28441-125049-2-PB
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Autores
Miriana Teixeira da Costa. Acadêmica. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil.
E-mail: miriana_bh@hotmail.com
Audrey Heloisa Ivanenko Salgado. Professora. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil.
E-mail: audrey@reitoria.ufmg.br
Débora d’Ávila Reis. Professora. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil.
E-mail: debsdavila@gmail.com
Janice Henriques da Silva Amaral. Professora. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil.
E-mail: janicehs@icb.ufmg.br
Artigo
Resumo Abstract
O uso e abuso de drogas é hoje no Brasil The use and abuse of drugs in Brazil nowa-
um problema social e de saúde pública. days is a social and public health problem.
Este artigo tem como objetivo apresentar This article aims to present the actions of
as ações de educação em saúde para a health education for the prevention of drug
prevenção do uso e abuso de drogas, de- use and abuse developed by the extension
senvolvidas pelo programa de extensão program “PAES - Program of Educational
“PAES– Programa de Ações Educativas em Actions in Health”. This is a descriptive
Saúde”. Trata-se de um estudo descritivo and observational study. A total of 326
e observacional. Participaram do estudo students, aged 15 to 18, enrolled in 13 clas-
326 alunos matriculados em 13 turmas, ses from a public school in Belo Horizon-
do ensino médio de uma escola pública te (MG). For each class, there were three
em Belo Horizonte (MG), na faixa etária meetings, each with an average length of
de 15 a 18 anos. Cada turma foi contem- 50 minutes. Some topics such as, Central
plada com três encontros, com duração Nervous System physiology, mechanisms
média de 50 minutos cada. Alguns te- of action of the main drugs and social con-
mas como Fisiologia do Sistema Nervoso sequences of drug use were explored. Me-
Central, mecanismos de ação das princi- dia, anatomical models, discussion groups
pais drogas e consequência social do uso and notes in the field journal were em-
20
Interagir: pensando a extensão, Rio de Janeiro, n. 25, p. 20-31, jan/jun.. 2018
Estratégias educativas para a prevenção do uso e abuso de drogas no ensino médio:
construindo projetos em parceria com a universidade”
da droga foram explorados. Fez-se uso ployed. During the interventions the staff
de mídia, modelos anatômicas, grupos realized that the students have superficial
de discussões e anotações no diário de knowledge on the subject. In general, they
campo. Durante as intervenções a equipe know that drug use can cause health is-
pode perceber que os estudantes têm co- sues and social consequences, but they
nhecimentos superficiais sobre o assunto. do not fully understand the mechanism of
Em geral eles sabem que o uso da droga action of drugs in the human body. There-
pode trazer danos à saúde e consequên- fore, there is a need for new proposals and
cias sociais, mas não compreendem bem educational practices that, when properly
o mecanismo de ação da droga no corpo applied, may contribute to the prevention
humano. Por isso há necessidade de novas of drug use and abuse in schoolchildren.
propostas e práticas educativas, para que
quando bem aplicadas, elas possam vir a
contribuir para a prevenção do uso e abu-
so de drogas em escolares.
Introdução
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), como descrito por Carline et.al1, dro-
ga corresponde a qualquer entidade química ou mistura de entidades que podem alterar
a função biológica e, possivelmente, sua estrutura. O uso e abuso de drogas, em especial
das ilícitas, é uma realidade social que atinge um número significativo da população bra-
sileira. Segundo o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas, (LENAD) realizado no ano
de 2012, a substância ilícita com maior prevalência de uso na população brasileira é a
maconha. Do total da população adulta, 5,8% declarou já ter usado a substância alguma
vez na vida – ou seja, 7,8 milhões de brasileiros adultos já usaram maconha pelo menos
uma vez na vida. Entre os adolescentes esse número é de 597 mil indivíduos (4,3%)
dentre quase 14 milhões de adolescentes brasileiros2.
A dependência de drogas tem preocupado várias instituições de saúde sendo
considerada pela OMS uma doença crônica; portanto, cuidados específicos são neces-
sários. Segundo esta mesma agência, o consumo de drogas lícitas e ilícitas deve ser
encarado de forma conjunta3. Além disso, esta questão não deve ser tratada como um
problema criminal, mas sim de saúde pública, focado na prevenção, no tratamento, na
reabilitação social e na integração4. Sabe-se também que o fenômeno do uso e abuso de
drogas lícitas e ilícitas influência questões externas como a violência, crimes, mortes,
Metodologia
gens, textos científicos e vídeos. Houve ainda um espaço para perguntas e discussão e as
ações foram realizadas, levando-se sempre em consideração a adaptação no vocabulário
para melhor compreensão por parte do público-alvo.
As intervenções foram programadas de forma interativa, de forma que os alunos
tinham a liberdade de conduzirem discussões. Como já abordado por Tobler18, alunos que
têm a participação ativa nas intervenções se tornam “agentes multiplicadores” e os resul-
tados se tornam melhores. Além disso, a intervenção seguiu o modelo de “promoção em
saúde”, para que o indivíduo pudesse sentir a responsabilidade de suas escolhas, por meio
de reflexões sobre o que é uma vida saudável dentro de um amplo contexto, como social,
cultural e físico, tornando o momento das intervenções um espaço de inclusão social.
As ações educativas foram feitas separadamente nas turmas, para que os gradu-
andos não perdessem o contato próximo aos alunos. Foram realizados três encontros,
com duração média de 50 minutos cada, durante aulas da disciplina de ciências biológi-
cas a saber:
Primeiro encontro: O primeiro momento foi destinado à apresentação da equipe,
do projeto, e em seguida, após este momento de interação entre equipe e escolares, dis-
correu a intervenção sobre o funcionamento normal do Sistema Nervoso Central (SNC),
com foco nos neurônios e sinapse química, abordando a fisiologia deste sistema com
maior enfoque nos neurotransmissores e receptores. A equipe fez uso de uma linguagem
acessível aos alunos, usando ilustrações e vídeos didáticos para facilitar a compreensão
da anatomia e função do SNC, uma vez que o tema ainda não havia sido abordado de
forma aprofundada em sala pela professora de biologia.
Nessa primeira intervenção, a equipe teve o objetivo de transmitir os conteúdos
tradicionais associados ao tema. Além de provocar o deslumbramento dos estudantes
a respeito da complexidade da existência humana, abrindo seus olhares sobre como o
corpo humano funciona em perfeita ordem, naturalmente.
Segundo encontro: Inicialmente, foram resgatados pontos importantes discuti-
dos no primeiro momento. Com a ajuda dos alunos foi-se relembrando da anatomia e
fisiologia do SNC, principalmente sobre as ações dos neurotransmissores. O segundo
momento foi relacionado aos mecanismos de ação e efeitos de algumas drogas (álcool,
tabaco, maconha, ecstasy, heroína e cocaína) no SNC e suas consequências em todo
o corpo humano. Houve um enfoque maior no álcool, cigarro e maconha, por serem as
drogas mais utilizadas no meio dos jovens20.
A ideia de discutir sobre os efeitos a longo e curto prazo das drogas não teve
como objetivo amedrontar os estudantes. Este momento foi importante para divulgar
os conhecimentos científicos para uma tomada de decisão crítica sobre o uso de dro-
gas, avaliando os benefícios e malefícios sobre sua própria saúde. A equipe trabalhou
também para deixar claro que não se deve usar drogas apenas pela sua ilegalidade. Até
porque, para o adolescente, o proibido ou o perigoso pode se apresentar como um ex-
perimento interessante9. Portanto, o objetivo foi evidenciar a gama de consequências
sociais, psicológicas e principalmente fisiológicas com o uso e abuso de drogas lícitas e
ilícitas.
Em seguida, foi realizada uma abordagem sobre a contribuição da genética na
questão da dependência de drogas. A conclusão da análise conjunta dos estudos epide-
miológicos e moleculares demonstrou que é notável a contribuição dos fatores hereditá-
rios na gênese do abuso ou dependência de drogas21;22. A equipe mostrou que a genética
Resultados e discussão
Participaram das ações educativas 326 alunos do ensino médio, sendo 311 na
faixa etária de 15 a 17 anos e 15 alunos com 18 anos de idade. Cada turma, total de 13
turmas, foi contemplada com três intervenções resultando 39 intervenções com tempo
adolescentes têm amigos que usam regularmente alguma droga, as chances de virem
a usar droga ilícita são de 8,6 vezes maiores se comparadas com aqueles que não têm
amigos que fazem uso de drogas. São vários os fatores existentes para que o adolescente
se envolva com as drogas. Ele pode estar relacionado apenas com um fator ou múltiplos,
o que torna complexa a avaliação da predisposição do jovem decidir usar ou não a dro-
ga. Schenker e Minayo31 descrevem esta etapa da vida como uma fase de risco que está
relacionada a seis domínios: o individual, o familiar, o escolar, o midiático, os amigos e
a comunidade em convivência. Quanto mais os adolescentes estiverem envolvidos com
os fatores de risco, maiores as chances de eles apresentarem um padrão mais grave de
consumo.
Estudos têm evidenciado que a presença de fatores hereditários também tem
correlação com a gênese do abuso ou dependência de drogas21;32. Este dado é impor-
tante para a compreensão sobre o efeito “individualizado” da droga e a dificuldade de
recuperação de alguns indivíduos. Porém, esta informação não teve intuito de margina-
lizar adolescente que tem pais usuários de drogas, mas mostrar que a dependência está
relacionada a vários fatores individuais, fisiológicos, psíquicos, ambientais e também
hereditários. Mas este não confere um traço determinante na vida do adolescente, que
depende mais das escolhas e da influência social.
Sem dúvida, o tema não é fácil de ser abordado, principalmente com adolescen-
tes. É preciso muito cuidado, compromisso pessoal, além de profissionais qualificados.
Bucher8 discute a importância de se fornecer informação correta sobre drogas. A instru-
ção clara subsidia a reflexão crítica acerca do tema, possibilitando um diálogo aberto e
confiável entre os sujeitos. O projeto teve como base o envolvimento da comunidade es-
colar, juntamente com a motivação dos componentes do PAES em ambiente de confian-
ça e respeito mútuo. A equipe entendeu que esta relação de respeito e confiança entre o
educando (alunos adolescentes) e educador (jovens universitários) facilitou a troca de
conhecimentos sobre um tema de tão difícil abordagem. As nossas observações vão ao
encontro das conclusões de Oliveira33 quando afirma que o “ambiente facilita o aumento
da construção crítica devido ao seu potencial para promover a troca de ideias entre os
sujeitos”. Além disso, as interações sociais e discursivas fazem parte da construção de
significados34.
Bucher8, nos anos 90, já defendia que os programas de prevenção deveriam ser
orientados dentro de princípios da valorização da vida, muito mais do que exercitar olhares
repressivos8. Torres e Enders35 completam quando afirmam que a prevenção de doenças
deve ser alcançada por meio da conscientização dos indivíduos para que esses adotem
modos de vida saudáveis ou comportamentos considerados compatíveis com a saúde.
Desta forma, as estratégias educativas para a prevenção do uso e abuso de dro-
gas desenvolvidas pelo PAES tiveram como base a interação entre o ensino superior e
ensino médio para a realização de ações de popularização da ciência sobre o tema, ex-
plorando a divulgação de estudos sobre os mecanismos de ação das drogas, influência
dos fatores genéticos, a reflexão de hábitos e de valorização da vida. É importante que
a universidade compartilhe o conhecimento científico com as pessoas do mundo não
acadêmico, uma vez que a comunidade em grande parte não tem acessibilidade às novas
pesquisas, promovendo a divulgação científica e a construção de novos saberes36.
Conclusão
As observações realizadas pela equipe, por meio dos relatos e comportamento dos alu-
nos durante as intervenções servem de alerta para a comunidade escolar, sobre a impor-
tância e a carência de estratégias educativas sobre o tema. A equipe pode perceber que
realmente o uso de drogas entre os adolescentes está cada vez mais precoce. Torna-se
imperativo trabalhar a relação do uso de drogas e a influência na saúde, na política e na
sociedade, pois os alunos apresentaram conhecimento sobre essa relação, porém a equi-
pe percebeu que esse conhecimento era bem superficial. Desta forma, pode-se concluir
que drogas e prevenção às drogas são temas carentes de atenção.
Promover a discussão de forma mais profunda é essencial para contribuir com a
reflexão dos alunos a respeito destes temas. Além disso, os acadêmicos integrantes do
PAES, cuja idade se aproxima dos alunos alvo do estudo, perceberam que a participação
deles conferiu à proposta de prevenção ao uso e abuso de drogas maior proximidade
com a realidade vivenciada pelos alunos do ensino médio. O método utilizado pela equi-
pe contemplou uma relação mais igualitária, um reconhecendo o valor do outro por meio
de um diálogo pedagógico.
As ações realizadas neste projeto, de parceria entre escola e universidade, propi-
ciaram novas possibilidades de contato que contribuíram sobremaneira na formação de
todos os envolvidos nas intervenções. A equipe acredita que os alunos e os acadêmicos
serão novos agentes multiplicadores de valores humanos para a prevenção do uso e abu-
so de drogas, na escola, na universidade na família e na comunidade da qual pertencem.
Como perspectiva para o projeto, a equipe acredita que em futuras intervenções seja
importante criar uma estratégia familiar para completar as ações do projeto, da univer-
sidade para a escola e da escola para as famílias. Sabe-se que a participação familiar
também é muito importante quando se trata de desenvolvimento humano, aqui especifi-
camente a prevenção e promoção à saúde37. Inicialmente a equipe percebeu alguma res-
trição por parte das famílias em participar efetivamente do projeto. Muitos professores
relataram que a maioria dos pais não participa ativamente da vida escolar dos alunos, o
que levou à equipe a mudar de estratégia em relação a essa abordagem, considerando
os relatos da escola, afirmando que seria uma tarefa difícil reuni-los ou garantir que eles
tenham consideração aos bilhetes ou cartilhas abordando o tema. Novas estratégias se-
rão objeto de estudo para motivar a participação dos familiares no projeto.
Concluiu-se também que a busca de estreitamento das relações entre a univer-
sidade e a escola de educação básica deve ser otimizada e incentivada pelos dirigen-
tes das instituições de ensino e governantes. Desta forma e cada vez mais, a troca de
conhecimentos e ideias entre a comunidade acadêmica e a comunidade escolar, possa
vir a contribuir para a promoção de novas perspectivas e abordagens para projetos de
educação. Nesse contexto, a reflexão compartilhada poderá gerar mudanças de atitudes
em relação à promoção da saúde, em especial no uso e abuso de drogas, e consequente-
mente, contribuir para a sua prevenção e a busca do tratamento.
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