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Outubro de 2024
Doi: 10.5281/zenodo.13941944
1 @bomjesuspsicologia
https://zenodo.org/communities/tecis/ @itaperunapiscologia
INTRODUÇÃO
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Fundamentos Históricos
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Aaron Beck, para explicar o processo psicológicos na depressão. Sendo
constatado que quando as pessoas aprendem a avaliar seu pensamento de
forma mais realista e adaptativa, elas obtêm uma melhora em seu estado
emocional e no comportamento.
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Os principais elementos do modelo cognitivo-comportamental estão
esquematizados da figura acima. O processamento cognitivo recebe a função
central nesse modelo, pois o sujeito avalia continuamente a importância dos
acontecimentos internamente e no ambiente que o circunda (eventos estressantes,
presença ou ausência de comentários, memórias de situações passadas,
sensações corporais), e as cognições estão associadas às reações emocionais.
No exemplo, João, um homem com um transtorno de ansiedade social,
apresentou:
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EXEMPLO – o paciente do caso apresentado acima poderia ser ensinado
a reconhecer e mudar seus pensamentos ansiosos, a utilizar o relaxamento ou
a geração de imagens mentais para reduzir as emoções ansiosas ou a
implementar uma hierarquia gradual para romper o padrão de evitação e
desenvolver habilidades sociais (técnicas que veremos mais a frente).
Processamento cognitivo
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CRENÇAS CENTRAIS
• São compreensões duradouras tão fundamentais e profundas;
• Ideias rígidas, enraizada e generalizadas a respeito de si, do mundo e dos
outros;
• Constituída desde muito cedo (infância e adolescência);
Há três categorias centrais (Judith Beck ,1995):
•
CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS
• São subjacentes às crenças centrais;
Exemplo: “Devo sempre ter notas altas nas provas”, “Tenho que ser perfeito
em tudo o que eu faço”
Exemplo: “Se eu sou incapaz, então evito expor”, “Se eu tentar me aproximar
de alguém, vou ser rejeitado. Se eu evitar, ficarei bem”.
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PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
VERBAL: eu posso verbalmente pensar “eu fiz alguma coisa para ele”, “ele não
gosta mais de mim”.
IMAGEM: posso imaginar ele fofocando pelas minhas costas, ou rindo de mim.
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IMPORTANTE: Sentir tristeza ou ansiedade, não necessariamente é
algum problema em nossa cognição ou em nossa interpretação (ex: tristeza ao
perder um ente querido). O problema é quando apresentamos reações
exageradas, ou seja, quando há a presença de pensamentos disfuncionais.
REFORÇANDO!
Níveis de processamento
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ESTRATÉGIAS COMPENSATÓRIAS
ESQUEMAS MENTAIS
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“Personalidade pode ser conceitualizada como uma organização
relativamente estável, composta de sistemas e moldes. Sistemas de estruturas
interconectadas que respondem pela sequência que se entende desde a
recepção do estímulo até o ponto final de uma resposta comportamental.”
DISTORÇÕES COGNITIVAS
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você concorda que é necessário existir uma aliança terapêutica segura? Pois é,
muitos pacientes não se sentem confiantes em exporem suas inseguranças e
crenças para profissionais que não promovem um ambiente confortável, ético e
acolhedor.
As metas auxiliam o objetivo ser atingido. Ao focar nos aspectos da vida que
estão associados ao sofrimento do paciente, fica muito mais fácil montar um
diagnóstico qualificado e respeitoso, que realmente o ajude. Trabalhando com a
resolução de problemas, atento sua aos acontecimentos atrelados aos
sofrimentos do paciente a fim de ajudá-lo a encontrar o melhor caminho para
encarar seus desafios.
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5º. Enfatizar inicialmente o presente
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7º. Apresentar um tempo limitado
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A Relação terapêutica
Um mito comum, cultivado por pessoas que não leram os livros ou tiveram
acesso a teoria, é de que a terapia cognitiva-comportamental é conduzida de
maneira fria e mecânica, o que não procede, já que desde o primeiro manual de
terapia cognitivo-comportamental, foi ressaltada a importância do
desenvolvimento de uma boa relação terapêutica.
• Empirismo colaborativo:
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• Buscar o feedback:
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Estrutura de tratamento
Objetivos da avaliação:
• Diagnóstico
• Formulação de caso
• Identificar problemas
• Definir objetivos
• Terapeuta apropriado
• Encaminhamento
Avaliação:
• Motivo da busca
• Relações interpessoais
• Sintomas atuais
• Uso de substâncias
• Histórico de
tratamentos • Ideação suicida
• Desenvolvimento • Alimentação
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Definições de metas
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Formulação do caso
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Diagrama de conceitualização cognitiva
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Uma ferramenta que auxilia o paciente a trabalhar nos pensamentos
automáticos, através da conceituação cognitiva, que vincula pensamentos
automáticos a crenças. É indicado que o diagrama seja preenchido após a
primeira sessão com o paciente. O diagrama descreve a relação entre as
crenças nucleares, crenças intermediárias e os pensamentos automáticos.
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Abaixo exemplo:
Plano de tratamento
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Prevenção à recaída
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TÉCNICAS COGNITIVAS E COMPORTAMENTAIS EM TCC
TÉCNICAS COGNITIVAS:
• Psicoeducação
• Questionamento socrático
• RPD – Registro de pensamento disfuncional
• Avaliação e contestação de pensamentos
Psicoeducação
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Questionamento socrático
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Contestação dos pensamentos automáticos
O modo como o paciente define a situação pode apresentar
distorções cognitivas.
- Definição dos termos: Visa identificar com o paciente a sua
interpretação do conceito: “O que significa pra você...?”
Exemplo: um paciente muito preocupado com seu desempenho no
estágio, tem que definir o que é um “estágio ruim”.
- Análise de custo-benefício: Quais são as vantagens e
desvantagens de manter a crença. Buscando assim pensamentos
alternativos através dessa análise.
Exemplo: “Eu não preciso dirigir”.
Vantagens Desvantagens
Meu marido dirige. Não tenho autonomia.
Não enfrento o medo. Sinto vergonha em dizer que não dirijo.
É cômodo. Em qualquer emergência, como irei ajudar?
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- Construir de alternativas racionais: solicita ao paciente que ele
examine tantas hipóteses alternativas quanto possível, especialmente hipóteses
menos negativas e catastróficas, baseadas em evidências.
“Quais alternativas você enxergava antes de estar deprimido que não consegue
ver agora?”
TÉCNICAS COMPORTAMENTAIS:
• Role-Play
• Exposição
• Dessensibilização sistemática
- Role Play: terapeuta faz o papel de uma pessoa relevante no ambiente natural
do sujeito (os papéis podem ser invertidos), ou fazendo uma representação
comportamental do próprio sujeito em alguma situação social. A técnica
geralmente é usada para estimular uma interação que possa trazer à tona
pensamentos automáticos, emoções e comportamentos e em situações que se
faz necessário treino de habilidades sociais.
repetida não eliciar mais altos níveis de ansiedade e desconforto, passa-se para
o próximo item de hierarquia de evitação. Segue exemplo:
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Nesse estudo de caso, observa-se que o paciente não se sentia preparado para
vivenciar uma exposição in vivo, outra alternativa que o terapeuta pode recorrer
é a exposição imaginária, em que é pedido para o paciente entrar em cena,
imaginando a situação e comoele poderia reagir.
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Literatura sugerida:
Referências:
• Wright, J., Brown, G. K., Thase, M. E., & Basco, M. R. (2019). Aprendendoa terapia cognitivo-
comportamental: um guia ilustrado. Porto Alegre, RS: Artmed.
• Wright, J. H., & Davis, D. (1994). The therapeutic relationship in cognitivebehavioral therapy: Patient
perceptions and therapist responses.Cognitive and Behavioral Practice, 1(1), 25–45.
https://doi.org/10.1016/S1077-7229(05)80085-9
• ANDREATA, Ivana; OLIVEIRA, Margareth da Silva. Manual prático de Terapia
cognitivocomportamental. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012.
• BECK, Judith S. Terapia cognitivo- comportamental: teoria e prática. 2.ed.Porto Alegre: Artmed,
2014.
• LEAHY, Robert L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta.Porto Alegre: Artmed, 2006.
• WRIGHT, Jesse H.; BASCO, Monica R.; THASE, Michael E. Aprendendo aterapia cognitivo-
comportamental. Porto Alegre: Artmed, 2008.
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