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Ana Maria Pita Fole

Anastância Vida Cossa

Benvindo Pedro Aoche

Chale Alfredo Victor Muieva

Medição de Massas

Licenciatura em Ensino de Química com Habilitações em Gestão Laboratorial

Universidade Púnguè

Chimoio

2023
Ana Maria Pita Fole

Anastância Vida Cossa

Benvindo Pedro Aoche

Chale Alfredo Victor Muieva

Medição de Massa

Trabalho a ser apresentado no Departamento de


Ciências Exatas e Tecnologia, Curso de Química, na
cadeira de Manuseamento e Manutenção de
Equipamentos Laboratoriais sob orientação da Docente:
PhD. Daniel Nanicuacua.

Universidade Púnguè
Chimoio
2023
Índice

CAPITULO I...........................................................................................................1

1. Introdução........................................................................................................... 1

1.1. Objectivos........................................................................................................ 1

1.2. Metodologias:...................................................................................................1

CAPITULO II......................................................................................................... 2

2. Medição de Massas............................................................................................. 2

2.1. Como se Faz a Medição de Massas................................................................. 2

2.1.1. Princípios para processo de medição............................................................ 2

2.1.2. Unidades de medidas mais comuns de medição de massas.......................... 3

2.2. Medidas de Massas.......................................................................................... 3

2.2.1. Precisão X Exatidão...................................................................................... 4

2.3. Métodos de Medição de Massas...................................................................... 4

2.3.1. Método de Medição Massa Direto................................................................ 5

2.3.2. Método de medição de massa indireto..........................................................5

2.3.3. Método fundamental ou absoluto..................................................................6

2.3.4. Método de Medição por Comparação...........................................................6

2.3.5. Método de medição por transposição............................................................6

2.3.6. Método de medição diferencial.....................................................................7

2.3.7. Método de Coincidência............................................................................... 7

2.3.8. Método de deflexão.......................................................................................7

2.3.9. Método complementar.................................................................................. 7

2.3.10. Método de medição nula ou “de zero”........................................................8

2.3.11. Método de substituição............................................................................... 8

2.3.12. Método de contacto.....................................................................................8

2.3.12.1. Método sem contacto............................................................................... 8

2.3.13. Método Composto.......................................................................................9


2.3.14. Método de medição por Batimento.............................................................9

2.3.15. Método de Medição por Ressonância......................................................... 9

2.4. Técnicas de Medição de Massas...................................................................... 9

2.4.1. Pesagem........................................................................................................ 9

2.4.2. Teor de humidade..........................................................................................9

2.4.3. Pipetagem....................................................................................................10

2.4.4. Medição do pH............................................................................................10

2.4.5. Titulação......................................................................................................10

2.4.6. UV/VIS....................................................................................................... 10

2.4.7. Densidade....................................................................................................10

2.4.8. Analise Térmica.......................................................................................... 10

2.5. Erros de Medição Massa................................................................................ 11

2.5.1. Erro Sistemático..........................................................................................11

2.5.2. Erro Aleatório............................................................................................. 12

2.5.3. Erro Grosseiro............................................................................................. 12

2.5.3.1. Erro de Medição Existe............................................................................13

CAPITULO III......................................................................................................14

3. Conclusão..........................................................................................................14

4. Referências Bibliográficas................................................................................ 15
1

CAPITULO I

1. Introdução
A maioria das análises químicas envolvem uma operação de pesagem, tanto para
medir a quantidade de uma amostra, quanto para o preparo de soluções-padrão. Em
análises laboratoriais trabalha-se com massas muito pequenas, da ordem de poucas
gramas até algumas miligramas ou unidades ainda menores, Em medidas de massa é
relevante compreender a importância do conhecimento entre precisão e exatidão, pois
o ideal é que as medidas sejam precisas e exatas. O trabalho esta organizado em três
capítulos onde no primeiro esta a introdução, o segundo desenvolvimento e o terceiro
conclusão.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral:
 Conhecer a medição de Massas.

1.1.2. Específicos:
 Saber como se faz a medição de massas;

 Descrever as técnicas e métodos de medição de massas;

 Caracterizar os erros de medicação de massas.

1.2. Metodologias:
Para a elaboração do presente trabalho usou-se pesquisas bibliografias em alguns
livros.
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CAPITULO II

2. Medição de Massas

A massa é uma propriedade intrínseca do corpo, não varia conforme o local onde ele
se encontre. Ela é escalar e sua unidade no sistema internacional de unidades (SI) é o
quilograma (Kg). Já o peso é uma força que depende da massa do objeto, além de
depender da massa do planeta e da distância entre o objeto e o centro do astro (centro
de massa). O peso é vetorial e sua unidade no SI é o Newton (N). Se a massa de um
corpo é m, o seu peso é definido por P = mg, em que g é aceleração da gravidade no
local onde se encontra o corpo. O peso de um corpo depende de sua posição, porque g
varia de ponto a ponto (AFONSO, 2004).

Embora, na prática o que se determina seja a massa, a razão delas é igual a razão dos
pesos, quando se usa uma balança. Por isso, é costume empregar o termo “peso” em
vez de “massa” e falar da operação como sendo uma “pesagem” (BACCAN et al.,
1946). De acordo com AFONSO (2004), essa operação é realizada mediante a
comparação direta entre dois objetos, um de massa conhecida e outro de massa
desconhecida. A balança, com efeito, nada mais é do que uma alavanca.

Alavanca é qualquer barra rígida capaz de se mover em torno de um ponto,


denominado ponto de apoio.

Segundo BRAZ et al. (2007), o uso da balança, independente do modelo, exige uma
série de cuidados para que o resultado seja confiável e a durabilidade do instrumento
seja elevada; isto inclui a eliminação de possíveis fontes de erros nas pesagens.

2.1. Como se Faz a Medição de Massas

Para fazer a medição de massa é preciso ter um instrumento necessário e adequado


para o mesmo pois iremos atribuir empiricamente e objectivamente um valor
numérico a uma grandeza com o propósito de quantifica-la em termos comparativos.

2.1.1. Princípios para processo de medição


 Deve ser valido: deve haver maneiras de demonstrar como a medição é feita;
3

 Deve ser confiável: a medição deve ser aplicada em vários casos e deve sempre
fornecermos mesmos ou semelhantes resultados;

 Deve ser preciso: deve haver erros mínimos, para que ferramentas e
instrumentos de medição sensíveis e fiéis sejam usados.

A balança é o principal instrumento de medição de massas. O uso da balança,


independente do modelo, exige uma série de cuidados para que o resultado seja
confiável e a durabilidade do instrumento seja elevada; isto inclui a eliminação de
possíveis fontes de erros nas pesagens.

2.1.2. Unidades de medidas mais comuns de medição de massas


A principal unidade de medida de massa (a do sistema internacional) é o grama (g).
Porém alem do grama, existem os seus múltiplos, tais como:

 Decagrama (dg);
 Hectograma (hg);
 Quilograma (Kg).

Existem também os submúltiplos tais como:

 Decigrama (dg);
 Centigrama (cg);
 Miligrama (mg).

Existem outras unidades de medidas de massa tais como a tonelada, a arroba e o


quilate.

2.2. Medidas de Massas

A pesagem representa a primeira operação realizada no laboratório de manipulação,


indústria farmacêutica ou rotinas laboratoriais. Neste caso, é relevante ao
farmacêutico selecionar os equipamentos de pesagem (balanças)em função de sua
capacidade e sensibilidade (THOMPSON, 2006).

Para uma pesagem ideal, é ainda necessário utilizar os materiais e operar


equipamentos conforme técnicas recomendadas que assegurem a exatidão da
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operação, bem como a manutenção dos equipamentos limpos e livres de


contaminação (SILVA, 2007).

2.2.1. Precisão X Exatidão

Em medidas de massa é relevante compreender a importância do conhecimento entre


precisão e exatidão, pois o ideal é que as medidas sejam precisas e exatas. De acordo
com RIBANI et al. (2004), descreve-se precisão como a proximidade dos resultados
em relação aos demais, obtidos exatamente a partir da mesma forma, que pode ser
corrigida aumentando-se o número de determinação de uma medida e calculando-se o
valor médio das mesmas. Todavia, entende-se como exatidão a proximidade de um
valor medido em relação ao valor verdadeiro ou aceito, sendo expressa pela variável
erro (SKOOG et al., 2006).

A precisão descreve a reprodutibilidade das medidas, ou seja, revela a proximidade


entre os resultados que foram obtidos exatamente da mesma forma.

Geralmente, a Precisão de uma medida é prontamente determinada simplesmente


pela repetição da medida em réplicas da amostra (SKOOG et al., 2006). Enquanto que,
a Exatidão indica a proximidade da medida do valor verdadeiro ou aceito, sendo
expressa pelo erro absoluto ou erro relativo.

2.3. Métodos de Medição de Massas


Método de medição é a descrição genérica de uma organização lógica de operações
utilizadas na realização de uma medição. Para conhecermos o valor de uma dada
grandeza, é obviamente necessário proceder a um determinado conjunto de operações.
À sequência lógica destas operações dá-se o nome de método de medição.

Quando são feitas medições para determinar os valores de uma variável física,
diferentes métodos de medição são empregados. As medições são realizadas para
determinar a magnitude do valor e a unidade da quantidade em consideração. Por
exemplo, o comprimento de uma haste é de 3 m, onde o número 3 indica a magnitude
e a unidade de medida é o metro. A escolha do método de medição depende da
exatidão necessária e da quantidade de erro permitido. Independentemente do método
utilizado, o objetivo principal é minimizar a incerteza associada à medição. Os
métodos empregados mais comuns para fazer medições são descritos a seguir.
5

2.3.1. Método de Medição Massa Direto


O método de medição direto é o método em que o valor de um mensurando é obtido
diretamente por meio da comparação da quantidade a ser medida com um padrão de
referência, sem a necessidade de cálculos suplementares.

Considera-se que o valor do mensurando é obtido diretamente mesmo quando a escala


de um instrumento de medição tem valores que são ligados aos valores
correspondentes do mensurando por meio de uma tabela ou gráfico.

O método de medição permanece direto, mesmo que seja necessário fazer medições
suplementares para determinar os valores das grandezas de influência, a fim de fazer
as correções.

Exemplos:

 Medição de um comprimento utilizando uma régua graduada, trena, paquímetro


ou micrômetro;

 Medição da pressão em um cilindro utilizando um manómetro;

 Utilização de um Wattímetro para a medição de potência;

 Utilização de um velocímetro para a medição de velocidade.

2.3.2. Método de medição de massa indireto


É o método de medição em que o valor de uma quantidade é obtido a partir de
medições feitas por métodos diretos de medição de outras quantidades ligadas ao
mensurando por uma relação conhecida, e então o valor é determinado usando um
relacionamento matemático.

Exemplos de medições indiretas:

 Medição da pressão em cilindro, a partir da leitura da força aplica pelo êmbolo e


do conhecimento prévio da área onde a força está sendo aplicada;

 Medição de potência através da medição de tensão e corrente elétrica;

 Medição de velocidade através da medição da distância percorrida e do tempo


gasto para percorrê-la;
6

 Medição de ângulo usando barra senoidal;

 Medição de tensão induzida em uma barra devido à força aplicada;

 Determinação do diâmetro efetivo de uma rosca, etc.

2.3.3. Método fundamental ou absoluto


Nesse caso, a medição é baseada nas medidas das quantidades base usadas para
definir a quantidade. A quantidade em consideração é medida diretamente e, em
seguida, é vinculada à definição dessa quantidade.

2.3.4. Método de Medição por Comparação


Nesse método, o mensurando é comparado com um valor conhecido da mesma
quantidade ou de qualquer outra quantidade relacionada a ela. A quantidade é
comparada e apenas os desvios do padrão de medição são registados após a
comparação.

Exemplos:

 Comparadores de massa;

 Relógios comparadores.

2.3.5. Método de medição por transposição


Este método envolve fazer a medição por comparação direta, em que a quantidade a
ser medida (V) é inicialmente equilibrada por um valor conhecido (X) da mesma
quantidade; Em seguida, X é substituído pela quantidade a ser medida e balanceada
novamente por outro valor conhecido (Y). Se a quantidade a ser medida for igual a X
e Y, será igual a:

Exemplos:

 Determinação da massa por meio de uma balança de braços com uso de massas
conhecidas;

 Medição de resistências usando o método de comparação de correntes.


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2.3.6. Método de medição diferencial


Método de medição por comparação, baseado na comparação do mensurando com
uma quantidade do mesmo tipo tendo um valor conhecido apenas ligeiramente
diferente do mensurando, e medindo a diferença algébrica entre os valores dessas
duas grandezas.

Exemplo: Calibrar um bloco-padrão com recurso de um comparador, o qual foi


levado à posição zero medindo outro bloco-padrão de valor conhecido (referência),
sendo este valor muito semelhante ao do bloco em calibração. O valor medido
corresponde à diferença entre os dois blocos. Daí o nome de medição diferencial.
Notar a necessidade de uma boa superfície de apoio ou sistema que meça as
superfícies opostas em simultâneo. No caso dos blocos-padrão há uma superfície
porque os blocos são medidos com dois apalpadores, um superior e outro inferior.

2.3.7. Método de Coincidência


Este é um método diferencial de medição, em que uma diferença muito pequena entre
a quantidade a ser medida e a referência é determinada pela observação cuidadosa da
coincidência de certas linhas e sinais.

Exemplo: Medições com paquímetro e micrômetro.

2.3.8. Método de deflexão


Este método envolve a indicação do valor da quantidade a ser medida diretamente
pela deflexão de um ponteiro em uma escala calibrada.

Medição de pressão com um manómetro.

2.3.9. Método complementar


O valor da quantidade a ser medida é combinado com um valor conhecido da mesma
quantidade. A combinação é tão ajustada que a soma desses dois valores é igual ao
valor de comparação predeterminado.

Exemplo: Determinação do volume de um sólido por deslocamento de líquido.


8

2.3.10. Método de medição nula ou “de zero”


Neste método, a diferença entre o valor da quantidade a ser medida e o valor
conhecido da mesma quantidade com a qual a comparação deve ser feita é reduzida a
zero.

Exemplos:

 Medição de tensões usando o potenciómetro, variando o valor de um ou dois


reóstatos, até se atingir o equilíbrio, situação em que se determina a tensão;

 Medição de resistências usando a Ponte de Wheatstone, onde varia-se uma ou


mais resistências variáveis até se atingir o equilíbrio, situação em que se
determina a resistência;

 Balanças de dois pratos, onde adiciona-se ou retiram-se pesos, até se atingir a


situação de equilíbrio, situação em que se determina o peso do produto.

2.3.11. Método de substituição


É um método de comparação direta. Este método envolve a substituição do valor da
quantidade a ser medida por um valor conhecido da mesma quantidade, de modo que
os efeitos produzidos no dispositivo indicador por esses dois valores sejam os
mesmos.

Exemplo: Determinação da massa de um objeto pelo método de Borda.

2.3.12. Método de contacto


Nesse método, a superfície a ser medida é tocada pelo sensor ou pela superfície de
medição do instrumento. É necessário tomar cuidado para fornecer pressão de
contacto constante, a fim de evitar erros devido ao excesso de pressão.

Exemplos: Medições usando paquímetros, micrômetro e relógio comparador.

2.3.12.1. Método sem contacto


Como o nome indica, não há contacto direto com a superfície a ser medida.

Exemplos: Uso de instrumentos ópticos, microscópio de medição e projetor de perfil.


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2.3.13. Método Composto


O contorno real de um componente a ser verificado é comparado com seus limites
máximo e mínimo de tolerância. Erros cumulativos dos elementos interconectados do
componente, que são controlados através de uma tolerância combinada, podem ser
verificados por esse método. Esse método é muito confiável para garantir a
intercambiabilidade e geralmente é efetuado através do uso de calibradores passa/não
passa.

Exemplos: O uso de um calibrador passa/não passa para verificar a rosca de uma


porca.

2.3.14. Método de medição por Batimento


Método diferencial de medição que utiliza o fenómeno de batimento entre as duas
frequências relacionadas a duas grandezas comparadas, sendo uma delas o
mensurando e a outra a quantidade de referência.

2.3.15. Método de Medição por Ressonância


Um método de comparação de medição no qual uma relação conhecida entre os
valores comparados de uma quantidade se estabelece por meio da realização de uma
condição da ressonância ou perto da ressonância.

2.4. Técnicas de Medição de Massas


As principais técnicas básicas de medição de massa são:

2.4.1. Pesagem
É uma técnica usada para medir ou pesar o valor de massas de um corpo usando o seu
peso como referencia, a precisão da pesagem é definida pela diferença entre o valor
da massa indicada (pelo instrumento usado para medir) e seu valor real.

2.4.2. Teor de humidade


A humidade de uma substância é normalmente expressa em percentagem e é definida
como a massa de solvente presente na amostra/pela massa total da amostra ×100.

O calculo do teor de humidade é efectuada dividindo-se a massa da agua contida na


amostra de solo pela massa seca das partículas solidas do solo, sendo expresso em
percentagem.
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2.4.3. Pipetagem
A técnica de pipetagem abarca a diferentes ferramentas e meios requeridos para
pipetagem, permitindo dosear líquidos de forma rápida e precisa.

2.4.4. Medição do pH
Usamos o peagametro, constituído basicamente por um electrodo e um potenciómetro.
O potenciómetro é utilizado na calibração do aparelho com soluções de referencia, a
medição do pH é feita com a imersão do electrodo na solução a ser analisada.

2.4.5. Titulação
É uma técnica utilizada para determinar a quantidade de matérias em uma amostra
utilizando uma solução de concentração conhecida, a pipetagem é uma analise
química quantitativa.

2.4.6. UV/VIS
A técnica de UV-VIS permite a quantificação de analitos que absorvem a radiação,
podendo ser usada para construção de curvas de calibração, desenvolvimento de
métodos analíticos, quantificação de reações colorimétricas, acompanhamento de
reações, qualidade da agua e degradação de analitos.

2.4.7. Densidade

É uma técnica que consiste em determinar a massa da substancia e transferi-la para


um instrumento volumétrico graduado, parcialmente cheio com agua ( ou algum
liquido no qual o solido não flutue). O solido deslocara um volume de liquido igual ao
seu volume.

2.4.8. Analise Térmica


A analise térmica é definida como o estudo da relação entre uma propriedade da
amostra e sua temperatura, enquanto a amostra é aquecida ou resfriada de maneira
controlada. A analise térmica é empregada para diferentes aplicações tais como:

 Identificação e analise da pureza de materiais;

 Determinação de temperaturas e entalpias características de mudanças de estado


físico;
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 Transformações de fase e reações;

 Avaliação da cinética de decomposição térmica.

2.5. Erros de Medição Massa


O Erro de medição é definido como o resultado de uma medição menos o valor
verdadeiro (convencional) do mensurando (objeto da medição -grandeza específica
submetida à medição).

Exemplo:

 Supondo que uma balança foi calibrada com uma massa padrão de 10,00kg e
indicou o valor 9,96kg.

e (erro) = indicação - valor verdadeiro convencional

O erro de medição será: e = 9,96-10,00 = -0,04kg

Quando conhecemos a natureza e a ordem de grandeza de um erro de medição,


podemos limitá-lo em valores que tornem a medida confiável.

O operador deve dominar pelo menos três tipos de erro que provocam influência
aditiva no erro de medição:

 Erro sistemático;

 Erro aleatório;

 Erro grosseiro.

2.5.1. Erro Sistemático


É a diferença entre a média de um número infinito de medições do mesmo
mensurando e o valor verdadeiro do mensurando quando são obedecidas as condições
de repetitividade.

O erro sistemático pode ser causado por um desgaste do sistema de medição, por um
dos ajustes, por fatores construtivos, pelo método e medição, por condições
ambientais, e outros.
12

Na maioria das vezes, o erro sistemático não é constante na faixa de operação do


sistema de medição, tornando-o de difícil previsão.

Exemplo: Numa série de dez medições de um bloco padrão com dimensão de 25mm
utilizando um micrômetro digital com valor de uma divisão de 0,001mm, foram
obtidas as seguintes leituras (em mm):

A média é de 25,003 mm, portanto o erro é de 0,003mm. Como um número infinito


de medições é inatingível, podemos julgar que a média aritmética das medidas
também convergirá para o valor de 25,003mm, portanto, como as condições de
repetitividade foram obedecidas, o erro obtido é o erro sistemático do micrômetro:
25,003 25,003 25,004 25,003 25,004 25,003 25,003 25,004 25,003 25,000

2.5.2. Erro Aleatório


É a diferença entre o resultado de uma medição e a média de um número infinito de
medições do mesmo mensurando sob condições de repetitividade.

Para um número grande de medições observam-se variações em torno de um valor


médio que se manifesta de forma imprevisível.

Como na prática o número de medições é finito, é possível apenas estimar o erro


aleatório. Os fatores que contribuem para o aparecimento do erro aleatório podem ser
devido a atritos, vibrações, folgas, flutuações de rede, instabilidade interna, condições
ambientais.

Exemplo: Numa série de medições com um medidor de espessura de tinta analógico,


a indicação do instrumento com um padrão de 30μm varia entre 20μm e 25μm, mas
quando ele recebe uma pancada leve com a ponta dos dedos, a indicação é de 30μm.

Neste caso o instrumento está infiel, portanto o erro aleatório pode ser devido ao atrito
nos mancais, eletricidade estática no visor, folga no pivô, ponteiro enroscando.

2.5.3. Erro Grosseiro


O erro grosseiro acontece devido à fatores externos, e não aos instrumentos.

A origem do erro grosseiro pode ser fortemente identificada: leitura errônea, defeito
do sistema de medição, manipulação indevida, anotação errada, entre ouros.
13

Embora a eliminação completa do erro grosseiro seja impossível, sua causa deve ser
detectada e reduzida, principalmente com o treinamento do pessoal envolvido.

Erros grosseiros acontecem quando se atribui falta de cuidado e maus hábitos, como
leitura imprópria no instrumento, anotação dos resultados diferente dos valores lidos,
ajuste incorreto do instrumento, erros devido às cargas dos circuitos e dos
instrumentos, instrumento fora do zero, etc., os quais não podem ser tratados
sistematicamente.

2.5.3.1. Erro de Medição Existe


Uma medição perfeita, isto é, sem erros, só pode existir se um SM (sistema de
medição) perfeito existir e a grandeza sob medição (denominada mensurando) tiver
um valor único, perfeitamente definido e estável. Apenas neste caso ideal o resultado
de uma medição (RM) pode ser expresso por um número e uma unidade de medição
apenas.
14

CAPITULO III

3. Conclusão
Com base o levantamento bibliográfico feito foi possível notar que as medidas de
massas são todas feitas graças a uma balança que é um instrumento imprescindível
em operações de medidas de massa, sendo muito aplicada no controle de qualidade
em laboratorios, e indústrias. Portanto, a escolha da balança apropriada para a faixa de
pesagem é um fator que deve ser observado para maior segurança na avaliação, sendo
definido o equipamento ideal de acordo com o tipo de aplicação requerida. Pois
também percebeu-se que os métodos de medição são descritos de uma forma genérica
de uma organização lógica de operações utilizadas na realização de uma medição. Por
fim os erros de medição são definidos como o resultado de uma medição menos o
valor verdadeiro convencional do mensurando objeto da medição -grandeza específica
submetida à medição.
15

4. Referências Bibliográficas
1. AFONSO, J. C. Evolução da balança analítica. Química Nova, v.27, n. 6, p.
1021-1027, 2004.

2. BACCAN, N.; ANDRADE, J. C; GODINHO, O. E. S.; BARONE, J. S. Química


analítica quantitativa elementar. São Paulo: Edgar Blucher, Universidade Estadual de
Campinas, Campinas, 1946.

3. LINK, Walter. Metrologia Mecânica – Expressão da Incerteza de


Medição,Programa RH-Metrologia.

4. PEREIRA, S. F. P. Informações adicionais sobre balanças. Ed. Guanabara Dois,


1981.

5. POMBEIRO, A. J. L. O. Técnicas e operações unitárias em química laboratorial.


4. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Serviço de Educação e Bolsas, 2003.
1069 p.

6. PROFOS, Prof. D. P. Handbuchder Industriellen Messrechnik – Vulkan-Verlag.


Essen. 1978

7. RIBANI, M.; BOTTOLI, C. B. G.; COLLINS, C. H.; JARDIM, I. C. S. F.; MELO,


L. F. C. Validação em métodos cromatográficos e eletroforéticos. Química Nova. v.
27, n. 5, p. 771-780, 2004.

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