92 - Estudos recuperação e compensátorios de infrequencia
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Pronomes Relativos
Os pronomes relativos são palavras que estabelecem uma ligação entre orações e evitam a
repetição de termos. Eles retomam um antecedente (termo anteriormente mencionado), conectando
ideias e fazendo com que o discurso tenha maior fluidez. Além disso, os pronomes relativos têm a
função de introduzir orações subordinadas adjetivas, que funcionam como um adjunto adnominal,
qualificando ou determinando o substantivo ao qual se referem.
Exemplos de pronomes relativos:
• que (refere-se a pessoas ou coisas): "O livro que você me deu é excelente."
• quem (para pessoas, geralmente usados com preposição): "A pessoa de quem
falamos chegou."
• cujo/cuja (indica posse): "O aluno cujo trabalho foi elogiado estava feliz."
• onde (indica lugar): "O lugar onde fomos é muito bonito."
• qual, quais (usado em orações prepositivas ou explicativas): "A cidade na qual
moramos é histórica."
O uso dos pronomes relativos no discurso é fundamental para a coerência e fluidez do
texto, pois permite a ligação entre diferentes partes da mensagem sem a necessidade de repetir
termos. Ao retomar um antecedente, o pronome relativo estabelece uma relação de continuidade,
facilitando a compreensão e tornando o texto mais dinâmico e menos redundante.
A utilização de pronomes relativos como "que", "quem", "cujo", "onde", entre outros,
contribui para a coesão textual ao promover a conexão de ideias e orações, proporcionando uma
estrutura mais coesa e interligada. Sem eles, o texto ficaria fragmentado e difícil de seguir, já que a
repetição de termos tornaria a leitura cansativa e confusa.
Por exemplo:
• Com o uso do pronome relativo:
"O professor explicou o conceito que estava em dúvida."
• Sem o uso do pronome relativo (repetindo o substantivo):
"O professor explicou o conceito. O conceito estava em dúvida."
A primeira versão, com o uso do pronome relativo, mantém a fluidez e continuidade no
discurso, enquanto a segunda é repetitiva e fragmentada.
Por fim, o uso dos pronomes relativos no discurso é essencial para garantir a coesão textual,
uma vez que eles asseguram a continuidade da mensagem sem a necessidade de repetir as palavras
já mencionadas.
Coesão Textual
A coesão textual é o princípio que garante que as partes de um texto se conectem de forma
lógica e fluente, permitindo que as ideias sejam compreendidas como uma totalidade. Isso é conseguido
por meio do uso de diversos mecanismos linguísticos, como conjunções, pronomes, advérbios, elipses,
entre outros.
A coesão é fundamental para a compreensão do leitor, pois sem ela, o texto pode se tornar
fragmentado e difícil de seguir. No contexto dos pronomes relativos, a coesão textual é reforçada, pois,
ao se referir a um antecedente já citado, o pronome relativo cria uma continuidade sem repetição
desnecessária. Dessa forma, o texto se mantém claro e coeso.
A Importância da Coesão Textual
A coesão textual é um princípio fundamental para a construção de um texto claro, compreensível
e bem estruturado. Ela se refere à maneira como as partes do texto se conectam de forma lógica e
fluente, permitindo que as ideias sejam transmitidas de maneira eficaz ao leitor. A coesão é um dos
elementos essenciais que garantem que um texto seja interpretado como uma unidade, ou seja, que
todas as informações nele contidas sejam vistas como interligadas, formando uma totalidade.
A coesão textual pode ser alcançada por meio de diferentes mecanismos linguísticos, entre os
quais se destacam:
1. Pronomes (como os pronomes relativos), que ajudam a evitar a repetição de palavras,
criando conexões entre diferentes partes do texto. Por exemplo, ao usar um pronome relativo, é possível
retomar um substantivo mencionado anteriormente sem precisar repeti-lo.
2. Conjunções e advérbios de ligação, que estabelecem relações de adição, causa,
contraste, entre outras, entre as orações e períodos do texto. Isso organiza as ideias e assegura que o
leitor possa acompanhar o raciocínio do autor de forma fluida.
3. Elipse, onde uma palavra ou expressão é omitida, mas o significado permanece claro
devido ao contexto. Essa omissão de elementos também contribui para a coesão textual, evitando
redundâncias e tornando o texto mais conciso.
4. Repetição controlada, que pode ser uma estratégia de coesão quando usada com
propósito, para reforçar uma ideia ou conceito importante.
A Relevância da Coesão para a Compreensão do Leitor
A coesão textual não é apenas uma questão estética, mas também funcional. Sem ela, um texto
pode se tornar desorganizado e difícil de seguir. A falta de coesão pode causar ambiguidades,
descontinuidade nas ideias e dificuldades de interpretação. Isso pode levar o leitor a perder o foco, não
compreender completamente a mensagem ou até interpretar o texto de maneira errada.
Além disso, um texto coeso permite que o autor articule suas ideias de forma lógica, conduzindo
o leitor de um ponto a outro sem que seja necessário repetir os mesmos conceitos o tempo todo. Isso
torna a leitura mais agradável e eficaz, permitindo uma maior assimilação das informações transmitidas.
Em resumo, a coesão textual é essencial para garantir que um texto seja compreendido como
uma unidade coesa, onde todas as partes interagem de forma fluida e harmônica. Ao utilizar estratégias
de coesão, o autor consegue não apenas evitar repetições desnecessárias, mas também criar uma
ligação clara e direta entre as ideias, facilitando a interpretação e entendimento do leitor.
Exercícios
1. Leia as sentenças abaixo e complete as lacunas com os pronomes relativos adequados. Em seguida,
justifique a escolha do pronome relativo.
a) O estudante ________ apresentou o projeto foi premiado.
b) A cidade ________ nasci é conhecida pela sua arquitetura colonial.
c) O livro ________ ela recomendou me ajudou bastante na pesquisa.
d) A autora ________ livro estamos lendo é renomada mundialmente.
e) O evento ________ você participou foi um sucesso.
2. Reescreva o texto abaixo utilizando pronomes relativos, evitando a repetição dos substantivos, e
melhorando a coesão textual.
Texto original: "O professor leu um artigo interessante. O artigo falava sobre a história da literatura
brasileira. O professor explicou detalhes sobre o artigo durante a aula."
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3. Analise o seguinte trecho e identifique os pronomes relativos presentes. Em seguida, explique como eles
contribuem para a coesão textual e o significado das orações.
"Os alunos que estudaram para a prova passaram com boas notas. A escola onde eles estudam é
bastante tradicional."
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4. A partir do texto a seguir, reescreva as frases utilizando pronomes relativos para melhorar a coesão.
Explique por que a utilização de pronomes relativos torna o texto mais coeso e fluente.
"A empresa lançou um novo produto. O novo produto tem funcionalidades inovadoras. A empresa é
especializada no desenvolvimento de tecnologias."
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5. Leia o parágrafo a seguir e reescreva-o utilizando pronomes relativos. Explique como a utilização
desses pronomes melhora a coesão textual e evita repetições desnecessárias.
"O autor escreveu um livro que foi bem recebido pelos leitores. O livro aborda temas importantes para
a sociedade. O autor recebeu vários prêmios por sua obra."
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6 .A frase abaixo precisa ser completada com o pronome relativo correto. Assinale a alternativa correta:
A aluna ________ apresentou o projeto foi muito elogiada pela professora.
a) que
b) quem
c) cuja
d) onde
7 . Leia a frase abaixo e marque a alternativa que indica o mecanismo de coesão utilizado:
"A empresa, cujo projeto foi aprovado, terá um novo escritório em breve."
a) Conjunção
b) Elipse
c) Pronome relativo
d) Advérbio de tempo
8. Leia as frases abaixo e marque a alternativa que apresenta um erro de coesão textual:
a) O livro que você me emprestou está na estante.
b) A cidade onde nasci tem muitas atrações turísticas.
c) A conferência, que foi adiada, será realizada na próxima semana.
d) O autor, que escreveu o artigo, publicou a pesquisa no jornal
Objetivo :
• identificar e classificar os verbos quanto à sua transitividade.
Verbos Transitivos e Intransitivos
Verbo Transitivo: É o verbo que necessita de complemento para que o sentido da frase
fique completo. Esse complemento é chamado de objeto e pode ser direto (sem preposição) ou
indireto (com preposição).
Verbo Intransitivo: É o verbo que dispensa complemento para que o sentido da frase seja
compreendido. O verbo intransitivo expressa uma ação ou estado que não exige outro termo para
completá-la.
Distinção entre Transitivos Diretos, Indiretos e Bitransitivos
1. Verbos Transitivos Diretos (VTD):
São os verbos que exigem um complemento (objeto direto) que não é precedido de
preposição. O objeto direto responde à pergunta "o quê?" ou "quem?" feita ao verbo.
Exemplo:
"Ele comprou um carro."
(Verbo comprar exige o objeto direto um carro).
2. Verbos Transitivos Indiretos (VTI):
São os verbos que exigem um complemento (objeto indireto) precedido de preposição. O
objeto indireto responde à pergunta "a quem?", "a quê?", "de quem?", "de quê?", entre outras, feitas ao
verbo.
Exemplo:
"Ela gostou de sua nova casa."
(Verbo gostar exige a preposição de e o objeto indireto sua nova casa).
3. Verbos Bitransitivos (VTBit):
São os verbos que exigem dois complementos, sendo um objeto direto e um objeto
indireto. O objeto direto não leva preposição, enquanto o objeto indireto leva preposição.
Exemplo:
"Ele deu um presente à mãe."
(Verbo dar exige dois complementos: um presente (objeto direto) e à mãe (objeto indireto, com preposição
à).
Resumo
Transitivos diretos: Exigem objeto direto (sem preposição).
Transitivos indiretos: Exigem objeto indireto (com preposição).
Bitransitivos: Exigem tanto objeto direto quanto indireto.
Essas distinções são essenciais para entender a estrutura da oração e a função dos verbos na
construção do sentido.
Orações Coordenadas
As orações coordenadas são orações que se ligam entre si de maneira independente, ou seja, elas têm
sentido completo mesmo quando isoladas. Elas são unidas por um conectivo, que pode ser uma conjunção, um
advérbio ou um pronome. As orações coordenadas podem ser classificadas em assindéticas e sindéticas,
dependendo da presença ou ausência de conectivos.
1. Orações Coordenadas Assindéticas:
As orações coordenadas assindéticas são aquelas que não são unidas por conectivos, ou seja, elas
são ligadas por apenas uma pausa (vírgula ou ponto e vírgula), sem a presença de conjunções.
Exemplo:
• "Ela estudou, passou na prova."
Na frase acima, temos duas orações independentes, que se conectam apenas pela vírgula. Não há
conectivo (conjunção) entre elas, e ambas têm sentido completo por si mesmas.
2. Orações Coordenadas Sindéticas:
As orações coordenadas sindéticas, por sua vez, são aquelas que são unidas por conectivos
(conjunções). O conectivo é um elemento que estabelece a relação entre as orações. As orações sindéticas
podem ser classificadas de acordo com o tipo de relação estabelecida pela conjunção.
Existem cinco tipos principais de orações coordenadas sindéticas, que variam conforme o tipo de
conectivo utilizado:
2.1 Orações Coordenadas Aditivas:
São unidas por conjunções que adicionam uma ideia à outra.
• Conjunções: e, nem, mas também, como também, não só... mas também.
Exemplo:
• "Ela correu e venceu a corrida."
• "Ele não só cantou, como também dançou."
2.2 Orações Coordenadas Adversativas:
São orações unidas por conjunções que indicam uma oposição ou contraste de ideias.
• Conjunções: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante.
Exemplo:
• "Ele queria sair, mas estava cansado."
• "Estudou muito, porém não passou no exame."
2.3 Orações Coordenadas Explicativas:
São unidas por conjunções que explicam a oração anterior, esclarecendo ou detalhando a ideia.
• Conjunções: porque, pois, porquanto, isto é.
Exemplo:
• "Ele não veio à aula, porque estava doente."
• "Não faça isso, pois pode se machucar."
2.4 Orações Coordenadas Alternativas:
São orações que apresentam alternativas, ou seja, opções entre duas ou mais ideias.
• Conjunções: ou, ou... ou, quer... quer, já... já.
Exemplo:
• "Você pode ir ao cinema ou ficar em casa."
• "Ou ele estuda, ou perde a prova."
2.5 Orações Coordenadas Consecutivas:
São orações em que uma ideia é consequência da outra.
• Conjunções: logo, portanto, por isso, assim.
Exemplo:
• "Estudou muito, logo passou no exame."
• "Estava chovendo, portanto não fomos à festa."
Conectivos Utilizados nas Orações Coordenadas:
• Aditivos: e, nem, mas também, como também, não só... mas também.
• Adversativos: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante.
• Explicativos: porque, pois, porquanto, isto é.
• Alternativos: ou, ou... ou, quer... quer, já... já.
• Consecutivos: logo, portanto, por isso, assim.
Cada tipo de oração coordenada tem a função de estabelecer uma relação específica entre as orações,
seja de adição, oposição, explicação, alternativa ou consequência.
EXERCÍCIOS
1:Classifique a oração como assindética ou sindética e, se for sindética, identifique o tipo (aditiva,
adversativa, explicativa, alternativa, consecutiva).
1. "Ele cantou, ela dançou."
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2:Escolha a alternativa que melhor completa a frase com a conjunção correta.
"Eu vou à escola, ______ preciso estudar para a prova."
a) mas
b) porque
c) ou
d) e
6: Escolha a conjunção que deve ser usada para transformar as orações em uma relação alternativa.
"Você pode estudar para o teste, você pode descansar."
a) ou
b) mas
c) porque
d) portanto
8:Substitua a vírgula por uma conjunção adequada, formando uma oração coordenada consecutiva.
"Ele estudou o dia todo, portanto passou no exame."
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_________________________________________________________________________________________
Regência Verbal
A regência verbal é a relação entre o verbo e seus complementos (objetos). A regência pode ser
classificada conforme o tipo de verbo e se ele exige ou não preposição. Os verbos podem ser transitivos
diretos, transitivos indiretos ou bitransitivos, dependendo da necessidade de preposição para se ligar
aos seus complementos.
1. Verbo Transitivo Direto (VTD):
O verbo exige um complemento direto, ou seja, não precisa de preposição.
Exemplo: "Ela viu o filme."
O verbo "ver" é transitivo direto, ou seja, não exige preposição para se ligar ao complemento ("o
filme"). Não há preposição entre o verbo e o objeto direto.
2. Verbo Transitivo Indireto (VTI):
O verbo exige um complemento indireto, ou seja, necessita de preposição para se ligar ao objeto.
Exemplo: "Ela gosta de música."
O verbo "gostar" exige a preposição "de" para se ligar ao complemento "música", que é o objeto
indireto. A regência verbal "gostar de" é fixa e sempre necessita da preposição "de".
3. Verbo Bitransitivo (VT):
O verbo exige dois complementos: um direto e outro indireto, com o uso de preposição.
o Exemplo: "Ela deu o presente a ele."
O verbo "dar" é bitransitivo e exige dois objetos: "o presente" (objeto direto) e "a ele" (objeto indireto,
com a preposição "a"). Ambos são necessários para completar o sentido do verbo.
Regência Nominal
A regência nominal é a relação entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e o seu
complemento. Certos nomes exigem preposição para estabelecer uma conexão com o complemento. A
regência nominal está vinculada ao uso correto das preposições que acompanham essas palavras.
1. Regência de Substantivos:
Alguns substantivos exigem preposição para se ligar ao seu complemento.
Exemplo: "Ele tem medo de altura."
O substantivo "medo" exige a preposição "de" para se ligar ao complemento "altura". A regência "medo
de" é fixa, ou seja, não pode ser alterada sem prejudicar o sentido da frase.
2. Regência de Adjetivos:
Alguns adjetivos exigem preposição para se ligar ao complemento.
Exemplo: "Ela está ansiosa por sua viagem."
O adjetivo "ansioso" exige a preposição "por" para indicar o complemento da ansiedade ("sua
viagem"). A regência correta do adjetivo "ansioso" é sempre seguida pela preposição "por".
3. Regência de Advérbios:
Alguns advérbios também exigem preposição para se conectar com o complemento.
o Exemplo: "Ela saiu de casa."
O advérbio "de" exige a preposição "de" para indicar a origem ou o ponto de partida da ação. A
regência "sair de" é comum em expressões que indicam origem ou local de saída.
• .
Objetivo :
• Compreender a estrutura e a função das orações subordinadas no texto.
Exercícios
4. Substitua os conectivos das frases abaixo por outros adequados, mantendo o sentido:
a) Saí cedo porque precisava estudar. _____________________________________________________
b) Só viajo se tiver dinheiro suficiente._____________________________________________________
Habilidades da BNCC: EF04LP05 Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final,
de interrogação, de exclamação, dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em
enumerações e em separação de vocativo e de aposto.
1. Em Frases Simples
• Separar termos da mesma função gramatical (enumerações):
Ex.: Comprei maçãs, laranjas, bananas e uvas.
• Separar o aposto explicativo:
Ex.: Machado de Assis, o grande escritor brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro.
• Separar o vocativo:
Ex.: Pedro, venha aqui!
Ex.: Venha, Ana, depressa!
2. Em Períodos Compostos
• Entre orações coordenadas assindéticas:
Ex.: O céu escureceu, começou a chover.
• Entre orações coordenadas sindéticas adversativas, conclusivas, explicativas e alternativas:
o Adversativa: Cheguei cedo, mas a loja estava fechada.
o Conclusiva: Está frio, portanto, leve um casaco.
o Explicativa: Não vá agora, pois está tarde.
o Alternativa: Ou você estuda, ou trabalha.
• Em orações subordinadas adjetivas explicativas:
Ex.: Meu tio, que mora em Recife, virá nos visitar.
5. Casos Especiais
• Para evitar ambiguidade:
Ex.: Vamos jantar, crianças. (Dirigindo-se às crianças.)
Ex.: Vamos jantar crianças. (Significado alterado.)
• Antes de conjunções adversativas ou conclusivas:
Ex.: Fiz o pedido, mas ele não atendeu.
Ex.: Ele estudou bastante, logo será aprovado.
• Em casos de elipse do verbo:
Ex.: João gosta de futebol; Maria, de dança.
Essas regras cobrem a maior parte dos usos da vírgula, sendo aplicáveis a diversos contextos. Em
textos complexos, a vírgula pode ser usada também para expressar ritmo ou pausas estilísticas, mas
sempre com atenção às normas gramaticais.
Exemplo Prático
Texto:
"A preservação do meio ambiente é essencial para o futuro do planeta. As ações humanas, como o
desmatamento e a poluição, têm causado danos irreversíveis. Entretanto, projetos de reflorestamento e
campanhas educativas têm mostrado resultados positivos, indicando que mudanças de atitude ainda são
possíveis."
• Ideia Principal:
A preservação do meio ambiente é essencial para o futuro do planeta.
• Ideias Secundárias:
o As ações humanas, como o desmatamento e a poluição, causam danos irreversíveis.
o Projetos de reflorestamento e campanhas educativas apresentam resultados positivos.
o Mudanças de atitude ainda são possíveis.
Atividades Propostas
1. Analise os textos abaixo e classifique-os como literários ou não literários. Justifique sua resposta.
a) Poema: "Rios que correm sem rumo levam histórias ao mar."
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_________________________________________________________________________________________
b)Trecho de notícia: "A taxa de desmatamento na Amazônia cresceu 15% no último trimestre."
______________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
2. ILeia o trecho de um artigo de opinião e destaque:
ATIVIDADES
1. Análise de Textos
Objetivo :
• Aplicar as regras de colocação pronominal corretamente.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Colocação pronominal é o conjunto de regras que determinam a posição dos pronomes oblíquos átonos
(me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo em uma oração. Esses pronomes podem
aparecer antes, no meio ou depois do verbo, dependendo de fatores como a estrutura da frase e o nível de
formalidade.
1. Próclise (pronome antes do verbo)
A próclise é usada quando há palavras que atraem o pronome para antes do verbo. São elas:
1.1. Palavras de valor negativo
• Exemplos: não, nunca, ninguém, jamais, nada.
Exemplo: Não se pode desistir dos sonhos.
Nada me satisfaz completamente.
1.2. Advérbios ou palavras denotativas
Exemplos: aqui, sempre, talvez, só, muito, pouco.
Exemplo: Sempre me disseram que era possível.
▪ Aqui se trabalha muito.
1.3. Conjunções subordinativas
• Exemplos: porque, embora, conforme, caso, desde que.
o Exemplo: Embora se esforçasse, não conseguiu alcançar a meta.
▪ Desde que me chamaram, estou atento.
1.4. Pronomes relativos, indefinidos e interrogativos
• Exemplos: que, quem, alguém, tudo, qualquer, quanto.
o Exemplo: Quem me chamou agora?
▪ Tudo se resolve com paciência.
1.5. Orações exclamativas e optativas (desejo)
• Exemplos: Que Deus o abençoe! Tomara que nos ajudem!
o Exemplo: Que me chamem quando precisarem!
▪ Tomara que se resolvam logo!
EXERCÍCIOS
6. Complete a frase com o pronome no lugar correto: “Os estudantes pediram que a professora
explicasse o conteúdo, mas ela não __________ ontem.”
a) explicou-nos
b) nos explicou
c) explicou nos
d) explicaria-nos
Objetivo :
• Compreender a estrutura do texto argumentativo e suas estratégias.
Um texto argumentativo tem como objetivo principal convencer ou persuadir o leitor sobre determinado
ponto de vista ou opinião. Para isso, ele segue uma estrutura clara, composta por três partes principais:
Introdução
✓ Apresenta o tema e a tese (posição defendida pelo autor).
✓ Deve ser objetiva e instigante, proporcionando um panorama inicial e despertando o interesse
do leitor.
✓ Exemplo: Uma pergunta, citação ou fato relevante que contextualize o problema debatido.
Desenvolvimento
✓ Argumentação consistente e lógica que sustente a tese.
✓ Cada parágrafo deve abordar um argumento principal, respaldado por dados, exemplos,
citações ou análises.
✓ Estratégias comuns: contraposição de ideias, analogias, argumentos de autoridade, e
evidências concretas.
Conclusão
✓ Retoma a tese de forma enfática, reforçando os principais pontos discutidos no
desenvolvimento.
✓ Pode apresentar uma proposta de solução ou reflexão para o leitor.
✓ Deve ser impactante, encerrando o texto com clareza e força.
Revisão
✓ Avalie a coerência dos argumentos, a clareza da linguagem e a correção gramatical.
✓ Certifique-se de que o texto respeita as normas do gênero argumentativo e atinge o propósito
comunicativo.
ATIVIDADE
Escolha um dos Temas abaixo e redija um Texto Argumentativo de 30 linhas:
❖ "Os limites da liberdade de expressão nas redes sociais."
❖ "A importância da educação ambiental no combate às mudanças climáticas."
❖ "Os desafios do uso ético da inteligência artificial."
Artigo de Opinião
O artigo de opinião é um gênero textual argumentativo que apresenta a visão pessoal do autor sobre
um tema relevante, com o objetivo de convencer o leitor ou estimular reflexões. Sua estrutura é composta por
tese, argumentos e conclusão.
1. Tese
A tese é a ideia central ou ponto de vista defendido pelo autor. Deve ser apresentada de forma clara e
objetiva, geralmente no início do texto. É a posição do autor em relação ao tema.
• Exemplo:
Tema: "O impacto das redes sociais na sociedade".
Tese: "Apesar de facilitarem a comunicação, as redes sociais promovem a disseminação de
informações falsas e a polarização social, exigindo maior regulação e conscientização."
2. Argumentos
Os argumentos sustentam a tese, fornecendo justificativas, dados, exemplos ou opiniões
fundamentadas. Eles devem ser organizados de forma lógica, contribuindo para convencer o leitor.
Tipos de argumentos:
• Racionais: baseados na lógica ou em dados concretos.
o Exemplo: "Segundo pesquisa do Datafolha, 75% dos brasileiros acreditam que as redes
sociais amplificam discursos de ódio."
• Autoridade: cita especialistas ou fontes confiáveis.
o Exemplo: "O sociólogo Manuel Castells afirma que a falta de controle sobre o conteúdo digital
pode comprometer a democracia."
• Exemplificação: usa casos concretos ou situações específicas.
o Exemplo: "Durante as eleições de 2022, milhares de notícias falsas foram compartilhadas,
influenciando o resultado das urnas."
3. Conclusão
A conclusão reforça a tese e, frequentemente, apresenta uma proposta de solução ou reflexão. Deve
ser breve, impactante e coerente com os argumentos desenvolvidos.
• Exemplo:
"Portanto, é imprescindível que governos, empresas e usuários atuem conjuntamente para regular o
uso das redes sociais, combatendo a desinformação e promovendo uma interação digital mais ética."
Objetivo :
• Redigir um artigo de opinião defendendo um ponto de vista com argumentos bem estruturados.