Apostila 4 Curso Médio Teologia
Apostila 4 Curso Médio Teologia
Apostila 4 Curso Médio Teologia
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CURSO MÉDIO
DE TEOLOGIA
MÓDULO 4
1. Missiologia – PAG 02
2. Homilética – PAG 12
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O CENTRO TEOLÓGICO ACREDITA NO SEU POTENCIAL
Missiologia
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1. Origem da Missiologia
2. Atividades Missionárias
• Outros;
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Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber;
era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e
visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver. (Mateus 25:35-36) Desta
maneira, não adianta ministrar o Evangelho sem levar o pão ao
necessitado.
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inúmeros obstáculos surgirão em toda essa jornada, porém, como afirmou
o próprio Jesus Cristo, Ele não nos deixará a sós, mas estará conosco até a
consumação dos séculos.
• Evangelismo: Mt 28.19
• Filantropia: Mt 25.45
• Discipulado: Mt 28:19
• Integração: Ez 34.3,4
• Indo: Mt 28.19
• Orando: Ef 6. 18,19
Missões Transculturais
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Entende-se por missões transculturais a prática missionária realizada em
outras culturas, porém, sem agredir a cultura vigente daquela
comunidade. Existe um ‘’porém’’ dentro desta prática, a saber:
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1- Espiritualidade: O missionário deve ter comunhão com Deus, vida
íntegra e coerente com as Sagradas Escrituras.
2- Teologia: O missionário deve ter conhecimento teológico bíblico
para não ensinar heresias, para ter precisão durante seu trabalho e
ensino, que coincida com o que realmente diz coma Bíblia.
3- Maturidade: O missionário deve ter maturidade. Deve ser uma
pessoa equilibrada, que saiba lidar bem com as críticas tanto
positivas quanto negativas e destreza para suportar bem as
dificuldades que com certeza vão acontecer durante o trabalho
missionário.
4- Preparação Acadêmica e Intelectual: É de suma importância que o
missionário se prepare intelectualmente concernente ao seu campo
missionário. Isso significa que ele deve conhecer o idioma do local,
de preferência dominá-lo, deve estudar cultura local, sua história,
analisar os pontos culturais que chocam ou não os princípios
bíblicos e assim por diante. Além de tudo isso, ele deve estudar
economia local, situação política dentre outros.
5- Subordinação: Este último tópico refere-se ao apoio que o
missionário deve receber durante a sua estadia no campo. Para
isso, ele deve se submeter à algum órgão cristão, convenção, igreja,
comunidade ou outros. Para o missionário, estar sozinho sem
subsídio algum é algo muito perigoso. É através desse apoio e dessa
situação de subordinação que ele receberá recursos financeiros,
apoio moral, apoio intercessório (grupo de irmãos intercedendo à
Deus pelos missionários.
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As verdades que devem fazer parte da mensagem do missionário
transcultural são as seguintes:
• Há um só Deus: o Senhor.
• Uma raça: toda a humanidade.
• Um só mal: o pecado.
• Um só remédio: a redenção.
• Um só redentor: Deus.
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Janela 10-40
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Entende-se por janela 10-40 o espaço geográfico correspondente entre as
latitudes 10 e 40 do globo, espaço qual está localizado área do planeta
menos evangelizada. Acredita-se que habitantes dessa localidade nunca
ouviram falar da mensagem da cruz.
É triste esta realidade, porém muitas igrejas cristãs ricas investem muito
pouco para evangelização dos países componentes da janela 10-40. Para
evangelizar esses países é necessário seguir todos os itens aprendidos no
capítulo anterior. Além disso, é preciso iniciativa por partes dos grandes
CENTRO TEOLÓGICO PLENITUDE
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ministérios os quais dispõem de recursos disponíveis para a realização e
alcance deste alvo missionário.
Nas linhas que se seguem veremos as características das principais que
compõem a Janela 10-40:
Budismo: Religião fundada por Buda, nome este que significa iluminado.
Segundo a lenda budista, Buda ao nascer, já falava. Vemos a partir daí
como esta religião por melhor intencionada que seja, desvirtua-se do que
ensina a Bíblia Sagrada, tanto que 28 ensina o ser humano a vencer o
sofrimento e a angústia sem citar a obra de Jesus Cristo na cruz. Contudo,
o próprio Jesus ensinou: Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei. (Mateus 11:28) Jesus também ensinou que
Ele é a verdade, o caminho que leva a vida e vida com abundância. Disse-
lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai,
senão por mim. (João 14:6) O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a
destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. (João
10:10)
Hinduísmo: Por acreditar em várias divindades, já percebemos o quanto
esta seita diverge do conteúdo bíblico. Eles, os hinduístas, acreditam que
haja divindades para vários setores da sociedade, tais como comércio,
educação, e outros. Para eles, Brahma é deus criador do universo.
Islamismo: Religião fundada por Maomé, essa religião é monoteísta, ou
seja, acredita num único Deus, chamado Alá, tendo Maomé como seu
profeta e o Alcorão como seu livro sagrado. O Islamismo encontra-se hoje
multifacetado, ou seja, existem ramificações dentro do próprio Islã,
algumas bastantes radicais. Por negarem o Novo Testamento Bíblico como
também o Velho, como o único texto inspirado por Deus (canônico) o Islã
torna-se oficialmente uma seita. O desprezo e o mau trato que é feito com
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suas mulheres também têm sido um marco para esta comunidade dentro
do cenário internacional.
Homilética
Introdução
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Deus: Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que
é de Deus. (Lucas 20:25) Isso significa que o principal elemento de uma
pregação é a palavra revelada, a unção e a espiritualidade do pregador,
porém, este não é o único elemento, ou seja, o preletor (aquele que
anuncia a pregação da noite) além dos elementos espirituais, devem
conhecer as técnicas de como elaborar um sermão e anunciá-lo.
Infelizmente, a ignorância tem predominado em muitas mentes de
preletores em forma de fanatismo, achando eles que o único a ser
utilizado na pregação é o espiritual.
Um renomado pastor da igreja episcopal do século XIX, afirmou o
seguinte: O sermão é um bocado de pão para ser comido e não uma obra
de arte para ser apreciada. O que este pastor que nos ensinar é que, a
mensagem de um culto tem que fazer efeito e mudanças na vida do
ouvinte e não apenas ser admirado. A melhor pregação é aquela cujo
efeito é feito na vida da igreja após o culto e não somente durante o
mesmo.
A Homilética faz parte do ramo da Teologia prática ou pragmática, que se
refere à vertente teológica que se debruça a estudar e treinar o teólogo
com semente às coisas práticas da vida cristã.
• Teologia Bíblica
• Teologia Histórica
• Teologia Sistemática
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Convém ressaltar que, é imprescindível por parte do teólogo e pregador o
conhecimento profundo das três áreas citadas acima, além dos específicos
conhecimentos da Homilética.
Além das informações supracitadas acima, é inadmissível ao pregador
carências em que concerne ao conhecimento da hermenêutica, exegese e
da própria língua materna, no nosso caso, português.
A Homilética depende crucialmente da hermenêutica e da exegese como
também do domínio da língua escrita e falada.
Vejamos o porquê:
• A homilética precisa da hermenêutica bíblica para que a mensagem
transmitida por ela seja bem esclarecida, e sem a hermenêutica, essa
mensagem soaria incerta e confusa.
• A homilética precisa da exegese bíblica para que a comunicação com o
ouvinte seja transmitida espiritualmente viva e sem ela, a mensagem seria
muito humanista e sem vida. Desta maneira, se o pregador não estiver
instrumentalizado corretamente no que se refere a uma correta
interpretação bíblica, é bastante provável que ele inclua elementos
heréticos em seu sermão.
Um dos principais momentos de um culto é a hora da exposição da
palavra, momento este que só é comparado com o momento da oração.
Nem o louvor, nem as oportunidades para os corais, nem o espaço para os
avisos se compara a este momento tão sublime.
No entanto, a despeito de todo o conhecimento técnico e teórico e as
disciplinas transmitirá aos estudantes é de suma importância que o
mesmo não se omita em hipótese alguma da preparação espiritual. Assim,
a comunhão com Deus, uma vida exemplar, uma vida de oração dentre
outro pontos são cruciais e sem eles a pregação se torna sem vida e vazia.
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Esboço do Sermão Dentro do estudo da Homilética, se estuda
essencialmente o sermão.
Sermão nada mais é que a mensagem a ser pregada em um culto ou
reunião. O sermão também a chamado de preleção. Antes de
adentrarmos sobre os tipos de sermão, convém estudarmos concernente
a elaboração do sermão. Um sermão é algo que deve ser bem elaborado e
organizado.
Sendo assim, o sermão deve conter os seguintes elementos:
a) Introdução ou Exórdio: A introdução tem por finalidade apresentar
o tema do sermão. Busca também despertar a atenção do ouvinte
para que o mesmo se interesse pelo que vai ser pregado.
b) Faz parte da Introdução o tema e o título. A diferença entre tema e
título consiste em que o tema é o assunto do sermão enquanto que
o título é um resumo do tema que pode ser feito com uma ou duas
palavras. Exemplo de tema: a importância da oração para o bem
estar do cristão.
Exemplo de título:
A oração e o cristão.
• Com alguma história fictícia ou verídica, mas que venha ter relação
direta com o tema da mensagem.
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c) Desenvolvimento: É o corpo do texto. É a parte mais aprofundada
do sermão. É o momento de maior importância e de maior duração
de uma pregação. No desenvolvimento ou corpo do texto deve ser a
parte mais profunda de uma mensagem bíblica. Deve conter
argumentação para o convencimento do ouvinte.
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capítulo. Ao escolher a passagem bíblica, o pregador deve ter em
mente a necessidade da igreja. O texto inicial de um sermão não
deve ser longo e também não tão curto. Convém ressaltar também
que a intimidade do pregador com Deus é indispensável para este
momento, pois o pregador precisa ter sensibilidade para que o
Espírito Santo o inspire à ministrar sobre a igreja aquilo que
realmente está no coração de Deus.
Em média, um sermão deve durar 45 minutos, mas isso pode variar
de região para região e até mesmo de denominação para
denominação.
O local onde o pregador coloca o esboço não deve ficar à vista da
platéia, porém deve ficar em um lugar de fácil visualização por parte
do preletor.
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não às suas conjecturas particulares. Mesmo assim, os demais tipos
de sermões têm as suas importâncias equivalentes.
O uso de cada tipo de sermão depende do estilo do culto,
exemplo:
Para um culto de ensino, é mais interessante um sermão
temático ou textual.
Para um culto evangelístico, é mais interessante o sermão
expositivo. Desta maneira é indispensável que o pregador
tenha domínio dos três tipos de sermões para saber aplicar
de acordo com cada ocasião.
Sermão Temático
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É importante também mencionar que o tema da mensagem não precisa
ser necessariamente escolhido a partir de um versículo, mas sim,
mediante ao que Espírito Santo ministrou ao coração do pregador. E a
partir desse processo o pregador, então, escolherá o versículo que melhor
condiz com o tema que está em seu coração.
É um tipo de sermão que não é tão difícil de preparar, porém sem deixar
de ser atrativo para o ouvinte.
Sermão Expositivo
• A Vida de José
Sermão Textual
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Este tipo de sermão como mencionamos anteriormente é o mais
creditado com relação à fidedignidade do texto bíblico, pois o mesmo
exige que o pregador apreende-se exatamente ao que está escrito no
texto. O sermão textual acontece assim: Texto Bíblico: (Jo 10:10) O ladrão
não vem senão para roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenha
vida, e a tenham com abundância.
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Ilustração: esse elemento refere-se à mensagem e não ao pregador. É
importante que a mensagem seja exemplificada através de histórias,
ilustrações, testemunho pessoal e se possível, até mesmo de informações
audiovisuais, através de data-show, slides, etc. Bom vocabulário e
correção gramatical: o pregador que não domina bem sua língua materna,
mas que comete erros concernentes à gramática falada acaba
distanciando de si o público mais erudito, por isso, além de falar
corretamente, é importante ter um bom cabedal de palavras. Elegância e
bons modos: a gentileza, a educação e a cortesia também creditam o
pregador. Um pregador que limpa o suor com a mão e não com o lenço,
que dá socos na tribuna e bate na Bíblia, que usa palavras nossa
autorização por escrito, caso contrário, será passível de sansões judiciais.
Palavras de baixo calão, que não seja asseado, dentre outras questões
também prejudicam e muito a imagem do palestrante. Cultura Bíblica e
Secular: é importante que o pregador tenha conteúdo teológico e secular,
isso enriquece a pregação e gera credibilidade.
Retórica e Eloquência
Eloquência
CENTRO TEOLÓGICO PLENITUDE
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Eloquência é a entonação e ritmo que se dá à fala durante uma pregação.
Este recurso também chama a atenção do telespectador, prendendo-a.
Este elemento é muito utilizado pelos pregadores assembleianos e
políticos. É interessante, contudo, não confundir eloqüência com unção,
erro que tem sido cometido por muitos pregadores. Assim, retórica difere
de eloqüência no seguinte quesito: Enquanto que a eloqüência foca na
entonação e ritmo, a retórica foca na argumentação inteligente.
Elementos da Mensagem
QUESTIONÁRIO
1. Define Missiologia.
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8. Define Homilética.
PR ELIEZER SILVA
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