Estudo Dirigido - Geologia, Nathalia Leal

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ESTUDO DIRIGIDO - GEOLOGIA

NATHALIA LEAL

TECTÔNICA DE PLACAS

1) Como seria nosso planeta se a tectônica de placas não existisse?


- Se não existissem as placas no planeta terra, não haveria a divisão de continentes e da
base do solo, e nem formação do mapa existente nos dias atuais. Fenômenos naturais
como tsunami e vulcanismo, seriam inexistentes, e a regulagem de quantidade de
dióxido de carbono na atmosfera, em relação ao seu transporte, não seria possível.

2) Forneça um exemplo geográfico moderno de cada tipo de limite de placa.


- Divergente: Dorsal Meso-Atlântica, por conta do Oceano Atlântico.

A formação da Cadeia Dorsal Mesoatlântica (ilustração:http://www.resumov.com.br/)

- Convergente: Placa de Nazca, respectivamente Cordilheira dos Andes.

https://geobservatorio.com/blog/terremotos-na-bahia-e-falhas-geologicas

- Transformante: Placa do Pacífico e a Placa Norte-América, respectivamente Falha de


San Andreas.
https://www.minasjr.com.br/a-temivel-falha-de-san-andreas/

3) Que evidências sugerem que o supercontinente Pangeia de fato existiu?


- Uma das evidências foi a comparação dos fósseis encontrados nas regiões brasileira e
africana do meteorologista alemão Alfred Wegener, e a constatação de que os animais
que lá tinham vivido eram os mesmos e pelo fato destes não terem sido capazes de
atravessar um oceano, o pesquisador concluiu que tinham vivido no mesmo ambiente
em tempos remotos. Há também a descoberta do carvão mineral na Antártica,
afirmando a existência de seres vivos no passado daquele continente, e a observação
sobre o encaixe perfeito entre a costa dos continentes americano e africano.
4) O que acontece quando dois continentes colidem num limite de placa do tipo
convergente? De alguns exemplos.
- A colisão entre dois continentes em um limite convergente resulta na formação de
montanhas, dobramentos e falhas na crosta terrestre, metamorfismo regional e
possíveis intrusões de magma, ocorrendo um processo geológico chamado orogenia.
Tais quais são evidências dos processos dinâmicos e complexos que moldam a
superfície da Terra ao longo do tempo geológico. Como por exemplo, Montanhas
Apalaches, Himalaia, Cadeia dos Alpes etc.

5) Quais são as forças motoras da tectônica de placas?


- Uma das forças é a tração por peso da placa em subducção, pois as placas com a
maior parte de suas bordas sendo subduzidas são as que se movem mais rápido; outra
força é sob a ação do magma do manto por meio das correntes de convecção; e o
empurrão por expansão de cadeia meso-oceânica em que há convecção no estado
sólido, onde o material mais alto e menos denso empurra para cima e para fora.

6) Se a tectônica de placas explica tanto de Geologia, por que demorou até a década de
1960 para que a maioria dos geólogos aceitasse a ideia?
- Demorou pelo fato da resistência ser contra as novas ideias e ser ideológicos, e pela
controvérsia contra a deriva continental, proposta por Alfred Wegener, ou seja, a falta
de evidências diretas. Por conseguinte, pela ausência de conhecimento de algum
mecanismo geofísico para causar tais movimentos e dados adequados como a
instrumentação limitada em relação à tecnologia, tal questão, aprofundada após a
Segunda Guerra Mundial, entre outros motivos da época

7) A terra é o único planeta do nosso sistema solar que mostra tanto uma grande
diversidade de vida como uma tectônica de placas. Existe alguma razão para acreditar
que a tectônica de placas tenha efeitos na presença e na natureza das formas de vida? Se
tem, quais são esses efeitos?
- Definitivamente as placas tectônicas não somente têm efeitos na presença de todas
formas de vida no Planeta, mas também como um dos responsáveis por possibilitar
componentes e estrutura do que hoje se conhece como Terra. A movimentação das
placas naturalmente afeta a geografia, o clima e a ecologia do planeta como um todo,
tal qual, influenciando na evolução, distribuição e na diversidade das formas de vida.
Os efeitos são a distribuição e acesso de recursos naturais, minerais e fontes de
energia, a alteração no fluxo das correntes oceânicas reguladores de temperatura e dos
climas em geral globais, as próprias formações de montanhas e vulcanismo, expansão
de novos habitats, entre outros.

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