O Tubarão Branco

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O TUBARÃO BRANCO

O Tubarão Branco (Carcharodon carcharias) pertence ao reino animal e pertence á


ordem dos lamniformes.

É o peixe predador de maiores dimensões existente nos dias de hoje. Um tubarão-branco


pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas
águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas
presas, em particular as morsas, os leões marinhos, focas... Esta espécie é a única que
sobrevive, na atualidade, do gênero Carcharodon.

Habitat

As áreas com uma maior presença de tubarões brancos são as águas das Pequenas
Antilhas, ou Golfo do México, Flórida, Cuba e a Costa Este dos Estados Unidos até à
Terra Nova; a zona costeira do Rio Grande do Sul à Patagónia, a do Oceano Pacífico na
América do Norte (desde a Baja Califórnia até ao sul do Alasca, onde chegam em anos
anormalmente quentes) e da América do Sul (desde o Panamá ao Chile); arquipélagos
do Oceano Pacífico, como Havai, Fiji e Nova Caledónia; Austrália (com a exceção de
sua fronteira norte, sendo abundante na restante área), Tasmânia e Nova Zelândia, sendo
muito frequente na zona da Grande Barreira de Coral; norte das Filipinas e todo o litoral
asiático, desde Hainan até ao Japão e Sacalina; Seychelles, Maldivas, África do Sul
(onde é muito abundante) e as zonas em volta dos estuários dos rios Congo e Volta; e a
fronteira costeira desde o Senegal até à Inglaterra, com ajuntamentos consideráveis nas
ilhas de Cabo Verde a das Canárias, alcançando também os mares Mediterrâneo e
Vermelho. Nestas últimas zonas é onde a presença humana, manifestada através da
super-exploração pesqueira e a contaminação das águas, tem reduzido
consideravelmente a distribuição desta espécie. Apesar disso, parece que persiste na
área alguma zona de criação, como por exemplo o Estreito de Messina. Ocasionalmente,
esta espécie pode alcançar também águas da Indonésia, Malásia, o Mar de Okhotsk e a
Terra do Fogo

Alimentação

Da alimentação destes grandes animais fazem parte os mamíferos marinhos as


tartarugas e peixes de grande dimensão.

O deslocamento natatorial constante origina um enorme gasto de energia e uma


consequente necessidade em se alimentarem constantemente. Devido a essa voracidade
natural, algumas espécies limpam os oceanos ao comerem os animais feridos ou mortos,
mesmo que em elevado estado de decomposição. A quase totalidade das espécies
também rouba as presas de outros tubarões, quando surge a oportunidade. Quanto às
suas preferências alimentares, seguem uma dieta regular de peixes, crustáceos, lulas,
polvos, tartarugas, raias e outros tubarões, sendo o canibalismo uma prática muito
comum.

Crias

As crias que se formam primeiro - num número entre quatro a quinze - e providas de
dentes afiados, ingerem, na sua vida uterina, os embriões em formação e,
posteriormente, devoram-se umas às outros, sobrevivendo apenas as mais fortes e aptas.

Reprodução

Gestação: Cerca de 2 meses

Tamanho da ninhada:3-4 Crias

Idade de independência:7 a 10 meses


Idade da maturidade: As fêmeas atingem a maturidade sexual quando atingem cerca de
4 metro

Longevidade: Até 30 anos

Causas da Extinção

Devido à ampla área de distribuição desta espécie, é impossível saber o número de


tubarões-brancos que existem, ainda que seja de forma aproximada. Apesar disso, a sua
baixa densidade populacional, unida à sua escassa taxa de reprodução e à sua baixa
esperança de vida, fazem com que o tubarão-branco não seja um animal
muito abundante. A pesca desportiva do tubarão, sem interesse económico algum,
desenvolveu-se nos últimos 30 anos devido, em grande parte, à popularidade de filmes
como Tubarão (Steven Spielberg, 1975) até ao ponto de se considerar a ameaça de
extinção em vários lugares.

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