Semiologia Abdominal
Semiologia Abdominal
Semiologia Abdominal
—Anatomia e Fisiologia:
-Externamemte:
-Superiormente: delimitado pelo apêndice xifoide e pelas arcadas costais até a coluna vertebral.
-Inferiormente: delimitado pela crista pubiana,pregas inguinais,cristã ilíaca e base do sacro.
-Internamente:
-Superiormente: delimitada pela concavidade das duas cúpulas diafragmáticas.
-Inferiormente: delimitado pelo assoalho pélvico .
-Divisão topográfica:
-Linha vertical: a linha passa pela cicatriz umbilical,fica dividido em duas metades: hemiabdome direito e
hemiabdome esquerdo.
-Linha horizontal: a linha passa também pela cicatriz umbilicalandar superior e andar inferior do abdome.
-Quadrantes: superior direito,superior esquerdo,inferior direto e inferior esquerdo.
• Quadrante superior direito: a consistência macia do fígado dificulta a palpacao pela parede abdominal.A margem inferior do fígado,a
borda hepática,pode ser palpável na altura do arco costal direito.A vesícula biliar, que repousa na superfície inferior do fígado, e o
duodeno que é mais profundo não costumam ser palpáveis,exceto quando existe uma patologia.A aorta abdominal pode apresentar
pulsações visíveis e ser palpável na parte superior do abdome (epigástrico) em pacientes magros.
som predominantemente maciço pela presença do
figado
• Quadrante superior esquerdo: o baço ocupa uma posição lateral e posterior ao estômago, logo acima do rim esquerdo, na linha axilar
média esquerda. Sua margem superior está encostada na cúpula diafragmática. As costelas IX, X e XI protegem a maior parte do
baço. A ponta do baço é palpável abaixo do arco costal esquerdo em uma pequena porcentagem de adultos (em contraste com um
aumento esplênico facilmente palpável, ou esplenomegalia). Em pessoas saudáveis, o pâncreas não é detectado.
som predominantemente timpânico pela presença do estomago e do colo.. O baço, quando aumentado, pode produzir macicez
.
• Quadrante inferior esquerdo: contém o cólon sigmoide. Algumas partes do cólon distal (cólons descendente e sigmoide) podem ser
palpáveis, especialmente se houver fezes. Na parte inferior da linha mediana estão a bexiga urinária, que pode ser palpada quando
distendida, e, nas mulheres, o útero e os ovários.
som predominantemente timpânico devido às alças intestinais.
• Quadrante inferior direito: onde está localizado o apêndice vermiforme, na base do ceco, a primeira parte do intestino grosso, onde a
parte terminal do íleo entra no intestino grosso no óstio ileal. Em pessoas saudáveis, essas estruturas não são palpáveis.
som predominantemente timpânico devido às alças intestinais.
-Nove regiões:
-Formato do abdome:
-Abdome normal ou atípico -> plano,simétrico,sem abaulamento ou retrações.
-Abdome globoso -> aumento do diâmetro anteroposterior e laterolateral. É encontrado no terceiro
trimestre da gravidez, na presença de ascite, na obesidade, na hepatoesplenomegalia volumosa, na
obstrução intestinal e em grandes tumores do ovário.
-Abdome em batráquio -> possui abaulamento no diâmetro transversal sobre o anteroposterior,sendo
típico de ascite.É mais proeminente nas laterais.
-Abdome em avental -> aparece em pessoas muito obesas, sendo devido ao acúmulo de tecido gorduroso
na parede abdominal, que cai como um avental sobre a raiz das coxas.
-Abdome pendular ou ptótico -> apesar de ter o mesmo aspecto de avental, resulta de uma grande
fraqueza da musculatura do andar inferior do abdome, não necessariamente associada à obesidade. É
causa comum do abdome pendular a flacidez abdominal do puerpério, particularmente nas grandes
multíparas e após o emagrecimento acentuado de pessoas submetidas à gastroplastia redutora.
-Abdome escavado -> parede abdominal mostra-se retraída ou escavada, com grande contraste com o
gradil costal. Aparece em pacientes com emagrecimento acentuado.
-Cicatrizes:
-Herniação
-Inspeção dinâmica: procura-se avaliar os movimentos respiratórios, que, geralmente possui um padrão
respiratório misto (toracoabdominal) no sexo masculino e, um padrão de movimentos respiratórios torácicos
nas mulheres.
Os movimentos peristálticos normalmente não são visíveis, quando presentes representam um sinal de luta
contra uma obstrução no trato gastrointestinal.
-Palpação: deve ser feita com o paciente em decúbito dorsal, com a cabeça apoiada em travesseiro baixo,
com os braços e as pernas estendidos e os músculos abdominais relaxados.
A palpação abdominal é a melhor maneira de avaliar o estado da parede abdominal, reconhecer as condições
físicas das vísceras abdominais e explorar a sensibilidade abdominal.
•A palpação se divide-se em superficial e profunda, e pode ser feita com uma só mão ou com ambas as mãos
(palpação bimanual).
A mão espalmada será colocada sobre a parede anterior do abdome,com os dedos e, ligeira flexão,os quais se
movimentam á medida que se aprofunda a palpação.O paciente deverá respirar calmamente,aproveitando-se
a fase expiratória,em que reduz a tensão abdominal,para a palpação profunda.
•Inicia-se a palpação pela avaliação da tensão da parede abdominal. Com as pontas dos dedos, produzem-se
dois a três abalos em cada local, percorrendo-se todas as regiões da parede abdominal de maneira ordenada.
condições normais: a tensão abdominal é ligeiramente maior no centro do que nos flancos, em razão dos
músculos retos abdominais, e, no andar inferior, em relação à região epigástrica. A tensão aumenta com a
inspiração e diminui com a expiração.
Observação: ausculta o abdome antes de percuti-lo e paupa-l,pois essas manobras podem a,gerar a frequência
dos ruídos abdominais ao estimular o peristaltismo,
Abdome agudo: o abdômen agudo é utilizado para descrever um quadro de dor abdominal intensa de
início súbito que pode estar associado a várias condições graves, que pode ocorrer terapia cirúrgica de
emergência.
As doenças cirúrgicas associadas com abdome agudo resulta de infecção, isquemia ( redução ou interrupção
do fluxo sanguíneo para um tecido,órgão ou região do corpo, resultando em uma diminuição do
fornecimento de oxigênio e nutrientes essenciais), obstrução ou perfuração.
Hemorragia-> Trauma de órgãos sólidos, Vazamento ou ruptura de aneurisma arterial , Gravidez ectópica
rompida, Divertículo gastrointestinal com sangramento, Malformação arteriovenosa do trato gastrointestinal,
Ulceração intestinal, Fístula aortoduodenal após o enxerto vascular aórtico Pancreatite hemorrágica,
Síndrome de Mallory-Weiss, Ruptura espontânea do baço.
Infecção: Apendicite, Colecistite, Divertículo de Meckel , Abscesso hepático, Abscesso diverticular e
Abscesso do psoas.
Perfuração: Úlcera gastrointestinal perfurada, Câncer gastrointestinal perfurado, Síndrome de Boerhaave
e Divertículo perfurado.
Obstrução: Obstrução do intestino delgado/grosso relacionado à aderência, Volvo do sigmoide,
Volvo cecal, Hérnias encarceradas, Doença intestinal inflamatória, Neoplasia maligna gastrointestinal e
Intussuscepção.
Isquemia: Doença de Buerger Trombose/embolia mesentérica Torção ovariana, Colite isquêmica, Torção
testicular e Hérnias estranguladas.
As causas não cirúrgicas de abdome agudo podem ser dívidas em três categorias : endócrinas e metabólicas,
hematológicas e toxinas ou drogas.
Causas endócrinas e metabólicas -> uremia, crises diabéticas, crises addisonianas, porfiria intermitente
aguda, hiperlipoproteinemia aguda e febre hereditária do Mediterrâneo.
Causas hematológicas -> crises de células falciforme, leucemia aguda e outras discrasias sanguíneas.
Causas tóxicas ou drogas -> envenenamento por chumbo ou outros metais pesados,abstinência de
narcótico e envenenamento da aranha viúva negra.
->Anamnese:
1.Identificação do paciente.
2.Queixa principal.
3.História da doença atual:
-Início
-Localização
-Intensidade (escala de 0 a 10)
-Características ( se a dor é contínua,intermitente..)
-Irradiação
-Fatores agravantes e aliviantes
-Sintomas associados
4.Historia médica passada: condições medicas pré-existentes ( doenças gastrointestinais,cirurgias
anteriores..), uso de medicamentos e história de doenças crônicas ( diabetes, hipertensão..)
5.História familiar
6.História social
7.História ginecológica
Características da dor:
Dor referida/irradiação
->Exame físico:
Os estudos por imagem e laboratoriais podem ser utilizados para a confirmação adicional das hipóteses
suspeitas, reordenamento dos diagnósticos diferenciais propostos ou para sugerir possibilidades incomuns
ainda não consideradas.
-Etapas:
1.Inspeção
-Pacientes com irritação peritoneal: apresentam agravamento da dor em qualquer atividade que
movimente ou distenda o peritônio.Esses pacientes costumam ficar imóveis no leito,e mantém os joelhos e
os quadris flexionados para reduzir a tensão na parede anterior do abdome.
-Pacientes sem irritação peritoneal: pode ocorrer no intestino isquêmico e cólica biliar e uretral.Isso faz
com que os pacientes mudem continuamente de posição no leito enquanto tentam achar uma posição que
reduza seu desconforto.
Na inspeção verifica se o abdome parece estar distentido ou escafoide ou se possui um abaulamento
localizado.E ainda,verificar se possui a presença de cicatrizes, edema e equimoses.
2.Ausculta: útil para saber informações sobre o trato gastrointestinal e o sistema vascular.
O médico pode testar a localização e a intensidade da dor durante a ausculta variando a posição e a força
da pressão aplicada com o estetoscópio.
3.Percussão: utilizada para avaliar a distensão gasosa do intestino, ar livre intra-abdominal,grau de ascite
(acúmulo de líquido no abdômen )ou a presença de irritação peritoneal.
Timpanismo:é um som oco que ocorre ao percutir áreas do abdômen sobre as alças intestinais cheias de
gás .No quadro da obstrução intestinal ou íleo (quando o intestino para de funcionar
temporariamente),esse timpanismo é ouvido em todos os quadrantes,exceto no superior direto,onde o
fígado se localiza sob a parede abdominal.
Macicez: se for identificada macicez localizada a percussão em qualquer área que não o quadrante
superior direito, considera-se que possa haver uma massa abdominal deslocando o intestino.
-Ar livre Intra-abdominal: se a macicez normal do fígado não for detectado,e em vez disso for ouvido um
som timpânico na região do fígado,isso pode indicar ar livre na cavidade abdominal.Esse ar geralmente
resulta de uma perfuração de órgão,e o ar se acumula sob a parede abdominal anterior,principalmente
quando o paciente está deitado de costas (supino).
-Ascite é o acúmulo de líquido na cavidade abdominal,e para detectar a ascite,realiza o teste da onda
líquida: pressão lateral.
-A peritonite ( inflamação do peritônio) pode ser avaliada pela percussão.A técnica tradicional envolve a
compreensão profunda e descompressão brusca,mas isso pode ser extremamente doloroso para o paciente.
Então,são utilizados métodos mais seguros,como: tapotagem da crista ilíaca (bater suavemente na crista
ilíada, no flanco ou no calcanhar com a perna estendida.Isso pode causar dor característica de peritonite,
pois essas manobras mobilizam as vísceras abdominais,desencadeando dor intensa quando o peritônio está
inflamado).
4.Palpação: ocorre em sentido horário, pode revelar a gravidade e a localização exata da dor abdominal, a
palpação pode confirmar, adicionalmente, a presença de peritonite, bem como identificar organomegalia
ou qualquer massa intra-abdominal anormal.
A palpacao deve ter início com manobras delicadas e distantes da área de dor relatada.Caso ocorra uma
dor considerável no início da palpacao,o paciente se contraíra voluntariamente o abdome,limitando
informações. A contração involuntária, ou espasmo muscular da parede abdominal, é sinal de irritação
peritoneal e precisa ser diferenciada da contração voluntária. Para alcançar esse objetivo, o examinador faz
pressão consistente na parede abdominal afastado do ponto de dor máxima, enquanto pede ao paciente
que inspire lenta e profundamente. No quadro de contração voluntária, os músculos abdominais se
relaxarão durante a inspiração, enquanto no involuntário os músculos permanecerão espásticos e tensos.
A dor, quando focal, sugere processo de doença inicial ou bem-localizado, enquanto a dor difusa sob
palpação sugere em inflamação generalizada ou de apresentação tardia. Se a dor for difusa,faz-se uma
investigação cuidadosa para determinar onde a dor é mais intensa. O toque retal precisa ser realizado em
todos os pacientes com dor abdominal aguda, objetivando identificar a presença de massa, dor pélvica ou
sangue intraluminal. Um exame ginecológico deve ser incluído em todas as mulheres, quando da avaliação
da dor localizada abaixo do umbigo.
(1) palpação superficial : apoia levemente e realiza movimentos giratórios
.
sentido horário.
->Manobras especiais:
-Fígado:
Fisiologicamente,a borda hepática é lisa,de consistência fibroelástica e fina.
Hepatimetria:
A: percussão na linha hemiclavicular para
delimitação do fígado.
B: percussão na linha mediana do abdome para
delimitação do fígado.
-Sinal de Jobert: o sinal de Jobert é positivo na presença de timpanismo á percussão na região da linha
axilar anterior direita até a linha mediana,abaixo apêndice xifoide,onde normalmente encontra-se
macicez hepática.Isso pode indicar pneumoperitônio (ar na cavidade peritoneal).
-Baço:
Fisiologicamente,o baço não é palpável.
-Palpação do baço na posição de Shuster: posiciona-se o paciente em decúbito lateral direito, com a perna
direita estendida e a esquerda flexionada sobre a perna direita estando o joelho encostado na maca,e a
mão esquerda sobre a cabeça. Inicia-se a palpação, com as mãos em garra, da crista ilíaca direita em
direção ao rebordo costal esquerdo em encontro ao baço.
Quando ocorre o aumento do baço,deve-se determinar o grau de esplenomegalia,e para isso utiliza a
classificação de Boyd:
I – Baço palpável sob o rebordo costal,
II – Baço palpável logo abaixo do rebordo costal, entre o rebordo costal e a cicatriz umbilical;
III – Baço palpável até o plano horizontal ao nível da cicatriz umbilical;
IV – Baço palpável abaixo do plano horizontal ao nível da cicatriz umbilical.
-Fígado: a maior parte do fígado fica protegida pela caixa torácica.O tamanho ou formato hepático pode
ser estimado pela percussão e palpação. O fígado é fisiologicamente palpável em crianças de até 08 anos e
em adultos durante a inspiração forçada, até 2 a 4 cm do rebordo costal direito.
-Sinal de Torres-Homem: qualquer sinal de dor relatado pelo paciente caracteriza a presença de abcesso
inflamatório hepático.
-Vesícula biliar: a vesícula normal não é acessível aos métodos clínicos diretos de exame.Como método
clínico indireto de exame,é útil a manobra de Murohy para o diagnóstico da Colecistite aguda,essa
manobra deve ser incluída como complementação na exploração do fígado.
-Sinal de Murphy: o examinador posiciona-se à direita do paciente,com este em decúbito dorsal, e coloca
os dedos indicador e médio da mão direita sob o ponto cístico.Pede-se ao paciente que inspire e expire,
posicionando os dedos sabático do rebordo costal direito durante a expiração.Pede-se novamente que o
paciente faça uma inspiração profunda comprimindo-se o ponto,na qual a vesícula descerá impelida pelo
diafragma. Se estiver inflamada, a pressão exercida provocará dor aguda, levando o paciente a interromper
a inspiração ou relatar dor intensa, sendo indicativo de Colecistite aguda. O Sinal de Murphy é
considerado positivo neste caso
-Apêndice vermiforme: a dor da apendicite começa perto do umbigo e,em seguida,desloca-se para o
quadrante inferior direito,onde aumenta com a tosse.
A positividade das manobras apendiculares sugere comprometimento inflamatório circunscrito do
peritônio.
-Sinal de Blumberg: utiliza-se o ponto de McBurney,ao identificar esse ponto,a pesquisa do sinal é
realizada em dois tempo : o primeiro tempo é superficial,onde deprime a parede abdominal no ponto de
McBurney,retira-se subitamente os dedos,realizando uma descompressão brusca,caso o paciente relate
hiperestesia ou dor intensa durante a descompressão o sinal é considerado positivo. Caso não se realiza o
segundo tempo da pesquisa do sinal, comprimindo-se mais profundamente o ponto de McBurney até
atingir a víscera; em seguida, retira-se subitamente a mão, sendo o apêndice projetado bruscamente de
encontro à parede.Se o apêndice estiver inflamado, a resposta é uma dor intensa. Sendo indicativo de
Apendicite aguda.
->Manobra de Descomprenssão brusca: é utilizado para identificar a irritação peritoneal (peritonite) em todo
abdômen,ou seja,em qualquer parte do abdômen.Enquanto a manobra de Blumberg é uma variação
específica dessa técnica para descobriu apendicite aguda.
-Sinal de Rovising: força o movimento antiperistáltico de camada gasosa dos cólons, desde o sigmóide até a
região ileocecal, com a finalidade do ar, sob pressão, distender o ceco, acarretando a dor no apêndice
inflamado. A mão executa forte e contínua pressão, movimentando em sentido retrógrado, acompanhando o
trajeto dos cólons.
Pode-se utilizar a tecinica de punhos cerrados, pressionando-se inicialmente a fossa ilíaca esquerda, depois
flanco esquerdo e por último o epigástrio, promovendo o deslocamento de ar em direção ao ceco,
distendendo-o, o que irá ser doloroso se houver inflamação do apêndice. Sendo sugestivo de Peritonite
(irritação peritoneal). Mantendo-se a pressão sobre o epigástrio, pergunta-se ao paciente onde está doendo, se
a resposta for na fossa ilíaca direita, o sinal é positivo, caso a dor for referida onde a mão está pressionando, é
negativa. A pressão deve ser contínua para que se evite o refluxo dos gases mobilizados.
-Sinal do Psoas: com o paciente em decúbito lateral esquerdo faz-se a extensão forçada da coxa direita do
paciente, provocando assim, o estiramento do músculo psoas . Quando o paciente relata dor durante a
manobra, o Sinal do Psoas é considerado positivo, e sugere processo inflamatório adjacente ao músculo psoas.
Sendo, então, sugestivo de Peritonite (irritação peritoneal).
-Sinal do Obturador: com o paciente em decúbito dorsal, estende-se a perna esquerda e flexiona-se a coxa
direita do paciente na altura do quadril, com o joelho fletido, fazendo-se uma rotação interna do quadril.
Essa manobra estira o músculo obturador interno. Caso o paciente refira dor no hipogástrio, a pesquisa do
sinal é considerada positiva. Sugerindo processo inflamatório adjacente ao músculo obturador. Sendo
sugestivo de Peritonite (irritação peritoneal).
-Sinal de Lapinsky: com o paciente em decúbito dorsal, o examinador pressiona profundamente a fossa
ilíaca direita do paciente, elevando a perna direita estendida. Caso o paciente relate dor durante a manobra
ou se o paciente responder flexionando a perna para minimizar a dor, o sinal será considerado positivo.
Sendo sugestivo de Peritonite (irritação peritoneal).
-Semicírculo de Skoda: com o paciente em decúbito dorsal ou em pé, o líquido ascístico coleta-se nas
partes mais declives, ou seja, flancos e andar inferior do abdômen. Sendo assim, a percussão, feita desde o
andar superior, delimitará uma linha semicircular na transição entre o timpanismo e a macicez ou
submacicez das áreas correspondentes às porções mais declives. A concavidade da linha semicircular estará
voltada para a região epigástrica. Esse sinal poderá fazer o diagnóstico diferencial entre ascite e cisto
gigante de ovário.
-Macicez móvel: o líquido livre se acumula nas porções mais declives na cavidade peritoneal, quando o
paciente se coloca em um dos decúbitos laterais, para aquele lado o líquido se dirigirá. Uma primeira
percussão será feita no flanco direito em direção ao esquerdo, com o paciente em decúbito lateral
esquerdo, o líquido ascítico ali acumulado propiciará a mudança do som timpânico para o som maciço
ou submaciço. O paciente, então, vira-se e coloca-se em decúbito lateral direito, mantido o dedo de
percussão no mesmo local em que se verificou a macicez. A segunda percussão, efetuada no mesmo ponto
em que foi feita a primeira, vai produzir som timpânico. O líquido e a sua correspondente macicez
sempre se movem para as partes mais declives da cavidade abdominal.
A
emuma pessoa com ascite , a percussão
-Pancreatite aguda:
-Sinal de Cullen: é caracterizado por ter equimoses azuis-pretas na região periumbilical devido a
hemorragia retroperitoneal,associada principalmente á ruptura de gravidez ectópica,mas também
eventualmente presente na pancreatite aguda.
-Sinal de Grey Turner: refere-se a equimoses nos flancos.Este sinal leva 24-48 horas para aparecer e
prediz um ataque severo de pancreatite aguda.
mu
• Sinal de Lapinsky: Dor à extensão data da última menstruação, sexualmente
da coxa direita com rotação interna, ativa
sugerindo apendicite retrocecal.
análise de possíveis exames levados pelo
• Sinal de Jobert: Timpanismo à paciente
percussão da região hepática, em caso de
perfuração de víscera oca (como úlcera ectoscopia: exame de inspeção geral do
péptica ou apêndice perfurado). paciente: analisar o biotipo, coloração da
pele
Mãe hipertensa, pai falecido de IAM aos 60 em alguns casos exame laboratorial
anos.
SINAL DE ROVSING
Anamnese:queixa principal, história da
doença atual, IR, HPP, hábitos, HF, SINAL DE MARTORELLI
alergias…
SINAL DE LAPINSKI - aumento ou
semiologia da dor: tipo de dor, localização, surgimento de dor e movimento de retirada
intensidade, irradiação, duração, evolução , do paciente, flexionando a perna - POSITIVO
fator desencadeante, alívio (POSIÇÃO
ANTÁLGICA - posição de alívio da dor) e TESTE DO PSOAS X TESTE DO
sintomas associados OBTURADOR
↓
● nesse caso faz toque vaginal, com
imobilização do colo de útero Palpação: semicírculo de escoda
indica doença inflamatória peírica, quando a paciente
Sinal de Jobert: negativo o Posição antálgicas qualquer posição que alivia a dor .
(IB)
>
-
interrogatório
>
-
HDA
>
- HF
>
- hábitos
>
-
alergia
· leucorreia: corrimento
· caso clinico I :
apêndice
>
- hipótese diagnóstico :
- exame Fisico
↓
blueberk sindi de
lapinsky
&
·
sinal de ·
aprocura de apéndice
·
teste de psoas
· teste de obturador
sindl de rousing
·
>
-
exames socilitados :
3
contrante
computadorizada com exame complementar
ultrassonografica
·
BCG >
=- caso for paciente estável
.
ultrassom
·
radiografic
. sinal de chandelier e indica doença inflamatória pélvica , quando a paciente
refere do
com o
intensa movimento do colo
do útero
de
gravidez estópica rotahipotenso,
fértil DIPA nivel
paciente idade
-
·
em ,
clinico 2:
conciência , dispneia ,
· caso
&
-
fator de melhora e piora
-
tipo de dor
-
trauma anamnese
- histório Famílian
-
medicação de uso continuo
-
problema de suide
-
alérgia
·
colúria : urina escura
·
Sinal de Murphy - indica colecistite agu da
>
- percussão :
Ese ao fazer a manobra, interrome a inspiração
he patimetria
obs: ao encontrar o
-
posição antálgica : qualquer posição
figado
para aliviar ador
Juperti
>
- exames complementares :
>
- percussã dolorosa fores homes
·
hemograma - sinal
·
ultrassonografic
do
Figado
·
BHCG
-
p Alpação
·
perfil hepático
lemos torres e inchaço hepático
bilirrubing en zimas hepáticas
-
alcalina
y restcula
· fosfulase
·
GCT
· amilase e
lipase
·
proteína creativa.
Caso 3:
úlcera (pancreatite
>
- possível diagnóstico e
·
som macico - som dimpânico - ar no peritório
sub maciço
>
-
epigástico : som
maciço
>
-
figado : som
obs : Hot :
glicemia
>
- pancreatite aguda
dor abdomical
-infarto pode causar
pede eletro
:
> exames
-
completo ECG
hemograma
·
enzimas cardíacas
: troponina
tomografia
·
proteína creativa
>
- ascite