arq-idvol_49_1496269900
arq-idvol_49_1496269900
arq-idvol_49_1496269900
Ilter Vinicius Donega Costa1, Jackson Luiz Cividati1, Mary Anne Magalhães Sarto1,
Vanessa De Oliveira1, Beatriz Machado 2, Márcia Regina Terra 2
RESUMO
Com o aumento da expectativa de vida da população mundial tem-se observado como
consequência a emergência de doenças degenerativas, tal como o mal de Alzheimer,
onde o diagnostico muitas vezes tardio acarreta na diminuição da qualidade de vida do
paciente. Com o propósito de trazer luz a cerca da doença para a comunidade é que se
apresenta o atual artigo de revisão bibliográfica. Para tanto, foi realizada uma pesquisa
com base em periódicos, bancos de dados como Scielo, PubMed, CAPES e Lilacs. Os
descritores usados foram: demência tipo Alzheimer, doença de Alzheimer, demência
senil. O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa pelo início sinuoso
de demência. A patologia inicia-se preponderantemente após os 60 anos de idade e se
manifesta por meio da atrofia cortical severa e tríade de placa amiloide, emaranhados
neurofibrilares e filamentos do neurópilo. Dentre seus sintomas estão falhas da memória,
no julgamento, no momento da atenção e na habilidade em resolver problemas são
seguidas de apraxias severas e perda global das habilidades cognitivas. O diagnóstico
precoce da patologia é fundamental para que o paciente receba o tratamento adequado, a
fim de mitigar os sintomas.
ABSTRACT
As the life expectancy of the world population has increased, the emergence of
degenerative diseases, such as Alzheimer's disease, has been observed as a
consequence, where the diagnosis often leads to a decrease in the patient's quality of life.
In order to bring light about the disease to the community, the current bibliographic review
article is presented. For that, a research was carried out based on periodicals, databases
such as Scielo, PubMed, CAPES and Lilacs. The descriptors used were Alzheimer's
dementia, Alzheimer's disease, senile dementia. Alzheimer's disease is a
neurodegenerative disease from the sinuous onset of dementia. Pathology begins
preponderantly after age 60 and manifests itself through severe cortical atrophy and
amyloid plaque triad, neurofibrillary tangles and neuropil filaments. Among their symptoms
are memory failures, judgment, attention, and problem solving skills are followed by severe
apprehensions and overall loss of cognitive abilities. The early diagnosis of the pathology
is fundamental so that the patient receives the appropriate treatment in order to mitigate
the symptoms.
KEYWORDS: Dementia; Senile; Alzheimer Type.
Discente do curso de Graduação em Psicologia do Instituto de Ensino Superior de Londrina – INESUL. Docente do curso de
Graduação em Psicologia do Instituto de Ensino Superior de Londrina – INESUL.
1. INTRODUÇÃO
2. MATERIAL E MÉTODOS
3. DESENVOLVIMENTO
3.2 Fisiopatologia
3.4 Diagnóstico
O Alzheimer é muito mais comum entre os idosos( por volta de 65 em diante) porém
este dado não é uma afirmação absoluta pois existem pessoas que ainda não atingiram
esta idade que também possuem o mal de Alzheimer, esta doença afeta todo o cérebro
porém principalmente a parte frontal( onde fica a memória), durante toda a atividade da
doença ela cria placas neuríticas e novelos neurofibrilares que causam morte cerebral nas
regiões que foram afetadas. Com a reunião do National Institute on Aging (NIA)
juntamente com a Alzheimer’s Association em 1984 foi reformulada as recomendações
para as fases do Alzheimer, três grupos formularam essas recomendações como:
Demência, pré-demência e pré-clínica (SAYEG et al., 1993).
Uma das mudanças mais significativas é a inclusão de biomarcadores, os
biomarcadores mais estudados são baseados em método de imagens e do exame líquido
cefalorraquidiano (SAYEG et al., 1993).
A fase da pré-demência, tem seu pilar sendo as evidências clínicas com associação
nas alterações de biomarcadores (SAYEG et al., 1993).
Pré-clínica diz que são lesões anatomopatológicas que vão diagnosticar, e o
comprometimento cognitivo começa bem antes dos sintomas. Demência já é a doença
ativa criando assim o objetivo de combatê-la (SAYEG et al., 1993).
Ainda não existe um método que ao ser realizado aponta que a pessoa tem o
Alzheimer a maneira mais comum de encontrar a doença em uma pessoa seria a
exclusão de outras possibilidades de ser outras doenças, e para isso são realizados
vários exames (SAYEG et al., 1993).
O exame de sangue é muito utilizado a fim de excluir possibilidade de ser alguma causa
secundária para os sintomas da pessoa (que normalmente vão rumo a demência) por
exemplo a falta de vitaminas B12 e hipotireoidismo, mas o exame de sangue não revelará
muita coisa caso seja realmente o Alzheimer (CARAMELLI et al., 2011).
Como o sangue não revela muito devemos partir para Neuroimagem estrutural que é uma
tomografia que é feita no estágio inicial de demência (também pode ser usada para
afastar outras causas secundárias porém reversíveis da demência como hematomas
subdurais, tumores ou hidrocefalia de pressão normal) (CARAMELLI et al., 2011).
O Eletroencefalograma é um procedimento muito útil para diferenciar as demências entre
síndrome demencial, queixas cognitivas e transtornos psiquiátricos porém é mais usado
em estágios mais avançados do Alzheimer (CARAMELLI et al., 2011).
Pode ser também ser realizado um estudo genético deste ponto de vista mutações
autossômicas podem ser o motivo de a pessoa ter Alzheimer (CARAMELLI et al., 2011).
Por fim o único meio de ter certeza sobre o mal de Alzheimer é após o falecimento
analisando o tecido cerebral da pessoa, e infelizmente não existe cura para tal doença
apenas tratamento, as pessoas costumam confundir o Alzheimer com a velhice assim
nunca procurando ajuda especializada e o indivíduo fica sofrendo com o avanço da
doença, porém a pessoa que a sofre terá de se conformar que a carregará até o final de
sua vida (CARAMELLI et al., 2011).
3.5 Tratamento
4. CONCLUSÃO
A motivação para esse trabalho está no fato da população mundial está envelhecendo,
trazendo a tona doenças características da idade mais avançada, como a de Alzheimer,
que com um mínimo de conhecimento sobre a doença, já é o suficiente para incentivar o
paciente a procurar ajuda médica logo no primeiro estágio da doença, tendo assim uma
melhor qualidade de vida devido a descoberta da doença por meio de testes como o TDR
ou o MEEM que podem auxiliar na identificação de pacientes com declínio cognitivo para
logo serem encaminhados para exames mais detalhados, mesmo assim ainda não há um
sistema totalmente preciso para rastrear pacientes com início de demência ou mal
funcionamento cognitivo leve devido às limitações do conhecimento sobre a doença.
5. REFERÊNCIAS
ABREU, Izabella Dutra de; FORLENZA, Orestes Vicente; BARROS, Hélio Lauar de.
Demência de Alzheimer: correlação entre memória e autonomia. Revista de Psiquiatria
Clínica(São Paulo), p. 131-136, 2005.