, claro, que culparam o
fantasma de Olga. A direção do acampamento teve
uma conversa muito séria com os pais do
menino.
Nas noites seguintes, Jake ficou morrendo
de medo, ele estava sozinho, sem ninguém,
apenas com Olga De vil.
2828
Durante a madrugada o jovem
acordou, pois estava com muita
sede e não conseguia mais aguentar,
precisava de um gole de água. Apesar
de estar com medo, levantou-se mesmo
assim. Pegou um copo na cozinha do acampamento e o encheu.
Foi tudo de boa, pelo menos na cozinha!
Quando voltou para a cabana, abriu a porta e logo de cara
tomou um susto! Em cima de sua cama, em pé, estava Olga De
vil. Ficou apavorado, sem saber o que fazer. Paralizado e todo
arrepiado, nem conseguia falar.
Olga, pelo contrário, conseguiu quebrar o silencio dizendo:
— Olá, Jake! Fiquei observando você e seu amigo, que não
está mais presente neste mundo… O que importa é que você
é muito parecido com o meu antigo amor, Pedro, os dois
subestimam mulheres e o Bob também subestimava, por
isso, o destino dele foi cruel. Continue fazendo isso e seu
futuro será igual.
Depois de Olga dizer isso, desapareceu para sempre,
ninguém sabe o que aconteceu com ela. E Jake nunca mais
subestimou as mulheres.
2929
3030
O fantasma
da meia-noite
3131
No tempo de 1824, os fantasmas
conviviam com humanos e existiam
fantasmas bons e ruins.
Em uma noite, um grupo de três
homens foi se hospedar em um hotel 5
estrelas, pois eram muito ricos e estavam de férias. Enquanto
eles entravam no hotel, as pessoas que passavam por lá falavam
que aquele hotel era assombrado e que ninguém voltava de
lá, bem, isso foi desde que um fantasma apareceu por ali e
todos ficaram com medo. Os amigos não se importaram com
as histórias contadas e decidiram permanecer no local, pois o
hotel, por fora, era normal.
Dentro do hotel era muito bonito e chique, fizeram o check-
in e, após um dia muito bom de relaxamento aproveitando
tudo que o hotel tinha, foram dormir tranquilamente.
Era meia-noite e eles começaram a ver vultos, mas
acharam que era o vento e não ligaram. Quando deu três
da manhã, alguém bateu na porta, eles, com muito medo,
abriram com uma vassoura e apareceu o mordomo com os
olhos arregalados e a pele pálida, eles deram um grito e a
cabeça do mordomo rolou pelo quarto.
Em seguida todos eles foram cortados, pés, cabeças,
pernas e tudo que você pode imaginar. Depois, o
mordomo pegou os ossos dos três corpos e abriu a
cortina. Atrás da cortina, tinha uma prateleira
cheia de ossos, onde o mordomo colocou os
ossos que estava segurando. Então, desceu
as escadas até o andar térreo e esperou
outras pessoas chegarem.
3232
O que ninguém imaginava
era que esse mordomo era uma
assombração e tinha sido assassinado
misteriosamente no hotel anos antes.
Como sua morte nunca foi solucionada,
ele buscava em cada hóspede uma solução pela sua morte e
nunca encontrava.
3333
3434
O hotel
mal-assombrado
3535
Em um tempo muito distante,
havia um hotel mal-assombrado.
Turistas passavam a noite ali, iam
para pernoitar e frequentemente não
sabiam que o hotel era mal assombrado.
O hotel correspondia a um 5 estrelas, havia um mordomo, um
senhor muito velho que causava uma impressão fantasmagórica
com sua pele pálida e olheiras roxas profundas, seus olhos eram
quase transparentes de tão azuis. Podiam se passar cem anos e
ele sempre estava ali, dia e noite, atendendo os visitantes.
Esse senhor aparentava ser imortal, tratava os hóspedes
muito bem na entrada e sempre falava que o turista ia para o
melhor quarto. O velho pronunciava que, no quarto, tinha
obras antigas, uma cama premium e uma cortina vermelha
de um vermelho forte, os turistas que aceitavam passar
a noite no hotel, escutavam vozes, sentiam arrepios na
espinha, pois a voz parecia fantasmagórica.
Nas manhãs, os visitantes, constantemente pediam o
café. E o mordomo aparentava estar possuído, contorcia
os ossos, e os turista tremiam de medo, os olhos deles
estremeciam, a garganta fechava, eles sentiam falta de ar
e tentavam fugir, mas não conseguiam. Cada vez que o
ciclo se repetia, a cortina ficava mais vermelha.
Ninguém sabia o motivo, viam a cortina, mas não
conseguiam fazer nada para sair dali, era como
se uma maldição estivesse no ar e tudo que
tentavam fazer para escapar, não dava certo,
então, eles tentaram a última coisa e botaram
toda a fé em escrever um último recado na
parede: Não peça o café da manhã!
3636
Quando o ciclo se repetiu com
os próximos turistas, que aceitaram
adormecer no hotel, dormiram
sem ver o recado e, no dia seguinte,
viram o recado e não pediram o café, se
perguntando se acreditavam naquela história toda.
Perceberam que o recado era escrito com sangue, mas
quando foram ver que a cor do sangue na parede era igual a da
cortina, perceberam que o hotel era mal-assombrado, cheirava
a podridão e, então, tentaram fugir, mas ouviram um bater
de porta e, de repente, o mordomo apareceu com um sorriso
muito medonho e com um papel nas mãos escrevendo algo que
ninguém sabe até o que era até os dias de hoje.
Os visitantes agora faziam parte da maldição do hotel e as
almas deles ficaram presas na cortina de sangue.
Se você estiver em uma estrada, não se hospede em
qualquer hotel.
3737
3838
O lobisomem
3939
Era uma vez um homem que
estava fazendo uma trilha com seu
amigo, à noite, e se perderam na
floresta. A lua estava cheia e um dos
amigos começou a virar um lobisomem,
em seu corpo começaram a aparecer pelos marrons e seus
olhos ficaram amarelados, seus dentes cresceram e se tornaram
afiados. O outro amigo, assustado, saiu correndo, sem direção,
pois ele sabia que existia uma maldição na floresta.
O lobisomem saiu em direção a seu amigo para comê-lo, mas
quando uma nuvem cobriu a lua cheia, ele se transformou em
homem de novo, não sabia o que tinha acontecido e perguntou
a seu amigo o que estava acontecendo e seu amigo respondeu:
— Você se transformou em um lobisomem quando a lua
cheia apareceu e correu atrás de mim para me comer. Existe
uma maldição que precisamos quebrar.
A nuvem saiu da lua e o homem se transformou em
lobisomem e correu atrás de seu amigo novamente, dessa
vez conseguiu alcançá-lo e o mordeu.
Seu amigo começou a chorar e estava com muito medo,
sua voz não saía da sua boca e, então, decidiu correr pela
floresta em busca de ajuda e encontrou uma pequena
cidade.
Nesta pequena cidade encontrou pessoas e contou
sobre o lobisomem que estava na floresta e as
pessoas entraram em pânico, pois conheciam
a maldição da floresta.
4040
E o lobisomem foi até a cidade e
mordeu as pessoas, todos que foram
mordidos se transformarão em
lobisomens.
Na pequena cidade havia um caçador
corajoso que caçava lobisomens e, para quebrar a maldição,
era necessário usar uma faca de metal no primeiro lobisomem.
O caçador perseguiu o lobisomem pela floresta, o encontrou
e o matou. O lobisomem e o caçador nunca mais foram vistos,
mas uma lenda conta a história de que eles ainda assombram as
pessoas daquela cidade nas noites de lua cheia.
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O mordomo
misterioso
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Na beira da estrada, perto de um penhasco, em uma noite escura
de madrugada, havia um casal na fila de hóspedes de um hotel antigo.
Eles estavam viajando para o interior e resolveram passar a noite
nesse hotel para descansar e seguir viagem no dia seguinte.
No hotel, havia um mordomo com aparência feia, era velho e
rígido, calvo e tinha os olhos vidrados e pretos. Na parede atrás
dele, havia um quadro com a informação de que ele trabalhava
lá há 50 anos.
Além do casal, ele estava atendendo outros cinco amigos
solteiros. O mordomo decidiu colocar os homens no mesmo
quarto, chegando lá o número do quarto era 666, o mordomo
entrou junto para mostrar o quarto, eles sentiram medo,
mas não conseguiam explicar o que estava causando esse
medo, estavam nervosos e com calafrios. De repente ficaram
imobilizados e não conseguiam se mexer.
O agressivo mordomo, amarrou o pé dos homens e
começou a enforcá-los, e eles morreram. Com um ar sombrio
e maléfico, o mordomo trancou o quarto e foi seguir sua vida.
No outro dia, não havia nenhum hóspede no hotel, apenas
o casal que não percebeu nada.
Quando a noite foi se aproximando, o casal também
começou a sentir um medo terrível, eles se olharam e não
conseguiam mais se mexer. O mordomo apareceu de repente,
diante de seus olhos.
Eles tentaram gritar, mas não conseguiram, o mordomo
tentava acalmá-los e eles ficavam cada vez mais desesperados.
Até hoje ninguém sabe o que aconteceu com o casal, mas dizem
que de fora do hotel, à meia noite, ouvem-se gritos e coisas caindo,
e ninguém tem coragem de entrar ali.
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4646
666
4747
Esta história aconteceu quando eu
tinha 18 anos, hoje em dia tenho 21.
Cheguei da estrada e avistei um
hotel, pois estava muito frio, e minha
casa estava longe. Quando entrei, já fui
atendido, o atendente se chamava Cleiton, e me disse para
subir no quarto número 666, fiquei assustado. Não sei se vocês
sabem, mas o número 666, é amaldiçoado.
Cleiton me deu a chave para o quarto, mas, antes de subir,
fui comer, pois estava com muita fome. Tinha muitas comidas
deliciosas e, após comer, subi para o meu andar.
A cortina do quarto era vermelha como sangue, o chão
estava meio sujo, aparentando ser muito antigo, eu não
estava acreditando no que via, a cama toda bagunçada, no
banheiro, tinha uma frase em vermelho no espelho, que
dizia: bem-vindo.
Fui tomar um banho, notei algo estranho: no chuveiro
caía água vermelha. Depois do meu banho, percebi algo,
uma cicatriz no meu joelho, não entendi nada, pois no
meio do caminho não me machuquei.
Às 3 da manhã, ouvi vozes vindas do quarto número
665, decidi voltar a dormir, mas foi um pouco difícil, pois
o barulho incomodava muito, enfim, consegui.
Acordei às 6 horas da manhã, desci pelo elevador,
não iria de escada nunca, pois o prédio era
muito alto, o atendente não estava por lá.
Como não estava com muita fome, comi
apenas pão, um cara me chamou, ele
também tinha ouvido o barulho de
ontem a noite, então falou:
4848
— Você sentiu medo com aquele
barulho?
Depois disso ele foi embora.
Cleiton tinha chegado ao balcão e
disse:
— Me desculpe pelo barulho ontem.
— Bom, tudo bem, eu quero passar mais um dia aqui, por
favor, mas antes, o que tinha sido esse barulho? — perguntei
Ele ficou sem jeito, mas respondeu:
— Eu não sei, só comentei porque achei que tinha se
incomodado — falou —, mas como você quer passar mais um
dia, tenho que anotar seu nome, se não, não terá como você me
pagar a estadia.
Então falei:
— Meu nome é Alfredo Silva, tenho 18 anos — respondi
com calafrios.
Ele anotou tudo que precisava e foi embora. Eu nunca tinha
sentido medo na minha vida, só para avisar, mas ainda estava
com dúvidas, o que era aquele barulho? Então o chamei:
— Atendente! — gritei — O que foi aquele som ontem a
noite no quarto 665?
Ele não respondeu, achei estranho.
Entrei no meu quarto para poder escovar os dentes,
pois havia acabado de comer e, quando entrei, a
mensagem no espelho mudou e estava escrito,
em vermelho, a seguinte frase: Você é o
próximo.
Naquele momento congelei, senti um
arrepio bem de leve, estava suando de
medo.
4949
Fui dormir para esquecer aquilo.
Era dia 06/06/1666, faltavam três
dias para o meu aniversário.
Como eu havia explicado, o número
666 é amaldiçoado e esse dia tinha muitos
seis, mas não tinha reparado nisso, então percebi que o número
do meu quarto era 666! Senti meu primeiro medo, sentia que
eu estava sendo observado.
À noite, fui comer macarrão com molho, depois disso iria
tomar banho, mas desisti quando vi outra mensagem no espelho:
Estou te observando. Fiquei paralisado de medo, estava muito
difícil de dormir, mas bem tarde, às 3 da manhã, consegui.
De manhã acordei desesperado para fazer o checkout, ir
embora, e nunca mais voltar. Não havia ninguém ali, como
não tinha o atendente na sua mesinha, fui comer, depois
disso deixei o dinheiro no balcão e corri até meu carro, dei
partida, e fugi com sucesso.
O que aconteceria se eu continuasse lá?
5050
5151
Nossos Autores
ALICE DE ANGELIS MAZIVEIRO LOURENÇO PINTO
ANA CLARA MARIANO DOS SANTOS
BÁRBARA NAVARRO RODRIGUES
GIOVANNA VICENTIM MOTA
GUILHERME FACI PEREIRA
HENRIQUE ALEXANDRINO RONQUI
HENRIQUE HIDEO EVARISTO OGATA
HENRIQUE MORÉ TELICHEVSKY
ISABELA BANIN MARTINS
JORGE TEIXEIRA DIAS
JUAN SILVA PATIÑO
LUCCA DESTRO TOTH
5252
LUIZ ROBERTO MACHADO CAVALCANTI
MILENA DIAS CATARINO
MURILO VICTORIANO BARROSO
NOAH LAY DOS SANTOS ASPRINO
SAMIR AMORIM DE FRANÇA
THIAGO HARUO ARASHIRO LIMA
5353
Equipe pedagógica
VIVIANE GONÇALES PASSARINI
(Direção)
5454