YOGA

VIDA LONGEVA:
C r iando Hábit os p a r a E nv e lhe c e r
com Saúde
DOI: https://doi.org/10.60112/erc.v4i1.116
 V I D A L ON GEVA: C R I ANDO HÁBITOS PARA
E N VEL H EC ER C O M SAÚDE
Ravi Kishore Tiboni Kaiut
ravi@kaiutyoga.com
Graduado em Naturopatia, professor de yoga e mestrando em neurociência
Instituto Kaiut Yoga Brasil

Antonio Francisco Spercoski Kaiut

fco@kaiutyoga.com Criador do método Kaiut Yoga, Graduado em Naturopatia
Instituto Kaiut Yoga Brasil

Dr Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues

deabreu.fabiano@gmail.com Pós doutor e PHD em neurociências
Logos University International, UNILOGOS Estados Unidos

RESUMO

Uma rotina baseada em hábitos saudáveis pode ser transformadora. Entende-se por
hábito saudável tudo que impacta de forma integral e positiva a vida e saúde de um
indivíduo, contribuindo para a manutenção da força, prevenção de doenças, bem-estar
físico e mental. O equilíbrio disso tudo contribui para a longevidade, e hoje sabemos que
é possível se programar para um envelhecimento com qualidade. Mudanças de hábitos
incluem uma alimentação saudável e uma reconexão com o corpo, fatores que contribuem
para a manutenção da plasticidade neural. A aceitação das mudanças inerentes à velhice
é crucial para colher os benefícios dessas práticas combinadas. Contudo o estereótipo
negativo da pessoa idosa dificulta a aceitação do envelhecimento, ignorando a capacidade
do cérebro de aprender e formar novas conexões. Hoje há um movimento maior em relação
à realização de treinamentos comportamentais e atividades intensas para manter a função
cerebral. A prática de atividade que movimentam o corpo, especialmente o Yoga, demonstra
benefícios neuroplásticos e neuroprotetores, reduzindo sintomas de transtornos mentais e
de doenças crônicas. O Kaiut é uma metodologia de ensino de Yoga que se destaca por
sua adaptabilidade às necessidades individuais, promovendo a saúde do corpo e mente.
Estudos indicam que o Yoga contribui para a suspensão do declínio cognitivo, melhorando
a plasticidade cerebral, influenciando positivamente o sono. Além disso ele proporciona
melhorias duradouras na qualidade de vida dos praticantes, além de contribuírem para a
redução da ansiedade, do estresse, melhorarem o equilíbrio corporal e a ação de resposta,
fatores cruciais para quem quer atingir uma vida longeva e com autonomia.

Palavras-chave: Longevidade, Plasticidade neural, Yoga

01
V i d a L o n g e v a : C r i a n d o H á b i t o s p a r a E n v e l h e c e r c o m S a ú d e

E
nvelhecer. Tema de diversas
discussões, o envelhecimento tem
deixado de ser um tabu e está
gradualmente ganhando mais espaço
em ambientes de cuidado ativo à saúde. É
notório que mundialmente a população de
pessoas idosas vem crescendo. Estima-se que
por volta do ano de 2030, 1 a cada 6 pessoas
terá mais de 60 anos, chegando à marca de
1,4 bilhões de pessoas idosas no mundo. E
se pensarmos em pessoas idosas acima de
80 anos, até o ano de 2050 calcula-se que
eles poderão atingir 426 milhões de pessoas
(WHO, 2022). Mas o que vem contribuindo
para essa longevidade?

A vida longeva pode ser alcançada a partir de

ações relacionadas a mudanças de hábitos,
práticas saudáveis de alimentação e de
movimento. E claro, não se pode esquecer
dos fatores genéticos e dos inúmeros avanços
da medicina atual que também contribuem
positivamente para essa jornada. Para que se
atinja os benefícios dessas ações combinadas
é fundamental que o indivíduo desenvolva um
equilíbrio emocional e comece aceitando das
mudanças drásticas que a velhice configura.
Conforme ocorre o avanço da idade é natural
que haja alterações cognitivas, físicas,
psicológicas, biológicas, além das sociais.
E a sociedade, como todo, também deve se
conscientizar e se preparar para as adaptações
e cuidados necessários para essa população
com mais pessoas idosas
(MENEZES et al., 2018).

Francisco
Kaiut

02
O estereótipo P r o c e s s o s
da pessoa inflamatórios
idosa sem oriundos de
beleza, sem d o e n ç a s
jovialidade metabólicas
e incapaz c r ô n i c a s ,
dificulta a destacando-
aceitação se a
da velhice. O hipertensão
que pouco se e resistência
considera é que i n s u l í n i c a ,
apesar do declínio i m p a c t a m
das conexões neurais diretamente nas
inerentes à idade, as funções neuro cognitivas
pessoas idosas também devido à inflamação do
são capazes de aprender e realizar sistema nervoso central, podendo
novas conexões, como por exemplo as contribuir para o declínio cognitivo. Pesquisas
responsáveis pelo desenvolvimento de recentes indicam ainda que alterações no
funções psicomotoras. Essa capacidade ritmo circadiano, entendido como nosso relógio
é mais conhecida como plasticidade neural, biológico em um ciclo de 24 horas, resultam
ou seja, uma adaptação dos neurônios em uma oscilação endógena e impactam
à novos estímulos. Isso implica em uma substancialmente a saúde e estão associados
comunicação neuronal e reparação no às doenças cardiovasculares, diabetes tipo
sistema nervoso desde que haja estímulos 2, obesidade e transtornos de sono e humor
para o aprendizado e sua evolução. Tais (RODRIGUES; KAIUT, 2023).
estímulos podem ocorrer naturalmente no
dia a dia, contudo a ausência de estímulo Muito se fala sobre a prática de atividade
e o não uso das conexões já existentes física e a melhoria das condições de saúde dos
faz com que elas sejam desfeitas pelo indivíduos acometidos por doenças crônicas,
cérebro. Assim, entende-se a importância pois a prática de exercícios além de induzir
de treinamentos comportamentais para o crescimento de sinapses, contribui para a
se manter a plasticidade neural. Como produção de proteínas com funções neuro
sugestão à população da terceira idade plásticas e neuro protetoras. Além disso, a
destaca-se as atividades com ritmo prática de exercícios físicos modula os
intenso de capacidade motoras, sensoriais neurotransmissores no sistema nervoso
e cognitivas que contribuam para a central associados à inibição de sedação
neuromodulação e o aprendizado (FERREIRA (GABA), ao estado de alerta (norepinefrina),
et al., 2019). ao sistema de recompensa (dopamina) e
humor (serotonina). Traduzindo, a atividade

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física reduz a incidência e contribui na melhora dos

sintomas ocasionados por transtornos mentais,
como ansiedade, depressão e estresse. Esses efeitos
no organismo podem ser comparáveis ao uso de
medicamentos para as mesmas condições, a depender
da intensidade do transtorno apresentado, podendo
a prática de atividade motora ser considerada
uma intervenção complementar à medicamentosa
(VORKAPIC-FERREIRA et al., 2017).

O envelhecimento humano é um processo

variável e progressivo, mas sobretudo natural,
com redução das funções corpóreas e que,
quando não bem compreendido, impacta
nas alterações psicológicas. A acentuação da
inatividade física acompanhada de sintomas de
ansiedade e depressão contribuem para a perda
de independência e fragilidade musculoesquelética
do indivíduo. Contudo essa relação pode ser
minimizada com os benefícios que a manutenção de
atividades motoras em algum grau de instensidade
gera durante o processo de envelhecimento. Ao nos
conscientizarmos dos benefícios, automaticamente
nos deparamos com a busca por práticas integrativas
que auxiliem nesses aspectos e que gerem resultados
sustentáveis. Não à toa, atividades que promovem
o equilíbrio entre o corpo e a mente são tão
visadas, como a prática do Yoga (BUENO; ARAÚJO;
OLIVEIRA, 2019).

O Yoga se originou há milhares de anos, e

segue evoluindo. Como foco central a prática
incorpora posturas físicas (asanas), controle
da respiração (pranayama), relaxamento e
meditação, resultando na perfeita harmonia
entre corpo e mente (BALASUBRAMANIAM; TELLES;
DORAISWAMY, 2013). Os ensinamentos do Yoga
baseiam-se no conceito de que as doenças não são

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decorrentes apenas das condições físicas, mas também são resultados do acúmulo de
demandas emocionais e da hiper estimulação que a vida moderna proporciona (SHIJU et al.,
2019). Estudos realizados com praticantes de Yoga relatam melhorias nas funções
endócrinas, no sistema nervoso, na saúde física, no metabolismo e na perda de peso,
no sistema circulatório, no comportamento social, em quadros de inflamação, e no
status fisiológico e cognitivo, além da melhora do bem-estar mental e emocional
(SHIJU et al., 2019). Adicionalmente, existem pesquisas que relatam a influência do Yoga
na regulação do ritmo circadiano, principalmente devido as técnicas de relaxamento
e respiração. Participantes de um estudo que avaliaram o efeito do Yoga no sono de
pessoas idosas relataram que os quadros de insônia melhoraram significativamente,
com o aumento do tempo e qualidade do sono, resultando em uma sensação
geral de bem-estar (RODRIGUES; KAIUT, 2023).

Os benefícios relatados por praticantes de Yoga convergem com as aspirações por

uma vida longeva. Como toda prática de caráter dinâmico o Yoga ao longo da
sua existência sofreu diversas mudanças de estilos, abordagens e níveis de
dificuldade, mas que nem sempre atendem as individualidades dos praticantes.
(BALASUBRAMANIAM; TELLES; DORAISWAMY, 2013). As técnicas que incluem pranayamas
estão associadas a ativação do sistema nervoso parassimpático, por exemplo,
que aumentam a percepção corporal, e tem forte relação com os gânglios basais,
controlando o efeito de aprendizado e recompensa e consequentemente a criação

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e manutenção de hábitos, principalmente da rigidez articular e cognitiva, pois

àqueles associados à rotina (BRUNNER; ampliam as conexões neurais com
ABRAMOVITCH; ETHERTON, 2017; RIVEST-GADBOIS; as áreas trabalhadas, levando a uma
BOUDRIAS, 2019). maior adaptabilidade às dificuldades
apresentadas. Isso ocasiona um
Criada por um naturopata e quiropata brasileiro, aumento da atividade cerebral em
Francisco a metodologia Kaiut se
Kaiut, regiões específicas, uma vez que
destaca por ser uma metodologia de a prática alia a compreensão do
ensino que visa atender as necessidades funcionamento do cérebro e do sistema
e limitações do corpo, bem como a nervoso e melhorando a saúde mental
progressão modular do indivíduo. Essa como um todo, seja no âmbito da
metodologia possui sequencias terapêuticas cognição e/ou à resposta ao estresse,
específicas que buscam desbloquear as tal qual é o foco do Kaiut (KAIUT;
articulações do corpo ao invés de focar nos RODRIGUES, 2023). É interessante
músculos, proporcionando maior mobilidade. destacar que as associações
A metodologia também utiliza elementos como do efeito do Yoga no cérebro
asanas, pranayamas, meditação e relaxamento, podem ser observadas
visando direcionar o Yoga às necessidades do empiricamente através de
praticante, com a preocupação de considerar os exames de neuroimagem,
aspectos da sua saúde. Por explorar os benefícios eletroencefalogramas e ritmo
secundários associados à prática, o método Kaiut sensório motor por exemplo
é também conhecido por NeuroYoga, pois integra (RIVEST-GADBOIS; BOUDRIAS, 2019).
uma anamnese multiprofissional para atender as
demandas de saúde dos praticantes, de forma Não devemos considerar o Yoga
a acompanhar os resultados, suas evoluções e apenas como uma atividade de
com atenção para a eventual necessidade de movimento, mas sim como uma
um acompanhamento especializado (KAIUT; reorganização da mente e do corpo.
RODRIGUES, 2023). O Kaiut, de acordo com o seu criador,
é um método dinâmico, que visa um
Alguns estudos científicos evidenciam que movimento de aprendizado contínuo
mesmo com o início tardio de atividades
físicas, a prática do Yoga ainda é capaz
de colaborar com a suspensão do declínio
cognitivo natural ao avanço idade. Contudo,
a relação ainda não é clara e há um gap de pesquisas
na área. Mas o que já se sabe é que há sim uma menor
atrofia cerebral em indivíduos fisicamente ativos
(Ferreira et al., 2019). A já mencionada plasticidade
cerebral é comprovadamente melhorada com o
Yoga. Praticantes se beneficiam da diminuição

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e progressivo. Diferentemente dos demais tipos de

Yoga que se baseiam na repetição de poses feitas pelo
instrutor, as aulas de Kaiut são verbais e voltado para
o aluno. Há uma variedade de estímulos sensoriais
ofertados, o que enriquece ainda mais a experiência,
uma vez que as ferramentas corporais não se
É um resgate às funções
limitam aos músculos.
biológicas que estavam pausadas. Uma vez
que este método foca na individualidade,
as práticas são imprevisíveis, pois
são apresentadas conforme os alunos
presentes, exigindo destreza e habilidade
dos professores para torná-lo acessível a
todos presentes. Outra característica do método
é a de auxiliar os alunos a focarem no momento
presente, criarem uma consciência corpórea e
aumentar o autoconhecimento.

A prática terapêutica do Yoga contribui na

melhora do equilíbrio, força e flexibilidade,
melhorando a qualidade de vida como um
todo, inclusive na emocional, reduzindo a
ansiedade, estresse e quadros depressivos.
Tais características são particularmente benéficas
para pessoas idosas e indivíduos que sofreram e
se recuperam de um acidente vascular cerebral

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(AVC) por saudável e relaxada.

exemplo. Contudo, Muitos relataram
pessoas idosas e que a prática
pacientes que sofreram durante este período
AVC necessitam de uma contribuiu para a redução
personalização das atividades, de peso e da ansiedade,
que respeitem suas capacidades aumento na capacidade de sentir prazer
físicas individuais. Para isso instrutor ao realizar as atividades, melhorias no
de yoga deve ser capaz de adaptar sono e nas escolhas alimentares (ALEXANDER
as posturas e exercícios, trazendo et al., 2013). Tal pesquisa evidencia que apesar do
segurança ao praticante, como curto período, os benefícios são reais. Alunos de
por exemplo, fornecendo pontos Yoga que praticam há mais de 2 anos e com idade
de apoio para que ele mantenha superior a 60 anos também já foram avaliados
o equilíbrio. Isso é o que torna o De acordo
quanto aos benefícios vivenciados.
método Kaiut inclusivo, por se atentar com os scores do Index de Pittsburgh para
a cada caso (TIBONI KAIUT; AGRELA qualidade do sono e do Leiden-Padua para
RODRIGUES, 2023). qualidade de vida, a prática contínua
contribuiu para uma melhora significativa
Um estudo realizado por um período de nos quesitos avaliados, principalmente
apenas oito semanas, contabilizando quando comparados a um grupo de idade
cerca de 120 horas de Yoga, englobou similar, mas que não praticam Yoga. Além
cerca de 40 participantes acima de disso, há indícios de que os benefícios adquiridos
45 anos, todos com fatores de risco sejam duradouros, mesmo após 5 anos de prática
para doenças cardiovasculares e ativa (BANKAR; CHAUDHARI; CHAUDHARI, 2013).
sem experiência prévia com a prática
de Yoga. O grupo estudado reportou A longevidade pode ser considerada um fator
melhoras significativas nas suas positivo para a população, contudo, traz consigo
capacidades físicas, além de ficarem preocupações mais pontuais com a saúde, sem
mais atentos à postura no dia-a-dia e contar com a susceptibilidade a quedas, que podem
se sentirem ávidos por uma vida mais ocasionar fraturas e dependência funcional, ou até

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mesmo a morte. A queda é muito comum durante efetividade do Yoga na diminuição

o envelhecimento e possui causas associadas à do risco de queda em pessoas
fatores intrínsecos ao envelhecimento, doenças, idosas ainda é limitado, porém
efeitos de medicamentos e a desafios físicos no animadores (MADHIVANAN et al., 2021;
ambiente em que vive ou frequenta. A pessoa VAN PUYMBROECK et al., 2017).
idosa quando cai devido à instabilidade, passa
a se sentir inseguro, e comumente reduz suas Antigamente a prática de
atividades diárias por ter receio de um novo exercícios para pessoas idosas
episódio de queda. Não são raros os casos de era limitada à aeróbicos, pelos
pessoas idosas com imobilidade após quedas e seus conhecidos efeitos benéficos
elevado agravo dos déficits funcionais (CELICH no sistema cardiovascular e no
et al., 2010; RIBEIRO et al., 2008) Tem-se que a âmbito psicológico. Atualmente, a
estabilidade do corpo depende da recepção importância de atividades motoras
adequadas de informações sensoriais, visuais, e que envolvam força e flexibilidade
vestibulares e cognitivas pelo sistema nervoso para manutenção da capacidade
central e muscoesquelético (GUIMARÃES et al., funcional e autonomia são melhor
2004; RIBEIRO et al., 2008). Contudo, o risco de compreendidas (MESQUITA;
queda pode ser minimizado com a prática de MAGALHÃES, 2005). Durante a
exercícios físicos e Yoga. Pessoas idosas que pandemia da COVID-19 notou-se
praticam alguma atividade de movimento, um discreto aumento pelas práticas
mesmo que leve, apresentam uma probabilidade de atividades físicas por motivos
de 5% de queda, apenas. Quando comparados variados na população de pessoas
aos que não praticam o percentual chega a idosas. O fato de o Yoga abordar a
80% para um elevado risco. Apesar da relação relação mente e corpo foram fatores
clara dos benefícios de se manter ativo, ainda de destaque na procura. Embora
há muitos sedentários (GUIMARÃES et al., a prática do Yoga não apresente
2004). O número de estudos que evidenciam a

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características de uma atividade funcional, o controle da respiração, da postura, do centro

de força e da fluidez gera ganhos similares a outras práticas que focam na força muscular,
principalmente de membros inferiores.

É importante observar que os benefícios sentidos não se limitam apenas à prática da atividade,
mas também a capacidade funcional no cotidiano, contribuindo para um envelhecimento com
autonomia e independência, de forma segura e sadia (SILVA et al., 2022).

A busca por uma vida longeva não implica necessariamente em viver mais,
mas sim viver com qualidade, diversidade e estímulos positivos. O aprendizado
do cérebro e a criação de hábitos podem ser direcionados a um estilo de vida mais saudável
que previna o envelhecimento precoce, mas para isso é necessário um investimento de tempo
e compromisso. É fundamental manter a mente consciente para observarmos as mudanças
positivas decorrentes dos nossos hábitos, e o Yoga visa a contribuir com essa percepção, o que
favorece mudanças duradouras em uma perfeita sintonia entre mente e corpo.

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CONCLUSÃO '
Envelhecer com qualidade pode ser desafiador. O que faz
diferença é a capacidade de manter a funcionalidade do corpo,
a força muscular a capacidade cognitiva e a ânsia de aproveitar
as oportunidades da vida. A manutenção da saúde é um valor
que deve ser incorporado com maior frequência na vida das
pessoas. Por favorecer o autocuidado, a prática do Yoga pode
ser considerada como uma solução completa para quem busca
estar ativo e desfrutar da melhoria na qualidade de vida.
Tais melhorias são sustentáveis de forma a contribuir para
um envelhecimento sadio e com menos limitações impostas
por problemas de saúde e pelo avanço da idade. Dentre a
diversidade do Yoga, o método Kaiut se destaca pela facilidade
de inclusão e adaptabilidade dos seus exercícios, podendo ser
iniciado independentemente da idade ou das condições físicas
do aluno, que poderá desfrutar em um curto período de prática
melhorias no bem-estar físico, motor e emocional. Nunca é
tarde para aqueles que buscam iniciar práticas saudáveis e
transformá-las em hábito para alcançar uma vida longeva e
de qualidade.
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EVE NT O S K A I U T YO GA

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 Quem não pratica
yoga envelhece!
Quem pratica só melhora!
O tempo é mais generoso com
os yoguis do que ele é com os
grandes vinhos do mundo.

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