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1. Indique a opção que melhor explica o feudalismo.

(A) Sistema econômico baseado na posse da terra por um pequeno grupo de pessoas com o uso de mão de obra
escrava.
(B) Sistema econômico baseado no compartilhamento da terra por diversos grupos sociais e com divisão igualitária
da produção.
(C) Sistema econômico em que a posse da terra era do grupo dominante e a maioria da população trabalhava de
forma servil.
(D) Sistema econômico que visa ao lucro por meio da produção de produtos industrializados com uso de mão de
obra assalariada.
2. Observe a imagem e leia o documento a seguir.
Chega-nos do Ocidente um rumor terrível: Roma atacada. A
minha voz estrangula-se e os soluços interrompem-se, enquanto dito
estas palavras. Foi conquistada esta cidade que conquistara o Universo.
Quem poderia imaginar que Roma se desmoronaria.
São Jerônimo
FREITAS, Gustavo de. 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, 1977.

De acordo com o texto, com a imagem, assinale a alternativa correta.


(A) A tomada de Roma pelos vândalos foi pacífica e organizada.
(B) Os romanos não se surpreenderam quando os povos germânicos entraram no Império e escreveram cartas
louvando sua chegada.
(C) A partir do século III, a entrada dos povos germânicos no Império foi violenta e os saques e os roubos foram
frequentes.
(D) Os vândalos, assim como os hunos, não era germânicos e não tinham domínio da agricultura ou da criação de
gado.
3. Leia as afirmações a seguir e marque a opção incorreta.
(A) A produção feudal era baseada na agricultura de subsistência e na mão de obra servil.
(B) O poder era descentralizada em poderes locais. O senhor feudal era a autoridade máxima de seu domínio,
julgava e cobrava impostos dos moradores de suas terras.
(C) Os cavaleiros recebiam treinamento desde muito cedo. Lutavam nas guerras e, como eram nobres, em tempos
de paz protegiam e controlavam o senhorio.
(D) A economia feudal era agrária, por isso não havia cidades neste período. Toda a produção era realizada dentro do
feudo e o comércio surgiu novamente no fim da Idade Média.
(E) Os camponeses era a maioria na sociedade feudal, entretanto não tomavam decisões políticas ou ligadas à
justiça. Não eram proprietários da terra e por isso pagavam impostos para ter o direito de cultivar.
4. Sobre a presença marcante da Igreja Católica na Europa medieval, leia as afirmações a seguir e marque a
INCORRETA.
(A) Os membros da Igreja eram responsáveis pela educação e pela ciência da época.
(B) A arte medieval estava fortemente ligada à arquitetura das igrejas.
(C) Os eclesiásticos eram responsáveis pela produção de livros, que eram distribuídos para educar toda a população.
(D) As primeiras universidade estavam ligadas à Igreja.
(E) A Igreja decidia no que as pessoas de todos os estamentos deveriam acreditar e fazer.
5. Fraco demais para derrotar os invasores, o governo do Império Ocidental, em 418 d.C., concordou com relutância
em assentá-los no Sudoeste da Gália, novamente salvando o orgulho do imperador chamando-o de federados. Lá,
para se adaptar às novas circunstâncias, fizeram o que nenhum grupo germânico havia feito: organizaram um Estado.
MARTIN, Thomas. Roma antiga. Porto Alegre: L&PM, 2015. p. 263.

O trecho faz uma descrição do impacto das invasões germânicas no Império Romano, indicando que:
(A) A formação de um Estado germânico no território romano não afetou a soberania do império.
(B) O fim desse império está relacionado à migração de diversos povos, a exemplo dos visigodos.
(C) A chegada dos germânicos a terras romanas fortaleceu o exército do império.
(D) O processo de migração germânica foi pacífico, tendo sido aprovado pelo Senado romano.
(E) O processo de centralização política se consolidou no império, estabelecendo a Paz Romana.
6. O intenso comércio de Alexandria e sua proximidade da Palestina propiciavam fácil ingresso à nova religião. Foi na
escola de Alexandria que a teologia cristã parece ter assumido forma regular e científica; quando Adriano visitou o
Egito, encontrou ali uma Igreja, composta de judeus e de gregos, suficientemente importante para atrair a atenção
desse monarca inquiridor.
GIBBON, Edward. Declínio e queda do Império Romano. São Paulo: Companhia de Bolso, 2020. p. 279.

De acordo com o trecho, pode-se relacionar o cristianismo primitivo:


(A) À mitologia egípcia. (D) À expansão territorial do Império Romano.
(B) Às instituições de estudo e à Filosofia. (E) Aos sistemas políticos monárquicos.
(C) Às lutas políticas contra o imperador romano.

7. Mesmo as artes da música e da pintura, da eloquência e da poesia tinham a mesma origem impura. Na linguagem
dos pais da Igreja, Apolo e as Musas eram os órgãos do espírito infernal, Homero e Virgílio, seus servos mais
eminentes, e a bela mitologia que impregnava e animava as composições de seu gênio visava tão só a celebrar a
glória dos demônios.
GIBBON, Edward. Os cristãos e a queda de Roma. São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2012. p. 25.

De acordo a descrição do texto, os primeiros cristãos consideravam a arte greco-romana uma forma de
expressão:
(A) Pagã e anticristã. (C) Nobre e relevante. (E) Bela e primitiva.
(B) Desconhecida e decadente. (D) Incivilizada e atrasada.

8. A conversão do imperador Constantino ao cristianismo no início do século IV d.C., de forma compreensível, é vista
como um divisor de águas na história de Roma.
MARTIN, Thomas. Roma antiga. Porto Alegre: L&PM, 2015. p. 227.

A razão da conversão do imperador ser considerada um “divisor de águas” está relacionada:


(A) Ao início da perseguição aos cristãos em Roma e em Bizâncio.
(B) À futura adoção do cristianismo como religião oficial do Império Romano.
(C) À liberdade religiosa que existia em todo o Império Romano.
(D) Ao entendimento entre cristãos e muçulmanos.
(E) Ao início do Cisma entre cristãos ocidentais e orientais.
9. A Germânia se dividia em mais de quarenta estados independentes, e mesmo dentro de cada estado a reunião de
tribos era extremamente frouxa e precária.
GIBBON, Edward. Ensaios de História. São Paulo: Iluminuras, 2014. p. 135.

Segundo o texto, a principal característica política da Germânia foi:


(A) A existência de um sistema democrático primitivo. (D) A fragmentação e a ausência de uma liderança.
(B) A possibilidade de obter cidadania romana. (E) A participação das mulheres nas assembleias.
(C) A rivalidade com Roma e a união entre os reinos.

10. Os efeitos do primeiro surto epidêmico foram agravados pela incidência de novos surtos, que continuariam a
atingir o continente europeu até o século XVIII. Um bom exemplo, nesse sentido, é a Inglaterra, que perdeu 25% de
sua população em 1348; 22,7% em 1360; 13,1% em 1369; e 12,5% em 1375. A diminuição do impacto da peste a
cada novo surto se explica pela imunização crescente da população.
SILVA, Marcelo Cândido da. História Medieval. São Paulo: Contexto, 2020. p. 126.

Segundo o texto, o principal efeito da peste bubônica no referido contexto foi:


(A) O enfraquecimento do rei absolutista. (D) A promoção de direitos femininos.
(B) O déficit demográfico na Europa. (E) O aumento da atividade comercial.
(C) A redução do poder da Igreja.

11. Um dos melhores indícios da abrangência da Igreja no período medieval é o fato de que a exclusão de seu interior
equivalia, para aqueles que a sofriam, a uma exclusão da vida social. Isso ocorria através da excomunhão ou de sua
forma mais extrema, utilizada contra os heréticos e contra aqueles que cometiam faltas graves: o anátema, uma
expulsão acompanhada de maldição.
SILVA, Marcelo Cândido da. História Medieval. São Paulo: Contexto, 2020. p. 83.

A análise do texto possibilita indicar que um dos papeis da Igreja Católica, no contexto medieval europeu, foi:
(A) Concentrar ideias e crenças críticas ao sistema feudal.
(B) Ser a principal referência em estudos científicos.
(C) Ser a instituição detentora do controle da vida social e cultural.
(D) Ser a instituição focada em apaziguar conflitos sociais.
(E) Possibilitar a crítica ao poder dos senhores feudais.
12. Para a formação e organização da hierarquia eclesiástica acabou contribuindo bastante, paradoxalmente, um
elemento que punha em risco a própria existência da Igreja: as heresias.
JÚNIOR, Hilário Franco. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2011. p. 68.

No contexto histórico medieval, as heresias eram combatidas pela Igreja Católica, pois:
(A) Eram populares e diminuíam o poder do senhor feudal.
(B) Eram consideradas um desvio das crenças e dos dogmas estabelecidos.
(C) Negavam a existência de Jesus Cristo.
(D) Eram associadas ao surgimento de novas religiões.
(E) Representavam um resquício da mitologia grega na Europa.

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