USF EAD U2 Fundamentos de Filosofia
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FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA
Luzia Batista de Oliveira Silva
FUNDAMENTOs DE filosofia
2020
Verdade, ciência e os elementos de lógica
UNIDADE 2
2
VERDADE, CIÊNCIA E OS ELEMENTOS DE
LÓGICA
INTRODUÇÃO
Neste tópico vamos apresentar as diferentes correntes filosóficas, abordando sua his-
toricidade bem como a importância para a filosofia. Veremos também que a Lógica é
o campo da Filosofia que se ocupa com os raciocínios, com os argumentos e o bom
encadeamento entre eles, sendo fundamental tanto para a Filosofia quanto para a ciên-
cia. Para o filósofo Aristóteles, a lógica é o órgão do pensamento. O raciocínio lógico ou
silogismo é aquele que permite dizer se um argumento é válido ou não de acordo com
as premissas, como no exemplo clássico:
Marilena Chaui (2010) pontua que, ao fazermos a distinção entre as palavras lógico e
lógica, seguimos de certa forma uma tradição que se originou na Grécia e isso se rela-
ciona ao pensamento aristotélico.
SAIBA MAIS
Silogismo: modelo de raciocínio dedutivo que conta com premissas e inferência (conclusão), ou comu-
mente considerado como ligação de dois termos por um terceiro conclusivo.
Inferência: trata-se de um processo pelo qual chegamos a uma conclusão; constatação de que o conhe-
cimento é constituído por elementos racionais.
Destarte, compreende-se que a lógica formal aristotélica é um tipo de lógica mais sim-
ples e mais usual nos raciocínios e argumentos práticos e racionais. Já a lógica ma-
temática, ou lógica simbólica, somente se desenvolveu depois dos avanços da lógica
formal de Aristóteles e dos pensadores da Idade Média, alcançando maior desenvolvi-
mento no século XIX.
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Figura 08. Exemplo de silogismo
1. VERDADE E CIÊNCIA
Marilena Chaui (2011, p. 88) nos lembra da frase de Immanuel Kant, ao alertar-nos que
“não se pode ensinar Filosofia, somente o filosofar”.
A ciência, como outros campos do saber humano, é criação humana e, como tal, até se
constituir ao longo da história humana, cometeu muitos erros e desacertos, resultando
em tentativas fracassadas em suas descobertas, mas o desejo permanente de buscar
a verdade trouxe para a humanidade alguns acertos e sucessos em variados campos
onde ela se faz necessária, e continua sua busca persistente para fazer avançar novas
descobertas, em prol da vida, seja para aprimorar a qualidade de vida dos seres hu-
manos, para explorar matérias-primas a fim de trazer alívios e também luxo para uma
sociedade notável no quesito consumo, no uso indiscriminado e até exagerado de tec-
nologia e aparelhos descartáveis.
1.2 RACIONALISMO
Racionalismo é uma corrente do pensamento filosófico que afirma a razão como princí-
pio fundamental de todo conhecimento, tendo aberta, a partir de seu exercício, a possi-
bilidade de validar a afirmação das crenças e ações de um sujeito (CHAUI, 2011).
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Verdade, ciência e os elementos de lógica
Outro exemplo é Santo Agostinho (354-430), que acreditava Figura 11. Santo Agostinho
que um pensamento, no seu sentido próprio e rigoroso, pro-
1.3 EMPIRISMO
O empirismo se opõe à tese do racionalismo pela afir- Figura 13. Conhecimento
mação de que a fonte primeira do conhecimento hu-
FONTE: 123rf
mano é a experiência. Assim, ao contrário do raciona-
lismo, no empirismo, há primazia da experiência sobre
a razão, por isso, afirma-se que os conhecimentos são
frutos da experiência com o auxílio da razão.
O empirismo encontra-se primeiro entre os sofistas, ou sábios, mas não filósofos, as-
sim chamados por se tratar de pensadores que estavam voltados para a educação,
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ensinando para aqueles que podiam pagar por isso, desde uma cultura geral, retórica,
até arte da argumentação, aritmética, política. Os sofistas da primeira geração eram
respeitados na Grécia Antiga, os da segunda geração deixavam suspeitas, dado o des- 2
compromisso na educação com a ética, e os da terceira geração foram expulsos por
não observarem os preceitos éticos em suas práticas, inclusive alguns proferiram lições
de imoralismo. Já os estoicos contribuem para a filosofia grega e romana com a ideia
de sistema (espírito de sistema, que irá vigorar até a filosofia de Kant) ao se referir à
organização da cidade e à organização do conhecimento filosófico como um todo; com
os estoicos, vê-se pela primeira vez a comparação da alma humana como sendo uma
folha em branco, imagem que se tornou emblemática quando se trata de compreender
o empirismo na filosofia. Aristóteles também é um representante do empirismo clássico.
Contudo, é na Idade Moderna, em especial entre os pensadores ingleses dos séculos
XVII e XVIII, que o empirismo se desenvolve mais plenamente.
SAIBA MAIS
As ideias inatas, ou inatismo, são uma expressão filosófica que designa para um filósofo racionalista que
todo conhecimento é inato porque fruto da razão.
Figura 14. John Locke O médico e filósofo inglês John Locke (1632-1704) é con-
siderado um dos nomes mais importantes deste movi-
FONTE: 123rf
Idéias
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Verdade, ciência e os elementos de lógica
Para Hume, todas as ideias procedem das impressões e não são nada mais do que
cópias destas impressões. É justamente este princípio que serve como critério para
2 validar objetivamente as ideias (CHAUI, 2011).
1.4 CRITICISMO
O criticismo é a corrente do pensamento filosófico que se baseia fundamentalmente
na confiança na razão humana, pois parte do princípio de que o conhecimento é pos-
sível, ou seja, de que há realmente uma verdade. O criticismo examina todas as afir-
mações da razão humana e não aceita nenhuma premissa de forma despreocupada.
Contudo, o pensamento no criticismo não é dogmático nem cético, mas, sim, reflexivo
e crítico, apoiando-se sempre na razão (KANT, 1989).
Kant foi quem formulou o criticismo a partir de sua obra Crítica da razão pura, objetivan-
do mostrar a possibilidade do conhecimento se dar no real a partir da livre ação huma-
na, ou seja, o conhecimento se faz a partir do equilíbrio entre a sensibilidade e o enten-
dimento do sujeito que busca conhecer. Kant considera que a sensibilidade possibilita
conhecer um objeto pensando a partir de conceitos estabelecidos pelo entendimento.
QUANTIDADE QUALIDADE
RELAÇÃO MODALIDADE
Possibilidade – impossibilidade;
Substância, causalidade e inte-
existência – não existência; ne-
ração.
cessidade – causalidade.
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1.5 POSITIVISMO
O positivismo foi elaborado por Auguste Comte no século XIX. Para ele, o conhe- 2
cimento está limitado àquilo que pode ser derivado da observação e compreendido
cientificamente. Para Comte, existem três etapas para o progresso que devem ser su-
peradas: superstição religiosa, metafísica e teológica, para posteriormente chegar à
ciência positiva, ponto final do progresso humano (CHAUI, 2011).
Para Comte, essas três etapas representam estados de conhecimento. Os três estados
podem ser definidos do seguinte modo:
Tal teoria do conhecimento enfatiza a ideia do ser humano como um ser social e propõe
um estudo científico da sociedade, ou uma física social para se estudar os fatos huma-
nos usando procedimentos, métodos e técnicas. Apesar de iniciado no século XIX, o
positivismo será uma das correntes de pensamento com destacada presença no século
XX, tendo influenciado principalmente a psicologia e a sociologia.
1.6 IDEALISMO
A palavra idealismo pode assumir diversos sentidos, sendo que, na filosofia, ela se
caracterizará principalmente por dois deles: o sentido metafísico e o sentido epistemo-
lógico. A atividade do idealismo enquanto corrente filosófica representa a atitude que
subordina atos e pensamentos a um ideal moral. Nesta implicação, o ser e a realidade
são determinados pela consciência. É uma visão filosófica de que o mundo empírico
não existe independente da mente humana e, portanto, só pode ser conhecido segundo
nossas concepções sobre ele (CHAUI, 2011).
Há também o idealismo de outro filosofo alemão, Friedrich Hegel, que, partindo do ide-
alismo kantiano, apresenta a chamada filosofia do devir: o ser como processo, como
movimento, como vir-a-ser. Nesta implicação, o ser está em constante transformação e
assim surge a necessidade de uma nova lógica partindo não da identidade, que é está-
tica, mas, sim, da contradição, para então dar conta da dinâmica das mudanças do real.
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1.7 MATERIALISMO
Denomina-se por materialismo a concepção que toma Figura 16. Karl Marx
2
a realidade material como fundamento da existência.
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ocupa com os raciocínios, a razão, o pensamento, investigando, por isso, a validade dos
argumentos e atribuindo uma direção ou regras para um raciocínio correto. De maneira
simples, pode-se afirmar que a lógica pode ser compreendida como o estudo normativo 2
das condições de verdade. Sua aplicação examina a natureza do argumento racional,
com foco especialmente para os princípios do raciocínio, a estrutura das proposições,
os métodos utilizados e a validade das deduções. A lógica se ocupa com os raciocínios
corretos e com as leis do pensamento (razão), sendo, por isso, um instrumento que
permite um raciocínio crítico e rigoroso.
SAIBA MAIS
De acordo com os historiadores da Filosofia Giovanni Reale e Dario Antiseri (1990, p. 211), o termo lógica
não foi usado por Aristóteles (que usava a expressão analítica = análysis/ resolução, segundo a etimolo-
gia grega) e não expressava exatamente o que entendemos hoje, é uma herança que remonta a Cícero
ou, quem sabe, a uma gênese estoica.
Dedução
É um tipo de argumento em que a conclusão é inferida necessariamente de duas pre-
missas, como o exemplo anterior sobre silogismo. O enunciado da conclusão não ex-
cede o conteúdo das premissas, ou seja, não se diz mais na conclusão do que já foi
dito ou não se pode inferir mais do que as premissas apontam. É uma forma de
argumento na qual a conclusão decorre lógica e necessariamente das premissas, do
geral para o particular, sendo que é da concordância geral que a dedução pode ser
considerada válida ou não.
Geral Particular
Pode-se considerar que uma proposição geral ocorre quando o sujeito da proposição é
tomado na sua totalidade. Se na proposição já mencionada tomamos todos os elemen-
tos que a constituem, então se trata de uma proposição geral, por exemplo:
A baleia é um animal.
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Verdade, ciência e os elementos de lógica
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Todos os brasileiros são sul-americanos.
Uma proposição particular também pode ser singular quando o sujeito se refere a apenas
um indivíduo, por exemplo: “Rita é uma pessoa enigmática”; “Maria é simpática”; “Salva-
dor é uma cidade linda e acolhedora”. De modo silogístico, podemos ter como exemplo:
Indução
É o tipo de argumentação que se move dos exemplos individuais para um princípio
geral. A partir de dados singulares, infere-se uma verdade universal. Na indução, po-
de-se chegar numa conclusão a partir da experiência sensível, e esta pode exceder
o conteúdo das premissas. Diferentemente da dedução, a indução não leva a re-
sultados necessariamente verdadeiros, pois estes têm apenas probabilidade de
estarem corretos.
Individual Geral
3 a generalização da relação.
Ainda que a indução não alcance um raciocínio rigoroso e nem alcance verdades, ela é
uma forma de argumento importante, porque “trata-se de uma forma muito fecunda de
pensar, responsável pela fundamentação de grande parte dos nossos conhecimentos
na vida diária e de grande valia nas ciências experimentais” (ARANHA, 2009, p. 135).
EXEMPLO
O cobre é um condutor de eletricidade, também o ouro, o ferro e o zinco, logo, os metais são condutores
de eletricidade.
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A seguir, trataremos de alguns tipos de indução: indução completa, quando o objeto in-
vestigado pode ser examinado em conjunto; indução incompleta, na qual ocorre a genera-
lização do pensamento, quando se toma uma parte/amostra como representando o todo; 2
e argumento de autoridade, quando buscamos validar ou creditar uma decisão nossa com
base numa autoridade, o que nem sempre garante que a opção foi a mais correta.
Figura 09. Tipos de indução
FONTE: 123rf
Aplica-se quando são observados al- Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter,
guns elementos e destes se conclui Saturno, Urano, Netuno e Plutão não têm
a totalidade. A generalização indutiva brilho próprio. Ora, Mercúrio, Vênus, Ter-
acaba se fazendo de modo precário ra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netu-
e sem critérios. Um bom exemplo de no e Plutão são planetas. Logo, todos os
indução incompleta são as pesquisas planetas não têm brilho próprio.
prévias de um processo eleitoral, em
FONTE: 123rf
Indução incompleta que o instituto responsável pela pes-
quisa aponta conclusões acerca das
intenções de votos da população a
partir de amostras significativas, mas
não mostra sua totalidade, desconsi-
derando os interesses dos que res-
pondem e também dos que não par-
ticiparam da pesquisa.
Analogia
É o raciocínio que procede por semelhança, isto é, parte-se de um ou alguns fatos
singulares para, ao invés de uma conclusão universal, uma outra enunciação singular
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Verdade, ciência e os elementos de lógica
Certamente, não podemos generalizar a respeito das analogias, algumas podem cor-
responder a uma verdade possível, ter um sentido mais forte, enquanto outras podem
ter sentido mais fraco, contudo, as semelhanças são importantes, “Por exemplo: quan-
do as conclusões de experiências biológicas feitas em cobaias são estendidas a se-
res humanos, geralmente a analogia é forte. Embora a fisiologia de ambos os seres
não seja idêntica, as semelhanças tornam a analogia adequada e fecunda” (ARANHA;
MARTINS, 2009, p. 136).
EXEMPLO
Clarice Lispector é uma excelente escritora brasileira. Logo, todas as escritoras brasileiras são excelentes.
FONTE: 123rf
tivas. No entanto, o pensamento na Idade Moderna
seguiu por caminhos diferentes do pensamento aris-
totélico. Assim, René Descartes (1596–1650) repu-
diou os procedimentos silogísticos apresentados pela
escolástica no período medieval, procurando méto-
dos que possibilitassem novas descobertas para o
pensamento filosófico.
Descartes (2005) ilustra isso na terceira parte do seu livro, quando apresenta o tratado
geométrico com os fundamentos do que, mais tarde, constituiria sua geometria ana-
lítica. Essencialmente, esta geometria seria uma tradução das operações algébricas
em linguagem geométrica. Assim, a geometria analítica de Descartes nada mais é do
que uma fusão de álgebra com geometria, que se tornou peça fundamental para a Re-
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Figura 19. Capa da obra O Discurso volução Científica, defendendo que a matemática
do Método seria capaz de fornecer conhecimentos técnicos
para qualquer outra área do conhecimento. 2
Idade Moderna
Na Idade Moderna, principalmente com o cálcu-
lo infinitesimal de Leibniz, a Lógica passou a de-
signar a linguagem matemática. Assim, a Lógica
passa a ser vista como uma “linguagem perfeita,
totalmente purificada das ambiguidades e dos
contrassensos da linguagem cotidiana” (CHAUI,
2010, p. 146).
Mas foi no final do século XIX, principalmente com os estudos dos números cardinais
finitos do matemático italiano Giuseppe Peano (1858 –1932), que a matemática ganhou
estrutura para se tornar um ramo da lógica, principalmente com os pensadores George
Boole e Augustus de Morgan, e mais tarde com Bertrand Russel e Alfred Whitehead,
fazendo com que a lógica passasse por essa grande transformação, abandonando as
teorias aristotélicas da inferência.
Todavia, pontua Chaui (2010, p. 148) “a lógica não se confunde com a Psicologia nem
com a Teoria do Conhecimento, porque seu objeto é o pensamento como operação
demonstrativa, que segue regras orientadas para determinar se a demonstração é ver-
dadeira ou falsa do ponto de vista do próprio pensamento, isto é, se a demonstração
obedeceu ou não aos princípios lógicos”.
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Verdade, ciência e os elementos de lógica
Por isso, o filósofo austríaco, Ludwig Joseph Johann Wittgenstein (1889 – 1951), autor
das obras O tratado lógico-filosófico (2008), primeira fase, na qual objetiva identificar
como se estabelece a relação entre a linguagem e a realidade; e Investigações filosó-
ficas (2008), segunda fase, na qual discute o papel da linguagem e seus significados
através dos jogos de linguagem. O filósofo considerou que a lógica é o campo da Filo-
sofia que se ocupa com o estudo da Linguagem, e chamou a atenção para frases im-
pactantes como: “O filósofo trata uma questão como uma doença”; “Os limites de meu
mundo são os limites de minha linguagem”. Wittgenstein criou o primeiro dicionário de
lógica para crianças, traduzido em muitos lugares do mundo, mas ainda sem tradução
para o português.
CONCLUSÃO
A intenção deste tópico foi de compreendermos que a filosofia, dotada de uma longa
história, sofreu alterações cruciais em seu desenvolvimento, culminando com a descen-
tralização de sua importância frente aos saberes que outrora a integravam e passaram
a constituir campos específicos de conhecimento.
REFERÊNCIAS
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co e crítico da filosofia. 3. ed. São Paulo: co-filosófico e investigações filosóficas. 5.
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ANTISSERI, Dario. História da filosofia. v. Fundação Calouste Gulbenkian, 2008.
1. São Paulo: Paulus, 1990.
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