ANTIENVELHECIMENTO

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PRINCÍPIOS

ATIVOS EM
ESTÉTICA

Celio Takashi Higuchi


Ativos antienvelhecimento
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Descrever a formação dos radicais livres.


 Identificar os ativos antioxidantes e seus mecanismos de ação.
 Analisar os cosméticos antienvelhecimento quanto à eficácia e suas
limitações.

Introdução
O envelhecimento cutâneo consiste em dois principais fatores, os genéti-
cos (cronoenvelhecimento ou envelhecimento intrínseco) e os externos,
principalmente a exposição solar (fotoenvelhecimento ou envelhecimento
extrínseco). A produção de radicais livres é um fenômeno que desequilibra
o organismo e, sabe-se hoje, está na raiz do envelhecimento.
Os estudos das propriedades antienvelhecimento das substâncias
ativas vêm despertando muito interesse de pesquisadores, conside-
rando o aumento da expectativa de tempo de vida observado nas úl-
timas décadas e a busca da qualidade de vida durante o processo de
envelhecimento.
Neste capítulo, você irá aprender a descrever a formação dos radicais
livres, identificar os ativos antioxidantes e seus mecanismos de ação e ana-
lisar os cosméticos antienvelhecimento quanto à eficácia e suas limitações.

A formação dos radicais livres


Segundo Guirro e Guirro (2003), envelhecer é um processo natural e fica mais
evidente após a terceira idade, sendo sumamente difícil postular uma única hi-
pótese teórica para explicá-lo. Sabe-se, no entanto, que esse processo é biológico,
universal, progressivo, dinâmico e resultado de transformações que acometem os
indivídos e que podem ser morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas.
Nesse processo, a capacidade de adaptação ao meio ambiente é reduzida e a
2 Ativos antienvelhecimento

integridade afetada, de modo que fica-se propenso ao surgimento das doenças


crônicas que impactam na saúde e na qualidade de vida (HAYFLICK, 2007).
A velocidade do envelhecimento de um organismo depende da interação
entre o genoma e os fatores estocásticos. Por isso, podemos dividir as diversas
teorias existentes em duas categorias: teorias genéticas e estocásticas.
Na teoria genética, a teoria dos radicais livres (HARMAN,1956) baseia-
-se na participação dos radicais livres no envelhecimento celular, para o qual
estudos realizados em animais de laboratório sugeriram que as modificações
químicas da membrana mitocondrial condicionada pela participação dos
radicais livres são a chave mais importante para explicar o processo de enve-
lhecimento e, ainda hoje, as mais aceitas. Estima-se que, pelo menos, 50% dos
danos à pele são atribuíveis à formação de radicais livres provocados pelos
raios ultravioleta (UV) (GUIRRO; GUIRRO, 2003).
Em condições normais, a principal via de produção de radicais livres nas
células ocorre a partir da atividade respiratória que se localiza nas matrizes
mitocondriais. A produção de espécies reativas é parte integrante do metabolismo
e, notadamente, elas são sintetizadas nos processos fisiológicos envolvidos na
produção de energia, regulação do crescimento celular, fagocitose, sinalização
intracelular e síntese de substâncias importantes, tais como hormônios e enzi-
mas. Para contrabalançar essa produção e seus potenciais efeitos negativos, o
organismo dispõe de um sistema antioxidante. Nas situações em que surge um
desequilíbrio entre os sistemas pró e antioxidante, com predomínio dos pró-
-oxidantes, ocorre o estresse oxidativo (HALLIWELL; GUTTERIDGE, 2000).
Assim, as espécies reativas ocorrem por fontes endógenas do sistema
enzimático (NADPH, no retículo endoplasmático e nos peroxissomos, ATP
e subprodutos do metabolismo celular) e fontes exógenas, como a exposição
à radiação, a farmacêuticos e químicos. A formação de radicais livres ou
espécies reativas (reações de oxi-redução ou reação redox) pelo organismo
em condições normais é inevitável, pois eles são necessários no processo de
respiração celular que ocorre nas mitocôndrias, a fim de gerar a energia na
forma de adenosina trifosfato (ATP) (VIZZOTTO, 2017).
No processo de envelhecimento cronológico cutâneo, ocorre a modificação
do material genético por meio de enzimas, alterações proteicas, e a proliferação
celular decresce. Como resultado, o tecido perde a elasticidade, a capacidade
de regular as trocas aquosas e a sua replicação se torna menos eficiente. O
envelhecimento, além disso, é acelerado por oxidações químicas e enzimáticas
envolvendo a formação de radicais livres (HIRATA; SATO; SANTOS, 2004).
Radicais livres são moléculas que possuem um elétron desemparelhado em
sua órbita externa e que, geralmente, é derivado do oxigênio (GAVA; ZANONI,
Ativos antienvelhecimento 3

2005). Buscando estabilizar-se, os radicais livres cedem ou retiram elétrons de


átomos ou moléculas na sua vizinhança, transformando-os em novos radicais
livres e produzindo cascatas oxidativas (ZANELLA; SOUZA; GODOY, 2007).

Consideram-se radicais livres o ânion superóxido (O2•-), a hidroxila (OH-) e


a lipoperoxila (LOO •). Capazes também de reagir com moléculas celulares
e teciduais, as principais espécies reativas do oxigênio, nitrogênio e cloro
compreendem o peróxido de hidrogênio (H 2O2), o ácido hipocloroso (HClO),
o óxido nítrico (NO •) e o ânion peroxinitrito (ONOO -), que, em excesso, estão
associados a lesões celulares como a peroxidação de lipídeos, a oxidação de
proteínas, a inativação enzimática, ativação excessiva de genes pró-inflama-
tórios [fator de necrose tumoral (TNF), interleucinas (IL), fator nuclear kappa
beta (NF kB), fator de crescimento transformador beta (TGF B)] e danos ao
DNA e aumento do risco de câncer (SILVA; FERRARI, 2011, p. 442).

Segundo Hirata, Sato e Santos (2004), a formação dos radicais livres conduz
ao estresse oxidativo quando os radicais iniciam uma cadeia de reações que
originam alterações em proteínas extracelulares e a modificações celulares.
“O maior dano causado pelo estresse oxidativo é a peroxidação dos ácidos
graxos constituintes da dupla camada lipídica que, em última instância, leva
à morte celular” (HIRATA; SATO; SANTOS, 2004, p. 418–419).

O envelhecimento induz um maior estresse oxidativo, que aumenta a quantida-


de de proteínas, carboidratos, lipídeos e ácidos nucléicos oxidados, especial-
mente quando há declínio do metabolismo mitocondrial de ATP e aumento da
produção de radicais livres e espécies reativas (STADTMAN, 2006; PEPPA;
URIBARRI; VLASSARA, 2008 apud SILVA; FERRARI, 2011, p. 442).

Portanto, nas consequências do aumento das espécies oxidativas, incluem-se


a peroxidação lipídica, a oxidação proteica e o dano oxidativo ao DNA:

 Peroxidação lipídica: processo em que, a partir da ação de espécies reati-


vas, ocorre a oxidação de ácidos graxos poli-insaturados, incluindo aqueles
que compõem membranas de células e organelas. Como consequência, a
membrana plasmática perde algumas de suas funções, como a fluidez e a
seletividade na troca iônica e extravasamento do conteúdo de organelas,
como as enzimas hidrolíticas dos lisossomos (VIZZOTTO, 2017).
 Oxidação proteica: esse processo prejudica o funcionamento de re-
ceptores, anticorpos, transportadores e enzimas. As proteínas oxidadas
vão para o catabolismo via ubiquitina-proteassoma e via lisossomo, mas
4 Ativos antienvelhecimento

algumas proteínas funcionalmente inativas podem não ser suficientemente


degradadas, formando agregados proteicos que se acumulam intra ou
extracelularmente. O sistema imune pode reconhecer essas proteínas
oxidadas como moléculas estranhas, o que gera a formação de anticorpos
e pode levar à autoimunidade (VIZZOTTO, 2017).
 Dano oxidativo: esse processo pode gerar danos secundários em outras
biomoléculas. Nos aminoácidos e nas proteínas, o radical hidroxila (HO∙)
pode reagir na cadeia lateral, atacando especialmente cisteína, histidina, trip-
tofano, metionina e fenilalanina e levando a danos com consequente perda
de atividade enzimática, dificuldades no transporte ativo pelas membranas
celulares e ocasionando citólise e morte celular (PEPPA; URIBARRI;
VLASSARA, 2008 apud SILVA; FERRARI, 2011; VIZZOTTO, 2017).
A ação de espécies reativas sobre os ácidos nucléicos, sobretudo do radical •OH
sobre o DNA, podem resultar tanto na quebra da dupla fita de DNA como na mo-
dificação das bases nitrogenadas e açúcares, causando mutações. A mutação é um
passo importante na genotoxicidade e níveis elevados de danos oxidativos ao DNA
têm sido fortemente implicados na etiologia do câncer (VIZZOTTO, 2017, p. 9).

Alguns dos vários fatores associados ao aumento do estresse oxidativo são: hábitos
de vida considerados inapropriados (consumo de álcool, tabagismo, dieta inadequada,
exercício físico realizado de forma extrema); envelhecimento e estados psicológicos
que provoquem estresse emocional.
O estresse redox se refere à participação de patologias crônicas (diabetes mellitus,
hipertensão arterial, câncer, entre outras) e degenerativas (Mal de Alzheimer ou Parkin-
son) associadas ao estresse oxidativo (RAJENDRASOZHAN et al., 2008).

A fumaça do tabaco pode ser destacada como uma fonte geradora de grande
quantidade de radicais livres, “[...] elementos químicos que danificam as
membranas das células, alteram as informações genéticas, afetam os capilares
da derme e epiderme, levando a uma disfunção endotelial que compromete
a irrigação e nutrição desses capilares pelo sangue” (CABRERA; JARDIM;
SILVA, 2008, p. 1). Oxidações químicas e enzimáticas com a formação de
radicais livres aceleram o fenômeno do envelhecimento, causando danos ao
DNA e atuando nos processos de desidrogenação, hidroxilação e de glicação
protéica, que representa a perda das funções biológicas de proteínas, como
o colágeno e proteoglicanas, que resultam em alterações da estrutura da
membrana e aumento da flacidez da pele (HIRATA; SATO; SANTOS, 2004).
Ativos antienvelhecimento 5

Ativos antioxidantes e seus mecanismos de ação


Os antioxidantes são substâncias que inibem ou bloqueiam o processo de
formação de radicais livres durante as etapas de iniciação e propagação do
processo de auto-oxidação. [...] A maior proteção dos sistemas sensíveis à
oxidação consiste na adição de substâncias que inibem o processo de oxi-
dação (AMAZARRAY; GUTERRES, 2004; LACHMAN et al., 2001 apud
CHORILLI; LEONARDI; SALGADO, 2007, p. 117).

O corpo tem mecanismos de defesa endógenos, como os enzimáticos, não


enzimáticos e proteínas ligadoras de metais de atividade antioxidante. Dentre
os mecanismos enzimáticos, destacam-se os sistemas superóxido dismutase
(SOD), a catalase e a glutationa peroxidase; no grupo de não enzimáticos,
encontram-se vitamina E, C, glutationa, ácido úrico, bilirrubina e ubiquinona,
que neutralizam os radicais livres (MONTEIRO; BAUMANN, 2012). Essas
substâncias podem agir diretamente a partir da neutralização da ação dos
radicais livres e de espécies não radicais, ou indiretamente, ao participar dos
sistemas enzimáticos com essa capacidade (VIZZOTTO, 2017).
As enzimas glutationa reduzida (GSH), superóxido-dismutase (SOD),
catalase e glutationa peroxidase (GSH-Px) agem como agentes neutralizantes
de espécies reativas de oxigênio (ERO) e atuam antes que essas causem lesões
efetivamente.
A outra linha de defesa tem a função de reparar as lesões ocorridas,
sendo constituída por ácido ascórbico, glutationa redutase (GSH-Rd), entre
outros. Com exceção da vitamina E (alfa tocoferol), que é um antioxidante
estrutural da membrana, a maior parte dos agentes antioxidantes está no
meio intracelular.

Mecanismos enzimáticos
 Superóxido dismutase (SOD): tem papel fundamental na defesa do
organismo contra as espécies reativas de oxigênio, pois atua na remoção
do O2•-, formando O2 e H2O. Seu papel foi estabelecido na dismutação
(oxidação e redução) do O2•-. Nos sistemas eucariontes, existem duas
formas de SOD: a forma SOD-cobre-zinco está presente principal-
mente no citosol, enquanto a forma SOD-manganês está localizada
primariamente na mitocôndria. A exposição prolongada ao H2O2 pode
inibir a isoforma citosólica da SOD sem afetar a atividade da isoforma
mitocondrial. Durante o processo hemolítico decorrente de agressão
térmica, os glóbulos vermelhos humanos exibem queda da atividade
6 Ativos antienvelhecimento

SOD. Além disso, a adição de SOD também protege o DNA de lesões


provocadas pela sobrecarga de Fe3+ (VIZZOTTO, 2017).
 Catalase (CAT): principal enzima responsável pela eliminação do
H 2O2 quando há aumento excessivo em sua concentração. A CAT é
dependente de Fe2+, que utiliza exclusivamente o H 2O2 como substrato,
catalisando sua dismutação, formando H 2O e O2. Altas concentra-
ções de NO • podem inibir a atividade da CAT, que evita o acúmulo
de metahemoglobina, resultante da oxidação da hemoglobina (VI-
ZZOTTO, 2017).
 Glutationa peroxidase (GPx): essa enzima também pode agir na re-
moção de hidroperóxidos orgânicos (ROOH) e ONOO-. Depende de
selênio (Se) para exercer sua atividade e requer GSH para promover a
reação de redução do H2O2 em H2O. Depois da catálise enzimática, duas
moléculas de GSH resultam em uma molécula de glutationa oxidada
(GSSG), e sua recuperação para a forma ativa reduzida é realizada pela
glutationa redutase (GR), que utiliza o NADPH como força redutora. O
sistema enzimático GPx e GR atua em conjunto por meio das seguintes
reações (VIZZOTTO, 2017):

H2O2 + 2 GSH → 2 H2O + GSSG (GPx)


GSSG + NADPH.H+ → 2 GSH + NADP+ (GR)

A enzima GPx tem alta afinidade pelo H 2O2, atingindo a velocidade máxima
de reação com menores quantidades de substrato, por isso é a principal defesa
quando o H 2O2 se encontra em baixas concentrações. Assim, como a CAT,
GPx também pode ser inibida por altas concentrações de NO •. A relação entre
GSH/GSSG é utilizada para verificar o estado redox intracelular, sendo va-
lores abaixo de 10 indicativos de estresse oxidativo (VIZZOTTO, 2017, p. 7).

Mecanismos não enzimáticos


 Vitamina C (ácido ascórbico): tem a capacidade de reagir com su-
peróxido e outros radicais livres e espécies reativas não radicais e
influenciar na biodisponibilidade de NO•. O ácido pode tornar-se um
composto pró-oxidante, o radical ascorbil, depois de doar um elétron;
na presença de ferro, catalisa a síntese de radical hidroxil. O ácido
também atua como agente redutor, reduzindo metais de transição (Fe3+
e Cu2+) presentes nos sítios ativos das enzimas ou nas formas livres no
organismo (LEONARDI, 2004; VIZZOTTO, 2017).
Ativos antienvelhecimento 7

 Vitamina E (alfa-tocoferol): atua como efeito protetor de membranas


celulares, evitando ação dos radicais livres (HALLIWELL; GUITTE-
RIDGE, 2000).
 Carotenoides (precursor da vitamina A): são quelantes de algumas
espécies reativas, como dióxido de nitrogênio NO2 e hidroxila – OH,
inibindo a peroxidação lipídica.

Ceruloplasmina, metalotioneína, albumina, transferrina, ferritina e mioglobina são


outros antioxidantes que participam da defesa contra as espécies reativas do oxigênio
nos sistemas biológicos.
Além disso, alguns minerais também oferecem uma defesa antioxidante, como o
zinco, que age contra os efeitos de ruptura de membranas causados por oxidação
de lipídios e proteínas e preserva a integridade de canais iônicos. O ferro é outro
exemplo: ligado a proteínas, não está disponível para estimular a formação de radicais
livres — assim, seu transporte e armazenamento (ferritina e transferrina) possibilitam
uma defesa antioxidante (VIZZOTTO, 2017).

Atualmente, comercializa-se muitos antioxidantes para prevenir o envelhe-


cimento e os danos cutâneos causados pelos raios UV. Para que a administração
tópica de antioxidantes seja efetiva na prevenção do envelhecimento da pele,
convém fazer algumas considerações quanto à formulação (MONTEIRO;
BAUMANN, 2012).
Os antioxidantes são bastante conhecidos como forma de prevenir a oxi-
dação dos ativos presentes no produto e também neutralizar os radicais livres
formados por via endógena. A radiação solar potencializa a formação dos
radicais livres e, por consequência, causa efeitos nocivos na pele. A adição
de vitaminas e antioxidantes de origem vegetal são exemplos de ingredientes
presentes em fotoprotetores e hidratantes (LUCA et al., 2013).
Lachman (2001 apud CHORILLI; LEONARDI; SALGADO, 2007) afirma
que os fatores que interferem nas reações de oxidação são pH, luz e oxigênio.
De acordo com Vieira (2003 apud CHORILLI; LEONARDI; SALGADO,
2007), os antioxidantes:

 devem ser inertes fisiologicamente;


 devem ser compatíveis com os outros componentes da formulação;
8 Ativos antienvelhecimento

 devem ser adicionados antes do início da reação de oxidação. Se adicio-


nados após o início do processo oxidativo, as moléculas do antioxidante
são imediatamente destruídas;
 devem ser inodoros, insípidos e incolores;
 podem ser lipofílicos e hidrofílicos quanto à sua solubilidade.

Veja, no Quadro 1, a classificação dos antioxidantes de acordo com a


solubilidade e seus respectivos mecanismos de ação e resultados.

Quadro 1. Antioxidantes, solubilidade e mecanismos de ação

Solubilidade Antioxidantes Mecanismos de ação e resultados

Lipossolúveis Vitamina E A aplicação de vitamina E a 5,0% na pele hu-


(tocoferol mana diminui a ação da metaloproteinase.
acetato) Previne a oxidação espontânea dos elemen-
tos poli-insaturados e protege das ações da
peroxidação lipídica.

Coenzima Q10 A coenzima Q10 é um antioxidante


(ubiquinona) encontrado em todas as células humanas
como componente da cadeia respirató-
ria. Estudos in vitro demonstraram que
a coenzima suprimiu a expressão da
colagenase que aparece após a radiação
ultravioleta A (UVA).

Curcumina A curcumina é um pigmento amarelo


encontrado na raiz de uma planta tropical
tumérica, Curcuma longa. Demonstrou-se
que a substância tem diversas atividades
biológicas, como ações anti-inflamatória,
antioxidante e antimicrobiana.

Carotenoides Carotenóides possuem um efeito destacá-


vel na resposta imune e na comunicação
intracelular e apresentam efeitos benéficos
contra doenças relacionadas ao envelhe-
cimento. Além disso, há indícios de que os
carotenóides, em associação com outros
componentes de frutas e vegetais, apresen-
tam efeito protetor contra algumas doenças
crônicas (CHATTERJEE; BHATTACHARYYA,
2001).

(Continua)
Ativos antienvelhecimento 9

(Continuação)

Quadro 1. Antioxidantes, solubilidade e mecanismos de ação

Solubilidade Antioxidantes Mecanismos de ação e resultados

Hidrossolúveis Vitamina C A vitamina C desempenha um papel


(ácido essencial na síntese de colágeno e elastina,
ascórbico) podendo anular os efeitos negativos da
radiação UV na pele. O uso da vitamina C
tópica como fotoprotetor foi estudado in
vitro e in vivo, demonstrando seus efeitos na
prevenção da queimadura solar em células
e diminuindo o eritema pós-exposição
tanto para as radiações UVA quanto UVB.

Polifenois As ações fisiológicas exercidas pelos polife-


nóis já foram relacionadas à prevenção de
doenças cardiovasculares, neurodegenera-
tivas, câncer, entre outras, principalmente
em função da elevada capacidade antio-
xidante. Os principais grupos de polifenóis
são os ácidos fenólicos e alguns exemplos
são: o ácido clorogênico, presente no café;
os estilbenos, como o resveratrol presente
nas uvas e no vinho; as cumarinas, como as
furanocumarinas do aipo; as ligninas, como
as lignanas da linhaça; e os flavonóides
(ROSS; KASUM, 2002).

Resveratrol O antioxidante resveratrol é um composto


polifenólico encontrado em uvas, nozes,
frutas e vinho entre outros. Estudos in vitro
e in vivo demonstraram que sua aplicação
tópica protege contra o dano UVB e inibe
o estresse oxidativo UVB.

Fonte: Adaptado de Monteiro e Baumann (2012).

O DNA é altamente suscetível ao ataque por radicais livres. A reação de um radical


oxigênio com o DNA pode retirar uma base ou causar uma quebra na dupla fita, o
que tem potencial para produzir um evento prejudicial ou até mesmo letal (WICKENS,
2001 apud HIRATA; SATO; SANTOS, 2004).
10 Ativos antienvelhecimento

Cosméticos antienvelhecimento: eficácia


e limitações
Em geral, os cosméticos antienvelhecimento apresentam classes cosméticas
que cumprem efeitos antioxidante, hidratante, calmante, clareador e/ou antigli-
cante. Os hidratantes, por exemplo, podem contribuir para melhorar o tônus,
a textura, a maciez, a suavidade e a aparência geral da pele.
Para determinar sua eficácia, as substâncias antioxidantes podem ser
avaliadas a partir de métodos in vitro, como o método DPPH, que utiliza o
radical livre 1,1-difenil-2-picrilhidrazila (DPPH). Outro método para avaliar
a atividade antioxidante é a determinação da cinética de redução do radical
catiônico de ácido 2,2'-azino-bis 3-etilbenziltiazolino-6-sulfônico (ABTS),
que é a base para um dos métodos mais sensíveis que têm sido aplicados para
a determinação da capacidade antioxidante em diversos sistemas (EREL,
2004; KARAKAYA; YILMAZ, 2007).
De acordo com Andrade e Higuchi (2014), é possível notar diferenças nos
ativos cosméticos com apelo antienvelhecimento indicado para cada faixa
etária nos produtos 25+,30+, 40+, 60+ e 70+. Entretanto, os ativos se repetem
em várias composições e, pela análise geral, eles cumprem com o papel de
prevenção e melhora do envelhecimento cutâneo.
Como exemplo, os produtos 25+ apresentam, em sua composição, ativos
gerais como licopeno e vitamina E. Por outro lado, os 70+ contêm alfabisa-
bolol, PCA de cálcio e elastinol+R. Confira, a seguir, suas aplicabilidades,
concentrações de uso, limitações de estabilidade e permeação:

 Licopeno: carotenóide encontrado principalmente no tomate. Tem grande


propriedade antioxidante, pois apresenta capacidade de reagir com radicais
livres, principalmente o oxigênio singlete, formado a partir da irradiação
do oxigênio pelos raios ultravioleta responsáveis pela peroxidação lipídica
nas membranas das células, danificando-as (SCOTTI; VELASCO, 2003;
CEFALI, 2009). O licopeno é suscetível à isomerização e à oxidação
durante o processo de armazenagem (MATIOLI; RODRIGUEZ-AMAYA,
2002). Age na região epidérmica em função do alto peso molecular e é
utilizado em concentrações de 1,0 a 5,0%.
 Vitamina E: inibe a peroxidação lipídica das membranas celulares, previne
danos oxidativos em DNA por eliminação de radicais livres e reduz a
produção de carcinogênese. A vitamina E pode estar disponível na forma
de complexo de tocoferol-polipeptídeo, que libera a vitamina na forma que
se dispersa em água. Assim, quando incorporada a formulações cosmé-
Ativos antienvelhecimento 11

ticas, não precisa de outros compostos para auxiliar em sua solubilização


(MICHAULIN; DINARDO, 2016). Age na região epidérmica em função
do alto peso molecular e é utilizada em concentrações de 0,1 a 5,0%.
 Alfabisabolol: apresenta propriedades anti-inflamatórias, antissépticas,
bactericidas, antimicóticas e cicatrizantes (SWEETMAN et al., 2006;
BATISTUZZO; ITAYA; ETO, 2015). Pode ser incorporado facilmente em
produtos cosméticos por apresentar boa estabilidade, de modo que, sob
condições normais de fabricação e armazenamento, não muda coloração
ou reage com os ingredientes usualmente utilizados em cosméticos e suas
embalagens. Age na região epidérmica e é indicado em concentrações que
variam entre 0,1 a 1,0% em cremes, loções, géis, géis creme e pomadas.
 PCA de cálcio: o cálcio é o oligoelemento que aciona as fases de diferen-
ciação nas células epidermais. Ajuda a pele a desempenhar ou recuperar
o seu papel de barreira, estimulando o processo de diferenciação celular
e ativando a síntese de todos os lipídeos da epiderme, principalmente
das ceramidas (SOLABIA, 2018). O pH de estabilidade é de 4,0 a 7,0.
Age na região epidérmica e é utilizado em concentrações de 0,5 a 3,0%.
 Elastinol+R: é a combinação das frações polissacarídicas ricas em
L-fucose, L- rhamnose com maior concentração das frações ricas em
L-rhamnose. Proporciona ação reepitelizante da pele em função da
intensa proliferação celular dérmica e da síntese de macromoléculas
da matriz extracelular (SOUZA; ANTUNES JUNIOR, 2010). Convém
mantê-lo em temperaturas inferiores a 40°C. O pH de estabilidade varia
entre 5,5 e 6,5. Age nas regiões epidérmica e dérmica e é utilizado em
concentrações de 1,0 a 5,0%.

Uma das regiões que mais demonstram os sinais do envelhecimento é o


colo, que pode apresentar manchas senis, rugas e flacidez. Por isso, indica-
-se o uso de cosméticos com presença de ativos antienvelhecimento, como
Dermaxyl®, Resistem® e óleo de rosa mosqueta.

 DERMAXYL® (CRODA): Oligopeptídeo de origem sintética testado


in vitro. É uma associação de ceramidas 2, cimento do estrato córneo e
matrikina palmitoiladada (Pal-Val-Gly-Val-Ala-Pro-Gly). Matrikinas
são peptídeos mensageiros especialmente desenvolvidos na reparação
da matriz cutânea. É um agente antienvelhecimento que estimula a
matriz extracelular e repara os danos provocados pela idade. Suaviza
as rugas e repara a barreira cutânea. É lipossolúvel, deve-se fundir a
85oC e incorporar na emulsão. Utilizado na concentração de 2,0%.
12 Ativos antienvelhecimento

 RESISTEM® (SEDERMA): auxilia na redução dos níveis de agentes


pró-envelhecimento e da microinflamação local. Ajuda a diminuir
a vermelhidão, realçando o brilho natural da pele e proporcionando
a sua auto-regeneração; promove desintoxicação e a manutenção da
qualidade das células. É solúvel em água, utilizado em emulsões e
géis e na concentração de 2,0% (SOUZA; ANTUNES JUNIOR, 2010).
 Óleo de rosa mosqueta: tem elevado poder regenerador de tecidos,
de modo que é de grande utilidade para o tratamento de queimadu-
ras, cicatrização, suturas, redução de cicatrizes antigas, quelóides,
ulcerações, assaduras, ictiose e psoríase. Usa-se como atenuante de
rugas e linhas de expressão, para a hidratação da pele, prevenção do
envelhecimento precoce e do desenvolvimento de estrias da gravidez.
Pode ser aplicado como óleo puro, com poucas gotas sobre a região a
ser tratada e massagem circular até a total absorção (em geral, de 2 a
3 minutos), e na forma de cosméticos como cremes e loções cremosas.
Deve ser evitado em pessoas com pele oleosa ou afetada por qualquer
tipo de acne, pois pode levar à exacerbação da condição. É utilizado na
concentração de 2,0 a 10,0% (INFINITY PHARMA, 2018).

As células-tronco são capazes de rejuvenescer e reparar a epiderme por meio da


formação de novos queratinócitos, enquanto, na derme, fornecem suporte mecânico
e elasticidade à pele, além de estarem envolvidas na cicatrização e na produção de
colágeno e elastina. A tecnologia PhytoCellTec™, cuja atividade consiste na extração
de células-tronco vegetais para aplicação em pele e cabelo humano, apresenta pro-
priedade anti-envelhecimento e atua na regeneração celular (FOCUS QUÍMICA, 2018).

Para saber o que é, como tratar e prevenir o envelhecimento do organismo e da pele,


acesse o site da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) no link a seguir.

https://goo.gl/4Mf78k
Ativos antienvelhecimento 13

No mercado cosmético, podem ser encontrados diversos tipos de produtos com apelo
antienvelhecimento e ativos diferenciados e inovadores. Veja um exemplo:
 Stem Cell Fator de Crescimento Ativo: tratamento que tira proveito das características
das células estaminais e das proteínas citocinas, que promovem a comunicação
celular e o crescimento epidérmico, para ativar a regeneração da pele desde o
interior das células (BE AND CARE, 2018).
 Bee Venom: espécie de “botox” natural e age lifting antigravidade devido à sua
rápida ação tensora, amenizando linhas de expressão e preenchendo rugas (BEM-
BELLA, 2018).

1. Sabemos que os radicais livres são d) Cedem ou retiram elétrons de


moléculas que possuem um elétron átomos ou moléculas na sua
desemparelhado em sua órbita vizinhança, transformando-os em
externa e que, geralmente, ele é novos radicais livres e finalizando
derivado do oxigênio. Assinale a sua reação oxidativa.
alternativa que indica corretamente e) Somente retiram elétrons de
o que os radicais livres fazem para se átomos ou moléculas na sua vi-
estabilizar. zinhança, transformando-os em
a) Somente cedem elétrons de novos radicais livres e finalizando
átomos ou moléculas na sua sua reação oxidativa.
vizinhança, transformando-os em 2. Nas consequências do aumento das
novos radicais livres e levando a espécies oxidativas, incluem-se pero-
verdadeiras cascatas oxidativas. xidação lipídica, oxidação proteica e
b) Somente retiram elétrons de dano oxidativo ao DNA. A peroxidação
átomos ou moléculas na sua lipídica é o processo no qual ocorre
vizinhança, transformando-os oxidação de ácidos graxos poli-
em novos radicais livres e -insaturados e, por consequência, são
levando a verdadeiras cascatas lesionados componentes biológicos.
oxidativas. Assinale a alternativa que aponta
c) Cedem ou retiram elétrons de corretamente esses componentes.
átomos ou moléculas na sua a) Ácidos nucleicos e enzimas.
vizinhança, transformando- b) Membranas celulares e organelas.
-os em novos radicais livres e c) Anticorpos e receptores.
levando a verdadeiras cascatas d) Membranas celulares e enzimas.
oxidativas. e) Receptores e organelas.
14 Ativos antienvelhecimento

3. Os antioxidantes são substâncias c) Vitamina A é um antioxidante


químicas que têm o papel de inibir ou hidrossolúvel que desempenha
bloquear o processo de formação de um papel essencial na síntese de
radicais livres. Para que seja um bom colágeno e elastina.
antioxidante, é preciso ___________ d) Licopeno é um antioxidante ca-
primeiro com relação a outra subs- rotenoide lipossolúvel sem ação
tância. Como exemplo de enzimá- pró-vitamina A.
tico e não enzimático aponta-se e) Vitamina D é um antioxidante
___________ e ___________, respec- lipossolúvel que desempenha
tivamente. Assinale a alternativa que um papel essencial na síntese de
preenche corretamente as lacunas. colágeno e elastina.
a) oxidar; SOD e vitamina E. 5. Ao analisar produtos cosméticos
b) reduzir; catalase e glutationa antienvelhecimento, é possível
peroxidase. observar que eles apresentam
c) oxidar; vitamina C e glutationa diversas classes cosméticas que
peroxidase. cumprem diferentes efeitos.
d) reduzir; ubiquinona e glutationa. Assinale a alternativa que aponta
e) oxidar; vitamina E e SOD. corretamente as substâncias lico-
4. De acordo com a solubilidade, os an- peno, elastinol+R e Dermaxyl® de
tioxidantes podem ser classificados acordo com a sua origem, respec-
em lipofílicos (solúvel em óleo) ou tivamente:
hidrofílicos (em água). Assinale a a) ceramidas, carotenoides e polis-
alternativa que aponta corretamente sacarídeos.
o ativo cosmético quanto à sua solu- b) polissacarídeos, ceramidas e
bilidade e seu mecanismo de ação. carotenoides.
a) Licopeno é um antioxidante caro- c) carotenoides, ceramidas e polis-
tenoide lipossolúvel sem ação da sacarídeos.
pró-vitamina C. d) polissacarídeos, carotenoides e
b) Coenzima Q10 é um antioxidante ceramidas.
hidrossolúvel encontrado em e) carotenoides, polissacarídeos e
todas as células humanas como ceramidas.
componente da cadeia respiratória.
Ativos antienvelhecimento 15

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