Café Com Palavra JEJUM
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O QUE É O JEJUM?
Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavras revelam que ele
esperava de nós esta prática Ele nos instruiu até na motivação correta que se deve
ter ao jejuar e quando disse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos
mostrou que tal prática produz resultados!
As epístolas não falam de forma doutrinária sobre jejum, mas não quer dizer
que não seja importante, isto, acaba sendo um equívoco para algumas pessoas que
se baseiam só nelas!
Quando estava para ser assunto ao céu, deu ordem aos seus apóstolos que
ensinassem as pessoas a guardar TUDO o que Ele tinha ordenado (Mt 28.20),
inclusive o modo correto de jejuar! O próprio Jesus praticou o jejum, e lemos em Atos
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A PRÁTICA DO JEJUM
que os líderes da Igreja também o faziam. O jejum, portanto, deve ser parte de nossas
vidas e praticado de forma equilibrada, dentro do ensino bíblico.
PROPÓSITO DO JEJUM
“O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu
jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao
Espírito de Deus”. Kenneth Hagin
O jejum não tornará Deus mais bondoso ou misericordioso para conosco, ele
está ligado diretamente a nós, à nossa necessidade de romper com as barreiras e
limitações da carne. O jejum deixará nosso espírito atento pois mortifica a carne e
aflige nossa alma. Jesus deixou-nos um ensino precioso acerca disto quando falava
sobre o jejum (Mateus 2:18-22)
O odre era um recipiente feito com pele de animais, que era devidamente
preparada, mas com o passar do tempo envelhecia e ressecava. O vinho, era o suco
extraído da uva que fermentava naturalmente dentro do odre. Portanto, quando se
fazia o vinho novo, era sábio colocá-lo num recipiente de pele (o odre) que não
arrebentasse quando o vinho começasse a fermentar, e o melhor recipiente era o odre
novo.
Com essa ilustração Jesus estava ensinando-nos que o vinho novo que Ele
traria (o Espírito Santo) deveria ser colocado em odres novos, e o odre (ou recipiente
do vinho) é nosso corpo. A Bíblia está dizendo com isto que o jejum tem o poder de
“renovar” nosso corpo. A Escritura ensina que a carne milita contra o espírito, e a
melhor maneira de receber o vinho, o Espírito, é dentro de um processo de
mortificação da carne.
O propósito primário do jejum é mortificar a carne, o que nos fará mais
suscetíveis ao Espírito Santo.
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A PRÁTICA DO JEJUM
Aflições – Davi jejua em favor da criança que nascera de Bate-Seba, que estava
doente, à morte (2 Sm 12.16-23); Josafá apregoou um jejum em todo Judá
quando estava sob o risco de ser vencido pelos moabitas e amonitas (2 Cr
20.3);
Buscando Proteção – Esdras proclamou jejum junto ao rio Ava, pedindo a
proteção e benção de Deus sobre sua viagem (Ed 8.21-23); Ester pede que
seu povo jejue por ela, para proteção no seu encontro com o rei (Et 4.16);
Em situações de enfermidade – Davi jejuava e orava por outros que estavam
enfermos (Sl 35.13);
Intercessão – Daniel orando por Jerusalém e seu povo (Dn 9.3, 10.2,3)
2. Nos Evangelhos
Preparação para a Batalha Espiritual – Jesus mencionou que determinadas
castas só sairão por meio de oração e jejum, que trazem um maior revestimento
de autoridade (Mt 17.21);
Estar com o Senhor – Ana não saía do templo, orando e jejuando
frequentemente (Lc 2.37);
Preparar-se para o Ministério – Jesus só começou seu ministério depois de ter
sido cheio do Espírito Santo e se preparado em jejum (prolongado) no deserto
(Lc 4.1,2);
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“Naqueles dias, eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Manjar desejável não
comi, nem carne, nem vinho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo
algum, até que se passaram as três semanas.” (Dn 10.2,3).
O profeta Daniel diz exatamente o que ficou sem ingerir: carne, vinho e manjar
desejável. Provavelmente se restringiu à uma dieta de frutas e legumes, não sabemos
ao certo. O fato é que se absteve de alimentos, porém não totalmente. E embora tenha
escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se a
ela por três semanas.
Em outras situações Daniel parece ter feito um jejum normal (Dn 9.3), o que
mostra que praticava mais de uma forma de jejum. Ao fim deste período, um anjo do
Senhor veio a ele e lhe trouxe uma revelação tremenda. Declarou-lhe que desde o
primeiro dia de oração o profeta já fora ouvido (v.12), mas que uma batalha estava
sendo travada no reino espiritual (v.13) o que ocorreria ainda no regresso daquele
anjo (v.20). Aqui aprendemos também sobre o poder que o jejum tem nos momentos
de guerra espiritual.
Denominamos esta forma de jejum como normal, pois entendemos ser esta a
prática mais propícia nos jejuns regulares (como o de um dia).
Ester, num momento de crise em que os judeus (como povo) estavam condenados
à morte por um decreto do rei, pede a seu tio Mardoqueu que jejuem por ela: “Vai,
ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais,
nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também
jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que seja contra a lei; se perecer,
pereci.” (Et 4.16).
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Paulo, na sua conversão também usou esta forma de jejum, devido ao impacto da
revelação que recebera: “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu,
nem bebeu.” (At 9.9).
Jejum de OUTRAS COISAS. Não tem base bíblica é uma questão pessoal e cabe
a cada um entender pelo Espírito Santo o que você precisa oferecer a Deus para
ter mais intimidade.
CONCLUINDO
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