92 - Estudos recuperação e compensátorios de infrequencia

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 31

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CÂNDIDO PORTINARI

Componente Curricular: Língua Portuguesa Turma: 92 Professor (a): Rose Portella

Nome do aluno(a):______________________________________Data da atividade: ___/_____/_____


_

ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E COMPESÁTÓRIOS DE INFREQUÊNCIA

1. Plano de Aula: Pronomes Relativos e Coesão Textual


Conteúdo :
• Pronomes relativos (que, quem, cujo, onde, o qual, os quais).
• Função dos pronomes relacionados à ligação entre orações e elementos da oração.

Duração : 5 aulas (50 minutos cada)


Habilidades da BNCC : EF89LP29: Utilizar e perceber mecanismos de progressão temática, tais como
retomadas anafóricas (“que, cujo, onde”, pronomes do caso reto e oblíquos, pronomes demonstrativos, nomes
correferentes etc.), catáforas (remetendo para adiante ao invés de retomar o já dito), uso de organizadores
textuais, de coesivos etc., e analisar os mecanismos de reformulação e paráfrase utilizados nos textos de
divulgação do conhecimento.
EF09LP11: Inferir efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial (conjunções e
articuladores textuais).
Objetivo :
• Reconhecer o uso dos pronomes relativos e sua função na coesão textual.

Pronomes Relativos
Os pronomes relativos são palavras que estabelecem uma ligação entre orações e evitam a
repetição de termos. Eles retomam um antecedente (termo anteriormente mencionado), conectando
ideias e fazendo com que o discurso tenha maior fluidez. Além disso, os pronomes relativos têm a
função de introduzir orações subordinadas adjetivas, que funcionam como um adjunto adnominal,
qualificando ou determinando o substantivo ao qual se referem.
Exemplos de pronomes relativos:
• que (refere-se a pessoas ou coisas): "O livro que você me deu é excelente."
• quem (para pessoas, geralmente usados com preposição): "A pessoa de quem
falamos chegou."
• cujo/cuja (indica posse): "O aluno cujo trabalho foi elogiado estava feliz."
• onde (indica lugar): "O lugar onde fomos é muito bonito."
• qual, quais (usado em orações prepositivas ou explicativas): "A cidade na qual
moramos é histórica."
O uso dos pronomes relativos no discurso é fundamental para a coerência e fluidez do
texto, pois permite a ligação entre diferentes partes da mensagem sem a necessidade de repetir
termos. Ao retomar um antecedente, o pronome relativo estabelece uma relação de continuidade,
facilitando a compreensão e tornando o texto mais dinâmico e menos redundante.
A utilização de pronomes relativos como "que", "quem", "cujo", "onde", entre outros,
contribui para a coesão textual ao promover a conexão de ideias e orações, proporcionando uma
estrutura mais coesa e interligada. Sem eles, o texto ficaria fragmentado e difícil de seguir, já que a
repetição de termos tornaria a leitura cansativa e confusa.
Por exemplo:
• Com o uso do pronome relativo:
"O professor explicou o conceito que estava em dúvida."
• Sem o uso do pronome relativo (repetindo o substantivo):
"O professor explicou o conceito. O conceito estava em dúvida."
A primeira versão, com o uso do pronome relativo, mantém a fluidez e continuidade no
discurso, enquanto a segunda é repetitiva e fragmentada.

Por fim, o uso dos pronomes relativos no discurso é essencial para garantir a coesão textual,
uma vez que eles asseguram a continuidade da mensagem sem a necessidade de repetir as palavras
já mencionadas.

Coesão Textual
A coesão textual é o princípio que garante que as partes de um texto se conectem de forma
lógica e fluente, permitindo que as ideias sejam compreendidas como uma totalidade. Isso é conseguido
por meio do uso de diversos mecanismos linguísticos, como conjunções, pronomes, advérbios, elipses,
entre outros.
A coesão é fundamental para a compreensão do leitor, pois sem ela, o texto pode se tornar
fragmentado e difícil de seguir. No contexto dos pronomes relativos, a coesão textual é reforçada, pois,
ao se referir a um antecedente já citado, o pronome relativo cria uma continuidade sem repetição
desnecessária. Dessa forma, o texto se mantém claro e coeso.
A Importância da Coesão Textual
A coesão textual é um princípio fundamental para a construção de um texto claro, compreensível
e bem estruturado. Ela se refere à maneira como as partes do texto se conectam de forma lógica e
fluente, permitindo que as ideias sejam transmitidas de maneira eficaz ao leitor. A coesão é um dos
elementos essenciais que garantem que um texto seja interpretado como uma unidade, ou seja, que
todas as informações nele contidas sejam vistas como interligadas, formando uma totalidade.
A coesão textual pode ser alcançada por meio de diferentes mecanismos linguísticos, entre os
quais se destacam:
1. Pronomes (como os pronomes relativos), que ajudam a evitar a repetição de palavras,
criando conexões entre diferentes partes do texto. Por exemplo, ao usar um pronome relativo, é possível
retomar um substantivo mencionado anteriormente sem precisar repeti-lo.
2. Conjunções e advérbios de ligação, que estabelecem relações de adição, causa,
contraste, entre outras, entre as orações e períodos do texto. Isso organiza as ideias e assegura que o
leitor possa acompanhar o raciocínio do autor de forma fluida.
3. Elipse, onde uma palavra ou expressão é omitida, mas o significado permanece claro
devido ao contexto. Essa omissão de elementos também contribui para a coesão textual, evitando
redundâncias e tornando o texto mais conciso.
4. Repetição controlada, que pode ser uma estratégia de coesão quando usada com
propósito, para reforçar uma ideia ou conceito importante.
A Relevância da Coesão para a Compreensão do Leitor
A coesão textual não é apenas uma questão estética, mas também funcional. Sem ela, um texto
pode se tornar desorganizado e difícil de seguir. A falta de coesão pode causar ambiguidades,
descontinuidade nas ideias e dificuldades de interpretação. Isso pode levar o leitor a perder o foco, não
compreender completamente a mensagem ou até interpretar o texto de maneira errada.
Além disso, um texto coeso permite que o autor articule suas ideias de forma lógica, conduzindo
o leitor de um ponto a outro sem que seja necessário repetir os mesmos conceitos o tempo todo. Isso
torna a leitura mais agradável e eficaz, permitindo uma maior assimilação das informações transmitidas.
Em resumo, a coesão textual é essencial para garantir que um texto seja compreendido como
uma unidade coesa, onde todas as partes interagem de forma fluida e harmônica. Ao utilizar estratégias
de coesão, o autor consegue não apenas evitar repetições desnecessárias, mas também criar uma
ligação clara e direta entre as ideias, facilitando a interpretação e entendimento do leitor.

Exercícios

1. Leia as sentenças abaixo e complete as lacunas com os pronomes relativos adequados. Em seguida,
justifique a escolha do pronome relativo.
a) O estudante ________ apresentou o projeto foi premiado.
b) A cidade ________ nasci é conhecida pela sua arquitetura colonial.
c) O livro ________ ela recomendou me ajudou bastante na pesquisa.
d) A autora ________ livro estamos lendo é renomada mundialmente.
e) O evento ________ você participou foi um sucesso.

2. Reescreva o texto abaixo utilizando pronomes relativos, evitando a repetição dos substantivos, e
melhorando a coesão textual.
Texto original: "O professor leu um artigo interessante. O artigo falava sobre a história da literatura
brasileira. O professor explicou detalhes sobre o artigo durante a aula."
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
3. Analise o seguinte trecho e identifique os pronomes relativos presentes. Em seguida, explique como eles
contribuem para a coesão textual e o significado das orações.
"Os alunos que estudaram para a prova passaram com boas notas. A escola onde eles estudam é
bastante tradicional."
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
4. A partir do texto a seguir, reescreva as frases utilizando pronomes relativos para melhorar a coesão.
Explique por que a utilização de pronomes relativos torna o texto mais coeso e fluente.

"A empresa lançou um novo produto. O novo produto tem funcionalidades inovadoras. A empresa é
especializada no desenvolvimento de tecnologias."
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
5. Leia o parágrafo a seguir e reescreva-o utilizando pronomes relativos. Explique como a utilização
desses pronomes melhora a coesão textual e evita repetições desnecessárias.

"O autor escreveu um livro que foi bem recebido pelos leitores. O livro aborda temas importantes para
a sociedade. O autor recebeu vários prêmios por sua obra."
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
________________________

6 .A frase abaixo precisa ser completada com o pronome relativo correto. Assinale a alternativa correta:
A aluna ________ apresentou o projeto foi muito elogiada pela professora.
a) que
b) quem
c) cuja
d) onde
7 . Leia a frase abaixo e marque a alternativa que indica o mecanismo de coesão utilizado:
"A empresa, cujo projeto foi aprovado, terá um novo escritório em breve."
a) Conjunção
b) Elipse
c) Pronome relativo
d) Advérbio de tempo

8. Leia as frases abaixo e marque a alternativa que apresenta um erro de coesão textual:
a) O livro que você me emprestou está na estante.
b) A cidade onde nasci tem muitas atrações turísticas.
c) A conferência, que foi adiada, será realizada na próxima semana.
d) O autor, que escreveu o artigo, publicou a pesquisa no jornal

2. Plano de aula: Transitividade Verbal


Conteúdo :
• Definição de verbos transitivos e intransitivos.
• Distinção entre transitivos diretos, indiretos e bitransitivos.
Duração : 4 aulas (50 minutos cada)
Habilidades da BNCC : EF07LP05 consiste em: Identificar, em orações de textos lidos ou de produção própria,
verbos de predicação completa e incompleta: intransitivos e transitivos.

Objetivo :
• identificar e classificar os verbos quanto à sua transitividade.
Verbos Transitivos e Intransitivos

Verbo Transitivo: É o verbo que necessita de complemento para que o sentido da frase
fique completo. Esse complemento é chamado de objeto e pode ser direto (sem preposição) ou
indireto (com preposição).
Verbo Intransitivo: É o verbo que dispensa complemento para que o sentido da frase seja
compreendido. O verbo intransitivo expressa uma ação ou estado que não exige outro termo para
completá-la.
Distinção entre Transitivos Diretos, Indiretos e Bitransitivos
1. Verbos Transitivos Diretos (VTD):
São os verbos que exigem um complemento (objeto direto) que não é precedido de
preposição. O objeto direto responde à pergunta "o quê?" ou "quem?" feita ao verbo.
Exemplo:
"Ele comprou um carro."
(Verbo comprar exige o objeto direto um carro).
2. Verbos Transitivos Indiretos (VTI):
São os verbos que exigem um complemento (objeto indireto) precedido de preposição. O
objeto indireto responde à pergunta "a quem?", "a quê?", "de quem?", "de quê?", entre outras, feitas ao
verbo.
Exemplo:
"Ela gostou de sua nova casa."
(Verbo gostar exige a preposição de e o objeto indireto sua nova casa).
3. Verbos Bitransitivos (VTBit):
São os verbos que exigem dois complementos, sendo um objeto direto e um objeto
indireto. O objeto direto não leva preposição, enquanto o objeto indireto leva preposição.
Exemplo:
"Ele deu um presente à mãe."
(Verbo dar exige dois complementos: um presente (objeto direto) e à mãe (objeto indireto, com preposição
à).
Resumo
Transitivos diretos: Exigem objeto direto (sem preposição).
Transitivos indiretos: Exigem objeto indireto (com preposição).
Bitransitivos: Exigem tanto objeto direto quanto indireto.
Essas distinções são essenciais para entender a estrutura da oração e a função dos verbos na
construção do sentido.

Exercícios sobre Verbos Transitivos e Intransitivos, e Distinção entre Transitivos Diretos,


Indiretos e Bitransitivos
1. Leia a sentença abaixo e marque a alternativa que apresenta um verbo transitivo direto.
a) Ela chegou atrasada na reunião.
b) Ele comprou um presente para a mãe.
c) O cachorro correu rapidamente.
d) Eles dormiram no sofá.
2.Marque a alternativa que apresenta uma oração com verbo intransitivo:
a) A menina viu o filme no cinema.
b) Ele viajou para Paris durante as férias.
c) O professor explicou a matéria com clareza.
d) Ela riu da piada que eu contei.
3. Leia a frase e identifique o verbo transitivo indireto.
"Ela sempre gosta de estudar música."
a) gosta
b) estudar
c) música
d) sempre
4.Leia as frases abaixo e marque a alternativa que indica corretamente os verbos transitivos:
a) O aluno leu o livro durante a aula.
b) O cachorro correu para o jardim.
c) Eles chegaram muito tarde ao evento.
d) Ela dormiu tranquilamente após o trabalho.
5. Complete a frase com o objeto correto:
"Ele ensinou _______."
a) o aluno
b) aos alunos
c) que ele estudava
d) da escola
6. Leia o seguinte trecho e analise os verbos, classificando-os em transitivos diretos, transitivos
indiretos ou intransitivos:
"Durante o almoço, ela conversou com o colega sobre o trabalho e logo depois saiu para caminhar no
parque."
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
7. Reescreva a frase a seguir, substituindo os verbos transitivos diretos e indiretos por pronomes ou
elementos que garantam coesão e continuidade textual, mantendo o sentido original, mas utilizando
pronomes ou substituições adequadas para os objetos diretos e indiretos.

"Maria entregou o presente para João e explicou a situação para ele."


__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

8. Assinale a alternativa correta, identificando o verbo bitransitivo na frase:


a) Ela entregou os documentos ao chefe.
b) Ele correu pelo parque.
c) O livro foi lido por todos os alunos.
d) Eles assistiram ao filme ontem.
9. Leia a frase abaixo e classifique o verbo entre transitivo direto, transitivo indireto ou intransitivo.
"Ele sentiu uma grande emoção ao ver a apresentação."
a) Transitivo direto
b) Transitivo indireto
c) Intransitivo
10. Explique a diferença entre verbos transitivos e intransitivos. Além disso, forneça dois exemplos de
cada tipo de verbo e justifique sua escolha, explicando a função de cada complemento ou ausência
dele.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

3. Plano de aula: Orações Coordenadas


Conteúdo :
• Orações coordenadas assindéticas e sindéticas.
• Conectivos utilizados nas orações coordenadas.
Duração : 2 aulas (50 minutos cada)
Habilidades da BNCC: EF08LP11: Identificar, em textos lidos ou de produção própria, agrupamento de
orações em períodos, diferenciando coordenação de subordinação
Objetivo :
• Reconhecer as orações coordenadas e suas diferentes relações.

Orações Coordenadas
As orações coordenadas são orações que se ligam entre si de maneira independente, ou seja, elas têm
sentido completo mesmo quando isoladas. Elas são unidas por um conectivo, que pode ser uma conjunção, um
advérbio ou um pronome. As orações coordenadas podem ser classificadas em assindéticas e sindéticas,
dependendo da presença ou ausência de conectivos.
1. Orações Coordenadas Assindéticas:
As orações coordenadas assindéticas são aquelas que não são unidas por conectivos, ou seja, elas
são ligadas por apenas uma pausa (vírgula ou ponto e vírgula), sem a presença de conjunções.
Exemplo:
• "Ela estudou, passou na prova."
Na frase acima, temos duas orações independentes, que se conectam apenas pela vírgula. Não há
conectivo (conjunção) entre elas, e ambas têm sentido completo por si mesmas.
2. Orações Coordenadas Sindéticas:
As orações coordenadas sindéticas, por sua vez, são aquelas que são unidas por conectivos
(conjunções). O conectivo é um elemento que estabelece a relação entre as orações. As orações sindéticas
podem ser classificadas de acordo com o tipo de relação estabelecida pela conjunção.
Existem cinco tipos principais de orações coordenadas sindéticas, que variam conforme o tipo de
conectivo utilizado:
2.1 Orações Coordenadas Aditivas:
São unidas por conjunções que adicionam uma ideia à outra.
• Conjunções: e, nem, mas também, como também, não só... mas também.
Exemplo:
• "Ela correu e venceu a corrida."
• "Ele não só cantou, como também dançou."
2.2 Orações Coordenadas Adversativas:
São orações unidas por conjunções que indicam uma oposição ou contraste de ideias.
• Conjunções: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante.
Exemplo:
• "Ele queria sair, mas estava cansado."
• "Estudou muito, porém não passou no exame."
2.3 Orações Coordenadas Explicativas:
São unidas por conjunções que explicam a oração anterior, esclarecendo ou detalhando a ideia.
• Conjunções: porque, pois, porquanto, isto é.
Exemplo:
• "Ele não veio à aula, porque estava doente."
• "Não faça isso, pois pode se machucar."
2.4 Orações Coordenadas Alternativas:
São orações que apresentam alternativas, ou seja, opções entre duas ou mais ideias.
• Conjunções: ou, ou... ou, quer... quer, já... já.
Exemplo:
• "Você pode ir ao cinema ou ficar em casa."
• "Ou ele estuda, ou perde a prova."
2.5 Orações Coordenadas Consecutivas:
São orações em que uma ideia é consequência da outra.
• Conjunções: logo, portanto, por isso, assim.
Exemplo:
• "Estudou muito, logo passou no exame."
• "Estava chovendo, portanto não fomos à festa."
Conectivos Utilizados nas Orações Coordenadas:
• Aditivos: e, nem, mas também, como também, não só... mas também.
• Adversativos: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante.
• Explicativos: porque, pois, porquanto, isto é.
• Alternativos: ou, ou... ou, quer... quer, já... já.
• Consecutivos: logo, portanto, por isso, assim.
Cada tipo de oração coordenada tem a função de estabelecer uma relação específica entre as orações,
seja de adição, oposição, explicação, alternativa ou consequência.
EXERCÍCIOS
1:Classifique a oração como assindética ou sindética e, se for sindética, identifique o tipo (aditiva,
adversativa, explicativa, alternativa, consecutiva).
1. "Ele cantou, ela dançou."
_______________________________________________________________________________________
2:Escolha a alternativa que melhor completa a frase com a conjunção correta.
"Eu vou à escola, ______ preciso estudar para a prova."
a) mas
b) porque
c) ou
d) e

3:Classifique as orações e identifique o tipo de oração coordenada:


"Você pode sair mais cedo, ou precisa ficar até o final?"
________________________________________________________________________________________

4:Reescreva a frase abaixo utilizando uma oração coordenada assindética.


"Ela estudou muito, mas não conseguiu aprovação."
_________________________________________________________________________________________

5:Identifique a oração coordenada explicativa na frase abaixo:


"Ele não foi à festa, porque estava cansado."
________________________________________________________________________________________

6: Escolha a conjunção que deve ser usada para transformar as orações em uma relação alternativa.
"Você pode estudar para o teste, você pode descansar."
a) ou
b) mas
c) porque
d) portanto

7:Assinale a alternativa em que as orações coordenadas são adversativas.


"Ela gosta de ir ao parque, todavia prefere ficar em casa nos finais de semana."
a) A oração está correta.
b) A oração é aditiva.
c) A oração é explicativa.
d) A oração é alternativa.

8:Substitua a vírgula por uma conjunção adequada, formando uma oração coordenada consecutiva.
"Ele estudou o dia todo, portanto passou no exame."
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________

9:Identifique e classifique a oração coordenada da seguinte frase:


"Ela estava cansada, porém continuou trabalhando."
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
10:Reescreva as orações abaixo, transformando-as em orações coordenadas assindéticas.
10. "Fui ao supermercado, e comprei os ingredientes para o jantar."

4. Plano de Aula: Regência Verbal e Nominal


Conteúdo:
1. Regência Verbal: Definição, identificação e uso de verbos que exigem preposição (verbos transitivos
diretos, indiretos e bitransitivos).
2. Regência Nominal: Definição e identificação de nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) que exigem
preposição.
Duração: 5 aulas (50 minutos cada)
Habilidades da BNCC: EF09LP07 : Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na norma-padrão
com seu uso no português brasileiro coloquial oral.

Objetivo: Identificar e analisar as relações de regência verbal e nominal, aplicando-as corretamente no


uso da língua.
• Compreender e aplicar as regras de regência verbal e nominal em diferentes
contextos.

Regência Verbal

A regência verbal é a relação entre o verbo e seus complementos (objetos). A regência pode ser
classificada conforme o tipo de verbo e se ele exige ou não preposição. Os verbos podem ser transitivos
diretos, transitivos indiretos ou bitransitivos, dependendo da necessidade de preposição para se ligar
aos seus complementos.
1. Verbo Transitivo Direto (VTD):
O verbo exige um complemento direto, ou seja, não precisa de preposição.
Exemplo: "Ela viu o filme."
O verbo "ver" é transitivo direto, ou seja, não exige preposição para se ligar ao complemento ("o
filme"). Não há preposição entre o verbo e o objeto direto.
2. Verbo Transitivo Indireto (VTI):
O verbo exige um complemento indireto, ou seja, necessita de preposição para se ligar ao objeto.
Exemplo: "Ela gosta de música."
O verbo "gostar" exige a preposição "de" para se ligar ao complemento "música", que é o objeto
indireto. A regência verbal "gostar de" é fixa e sempre necessita da preposição "de".
3. Verbo Bitransitivo (VT):
O verbo exige dois complementos: um direto e outro indireto, com o uso de preposição.
o Exemplo: "Ela deu o presente a ele."
O verbo "dar" é bitransitivo e exige dois objetos: "o presente" (objeto direto) e "a ele" (objeto indireto,
com a preposição "a"). Ambos são necessários para completar o sentido do verbo.

Regência Nominal
A regência nominal é a relação entre um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e o seu
complemento. Certos nomes exigem preposição para estabelecer uma conexão com o complemento. A
regência nominal está vinculada ao uso correto das preposições que acompanham essas palavras.
1. Regência de Substantivos:
Alguns substantivos exigem preposição para se ligar ao seu complemento.
Exemplo: "Ele tem medo de altura."
O substantivo "medo" exige a preposição "de" para se ligar ao complemento "altura". A regência "medo
de" é fixa, ou seja, não pode ser alterada sem prejudicar o sentido da frase.
2. Regência de Adjetivos:
Alguns adjetivos exigem preposição para se ligar ao complemento.
Exemplo: "Ela está ansiosa por sua viagem."
O adjetivo "ansioso" exige a preposição "por" para indicar o complemento da ansiedade ("sua
viagem"). A regência correta do adjetivo "ansioso" é sempre seguida pela preposição "por".
3. Regência de Advérbios:
Alguns advérbios também exigem preposição para se conectar com o complemento.
o Exemplo: "Ela saiu de casa."
O advérbio "de" exige a preposição "de" para indicar a origem ou o ponto de partida da ação. A
regência "sair de" é comum em expressões que indicam origem ou local de saída.

Exemplos Detalhados e Justificativas


1. "Ele assistiu ao filme ontem."
O verbo "assistir" é transitivo indireto quando se refere ao ato de ver ou presenciar
algo. Ele exige a preposição "a" para se ligar ao objeto indireto.
o Justificativa: "Assistir" significa "ver" ou "presenciar" algo, e por isso, é
necessário usar a preposição "a" para estabelecer a relação com o complemento ("ao filme").
A forma correta é "assistiu ao filme", porque "assistir" é seguido pela preposição "a".
2. "Ela gosta de viajar para o exterior."
O verbo "gostar" é transitivo indireto e exige a preposição "de".
o Justificativa: "Gostar de" é uma locução verbal fixa, ou seja, sempre requer a
preposição "de" para ser usada corretamente. Portanto, a frase correta é "Ela gosta de viajar",
e a preposição "de" indica o complemento da ação, neste caso, a atividade "viajar".
3. "Ele ajudou os amigos."
O verbo "ajudar" é transitivo direto, ou seja, não exige preposição.
o Justificativa: "Ajudar" se conecta diretamente ao seu objeto direto, "os
amigos", sem a necessidade de preposição. A forma correta é "Ele ajudou os amigos", sem a
preposição.
4. "Eu sempre sonhei em ser um médico."
: O verbo "sonhar", quando tem o sentido de "desejar", é transitivo indireto e exige a
preposição "em".
o Justificativa: Quando "sonhar" é usado no sentido de desejo ou aspiração,
ele sempre exige a preposição "em". Portanto, a frase correta é "Eu sempre sonhei em ser um
médico", já que estamos tratando do sentido de desejo ou sonho.
5. "Ela ofereceu a ajuda ao amigo."
O verbo "oferecer" é bitransitivo, ou seja, exige dois complementos, um direto e um
indireto, com preposição.
o Justificativa: O verbo "oferecer" exige um objeto direto ("a ajuda") e um
objeto indireto ("ao amigo", com preposição "a"). Portanto, a forma correta é "Ela ofereceu a
ajuda ao amigo".
6. "Ela tem medo de altura."
: O substantivo "medo" exige a preposição "de" para se ligar ao complemento.
o Justificativa: O substantivo "medo" é sempre seguido pela preposição "de",
formando a expressão "medo de". A frase correta é "Ela tem medo de altura", já que a
regência de "medo" exige a preposição "de" para ligar-se ao complemento.
7. "Ele está ansioso por sua viagem."
: O adjetivo "ansioso" exige a preposição "por".
o Justificativa: "Ansioso por" é a regência fixa do adjetivo "ansioso", indicando
o que causa a ansiedade. Portanto, a forma correta é "Ele está ansioso por sua viagem".
8. "Ele saiu de casa."
O advérbio "de" exige a preposição "de" para indicar a origem ou o ponto de partida.
o Justificativa: A regência "sair de" é usada quando se quer indicar a origem ou
a origem de um movimento. A frase correta é "Ele saiu de casa".

A regência verbal e nominal é essencial para garantir a construção de frases claras e


gramaticalmente corretas. A compreensão dos verbos e nomes que exigem preposições específicas
permite que os alunos se expressem adequadamente. O uso correto das preposições é vital para a fluidez
e precisão da língua portuguesa.

Exercícios sobre Regência Verbal e Nominal


1. Assinale a alternativa que apresenta o uso correto da regência verbal:
a) Ela assistiu a novela ontem.
b) Ela assistiu o filme ontem.
c) Ela assiste ao filme ontem.
d) Ela assistiu ao filme ontem.
2. Assinale a alternativa que apresenta o uso correto da regência verbal:
a) Ele gostou de ir ao cinema.
b) Ele gosta ir ao cinema.
c) Ele gostou ir ao cinema.
d) Ele gosta de ir ao cinema.
3. Assinale a alternativa correta:
a) Ela ajudou a amiga a levar as compras.
b) Ela ajudou a amiga de levar as compras.
c) Ela ajuda a amiga levar as compras.
d) Ela ajudou a amiga levar as compras.
4. Assinale a alternativa correta:
a) Eu sempre sonhei em viajar para o exterior.
b) Eu sempre sonhei viajar para o exterior.
c) Eu sempre sonhei de viajar para o exterior.
d) Eu sempre sonhei em viajar para o exterior.
5. Assinale a alternativa correta sobre o verbo "oferecer":
a) Ela ofereceu a ajuda a ele.
b) Ela ofereceu a ajuda de ele.
c) Ela ofereceu ao ajuda ele.
d) Ela ofereceu a ajuda ao amigo.
6. Assinale a alternativa correta sobre o substantivo "medo":
a) Ele tem medo de altura.
b) Ele tem medo com altura.
c) Ele tem medo em altura.
d) Ele tem medo a altura.
7. Assinale a alternativa correta sobre a regência do adjetivo "ansioso":
a) Ela está ansiosa por férias.
b) Ela está ansiosa com férias.
c) Ela está ansiosa de férias.
d) Ela está ansiosa em férias.
8. Assinale a alternativa correta sobre a regência do verbo "sair":
a) Ele saiu de casa para estudar.
b) Ele saiu a casa para estudar.
c) Ele saiu em casa para estudar.
d) Ele saiu para casa para estudar.
9. Assinale a alternativa que apresenta o uso correto da regência verbal:
a) Ele deu a resposta para os alunos.
b) Ele deu a resposta aos alunos.
c) Ele deu resposta aos alunos.
d) Ele deu a resposta aos alunos.
10. Assinale a alternativa correta sobre a regência do verbo "gostar":
a) Ela gosta de cantar músicas antigas.
b) Ela gosta com cantar músicas antigas.
c) Ela gosta a cantar músicas antigas.
d) Ela gosta em cantar músicas antigas.

5. Plano de aula . Orações Subordinadas (Adjetivas, Adverbiais e Substantivas)


Conteúdo :
• Orações subordinadas adjetivas, adverbiais e substantivas.
• Conectivos e o papel de cada tipo de oração.

Duração : 8 aulas (50 minutos cada)


Habilidades da BNCC : EF08LP11: Identificar, em textos lidos ou de produção própria, agrupamento de
orações em períodos, diferenciando coordenação de subordinação.
EF08LP12: Identificar, em textos lidos, orações subordinadas com conjunções de uso frequente, incorporando-
as às suas próprias produções.

• .
Objetivo :
• Compreender a estrutura e a função das orações subordinadas no texto.

Orações subordinadas adjetivas, adverbiais e substantivas

1. Orações Subordinadas Adjetivas


São aquelas que exercem a função de adjunto adnominal, qualificando ou especificando um substantivo da
oração principal.
• Conectivos mais usados: pronomes relativos (que, quem, qual, onde, cujo).
• Função: acrescentar informações ou restringir o significado do termo antecedente.
Exemplos:
a) A professora que nos ensinou gramática é excelente.
o "Que" introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (especifica "professora").
b) A praça, onde as crianças brincam, está em reforma.
o "Onde" introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa (adiciona uma informação).

2. Orações Subordinadas Adverbiais


Desempenham o papel de adjunto adverbial, indicando circunstâncias como causa, condição, finalidade, entre
outras.
• Conectivos mais usados: conjunções subordinativas (porque, embora, se, caso, enquanto, como,
para que, conforme).
• Função: estabelecer uma relação de sentido com a oração principal.
Exemplos:
a) Saí cedo porque precisava estudar.
o "Porque" indica causa (oração subordinada adverbial causal).
b) Ficarei em casa se chover.
o "Se" indica condição (oração subordinada adverbial condicional).

3. Orações Subordinadas Substantivas


Desempenham funções típicas de substantivo (sujeito, objeto, predicativo, etc.) em relação à oração principal.
• Conectivos mais usados: conjunções integrantes (que, se).
• Função: completar ou desenvolver a ideia da oração principal.
Exemplos:
1. É essencial que você revise o texto.
o "Que" introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva (sujeito de "é essencial").
2. Não sei se ele vem à reunião.
o "Se" introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta (objeto do verbo "sei").

Resumo das Relações Criadas pelos Conectivos


Tipo de Oração Conectivos Principais Relação Criada
Adjetivas Que, quem, onde, cujo, qual Qualificar ou especificar o substantivo
Adverbiais Porque, embora, se, caso, enquanto Circunstância: causa, condição, tempo, etc.
Substantivas Que, se Completar o sentido da oração principal

Exercícios

1. Classifique as orações subordinadas abaixo como adjetivas, adverbiais ou substantivas:


a) Não sei se ele já terminou a tarefa.
b) O professor, que nos ajudou muito, foi transferido.
c) Estude bastante para que você seja aprovado.

2. Complete as frases com conectivos adequados:


a) Ficarei em casa ________ começar a chover.
b) O rapaz, ________ estudava aqui, passou no concurso.
c) É necessário ________ todos leiam o regulamento.
3. Crie frases contendo:
a) Uma oração subordinada adjetiva.________________________________________________________
b) Uma oração subordinada adverbial causal._________________________________________________
c) Uma oração subordinada substantiva subjetiva._____________________________________________

4. Substitua os conectivos das frases abaixo por outros adequados, mantendo o sentido:
a) Saí cedo porque precisava estudar. _____________________________________________________
b) Só viajo se tiver dinheiro suficiente._____________________________________________________

5. Identificar as funções sintáticas das orações subordinadas.

a) É necessário que você venha mais cedo.


______________________________________________________________________________________
b) O livro, que está na mesa, é meu.

6. Identificar e corrigir erros no uso de conectivos.


a) Não sei de que ela está falando que sobre.
_____________________________________________________________________________________
b) Farei o relatório porque eu terminar a pesquisa.
____________________________________________________________________________________
7.Associe as orações às conjunções ou pronomes relativos indicados:
a) "Ela disse ________ viria mais tarde."
(que, quem, onde)
b) "Ficaremos felizes ________ a notícia for boa."
(se, enquanto, caso)

8. Reformular frases mudando o tipo de oração subordinada.

a) A casa onde moro é confortável.


(Substitua a oração subordinada por uma adjetiva explicativa).
______________________________________________________________________________________
b) Se chover, não sairemos.
(Troque a oração adverbial condicional por causal).

9. Leia o trecho abaixo e sublinhe as orações subordinadas. Depois, classifique-as:


"A menina, que estava nervosa, não sabia se conseguiria passar no exame, pois havia estudado pouco."

10. Criação de um Miniconto


Objetivo: Usar orações subordinadas de diferentes tipos em um texto criativo.
Atividade: Escreva um miniconto de 5 a 7 linhas, utilizando pelo menos:
• Uma oração subordinada adjetiva.
• Uma oração subordinada adverbial final.
• Uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

6. Plano de aula - Uso da Vírgula


Conteúdo :
• Regras de uso da vírgula em diferentes tipos de frases (enumerativas, explicativas, entre orações,
etc.).
Duração : 2 aulas (50 minutos cada)

Habilidades da BNCC: EF04LP05 Identificar a função na leitura e usar, adequadamente, na escrita ponto final,
de interrogação, de exclamação, dois-pontos e travessão em diálogos (discurso direto), vírgula em
enumerações e em separação de vocativo e de aposto.

Regras de Uso da Vírgula em Diferentes Tipos de Frases


A vírgula é uma pontuação essencial na Língua Portuguesa. Seu uso adequado garante a clareza e a
fluidez do texto. Abaixo estão as regras de uso da vírgula em diferentes contextos:

1. Em Frases Simples
• Separar termos da mesma função gramatical (enumerações):
Ex.: Comprei maçãs, laranjas, bananas e uvas.
• Separar o aposto explicativo:
Ex.: Machado de Assis, o grande escritor brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro.
• Separar o vocativo:
Ex.: Pedro, venha aqui!
Ex.: Venha, Ana, depressa!

2. Em Períodos Compostos
• Entre orações coordenadas assindéticas:
Ex.: O céu escureceu, começou a chover.
• Entre orações coordenadas sindéticas adversativas, conclusivas, explicativas e alternativas:
o Adversativa: Cheguei cedo, mas a loja estava fechada.
o Conclusiva: Está frio, portanto, leve um casaco.
o Explicativa: Não vá agora, pois está tarde.
o Alternativa: Ou você estuda, ou trabalha.
• Em orações subordinadas adjetivas explicativas:
Ex.: Meu tio, que mora em Recife, virá nos visitar.

3. Em Frases com Elementos Subordinados


• Orações subordinadas adverbiais deslocadas:
Quando a oração subordinada adverbial vem antes da principal, usa-se a vírgula.
Ex.: Se você estudar, terá sucesso.
Ex.: Terá sucesso se você estudar. (Sem vírgula quando a subordinada está na ordem direta.)
• Elementos explicativos, acessórios ou intercalados:
Ex.: O livro, que era muito antigo, foi restaurado.
Ex.: Ele, porém, não aceitou a proposta.

4. Em Frases com Elementos Deslocados ou Intercalados


• Adjuntos adverbiais deslocados:
Ex.: Naquela manhã, ele saiu mais cedo.
Ex.: Ele saiu mais cedo naquela manhã. (Sem vírgula na ordem direta.)
• Expressões explicativas ou retificativas:
Ex.: Tudo aconteceu, ou melhor, foi causado por ele.

5. Casos Especiais
• Para evitar ambiguidade:
Ex.: Vamos jantar, crianças. (Dirigindo-se às crianças.)
Ex.: Vamos jantar crianças. (Significado alterado.)
• Antes de conjunções adversativas ou conclusivas:
Ex.: Fiz o pedido, mas ele não atendeu.
Ex.: Ele estudou bastante, logo será aprovado.
• Em casos de elipse do verbo:
Ex.: João gosta de futebol; Maria, de dança.

6. Quando Não Usar a Vírgula


• Entre o sujeito e o predicado:
Ex.: O professor explicou a matéria. (Correto)
Ex.: O professor, explicou a matéria. (Errado)
• Antes da conjunção “e” em enumerações simples:
Ex.: Fui ao mercado, comprei frutas e legumes. (Correto)
Ex.: Fui ao mercado, comprei frutas, e legumes. (Errado, salvo casos de ênfase ou polissíndeto.)
• Entre o verbo e seus complementos:
Ex.: Queremos pão fresco. (Correto)
Ex.: Queremos, pão fresco. (Errado)

Essas regras cobrem a maior parte dos usos da vírgula, sendo aplicáveis a diversos contextos. Em
textos complexos, a vírgula pode ser usada também para expressar ritmo ou pausas estilísticas, mas
sempre com atenção às normas gramaticais.

Exercícios sobre o Uso da Vírgula

1. Identifique e corrija o uso incorreto da vírgula nas frases abaixo:


a) Maria, comprou um vestido novo.
b) Vamos, estudar matemática.
c) Na próxima semana ele vai viajar.
d) João, saiu cedo, mas esqueceu a carteira.

2. Complete as frases com vírgulas quando necessário:


a) Se chover não iremos ao parque.
b) Pedro no entanto não aceitou a proposta.
c) Comprei maçãs laranjas peras e uvas.
d) Mariana que é minha melhor amiga foi promovida.

3. Classifique o uso da vírgula nas frases a seguir:


a) Ontem à noite, nós assistimos a um filme incrível.
b) O cachorro, que estava perdido, foi encontrado pelo dono.
c) Cheguei cedo, mas ninguém estava em casa.
d) Ele trouxe o documento, portanto, podemos finalizar o contrato.

4. Reescreva as frases, deslocando os elementos destacados e ajustando as vírgulas conforme


necessário:
a) No fim do dia, ele resolveu o problema.
b) Estávamos atrasados e, por isso, saímos correndo.
c) A reunião começou atrasada porque houve um imprevisto.
d) Eles entregaram o trabalho na hora combinada para evitar penalidades.

5. Analise as frases e marque a alternativa em que o uso da vírgula está correto:


a) O filme, que eu mais gosto é este.
b) Ontem, fomos ao cinema, depois ao restaurante.
c) José comprou frutas, verduras, legumes, e pão.
d) A menina, sentada na praça, parecia triste.

7. Plano de aula: Interpretação Textual


Conteúdo :
• Leitura e análise de textos literários e não literários.
• Identificação de ideias principais e secundárias.
Duração : 2 aulas (50 minutos cada)
Habilidades da BNCC : EF89LP33 : Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e
estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e
suportes – romances, contos contemporâneos, minicontos, fábulas contemporâneas, romances juvenis,
biografias romanceadas, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção científica, narrativas de suspense,
poemas de forma livre e fixa (como haicai), poema concreto, ciber-poema, dentre outros, expressando
avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

• EF09LP11 : Ler e interpretar textos de diferentes gêneros, identificando a ideia principal e as


informações secundárias.
Objetivo :
• Desenvolver habilidades de interpretação de textos de diferentes gêneros.
Aqui está um conteúdo desenvolvido sobre leitura e análise de textos literários e não literários, com foco na
identificação de ideias principais e secundárias:

Leitura e Análise de Textos Literários e Não Literários


Textos Literários
Os textos literários caracterizam-se por seu caráter artístico, com foco na expressão estética e na subjetividade.
Seu objetivo principal é despertar emoções, reflexões e sensações nos leitores. Exemplos de textos literários
incluem poemas, contos, crônicas, romances e peças teatrais.
• Características principais:
o Uso de linguagem conotativa (sentido figurado).
o Valorização do estilo, ritmo e construção textual.
o Apresentação de múltiplas interpretações.
Textos Não Literários
Os textos não literários têm como objetivo principal transmitir informações ou persuadir, focando na objetividade
e clareza. São encontrados em notícias, manuais, textos científicos, artigos de opinião e publicidades.
• Características principais:
o Uso de linguagem denotativa (sentido literal).
o Estrutura lógica e direta.
o Clareza e precisão das informações.

Identificação de Ideias Principais e Secundárias


Ao analisar um texto, é essencial distinguir entre as ideias principais e secundárias:
• Ideia Principal:
É o núcleo central do texto ou do parágrafo. Representa a essência da mensagem que o autor deseja
transmitir.
o Geralmente aparece na introdução ou conclusão.
o Pode ser explícita ou implícita.
• Ideias Secundárias:
Complementam, detalham ou explicam a ideia principal. Muitas vezes, aparecem como exemplos,
explicações, dados ou citações.
Dicas para identificar:
1. Leitura atenta: Leia o texto completo e busque entender o propósito geral.
2. Perguntas-chave:
o Qual é o ponto principal defendido ou discutido pelo autor?
o Quais informações ajudam a sustentar ou explicar esse ponto?
3. Destaque palavras-chave: Identifique termos ou frases repetidas que indicam a ideia central.

Exemplo Prático
Texto:
"A preservação do meio ambiente é essencial para o futuro do planeta. As ações humanas, como o
desmatamento e a poluição, têm causado danos irreversíveis. Entretanto, projetos de reflorestamento e
campanhas educativas têm mostrado resultados positivos, indicando que mudanças de atitude ainda são
possíveis."
• Ideia Principal:
A preservação do meio ambiente é essencial para o futuro do planeta.
• Ideias Secundárias:
o As ações humanas, como o desmatamento e a poluição, causam danos irreversíveis.
o Projetos de reflorestamento e campanhas educativas apresentam resultados positivos.
o Mudanças de atitude ainda são possíveis.

Atividades Propostas
1. Analise os textos abaixo e classifique-os como literários ou não literários. Justifique sua resposta.
a) Poema: "Rios que correm sem rumo levam histórias ao mar."
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
b)Trecho de notícia: "A taxa de desmatamento na Amazônia cresceu 15% no último trimestre."
______________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
2. ILeia o trecho de um artigo de opinião e destaque:

"A educação ambiental é a chave para o desenvolvimento sustentável. Investir em programas


educativos nas escolas pode conscientizar jovens sobre a importância de preservar o meio ambiente.
Além disso, campanhas de conscientização em comunidades são fundamentais para envolver a
sociedade nesse esforço coletivo."
A ideia principal._________________________________________________________________
Duas ideias secundárias.__________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
3. Compare um poema e um trecho de um artigo científico sobre a mesma temática (ex.: natureza).
Analise:

Exemplo de Poema sobre Natureza:


"As folhas dançam ao vento,
Contando histórias de tempos passados.
A floresta canta em silêncio,
Abraçando o ciclo eterno da vida."

Trecho de Artigo Científico sobre Natureza:


"As florestas tropicais desempenham um papel crucial na regulação do clima global, além de abrigar
80% da biodiversidade terrestre. A perda desses ecossistemas ameaça a estabilidade ambiental e a
sobrevivência de inúmeras espécies."
Análise:
a) Diferenças na linguagem.______________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
b) Formas de transmitir a mensagem._______________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

8. Plano de aula: Figuras de Linguagem


Conteúdo :
• Figuras de linguagem (metáfora, metonímia, antítese, ironia, etc.).
Duração : 4 aulas (50 minutos cada)
Habilidades da BNCC : EF89LP37 consiste em: Analisar os efeitos de sentido do uso de figuras de linguagem
como ironia, eufemismo, antítese, aliteração, assonância, dentre outras.
Objetivo :
• Reconhecer e aplicar figuras de linguagem em textos.

Figuras de Linguagem: Conceitos e Exemplos


1. Metáfora: Comparação implícita entre dois elementos que possuem alguma semelhança, sem o uso de
conectivos (como "como" ou "tal qual").
o Exemplo: “O tempo é um rio que corre sem parar.”
o Efeito no discurso: Torna o texto mais expressivo e poético, promovendo novas formas de
ver a realidade.
2. Metonímia
o Conceito: Substituição de um termo por outro com o qual possui uma relação de proximidade.
o Exemplo: “Bebi um copo de suco.” (o recipiente pelo conteúdo)
o Efeito no discurso: Dá agilidade e economia ao discurso, utilizando um termo que o leitor já
associa ao contexto.
3. Antítese: Aproximação de palavras ou ideias de sentidos opostos.
o Exemplo: “Ela sorria na dor, chorava de alegria.”
o Efeito no discurso: Destaca contrastes, criando tensão ou profundidade nas ideias
apresentadas.
4. Ironia: Uso de palavras ou expressões para afirmar o oposto do que se pensa, geralmente com
intenção humorística ou crítica.
o Exemplo: “Que ótimo, mais um engarrafamento para alegrar o dia!”
o Efeito no discurso: Provoca reflexão ou humor, dependendo do contexto.
5. Hipérbole : Exagero intencional para enfatizar uma ideia.
o Exemplo: “Estou morrendo de fome.”
o Efeito no discurso: Intensifica emoções ou mensagens, gerando impacto no leitor.
6. Personificação (ou Prosopopeia): Atribuição de características humanas a seres inanimados ou
abstratos.
o Exemplo: “O vento sussurrava segredos entre as árvores.”
o Efeito no discurso: Dá vida ao texto, aproximando o leitor de uma visão mais sensível do
mundo.
7. Eufemismo: Uso de termos suaves para suavizar uma ideia desagradável ou chocante.
o Exemplo: “Ele partiu para um lugar melhor.” (em vez de "morreu")
o Efeito no discurso: Torna o texto mais delicado ou polido, adequado a situações sensíveis.

ATIVIDADES
1. Análise de Textos

Texto 1: Trecho do poema Navio Negreiro (Castro Alves):


“Era um sonho dantesco... o tombadilho,
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar.”
a) Identificar e explicar o uso da metáfora (“um sonho dantesco”).
Texto 2: Crônica de Luis Fernando Verissimo:
“Depois de passar a manhã no trânsito, cheguei no trabalho mais calmo do que nunca!”

b) Analisar o uso da ironia e discutir seu efeito humorístico.

2 . Criação de Frases com Figuras de Linguagem


Atividade 1: Criação de frases curtas com metonímia e ironia
Tema: Natureza → Crie uma metáfora sobre o céu. (“O céu era uma imensa tela pintada de azul.”)
Tema: Rotina → Use a ironia para falar do transporte público._______________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
Atividade 3 : Produção textual.
• Crie uma narrativa curta ou poema que inclua, no mínimo, três figuras de linguagem.
• Exemplo de tema: “A magia do cotidiano”.
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________

9. Plano de aula: Colocação Pronominal


Conteúdo :
• Regras de colocação pronominal (próclise, ênclise e mesóclise).

Duração : 3 aulas (50 minutos cada)


Habilidades da BNCC : EF09LP10: Comparar as regras de colocação pronominal na norma-padrão com o seu
uso no português brasileiro coloquial.

Objetivo :
• Aplicar as regras de colocação pronominal corretamente.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL
Colocação pronominal é o conjunto de regras que determinam a posição dos pronomes oblíquos átonos
(me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo em uma oração. Esses pronomes podem
aparecer antes, no meio ou depois do verbo, dependendo de fatores como a estrutura da frase e o nível de
formalidade.
1. Próclise (pronome antes do verbo)
A próclise é usada quando há palavras que atraem o pronome para antes do verbo. São elas:
1.1. Palavras de valor negativo
• Exemplos: não, nunca, ninguém, jamais, nada.
Exemplo: Não se pode desistir dos sonhos.
Nada me satisfaz completamente.
1.2. Advérbios ou palavras denotativas
Exemplos: aqui, sempre, talvez, só, muito, pouco.
Exemplo: Sempre me disseram que era possível.
▪ Aqui se trabalha muito.
1.3. Conjunções subordinativas
• Exemplos: porque, embora, conforme, caso, desde que.
o Exemplo: Embora se esforçasse, não conseguiu alcançar a meta.
▪ Desde que me chamaram, estou atento.
1.4. Pronomes relativos, indefinidos e interrogativos
• Exemplos: que, quem, alguém, tudo, qualquer, quanto.
o Exemplo: Quem me chamou agora?
▪ Tudo se resolve com paciência.
1.5. Orações exclamativas e optativas (desejo)
• Exemplos: Que Deus o abençoe! Tomara que nos ajudem!
o Exemplo: Que me chamem quando precisarem!
▪ Tomara que se resolvam logo!

2. Ênclise (pronome após o verbo)


A ênclise é usada em situações em que o verbo está no início da oração ou no infinitivo impessoal.
2.1. Verbo no início da oração
• Exemplo: Ajudar-me-ás amanhã?
o Disse-me que viria.
2.2. Verbo no infinitivo impessoal
• Exemplo: É necessário ajudar-se mutuamente.
o Convidaram-me a participar da reunião.
2.3. Com o gerúndio
• Exemplo: Estavam ajudando-me no projeto.
Ficou observando-se no espelho.

3. Mesóclise (pronome no meio do verbo)


A mesóclise ocorre em situações formais quando o verbo está no futuro do presente ou no futuro do
pretérito e não há palavra que exija próclise.

3.1. Uso no futuro do presente ou futuro do pretérito


• Exemplo: Convidar-me-ão para a cerimônia.
o Dir-se-ia que ela já sabia.
Observação:
Se houver palavras atrativas, usa-se a próclise:
• Não me convidarão para a cerimônia.
• Talvez me diria a verdade.

Resumo das Regras de Uso


1. Próclise: Sempre que houver palavras que atraem o pronome.
o Exemplo: Nunca me disseram isso.
2. Ênclise: Quando o verbo inicia a oração ou está no infinitivo impessoal/gerúndio.
o Exemplo: Disse-me tudo.
3. Mesóclise: Em verbos no futuro do presente ou do pretérito, sem palavras atrativas.
o Exemplo: Encontrar-me-á amanhã.

EXERCÍCIOS

1. Em qual das frases abaixo o uso do pronome oblíquo está correto?


a) Não disse-me a verdade.
b) Não me disse a verdade.
c) Me disse não a verdade.
d) Disse-me não a verdade.

2. Assinale a frase em que a mesóclise foi usada corretamente:


a) Far-me-ia feliz ter sua ajuda.
b) Não far-me-ia feliz ter sua ajuda.
c) Me faria feliz ter sua ajuda.
d) Faria-me feliz ter sua ajuda.

3. Qual alternativa apresenta a colocação correta de acordo com a norma-padrão?


a) Sempre avisaram-me sobre as mudanças.
b) Avisaram-me sempre sobre as mudanças.
c) Sempre me avisaram sobre as mudanças.
d) Me avisaram sempre sobre as mudanças.

4. Em qual frase há erro na colocação pronominal?


a) Aqui se aprende com facilidade.
b) Encontraram-me na biblioteca.
c) Não se esqueceram de avisar.
d) Encontraram me na biblioteca.

5. Identifique a frase que segue a regra de próclise:


a) Não o vi na festa.
b) Vi-o na festa.
c) Encontrar-me-á amanhã.
d) Diremos-lhe a verdade.

6. Complete a frase com o pronome no lugar correto: “Os estudantes pediram que a professora
explicasse o conteúdo, mas ela não __________ ontem.”
a) explicou-nos
b) nos explicou
c) explicou nos
d) explicaria-nos

10. Plano de aula - Estrutura do Texto Argumentativo e Produção de Texto Argumentativo


Conteúdo :
• Estrutura do texto argumentativo (introdução, desenvolvimento e conclusão).
• Estratégias de persuasão sem discurso.
• Produção de texto argumentativo

Duração : 4 aulas (50 minutos cada)


Habilidades da BNCC : EF89LP14 consiste em: Analisar, em textos argumentativos e propositivos, os
movimentos argumentativos de sustentação, refutação e negociação e os tipos de argumentos, avaliando a
força/tipo dos argumentos utilizados.

Objetivo :
• Compreender a estrutura do texto argumentativo e suas estratégias.

Estrutura do Texto Argumentativo

Um texto argumentativo tem como objetivo principal convencer ou persuadir o leitor sobre determinado
ponto de vista ou opinião. Para isso, ele segue uma estrutura clara, composta por três partes principais:
Introdução
✓ Apresenta o tema e a tese (posição defendida pelo autor).
✓ Deve ser objetiva e instigante, proporcionando um panorama inicial e despertando o interesse
do leitor.
✓ Exemplo: Uma pergunta, citação ou fato relevante que contextualize o problema debatido.
Desenvolvimento
✓ Argumentação consistente e lógica que sustente a tese.
✓ Cada parágrafo deve abordar um argumento principal, respaldado por dados, exemplos,
citações ou análises.
✓ Estratégias comuns: contraposição de ideias, analogias, argumentos de autoridade, e
evidências concretas.
Conclusão
✓ Retoma a tese de forma enfática, reforçando os principais pontos discutidos no
desenvolvimento.
✓ Pode apresentar uma proposta de solução ou reflexão para o leitor.
✓ Deve ser impactante, encerrando o texto com clareza e força.

Estratégias de Persuasão sem Discurso


✓ A persuasão pode ser conduzida sem o uso direto do discurso oral, recorrendo a recursos
textuais ou visuais. No texto argumentativo, algumas estratégias eficazes incluem:
Uso de dados e estatísticas
Informações objetivas conferem credibilidade às ideias defendidas.
Apelo às emoções (pathos)
o Narrativas, exemplos pessoais ou situações dramáticas que conectam o leitor emocionalmente
ao argumento.
Citação de autoridades (ethos)
Referências a especialistas ou instituições renomadas validam a argumentação.
Apelo à lógica (logos)
Estruturas racionais, comparações ou deduções que mostram a coerência dos argumentos.
Elementos visuais
Gráficos, imagens ou diagramas que ilustrem e reforcem os pontos apresentados.
Contraste e exemplos
Expor diferentes perspectivas ou exemplos que enfatizem os benefícios ou prejuízos de
determinada posição.
Produção de Texto Argumentativo
Planejamento
✓ Escolha do tema: Defina o assunto e o posicionamento que será defendido.
✓ Levantamento de argumentos: Reúna informações, dados e exemplos que sustentem a
tese.
✓ Estruturação: Organize as ideias em introdução, desenvolvimento e conclusão.
Redação
✓ Introdução: Contextualize o tema e apresente claramente a tese.
✓ Desenvolvimento: Utilize argumentos variados e bem articulados, com coesão entre os
parágrafos.
✓ Conclusão: Reforce a tese, com um desfecho convincente.

Revisão
✓ Avalie a coerência dos argumentos, a clareza da linguagem e a correção gramatical.
✓ Certifique-se de que o texto respeita as normas do gênero argumentativo e atinge o propósito
comunicativo.

ATIVIDADE
Escolha um dos Temas abaixo e redija um Texto Argumentativo de 30 linhas:
❖ "Os limites da liberdade de expressão nas redes sociais."
❖ "A importância da educação ambiental no combate às mudanças climáticas."
❖ "Os desafios do uso ético da inteligência artificial."

11. Plano de aula: Estrutura do Artigo de Opinião


Conteúdo :
• Estrutura do artigo de opinião (tese, argumentos, conclusão).

Duração : 2 aulas (50 minutos cada)


Habilidades da BNCC : :EF89LP04: Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e implícitos,
argumentos e contra-argumentos em textos argumentativos do campo (carta de leitor, comentário, artigo de
opinião, resenha crítica etc.), posicionando-se frente à questão controversa de forma sustentada.
Objetivo :
• Compreender a estrutura de um artigo de opinião e produzir um.

Artigo de Opinião
O artigo de opinião é um gênero textual argumentativo que apresenta a visão pessoal do autor sobre
um tema relevante, com o objetivo de convencer o leitor ou estimular reflexões. Sua estrutura é composta por
tese, argumentos e conclusão.

1. Tese
A tese é a ideia central ou ponto de vista defendido pelo autor. Deve ser apresentada de forma clara e
objetiva, geralmente no início do texto. É a posição do autor em relação ao tema.
• Exemplo:
Tema: "O impacto das redes sociais na sociedade".
Tese: "Apesar de facilitarem a comunicação, as redes sociais promovem a disseminação de
informações falsas e a polarização social, exigindo maior regulação e conscientização."

2. Argumentos
Os argumentos sustentam a tese, fornecendo justificativas, dados, exemplos ou opiniões
fundamentadas. Eles devem ser organizados de forma lógica, contribuindo para convencer o leitor.
Tipos de argumentos:
• Racionais: baseados na lógica ou em dados concretos.
o Exemplo: "Segundo pesquisa do Datafolha, 75% dos brasileiros acreditam que as redes
sociais amplificam discursos de ódio."
• Autoridade: cita especialistas ou fontes confiáveis.
o Exemplo: "O sociólogo Manuel Castells afirma que a falta de controle sobre o conteúdo digital
pode comprometer a democracia."
• Exemplificação: usa casos concretos ou situações específicas.
o Exemplo: "Durante as eleições de 2022, milhares de notícias falsas foram compartilhadas,
influenciando o resultado das urnas."

3. Conclusão
A conclusão reforça a tese e, frequentemente, apresenta uma proposta de solução ou reflexão. Deve
ser breve, impactante e coerente com os argumentos desenvolvidos.
• Exemplo:
"Portanto, é imprescindível que governos, empresas e usuários atuem conjuntamente para regular o
uso das redes sociais, combatendo a desinformação e promovendo uma interação digital mais ética."

Estrutura Resumida com Exemplos


Tema: "O uso de celulares em sala de aula"
1. Tese: "O uso de celulares em sala de aula deve ser restrito para fins educacionais, pois sua utilização
indiscriminada prejudica o aprendizado."
2. Argumentos:
o "Estudos mostram que o uso excessivo de celulares em aula reduz a concentração dos
alunos."
o "Tecnologias podem enriquecer o ensino, desde que orientadas por professores capacitados."
o "Exemplo prático: escolas que adotaram políticas de uso controlado de celulares observaram
um aumento no rendimento escolar."
3. Conclusão:
"Dessa forma, ao regulamentar o uso de celulares para objetivos pedagógicos, as escolas podem
equilibrar inovação e foco no aprendizado."

12. Produção de Artigo de Opinião


Conteúdo :
• Planejamento e redação de um artigo de opinião.
• Revisão do artigo com base em critérios de clareza, coesão e argumentos.
Duração : 2 aulas (50 minutos cada)
Habilidades da BNCC :EF89LP04: Identificar e avaliar teses/opiniões/posicionamentos explícitos e implícitos,
argumentos e contra-argumentos em textos argumentativos do campo (carta de leitor, comentário, artigo de
opinião, resenha crítica etc.), posicionando-se frente à questão controversa de forma sustentada.

Objetivo :
• Redigir um artigo de opinião defendendo um ponto de vista com argumentos bem estruturados.

Exercícios sobre Planejamento e Redação de um Artigo de Opinião

1. Leia o trecho abaixo e responda às questões:


Texto-base:
"Os avanços tecnológicos trazem benefícios inegáveis, mas também impõem desafios éticos e sociais.
Por exemplo, a inteligência artificial pode otimizar processos, mas sua falta de regulação ameaça empregos e
privacidade. Portanto, é fundamental que haja legislação clara e ética para guiar seu uso."

1. Qual é a tese defendida pelo autor no texto?


a) A tecnologia deve ser abolida devido aos desafios éticos.
b) A inteligência artificial traz mais benefícios do que malefícios.
c) É necessário regulamentar o uso da inteligência artificial.
d) O uso da inteligência artificial é irrelevante.

2. Qual é o principal argumento utilizado para sustentar a tese?


a) A inteligência artificial é sempre positiva.
b) Ela pode ameaçar empregos e privacidade sem regulação.
c) A falta de tecnologia melhora a qualidade de vida.
d) A inteligência artificial é inevitável e incontrolável.

3. A conclusão do texto apresenta:


a) Uma pergunta reflexiva.
b) Uma sugestão ou proposta de solução.
c) Uma repetição literal da tese.
d) Dados estatísticos.

2. Planejamento de um Artigo de Opinião


Tema: "A importância da leitura na formação crítica dos jovens"
Complete o planejamento do artigo de opinião:
1. Tese: ________________________________________
2. Argumento 1: ________________________________________
3. Argumento 2: ________________________________________
4. Proposta de Conclusão: ________________________________________

3. Escreva um parágrafo argumentativo defendendo ou refutando a tese:


"A leitura digital está substituindo os livros físicos e prejudicando o hábito de leitura."
Dica: Utilize pelo menos um dado, exemplo ou opinião fundamentada.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

4. Revisão de um Artigo de Opinião


Leia o trecho de um artigo e revise-o com base nos critérios de clareza, coesão e argumentos:
Texto:
"Os celulares em sala de aula são prejudiciais. Muitas vezes, os alunos ficam mexendo nos celulares
em vez de prestar atenção. Isso é ruim. As escolas devem fazer alguma coisa."
Identifique e corrija problemas como:
• Falta de argumentos sólidos;
• Repetições desnecessárias;
• Ausência de coesão entre as ideias.

5. Considere o seguinte texto:


Texto-base:
"As redes sociais são um fenômeno global e vieram para ficar. Apesar de serem ferramentas poderosas de
comunicação, muitas vezes são usadas para disseminar informações falsas, o que prejudica a sociedade.
Combater as fake news é um passo essencial para garantir que as redes sociais continuem contribuindo para o
bem comum."
Avalie o texto com base nos seguintes critérios:
1. A tese está clara e bem definida? Explique sua resposta.
2. Os argumentos são suficientes para sustentar a tese? Justifique.
3. Há coesão entre as ideias apresentadas? Dê exemplos.
4. Proponha uma possível melhoria para o texto.
Esses exercícios ajudarão os alunos a compreender, planejar, redigir e revisar artigos de opinião com
foco em clareza, coesão e consistência argumentativa.

Você também pode gostar