Protocolo_da_Hansen_ase_2016__2_
Protocolo_da_Hansen_ase_2016__2_
Protocolo_da_Hansen_ase_2016__2_
ATENÇÃO, CONTROLE E
ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE
NO ESTADO DO PIAUÍ
Secretaria de Saúde do Estado - SESAPI
Superintendência de Atenção Integral à Saúde - SUPAT
Diretoria de Unidade de Vigilância e Atenção à Saúde - DUVAS
Gerência de Atenção à Saúde - GAS
Coordenação de Doenças Transmissíveis – CDT
Supervisão de Hanseníase
Teresina(PI),2016
FICHA TÉCNICA Karinna Alves Amorim de Sousa - Enfermeira
Secretário de Estado da Saúde do Piauí Lindalva Maria Ferreira Marques- Téc. Saúde
Francisco de Assis Oliveira Costa Pública
1. Hanseníase-Diagnóstico.2.Hanseníase-
Francisco Braz Milanêz Oliveira - Enfermeiro
Tratamento3.Vigilância Epidemiológica.
Isabela Maria Magalhães Sales – Enfermeira I.Alves, Eliracema Silva. II.Título
CDD 616.993
Inara Viviane de Oliveira Sena - Enfermeira
SUMÁRIO
1. Apresentação........................................ 5
2. Introdução........................................... 6
3. Sinais e Sintomas................................... 8
4. Diagnóstico.........................................10
5. Classificação Operacional........................13
6. Classificação Clinica...............................14
7. Reações Hansênicas............................... 21
8. Avaliação do Grau de Incapacidade.............31
9. Tratamento......................................... 44
10. Vigilância Epidemiológica........................51
11. Encerramento do Tratamento................... 53
12. Anexos...............................................54
1. APRESENTAÇÃO
5
2. INTRODUÇÃO
O QUE É HANSENÍASE?
É uma doença causada pelo
Mycobacterium leprae (bacilo), contagiosa que
passa de uma pessoa doente que não esteja em
tratamento para outra. Em geral, para aparecer
os primeiros sintomas, demora de 3 a 5 anos,
podendo atingir crianças, adultos e idosos de
todas as classes sociais, desde que tenham
contato prolongado com o bacilo. Pode causar
incapacidades e deformidades, quando não
tratada ou tratada tardiamente. Porém é uma
doença que tem cura e o tratamento é gratuito
disponível em todas as unidades do SUS, sendo
um direito de todo cidadão.
7
3. SINAIS E SINTOMAS
8
3. SINAIS E SINTOMAS
*Manchas esbranquiçadas
(hipocrômicas) ou
avermelhadas
DERMATOLÓGCOS *Pápulas
*Infiltrações
*Tubérculos
*Nódulos
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4. DIAGNÓSTICO
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5. CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL
DA HANSENÍASE
14
6. CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA
HANSENÍASE
15
6. CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA
HANSENÍASE
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6. CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA
HANSENÍASE
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6. CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA DA
HANSENÍASE
• Forma Virchowiana (MHV): caracterizada por
infiltrações de pele(face,lóbulos ou dorso);lesões
papulosas ou nodulares, distribuição simétrica.
Pode ocorrer rarefação ou perda da lateral das
sobrancelhas(madarose) e/ou cílios. Alteração de
sensibilidade pode ser difusa ficando difícil a
caracterização de áreas normais; requerendo
maior cuidado ao exame. Trata-se de uma doença
sistêmica com comprometimento visceral e
neural. Quanto a baciloscopia o resultado será
sempre positivo.
18
IMPORTANTE
Em caso de dúvida na
classificação do caso,
recomenda-se que ele
seja tratado como
Multibacilar .
19
7. DIAGNÓSTICO
20
7. REAÇÕES HANSÊNICAS
-Dor ou hipersensibilidade;
Nos Nervos -Perda de sensibilidade;
-Fraqueza muscular ;
-Edema súbito
Mãos e pés -Piora recente da sensibilidade;
-Piora recente da força muscular
23
7. REAÇÕES HANSÊNICAS
Reação do Tipo 2 ou Eritema Nodoso Hansênico –
ENH
Ocorre nos casos de alta carga bacilar por
formação de imunocomplexos. A reação tipo 2 é
sistêmica e caracteriza-se pelo aparecimento de
nódulos subcutâneos dolorosos, acompanhados
ou não de febre, dores articulares e mal-estar
generalizado, com ou sem espessamento e dor
de nervos periféricos(neurite).
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7. REAÇÕES HANSÊNICAS
7.4 SINAIS E SINTOMAS DAS REAÇÕES HASÊNICAS
25
7. REAÇÕES HANSÊNICAS
Dor aguda;
Piora da sensibilidade e da força muscular em
relação a avaliação anterior;
26
7. REAÇÕES HANSÊNICAS
ATENÇÃO
ATa
Neurites na Hanseníase
Dor espontânea ou à compressão nos nervos
periféricos, acompanhado ou não de edema
localizado. Para efeito de classificação, considera-
se neurite isolada casos que apresentam apenas
sintomas neurais sem manifestações cutâneas de
reações tipo 1 e tipo 2.
27
7. REAÇÕES HANSÊNICAS
28
7. REAÇÕES HANSÊNICAS
29
7. REAÇÕES HANSÊNICAS
EDEMA, RUBOR,
COMORBIDADES E CALOR NAS LESÕES
FOCOS INFECCIOSOS CUTÂNEAS
PERDA DA FUNÇÃO
ESTADO GERAL NEURAL, SENSITIVA E
MOTORA EM OLHOS,
MÃOS E PÉS
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8. AVALIAÇÃO DO GRAU DE
INCAPACIDADE E DA FUNÇÃO NEURAL
32
8. AVALIAÇÃO DO GRAU DE
INCAPACIDADE E DA FUNÇÃO NEURAL
• Monofilamentos Semmes-Weinstein
33
8. AVALIAÇÃO DO GRAU DE
INCAPACIDADE E DA FUNÇÃO NEURAL
8.2 TESTE DE SENSIBILIDADE
• Teste de sensibilidade para os olhos (córnea)
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8. AVALIAÇÃO DO GRAU DE
INCAPACIDADE E DA FUNÇÃO NEURAL
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8. AVALIAÇÃO DO GRAU DE
INCAPACIDADE E DA FUNÇÃO NEURAL
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8. AVALIAÇÃO DO GRAU DE
INCAPACIDADE E DA FUNÇÃO NEURAL
GRAU CARACTERÍSTICAS
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8. AVALIAÇÃO DO GRAU DE
INCAPACIDADE E DA FUNÇÃO NEURAL
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8. AVALIAÇÃO DO GRAU DE
INCAPACIDADE E DA FUNÇÃO NEURAL
8.4 AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR
Força motora dos olhos
O fechamento dos olhos deve ser sem força
(nervo facial)
Logoftalmo Triquíase 39
8. AVALIAÇÃO DO GRAU DE
INCAPACIDADE E DA FUNÇÃO NEURAL
Força motora dos membros superiores
DESCRIÇÃO
FORÇA
Forte 5 Realiza o movimento completo contra a
gravidade com resistência máxima.
4 Realiza o movimento completo contra a
gravidade com resistência parcial.
Diminuí 3 Realiza o Diminuída movimento completo
da contra a gravidade.
2 Realiza o movimento parcial.
Paralisa 1 Contração muscular sem movimento.
da
0 Paralisia (nenhum movimento).
43
9. TRATAMENTO
ATENÇÃO
44
9. TRATAMENTO
Duração: 6 doses
Tratamento completo:
- 6 blísteres;
- Dose supervisionada a cada 28 dias;
- Duração: 6 doses supervisionadas em até 9
meses;
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9. TRATAMENTO
46
9. TRATAMENTO
NOTAS: Para tratamento em crianças com hanseníase,
deve-se considerar o peso corporal como fator mais
importante que a idade seguindo as seguintes
orientações:
Crianças com peso superior a 50kg utilizar o mesmo
tratamento para adulto;
Crianças com peso entre 30kg e 50kg deve-se utilizar
cartelas infantis;
Crianças menores que 30kg deve-se fazer os ajustes de
dose conforme quadro a seguir:
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9. TRATAMENTO
OBSERVAÇÃO:
- Critério de alta: o tratamento estará
concluído com seis (6) doses
supervisionadas em até nove (9) meses. Na
6ª, os pacientes deverão ser submetidos ao
exame dermatológico, à avaliações
neurológica simplificada e do grau de
incapacidade física e receber alta por
cura.
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9. TRATAMENTO
49
9. TRATAMENTO
9.2. Esquemas de tratamento para casos especiais -
situações extremas (transtornos mentais, uso de álcool
e de outras drogas, entre outras situações).
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9. TRATAMENTO
OBSERVAÇÕES
- Critério de alta: o tratamento estará concluído com doze
(12) doses supervisionadas em até 18 meses. Na 12ª dose, os
pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, a
avaliações neurológicas simplificada e o grau de
incapacidade física e receber alta por cura.
-Os pacientes MB que excepcionalmente não apresentarem
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10. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA
52
10.VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA
53
ENCERRAMENTO DO TRATAMENTO NA
ALTA POR CURA
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ANEXO I- Ficha de Notificação no
SINAN
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ANEXO II
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ANEXO III
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ANEXO IV
Formulário para avaliação do grau de incapacidade
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ANEXO V
AVALIAÇÃO SIMPLIFICADA DAS FUNÇÕES NEURAIS E
COMPLICAÇÕES
Nome ______________________________________________________________ Data
Nasc. ____/____/____
Ocupação:_________________________________ Sexo: M |__| F |__|
Município ____________________________________________ Unidade
Federada______________________
Classificação Operacional PB |__| B |__| Data início PQT:____/____/____ Data Alta
PQT:____/____/____
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ANEXO VI
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância Epidemiológica
Coordenação Geral do Programa Nacional de Controle
da Hanseníase
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ANEXO VII
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
SUPAT/ DUVAS/ GERÊNCIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO ÀS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE
FICHA DE TRANSFERÊNCIA
NOME DO PACIENTE:
MOTIVO DA TRANSFERÊNCIA:_______________________________________________
___________________________________________________________________ _______
CONTRA REFERÊNCIA
Esta parte do documento deverá ser destacada e enviada à Unidade de Saúde que encaminhou e/ou
transferiu o paciente. Este procedimento é importante e necessário para se ter certeza que o
paciente compareceu ao serviço de saúde para dar continuidade ao tratamento.
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