Como Ler Livros

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Técnica 1 para lei seca-repare a quantia de respostas qus eencontram na lei seca, cerca de 70 por

cento, a 1ª técnica é anotar,grifar , marcar o que se lê , marcar o artigo para não perder a atenção
quando mudar o assunto.

Marcar os comandos principais, por exemplo, matar alguém, vai la e marca, matar alguém com
crueldade, meios insidiosos etc., cada verbo, substantivo vai e marca.

Técnica 2-etiquetar para ganhar tempo, usar os marcadores coloridos pq vc ganha muito tempo,
ate seu vade mecum, sua legislaçao e manusear o livro.vai ganhando tempo e aprendendo a ser
mais rápido.

Ter um vade mecum da mesma marca, não muda pq tem provas que não deixa fazer
marcação.caso não possa, use a marcação com cores sem escrito, vale para a prova com consulta
pq na discursiva você pode perder muito tempo procurando a lei.

Técnica 3-usar a lei em áudio, em conjunto com a lei escrita, seja em qualquer tempo livre, etc,

Ver as sumulas vinculantes junto com o áudio , diversifica e intercala , vale muito a pena.

Técnica 4- fazer as coisas com começo , meio e fim, esgotar o conteúdo, revisar e resumir,
mesmo o básico da lei, sumulas, não subestimar o básico e esgotado.

Usar a legislaçao impressa com margem aumentada pra poder anotar, rabiscar ,etc, técnica
ensinada pelo prof Pierluigi e nos livros como ler do mortimer , WD, rabisque, use.

Materializar a lei, ler +ouvir que so ouvir, so ouvir não funciona muito.

Técnica 5- treinar caligrafia, usar a mao de modo habilidoso, escreva igual um joalheiro

Fazer questões rápidas pra vc ver se leu certo, tentar fixar e ver , lembrar do ex do prof q errou
sobre MP mesmo simples ele viu que por ex cada prazo era uma questão .lembrar que errava
letra de lei, vai confere mesmo e rele pq não em problemas ir fazer questões e errar.

Como Ler Livros? O Guia Clássico para a leitura inteligente – Conheça as 11 regras

A dificuldade para muitas pessoas é entender e lembrar o que leram. Para tirar o máximo
proveito de um livro, algumas técnicas de leitura podem ser muito úteis. Um dos principais
autores que ensina como ler melhor é Mortimer Adler. Ele e Charles Van Doren escreveram a
obra Como Ler Livros? O Guia Clássico para a leitura inteligente. Veja as 11 regras de leitura
resumidas de forma facilitada.

Em 1940, Como Ler Livros foi publicado pela primeira vez e tornou-se um fenômeno raro, um
best-seller. Para muitos, ele já nasceu clássico e é considerado o melhor livro para orientar a
compreensão de uma leitura.

Abaixo estão resumidos os principais níveis de leitura e como atingir cada um deles, desde a
leitura elementar e rápida até a leitura analítica e sintópica. Há formas corretas de aprender e de
criticar cada tipo de obra.

Para aprender como ler um livro, é necessário classificá-lo em tipos. As técnicas de leitura de
cada um são diferentes.
O que você vai encontrar neste artigo?

Por que a obra Como Ler Livros de Mortimer Adler e Charles Van Doren é importante?

Resumo de Como Ler Livros? O Guia Clássico para a leitura inteligente

A Leitura Elementar

A Leitura Inspecional

Como ler um livro? A técnica da leitura exigente

A Leitura Analítica

As 11 regras de leitura – Entenda a melhor forma de ler um livro

Como ler diversos assuntos?

Leitura Sintópica

Os fins últimos da leitura

Lista de clássicos que todos deveriam consultar antes de ler

Quem foram Mortimer Adler e Charles Van Doren [Biografia]

Por que a obra Como Ler Livros de Mortimer Adler e Charles Van Doren é importante?

Ela aumenta a capacidade de tirar bom proveito das leituras. Milhares de leitores comprovaram
esta eficácia desde a primeira publicação do livro.

A obra de Mortimer Adler e Charles Van Doren tem mais de 400 páginas. A intenção dos
autores foi abordar com profundidade e abrangência o tema de como ler um livro. Apesar seja
grande, o volume é dividido em seções curtas e fáceis de ler.

Em 1970, os autores foram apresentadores de um programa de TV nos Estados Unidos. Os


episódios ensinavam justamente A Arte da Leitura.

A última edição de Como Ler Livros foi publicada pela editora é Realizações. A versão de 1972
reformulou completamente as edições de 1940 e 1967. A nova versão contém trechos inéditos e
mudanças na abordagem.

Adler e Van Doren ensinaram que o conhecimento é dividido em diferentes tipos:

Informação, extraída de um autor no mesmo nível do leitor;

Conhecimento prático, realizado na experiência;

Compreensão, quando se tem um primeiro contato com uma ideia.


Em geral, a alfabetização não prepara uma pessoa para níveis mais avançados de leitura.
Justamente isto será explicado nos próximos tópicos.

Os autores ensinaram como praticar a leitura. Seguindo os passos que eles deixaram e que serão
listados, é possível ler melhor. Os níveis de leitura são: elementar, inspecional, analítico e
sintópico.

Como Ler Livros é mais do que um guia de leitura, é um tratado sobre filosofia e educação.

As quatro partes da obra são:

As dimensões da leitura;

O terceiro nível de leitura: a Leitura Analítica;

Como ler diversos assuntos;

Os fins últimos da leitura.

Não é simplesmente uma questão de leitura mais rápida, leitura dinâmica ou algo semelhante.
Adler e Van Doren ensinam como o leitor pode descobrir o propósito de cada livro e como lê-lo
da maneira correta.

Logo no início de Como Ler Livros, são descritos os motivos primários que levam uma pessoa a
querer ler.

Por que lemos? Os três motivos básicos são a busca por:

Entretenimento; Informação; Conhecimento.

Entender um conteúdo é passar de um entendimento inferior para um superior.

“Aprender com um livro é aprender com um professor ausente. Ao terminar a leitura, o ideal é
saber mais do que antes dela, conhecendo mais.”

Isto só será possível trilhando um caminho específico, com 4 níveis.

Quais são os 4 níveis de leitura?

Elementar. É a alfabetização, a decodificação das frases para saber o que está sendo dito. Neste
nível, o leitor deve ser capaz de responder à seguinte pergunta: O que diz a frase?

Inspecional. É a extração do máximo do livro em um curto espaço de tempo. É preciso folheá-lo


sistematicamente para saber qual é seu tema principal;

Analítico. É a leitura completa, intensa e ativa. O livro é “mastigado e digerido”;

Sintópico. É a leitura de muitos livros, ordenando-os em relação ao assunto principal abordado


em todos. A comparação entre eles é feita e a partir dela pode surgir uma análise que não está em
nenhum deles.
Cada nível mencionado será detalhado ao longo deste artigo.

A Leitura Elementar

Para realizar a leitura elementar, é preciso ter:

Prontidão para a leitura; Prontidão física;Prontidão intelectual; Prontidão linguística.

Para que todos estes requisitos sejam atendidos, o indivíduo precisa ter domínio do vocabulário e
desenvolvê-lo de forma mais abrangente. Precisa ser alfabetizado de forma funcional e lidar com
o contexto das leituras.

A Leitura Inspecional

Ela está dividida em duas fases:

Pré-leitura ou sondagem sistemática

O livro precisa ser sondado. O intuito é descobrir seu conteúdo, seu tipo e a intenção do autor.

Examine a folha de rosto, o prefácio e o sumário;

Consulte o índice remissivo;

Leia a contracapa e a sobrecapa;

Examine os capítulos que pareçam conter o argumento principal;

Folheie o livro;

Leia duas ou três páginas finais e o epílogo.

“A técnica de leitura consiste em ler como um detetive. No final, o leitor saberá onde na estante
o livro deve ficar, porque saberá o seu tipo.”

Leitura superficial

“Ao encarar um livro difícil pela primeira vez, leia-o sem parar, isto é, leia-o sem se deter nos
trechos mais espinhosos e sem refletir nos pontos que ainda permanecem incompreensíveis”.

Isso permite uma maior compreensão na segunda leitura. Isto deve acontecer de forma rápida,
mas é preciso saber quando deter-se em uma leitura mais lenta.

“Nenhum livro deve ser lido mais lentamente do que merece, e nenhum livro deve ser lido mais
rapidamente do que seu aproveitamento e compreensão exigirem”.

Em Como Ler Livros, Mortimer Adler sugere usar os dedos para se acostumar a um ritmo mais
veloz. Ao passar os dedos pelas frases, os olhos acompanham sua velocidade. Quanto mais
rápido o dedo, mais rápida é a leitura.

Como ler um livro? A técnica da leitura exigente


Para compreender melhor o livro e lembrar-se do que foi lido ao terminar uma obra, é
fundamental responder às quatro questões seguintes.

O livro fala sobre o quê?

O que exatamente está sendo dito, e como?

O livro é verdadeiro? Em todo ou em parte?

E daí?

A quarta pergunta soa estranha, mas é uma das mais importantes. É preciso saber qual a
diferença que o livro fez em sua vida. Ao respondê-la, você saberá o que sua leitura acrescentou.

Além de responder às quatro perguntas fundamentais, outra dica em Como Ler Livros é anotar
nas páginas enquanto se lê.

Por que escrever no livro?

De acordo com o autor, ao fazer isso pode-se tirar bons proveitos.

Escrever mantém o leitor desperto;

Ler é pensar e o pensamento se expressa na escrita;

Anotar ajuda a lembrar.

Dicas: Sublinhe, faça linhas verticais nas margens, asteriscos nas páginas importantes, números
nas margens que fazem referências a outras partes do livro ou de outros livros, circule palavras-
chave e escreva nas margens.

“Ler é conversar com o autor”.

Fazer anotações faz parte deste diálogo.

Quais são os 3 tipos de anotações?

Anotar-no-livro-e-uma-técnica-de-leitura

A sugestão do autor é fazer a seguinte divisão:

Anotações estruturais. Respondem às perguntas “Qual o tipo do livro?”, “O que ele diz?”, “Qual
a estrutura e conceitos do argumento?”. Recomenda-se já ter estas notas escritas no sumário.

Anotações conceituais. São as ideias que se têm durante a leitura, anotadas ao longo do livro.

Anotações sobre o perfil do debate. São dialéticas e normalmente feitas em papéis à parte.

Faz-se o hábito quando é realizado repetidas vezes, com constância. É preciso conhecer as regras
e praticá-las. Por isso, treine as regras que serão ensinadas a seguir.
A Leitura Analítica

Mortimer Adler divide a Leitura Analítica em três estágios e em uma sequência de 11 regras de
leitura para obter o máximo proveito do conteúdo.

Neste resumo de Como Ler Livros, as regras são simplificadas. Para compreender plenamente o
que o autor quis ensinar, é muito importante a leitura do livro em sua totalidade.

As 11 regras de leitura – Entenda a melhor forma de ler um livro

Regra 1

Você deve saber que tipo de livro está lendo antes mesmo de começar. Faça a classificação de
acordo com o título e o assunto.

É preciso radiografar o livro. Os bons livros possuem uma unidade e uma organização de suas
partes.

As obras expositivas transmitem conhecimento. Basicamente, são teóricas ou práticas.

As obras teóricas são de ciência pura, como história, filosofia, etc. Elas ensinam algo e é
justamente nelas que estas regras são aplicadas. As obras práticas são sobre um conhecimento
orientado para a ação, focando em “como fazer”.

Regra 2

Expresse a unidade do livro em uma única frase ou em algumas poucas.

Responda: Sobre o que é o livro? Você deve ser capaz de dizer qual é o tema central, o ponto
principal.

Regra 3

Exponha as partes principais do livro e mostre como elas estão ordenadas em relação ao todo.
Enumere as partes principais em ordem.

Por exemplo, a trama comum dos romances pode ser simplificada da seguinte forma: um garoto
conhece uma garota, apaixona-se, perde-a e depois a recupera. Em tal capítulo acontece isso; e
no outro, aquilo.

O foco principal da terceira regra é explicar as partes do livro em relação ao fio condutor de toda
a trama, que vai do começo ao fim.

Regra 4

Descubra quais foram os problemas do autor. Você precisa saber qual foi a principal pergunta
que o próprio autor tentou responder.

Regra 5

Encontre as palavras importantes e, através delas, entre em acordo com o autor.


Isto significa encontrar o sentido comum das palavras, entrar em sintonia com o autor e com o
contexto para evitar as ambiguidades que possam ser um ruído na leitura. Será muito prejudicial
entender uma palavra de uma forma que o autor não queria que ela fosse entendida.

Para saber quais são as palavras mais importantes, que merecem ser destacadas, existem algumas
técnicas. O autor naturalmente enfatiza algumas palavras, repete-as e escreve as outras em
função delas. É preciso separar as palavras mais técnicas e conceituais, que nomeiam conceitos-
chave, das palavras mais genéricas e coloquiais.

Por exemplo: Em A Riqueza das Nações de Adam Smith, as palavras que mais merecem
destaque são: riqueza, trabalho, capital, propriedade, salário, lucro, aluguel, mercadorias, preço,
câmbio, produtivo, improdutivo, moeda.

Já em A Origem das Espécies de Charles Darwin, outras palavras recebem mais atenção:
Espécie, variedade, gênero, seleção, sobrevivência, adaptação, hábito, aptidão, criação.

Quando nos depararmos com as palavras importantes para o autor, devemos nos perguntar
quantos sentidos ela tem. Uma dica de Adler para contribuir com a leitura é:

“Descobre-se o sentido de uma palavra não entendida por meio do significado de todas as
conhecidas”.

Para estarmos de acordo com Euclides, por exemplo, precisamos saber o que significa “ponto”,
aquilo que não tem partes.

Regra 6

Marque as frases mais importantes do livro e descubra as proposições que elas contêm.

Dica: As frases mais importantes são muitas vezes justamente as mais difíceis de entender, ou as
que o autor passa mais tempo explicando. São partes imprescindíveis ao seu argumento.

Essas frases contêm as palavras-chave e seus conceitos.

Se você estiver interessado em cultivar a vida intelectual, faça o curso do Professor Bruno
Magalhães, que tem como referência o Padre Sertillanges, autor do famoso livro A Vida
Intelectual. Para isso, torne-se Membro da Brasil Paralelo e acesse o Núcleo de Formação.

Regra 7

Localize ou formule os argumentos básicos do livro com base nas conexões entre as frases.

As frases mais importantes são as que mais desafiam a inteligência, as que exigem mais. Por
isso, são as que mais ensinam. Podem ser premissas afirmativas ou negativas que sustentam um
argumento ou sua conclusão.

As proposições contidas nas frases são os entendimentos que elas expressam. Para saber se você
entendeu a proposição que uma frase enuncia, explique o que você leu com suas próprias
palavras.
Ao fazer isso, você diz a mesma coisa usando outros códigos, ou seja, outras letras. Isto
demonstra que você compreendeu o que está além das palavras e consegue enunciar de formas
diferentes.

Caso não consiga fazer isso, significa que as palavras foram transmitidas, mas não o
conhecimento (a proposição). Leia novamente até conseguir.

Além disso, você deve ser capaz de pensar em aplicações para o que você leu, em vivências,
exemplos e analogias.

Caso o argumento do autor não esteja explícito, você é quem deverá construí-lo. Para isso, é
necessário unir frases de parágrafos diferentes até alcançar uma sequência argumentativa.

Cada argumento possui uma limitação de afirmações e podem ser indutivos ou dedutivos.

Dedutivos: Afirmações gerais para outras generalizações ou para entender fatos específicos;

Indutivos: Parte-se de um ou mais fatos específicos para generalizações.

Para elaborar o argumento é preciso ter clareza em dois pontos.

Note qual é a suposição e o que precisa ser provado. O início de um bom argumento é uma
premissa auto evidente, do tipo que não precisa de nenhuma prova, com a qual todos devem
concordar.

Regra 8

Descubra quais são as soluções do autor. Ele conseguiu resolver o que propôs?

Regra 9 Você tem de dizer com razoável grau de certeza “eu entendo” antes que possa dizer
“concordo”, “discordo” ou “suspendo meu julgamento”.

É preciso entender que crítica não é sinônimo de discórdia. O crítico não pode ser juiz antes de
ser leitor. A crítica é uma resposta ao autor.

Aquele que diz a frase abaixo não segue este princípio e está fechado ao conhecimento:

“Não entendi o que você disse, mas acho que você está errado”.

Nota: Não leia para criticar, leia para pensar e ponderar. Para aprender, usamos nossa capacidade
de julgamento independente.

A educação contemporânea valoriza a crítica de maneira oposta. Assista à série Pátria Educadora
para entender o problema da educação brasileira.

Regra 10

Quando discordar, faça-o de maneira sensata, sem gerar disputas ou discussões.

Para entender bem esta regra, Mortimer recorda em Como Ler Livros uma frase de Aristóteles:
“A piedade exige que honremos a verdade acima de nossos amigos”.

Portanto, o mais importante é conhecer a verdade, não vencer o debate.

Regra 11

Respeite a diferença entre conhecimento e opinião, fornecendo as razões para quaisquer


julgamentos críticos que fizer.

Dica para resolver discórdias:

Deixe as emoções de lado;

Explique as premissas e pressuposições;

Seja imparcial para evitar cegueiras partidárias.

Formas de discordar:

Você está desinformado (Qual conhecimento está faltando?);

Você está mal informado (O que não é verdadeiro?);

Você é ilógico e seu raciocínio não é coerente (Falácia);

Sua análise está incompleta (Problema não resolvido).

Para complementar esta estratégia, outros suportes podem ser necessários.

O que é leitura extrínseca?

Esta é aquela que se faz tendo-se em vista outro livro. Lemos obras de apoio ao livro que
realmente queremos entender.

Elas podem conter um tipo de experiência que não temos e que é necessária para entender um
assunto. Podem ser outros livros, comentários, resumos (melhores após a leitura do livro), obras
de referência.

Estão incluídos dicionários e enciclopédias. Mas para usá-los corretamente é preciso ter uma
ideia do que se quer saber. Sem isso, eles não servirão. Temos de saber encontrar o assunto em
dicionários e enciclopédias, como as obras estão organizadas e o que podem responder.

Como ler diversos assuntos?

As 11 regras de leitura em Como Ler Livros de Mortimer Adler não são aplicáveis a todos os
tipos de livros. Outros gêneros possuem formas mais adequadas para serem bem compreendidos.

Como ler livros práticos?

Este tipo de livro enuncia regras mais ou menos gerais e os princípios que regem estas regras. Os
problemas práticos são resolvidos com a ação, não com o livro em si.
O julgamento é baseado nas seguintes perguntas: As regras funcionam? Elas cumprem o que
propõem?

Em um livro prático, o que o autor quer mostrar é o que ele quer que façamos. Como ele quer
isso?

Como ler livros imaginativos?

Como-ler-livros-de-fantasia-e-poesia

Pôster do filme Alice no País das Maravilhas.

Primeiro, é mais benéfico entender como não ler as obras imaginativas.

A finalidade dos romances, novelas, poemas, peças de teatro, dramaturgias, epopeias e afins é o
de serem artes finas. Isto significa que estas obras possuem um fim em si mesmas.

A ficção possui um apelo primário à imaginação, à experiência profunda. Na Leitura Analítica


lemos como uma ave de rapina. Na imaginativa, devemos estar abertos às impressões que a obra
deseja causar na alma.

Elas pretendem fazer com que o leitor tenha uma experiência, mais do que um conhecimento
extra.

A maneira de lidar com a linguagem também é diferente. Não procuramos termos, proposições
ou argumentos. Em uma poesia, por exemplo, as afirmações não têm a pretensão de ser lógicas.
Por licença poética, podem ser obscuras.

Romances, narrativas e afins ensinam de maneira derivada e não direta. Propiciam uma
experiência, e aprendemos com a vida dos personagens.

Ao ler e viver as experiências dos personagens, o efeito da leitura foi cumprido. Trata-se de um
mergulhar em um outro mundo, com outras regras. Colocar-se em novos cenários, ao lado dos
personagens vivendo cada qual seu drama e sentindo junto com eles o que é próprio daquele
momento.

Obras imaginativas também não podem ser julgadas com critérios de verdade e coerência que
são devidos à comunicação do conhecimento. Na ficção, a “verdade” é a verossimilhança.

Por exemplo, não é inverossímil que um mago use magia em uma ficção.

Regras gerais para romances, poemas e peças teatrais:

Regras estruturais

É preciso classificar se é um teatro, romance, novela, poema, epopeia, etc. Descobre-se então a
unidade narrativa, que é o enredo. Finalmente, descobre-se como o todo é composto de suas
partes.

Regras interpretativas
Cria-se familiaridade com os personagens para viver com eles, através de sua visão, os eventos
vividos por eles. Familiariza-se também com o mundo em que eles vivem. Uma vez feito isto,
basta segui-los em suas aventuras.

Regras críticas

Não se critica este tipo de obra até ter vivido e apreciado completamente a experiência que o
autor desejava. A crítica é baseada no gosto, se gostamos ou não. Ela não envolve o critério da
verdade ou da mentira.

Por último, a beleza da obra está relacionada com o prazer que temos quando a conhecemos
bem.

Experimente imergir nas séries da Brasil Paralelo. São produções com qualidade
cinematográfica. Ao fazer isso, você aprende e se entretém ao mesmo tempo.

Como ler narrativas, peças e poemas?

Como já vimos, escritos imaginativos são artes finas, pois têm em si mesmos o seu fim. Para lê-
los, basta experimentá-los, prová-los.

Por isso, o ideal ao ler narrativas é lê-las rapidamente. Esta dica é para que o leitor viva o mais
intensamente possível os acontecimentos daquelas vidas fictícias.

A sugestão de Mortimer Adler é que todos tenham a experiência de ler Homero, Virgílio, Dante
e Milton.

Ao ler peças teatrais, devemos fingir ver a representação no palco. E a poesia lírica deve ser lida
até o fim sem parar para reforçar a unidade. Em seguida, lê-la novamente em voz alta.

Como ler livros de história?

É preciso ler mais de um relato sobre um acontecimento ou um período. O evento em estudo


possui importância prática?

O bom livro de história também é universal.

“A história é a narrativa do que nos trouxe até aqui”.

Com historiadores, podemos aprender sobre o presente e o futuro. É por isso que lemos sobre o
passado; para saber como os homens agem em todos os tempos e lugares.

Outra habilidade de leitura, mais avançada, é a de comparar diferentes livros.

Leitura Sintópica

PRIMEIRA PARTE – Inspeção de campo preparatória

Preparar a bibliografia provisória consultando orientadores, bibliotecas, bibliografias,


dicionários, enciclopédias;
Inspecionar os livros da bibliografia provisória para ter certeza – ou não – de que abordam o que
precisamos.

SEGUNDA PARTE – Como proceder?

Encontrar passagens relevantes;

Fazer os autores entrarem em acordo;

Esclarecer questões;

Definir divergências;

Analisar a discussão.

Os fins últimos da leitura

Como Ler Livros é um programa de estudos. A Leitura Sintópica, que foi explicada, é
exatamente o nível em que o indivíduo adquire uma conversação civilizacional. Esta é a
capacidade de dialogar com a civilização, com vários autores. Ao mesmo tempo, vários temas e
modos diferentes são assimilados em suas semelhanças e diferenças.

Ao fazer a Leitura Sintópica, o leitor consegue entender a mensagem própria de cada livro e
situá-lo no pensamento universal.

Adler e Van Doren sugerem que o conjunto de obras que uma pessoa vai ler seja como uma
pirâmide. A base deve ser larga para sustentar um crescimento contínuo. Com o passar do tempo,
há uma seleção maior dos livros a serem escolhidos, afunilando o processo.

Dado que toda leitura consiste em uma atividade, então toda leitura tem de ser ativa. A leitura
totalmente passiva é algo impossível - afinal, não conseguimos ler com os olhos paralisados e
com a mente adormecida. Por conseguinte, ao compararmos a leitura ativa com a leitura passiva,
nosso objetivo será mostrar que a leitura pode ser mais ou menos ativa e, ademais, que quanto
mais ativa, tanto melhor. Quanto maior a extensão e o esforço na leitura, tanto melhor será o

leitor. Quanto mais o leitor exigir de si próprio e do texto que estiver lendo, tanto melhor ele
será.

Ler, assim como uma descoberta, é aprender com um professor que es tá ausente. Só
conseguiremos realmente aprender se soubermos como empreender tal leitura.

Francis Bacon dizia que "alguns livros devem ser degustados, outros devem ser engolidos,
enquanto alguns poucos devem ser mastigados e digeridos" . Ler um livro analiticamente
significa mastigá-lo e digeri-lo.

Prescrição principal da leitura ativa: Faça perguntas enquanto lê - perguntas às quais você
mesmo deve tentar responder ao longo da leitura .

Quaisquer perguntas? Não. A arte de ler em qualquer nível acima do elementar consiste no
hábito de fazer as perguntas certas na ordem certa. Há quatro perguntas centrais que você deve
fazer a respeito de qualquer livro.
1. O LIVRO FALA SOBRE o QUÊ? Você deve tentar descobrir o tema central do livro, bem
como a maneira pela qual o autor desenvolve esse tema, por meio da organização e da subdivisão
dos temas e tópicos essenciais.

2 . 0 QUE EXATAMENTE ESTÁ SENDO DITO, E COMO? Você deve tentar

descobrir as ideias, afirmações e argumentos principais que constituem a mensagem particular do


autor.

3 . 0 LIVRO É VERDADEIRO, EM TODO OU EM PARTE? Você SÓ conseguirá responder a


essa pergunta se já tiver respondido às duas anteriores .

Você precisa saber o que está sendo dito antes de decidir se é verdadeiro ou falso. Quando você
entende um livro, fica obrigado, caso esteja lendo com seriedade, a formar um juízo sobre ele.
Conhecer a mente do autor não é o suficiente.

4. E DAÍ? Se o livro lhe forneceu informações novas, você deve pesar a

importâncias delas. Por que o autor acha que sua própria mensagem é

importante? Ela é importante para você? No entanto, se o livro não apenas lhe forneceu
informações, mas o esclareceu em determinados quesitos, 1 Estas quatro perguntas, da maneira
como estão formuladas e juntamente com suas explicações, aplicam-se especialmente às obras
expositivas e de não ficção.

Você deve se lembrar de perguntá-las à medida que lê. O hábito de perguntá-las é a marca do
leitor exigente.

Ainda mais importante do que perguntá-las, você deve ser capaz de respondê-las corretamente e
com precisão. A habilidade em fazer isso consiste na arte de ler.

Por que é indispensável anotar num livro? Em primeiro lugar, essa atividade o manterá desperto
- não apenas consciente, mas verdadeiramente alerta. Em segundo lugar, ler é pensar, e o
pensamento tende a se expressar em palavras -faladas ou escritas. A pessoa que diz que sabe o
que pensa, mas não consegue expressar-se em palavras, na verdade, não sabe o que pensa. Em
terceiro lugar,

anotar suas reações ajuda-o a se lembrar das ideias e dos pensamentos do autor.

Livros teóricos ensinam o que é assim ou assado. Livros

práticos ensinam como fazer algo que você quer fazer ou pensa que deveria fazer.

Este livro é prático, e não teórico. Todo guia é um livro prático. Todo livro que lhe diga o que
deveria fazer ou como fazer é prático. Portanto, perceba que a classe dos livros práticos inclui
todas as obras sobre artes a serem aprendidas, todos os manuais práticos de qualquer área, tais
como engenharia ou medicina ou culinária, todos os livros sobre problemas econômicos, éticos
ou políticos.

Explicaremos mais tarde por que este último grupo de livros, mais
apropriadamente chamado de "normativo", constitui uma categoria muito especial de livros
práticos.

A sondagem ou pré-leitura de um livro é sempre uma boa ideia - é uma prática necessária
quando você não sabe se o livro merece uma leitura mais precisa e cuidadosa. Você saberá
sondando-o. Em geral, a sondagem é uma prática importante mesmo naqueles livros que você já
tenciona ler analiticamente, para ter uma noção de sua forma e estrutura.
Por fim, não tente entender toda palavra ou página de um livro difícil pela primeira vez. Essa é a
regra mais importante, é a essência da leitura inspecionail
Não tenha receio de ser, ou parecer, superficial. Leia rapidamente até mesmo o mais difícil dos
livros. Só então você estará preparado para lê-lo melhor pela segunda vez.

leitura ativa nos capítulos anteriores. Dissemos que essa é a melhor leitura e observamos que a
leitura inspecionai é sempre ativa. É
uma tarefa que exige esforço. Mas ainda não mencionamos a prescrição principal da leitura
ativa: Faça perguntas enquanto lê - perguntas às quais você mesmo deve tentar responder ao
longo da leitura .
Quaisquer perguntas? Não. A arte de ler em qualquer nível acima do elementar consiste no
hábito de fazer as perguntas certas na ordem certa. Há quatro perguntas centrais que você deve
fazer a respeito de qualquer livro.
1. O LIVRO FALA SOBRE o QUÊ? Você deve tentar descobrir o tema central do livro, bem
como a maneira pela qual o autor desenvolve esse tema, por meio da organização e da subdivisão
dos temas e tópicos essenciais.
2 . 0 QUE EXATAMENTE ESTÁ SENDO DITO, E COMO? Você deve tentar descobrir as
ideias, afirmações e argumentos principais que constituem a mensagem particular do autor.
3 . 0 LIVRO É VERDADEIRO, EM TODO OU EM PARTE? Você SÓ
conseguirá responder a essa pergunta se já tiver respondido às duas anteriores . Você precisa
saber o que está sendo dito antes de decidir se é verdadeiro ou falso. Quando você entende um
livro, fica obrigado, caso esteja lendo com seriedade, a formar um juízo sobre ele. Conhecer a
mente do autor não é o suficiente.
4. E DAÍ? Se o livro lhe forneceu informações novas, você deve pesar a importâncias delas. Por
que o autor acha que sua própria mensagem é importante? Ela é importante para você? No
entanto, se o livro não apenas lhe forneceu informações, mas o esclareceu em determinados
quesitos, Estas quatro perguntas, da maneira como estão formuladas e juntamente com suas
explicações, aplicam-se especialmente às obras expositivas e de não ficção.

Você deve tentar respondê-las.


Teoricamente, embora isso possa ser feito apenas na sua mente, é muito mais fácil fazê-lo com
um lápis à mão. O lápis será o símbolo da vivacidade da sua leitura.

Por que é indispensável anotar num livro? Em primeiro lugar, essa atividade o manterá desperto
- não apenas consciente, mas verdadeiramente alerta. Em segundo lugar, ler é pensar, e o
pensamento tende a se expressar em palavras - faladas ou escritas. A pessoa que diz que sabe o
que pensa, mas não consegue
expressar-se em palavras, na verdade, não sabe o que pensa. Em terceiro lugar, anotar suas
reações ajuda-o a se lembrar das ideias e dos pensamentos do autor.

Há uma série de técnicas de anotação inteligentes e proveitosas. Eis algumas que lhe poderão ser
úteis:
I . SuBLINHAR os trechos principais, sejam os mais importantes, sejam os mais contundentes.
2 . TRAÇAR LINHAS VERTICAIS NAS MARGENS . A ideia é enfatizar
trechos já sublinhados ou destacar passagens longas demais para serem sublinhadas.
3 . FAZER ASTERISCOS OU OUTRAS MARCAS NAS MARGENS. 0 intuito
é fazer uso esporádico deles a fim de enfatizar os dez ou doze trechos ou parágrafos mais
importantes do livro. Talvez você queira fazer uma pequena orelha no canto das páginas onde
constam tais marcas, ou ainda inserir um pedaço de papel junto a elas. De qualquer maneira, o
objetivo é que você seja capaz de tirar o livro da estante e localizar rapidamente os trechos mais
importantes e necessários.
4. INSERIR NÚMEROS NAS MARGENS. Eles são Úteis para indicar os
passos de um raciocínio ou argumento.
5. INSERIR NÚMEROS DE OUTRAS PÁGINAS NAS MARGENS. 0 objetivo é apontar para
outros trechos do livro que contenham os mesmos raciocínios ou argumentos contidos na página
que recebe a anotação, ou mesmo contrapontos e contradições. Além disso, a prática ajuda na
"amarração" do livro, no sentido de que páginas muito distantes entre si podem ser facilmente
correlacionadas. Muitos leitores referendam as páginas com a sigla "cf. " (confira) .
6. CIRCULAR PALAVRAS-CHAVE OU FRASES . 0 intuito é o mesmo de
sublinhar.
7. ESCREVER NAS MARGENS DA PÁGINA. 0 objetivo é registrar perguntas (e, se possível,
respostas) que porventura sejam despertadas pelo trecho em questão reduzir uma questão
complicada a uma frase registrar a sequência de pontos centrais. As páginas finais podem ser
usadas para a composição de um
índice pessoal o qual contenha os argumentos principais do autor por ordem de apresentação.
Os anotadores profissionais de livros gostam especialmente das páginas iniciais.Algumas
pessoas reservam tais páginas para o "ex-libris", mas isso é mero sinal de propriedade material.
As páginas iniciais são mais bem aproveitadas com o registro do seu próprio raciocínio. Ao
término da leitura do livro e após a composição do índice pessoal nas páginas finais, tente
delinear o livro nas páginas iniciais, não página a página ou ponto a ponto (você já fez isso nas
páginas finais) , mas a estrutura integrada em um perfil básico, por ordem de partes. Essa
estrutura será a medida do seu entendimento; ao contrário de um "ex-libris", essa estrutura será o
sinal da sua
propriedade intelectual sobre o livro

OS TRÊS TIPOS DE ANOTAÇÃO


Existem três tipos bem diferentes de anotações a serem feitas no livro e sobre o livro. Cada tipo
dependerá do nível de leitura que estiver realizando.
A leitura inspecionai concede pouco tempo para fazer anotações; conforme vimos, essa leitura
está sempre limitada pelo tempo. Apesar disso, perguntas importantes poderão surgir ao longo
dessa atividade, e é sempre uma boa pedida registrar as respostas nesse momento, uma vez que
ainda estão frescas na memória.
As perguntas respondidas na leitura inspecionai são: ( 1 ) que tipo de livro é este?

(2) o que ele diz, de modo geral? (3) qual a ordem estrutural pela qual o autor desenvolve seus
conceitos e entendimentos do assunto? Você pode, e provavelmente deve, tomar nota das
respostas a essas perguntas, especialmente se sabe que levará dias ou meses até que o leia
analiticamente. O melhor lugar para anotar essas respostas é o sumário, ou talvez a folha de
rosto, que ainda não foi utilizada no plano apresentado.

primeira regra do segundo estágio da leitura analítica, cujo


objetivo não é delinear a estrutura do livro, mas interpretar seu conteúdo ou mensagem. As
demais regras deste estágio, a serem discutidas no próximo capítulo, são semelhantes a esta em
um aspecto importante. Elas também exigem que você dê dois passos: um diz respeito à
linguagem em si, enquanto o outro
passo supera a linguagem e vai até o pensamento que está por trás dessa linguagem.

O autor pode fazer uso de sinais tipográficos como aspas ou itálicos para destacar uma palavra.
Ele também pode chamar sua atenção para determinada palavra discutindo seus vários sentidos,
indicando a maneira como ele a usará aqui e ali.

Se o autor estiver comunicando algo importante, especial, ele provavelmente fará uso dessas
palavras, embora possa utilizar outras que se tornaram consagradas no meio. De qualquer
maneira, essas palavras são as mais importantes para ele. Mas elas também devem ser
importantes para você, além das demais palavras cujo sentido não estiver claro

As propostas de um autor não passam de sua opinião, a não ser que


sejam fundamentadas por boas razões. Se estamos interessados no livro e no assunto do livro, e
não apenas no autor, então vamos querer conhecer não apenas suas propostas, mas por que ele
acha que devemos nos deixar persuadir e aceitá-las

Nem toda frase de um livro expressa uma proposição. Primeiro, algumas frases expressam
perguntas, ou seja, elas expõem problemas em vez de respostas. Proposições são as respostas às
perguntas. Elas são declarações de conhecimento ou opinião. É
por isso que algumas frases são chamadas de declarativas enquanto outras são chamadas de
interrogativas. Há ainda frases que expressam desejos ou intenções . Elas podem nos informar
sobre o propósito do autor, mas não transmitem o conhecimento que ele está tentando expor.

Os advogados conhecem muito bem esse fato. Eles devem examinar as frases com grande
esmero para descobrir o que está sendo alegado pelo acusador ou negado pela defesa. A frase
"Fulano assinou a escritura de aluguel em 24 de março" parece bem simples, mas ainda assim diz
muitas coisas, algumas das quais podem ser verdadeiras ou falsas. Fulano pode até ter assinado a
escritura,
mas não em 24 de março, e esse fato pode ser importante. Em suma, mesmo em uma frase
gramaticalmente simples, às vezes estão expressas duas ou mais proposições.

REGRA 5. ENCONTRE AS PALAVRAS IMPORTANTES E, POR MEIO


DELAS, ENTRE EM ACORDO COM O AUTOR.
Então, a sexta regra pode ser expressa assim:
REGRA 6. MARQUE AS FRASES MAIS IMPORTANTES DO LIVRO E
DESCUBRA AS PROPOSIÇÕES QUE ELAS CONTÊM.
REGRA 7. LOCALIZE OU FORMULE OS ARGUMENTOS BÁSICOS DO
LIVRO COM BASE NAS CONEXÕES ENTRE FRASES.

O SEGUNDO ESTÁGIO DA LE ITURA ANALÍTICA, OU REGRAS


PARA DESCOBRIR O QUE DIZ O LIVRO (INTERPRETAÇÃO DO
CONTEÚDO)
1 . Chegue a um acordo com o autor, interpretando suas palavras-chave.
2. Capte as proposições principais, encontrando as frases mais importantes.
3. Entenda os argumentos do autor, encontrando-os ou compondo-os com base em conjuntos de
frases.
4. Determine quais problemas o autor conseguiu resolver e quais ele não conseguiu resolver;
neste caso, decida se o autor sabe que fracassou ao não resolvê-los.
Um bom livro merece uma leitura analítica. A leitura não acaba no entendimento do livro. Ela
tem de ser coroada por uma crítica, por um julgamento. O leitor pouco exigente não cumpre essa
tarefa e provavelmente também não cumpre a tarefa de análise e interpretação. Esse tipo de leitor
não se limita à preguiça: ele despreza o livro, colocando-o de lado e esquecendo-se dele. Pior do
que elogiá-lo de leve, ele o condena sem lhe conceder uma crítica adequada.

REGRA 9. VOCÊ TEM DE DIZER COM RAZOÁVEL GRAU DE CERTEZA


"EU ENTENDO"ANTES QUE POSSA DIZER "CONCORDO" OU "DISCORDO" OU
"SUSPENDO O JULGAMENTO".

POR QUE É IMPORTANTE EVITAR CONTROVÉRS IAS


O segundo preceito da leitura crítica é tão óbvio quanto o primeiro, mas mesmo assim precisa ser
explicitado, pelos mesmos motivos. É a REGRA 1 O, que diz isto: QUANDO DISCORDAR,
FAÇA-O DE MANEIRA SENSATA, SEM GERAR DISPUTAS OU DISCUSSÕES.

coisa que eu tinha mania e o livro do WD me corrigiu: parei de esperar as horas cheias para
estudar. Assim que puder, sente para estudar. Depois que sentar é que você olhará a hora e a
anotará no bloquinho

O esquecimento normal — aquele declínio passivo, que tantas vezes lamentamos — também é
útil para o aprendizado subsequente. Penso nisso como a propriedade do desenvolvimento
muscular do esquecimento: alguma “pane” deve ocorrer para que possamos reforçar o
aprendizado quando revemos um assunto. Sem um pouco de esquecimento, não se extrai
qualquer benefício de um estudo mais aprofundado. É o que permite a construção do
aprendizado, como um músculo exercitado.

A duração da prática também variava, e descobriu (surpresa!) que, quanto mais praticava, mais
aumentava sua pontuação, e seu índice de esquecimento diminuía. Lei do Desuso, que afirmava
que as informações aprendidas, sem o uso contínuo, desaparecem completamente da memória —
isto é: ou você a usa ou a perde.

“Não só tendemos a esquecer o que já lembramos”,escreveu ele, “mas a lembrar o que já


esquecemos”.

A memória não tem uma única direção ao longo do tempo, até seu desaparecimento, porém duas.

A outra — “reminiscência”, como Ballard a chamava — é um tipo de crescimento, um borbulhar


de fatos ou palavras que sequer lembramos de ter jamais aprendido. Ambas as tendências
ocorrem nos dias seguintes à tentativa de memorizar um poema ou uma lista de palavras.

o esquecimento não é apenas um processo passivo de desaparecimento, mas, também, um


processo ativo de filtragem. Funciona para bloquear informações que nos distraiam, para
eliminar a confusão inútil.

E a teoria do Esquecer para Aprender diz: se foi armazenado, permanecerá lá para sempre. Ou
seja, nunca há “perda” de memória no sentido de ela desaparecer ou se perder. Na verdade, ela
fica apenas inacessível no momento. Seu poder de recuperação está baixo ou próximo a zero

De seus pais, não há como escapar (recuperação alta, armazenamento alto). O nome de sua
professora do primeiro ano não vem de pronto à mente (recuperação baixa), mas definitivamente
é ela, perto da porta (armazenamento alto). Os novos vizinhos, em contrapartida, apenas se
apresentaram (“Justin e Maria” — recuperação alta), mas ainda não são familiares para você
(armazenamento baixo). Amanhã de manhã será mais difícil se lembrar de seus nomes. Quanto a
seu professor de autoescola, você não se lembra do nome e tampouco conseguiria identificá-lo
entre um grupo de pessoas. Foram apenas dois meses de aulas (recuperação baixa,
armazenamento baixo).

Fazer flexões induz à diminuição de força do tecido dos músculos, que, depois de um dia de
descanso, leva a um maior fortalecimento na próxima vez em que o exercício for feito.E não para
por aí. Quanto mais esforço precisamos fazer para recuperar amemória, maior o pico
subsequente do poder de recuperação e armazenamento (aprendizado).

Usar a memória altera a memória — e para melhor. O esquecimento permite e aprofunda o


aprendizado, por meio da filtragem de informações perturbadoras e ao permitir uma diminuição
de intensidade que, depois da reutilização, aumenta ainda mais os poderes de recuperação e
armazenamento. Esses são os princípios básicos que emergem da biologia do cérebro e da
ciência cognitiva e são a base de várias técnicas de aprendizagem ainda por vir, além de nos
ajudarem a compreendê-las

A teoria se encaixa perfeitamente com o que sempre ouvimos sobre bons hábitos de estudo,
desde o início — ser consistente.

Cada alteração da rotina enriquece ainda mais as habilidades em prática, tornando-as mais
nítidas e acessíveis por mais tempo. Esse tipo de experiência em si reforça o aprendizado e torna
seu conhecimento cada vez mais independente do entorno

A técnica é chamada de aprendizagem distribuída ou, mais comumente, o efeito de espaçamento.


As pessoas aprendem e mantêm o conteúdo por muito mais tempo quando distribuem — ou
“espaçam”seu tempo de estudo que quando o concentram

Lei de Jost:2 “Se duas associações tiverem a mesma intensidade, mas forem feitas em momentos
diferentes, uma nova repetição terá mais valor para a mais antiga.” Tradução: estudar um novo
conceito logo depois de aprendê-lo aprofundará pouco — se tanto — a memória; estudá-lo uma
hora ou um dia depois, sim.

estudar o assunto um ou dois dias após o primeiro contato; em seguida, uma semana depois;
então, cerca de um mês mais tarde. Depois disso, os intervalos se tornam mais longos. “Com
espaços mais longos, o esquecimento é maior, porém você identifica seus pontos fracos e os
corrige”,

quanto mais esforço seu cérebro precisa fazer para trazer uma memória à tona, maior o aumento
da aprendizagem (poderes de recuperação e de armazenamento)

uma citação do filósofo Francis Bacon, de 1620, que faz referência à técnica: “Se você ler um
texto inteiro 20 vezes, não vai decorá-lo tão facilmente quanto se o lesse 10 vezes e, ao mesmo
tempo, tentasse recitá-lo de vez em quando,consultando-o quando a memória falhar.

Em geral”, concluiu ele, “os melhores resultados são obtidos ao inserir recitação depois de cerca
de 40% do tempo dedicados à leitura. A inserção da recitação cedo ou tarde demais gera
resultados mais ineficientes”, escreveu Gates. Nas séries escolares mais adiantadas, o percentual
era ainda menor, mais próximo de um terço. “A superioridade de leitura mais adequada e da
retenção apenas pela leitura é de cerca de 30%
Mas por que estudar o mais em cima da hora possível? Mais uma vez, a resposta é simples:

PARA NÃO DAR TEMPO DE ESQUECER! Assim, as aulas do dia devem ser estudadas no
mesmo dia, antes que se passe uma noite de sono!

AULA ASSISTIDA HOJE É AULA ESTUDADA...HOJE!Se você assistir à aula pela manhã,
deverá estudar à tarde. (E não num outro dia!) Se você assistir à aula à tarde, deverá estudar à
noite. (E não na manhã seguinte!)

"Quando vocè começa a estudar para concursos você entra na fila. Para ficar bem na fila é
preciso aprender a estudar, estudar, fazer questões, simulados, persistir, enfim, ir criando 'calo'
de concursando (...) Nos próximos concursos que aparecerem a partir de hoje, dia em que você
está íendo esse livro, irão passar primeiro aqueles que estão mais tem po na fila (._) Quem já está
'escolado' é quem vai passar, agora (...) Esses caras, super preparados, que já estão estudando e
treinando há um bom tem po, é que vão passar, Se você é um deies, parabéns, Se você ainda não
é, temos uma boa notícia: os mais bem preparados vão passar e sair da fila. Em seguida na fila
virão os próximos, aqueles que entraram nela um pouco depois (...) Entendeu? Você não tem que
se preocupar com os concorrentes, mas apenas em ficar na fila...pois essa fila anda!(...) Aqui vão
algumas dicas: Fique na fila, acelere o passo e acalma-se {...).” (Carta aos Concursandos,
Francisco Dirceu Barros e Wiliiam Douglas, Campus/Elsevier, p. 13/14).

“É muito simples, meu caro colega, quando não estava nas pistas, eu ainda estava treinando.

AS TRES BASES DO SuCESSO

Disciplina

Colocar a cabeça no lugar, planejar tarefas e realizar uma de cada vez. No dia seguinte, a mesma
coisa; no mês seguinte, idem; no ano seguinte, também, até passar.

Disciplina é também saber ser paciente com uma técnica e realmente aplicá-la à risca. Muitas
vezes ouvimos conselhos e métodos vencedores, dizemos que vamos estudar assim dali em
diante. Mas quando chega o m om ento de aplicarmos, nos desviamos e acabamos por estudar de
forma desorganizada e ineficiente.

Objetividade

De agora em diante o Centro do Universo serão estas palavras: Concurso Público. O m undo
girará em torno deste objetivo. Qualquer coisa que entre em nossa vida será analisada em função
deste assunto.

Método

Esta base do sucesso é o que está por trás do título do livro. Muitas vezes esquecido pela maioria
dos candidatos, que na ânsia de aprender, aprender, guardar matéria, assistir aulas e aulas e
aulasL. se descuidam de encontrar uma forma de transformar toda uma gama de informações em
um conjunto coeso e consisténte.

NÃO SEJA ECONÔMICO} Faça muitas fichas explicando um mesmo tema. O importante gerar
um material diversificado sobre o mesmo assunto e pulverizá-lo em muitas fichas. Não tenha
pena de gastar suas fichas com poucas palavras.
Numere as fichas. Este procedimento facilitará uma retomada nos estudos depois de muito tempo
parado.Passe para á ficha somente o que você entender.Se o candidato passar para a ficha algo
que não entendeu,o resultado será que ao ler não entenderá de novo.
A FICHA NÃO ENSINA, ELA CONSOLIDA O APRENDIZADO, FIXA O
CONHECIMENTO DO QUE SE APRENDEU.

Não se preocupe se nas primeiras fichas sobre um assunto ficar difícil resumir, simbolizar,
desenhar ou codificar. Enfrentei esse problema tanto no início do curso de Direito como no de
Administração. O importante é ã fluidez com que o assunto é colocado na ficha, sem
poluição,sem excesso de palavras, sem ruído, de forma autoexplicativa. Com o tempo e maior
intimidade com a matéria, os símbolos, desenhos e códigos começam a surgir naturalmente.

Quando ficamos muito tempo sem ver sequer um fato ou um assunto relacionado àquela matéria
é como se estivéssemos deixando aquele quarto apagado por uma longa jornada,todo fechado,
sem ventilação e escuro.

O mesmo se observa em nossa mente. Os assuntos que deixamos de lado aos poucos vão sendo
esquecidos e nosso próprio cérebro trata de reservar um espaço cada vez menor e mais distante
para eles, até que perdemos completamente a conexão com a matéria que era abordada por este
assunto. Seria como se trancássemos para sempre a entrada para aquele quarto èm desuso.
Quando mencionei que o aluno deve! intercalar as matérias de estudo diário, o objetivo é justam
ente iluminar uma maior quantidade de quartos da casa em um único dia. Um dos grandes
macetes é a iluminacão diária de várias matérias.
Não podem existir blocos dc fichas compostos de uma única matéria.Além da leitura diária das
íichas, deve ser dispensado um tempo a ser destinado à ATUAliZACÃO DA MATÉRIA

Concentração. Desempenho repetitivo e excelência.O mesmo ocorre no estudo dos concursos.


Nosso exercício educativo nada mais é do que repetir o mesmo exercício como se nunca o
tivéssemos visto.
Devemos compreender que nosso corpo também é uma máquina que responde e trabalha de
acordo com as circunstâncias.

É importante saber identificar o momento em que nosso corpo dá o sinal de cansaço, o momento
em que ele pede um tempo, quando devemos levantar da cadeira e simplesmente desabar na
cama ou no banco da praça mais próxima,ou como explicarei a seguir, ao invés de levantar,
afastar os livros e deitar ali na mesa de estudos mesmo.

lateralidade é o caminho que contorna o aprendizado, não vai direto aò ponto.

A sistemática do aprender envolve dois movimentos importantes na mente, um ativo e outro


passivo.Quando lemos a matéria de um livro, praticamos o movimento passivo. A mente, neste
caso, está captando as palavras que outra pessoa criou e decodificando para a nossa forma de
entender, de acordo com o que já sabemos sobre o assunto ou mesmo partindo do zero.O
movimento ativo é inverso. Praticamos ao realizar exercícios da matéria e nosso raciocínio passa
a tomar o lugar principal na cena. Neste momento, o cérebro vai buscar todo o conhecimento que
formamos sobre determinado assunto e então desenvolverá uma solução.Recapitulando. O
aprender pode ser dividido em estudar passivamente ou ativamente. Ambos os sentidos são
importantes.
Duas dicas são essenciais para colocarmos em prática a forma ativa de estudar: a confecção de
fichas e a realização de exercícios. Outra maneira interessante de utilização do movimento ativo
é ensinar a matéria para um amigo

MOVIMEnTOS ATIVO

Confeccionar fichas Realizar exercícios Simulados Redação Explicar a matéria para um colega
Dar aula sobre o assunto

PASSIVO

Ler Ouvir uma aula ou um audioiivro Ver um DVD de aula passada ' Ir a uma palestra

OS SIMULADOS

O nome já diz tudo sobre este exercício de preparação para a prova. E le é para o concurseiro o
que um simulador de voo é para um piloto. Notem que os pilotos, mesmo já depois de várias
horas de voo, retornam aos treinos no simulador. Assim também ocorre com os estudantes de
concurso.

Tenha simulador. Assim de provas são parecidas ou idênticas às que você realizou nos simulados
e exercícios. comece pelo que você é Bom

Os três requisitos do sucesso no concurso público: objetividade, disciplina e método

Um dos segredos para saber o que escrever em uma prova discursiva é inverter a ótica j da
prova; passe para o lado do examinador, da banca. O que ela quer de mim? O que posso colocar
nestas linhas, que pode chamar a atenção de quem lê ‘para perceber que conheço o assunto em
análise

Ao compreender a intenção de quem pergunta, sua mente agora tem que se preparar para uma
resposta que contenha pontos que serão; reconhecidos pela banca como luminosos no assunto.
São as famosas PALAVRAS-CHAVE.

Visualize uma; ficha e insira naquele espaço em branco as palavras-chave relacionadas com o
assunto em foco; faça isso primeiro mentalmente, depois, no espaço destinado para o rascunho,
escreva; essas palavras de uma forma solta. Não é recomendado que você elabore no rascunho o
texto completo de suas respostas todas as vezes que for responder a uma questão discursiva; isso
pode prejudicar seu tempo de prova.

Esta pesquisa afirma: tire o baú do ambiente. Como não podemos prever o contexto no qual
teremos de realizar algo, é melhor variar as circunstâncias nas quais nos preparamos. Na vida,
precisamos lidar com testes sobre o mundo pop, jogos de seleção espontânea e jam sessions , e o
conselho tradicional para estabelecer uma rotina de rigorosa prática rotineira é evitá-la de
qualquer forma. Pelo contrário: tente um local completamente novo. Outra hora do dia. Leve o
violão com você, para o parque, para o bosque. Mude de lanchonete.Troque o local para a prática
de esportes.Ouça blues em vez de música clássica. Cada alteração da rotina enriquece ainda mais
as habilidades em prática, tornando-as mais nítidas e acessíveis por mais tempo. Esse tipo de
experiência em si reforça o aprendizado e torna seu conhecimento cada vez mais independente
do entorno.
é muito mais eficaz regá-lo por 30 minutos, 3 vezes por semana, que durante uma hora e meia,
uma vez por semana.

Ciclo EARA - o processo da aprovação em concursos públicos

O ciclo EARA, que apresento abaixo, é um acrônimo para Estudo,


Aplicação, Revisão e Adaptação.

Estudo – é a absorção do conteúdo, seja a primeira, seja a enésima vez que você está lidando
com ele. Alguns pontos e algumas disciplinas precisam ser estudadas mais de uma vez para que
tenhamos clareza do que se trata, e cada oportunidade dessas, cujo objetivo é ter contato ou
esclarecer pontos, chamamos de estudos. Envolve duas atividades essenciais: entender e
aprender5. Entender refere-se a não ter dúvidas em relação ao que foi visto.Aprender refere-se a
efetivamente absorver o que foi visto.

 Aplicação – é o estudo colocado em prática. É um dos pilares da preparação. Se você não


pratica, não sabe como está seu conhecimento. Essa aplicação pode ser feita de diversas formas:
redações, resolução de questões,sustentações orais, aulas, qualquer atividade que force você a
expressar o que sabe do que será cobrado em prova. Por uma questão de praticidade,
abordaremos principalmente a resolução de questões objetivas e discursivas (com foco nas
objetivas).

 Revisão – Como o próprio nome dizer, é Ȋreverȋ os estudos – Estudo sem revisão não é estudo.
Certamente, uma das atividades mais negligenciadas pelos candidatos. Vamos falar sobre como a
revisão pode potencializar o aproveitamento do tempo. Lembro que, a despeito do nome, que nos
induz a erro, as revisões têm uma metodologia e ferramentas próprias, não dependem do acaso
nem de práticas arcaicas.

 Adaptação – Final e reinício do ciclo – o candidato aprende com as etapas anteriores e


constrói seu desenvolvimento a partir disso. É a etapa da evolução do candidato, quando ele
passa ao próximo nível, por meio de seu aprendizado

início é definido como aquela etapa em que você não tem conhecimento do conteúdo e tem
muita dificuldade em entendê-lo.Daí a necessidade de um estudo tão predominante (perceba que
ele ocupa pelo menos 40% do seu tempo). Ao mesmo tempo, poucos exercícios são necessários,
porque a evolução nesse momento tende a ser lenta, logo há menos conteúdo a ser aplicado. A
necessidade de revisão também é alta, para fixar as bases do conhecimento recém-adquirido.
Aqui, a taxa de acertos na resolução de questões é baixa (em torno de 30%6).

O meio é literalmente a parte intermediária dos estudos. Você não está começando naquele
conteúdo, mas ainda há muito por conhecer. A quantidade de tempo dedicado aos estudos (etapa
1 do Ciclo) permanece inalterada, mas a revisão cede um pouco de espaço 6 As taxas
apresentadas tendem a variar e são apenas projeções para a compreensão didática das etapas.para
a aplicação, que precisa ser mais consolidada. Com o crescimento do conteúdo visto, existe uma
necessidade de se diferenciar bem essas etapas, e isso certamente vem com a aplicação. Agora, a
taxa de acertos é mediana (em torno de 50 a 60%)

O fim é, naturalmente, a melhor parte para se estar. Aqui, você conhece o conteúdo, sente-se
confortável com ele, embora não acerte todas as questões - principalmente as novas e as que
exploram conhecimentos pouco abordados pelos examinadores. Você está seguro na disciplina e,
em provas, ela não representa problemas. A taxa de acertos é alta (em torno de 70-90%,
suficiente para aprovação). Em suma: conforme você aprende um conteúdo, cada vez mais pode
deixar o estudo (etapa inicial) para segundo plano, porque já o conhece. Concomitantemente,
cresce a necessidade de aplicá-lo (para ver a fundo como as bancas o cobram) e revisá-lo (para
mantê-lo sempre fresco na memória, evitando retrabalho e reaprendizado desnecessários)

As razões para o funcionamento da prática são várias e amplamente abordadas em pesquisas e


obras publicadas anteriormente (cujas leituras interessantes cito ao longo do livro). As principais
vantagens são:

 Mantendo a sessão de estudos curta, contribuímos para a memorização do conteúdo;

 Revisando os tópicos com frequência, amenizamos a curva do esquecimento (será vista à


frente);

 Aplicando o conteúdo estudado (resolvendo questões ou exercitando o conteúdo apreendido),


temos uma clara visão de como foi o aprendizado e como podemos potencializá-lo nas próximas
oportunidades;

 Nos dando um tempo para adaptação em cada sessão, podemos pensar no que fizemos de
errado e em formas de melhorar os estudos (o que é sempre importante);

 Com a prática, você passa a ser cada vez mais eficiente em cada uma dessas atividades;

 Como tanto revisões quanto exercícios estão dispersos no tempo e acompanham nossas
sessões de estudos, você não corre o risco de não conseguir revisar ou não conseguir aplicar o
conhecimento que acha que vem adquirindo;

 Como temos pouco tempo para cada etapa, acabamos nos obrigando a ser cada vez mais
eficazes, o que propicia uma melhoria na qualidade dos estudos.

Faça intervalos regulares e reduza suas sessões de estudos. os extremos de uma sessão de estudos
são o mais importante

Intercale disciplinas que sejam as mais diferentes entre elas.

Respeite os intervalos

DIFERENCIAÇÃO DE CIRCUNSTÂNCIAS – ESTUDO X APLICAÇÃO Se por um lado, o


estudo deve ser realizado em silêncio, a aplicação deve ser exatamente ao contrário – em local
ruidoso e bagunçado.

Conheça o conteúdo antes da aula Resolva questões antes da aula para angariar suas dúvidas

Reflita sobre o material e crie suas próprias perguntas – a forma mais simples de assistir aulas é
sempre aceitar a lista de exercícios do professor como se ela fosse o santo graal da aprovação,
mas isso pode não ser verdade. Portanto, procure outras questões em sites especializados ou, se
necessário, crie suas próprias questões (falaremos sobre esse ponto ao final desta lista).

 Pratique, antes do começo das aulas, a fazer resumos ou mapas mentais durante as explicações
do professor –
Como criar questões ?

Sejam completas, sejam profundas, tenham relação com o assunto cobrado em provas,

Leitura transformar atitude passiva em ativa-

Defina objetivos – faça-se perguntas: Ȋo que quero aprender com este textoȋ? Comece com o fim
em mente e você já terá meio caminho andado;Leia o índice - o índice representa a estrutura do
texto, que vai servir como um mapa, um guia de sua leitura - por onde você vai passar, o que vai
ver. Saber como o livro ou material está disposto é a primeira peça para resolver o
quebracabeças.

3. Procure palavras-chave e outros elementos definidores e clarificadores - negritos, caixas,


quadros. Os livros, principalmente os didáticos, vêm com palavras em negrito, quadros,
explicações, ilustrações, listas, itens numerados. Antes de começar a leitura de fato, passe por
esses itens - superficialmente, sem a intenção nem a obrigação de aprender de primeira.

4. Faça uma primeira leitura superficial - a primeira leitura do texto completo deve ser rápida,
novamente sem a intenção de apreender todo o conteúdo imediatamente. Leia de forma rápida
(evite mover os lábios ou pensar em cada palavra na sua mente enquanto lê - é difícil, mas você
vai conseguir. Evite a subvocalizaçao

Veja se suas perguntas iniciais foram respondidas - analise se você já tem algumas das respostas
que procurava. Se necessário, faça outras perguntas para aprofundar a leitura. Descanse alguns
minutos para que o conteúdo possa "assentar" em sua mente. Dedique-se a outras atividades
durante alguns instantes. Seu inconsciente continua tralhando enquanto nos problemas mais
importantes enquanto você está distraído.

6. Faça uma leitura mais aprofundada do conteúdo, commais atenção, procurando de fato as
respostas para as perguntas iniciais.

7. Rabisque seu livro sem dó nem piedade. Livro de concursandos nasceu com um propósito:
morrer gasto. O estudo não pode ser passivo. Você deve se apoiar em extensas anotações – não
só nos mapas mentais e outros materiais de apoio que for construindo, como também no livro,
que pode servir como uma primeira triagem dos conteúdos mais importantes.

Repita a leitura profunda, se necessário for – quanto mais você treinar esse método completo de
leitura, menor será sua necessidade de fazer uma segunda leitura.

9. Nas dúvidas, procure suas anotações – as anotações foram feitas para servirem como uma
espécie de revisão,embora não o sejam. Se você tiver alguma dúvida pontual,procure primeiro
em suas anotações. Caso não esteja lá a resposta, procure no texto e faça uma anotação referente
à dúvida que surgiu – que eventualmente vai se repetir. Além disso, toda dúvida é um bom
momento de atualizar seu material de revisão. Mais sobre isso nas próximas unidades.

10. Por fim, sempre que necessário, faça uma nova leitura do assunto. Com a resolução de
questões, criação de mapas e resumos e resolução de provas, é possível que otexto original não
seja mais nem necessário depois da repetição de algumas dessas etapas

Procure fazer perguntas, questione o que está sendo escrito, faça anotações nas bordas do
livro,referências a outras disciplinas, a outros tópicos e a eventos de sua vida, conexões com o
mundo real,com o mundo dos concursos, com o World of Warcraft® – qualquer coisa que
funcione para você. Tudo isso ajuda a tornar os estudos mais complexos e completos,
melhorando a concentração e a retenção do estudado.

O material de revisão deve ser conciso, rápido, direto e de fácil visualização, porque você
deveria revisar o conteúdo todos os dias.

O material de revisão deve ser curto, conciso,objetivo, não ter gordura, próprio, A complexidade
do material de revisão varia de acordo com a complexidade do assunto.Isso não significa que vá
ser tão complexo quanto o original, mas que um mapa de um assunto complexo tende a ser mais
complexo (ou pelo menos um pouco mais extenso) do que o mapa de um assunto simples.

Por ser um material de revisão, acaba analisando alguns pontos e simplificando conceitos que o
autor não deixou claros.

Aplicação – pode ser variado, tende ser composto por questões objetivas e subjetivas,

O material de revisão, por sua vez, é baseado no material de estudos e sua utilização melhora a
aplicação (porque quanto mais você revisa, mais questões acerta). Mas há também o retorno – a
aplicação dá o feedback para nos dizer como o material de revisão foi construído e se precisa de
mudanças.Se erramos uma questão, essa falha deve atualizar nosso material de revisão – que é
dinâmico, ou seja, muda conforme evoluímos em nossos estudos.

A CONSTRUÇÃO CONCOMITANTE DO MATERIAL DE REVISÃO

Procure construir seu material de revisão enquanto passa pelo material-base.Isso significa
começar a fazer seus resumos ou mapas mentais nas suas sessões de estudos, sem esperar até o
final dos estudos da disciplina para fazê-lo

Aplicação é a pratica, o jogo valendo campeonato, seus benefícios são entre outros, aumentar a
velocidade de resolução, repetição de assuntos e questões semelhantes, principalmente da mesma
banca, redução do nervosismo, aumento da pontuação, então FAÇA O MAXIMO QUE PUDER.

Se você erra uma questão que está resolvendo, algumas alternativas surgem:

 Você não estudou o conteúdo solicitado, o que mostra que seu planejamento pode ter sido
falho – se foi cobrada em prova uma questão que você não conhecia, existe a necessidade de se
rever a abrangência ou a profundidade do que está sendo estudado. Pode ser que seja necessário
adaptar a rotina ao comportamento da banca. A solução para o problema é ampliar os estudos.

 Você não se lembrou do conteúdo para responder a questão – você pode 1) não ter revisado;
2) não ter se lembrado da revisão. Em qualquer desses casos, o problema está na forma como a
revisão está sendo feita. Pode ser que ela seja muito longa e detalhada (como um resumo
analítico) ou ela pode ser um mapa mental que você não vê há algum tempo. Qualquer que seja a
situação, se você tem a resposta anotada no seu resumo, procure dar-lhe mais ênfase e usá-lo
como a grande ferramenta que é.

 Você escolheu a resposta errada por engano –provavelmente faltou atenção, e isso é um
problema comum.
Você estudou o conteúdo, mas ele não estava no seu material de revisão – Essa é a parte mais
interessante.Acredito que seja mais produtivo criar um material de revisão sintético e depois ir
expandindo-o conforme a necessidade.Isso porque a maioria dos livros cobre uma grande gama
de assuntos, o que é compreensível, porque eles de fato podem ser cobrados pela banca
examinadora. Entretanto, a depender do nível de complexidade de sua prova, parte desses
conhecimentos será desnecessária. Assim, você estará, basicamente, desperdiçando seu tempo.
Vale, então,criar um material sintético que seja ampliado conforme a necessidade, não o
contrário.

Os resultados negativos da aplicação são utilizados para aumentar e reforçar seu material de
revisão. Ou seja, você erra um ponto e esse ponto automaticamente vira um novo ramo em seu
mapa mental ou um novo parágrafo ou linha em seu resumo.Essa é parte da adaptação. E
sabendo disso, você acabou de dar mais um passo em direção à aprovação.

A APLICAÇÃO COM A RESPOSTA A ITENS DISCURSIVOS

Uma segunda alternativa que você tem é resolver questões discursivas (próprias ou de provas).

Essas questões são uma grande ferramenta porque permitem que você:  Pratique a redação;

 Faça correlação entre temas aparentemente desconexos; Veja se consegue expressar as ideias
que acha que conhece.

A forma é simples: busque em provas anteriores temas que foram cobrados em itens discursivos.
De posse desses temas, responda-os.Se houver gabarito divulgado, tanto melhor. Mesmo que não
haja, responda as questões e faça um trabalho de pesquisa para saber se sua resposta está correta
e se deveria ser aceita pela banca. Embora você possa não ter acesso ao gabarito, o simples fato
de você passar por esse processo te transformará em um candidato mais competitivo

Revisar um conteúdo é muito mais rápido do que estudá-lo novamente (é possível que um dia ou
um mês inteiro de estudos seja revisado com alguns poucos minutos de mapas mentais);

 Quando você mantém o conteúdo fresco na mente, fica muito mais fácil relacioná-lo com os
novos conteúdos que for aprendendo;

 Com um bom material de revisão, você cria uma finalidade clara e integrada para cada etapa
de seus estudos: você estuda para criar mecanismos de revisão, aplica seus estudos para
complementar os a revisão e revisa sempre para que o conteúdo esteja sempre claro – e seja
facilmente recuperável durante a prova.

Resumos são simples de serem feitos. Basta seguir algumas recomendações:

 Ao começar um resumo, procure adicionar, no início, o material de referência (fonte) e a data


do resumo;

 Leia as informações com atenção e selecione (sublinhe ou circule) as palavras-chave de cada


trecho;

 Após a leitura, feche o material e comece a montar o texto resumindo com suas palavras,
sintetizado e reduzindo as ideias até seu limite de compreensão;
 Revise o texto construído para ver se está adequado e coerente;

 Resista à tentação, neste momento, de comparar seu resumo com o material-base.

 Com o resumo finalizado, ao se deparar com questões de concursos cuja resposta não está lá,
atualize-o e inclua a explicação para aquele assunto;

 Revise seu resumo periodicamente - caso não se lembre da explicação de algum trecho, volte
ao material-base para esclarecer a dúvida (embora, depois de algum tempo, com o
desenvolvimento de seu excelente material, isso vá ser cada vez menos necessário);

Antes que você se desespere com sua dificuldade em lembrar-se das coisas, repare que:

 Só guardamos o que é interessante – Guardamos o que é marcante/diferente/forte -


experiências traumáticas ou intensas normalmente ficam marcadas - por serem excepcionais;

 Guardamos aquilo que vemos com frequência

O próprio Buzan traz algumas recomendações para a construção dos mapas:73

 Comece pelo centro – O mapa sempre deve partir do núcleo e ir se expandindo para as bordas,
com os ramos cada vez mais finos;

 Use imagens ou figuras para sua ideia central –segundo o autor, Ȋuma imagem vale mais do
que mil palavrasȋ, então adicionar imagens tornaria a leitura do mapa cada vez mais rápida;

 Use cores – a intenção dos mapas é criar uma forma interessante de se revisar o material. As
cores, junto com os desenhos e as formas, ajudam a criar esse interesse; Conecte sempre seus
ramos à imagem central e os ramos subsequentes aos ramos anteriores –para auxiliar no processo
de associação, que é tão importante para o cérebro. Nenhuma informação está solta, todas são
interligadas e estão associadas ao tópico central.

 Use linhas curvas – que são mais interessantes para o cérebro

 Uma palavra por linha - e aqui está a maior diferença dos mapas mentais que são vendidos por
aí: Os mapas Ȋcomerciaisȋ querem resumir sem oferecer o texto original. Contudo, para fazerem
sentido, os autores são obrigados a adicionar ao mapa uma quantidade enorme de texto. Acabam
escrevendo sentenças de linhas inteiras, o que é um completo contrassenso quando se trata da
ferramenta em questão. (Essa, inclusive, é uma das tarefas mais difíceis quando estamos
construindo um mapa - reduzir ao máximo a extensão do texto. Na prática, o uso de uma palavra
por linha às vezes é difícil, mas é possível concluir a maior parte dos ramos com até duas
palavras por ramo.)

 Cores - use cores nos mapas. Cada ramo do mapa mental, preferencialmente, deve ter uma cor
diferente.As cores ajudam no processo de retenção das informações, além de criarem interesse
para o cérebro.

 Use imagens no restante do mapa – Imagens são interessantes e capturam o interesse do


cérebro, além de conterem muito significado e poderem substituir várias palavras
Como utilizar os mapas?Após sua regular confecção, os mapas devem ser revisados todos os dias
nos primeiros 30 dias.Passado esse período, devem ser revisados quinzenalmente por dois meses.
Depois, mensalmente por seis meses. Depois,semestralmente até quando você quiser manter a
informação ativa.

Assim, você nunca mais vai se esquecer de qualquer informação que queira guardar. Lembre-se:
Guardamos aquilo que revemos com frequência. Se você tem problemas para relembrar os
conteúdos trabalhados, os mapas mentais podem ser a resposta que você vinha esperando.Assim
como toda ferramenta de revisão, o mapa mental não precisa necessariamente ser usado para
todos os conteúdos de todas as disciplinas. Via de regra, ele deve ser aplicado àquilo que lhe é
mais difícil, mais detalhado, mais complexo ou mais importante.

Preparar um material de qualidade, que te ajude a fixar o conteúdo de forma objetiva e completa;

 Adaptar sempre esse material de revisão, com os erros provenientes da fase de aplicação e
eventuais dúvidas que você tenha ao longo do percurso;  Usar o material, porque de nada
adianta ter as melhores ferramentas do mundo se você não as utiliza

Comece a ler o livro; (Estudo)

 Enquanto o lê, vá criando seus mapas mentais – apenas os pontos principais (estudo +
revisão). Os desenhos podem vir depois;  Após terminar de ler, faça uma rápida revisão em
todos os mapas produzidos. A depender do assunto, pode ser que você tenha 2, 10 ou 100 mapas.
Vai depender do detalhamento. O ideal é que os mapas sejam de fácil leitura, portanto tenderão a
ser menores, contendo menos informações (ramos) por folha; (Revisão)

 Faça exercícios; (aplicação) Analise seu resultado nos exercícios. Se você estiver na fase
patrola, não precisa se preocupar tanto com os resultados. Se estiver na fase semáforo ou
cientista, avalie suas respostas. (adaptação)

Revise. Analise se o material de revisão contemplava as questões erradas? O que aconteceu?


Atue sobre o problema. Adapte-se. (adaptação) Cresça. Encerre a disciplina. Passe para a
próxima disciplina e repita os passos anteriores. (adaptação e reinício do ciclo) Se você está
retornando a uma disciplina (que já estuda há algum tempo com o apoio do ciclo), revise seus
mapas mentais da disciplina a ser estudada antes de começar a nova sessão. Isso, como dito, vai
ajudar o cérebro a pegar o Ȋfio da meadaȋ, a sequência lógica dos conteúdos que estão sendo
vistos.

Uma atividade importante é sempre criar um momento de estudos para revisar as questões das
sessões realizadas. Não basta resolver as questões de um determinado tópico apenas no dia dos
estudos.É preciso testar-se continuamente para saber se os conhecimentos estão bem fixados em
sua mente.

Assim, reserve um dia cerca de uma semana depois de cada sessão de exercícios para refazer
algumas daquelas questões e ampliar e consolidar seu conhecimento.Depois, siga o ciclo
normalmente. A aprovação te espera.

Assuma a responsabilidade pela sua vida.Nem uma tonelada de informações é suficiente para te
trazer a aprovação. Nada é. Apenas você é capaz de perseguir seus objetivos.Ninguém vai fazer
por você.
Nenhuma informação do mundo é válida sem a ação correspondente. Se você leu este livro até o
final, não perca o bom momentum que você construiu. Aproveite agora, este momento, este
instante, para fazer a mudança que precisa ser feita em sua vida.

Confie no processo, aplique as informações aqui vistas, adapte-as à sua vida e busque
incansavelmente seus objetivos. Até que eles cheguem.

AULA ASSISTIDA HOJE É AULA ESTUDADA...HOJE!Se você assistir à aula pela manhã,
deverá estudar à tarde. (E não num outro dia!) Se você assistir à aula à tarde, deverá estudar à
noite. (E não na manhã seguinte!)

Se você assistir à aula à noite, deverá ir dormir uns 40 minutos mais tarde; mas, em qualquer
caso, não durma antes de estudar as aulas daquele dia.Organize sua vida de maneira a garantir
duas ou três horas por dia para se preparar, e oito horas para dormir.

Separe papel, lápis, canetas, cartuchos para impressora e prepare-se para escrever e imprimir
muito! Para isso, a sequência de operações mentais às quais o cérebro deve ser submetido consta
de três etapas: obter informação, estudar para aprender e dormir para fixar

O segredo é escrever de próprio punho os pontos importantes da matéria que queremos


assimilar.Ao preparar a “cola” estava escrevendo e desenhando, ou seja, estudando da forma
adequada!

Deixe de ser estudante e se torne professor.Deixe de ser leitor e se torne autor.Pare de aprender e
comece a ensinar.Traduzindo: crie suas próprias apostilas, suas pseudocolas!

Quando quiser aprender (para sempre!), desenhe e escreva o que for importante. Para descobrir
que é importante, faça de conta de que está preparando uma cola!

Acontece que a enzima que estimula a formação dessas novas ramificações acaba se esgotando
após uns 40 minutos, e só se refaz se o cérebro descansar cerca de 10 minutos.

Regra Número 1 Não acredite em gênios. Regra Número 2 Aproveite as estruturas de sua
vida.Regra Número 3 Procure um concurso-chave. Regra Número 4 Trace um cronograma
diário. Regra Número 5 Intercale matérias diferentes no estudo diário. Regra Número 6 Não
gaste mais de 2 horas de estudo por matéria. Regra Número 7 Os blocos de fichas devem ter
matérias variadas. Regra Número 8 Crie imagens mentais. Regra Número 9 Reserve um espaço
DIÁRIO para a leitura das fichas.Regra Número 10 Não. seja econômico na produção de
fichas.Regra Número 11 Nos estudos repita os exercícios mais abrangentes. Regra Número
Cansou, durma.Regra Número 13 Nas provas e nos estudos comece pelo mais fácil. Regra
Número 14' Nenhum candidato sabe 100% da matéria.Regra Número 15 Concentração total no
campo de provas.Regra Número 16 Se der branco, relaxe fazendo outras questões.Regra Número
17Seja o último a entregar as provas.Regra Número 18 O autor que vos fala não é o dono da
verdade, portanto, estejam livres para criar

Aprender é aprender para sempre, e não apenas para o dia seguinte.Lembre-se: quem tem
sucesso em um concurso é quem aprende de verdade, não quem finge que aprendeu e esquece
logo depois – como era,infelizmente, admitido na escola.

O segredo é escrever de próprio punho os pontos importantes da matéria que queremos


assimilar.Mas... cuidado! Existem alguns cursos “chiquitosos” que obrigam o aluno a usar tablet
na aula. Isso é uma imbecilidade asinina!Lembre-se: para assimilação é indispensável escrever,
não digitar

Deixe de ser estudante e se torne professor. Deixe de ser leitor e se torne autor.Pare de aprender
e comece a ensinar crie suas próprias apostilas, suas pseudocolas!Agora, cuidado: a
aprendizagem vai acontecer ao se elaborar a apostila,não ao usá-la em um eventual estudo
posterior

Há vários fatores que determinam essa verdade, mas um deles raramente é percebido: enquanto o
candidato está sozinho, tentando resolver as questões da prova... ele está estudando!

APRENDER exige atitude ativa,estudo solitário! ritmo correto de estudo: estudar intensamente
durante uns 30 minutos (escrevendo e desenhando, insisto, produzindo material) e descansaro
cérebro por 10 minutos.

obtenção da informação (onde ela se encaixa?);estudo solitário para levar a nova peça até seu
lugar (30 minutos x 10 minutos);uma boa noite de sono (8 horas) para fixar a nova peça,
transformando aquela informação em conhecimento.

AULA DADA, AULA ESTUDADA... HOJE!

Para evitar esquecimentos, programar rápidas e


frequentes revisões das máterias estudadas.

Nada substitui o cérebro. Esse é o computador


que você deve realmente aprender a programar.
Ser aprovado no vestibular ou em um concurso
público passará a ser um agradável efeito
colateral.

Inteligência é a habilidade em descobrir regras.

jornalista Pitigrilli [52] (1893-1975): A verdadeira inteligência consiste em saber se pôr no


lugar dos outros.

Quando você presta um exame, está competindo consigo mesmo. Quando você se submete a um
concurso, está competindo com outras pessoas.

Simples: você sabe que deve resolver o maior número de questões, o máximo possível.Você tem
o dever de ir bem em um exame, porém não tem a menor obrigação de “passar” em um
concurso.Concurso é elaborado, intencionalmente, para que ninguém tire nota 10, para poder
diferenciar o candidato bom do candidato excelente.Fique feliz a cada questão resolvida, e não
triste a cada questão ignorada. Todo mundo erra questões, você e seus concorrentes.

Em uma estranha, porém funcional, analogia. É como se tivéssemos, dentro do crânio, um idiota
que grita e um gênio que sussurra.É claro que, durante a prova, você só ouve o idiota, e, se não
usar técnicas adequadas, jamais ouvirá o cochichar do gênio.

Como fazer uma prova objetiva


Comece a folhear o caderno de questões e gaste uns cinco minutos SEM RESOLVER
NENHUMA QUESTÃO.– Você está louco! Acabou de falar que o tempo é intencionalmente
escasso, e agora me pede para não fazer nada durante cinco longos e preciosos minutos!

Calma! Mais uma vez você não prestou atenção ao que escrevi!Eu não disse “não fazer nada”,
mas sim “SEM RESOLVER NENHUMA QUESTÃO”.Estou pedindo para que você se abstenha
de começar a resolver as questões justamente para que possa fazer uma coisa mais importante:
tomarconhecimento da prova inteira. Em cinco minutos é possível dar uma boa espiada em todas
as questões, ver como estão distribuídas, reconhecer alguns desenhos etc Essa etapa inicial tem
duas finalidades. A primeira é permitir que você estabeleça a melhor tática para atacar o inimigo.

A segunda finalidade dessa primeira etapa talvez você já tenha adivinhado. Você (o idiota) ainda
não está resolvendo nenhuma questão, mas o gênio, com certeza, já está! Ao longo desses
preciosos cinco minutos o gênio já está processando!

2ª ETAPA – PEGA-VARETAS

As que a gente tenta pegar primeiro são as que rolaram para longe e são,obviamente, as mais
fáceis de ser capturadas. Nessa fase, você não está preocupado com a cor (que indica o valor),
mas sim em faturar ao máximo antes que seja necessário atacar as mais encalacradas.

Quando a prova é de concurso (e não exame), a técnica deve ser um pouco diferente.

A primeira opção é a mesma:Se não sei resolver... pulo!Já a segunda tem uma pequena
diferença:

Se sei resolver...... e a resposta é imediata... faço!... e a resposta é demorada... deixo para depois
[55]! Portanto, nessa fase, o que você vai fazer é caçar APENAS as varetas soltas.

Essa técnica é tão eficaz que alguns examinadores, um pouco mais inteligentes do que a média,
induziam o candidato a usá-la.

3ª ETAPA – RESOLVENDO AS QUESTÕES MARCADAS

Agora você vai batalhar para resolver aquelas questões que você marcou e mais algumas que
havia classificado com o “não sei fazer”, mas que já receberam um “estalo” do gênio.

Algumas questões que receberam a marca (☺) podem causar uma decepção: você achou que
sabia resolver e se desiludiu.Mas nem tudo está perdido!Afinal de contas, você se deu o trabalho
de ler aquele enunciado duas vezes (o gênio já leu umas oito!).

Se você não sabe qual a opção correta, pelo menos descubra as erradas, ou seja, elimine os
absurdos.

4ª etapa chute inteligente-

Chutar de forma inteligente significa usar o gênio submerso. Chute olhando para a questão,
nunca para a folha de respostas (por isso, reserve um tempo suficiente para fazê-lo) Tente
esvaziar o cérebro e olhe para as opções que não foram eliminadas.De repente, uma leve voz, lá
dentro, vai sussurrar: “É a (e) [57]!”.Marque a (e) e, pelo amor de Deus, NÃO MUDE DE
IDEIA!Você sabe do que estou falando! Essa mudança de ideia (normalmente com efeitos
catastróficos) é uma tentativa do idiota de interferir na opinião do gênio.

PROVA DISCURSIVA

Nesse tipo de prova, o fator chute, aparentemente, é eliminado. Mas isso não é bem verdade.

Vou explicar melhor. A função de uma prova em um concurso, como já disse, não é testar
conhecimentos, mas sim discriminar. Se dois candidatos deixarem uma questão discursiva em
branco, não sei para quem vai a vaga.Se um deles, porém, escrever algo que não representa uma
resposta completa, mas deixa entrever que ele está relacionando seu texto com oassunto, ele já
estará se diferenciando em relação ao candidato que não escreveu nada. As equipes de correção,
portanto, costumam ser instruídas a atribuir alguma fração de ponto a quem deu uma fração de
resposta.

Lembre-se: a sorte favorece os audazes!

Algo, porém, começou a me incomodar.Conforme eu ia me envolvendo na leitura, minhas


suspeitas, inicialmente vagas, começavam a se concentrar sobre um personagem. Com o
desenvolver do enredo, essas suposições iam se tornando cada vez mais sólidas até chegar ao
gran finale, no qual, normalmente, o inteligentíssimo investigador (que poderia ser Maigret,
Poirot, Perry Mason,Nero Wolfe, Miss Marple ou outros tantos) reunia todos os indícios e, com
um raciocínio lúcido e irrepreensível, provava que eu era um perfeito idiota!O culpado era
sempre outro! E o pior de tudo é que na explicação final o gênio relembrava detalhes que me
haviam escapado, e que eram a chave de todo o mistério.Ou seja, SE EU TIVESSE PRESTADO
ATENÇÃO, não teria caído na armadilha de concentrar minhas suspeitas no personagem
errado.Comecei a ler os livros seguintes com mais atenção, tentando esmiuçartodos os
detalhes.NADA FEITO!Continuei sendo surpreendido, no final, pelas revelações dos malditos
geniozinhos!

A solução do meu dilema surgiu no dia em que, durante a leitura do enésimo livro de mistério,
tive uma ideia.Ao chegar por volta do terceiro capítulo da história, já tinham sido apresentados
todos os personagens. Fiz uma lista deles e me perguntei: “Se eu fosse o autor e quisesse causar a
maior surpresa no final, quem escolheria como culpado?”.

não me baseio na lógica do enredo, como quase todo mundo faz, mas sim na lógica do autor.

Acompanhando o enredo, realmente teria sido difícil conseguir deduzir o final. Mas o velho
truque do “... E SE EU FOSSE O AUTOR?” não falha! – Bem, como posso usar isso a meu
favor? Só serve para livros e filmes de mistério? – você deve estar se perguntando. Claro que
não! O AUTOR! Pense nele! Quem é o AUTOR? Quem se dá o trabalho de inventar uma
questão dessas?

Escolhido o personagem, continuei a leitura. Detalhes foram me mostrando que talvez a escolha
inicial não tivesse sido tão arbitrária.Quanto mais a história avançava, mais sólidas se tornavam
minhas suspeitas, até chegar ao final.SIM, ERA ELE! Como diria o Chapolin Colorado: “Não
contavam com minha astúcia!Suspeitei desde o princípio!”. Exultante, mal pude esperar pelo
próximo número.E, outra vez... BINGO!Resultado: parei de ler livros de mistério! Que graça tem
saber quem é o assassino já no terceiro capítulo?
Chegando a esse ponto, é conveniente parar de pensar na questão e começar a pensar no autor da
questão!O AUTOR!Pense nele. Com certeza não é um tonto que, inadvertidamente, colocou
mais que uma opção correta.Pense! Ele fez isso intencionalmente.Ora, se todas as opções são
corretas e devo assinalar só uma, não posso dar preferência a nenhuma delas. A única resposta
diferente é a (e).

Mas ela afirma, justamente, que nenhuma das opções que eu acho correta é correta.O AUTOR!
Pense nele!Foi isso que ele afirmou na opção (e)? Que nenhuma das corretas é correta? O cara é
louco.

Não, espera aí.A opção (e) diz que nenhuma resposta SATISFAZ A PERGUNTA! Mas... qual
foi mesmo a pergunta?Bem, nesse momento você faz a primeira coisa que deveria ter feito: reler
a pergunta.Ora! Ou VOCÊ SABE ou VOCÊ NÃO SABE; portanto, a resposta a uma pergunta
dessas só pode ser SIM ou NÃO, jamais um número.Assim, a única opção correta é a (e)!

Pense sempre no AUTOR!Vamos agora a mais um exemplo e, nesse caso, vou exagerar um
pouco para tornar mais evidente o fator sobre o qual quero chamar a atenção.Com relação à
primeira viagem de Colombo, que resultou no descobrimento do Novo Mundo, sabemos que:

a) A maioria dos navegantes da época achava que a Terra era plana.

b) Colombo queria, nessa viagem, chegar à Índia indo para Leste.

c) O próprio Colombo e os outros experientes navegantes italianos,portugueses e espanhóis


sabiam que a Terra era esférica, pois desde a experiência de Eratóstenes realizada da antiguidade
esse fato era sabido. O equívoco de Colombo foi subestimar o valor do raio da Terra de forma a
supor que, ao aportar no Novo Mundo, ele tivesse chegado à ÍNDIA.

d) A viagem foi realizada com uma frota de quatro caravelas: a Niña, a Pinta, a Enterprise e a
Santa Maria.

e) Colombo quase enfrentou um motim causado pela proibição de fumar a bordo.

Vamos supor que você desconheça completamente quem foi esse tal de Colombo. Mesmo assim,
se pensar no AUTOR, poderá ter uma chance de acertar a resposta.Qual o critério? Pense no
AUTOR.

Qual a opção que se diferencia das demais? Isso mesmo, é a (c)! É a mais longa. Agora eu
pergunto: presumindo que as opções erradas devem conter “abobrinhas”, se você fosse o
AUTOR, teria perdido tanto tempo na (c) só para escrever bobagens?

Note que, no caso de concursos (incluindo vestibulares), o AUTOR é um desconhecido que se


supõe razoavelmente normal.No caso das provas escolares, quando o professor que elabora as
questões é o mesmo que dá aula, deduzir o que se passa na cabeça do AUTOR fica absurdamente
mais simples!

Sempre tento encontrar um atalho para reduzir o tempo de resolução.Treine sua agilidade
mental!

Fato um: quanto mais núcleos forem ativados durante o estudo de um assunto, mais chance ele
terá de ser posteriormente gravado durante o sono REM. Fato dois: escrever à mão ativa muito
mais núcleos do que digitar. Da mesma forma, ler em papel ativa mais núcleos do que ler em
uma tela emissora de luz

Anote todos os minutos que estudar, por disciplina. Assim: deixe um relógio digital na sua frente
pare com essa bobagem de antigamente de que tinha que esperar uma ou duas horas para voltar
aos estudos após uma refeição. Isso é pura bobagem. Coma devagar, relaxe, e logo que puder
volte com tudo. Não tem essa de enjôo, dor-decabeça, colapso, convulsão etc. Isso é do tempo
que não podia comer manga com leite. Vai ver que é porque naqueles tempos não havia concurso
eheheh.

MOTivAÇÃO COMPROMISSO AUTO DISCIPLINA ORGANIZAÇÃO ACUIDADE


FLEXIBILIDADE CONSCIÊNCIA DO PROJETO

Resolver problemas - Conheço amigos para os quais o concurso serviu para resolver problemas.
Um deles, o Professor Carlos André Tamez, do Curso Aprovação, estudou para ser Auditor da
Receita, pois morava no Rio de Janeiro e sua amada, em Curitiba. O concurso serviu para ele
poder trabalhar na cidade que desejava. E conheço uma amiga para quem o concurso serviu para
poder se separar sem depender de pensão do ex-marido. Para outro, o concurso foi a fonte de
dinheiro para montar seu consultório dentário.

"As pessoas dizem frequentemente que a motivação não dura. Bem, nem o banho - e é por isso
que ele é recomendado diariamente." Zig Ziglar Compromisso (persistência, constância de
propósito)

"Nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar mais uma vez."
Thomas Edison

A única escolha que você tem é: pagar o preço de aprender ... ou o preço de não aprender . .,P
Para ajudar na autodisciplina, conscientize-se de que você é responsável por seu futuro. Liste
seus objetivos de curto, médio e longo prazos e periodicamente os releia.

Acuidade significa, como ensina o Aurélio, "agudeza de percepção; perspicácia, finura". Finura,
no sentido aqui tratado, e ainda segundo o Aurélio, significa "afiado, que tem vivacidade,
sagaz" . Essa qualidade pode ser resumida em "prestar atenção". I

"Não se planeja e depois se procura fazer com que as circunstâncias se ajustem aos planos.
Procura-se fazer com que os planos se ajustem às circunstâncias." George C. Patton

"Obstáculos são aquelas coisas assustadoras que você vê quando deixa de focalizar as suas
metas." Anônimo

Cansaço é diferente de sono. Sono é normal; cansaço é gerado por excesso de tarefas ou ::ná
administração do tempo. Procure dormir o suficiente e com qualidade, fazer exercícios físicos :-
egularmente, não se alimentar em excesso; evite quanto possível o excesso de tarefas e tenha
momentos de relaxamento. Isso vai diminuir seu cansaço. Mesmo assim, o esforço para
concursos ~ ra cansaço. Pelo menos se lembre que algum esforço extra agora vai lhe trazer mais
tempo no futuro. Apenas evite pôr pressão demais na máquina para chegar lá, pois isso não é
produtivo. O ideal é encontrar equilíbrio.

Lamento, mas disciplina é necessário. Escolha se você quer ter disciplina e passar ou continuar
como está e não passar. Pode parecer duro, mas é a pura realidade.
Este era um problema. Você já está se organizando. Coloque em prática as dicas deste livro.
Funcionou para mim e está funcionando para muitos, você não vai ser exceção.

Se você ficar esperando uma situação perfeita para começar a estudar, vai acabar não
começando. Comece logo a estudar e vá se aperfeiçoando aos poucos e paulatinamente. Por mais
difícil que seja, tudo o que você já for estudando até a situação melhorar será útil e,
principalmente, você não ficará procrastinando o início do estudo.

Harvey Mackay disse algo que se aplica ao assunto: "Perfure seu poço antes de ficar com sede':
Com o devido respeito, a solução está em mudar seu comportamento. Leia o que diz Provérbios
"vái ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os teus caminhos, e sê sábio; a qual não tendo
chefe, nem superintendente, nem governador, no verão faz a provisão do teu mantimento, e
ajunta o ieu alimento no tempo da ceifa. Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te
levantarás do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para
cruzar as mãos em repouso; assim te sobrevirá a pobreza como um ladrão, e a tua necessidade
como um homem armado" (Prov. 6.6-11). Ver também Prov. 21.25. Veja também o comentário
na dificuldade nº 30, a seguir, em especial ao seu final, quando rratamos de portas largas e
estreitas. A preguiça, o descanso em excesso, a indisposição para o rrabalho e para o estudo, a
indolência são portas muito largas ...

"Consigo estudar bastante durante algum tempo (algumas semanas ou meses), mas depois não
aguento, fico estressado e passo um longo período sem estudar": Isso é muito comum. A pessoa
para toda sua vida e não faz nada senão estudar. É como ;e alguém engolisse um pouco de ar e
procurasse ficar tanto tempo embaixo d' água: chega uma ora em que não dá mais. Um projeto de
estudo deve ser equilibrado, dosando-se descanso, lazer, estudo, atenção à família, trabalho etc.
Só assim é possível estudar durante longos períodos. O ideal ~começara se preparar para o
vestibular no 1 º ano do ensino médio e para o Ministério Público ou . iagistratura no 1 º ano da
faculdade de Direito. Se isso acontecer, haverá tempo suficiente para tudo. Equilíbrio. Como
disse Deming (1990, p. 17), "Chicoteie o cavalo, e ele correrá mais depressa -por algum tempo''.
Não adianta fazer isso consigo. Organize-se de modo que o estudo seja uma mvidade prazerosa e
equilibrada. Esforço e dedicação sim, exagero e estafa não.

Programe-se positivamente: quando as coisas começarem a ir cada vez melhor (e esse é o


objetivo de nosso trabalho, nossos esforços etc.), não se programe para achar que isso não pode
ser assim ou vai acabar logo. Faça o seguinte: 1. Alegre-se por estar colhendo o que vem
plantando. 1. Mantenha uma programação positiva, otimista. Aceite que as coisas deem certo.
Afinal, as coisas podem dar certo! 3. Aproveite o bom momento para identificar falhas que ainda
possam estar ocorrendo, procurando aperfeiçoar sua vida e sistema de estudo para evitar
problemas futuros. Ou seja, após agir e ter algum bom resultado, reavalie, analise e realize
eventuais ações corretivas, se elas forem necessárias. 4. Sempre é possível melhorar. Combine a
satisfação, alegria e contentamento já alcançados com uma busca otimista por novos
aperfeiçoamentos e melhoras. 5. Aproveite o dia (carpe diem). G"lsso de querer ser0 xatatnente o
que se é da vai nos levar alétn." Paulo Leminski

mas, por favor, me ouça: ·vocÊ TEM TUDO PARA CONSEGUIR!

Meu maior erro foi não perceber isso a tempo, foi um pouco tarde, mas ainda há tempo. eu
poderia ter curtido um pouco mais. E nem por isso deixaria de chegar onde cheguei. Nem sempre
a gente sabe dar o ponto certo: ou se esforça pouco, ou demais. Então, quero te sugerir que
busque o equilíbrio. Agir com o máximo de esforço é necessário, mas o "máximo de esforço"
não é só esforço bruto. Como diz Sun Tzu, na clássica obra A arte da guerra, "sem equilíbrio e
harmonia não há formação de batalha".

"Depois de muito meditar, cheguei à conclusão de que um ser humano que estabeleceu um
propósito deve cumpri-lo, e que nada pode resistir a um desejo, a uma vontade, mesmo quando
para sua realização seja necessária uma existência inteira." Benjamin Disraeli

"Quando o jogador toma um frango, perde um 'gol feito', o público vaia e ele abaixa a cabeça,
podem ter certeza: ele piora na partida. Ao contrário, se levanta a cabeça, olha para o público
com confiança, tranquilidade, vai melhorar em campo." Tostão, "lembranças, opiniões e
reflexões sobre o futebol" (DBA)

O cérebro possui três níveis distintos (reptiliano, mamífero e neomamífero), se visto no sentido
vertical. Funciona como um único cérebro com três divisões: a) Cérebro reptiliano, que controla,
por exemplo, a respiração, os batimentos cardíacos e as funções fisiológicas automaticamente. b)
Cérebro mamífero, que controla as emoções, a sexualidade e onde se encontra o sistema límbico,
que cuida da autopreservação da espécie. Essa parte do cérebro tem papel preponderante na
memória. C) Cérebro neomamífero ( o "córtex", a casca), que é privilégio dos seres humanos. É
utilizado para a lógica, o raciocínio, a criatividade, a linguagem e a comunicação elaborada (a
comunicação que transborda a linguagem instintiva). As reações Rsicas são controladas pelo
sistema reptiliano e afetadas pelo estado emocional. A vontade de ir ao banheiro, o choro, o
estatelamento etc. são efeitos das emoções em nosso organismo. Um bom controle de sua
consciência, enviando as mensagens adequadas para o inconsciente (para o "piloto automático"),
permite o controle de reações emocionais e físicas indesejáveis. Se a respiração disparar, pare,
pense, respire; se começar a tremer ou a ter frio, pare, pense, conscientize-se, imagine-se bem,
respire, faça imagens de sensações agradáveis e assim por diante. #Visualize mentalmente, ouça-
se falando e sinta a sensação de fazer uma prova com absoluta calma e autocontrole. Imaginou?
Foi bom? Isso é perfeitamente possível com as atitudes corretas, com um sistema eficaz de
estudo e com a programação mental adequada. Velocidade de processamento das informações
recebidas do mundo exterior. O processamento das mensagens é feito de forma diferente pelo
cérebro neomamífero e pelo sistema límbico (cérebro comum aos mamíferos primitivos). O
sistema límbico possui reações rápidas, como se atirasse ames de perguntar quem vem lá. O
cérebro neomamífero, privilégio dos humanos, é capaz de ter reações mais pensadas, como se
perguntasse antes de atirar. A atividade rápida do sistema límbico ( o SAPE - Sistema de Auto
preservação da Espécie) se justifica diante da necessidade de proteção do indivíduo contra riscos
e perigos. Ex.: Se vier um leão em sua direção e você for pensar muito, meditar sobre a questão,
sobre a cadeia alimentar, sobre o fato de que leões são carnívoros, que é conveniente se retirar
daquele local etc., você morre. Por isso as respostas do SAPE são rápidas e instintivas. O cérebro
neomamífero, por seu turno, analisa as questões com razão e lógica, o que leva mais tempo. É
necessário, portanto, identificar qual a hora de deixar um ou outro funcionar. Se você estiver no
meio do mato ou numa floresta tropical, leve a sério suas reações instintivas. Porém, numa prova
ou numa discussão familiar, não devemos agir como mamíferos primitivos.

A melhor forma para se memorizar algo é executar, praticar, viver o que foi ensinado. Assim,
não é aconselhável nenhum sistema de memorizar por memorizar. A memorização deve vir
naturalmente, como parte do processo. Por exemplo, você memorizou plenamente o caminho
para a sua casa e o uso dos pedais do automóvel. Isso aconteceu porque você vivenciou esse
conhecimento e emprestou a ele algum valor prático, real, uma utilidade. Para você aprender,
basta repetir essas condições. Aprender é tão fácil quanto ir para casa.
O 1º MÉTODO: RELAÇÕES E ASSOCIAÇÕES Não há nada melhor para a memorização do
que o estabelecimento de relações e associações. Relacione tudo o que você aprender com
conhecimentos já consolidados em sua mente e a matéria entre si. ,P- Uma das formas para
memorizar é, ao invés de fazer uma lista linha a linha, fazer uma teia ou árvore ligando as
informações, situando as mais importantes no centro e partindo delas para as bordas. As pessoas
normalmente gostam de esquemas, quadros sinóticos e fluxogramas porque "é mais fácil
aprender". Na verdade, gostam mais porque tais formas de apresentação estão mais próximas da
forma como o cérebro armazena informações

Seguem abaixo algumas dicas práticas para facilitar o seu trabalho: • Exercite sua memória
fornecendo novas associações e criando ligações do conhecimento novo com o que já está
perenizado na memória. • Elabore as imagens mentais cuidadosamente para facilitar a evocação.
• Realize as anotações após a memorização para que as mesmas não interfiram no processo. •
Visualize as aplicações práticas das técnicas apresentadas relacionando-as com seu dia a dia. •
Esclareça suas dúvidas de imediato. Questione, discuta, participe!"

O 2º MÉTODO: IDENTIFICAR A APLICAÇÃO Sempre que for estudar, diga a si próprio qual
é a utilidade daquilo que você vai aprender. Se seu cérebro sabe que vai usar alguma informação,
ele a guarda melhor. Diga para si mesmo onde e quando pretende usar aqueles conhecimentos.

O 3º MÉTODO: EXECUÇÃO E UTILIZAÇÃO A melhor forma de nunca mais esquecer uma


coisa é praticá-la. Ande de bicicleta um minuto e isso valerá mais do que dois anos estudando
teoricamente tudo sobre "Como andar de bicidetà'.

O 4º MÉTODO: PROCESSOS MNEMÔNICOS Um excelente sistema para memorizar dados


importantes é o uso de processos mnemônicos. Antes de explicar como usá-los, diga-se que o
ideal é memorizar o essencial (o esquema, a árvore, a estrutura) e, a partir daí, fazer uso do
raciocínio. Esse processo funciona com a formulação de frases, palavras ou relações com as
letras do dado a ser memorizado. Veja os exemplos abaixo: "Não mexe" é o processo através do
qual decorei a fórmula N = m. x, em química. Hoje nem sei para que serve, mas o processo me
permitiu guardar a informação.

O 5º MÉTODO: ETIQUETAÇÃO MENTAL A etiquetação é uma das técnicas para associar


dados a fim de recuperá-los mais facilmente. A memória "arquiva'' as informações de modo um
tanto quanto semelhante aos nossos arquivos de metal ou nosso computador pessoal. Imagine a
memória como um colossal arquivo com inúmeras "pastas" e "gavetas".

Quando a matéria é muito extensa, com várias disciplinas ou coisa assim, a solução é fazer bons
resumos analíticos, ou seja, que permitam uma boa revisão nos pontos essenciais (o que inclui os
princípios gerais, os pontos cruciais, as exceções mais importantes e, se possível, exemplos e/ou
modelos) . • :> Fazer revisões semanais ou mensais até passar no concurso pode parecer que vai
dar mais trabalho, e vai mesmo. Mas é melhor ter mais 20% de trabalho e mais 95% de
rendimento do que "economizar" tempo de revisão e perder aprendizado. O que você diria de
quem adiciona um pouco de água junto à gasolina do carro ''para economizar uns trocados"?
Quer fazer, faça bem-feito. $ Procure periodicamente utilizar a informação a ser perenizada,
fazendo uma revisão e em seguida uma redação etc. Não economize qualidade no estudo porque
"quem faz malfeito faz duas vezes". Faça desde logo todo esse processo de aprendizado de uma
forma produtiva.

Para não se esquecer nunca mais alguma coisa, é preciso dar importância a ela, mandá-la para a
memória de longo prazo, fazer associações e relações, repeti-la um certo número de vezes até
fixá-la bem e, por fim, utilizarmos a informação periodicamente. Pode parecer que é muita coisa
para se conseguir o objetivo, mas é fácil e com um pouco de prática você irá acostumar-se a
fazer esse processo de modo bem-sucedido

ÜBSERVAÇÕES a) A cada revisão, a matéria fica mais tempo guardada na memória, tornando-
se menor a perda/esquecimento. b) A cada revisão aumenta o nível de compreensão e domínio da
matéria. c) Quanto mais a pessoa executa (pratica, exercita) a matéria, mais rápida é a fixação e
memorização indelével. "Estudar e náo rever náo é estudar para valer. Estudar e rever é estudar
para vencer."

TÉCNICAS DE ESTUDO FAVORÁVEIS À MEMORIZAÇÃO Entre as várias técnicas de


estudo, algumas facilitam a memorização. Observe que a memorização não deve ser um objetivo
em si mesma mas uma consequência do aprendizado sólido. J Cl9, p. 413 aprofunda temas aqui
abordados. 14. 1. Leitura e releitura Faça uma pré-leitura (índice, tópicos e ideias principais), leia
o texto com calma e depois o releia, buscando dar maior atenção aos pontos mais relevantes.
14.2. Marcações Não se avexe em sublinhar, marcar, anotar dúvidas, realçar ideias principais etc.
Há quem utilize até canetas de cores diferentes. Óbvio, quando não se tratar de livro de uma
biblioteca ou emprestado por algum amigo. As marcações facilitam a memória e a fixação. 14.3.
Recitação Consiste em repetir a matéria, o texto ou seu resumo após a leitura. Também são
válidos o "dar aula" para si próprio e o fazer perguntas a si próprio em voz alta. O que você não
souber explicar ou responder, deve ser objeto de revisão.

. Resumos ou esquemas Tome apontamentos, em fichas ou no computador. Após estudar um


livro, reveja os tópicos principais utilizando as fichas. Dê aula para alguém usando as fichas e, se
precisar, recorra ao livro. Peça a um amigo para ouvir você e tentar repetir o conteúdo da ficha
ou, ao menos, explicar o tema após seu amigo ler cada tópico. Se cada colega de estudo resumir
um livro, o encontro de revisão será proveitoso. 14.5. Gráficos e árvores Servem para fazer
recordação a médio e longo prazos. O gráfico pode ser mais simples, como um memento, ou
mais elaborado, em forma de árvore. Também podem ser utilizadas figuras e fluxogramas, desde
que se insiram as informações básicas para que se faça a recordação no momento da revisão.
Alguns chamam o gráfico em árvore de sintegrama analítico. 0 CIO, 16.4, p. 245. 14.6.
Questionários e debates Um grupo de amigos também pode dividir a tarefa de preparar
questionários. O colega 1 lê o livro A e prepara um questionário sobre o livro B; o colega 2 lê o
livro B e prepara um questionário sobre o livro A. Ambos preparam uma aula sobre o livro que
leram. Na reunião, após as duas aulas, passam para os questionários. Esse sistema pode ser usado
com dois ou mais colegas e servir tanto para aprofundar numa mesma matéria ou cada colega
pode ficar com a "aula" de uma disciplina. Os debates, estimulados pelos questionários e
problemas propostos, constituem excelente instrumento de aprendizado. Um sistema mais
simples é o colega 1 ler, preparar a aula e fazer o questionário do livro A. Aí, ele ministra a aula
e entrega o questionário para o colega 2. O colega 2 terá feito o mesmo com o livro B. 14. 7.
Utilizando os demais sentidos Você já ouviu a música daquele namorado ou namorada ... aquela
que basta ouvir e você lembra da pessoa? Você já sentiu algum gosto na boca que lhe trouxe à
memória algo enterrado no passado? Ou, ainda, algum cheiro? Certamente que sim. Isto porque
não é apenas a visão que recupera a memória: todos os sentidos podem fazê-lo. Se você tem o
costume de usar algum perfume ou de mastigar um determinado tipo de bala ou chiclete,
experimente fazê-lo enquanto estuda e também no dia da prova. Já ouvi comentários de que
mascar chiclete na aula diminui o aprendizado. Não conheço estudos a respeito. Creio que isso
só acontecerá se a pessoa ficar focada na mastigação e não na aula.

Atividade física e memorização Quando a pessoa realiza alguma atividade física relacionada
com o estudo (lecionar, fazer resumo, copiar, repetir em voz alta), ela necessariamente utilizará
um maior número de funções cerebrais, ativando uma quantidade maior de neurônios. Isso
facilita a memorização. Além do que, como já dissemos, mesmo que a atividade física não seja
diretamente ligada à matéria, ela pode ajudar evitando a perda de concentração. 14.9. Utilização
de "viagens mentais" A utilização de imagens mentais, principalmente na forma de visualização
com movimento (como se fosse um filme), também pode ser muito útil para se realizar a
recordação e a consequente recuperação de dados memorizados. Um exemplo disso é o uso da
técnica VMR, abordada no 0 Cl3, 15.5, p. 317. 14.10. Recordação através do "fio da meada"
Outra forma para se recordar dados memorizados é facilitar o trabalho de busca do cérebro,
como se você seguisse o "fio da meada" do assunto.\..) Cl3, 15.7.4, p. 319. 14.11. Movimentos
dos olhos e memória Os olhos possuem ligação íntima com o cérebro, sendo que seus
movimentos permitem descobrir muito a respeito da pessoa. Uma das vantagens dessa ligação é
que o cérebro pode ser ativado com o movimento dos olhos. Quando estamos deprimidos, nossos
olhos tendem a mirar para baixo. Olhe para a frente e você vai melhorar. Spritzer (1993, p. 108)
narra que um CW - Centro de Valorização da \ ida nos EUA conseguiu aumentar o índice de
abortamento de suicídios de 75% para 95% apenas com os atendentes pedindo para a pessoa
olhar para o alto. E prossegue mencionando que quando se pega uma criança chorando e se fala
para ela "Olha a estrelinha, o baláo, a luz no :-eto", faz-se com que ela acesse sensações cerebrais
mais agradáveis. Outro benefício é o da recuperação da memória. Você já reparou que quando
alguém quer lembrar alguma coisa olha para o alto? Faça isso. Quando quiser lembrar-se de
alguma coisa, relaxe, feche os olhos e "olhe" para o alto. Isso facilita as coisas. O fechar os olhos
é apenas para que os outros não fiquem acompanhando nossa atividade.

Eu tive um professor de judô que me ensinou que, se eu realmente gostasse de judô e quisesse
ser um bom lutador, deveria começar a reparar as pessoas nas filas de ônibus, bancos etc. A
partir daí, deveria imaginar com que golpe eu as derrubaria se elas estivessem na mesma posição
em uma luta. Achei radical, mas sensei me ensinou a respeito do que é compromisso, esforço e
dedicação.

Ao estudar, você pode procurar seguir as três fases do conhecimento:

1. Fase primária ou difusa. A fase é inicial, mas vital para o processo de conhecimento, em que
se procura descobrir o global. Busca-se quantidade. A pessoa toma um primeiro contato com o
assunto.

2. Fase analítica. Aquela em que se busca o conhecimento particularizado, a análise dos detalhes,
a fixação das informações. Busca-se qualidade. A pessoa passa a conhecer o assunto.

3. Fase sintética. A fase em que se compara, verifica, aprofunda o estudo. Tem-se uma nova
dimensão da qualidade. A pessoa passa a ser capaz de sintetizar o conhecimento e busca
intimidade com o assunto, recurso ou técnica, em geral, com a elaboração mental sobre o que foi
aprendido.

Manter um ambiente interno e externo de estudo e fazer intervalos são meritosos vetores, que
não deixam de ser uma "técnica" para o estudo render mais.

1. Decida de que forma prefere considerar o estudo e a aquisição de conhecimento.

2. Desenvolva sua motivação, amor pelo estudo, curiosidade e atenção (acuidade).

3. Ingresse, através do estudo contínuo, em um processo de agregação cíclica.


4. Adquira uma postura de questionamento dos paradigmas, com humildade intelectual e vontade
de aprender. 5. Aplique o método SQ3R e verifique sua eficácia.

Podemos considerar três revisões, as quais aumentam o nível de fixação, memorizaçã e resgate:

a) Revisão imediata. É aquela feita logo após a aula, se ela termina mais cedo, ou em um horár:
vago ou, em último caso, no horário de estudo. O ideal é que seja o mais próximo possh~ do dia
ou hora em que você assistiu à aula.

b) Revisão sintetizadora. É aquela que já busca processar, burilar, sintetizar, integrar, relacionar
que foi aprendido. Essa revisão deve ocorrer alguns dias depois do estudo.

c) Revisões periódicas. São realizadas com os resumos e esquemas e devem ocorrer


periodicamente (p. ex., uma vez por semana ou por mês). Essa revisão diminui o efeito curva do
esquecimento e facilita o resgate na hora da prova.

Monte uma pasta com as normas e materiais básicos direcionados para o concurso que você quer
realizar. Se o seu objetivo é o concurso para AFRF, você deverá separar tudo o que tiver a ver
com a Receita Federal; se o concurso for para a área jurídica, toda a legislação nova que ainda
não tiver sido adicionada aos Códigos, e assim por diante. Os próprios órgãos e os cursos
preparatórios, em geral, dispõem desse tipo de material.

Qualquer que seja o concurso, o candidato (com o apoio dos cursos preparatórios ou em conjunto
com colegas candidatos) deve procurar saber quais são as fontes de autoridade naquela área de
conhecimento. Quase todas as profissões e carreiras possuem órgãos ou associações que
produzem artigos, enunciados, conclusões e materiais semelhantes. É óbvio que um bom
candidato deve estar atualizado com tais informações. Além de serem temas "quentes", elas
ajudam no raciocínio.

É indispensável você visitar a página da instituição que está realizando o concurso. Não deixe de
ler o edital e não confie demais em que irão avisar das fases seguintes do concurso: acompanhe
de perto esse lado "operacional" do concurso.

Dentro do foco escolhido pode ser que você esteja estudando 1 O matérias e surja um concurso
em que caiam 8 das 1 O e mais uma ou duas diferentes, talvez valha a pena ir fazer a prova.
Nesse caso, você tem duas opções: a) não estuda as matérias fora de seu foco e deixa ver o que
acontece ou b) dá uma "olhadinhà' sem tanto estresse nessas matérias fora de seu foco, para ter
alguma noção na hora de fazer a prova. Outro caso ocorre quando o concurso que você quer
ainda vai demorar seis meses, um ano ou tempo prolongado. Se abrir um concurso com poucas
matérias diferentes, você pode dar uma parada no estudo só para o concurso de seus sonhos e
separar um ou dois meses para estudar bem as matérias específicas do concurso que abriu. Um
exemplo: você está estudando para Promotor de Justiça e abre o concurso para a Defensoria.
Você pode fazer o provão sem estudar a matéria diferente (Instituições da Defensoria) e se for
para a específica aí sim estuda ou pode separar um tempo e dar uma estudada boa nessa matéria
isolada.

Você verá que todo o material impresso produzido pelo órgão e pelos examinadores é uma
excelente forma de se descobrir quais são os assuntos do momento e qual a opinião e forma de
raciocínio dos membros da banca. Repetimos aqui a dica: .P- Órgãos e instituições costumam
possuir páginas na internet e revistas/publicações periódicas. Além disso, promovem ou
participam de eventos, seminários etc. Após decidir quais concursos vai fazer, adquira a prática
de acompanhar as páginas e publicações e, tanto quanto possível, participar desses eventos. Por
outro lado, lembre-se que esses cuidados são um plus: o essencial para o candidato é estudar e
treinar o conteúdo do programa. Não adianta a sofisticação de pesquisar os órgãos e as bancas
antes de estudar a própria matéria.

Não é má ideia conhecer melhor o seu examinador: sua história, os órgãos onde já trabalhou,
qual foi sua tese de mestrado ou doutorado, os livros e artigos que já escreveu etc. Se um
membro da banca escreveu um livro sobre o assunto que irá examinar, certamente repetirá nas
perguntas os pontos que lhe parecem mais importantes, exatamente aqueles objeto de sua obra
literária. Porém, não adianta levantar o modo de entender e raciocinar do examinador se você,
antes, não estudar a matéria, não souber o todo. Só poderá particularizar depois de saber o
principal. Após saber o que a banca pensa, aplique a "teoria da fluidez

Divergências doutrinárias Essas são questões certas em concursos. Sempre que houver
posicionamentos diferentes por parte da doutrina, o ideal é que o candidato cite as correntes
existentes, entre as quais certamente estará a posição do examinador. As conclusões, porém,
devem ser as de cada um. Afinal, pensar é liberdade. Por outro lado, você pode usar seu
raciocínio para filiar-se a uma das correntes predominantes. Dificilmente você perderá o ponto se
comungar com a posição do "papa" do assunto, ou da Suprema Corte ou de fonte de autoridade
semelhante, respeitada por todos em sua área.

Se você tem uma teoria revolucionária e brilhante, guarde-a para o mestrado ou doutorado, ou
para um livro. Em concursos, basta o feijão com arroz, o caviar com champanha às vezes
atrapalha. # Exponha as correntes divergentes, fundamente-as, filie-se(*), mas preze pela
simplicidade. Se existirem duas correntes e você citar apenas uma, muitos examinadores lhe
darão zero e não meio ponto, pois, afinal, você demonstrou desconhecer a divergência.

Monte sua pasta de documentos e sua biblioteca de estudo. 2. Caso pretenda estudar em grupo,
reúna os colegas e faça, com eles, o planejamento, incluindo aí as pesquisas relativas ao
concurso (edital, composição da banca, provas anteriores, material publicado pelo órgão ou
instituição etc.). 3. Crie o costume de, antes de ir para uma aula ou simpósio, dar uma "olhada''
no assunto que será abordado. 4. Adquira o hábito de fazer resumos e revisões periódicas da
matéria já estudada. 5. Divirta-se tentando prever quais serão as questões que constarão da prova.

Fernando Pessoa disse: “Existe no silêncio uma tão profunda sabedoria que às vezes ele se
transforma na mais perfeita resposta”. Um bom conselho.

Aumentar o desempenho em provas depende de atitudes e técnicas. A atitude é a primeira


técnica para fazer uma boa prova. Por motivos didáticos, contudo, falarei primeiro sobre atitude
para a prova e, em seguida, sobre (as demais) técnicas de fazer provas.

"teoria". Ensinei a técnica para uma amiga, dias antes de fazermos uma prova. O professor vivia
falando de louras fatais em sala. A prova era para criar um fato e analisá-lo sob o aspecto
criminal. Criei um fato superelaborado e tirei apenas 5. No dia do resultado, minha amiga me
agradeceu pela "dica" da "teoria", pois a utilizou e tirou 10. Ela simplesmente criou uma história
com o assassinato de uma loura, inclusive descrevendo sutilmente seus atributos. Ela
simplesmente aplicou a técnica, escrevendo sobre um fato que nosso professor achava
interessante. Eu mesmo esqueci de usar a técnica ...

Nas revisões utilize os resumos, mapas mentais e esquemas que você tenha preparado durante o
estudo. Qualquer que seja a matéria, dê bastante atenção aos seus princípios básicos. Se houver
leis (físicas, racionais ou jurídicas) que regulem a matéria, não deixe de relê-las durante esse
período de véspera. Em suma, esse período é para rever resumos, princípios e normas/leis que
regem o ramo específico do conhecimento. Assim como são úteis durante todo o período de
estudo, os simulados merecem atenção na véspera 2. Obtenha provas de concursos anteriores ou
questões formuladas em livros ou periódicos, desde que com o gabarito.

Pré-leia o texto rapidamente ( uma "olhadà' geral, uma vista d' olhos rápida, que tira a ansiedade
sobre o que caiu na prova). Cuidado para não começar a dar as respostas ou definir qual e a
pergunta. Essa reação rápida pode ser equivocada e induzir ao erro. Apenas olhe a pron
rapidamente. Nunca diga: "não sei està', diga "esta eu vou lembrar" ou " esta eu vou da: uma boa
respostà'. Não é má ideia dizer, ao final dessa primeira lida, que gostou da prova. b) Leia todas as
perguntas. Agora sim, você deve fazer uma leitura calma e atenta. O tempo gasr vale a pena.
Mantenha uma atitude positiva e sempre se pergunte o que o examinador que:- saber naquela
pergunta. Essa leitura inicial ajuda o cérebro a começar a procurar as respostas.. $ Com o tempo,
você aprenderá a juntar as duas primeiras leituras. Quando não tive:- mais ansiedade para saber o
que caiu, bastará fazer a leitura da letra "b". c) Formule as respostas lendo o enunciado de cada
uma delas por vez. Ao ler o enunciado, analiSê criticamente a questão a fim de procurar a
resposta. Se quiser, sublinhe as palavras-chaves e anote ao lado da questão o que você deve ou
quer dizer. d) Se há um texto para interpretar, proceda assim: sempre faça uma pré-leitura rápida
(para aguçar a curiosidade do cérebro); leia todo o texto co..m calma; só depois vá fazer as
questões (assim você evita o pingue-pongue entre o texto e as perguntas). Claro que se surgir
uma dúvida, você pode e deve voltar ao texto, mas essa técnica diminui cal necessidade. No final
da prova (depois de responder às demais questões, isto é, no tempo que sobrou), relei2 o texto e
repasse as respostas. Quase sempre você verá algo novo e/ou poderá melhorar suas respostas..

VMR (Viagem Mental de Recordação). "quem sabe o índice sabe metade da matéria"

At - atitude e atenção. Lembre-se que fazer provas é um privilégio, uma oportunidade, que
muitos queriam estar onde você está, lutando por seus sonhos. E tenha atenção, não fique
voando. Ca - calma e tranquilidade. Um candidato calmo rende mais. Se preciso, respire
lentamente até se acalmar. Divirta-se. Fo - foco. O objetivo é passar e, para passar, a atitude
correta é: fazer a melhor prova que eu puder fazer hoje, devo mostrar meus conhecimentos com
clareza e objetividade para deixar o examinador feliz. Le-ler as instruções aos candidatos e ler a
prova com atenção. Ler as instruções vai ajudá-lo a fazer a prova corretamente; ler as questões
vai fazer você descobrir o que o examinador realmente quer saber de você (e não o que você
gostaria que ele perguntasse). O examinador precisa ser atendido. Administ- administrar o tempo
e administrar o que não sabe. O tempo se administra fazendo as contas e, claro, treinando antes,
para ter prática de fazer provas. Administrar o que não se sabe é decidir deixar em branco ou
mostrar o que for possível de conhecimento. Revi - revisões 1 e 2. E, se necessário, o uso da
técnica VMR. Descansei - Implica bom uso dos intervalos para melhorar seu rendimento, em
"descansar" na ideia (atitude) de que concurso se faz até passar, que se deve exigir apenas o
melhor possível, que a situação é favorável (na prova, você ou vai passar ou vai ver em que
precisa melhorar).* "Descanse" também por saber que "outros concursos virão".

Escolha primeiro as matérias em que você está mais bem preparado, onde tem mais facilidade.
Você vai dar duas "passadas" pelas questões dessa matéria, ou seja, irá do início ao final delas
duas vezes. Na 1 ª passada, faça as questões mais fáceis e deixe as mais difíceis para a 2ª
passada. Na 2ª passada, faça as difíceis. Se não souber, responda ("chute") com consciência k)
12.4, a seguir). Após a 2ª passada, vá para a nova matéria e utilize o recurso das duas passadas
Não é produtivo fazer as 1 ª e 2ª passadas em toda a prova. É melhor fazer por matéria,
porquanto você mantém seu cérebro e sua memória direcionados para um mesmo assunto

Se não estiver lembrando a resposta na 1 ª passada, pule .. Na 2ª passada, marque a que parecer
mais correta e mande uma ordem e imagem cerebral para que você se recorde. Enquanto estiver
fazendo as demais questões, seu cérebro terá um pouco de tempo para achar a resposta nos seus
arquivos. Isso acontece com os números dos telefones que queremos lembrar e também nas
provas. É só dar um tempo. Só que não o perca parado e estressando-se: faça as outras questões e
volte depois de terminar a prova toda, se sobrar tempo.

1. Para quem estou falando e quem tem interesse no que será decidido? 2. Do que estou
falando, o que é importante, o que é o essencial? 3. Como fazer, como funciona, como
conseguir? 4. Onde fazer ou onde achar ou onde procurar? 5. Quando vai acontecer, quando vai
fazer efeito? 6. Por que devemos fazer, agir, mudar etc.? Dependendo da matéria, ou conforme
sua predileção, você pode inverter a ordem das seis perguntas e suas respostas. O importante é
abordar todas. Se quiser, pode mencionar as perguntas e as respostas. Também pode apenas dar
as respostas. Isso é uma questão de gosto, de estilo. Você também pode variar.
2. Fazer uma prova na área jurídica (área técnica, fiscal ou carreiras), na maior parte das
vezes, será fazer "jurisdição" enquanto operação intelectual para dar uma solução para o
enunciado. Jurisdição é "dizer o Direito". Isso, no mais das vezes, significa aplicar a norma, que
é abstrata, a um caso concreto. Este é o desafio do candidato, qualquer que seja o cargo
almejado: saber "dizer o Direito."

A ordem lógica para um candidato responder a uma questão jurídica é: 1. "saber o Direito", o
que será capaz de fazer através do estudo prévio; 2. "dizer o Direito" para si próprio na hora da
prova, isto é, definir o que está sendo perguntado e o que deve ser respondido; e 3. "adequar o
Direito" ao concurso. Apenas aqui ele deverá flexibilizar um pouquinho sua resposta, a depender
do concurso que está fazendo k) 17, a seguir). Portanto, para raciocinar sobre o Direito e,
consequentemente, sobre como responder uma questão jurídica, devemos utilizar a fórmula para
o raciocínio jurisdicional, q4e trataremos no item posterior.
É admissível que o candidato engane-se quanto à lei e/ou quanto ao fato? Não, pois, como já
dissemos, a lei e o fato são os mesmos tanto para o candidato quanto para o examinador. Nunca
o candidato deve "entristecer" o examinador com uma resposta em que a lei e/ou o fato não
coincidem com aquilo que ele, examinador, espera para poder conferir o grau ao candidato.
FÓRMULA IDEAL DO RACIOCÍNIO JURISDICIONAL (como "dizer o Direito") LEI X
FATO X PRINCÍPIOS = SOLUÇÃO
Quando o tema tem duas correntes e o candidato só aborda uma, ele merece o grau zero, porque
o que o examinador quer é a demonstração de conhecimento sobre o tema e os debates ao redor
dele
Uma opinião isolada qualquer um tem. Apenas um candidato bem preparado conhece e expõe as
controvérsias. Mostrar que há uma pendenga é mais importante do que se posicionar a favor de
uma das correntes porventura existentes. Se algum tema é palco de discussões ou divergências, a
resposta sobre ele deve abordar pelo menos as duas correntes principais e antagônicas. O
candidato não deve ter pressa em responder. O ideal é que antes de dar as respostas procure se
recordar daquilo que estudou para estruturá-las de modo que abranjam uma visão geral do tema.
É interessante não esquecer a dicotomia,
Estude para conhecer as divergências. Sem estudo não há técnica que dê jeito, pois "como passar
em concurso" não é milagre, mas sim fruto da dedicação. 2. Sempre que houver divergências,
não deixe de mencioná-las. 3. Mesmo que não tenha estudado a questão, se ela cair na prova
procure raciocinar se o tema admite ou não mais de um prisma ou entendimento. Se sim,
mencione essas diferentes visões. Provavelmente, você irá acertar. 4. O mais importante é
mencionar as posições e quem as defende (o autor da tese, outros profissionais da área que a
seguem, o tribunal etc.). 5. Coloque sua opinião com as devidas cautelas. Sobre esse ponto, há
uma divergência entre os professores de cursos preparatórios.
Não confundir responder a questão com "criar" fatos. É impressionante a quantidade de alunos e
candidatos que, em vez de responderem a pergunta feita pelo examinador, respondem outra coisa
ou falam de matéria completamente distinta.
Texto real x texto virtual. Texto real é aquele que está escrito de fato e texto "virtual" é aquele
que o leitor cria em cima do texto real, é a "sua" leitura e interpretação do texto. A prova deve
ser respondida levando-se em conta o texto real

Seja sereno, justo e equilibrado. Não leve problemas pessoais para uma prova, visto que um bom
profissional tem que saber ser isento.
Posições pessoais x posições técnicas Ao preparar uma turma para a prova oral para Juiz de
Direito no Ceará, tivemos um caso exemplar. Perguntei a uma aluna sua opinião sobre aborto e
ela me disse: " - Sou contra porque sou católica". Disse-lhe que minha religião também era
contra o aborto, mas que a prova era para Juiz e não para o sacerdócio. Disse à minha aluna que
a resposta que ela deu qualquer pessoa poderia dar e que o Estado é laico, de modo que não
podemos fundamentar uma questão jurídica apenas com base em nossa religião.
Ao manifestar sua opinião, cuide para que - antes - tenha mencionado as correntes divergentes
(ao menos uma contra e uma a favor). 2. Jamais menospreze ou critique alguma das correntes.
Além disso ir contra o espírito democrático e pluralista que devemos ter, pode ser que a banca
tenha essa posição. Sobre atitude com a banca, 0 Cl 4, 15.3, p. 346, pois em qualquer prova
(inclusive a escrita) você está "conversando" com o examinador. Você está escrevendo e ele vai
ler, ou seja, vai "ouvir" o que você disse. Não chame a corrente mais antiga de "mais antiga",
"obsoleta", "conservadora" etc. Prefira o termo "corrente tradicional'. É muito mais elegante.
Nunca use adjetivos desabonadores ou desagradáveis para as pessoas, correntes ou teses com as
quais você não concorda.
O máximo que pode haver de parcialidade é um "verniz", uma redação que demonstre uma certa
"quedinha'' e "pendor" para o cargo: para ser Promotor, para ser Defensor, para ser Delegado.
Mas essa "pincelada" não pode ser exagerada sob pena de prejudicar a prova. Não faça como
uma candidata que, em plena prova para a Defensoria, em vez de responder a uma questão sobre
posse, fez um novo, grande e candente manifesto a respeito da reforma agrária. A reforma
agrária é urgente, mas não foi o tema da prova. Ademais, a defesa foi passional e juristas devem
saber ser isentos. Outro, na prova para Promotor, "deixou de lado" uma intransponível nulidade
processual e violação clara da Constituição, pois queria mostrar que ia ser um Promotor
"daqueles': "duro contra o crime e impiedoso com o margina!'. Um terceiro, em uma questão
para Juiz, colocou pena máxima para um assaltante primário e de bons antecedentes, pois queria
"mostrar que será um juiz rigoroso". Evite esses "vacilos".
A) FATO +LEI+ RACIOCÍNIO/PRINCÍPIOS = SOLUÇÃO
B) FATO + LEI DESCONHECIDA+ RACIOCÍNIO/PRINCÍPIOS = SOLUÇÃO
C) LEI -:t- PRINCÍPIO~ LEI INCONSTITUCIONAL
D) ATO ADMINISTRATIVO =t- PRINCÍPIO ~ATO ILEGAL OU INCONSTITUCIONAL
EIS OS ASPECTOS FUNDAMENTAIS A SEREM ABORDADOS EM QUALQUER
QUESTÃO JURÍDICA:
1) A LEI,
2) A DOUTRINA,
3) A JURISPRUDÊNCIA,
4) A JUSTIÇA e, com o devido respeito, a opinião de nossa própria e amada
5) MÁE.
É importante que você consiga colocar na resposta, de modo claro e objetivo, a "opinião" das 5
mulheres sobre o tema. Dependendo do espaço que tiver, nem que seja de forma sucinta,
mencione as cinco. A primeira forma é colocar os 5 itens (as 5 mulheres) em até 5 parágrafos e,
em cada um, mencionar o que existe (a lei, o autor tal etc.). No lugar de fazer-se um parágrafo
para cada item também pode-se aglutiná-los, a depender da extensão de cada um desses tópicos.
A segunda forma é, quando for o caso, em um 1 º § dizer que existem, por exemplo, duas
correntes, esta e aquela. Em seguida, no 2º § coloca-se a 1 ª corrente com seus fundamentos
legais, doutrinários, da jurisprudência e de justiça. Em um 3º § coloca-se a 2ª corrente com,
igualmente, seus fundamentos legais, doutrinários, de jurisprudência e justiça. Por fim, faz-se um
4º § de fecho. Desde que se abordem todos os itens, a formatação da redação é uma mera questão
de gosto.
Ao apreciar um caso, o profissional deve: J!! Conhecer bem os elementos dados (fatos, provas,
argumentos etc.). 2!! Pesquisar todo o conhecimento disponível e útil sobre o caso. 3!! Duvidar
de tudo, conferindo coisa com coisa e cada coisa. 4!! Decidir o que pretende alegar e sustentar.
5!! Obter o conjunto mais sólido e convincente possível de provas.
Diante de uma questão deve-se: 1. Pesquisar o que o enunciado realmente diz, através da leitura
calma, isenta e atenta da questão. 2. Pesquisar o que a lei, doutrina, jurisprudência etc. dizem,
fazendo uso do material de consulta permitido e da memória. 3. Duvidar, o que pode servir para
apreciar mais profundamente a questão. Também é válido duvidar de sua própria interpretação
da questão, seja para confirmá-la, ou para modificá-la. 4. Decidir qual a linha a seguir,
lembrando que devemos sempre mencionar as correntes divergentes. Em uma questão judicial é
possível, após mencionar as divergências, frisar veementemente aquela que nos interessa,
conduta que não é a ideal em provas e concursos. 5. Juntar "provas" de nosso entendimento, o
que, no caso de provas e concursos, diz respeito à referência às fontes de autoridade
1. Em leituras únicas do texto, pegue o dicionário. Você vai entender o que é e aumentar o
vocabulário conhecido. Mesmo que não fixe da primeira vez, você terá dado o pontapé inicial no
processo. 2. Em leituras de estudo: 430 2.1. Pré-leia sem se preocupar com as palavras cujo
significado desconhece, mas deixe o cérebro aguçar sua curiosidade. 2.2. Leia a 1 ª vez sem ir ao
dicionário (até porque muitas vezes a compreensão será obtida com a leitura do conjunto do
texto ou ele mesmo explica, um pouco adiante, o significado do termo). 2.3. Na 3ª leitura, a de
revisão e fixação, mesmo que tenha compreendido o sentido do termo, vá ao dicionário comum
e, se for o caso, também a um dicionário técnico-profissional.

O momento ideal para sublinhar é aquele em que já se possui um conhecimento razoável do


texto, exatamente para poder decidir quais os pontos mais importantes. Por isso devemos evitar
sublinhar na primeira vez que lemos o texto. Se usarmos o sistema SQ3R, o sublinhamento
deverá ser feito no 2º ou no 3ºR
Quando se fala em estudo, aquilo que deve ser sublinhado é aquilo que será útil para rever o
texto com rapidez e aquilo que provavelmente será futuramente cobrado. Por isso "avivamos" no
texto os conceitos, os princípios, os pontos mais importantes, as exceções etc.
Uma das formas de sublinhar é procurar as palavras-chave do texto e os verbos. Outra forma é
tentar ir cortando palavras o máximo possível. As palavras que não puderem ser cortadas por
comprometerem o sentido do texto são as mais importantes. O Professor Humberto Pena de
Moraes utiliza uma técnica de sublinhamento que pode ser interessante: sublinhar as palavras
mais importantes de maneira que se a pessoa ler apenas o que está sublinhado o texto possua
sentido. Isso facilita, inclusive, as leituras de revisão. O mestre também aconselha que, se num
mesmo texto houver mais de um assunto diferente, sejam utilizadas cores diferentes para cada
um deles.

1. Definir qual é o objetivo


2. 2. Relacionar os pontos a serem abordados

3. Definir a estrutura básica - início, meio e fim


4. Executar (treinar, escrever e falar)

O roteiro ou memento tem duas grandes fases. Na primeira (itens 1 e 2 anteriores) você faz todas
as anotações que quiser. Na segunda fase (item 3 anterior) transcreve os pontos para um "bloco"
tripartido (início-meio-fim).

Assim, faça três divisões e decida o que você quer colocar em cada uma delas: INÍCIO - Como
quero introduzir o assunto MEIO - Desenvolvimento propriamente dito FIM - Como quero
concluir o assunto

ÜBSERVAÇÓE 5 a) Se estivermos diante de um concurso, a resposta essencial deve constar, de


forma resumida, no primeiro e no último parágrafos. No desenvolvimento devemos ter as
citações, comentários, correntes, exceções, explicações sobre os princípios aplicáveis ao caso,
definições etc. Se a resposta for um "depende", as duas vertentes principais devem ser
mencionadas de modo sucinto no início e no fim. b) Se estivermos diante de uma prova de
tribuna, devemos abordar os tópicos referidos no programa (edital), organizando-os dentro do
memento de um modo lógico e sequencial, o que facilita a exposição e sua compreensão. c) Se
estivermos diante de uma palestra, júri ou seminário, devemos criar no início alguma forma de
estimular o interesse e reservar algum fecho interessante para a conclusão. Sempre termine uma
exposição em grande estilo, seja com uma frase, proposta, sugestão, lição, verdade etc. Nesses
casos podemos utilizar o já citado processo mnemônico AÍDA, ou seja, criar no ouvinte, nessa
ordem, as seguintes atitudes/reações: Atenção, Interesse, Desejo e Ação. O A fica no início; o I
no início ou meio; o D no meio; e o A no final. No desenvolvimento devemos lançar os
argumentos e analisar vantagens e desvantagens de cada solução. 4Q passo - Executar. Se
possível, treinar, escrever e falar

TÉCNICAS PARA FAZER MEMENTOS EM PÚBLICO (DE IMPROVISO OU EM PROVAS


ORAIS) l. Em voz alta, estabeleça qual é o assunto ou a questão proposta. Em questões
complexas, mencione quais as variantes que devem ser analisadas (as hipóteses). 2. Em voz alta,
diga quais os pontos que lhe parecem importantes. Liste dois, três, quatro ou cinco itens que
considera dignos de menção. Se quiser, utilize as seis perguntas k) Cl 7, 14, p. 382) ou as
técnicas básicas de raciocínio jurídico k) C18, 13, p. 400), que ajudam a estruturar o pensamento.
3. Se vierem à cabeça assuntos não essenciais, pode ignorá-los ou mencioná-los, dizendo que são
informações secundárias ou não essenciais. 4. Passe a expor cada um dos itens importantes. Após
comentá-los, e se você quiser, passe a tratar de itens secundários, exceções, comentários,
observações, discorrer sobre algum princípio, verdade ou moral aplicável à hipótese etc. 5. Feche
o discurso resumindo o que for mais importante e dando uma conclusão (sim, não ou depende;
pode, não pode ou depende etc.). Observe que a cada pergunta do examinador você pode seguir
todo esse procedimento. É claro que se a pergunta é bastante simples, a resposta pode ser mais
direta. Porém, sempre que achar conveniente ou a pergunta for mais complexa (questões
controvertidas, problemas etc.), você pode utilizar a técnica de fazer o memento "ao vivo". É
importante que ao "mementizar" um assunto em uma prova oral você não fique tergiversando,
falando como se fosse o Rolando Lero. Seja incisivo, assertivo, fale com convicção, exponha
suas ideias num ritmo de quem sabe o que quer falar (que é o seu caso) e não como se estivesse
querendo enrolar . • :> Depois de tantas orientações, talvez você esteja se perguntando se isso
não é complicado de fazer. A resposta é não. Fazer mementos é simples e simplifica nossa vida.
No Exército, nós treinamos fazer uma coisa mil vezes para, se for o caso, quando estivermos no
campo de batalha isso ser feito naturalmente. Aqui é parecido: depois que você treinar mil vezes,
fará mementos rapidamente, num espaço pequeno e com um máximo de aproveitamento. Para
chegar a esse ponto, comece a treinar escrevendo redações, dissertações etc., comece a tarefa
preparando o respectivo memento. O resultado virá em pouco tempo.
Uma forma eficiente de estudar a lei seca é estudá-la durante o estudo do conteúdo, no dia a dia.

A medida que for estudando seu material didático (seja vídeo, PDF, livro) e se deparar com
algum dispositivo legal, abra aquela legislação e leia com atenção, isto é, sempre que o artigo for
citado no seu material de estudo, vá para aquele dispositivo na sua legislação.

Além de grifar, você pode anotar como aquele conteúdo foi exigido em alguma questão, você
deve anotar também quais são os artigos mais cobrados nos exercícios e fazer uma marcação,
ressaltando que aquele dispositivo tem muita incidência em provas.

Destaque palavras chaves e conceitos que tendem a te induzir ao erro, como: exceções, prazos,
palavras como: “deve”, “pode”, “sempre”, “nunca”, “salvo”, “exceto” e “defeso”.

Ao combinar o estudo da doutrina, lei seca e jurisprudência, você terá uma visão mais global e
completa do conteúdo.

Primeiramente, você precisa ter em mente que cada pessoa tem sua técnica de estudos. Não
existe a técnica perfeita. O que existe, é fazer aquilo que surte efeito nos seus estudos, aquilo que
funciona para você. Existem algumas técnicas para estudar a Lei Seca de modo mais eficiente:

Faça marcações cada vez que o artigo foi exigido em uma questão. Isso vai dar um norte da
relevância de cada artigo para o seu concurso;

Quando errar alguma questão devido a algum detalhe da lei, faça uma marcação adicional
daquele ponto;

Sublinhe em cada artigo o que foi “trocado” pela banca para tornar a alternativa incorreta;

Destaque as palavras que podem induzir a erro na hora da prova. Normalmente você precisará
dar destaque a prazos, números, salvo, exceto, sempre, nunca;

Utilize cores diferentes para os prazos;

Sublinhe somente as palavras-chave;

Utilize flash cards para trechos com números e prazos, que você pode acabar confundindo hora
da prova;

Use a cor vermelha para negações, “exceto”, “salvo”, “nunca”.

Resolva muitas questões sobre a lei A repetição leva a perfeição

É aquilo: “A repetição leva a perfeição”,

Você precisa estudar a lei para fazer questões, é o seu treinamento antes da prova, até porque
“treino difícil, jogo facíl”, não concordam?

Há provas que contam com disciplinas que cobram 100% da Lei Seca. Isso ocorre muito na
matéria de Legislação Tributária do Ente Federado. Por isso, é nossa obrigação memorizar
grande parte do seu conteúdo.
Muitos também se perguntam como fazer marcações eficientes na legislação. E a estratégia da
primeira leitura também vale: não faça marcações quando ler uma lei pela primeira vez. Você
ainda não sabe o que é importante e está prejulgando o texto. Eu prefiro nunca marcar o texto da
lei. Dou esse conselho aos meus alunos. Quando você lê um texto marcado, você o absorve de
maneira aviesada. Essa absorção com viés pode fazer com que você pule coisas importantes ou
dê ênfase a coisas sem importância.

5 dicas para você estudar a “lei seca” de forma eficiente.

Estude a teoria;

Resolva muitas questões;

Faça marcações eficientes, anotações e referências;

Faça esquematizações, mnemônicos e flashcards (decorebas);

Revise constantemente.

Método acad

Etapas do aprendizado-1ª etapa- atenção- é como se estivéssemos no escuro e so tivéssemos uma


lanterna pra iluminar o que queremos dar a atenção.é o filtro dos estímulos que temos em um
determinado ambiente.é a intenção, a vontade de se focar.

Chamar atenção é diferente de prestar atenção, é o inevitável por exemplo, dores no corpo, temos
que pra essas chamadas de atenção a gente possa modular o ambiente de estudo.

Prestar atenção é o intencional, chamar atenção é sensorial.escaneie o modo de estudo que lhe
cai melhor, pdf, vídeo aula, livros, etc...Se você não esta dando certo com o modo como estuda,
mude sua rotina para ser o mais agradável possível, para facilitar sua vida, o estudo não é uma
penitencia, profissionalize seu estudo.

Aprendizado é ligar informações, para compreender é preciso pré-compreender, temos que


decodificar pra internalizar.por exemplo, elaborar o conteúdo problematizando o conteúdo,
pensar como o legislador fez tais opções legislativas assim, justificar institutos, me associo ao
conteúdo, me imbrico com ele.questione, posicione-se, quais as consequencias dos
posicionamentos...faça comparativos entre áreas do direito, institutos jurídicos
diferentes.concordo ou discordo da lei, doutrina, jurisprudência...fazer a emoção se imbricar no
que você quer aprender.

Faça blocos para fazer a aplicação, seja um capitulo, um tanto x.vemos a consolidação para
aprender, usando o sono e o exercício físico, pq ambos são essenciais, aproveita pra fazer o
diagnostico de se você aprendeu ou teve uma curva de esquecimento muito acentuada para você
consertar, lembre do EARA, das dicas do WD, como ler livros e Pierluigi, ter um bom sono
cimenta o conhecimento.

O exercício físico para o aprendizado é uma droga, um estimulante, pois cria neurônios no
hipocampo, para a neurociência se viu que ele produz a neurogenese.
1-diferencas entre memórias-memória explicita e memória implícita-uma você sabe que sabe,
como estudar, ler , etc, a outra você não consegue por em palavras, como por exemplo andar de
bicicleta, você pode dar os fundamentos mas não consegue por em palavras.

Memoria de trabalho x memoria de longo prazo

A memoria de trabalho é a de fácil acesso, fácil recuperação mas pouco armazenamento,


metaforicamente é como se fosse um quadro negro, uma anotação de uma agenda, um bloco de
notas.

A memoria de longo prazo é um grande armazém, alta capacidade de armazenamento, baixa


capacidade de recuperação,difícil acesso.a revisão é como se você fosse a esse armazém varias
vezes e dai vai lembrar o caminho dos arquivos, quanto mais você recupera o arquivo, mais fácil
você lembra na hora da prova.o ideal é você concatenar .

Modo difuso x modo concentrado-modo focado é quando você esta estudando, o modo difuso é
quando você vai fazer outra atividade e de repente tem um insight.

Para construir novos circuitos neurais, que acontecem com as mudança inclusive biológicas e
fisiológicas, tem vários mecanismos, como por exemplo:

Mecanismos antecipatórios-queremos evitar a dor e obter o prazer, o pareamento do estimulo do


sifão, para evitar a dor o molusco solta antes do toque no sifão que doía.é um mecanismo pobre
de entendimento.o pareamento requer constante repetição.é similar a tirar a nota na
graduação.nao funciona no estudo para concurso pq esse é recompensa a longo prazo.

Similaridade-comparaçao do conhecimento pretérito, união de ramos do direito e doutrina e


jurisprudência, questionamentos de como acontece e por que.

Emoção-lembrar do que aconteceu envolvido na emoção, exemplo do atentado de 11 de


setembro.

Como construir um habito de estudos;praticas arraigadas que temos, para economizar


energia.quando o estudo entra como hábito vc evita a procrastinação , o enrolar.

Processo deliberado-estimulo + resposta + recompensa-dia 1

Processo automatizado-o mesmo , porem automático e com menos gasto energético.

Quando não temos o habito instaurado temos uma decisão, uma escolha, com o habito instaurado
não se delibera, vai la e age, cumpre-se a rotina.

No começo torne a rotina ,o habito do estudo aprazível, recompensatorio.

No inicio você é um aprendiz, vai errar, oscilar, deliberação e depois automatiza.ha falhas do
inicio ao fim, nem por isso você não vai ser reprovado, tem que ter constância.

Uma forma eficiente de estudar a lei seca é estudá-la durante o estudo do conteúdo, no dia a dia.
A medida que for estudando seu material didático (seja vídeo, PDF, livro) e se deparar com
algum dispositivo legal, abra aquela legislação e leia com atenção, isto é, sempre que o artigo for
citado no seu material de estudo, vá para aquele dispositivo na sua legislação.

Além de grifar, você pode anotar como aquele conteúdo foi exigido em alguma questão, você
deve anotar também quais são os artigos mais cobrados nos exercícios e fazer uma marcação,
ressaltando que aquele dispositivo tem muita incidência em provas.

Destaque palavras chaves e conceitos que tendem a te induzir ao erro, como: exceções, prazos,
palavras como: “deve”, “pode”, “sempre”, “nunca”, “salvo”, “exceto” e “defeso”.

Ao combinar o estudo da doutrina, lei seca e jurisprudência, você terá uma visão mais global e
completa do conteúdo.

 Faça marcações cada vez que o artigo foi exigido em uma questão. Isso vai dar um norte
da relevância de cada artigo para o seu concurso;

 Quando errar alguma questão devido a algum detalhe da lei, faça uma marcação adicional
daquele ponto;

 Sublinhe em cada artigo o que foi “trocado” pela banca para tornar a alternativa
incorreta;

 Destaque as palavras que podem induzir a erro na hora da prova. Normalmente você
precisará dar destaque a prazos, números, salvo, exceto, sempre, nunca;

 Utilize cores diferentes para os prazos;

 Sublinhe somente as palavras-chave;

 Utilize flash cards para trechos com números e prazos, que você pode acabar
confundindo hora da prova;

 Use a cor vermelha para negações, “exceto”, “salvo”, “nunca”

Resolva muitas questões sobre a lei A repetição leva a perfeição

É aquilo: “A repetição leva a perfeição”,

Você precisa estudar a lei para fazer questões, é o seu treinamento antes da prova, até porque
“treino difícil, jogo facíl”, não concordam?

Às vezes a gente vai estudar um tema e não sabe a devida importância e, mentalmente, você diz
estar estudando, mas acaba não dando a devida atenção e nem se preocupando com detalhes”,
explica. E é aí que mora o perigo.

 Estude a teoria antes

 Faça uma leitura atenta

 Tenha um estudo ativo (grife, puxe setas, rabisque)


 Reescreva os artigos mais complexos com suas palavras (frases curtas ou tópicos)

 Monte um cronograma de leitura

 Faça questões para ver como o assunto costuma cair

Em regra, qual a ordem de cobrança em provas? (1) Lei seca (2) jurisprudência (3) doutrina

há quatro grupos de artigos: (1) artigos muito cobrados. (2) artigos com cobrança repetida. (3)
artigos só cobrados uma vez. (4) artigos nunca cobrados.

Realize questões com o seu vade mecum aberto. Quando a questão citar um dispositivo, leia ele
e os afetos ao mesmo subtema. É uma forma de deixar o estudo mais dinâmico.

EMBASAMENTO PARA PROVAS SUBJETIVAS E PROVAS ORAIS. Engana-se quem pensa


que a lei seca apenas é cobrada em provas objetivas. As demais fases do concurso também
possuem fundamentos na letra da lei.

BASE DE ESTUDO PARA A JURISPRUDÊNCIA E DOUTRINA. A doutrina e a


jurisprudência explicam com mais clareza a letra da lei. Essas outras duas fontes nascem,
comumente, de um caso concreto. Em função disso, possuem mais maior facilidade para
compreensão

MUITA INFORMAÇÃO IMPORTANTE CONCENTRADA EM SUCINTO MATERIAL DE


ESTUDO. Como a lei seca representa um percentual altíssimo em provas, ali está 'resumido' o
que tem de mais importante em seu material, por vezes, de inúmeras páginas.

É muito mais fácil manusear seu material de lei seca, do que deslocar todos os seus livros e
materiais físicos de estudo para viajar para fazer prova. Valorize seu material (seja ele, vade
mecum, lei impressa, caderno de lei seca ou outro). Ali estão muitas questões que farão a
diferença em sua aprovação.

A lei seca, embora seja um compilado com importantes informações, é um mundo que precisa de
atenção pela grande presença de detalhes.

Examinador percebe as minúcias. Necessidade de estudo constante/reiterado. Não é sempre


agradável à nossa compreensão. A lei não nasce de um caso concreto, mas da mera vontade do
legislador. Tem artigos que não há qualquer lógica para tanto. Não há justificativa jurídica, nos
resta guardar a informação e acertar a questão. Meta extra. Estipule um tempo diário (10, 20, 30
min...) para ler a lei seca de forma autônoma. Priorize: matérias que você possui dificuldade e
temas importantes das demais.

FASE 01: A primeira leitura - feita de forma mais leve para ter o primeiro contato com os termos
da lei. FASE 02: A resolução de questões - ao resolver questões você terá a percepção de como o
conteúdo é cobrado, o que é cobrado e estará revisando o que já estudou. FASE 03: O
mapeamento do material de estudo - ao resolver questões, esteja com o seu vade mecum ou
material de lei seca aberto para acompanhar por ele.

FASE 04: Percepção de quais títulos, capítulos, seções foram os mais cobrados - é importante
que você abandone a leitura corrida e aumente sua percepção de onde está a preferência do
examinador. Ali você deve gastar mais energia. FASE 05: A nova leitura - a verdade é que
ninguém vira expert em aprender artigos de lei em uma única leitura. O ganho da confiança e o
aumento da percepção vem com cada novo contato.

FASE 06: A revisão - Volte na lei seca sempre que puder. Principalmente, para relembrar os
principais pontos de troca em provas (verbos, quórum, termo inicial ou final, conceitos,
classificações...). Outra técnica muito válida é o estudo da lei seca por meio de questões. Realize
questões com o seu vade mecum aberto. Quando a questão citar um dispositivo, leia ele e os
afetos ao mesmo subtema. É uma forma de deixar o estudo mais dinâmico.

FASE 06: A revisão - Nesse novo contato com a lei seca, o estudo será mais fluido, menos
maçante, pois já visitamos aqueles temas. Não sugestionamos fazer uma leitura corrida. Aqui é
momento de olhar a lei seca sob outra perspectiva. Olhando a folha do vade mecum como um
todo e concatenando as informações importantes vistas naquela página. É momento de trazer
para a sua memória as decorebas e os detalhes mais importantes

Organização e conhecimento da lei seca da sua carreira. É importante que você saiba quais leis
estão dispostas em cada matéria previstas no edital da sua carreira. (2) A meta extra de lei seca.
Em um estudo regular, a leitura da lei seca, normalmente, é associada ao material de estudo. O
que de fato dá clareza e compreensão sobre o tema. Porém, é realizando também a leitura da lei
seca de forma autônoma (meta extra) que o aluno se destaca e guarda aqueles detalhes, que
passam despercebidos aos nossos olhos, mas não aos olhos do examinador.
www.mentoriadeleiseca.com.br (3) Realize questões. A resolução de questões é a melhor amiga
da letra da lei. O aluno potencializa seu estudo ativo ao resolver questões e sem dúvidas é uma
forma de estudar já com o olhar o examinador. A realização de questão é um processo altamente
necessário para fixação de conteúdo. De nada adianta o aluno saber dar aula sobre o tema, mas
não saber aplicar aquela conteúdo em uma questão. O que nos faz ser aprovado é acertar mais
questões em prova. (4) Abandone a leitura corrida. Tenha cautela na leitura, não vale uma
simples passada de vista. Tente compreender e perceber os termos mais importantes do artigo.
(5) Faça Associação, tabelas, mnemônicos, utilize cores. Para facilitar a memorização: relacione
com datas, mnemônicos, nome de parentes. Dê vida ao seu estudo. Visualize tabelas, cores.
Comece a praticar tudo o que pode ser facilitador na sua aprendizagem. (6) Qualidade e
Perfeccionismo. Muito cuidado para compreender a linha tênue entre a qualidade de estudo e o
perfeccionismo. Ainda que você seja perfeccionista, você irá esquecer algo. A repetição
qualitativa é melhor que a tentativa frustrada de perfeição. lembre-se: antes feito que perfeito. (7)
Lapide um novo sentido. Caso já tenha a lei marcada, poderá optar por desenvolver o seu sentido
auditivo. Há aplicativos, site do planalto, ou o próprio youtube que tornam isso possível. (8)
Marcação para exceção. Quanto às cores, é uma escolha muito pontual de cada pessoa. Mas algo
que é válido para todos: tenha uma cor para exceções, isso irá aguçar sua memória visual e
facilitará em revisões e em acertos de questões. (9) Paciência e Maturidade. Não se culpe além
do permitido por ter esquecido um prazo, um detalhe básico, que você tinha convicção que sabia.
Isso é extremamente natural, nossa memória nos engana. A revisão é a solução para isso. (10)
Não troque de material de lei seca se não houve necessidade. O seu material de estudo deve
permanecer com você para que haja o desenvolvimento da memória fotográfica. Apenas troque
se foi inviável uma atualização manual e pontual. (11) Realize um estudo Global. É importante
compreender que o legislador estabeleceu títulos/ capítulos/seções que nos dão noção de
organização da lei seca. É válido que se supere a leitura corrida, sem justificativa para cada
abordagem e compreenda de forma mais estruturada. O estudo global é o sistemático, percepção
da lei como um todo, compreendendo as divisões e cobrança de termos no seu decorrer. Nessa
visão, você consegue perceber, por exemplo, que o termo maioria relativa aparece uma única vez
na Constituição Federal. (12) Comece do final. Quando você for ler legislações mais comuns,
como a Constituição Federal (inclusive, leia com regularidade) tente não começar pelos artigos
iniciais, pois acabam causando um sentimento de: ‘‘isso eu já sei’’. Comece pelo final da CF.
Muito provavelmente, é a parte que você menos domina, mas que também é cobrada em provas.
Isso vai lhe dar uma motivação de ler a CF com mais afinco. www.mentoriadeleiseca.com.br
(13) Legislação Local. Não menospreze essa matéria, caso esteja em seu edital. Pode ser seu
diferencial. Realize questões da banca sobre o tema, é possível encontrar nos sites de questões de
concurso. Leia os artigos já cobrados e os relacionados a esses subtemas.
www.mentoriadeleiseca.com.br (14) Revise. O aluno sempre fica na dúvida sobre como revisar.
Por vezes já até internalizou a importância da revisão, mas procrastina por não saber como
colocar em prática. O ideal é você escolher uma matéria para iniciar sua revisão, priorize aquela
de maior dificuldade. Para aquecer essa revisão, inicie realizando questões sobre o tema. (15)
Não negligencie a lei seca. Essa é a dica mais importante! É necessário que você não se engane.
Chegando ao final do nosso ebook, você já sabe as formas de trazer a letra da lei para o seu dia a
dia de estudos. Execute! Comece com poucos minutos, administre o tempo a seu favor. Se você
determina 20 minutos, você chega aos 30. Mas se você já inicia com 1 hora, com 40 minutos sua
qualidade já despencou. Cresça com qualidade! www.mentoriadeleiseca.com.br MÓDULO
FINAL Qual lei seca revisar na Semana da prova? www.mentoriadeleiseca.com.br TENHA
PRIORIDADE São nos dias que antecedem a prova que muitos alunos se perdem. O equilíbrio
emocional e a chance de fazer boas escolhas nem sempre são efetivados nesse momento. Ponto
01: é humanamente impossível conseguir revisar tudo na semana da prova, você deve elencar
prioridades. Mas o que priorizo? Ao longo do seu estudo regular, é válido que você tenha um
caderninho ou um bloco de notas (pode ser, inclusive, virtual). Nesse seu material, você vai
colocando tópicos que sente necessidade de serem revisados na semana da prova. Exemplos:
prazos de recursos do CPC, prazos em Execução no CPC, prescrição no Código Civil,
competências em Organização Política na CF. TENHA PRIORIDADE Nessa perspectiva, você
vai se percebendo, cresce de forma individual, bem na sua necessidade. Aqui é um grande
segredo para a sua aprovação. Aparar a sua aresta. Isso envolve, inclusive, o lado emocional,
pois você vai para a prova com o sentimento que sabe conteúdos difíceis. Superando seus
problemas. Porém, não apenas isso. É importante que você também cresça naquilo que a Banca
tem predileção. www.mentoriadeleiseca.com.br TENHA PRIORIDADE O jogo é do examinador
e nós temos que entender as regras dele. Pois há, também, um clássico padrão de reta final: (1)
Leitura da CF Priorizando os temas mais importantes para a sua carreira (informações colhidas
dos cursos da Mentoria de Lei Seca): TENHA PRIORIDADE Procuradorias (Poder Legislativo,
Organização Política e Controle de Constitucionalidade). (CESPE, FCC e VUNESP) Delegado
(Controle de Constitucionalidade, Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas e Direito
Individuais- Remédio Constitucionais e Garantias Processuais). (CESPE, FCC, VUNESP, FGV)
Promotor de Justiça (Controle de Constitucionalidade, Funções Essenciais à Justiça e
Organização Política). (CESPE e FCC) Defensoria Pública (Controle de Constitucionalidade,
Funções Essenciais à Justiça e Direito Individuais- Remédio Constitucionais e Garantias
Processuais). (CESPE e FCC) Magistratura Estadual (Controle de Constitucionalidade,
Organização Política e Poder Judiciário). (CESPE, FCC e VUNESP)
www.mentoriadeleiseca.com.br TENHA PRIORIDADE Embora seja batido falar da leitura da
CF, é extremamente necessária, pois garante questões em provas. A CF envolve várias matérias e
possui constante novidade legislativa. (2) Leitura de Súmulas Vinculantes (pois possui um perfil
seco como a letra da lei) (3) Revisão de matérias legalistas (Exemplos: Código Civil, CPC,
Ambiental, Financeiro...). Sempre priorizando os temas mais cobrados. (4) Revisão de Prazos e
tabelas sobre a lei que facilitam a concatenação da compreensão. (5) Revisão de rol (Exemplos:
Agravo de Instrumento, Crimes Hediondos, Instrumentos da PNMA...)

O primeiro é tentar associar o estudo da doutrina ao da lei seca. Ou seja, conforme sustentado
no texto anterior sobre o tema, entender o sentido do texto da lei, o analisando e lendo
conjuntamente ao estudo da doutrina. E no caso, considero que o candidato estará trabalhando,
do ponto de vista cognitivo-cerebral, com memórias de longo prazo. Exatamente este foi o
tema do texto anterior.

A segunda atitude envolve a realização de uma revisão estratégica. Esta teria o papel de ajudar
o candidato a trabalhar com memórias de curto prazo.

Porém, considerando a necessidade de limitação do espaço, do tema e do volume de


informações que o presente texto comporta, e inclusive para não lhe cansar mais do que devo,
o tema da revisão estratégica será trabalhado num próximo texto.

Por enquanto, espero que reflita sobre as ponderações apresentadas e procure se sair bem nas
provas dissertativas e objetivas, inclusive nas elaboradas por examinadores pobres, limitados
intelectualmente e preguiçosos!

1º Passo (provas anteriores)

Primeiramente, você vai separar provas anteriores do concurso para o qual você está se
preparando e analisá-las. Isso mesmo, analisar.

Não tente resolver as questões neste momento, pois o objetivo é ler as questões para saber o que
elas estão cobrando.

Feita essa análise, é hora de ler a lei. Ao ler a lei, você perceberá que determinados artigos
respondem algumas questões que você viu nas provas anteriores.

Algumas questões, inclusive, tem o texto da lei completamente copiado.

Pegue um marca textos e grife estes artigos que você achou.

Faça o mesmo com artigos correlatos, ou seja, artigos que têm alguma ligação com os artigos
que têm a resposta para as questões.

2º Passo

O segundo passo é grifar artigos que tenham alguma correlação com o cargo que você está se
preparando.

Se você está estudando para carreiras policiais, por exemplo, procure artigos que tenham alguma
ligação com a atividade policial.

Se você está estudando para o INSS, procure artigos que deem atenção a direito previdenciário.
Siga nesse caminho.

Lei a lei e, ao encontrar algum artigos desses tipos, faça marcações para não esquecer.

3º Passo

O terceiro passo é marcar artigos que não tenham lógica para você. Artigos que não façam
sentido na sua cabeça.

E quais seriam esses artigos?


Seriam artigos que, se caíssem numa prova, você não marcaria como certo. Matérias as quais
você acreditava ser justamente o oposto.

4º Passo

Seguindo os 3 passos, você terá no texto artigos grifados que versam sobre as respostas para as
questões das provas anteriores, artigos correlatos dessas questões, artigos que tenham relação
com o cargo e artigos que você provavelmente erraria numa prova.

Portanto este último passo é para revisar constantemente os artigos que você grifou. São estes
artigos que vão cair na maioria das questões da sua prova.

Ler a legislação destacando as palavras-chave, ficar atento aos prazos e, na sequência, fazer a
releitura revisando os artigos é uma ótima forma de fixar os pontos mais importantes das leis
que, geralmente, caem em provas de concurso

O estudo da letra de lei ou do que se costuma chamar de “lei seca” significa a leitura integral do
texto de uma lei. E é indispensável que o concurseiro estude a literalidade da lei, pois esse
conhecimento é cobrado por todas as bancas examinadoras nas provas de concursos públicos da
área jurídica.

1 – Leia o edital e busque a lei atualizada

É necessário que o concurseiro tenha uma lei atualizada para o seu estudo, pois as legislações
sofrem alterações com certa frequência. A legislação federal poderá ser acessada no site do
Planalto por meio do Portal da Legislação. Já as leis estaduais e municipais poderão ser
acessadas pelos sites das respectivas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.

Ao fazer a leitura das leis pertinentes ao concurso que irá prestar, o concurseiro poderá se
deparar com algum termo que desconhece e ter dificuldade na leitura. Por isso, sugerimos que
leia a lei seca, tendo em mãos algum material de apoio (alguma doutrina, pdf de cursinhos
preparatórios ou, até mesmo, videoaulas), a fim de sanar qualquer dúvida que venha a surgir no
meio da leitura da legislação.

2 – Estabeleça metas de leitura dos artigos por dia Um ponto essencial no estudo da lei seca é
a organização com metas bem estabelecidas. É importante que o concurseiro faça um
cronograma de leitura da lei seca com o número de artigos que lerá por dia. Isso garantirá que,
até o dia da prova, toda a legislação que consta no edital do certame seja lida.

3 – Faça uma autoexplicação do artigo lido Após fazer a leitura do artigo da lei seca, tente
fazer uma explicação para si mesmo do que foi lido. É interessante que você faça isso em voz
alta. Uma excelente estratégia é simular uma aula para si e ministrá-la olhando para o espelho.
Ensinar aquilo que leu e aprendeu é uma excelente forma de memorizar.

4 – Faça mapas mentais com as principais informações Mapa mental é um diagrama que
permite que o concurseiro organize, de forma esquematizada, a ideia central de um texto e as
ideias secundárias derivadas dessa ideia central. Esse diagrama forma um resumo rápido que
ajuda na memorização do assunto estudado.

Utilizar-se de mapas mentais é uma ótima estratégia na memorização da lei seca: são lógicos,
simples, de fácil visualização e eficazes na hora do estudo.
5 – Crie mnemônicos Criar mnemônicos é uma prática muito comum entre os concurseiros
quando estão estudando uma legislação: Fazer associações é outro esquema mnemônico bastante
usado.

6 – Resolva questões e revise A resolução de provas anteriores é outro método muito eficiente.
Resolva questões e anote todos os artigos de lei que caíram na prova. Releia os artigos com
cuidado e faça uma revisão de estudos por meio dessa leitura. Se eles foram cobrados em prova,
é porque são considerados importantes por essa banca examinadora.

Com essa revisão, o concurseiro ficará melhor preparado para a prova e perceberá que muitos
artigos se repetem. Isso o ajudará a otimizar seu estudo e, é claro, aproximar-se cada vez mais da
aprovação tão desejada.

7 – Releia a lei e destaque as palavras-chave Conforme for (re)lendo os artigos das


legislações, o concurseiro poderá verificar as palavras-chave que costumam cair nas provas e
ficar atento às possíveis pegadinhas presentes nas provas de concursos.

As palavras-chave costumam vir em forma de generalização, tais como: sempre, nunca, todos e
nenhum. Além disso, é preciso estar atento a expressões como “exceto” ou “marque a incorreta”.
Em concursos jurídicos, o cuidado com os prazos é fundamental, pois esses são, com frequência,
alvo de pegadinhas na tentativa de confundir o candidato.

Ler a legislação destacando as palavras-chave, ficar atento aos prazos e, na sequência, fazer a
releitura revisando os artigos é uma ótima forma de fixar os pontos mais importantes das leis
que, geralmente, caem em provas de concurso.

Embora a leitura da lei seca para concursos não seja algo muito apreciado pelos concurseiros, é
indispensável que faça parte da rotina de estudos do futuro aprovado.

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