Ap2 Psic Social Do Trabalho
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TURMA 6º 10N
AP2
ENTREVISTAS COM TRABALHADORES SOBRE AFETO NO TRABALHO E
APRENDIZAGEM EM ORGANIZAÇÕES E NO TRABALHO
ITAPIPOCA, CE
OUTUBRO/2024
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SUMÁRIO
01 Introdução.......................................................................................................... 3
02 Entrevistas......................................................................................................... 4
03 Análise e Discussão........................................................................................... 5
04 Conclusão........................................................................................................... 6
05 Referências......................................................................................................... 7
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ENTREVISTAS COM TRABALHADORES SOBRE AFETO NO TRABALHO E
APRENDIZAGEM EM ORGANIZAÇÕES E NO TRABALHO
01 – Introdução
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no comportamento de indivíduos em função de suas interações com outras pessoas e o
ambiente externo (Abbad; Borges-Andrade, 2004).
Todo esse processo de aprendizagem se dá no cotidiano profissional em que o sujeito
está inserido, formal ou informalmente, seja na empresa, na família, nos momentos de
descontração ou na realização de algum curso ou treinamento, quase sempre motivado pelo
desejo de crescimento e financiado pelo próprio sujeito.
Dessa forma, como proposta de avaliação foi requerido que os acadêmicos, em equipe,
produzissem quatro perguntas a partir dos textos bases e realizassem uma entrevista com dois
trabalhadores de qualquer área de atuação ou organização e ao final elaborasse um relatório
escrito com as perguntas, respostas e análise e discussão.
02 – Entrevistas
⮚ 02- Como você acredita que um ambiente de trabalho pode ser melhorado para favorecer a
⮚ 03- O que lhe deixa mais satisfeito (a) no seu ambiente de trabalho?;
03 - Análise e Discussão
Os resultados obtidos nesta pesquisa através das entrevistas foram analisados com
base nos conteúdos de psicologia organizacional do trabalho e dos artigos "Afeto no trabalho:
o que se discute na literatura nacional." de Ângela Rocha do Vale e "Aprendizagem em
organizações e no trabalho" (ABBAD et. al.). Foram entrevistados dois trabalhadores, cada
um respondendo a quatro perguntas, duas sobre aprendizagem e duas sobre afeto.
Dentro dos resultados são apresentados as maiores dificuldades tanto de afeto quanto
de aprendizado dos entrevistados. Em relação ao afeto vemos que os entrevistados gostam de
se sentir contemplados em seus locais de trabalho com boas relações e um ambiente agradável
para se trabalhar. Quanto ao processo de aprendizagem em organizações e no trabalho, vemos
que existem fatores que catalisam o aprendizado dos entrevistados e fatores que dificultam o
aprendizado, sendo o principal fator que os dificulta o processo de aprendizagem como a falta
de organização e a delegação de tarefas não eficazes para atingir um objetivo em comum da
empresa.
Já os fatores que catalisam o aprendizado são apresentados como o sentimento de
serem contemplados no ambiente de trabalho, boas relações interpessoais e formações em
qualificação profissional e a organização no trabalho. Pontos estes que também entram no que
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se diz a respeito do laço entre fortalecimento de vínculos afetivos para com o trabalho e
pessoas que lá estão e o processo positivo do aprendizado.
Dentro dos resultados é possível observar às relações entre a afetividade no trabalho e
o aprendizado, ambas as áreas estão intrinsecamente interligadas com o que observamos nos
resultados, vemos que os funcionários aprendem melhor a partir de uma boa convivência e ao
se sentirem contemplados em seu ambiente de trabalho, podemos interligar diversos pontos
que potencializam o aprendizado a partir das entrevistas que foram feitas, como também os
pontos que dizem a respeito das dificuldades no aprendizado, vemos um padrão que se repete
nos entrevistados que diz a respeito da falta de organização dentro do trabalho, processo esse
que os dificulta de aprender no trabalho e ter um bom relacionamento com os outros, o que
diria a respeito de suas vidas afetivas no trabalho e como ela pode moldar o aprendizado para
melhor ou para pior.
Ainda podemos fazer algumas considerações sobre os perfis dos trabalhadores que
participaram das entrevistas e um comparativo acerca das respostas. A diferença de idade é de
oito anos e de tempo de empresa é de quatro anos. Contudo, a concepção de ambos encontra
muita similaridade. Vejamos: quando perguntados sobre o que facilita ele responderam sobre
proximidades, ajuda mútua, boa vontade. E o que dificulta foram enfáticos na falta de
organização e exigência de coisas pouco úteis. Quanto se trata em melhorar a aprendizagem
ambos relatam a necessidade de promoção de cursos, ambiente acolhedor e assertividade. No
quesito de satisfação apontaram qualidades como extrovertido, deixando o ambiente mais
leve. E sobre os desafios relataram que encontrar soluções para problemas criados pela
própria empresa e problemas que se tornam bolas de neve são os mais desafiadores devido às
cobranças que recaem sobre os trabalhadores.
A autora Valle (2005) diz que a afetividade pode ser caracterizada como a capacidade
de experimentar sentimentos e emoções (Paim, 1993). E que no conceito de afetividade está
implícita a existência de um conteúdo relacional, isto é, somos afetivos em relação a nós
mesmos, ao outro ou a algum fato ou contexto ambiental.
04 – Conclusão
Podemos considerar que a partir das leituras e discussões em sala de aula, bem como
das entrevistas realizadas com dois trabalhadores foi muito importante para o amadurecimento
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de ideias e a compreensão do conceito sobre trabalho, organizações e psicologia social do
trabalho.
Para as autoras Borges & Mourão (2013) a relação com a ciência, à sociedade nas
diversas formas e níveis em que ela se concretiza e os pares constitui o tripé de um eixo
fundamental para o exercício de qualquer profissional. O psicólogo não escapa ao imperativo
de uma reflexão continuada sobre sua atuação à luz dessas três dimensões críticas que aqui
são sintetizadas na expressão “compromisso ético e social”.
Para o profissional de psicologia inserido nesses espaços organizacionais cabe a
observância do código de ética profissional e as normas estabelecidas das organizações. É um
trabalho desafiador onde o psicólogo tem a necessidade de se qualificar para atender as
demandas que surgem no seu cotidiano.
05 - Referências