catequese-texto
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Compêndio do Catecismo
1-25
Deus, infinitamente perfeito e bem-aventurado em si mesmo, num
desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para o tornar
participante da sua vida bem-aventurada. Na plenitude dos tempos,
Deus Pai enviou o seu Filho, como Redentor e Salvador dos homens
caídos no pecado, convocando-os à sua Igreja e tornando-os filhos
adoptivos por obra do Espírito Santo e herdeiros da sua eterna bem -
-aventurança.
Ideias principais
De onde venho.
Quem sou.
A onde vou.
2. De onde vimos
3. Quem somos
Deus criou o homem para que O sirva livremente nesta vida e goze
d’Ele depois, para sempre no céu.
Até onde vão os cristãos? AO CÉU.
Se não conseguimos esta meta, a nossa vida será um fracasso.
Nosso Deus.
Nosso Mestre.
Nosso Modelo.
Os Seus ensinamentos mostram o caminho para conhecer e amar a
Deus, ser felizes nesta vida e depois eternamente na outra.
50-53
68-69
Deus revela-se ao homem, na sua bondade e sabedoria. Mediante
acontecimentos e palavras, Deus revela-se a Si mesmo e ao seu
desígnio de benevolência, que Ele, desde a eternidade,
preestabeleceu em Cristo a favor dos homens. Tal desígnio consiste
em fazer participar, pela graça do Espírito Santo, todos os homens na
vida divina, como seus filhos adoptivos no seu único Filho.
Introdução
Ideias principais
Jesus Cristo:
Filho de Deus feito homem.
Palavra única, perfeita e definitiva de Deus Pai.
Jesus Cristo disse tudo o que Deus queria dizer aos homens.
Não haverá outra Revelação depois de Cristo.
8. Conhecer a Bíblia
142-143
Sustentado pela graça divina, o homem responde a Deus com a
obediência da fé, que consiste em confiar-se completamente a Deus e
acolher a sua Verdade, enquanto garantida por Ele que é a própria
Verdade.
Introdução
Ideias principais
2. O que é a fé?
Crer é razoável porque é Deus quem revela, e Deus não pode nem
enganar-se nem enganar-nos.
“Crer” é um acto humano, consciente e livre. Não contradiz a razão,
mas antes dignifica a pessoa.
5. Creio - cremos
“Quem crer e for baptizado, será salvo; mas quem não crer, será
condenado" (Marcos 16,16).
"Tu acreditaste, Tomé, porque Me viste; bem-aventurados os que
acreditaram sem terem visto“. (João 20,29).
Temos de rezar pelos que não crêem, pedindo a Deus que lhes
conceda a graça da fé, ajudando-os com o nosso exemplo e
doutrina, exercitando o apostolado da doutrina.
198 -199
A profissão de fé começa com a afirmação «Creio em Deus» porque
é a mais importante: a fonte de todas as outras verdades sobre o
homem e sobre o mundo e de toda a vida do que crê em Deus.
Introdução
Ideias principais
1. Creio em um só Deus
2. O nome de Deus
Deus revelou o seu nome a Moisés: "Eu sou o que sou" (Êxodo
3,14), Yahvé. Quer dizer, Deus é.
Deus é o que é por si mesmo sem depender de ninguém,
princípio sem princípio, razão de ser de tudo o que é, origem
de tudo, causa de tudo, fonte de todo, ser soberano, ser
supremo, Deus.
Noutras ocasiões Deus revela-se como rico em amor e fidelidade:
Deus é um ser espiritual, eterno, misericordioso e clemente,
infinitamente sábio e bom, omnipotente e justo, o ser por
excelência e o sumo amor.
3. Deus Pai
5. Pai-nosso
"Vós, pois, orai assim: Pai-nosso" (Mateus 6,9).
A filiação do Filho de Deus e a nossa são distintas:
Jesus é o Filho de Deus por natureza, da mesma natureza do
Pai;
232-237
O mistério central da fé e da vida cristã é o mistério da Santíssima
Trindade. Os cristãos são baptizados no nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo.
Introdução
295-301
317-320
Deus criou o universo livremente, com sabedoria e amor. O mundo
não é o produto duma necessidade, dum destino cego ou do acaso.
Deus criou «do nada» (ex nihilo: 2Mac 7,28) um mundo ordenado e
bom, que Ele transcende infinitamente. Deus conserva no ser a sua
criação e sustenta-a, dando-lhe a capacidade de agir, e conduzindo-a
à sua realização, por meio do seu Filho e do Espírito Santo.
Introdução
Ideias principais
1. Deus é eterno
Deus fez todas as coisas só com o Seu querer e criou tudo do nada.
Antes d’Ele criar, não existia nada.
Criar quer dizer “fazer com que exista algo que antes não existia,
tirando-o do nada".
O homem não pode criar: apenas Deus pode criar.
328-333
350-351
Os anjos são criaturas puramente espirituais, incorpóreas, invisíveis e
imortais, seres pessoais dotados de inteligência e de vontade. Estes,
contemplando incessantemente a Deus face a face, glorificam-no,
servem-no e são os seus mensageiros no cumprimento da missão de
salvação, em prol de todos os homens.
Introdução
Ideias principais
1. A existência de anjos e demónios, verdade de fé
Deus criou bons por natureza todos os espíritos, e fê-los filhos seus
pela graça.
Capitaneados por Lúcifer, muitos deles se rebelaram e disseram:
"Não queremos servir a Deus".
Os anjos, com São Miguel à frente, foram fiéis a Deus, dizendo:
"Queremos servir a Deus".
Os espíritos rebeldes ou demónios foram condenados eternamente ao
inferno
Dar-se conta de que no Pai Nosso pedimos a Deus: "Não nos deixeis
cair em tentação, mas livrai-nos do mal". Lutar, pois, contra as
tentações.
355-357
Afirmar que o homem é criado à imagem de Deus significa que ele é
capaz de conhecer e amar, na liberdade, o próprio Criador. É a única
criatura, nesta terra, que Deus quis por si mesma e que chamou a
partilhar a sua vida divina, no conhecimento e no amor. Enquanto
criado à imagem de Deus, o homem tem a dignidade de pessoa: não
é uma coisa mas alguém, capaz de se conhecer a si mesmo, de se dar
livremente e de entrar em comunhão com Deus e com as outras
pessoas.
Introdução
Deus cria todos os homens. Com a colaboração dos pais forma o
corpo, e directamente Ele cria do nada a alma que infunde nesse
corpo.
Como diz a Sagrada Escritura, criou-nos à "sua imagem e
semelhança" (Génesis 1,26).
O que é o homem? Para que nos criou Deus? Como devemos
comportar-nos?
Ideias principais
Procurar ser agradecido com Deus, que nos criou e cuida de nós com
amor. Aproveitar especialmente a Santa Missa, que é um acto
infinito de acção de graças.
Ser muito sincero na confissão e exame da noite.
396-403
415-417
O homem, tentado pelo diabo, deixou apagar no seu coração a
confiança em relação ao seu Criador e, desobedecendo-lhe, quis
tornar-se «como Deus», sem Deus e não segundo Deus (Gn 3, 5).
Assim, Adão e Eva perderam imediatamente, para si e para todos os
seus descendentes, a graça da santidade e da justiça originais.
Introdução
Ideias principais
Deus, levado pelo seu amor, criou os homens para que um dia
possam contemplá-lo e viver eternamente junto d’Ele. Deu-lhes o
dom da graça santificante ou vida em graça.
Deus pô-los no paraíso terreno e deu-lhes os dons preternaturais:
iluminou a sua inteligência e fortaleceu a sua vontade, fê-los isentos
do erro e da inclinação para o mal; livrou--os da dor, da enfermidade
e da morte.
Estes dons - sobrenaturais e preternaturais - deviam ser transmitidos
por Adão e Eva aos seus descendentes.
422-424
A Boa Nova é o anúncio de Jesus Cristo, «o Filho do Deus vivo» (Mt
16,16), morto e ressuscitado. No tempo do rei Herodes e do
imperador César Augusto, Deus cumpriu as promessas feitas a
Abraão e à sua descendência enviando «o Seu Filho, nascido de uma
mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei, e
nos tornar seus filhos adoptivos» (Gal 4, 4-5).
Introdução
Para nos salvar, Deus enviou o seu Filho, que é Jesus, o Cristo, ou
Jesus Cristo.
Como afirma a fé da Igreja, Jesus Cristo é verdadeiro Deus e
verdadeiro Homem.
Além de Salvador e Redentor, Jesus Cristo é o modelo para os
homens, especialmente para os cristãos.
Ideias principais
“Porque Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu Seu Filho
Unigénito" (João 3,16).
O Senhor chama-se Jesus, que quer dizer "Salvador". O arcanjo São
Gabriel disse assim a São José: A Virgem "dará à luz um filho, ao
qual porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos seus
pecados" (Mateus 1,21).
456-460
O Filho de Deus encarnou no seio da Virgem Maria pelo poder do
Espírito Santo, por causa de nós homens e para nossa salvação, ou
seja: para nos reconciliar a nós pecadores com Deus; para nos fazer
conhecer o seu amor infinito; para ser o nosso modelo de santidade;
para nos tornar «participantes da natureza divina» (2 Ped 1, 4).
Introdução
Ideias principais
533-534
564
Durante a vida oculta em Nazaré, Jesus permanece no silêncio duma
vida normal. Permite-nos assim estar em comunhão com Ele, na
santidade duma vida quotidiana feita de oração, de simplicidade, de
trabalho, de amor familiar. A sua submissão a Maria e a José, seu pai
putativo, é uma imagem da sua obediência filial ao Pai. Maria e José,
com a sua fé, acolhem o Mistério de Jesus, ainda que nem sempre o
compreendam.
Introdução
Ideias principais
Jesus viveu a maior parte da sua vida como a imensa maioria dos
homens: uma vida corrente sem importância, vida de trabalho, na
vida religiosa submetido à lei de Deus, vida de comunidade na sua
povoação com os parentes, amigos e conhecidos.
Só o acontecimento da perda e achado de Jesus no templo, à idade
de doze anos, rompe a aparente monotonia da vida oculta, cheia, por
outro lado, de sentido e ensinamentos.
547-550
567
Jesus acompanha a sua palavra com sinais e milagres para atestar
que o Reino está presente n’Ele, o Messias. Embora Ele cure
algumas pessoas, não veio para eliminar todos os males aqui na terra,
mas, antes de mais, para nos libertar da escravidão do pecado. A
expulsão dos demónios anuncia que a sua cruz será vitoriosa sobre o
«príncipe deste mundo» (Jo 12,31).
Introdução
Ideias principais
Depois de ser baptizado por João, Jesus retirou-se para o deserto para
rezar, permitindo ser tentado pelo diabo.
As respostas ao tentador põem em evidência a identificação filial
com o desígnio de salvação querido por Deus, seu Pai.
A Igreja celebra, todos os anos, a quarentena de Jesus no deserto,
vencendo, com a sua penitência, as tentações do diabo, para nos dar
exemplo.
571-573
O Mistério pascal de Jesus, que compreende a sua paixão, morte,
ressurreição e glorificação, está no centro da fé cristã, porque o
desígnio salvífico de Deus se realizou uma vez por todas com a
morte redentora do seu Filho, Jesus Cristo.
Introdução
Ideias principais
"Quem não leva a sua cruz e não Me segue não pode ser Meus
discípulo" (Lucas 14,27).
Jesus levou a cruz às costas, também para nos dar exemplo e nos
ensinar a amar o sacrifício. Temos de amar as coisas que nos custem,
oferecendo-as a Jesus, e buscar, além disso, coisas que nos custem,
querendo identificar-nos com Ele.
651-655
658
A Ressurreição é o culminar da Encarnação. Ela confirma a
divindade de Cristo, e também tudo o que Ele fez e ensinou, e realiza
todas as promessas divinas em nosso favor. Além disso, o
Ressuscitado, vencedor do pecado e da morte, é o princípio da nossa
justificação e da nossa Ressurreição: a partir de agora, Ele garante-
nos a graça da adopção filial que é a participação real na sua vida de
Filho unigénito; depois, no final dos tempos, Ele ressuscitará o nosso
corpo.
Introdução
Ideias principais
O círio pascal recorda que a luz do mundo é Cristo, que morreu mas
ressuscitou, e vive e permanece connosco na Igreja e na Sagrada
Eucaristia.
A diferença fundamental que distingue Jesus Cristo dos fundadores
de outras religiões é que ninguém se proclamou Deus, Salvador do
mundo e centro de todos os corações, como Ele o fez, apelando aos
seus milagres, sobretudo o da sua ressurreição, como garantia das
suas palavras e doutrina.
668-674
680
Senhor do cosmos e da história, Cabeça da sua Igreja, Cristo
glorificado permanece misteriosamente sobre a terra, onde o Seu
Reino já está presente como germe e início na Igreja. Ele um dia
voltará em glória, mas não sabemos quando. Por isso, vivemos
vigilantes, rezando: «Vem, Senhor» (Ap 22,20).
Introdução
Quando Jesus Cristo vier “na Sua majestade, e todos os anjos com
Ele, então se sentará sobre o trono de Sua majestade. Todas as
nações serão congregadas diante d’Ele, e separará uns dos outros,
como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, e porá as ovelhas à
sua direita e os cabritos à esquerda... E esses irão para o suplício
eterno; e os justos para a vida eterna" (Mateus 25, 31.32. 46).
Ideias principais
Senhor Jesus, como profetizou aos Apóstolos, irá com grande poder
e majestade, rodeado de todos os seus anjos, como Juiz supremo.
Nós conheceremos então o sentido último de toda a obra da Criação
e da Redenção.
O juízo final revelará que a justiça de Deus triunfa sobre todas as
injustiças cometidas pelas suas criaturas e que o seu amor é mais
forte que a morte.
A espera de uma nova terra "não deve debilitar, mas sim avivar, a
preocupação de cultivar esta terra (…). Todos estes bons frutos (…)
encontraremos depois, de novo, limpos de toda a mancha,
iluminados e transfigurados, quando Cristo entregar ao Pai o reino
eterno e universal". Deus será então "tudo em todos" na vida eterna
(cfr. Lumen gentium, 48).
683-686
Crer no Espírito Santo é professar a terceira Pessoa da Santíssima
Trindade, que procede do Pai e do Filho, e «com o Pai e o Filho é
adorado e glorificado». O Espírito foi «enviado aos nossos corações»
(Gal 4,6) para recebermos a vida nova de filhos de Deus.
Introdução
Ideias principais
1. O Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade
758-766
778
A Igreja encontra a sua origem e a sua realização plena no eterno
desígnio de Deus. Foi preparada na Antiga Aliança com a eleição de
Israel, sinal da reunião futura de todas as nações. Fundada pelas
palavras e acções de Jesus Cristo, foi realizada sobretudo mediante a
sua morte redentora e a sua ressurreição. Foi depois manifestada
como mistério de salvação mediante a efusão do Espírito Santo, no
dia de Pentecostes. Terá a sua realização plena no fim dos tempos,
como assembleia celeste de todos os redimidos.
Introdução
Ideias principais
Como a Redenção que Cristo tinha conseguido para nós tinha que
chegar a todos os homens, Cristo funda a Igreja com a missão de
continuar na terra o plano divino da salvação, a sua obra salvadora.
A Igreja, portanto, não é invenção humana, mas algo querido
expressamente por Deus.
2. O que é a Igreja
A palavra Igreja significa "convocação“:
a Igreja é o novo povo de Deus convocado pela Palavra e
constituído pela graça que nos é dada pelos sacramentos,
fundada por Cristo e regida pelo Papa e pelos bispos, que
conduzem os fiéis cristãos à salvação
sob a acção do Espírito Santo.
Passamos a formar parte da Igreja no dia do nosso baptismo, que nos
torna discípulos de Cristo, como aqueles que seguiam o Senhor.
3. A fundação da Igreja
4. O mistério da Igreja
Disse São Cipriano que "não pode ter a Deus por Pai quem não tem a
Igreja como Mãe".
Depois de saber um pouco mais o que é a Igreja, entendemos que
seria um grave erro aceitar a Cristo e rejeitar a Igreja.
871-872
Os fiéis são aqueles que, incorporados em Cristo pelo Baptismo, são
constituídos membros do povo de Deus. Tornados participantes,
segundo a sua condição, da função sacerdotal, profética e real de
Cristo, são chamados a exercer a missão confiada por Deus à Igreja.
Entre eles subsiste uma verdadeira igualdade, na sua dignidade de
filhos de Deus.
Introdução
Ideias principais
3. Os Bispos
6. Os religiosos
946-953
960
Indica, antes de mais, a participação de todos os membros da Igreja
nas coisas santas (sancta): a fé, os sacramentos, em especial a
Eucaristia, os carismas e os outros dons espirituais. Na raiz da
comunhão está a caridade que «não procura o próprio interesse» (1
Cor 13, 5), mas move o fiel «a colocar tudo em comum» (Act 4, 32),
mesmo os próprios bens materiais ao serviço dos pobres.
Introdução
Ideias principais
A Igreja é formada:
pelos que pelo baptismo pertencem a ela e estão na terra
(Igreja militante),
pelos santos que estão no céu (Igreja triunfante),
E pelos que estão purificando a sua alma no purgatório antes
de entrar no céu (Igreja purgante).
Os três estados da única Igreja estão unidos, porque a única Cabeça é
Cristo, e a vida que a todos anima é a graça.
981-983
986-987
A Igreja tem a missão e o poder de perdoar os pecados, porque o
próprio Cristo lho conferiu: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a
quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a
quem os retiverdes serão retidos» (Jo 20, 22-23).
Introdução
Ideias principais
1. Somos pecadores
5. O sacramento da penitência
Não há nenhum pecado, por grave que seja, que a Igreja não possa
perdoar.
Cristo quis que na Igreja estivessem abertas as portas do perdão a
quem se arrepende dos seus pecados.
Na Igreja têm o poder de perdoar os pecados pelo sacramento da
penitência unicamente os que receberam a potestade sacerdotal no
sacramento da Ordem: os bispos e os presbíteros.
Compêndio do Catecismo
990
A expressão «ressurreição da carne» significa que o estado definitivo
do homem não será só a alma espiritual separada do corpo, mas
também que os nossos corpos mortais um dia retomarão a vida.
Introdução
Ideias principais
4. A continuação da morte
1020
1051
A vida eterna é a que se iniciará imediatamente após a morte. Ela
não terá fim. Será precedida para cada um por um juízo particular
realizado por Cristo, juiz dos vivos e dos mortos, e será confirmada
pelo juízo final.
Introdução
Ideias principais
5. O inferno existe
Só o céu dá, sem dúvida, sentido à vida do homem; não ir para o céu
é ter fracassado rotundamente. Só podem entrar nele os que morrem
na graça de Deus.
Isto deve-nos mover interiormente para fazer muito apostolado e
conseguir que todos os homens se salvem.
Temos de rezar, oferecer pequenas mortificações, viver
exemplarmente a nossa vocação cristã, falar aos outros de
Deus.
Deus premeia a generosidade, e teremos o gozo de nos
encontrarmos no céu com essas almas que ajudámos na terra.
1066-1070
A liturgia é a celebração do Mistério de Cristo e em particular do seu
Mistério Pascal. Na liturgia, pelo exercício da função sacerdotal de
Jesus Cristo, a santificação dos homens é significada e realizada
mediante sinais, e é exercido, pelo Corpo místico de Cristo, ou seja
pela Cabeça e pelos membros, o culto público devido a Deus.
Introdução
Ideias principais
3. Os sacramentos da Igreja
Baptismo
Confirmação
Eucaristia
Penitência
Unção dos enfermos
Ordem sacerdotal
Matrimónio.
25 Os 7 sacramentos da Igreja
Compêndio do Catecismo
1113-1131
Os sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos
por Cristo e confiados à Igreja, mediante os quais nos é concedida a
vida divina. Os sacramentos são sete: o Baptismo, a Confirmação, a
Eucaristia, a Penitência, a Unção dos enfermos, a Ordem e o
Matrimónio.
Introdução
Deus instituiu os sinais sensíveis a que chamamos sacramentos, para
expressar as realidades sobrenaturais da graça:
nascemos para a vida sobrenatural pelo Baptismo,
Fortalecemo-nos com a Confirmação,
mantemos a vida com o alimento da Eucaristia,
se se perde pelo pecado, a Penitência recupera-a,
e com a Unção dos enfermos preparamo-nos para a viagem
que acabará no céu.
A Ordem sacerdotal procura os ministros da Igreja,
e o Matrimónio, que com os filhos perpetua a sociedade
humana, e faz crescer a Igreja, quando são regenerados pelo
baptismo.
Ideias principais
5. Os sacramentos da fé
8. Diversidade de sacramentos
Introdução
Ideias principais
2. Sentido do baptismo
3. O que é o baptismo
4. Efeitos do baptismo
5. Necessidade do baptismo
Compêndio do Catecismo
Introdução
Ideias principais
Aumenta a graça.
Imprime carácter.
Fortalece a fé.
Faz-nos testemunhas de Cristo.
1322-1323
1409
A Eucaristia é o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor
Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no
decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua
Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade,
o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a
alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna.
Introdução
A Eucaristia é o "sacramento dos sacramentos", o mais importante de
todos, já que contém a graça de Deus - como os outros sacramentos -
e o autor da graça, Jesus Cristo Nosso Senhor.
Sabemo-lo, não pelos sentidos, mas pela fé, que se apoia no
testemunho de Deus: "Isto é o Meu corpo, que é dado por vós; fazei
isto em memória de Mim" (Lucas 22,19).
a Eucaristia é "fonte e cume de toda a vida cristã (…). “Participando
do sacrifício eucarístico", os fiéis "oferecem a Deus a Vítima divina
e se oferecem a si mesmos juntamente com ela" (Lumen gentium,
11).
Ideias principais
3. A instituição da Eucaristia
Introdução
Ideias principais
A Quinta-feira Santa.
A festa do Corpo de Cristo.
A exposição e bênção do Santíssimo.
As visitas ao Sacrário.
Comunhões espirituais.
Adoro Te devote.
Orações para antes e depois de comungar, etc.
Guiados pela fé, é um detalhe de nobreza humana oferecer a Jesus no
Sacrário coisas dignas:
1385-1389
1415
Para receber a sagrada Comunhão é preciso estar plenamente
incorporado à Igreja católica e em estado de graça, isto é, sem
consciência de pecado mortal. Quem tem consciência de ter
cometido pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação
antes da Comunhão. São também importantes o espírito de
recolhimento e de oração, a observância do jejum prescrito pela
Igreja e ainda a atitude corporal (gestos, trajes), como sinal de
respeito para com Cristo.
Introdução
Ideias principais
próprio Cristo que se oferece por nós. Cristo, pois, oferece-se ao Pai e se
dá aos homens.
"Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna
e Eu o ressuscitarei no último dia. Porque a Minha carne é
verdadeiramente comida e o Meu sangue verdadeiramente bebida.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim
e Eu nele" (João 6,54-56).
Na última Ceia cumpriu-se a promessa e o Senhor instituiu a
Eucaristia: "Tomai e comei; isto é o Meu Corpo" (Mateus 26,26). É a
afirmação clara de que o corpo do Senhor está na Eucaristia
realmente e se nos dá como alimento.
3. Os frutos da comunhão
A comunhão sustenta a vida espiritual de um modo parecido a como
o alimento material mantém a vida do corpo. Frutos da comunhão
sacramental:
Acrescenta a união com Cristo, realmente presente no
sacramento.
Aumenta a graça e virtudes em quem comunga dignamente.
Afasta-nos do pecado: purifica dos pecados veniais, porque
acende a caridade.
Fortalece a unidade da Igreja, Corpo Místico de Cristo.
Cristo dá-nos na Eucaristia a penhor da glória futura.
1324-1327
1407
A Eucaristia é fonte e cume da vida cristã. Na Eucaristia, atingem o
auge a acção santificadora de Deus em nosso favor e o nosso culto
para com Ele. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja: o
próprio Cristo, nossa Páscoa. A comunhão da vida divina e a unidade
do Povo de Deus são significadas e realizadas na Eucaristia. Pela
celebração eucarística unimo-nos desde já à liturgia do Céu e
antecipamos a vida eterna.
Introdução
Ideias principais
1. A participação na Eucaristia
3. Partes da Missa
Liturgia da Palavra:
Liturgia Eucarística:
Ofertório.
Prefácio.
Oração eucarística ou Canon.
Rito da comunhão.
1425-1426
1484
Porque a nova vida da graça, recebida no Baptismo, não suprimiu a
fragilidade da natureza humana nem a inclinação para o pecado (isto
é, a concupiscência), Cristo instituiu este sacramento para a
conversão dos baptizados que pelo pecado d’Ele se afastaram.
Introdução
Ideias principais
1. Os sacramentos de cura
1450-1460
1487-1492
Os actos próprios do penitente são os seguintes: um diligente exame
de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é perfeita,
quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre
outros motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a
confissão, que consiste na acusação dos pecados feita diante do
sacerdote; a satisfação, ou seja, o cumprimento de certos actos de
penitência, que o confessor impõe ao penitente para reparar o dano
causado pelo pecado
Introdução
Ideias principais
1. Condições para uma boa confissão
2. Exame de consciência
4. Propósito de emenda
Consiste na determinação de não voltar a pecar, como o indicou
Jesus à mulher pecadora: “Vai e doravante não peques mais" (João
8,11).
Ainda que não seja possível ter a certeza de que não se ofenderá mais
a Deus, é preciso estar disposto a pôr os meios para não voltar a fazê-
-lo. Isto leva a evitar as ocasiões próximas e voluntárias de pecado:
más amizades, leituras, conversas, etc; a pôr os meios sobrenaturais e
humanos para fortalecer a vontade e não voltar a pecar.
6. Cumprir a penitência
Antes da confissão:
Oração preparatória.
Exame de consciência, e provocar a dor por todos e cada um
dos pecados.
Propósito de emenda.
Durante a confissão:
Saudação habitual: “Perdoai-me, padre, porque pequei “.
“Eu confesso". Acusa-se de todos os pecados com brevidade,
claridade e sinceridade. Ao terminar pode-se dizer: "Não
recordo mais".
Escuta-se a recomendação do sacerdote e a penitência que
impõe.
Faz-se um acto de contrição.
Depois da confissão:
Cumprir a penitência indicada quanto antes.
Dar graças a Deus e pedir-lhe ajuda.
9. As indulgências
1499-1502
No Antigo Testamento, o homem doente experimenta os seus limites
e ao mesmo tempo percebe que a doença está ligada misteriosamente
ao pecado. Os profetas intuíram que a doença podia ter também um
valor redentor em relação aos próprios pecados e aos dos outros.
Assim, a doença era vivida perante Deus, da qual o homem
implorava a cura.
Introdução
Ideias principais
1536
O sacramento da Ordem é o sacramento graças ao qual a missão
confiada por Cristo aos seus Apóstolos continua a ser exercida na
Igreja, até ao fim dos tempos.
Introdução
Ideias principais
36 O sacramento do matrimónio
Compêndio do Catecismo
1659-1660
A união matrimonial do homem e da mulher, fundada e dotada de
leis próprias pelo Criador, está por sua natureza ordenada à
comunhão e ao bem dos cônjuges e à geração e bem dos filhos.
Segundo o desígnio originário de Deus, a união matrimonial é
indissolúvel, como afirma Jesus Cristo: «O que Deus uniu não o
separe o homem» (Mc 10,9).
Introdução
O amor dos pais para com os seus filhos e os detalhes de amor que
têm entre si os esposos, fazem-nos pensar na grandeza do sacramento
do matrimónio.
Sabemos agradecer o que os nossos pais fazem por nós? Ajudamo-
los nas suas necessidades? Procuramos tornar-lhes a vida agradável?
Lembramo-nos de rezar por eles todos os dias?
Ideias principais
1. Instituição do matrimónio no Paraíso terreno
3. As propriedades do matrimónio
1720-1724
1727-1729
É a visão de Deus na vida eterna, em que seremos plenamente
«participantes da natureza divina» (2 Ped 1, 4), da glória de Cristo e
da felicidade da vida trinitária. A bem-aventurança ultrapassa as
capacidades humanas: é um dom sobrenatural e gratuito de Deus,
como a graça que a ela conduz. A bem-aventurança prometida
coloca-nos perante escolhas morais decisivas em relação aos bens
terrenos, estimulando-nos a amar a Deus acima de tudo.
Introdução
Ideias principais
O homem foi criado por Deus, e é a única criatura da terra que Deus
amou por si mesma.
A pessoa humana está desde a sua concepção ordenada a Deus e
destinada à eterna bem-aventurança. O homem consegue a sua
perfeição na procura e amor da verdade e do bem.
Em consequência, o sentido da vida está em caminhar para Deus
para viver eternamente com Ele: esta é a vocação do homem.
O homem deve viver de acordo com a vocação para que foi chamado
por Deus; deve seguir a lei moral que o próprio Deus pôs no mais
íntimo de cada pessoa e que lhe intima: “Faz o bem e evita o mal".
Todos devem seguir esta lei, que ressoa na consciência, porque é lei
universal e imutável.
O cristão conhece o caminho para alcançar a eterna bem-
-aventurança: cumprir os mandamentos.
4. A liberdade do homem
5. A vocação do homem
1755-1756
1759-1760
O acto é moralmente bom quando supõe, ao mesmo tempo, a
bondade o objecto, do fim em vista e das circunstâncias. O objecto
escolhido pode, por si só, viciar toda a acção, mesmo se a sua
intenção for boa. Não é lícito fazer o mal para que dele derive um
bem. Um fim mau pode corromper a acção, mesmo que, em si, o seu
objecto seja bom. Pelo contrário, um fim bom não torna bom um
comportamento que for mau pelo seu objecto, uma vez que o fim não
justifica os meios. As circunstâncias podem atenuar ou aumentar a
responsabilidade de quem age, mas não podem modificar a qualidade
moral dos próprios actos, não tornam nunca boa uma acção que, em
si, é má.
Introdução
Ideias principais
1. Fontes da moralidade
Na experiência mais elementar do ser humano produz-se um
fenómeno que convém assinalar: sabe que trabalha bem ou que
trabalha mal, que as suas acções são boas ou más. Como o sabe?
Diz-lho a consciência.
Com a finalidade de ter à mão um critério claro e simples, os autores
consideram que a moralidade depende do objecto, o fim e as
circunstâncias:
a) O objecto eleito, que é aquele bem para que tende a vontade.
Por exemplo, tirar a vida a um inocente será sempre um crime.
b) O fim ou a intenção do acto. O fim não justifica os meios.
c) As circunstâncias, agravando ou diminuindo a qualidade boa
ou má de um acto.
39 A consciência moral
Compêndio do Catecismo
1776-1780
1795-1797
A consciência moral, presente no íntimo da pessoa, é um juízo da
razão, que, no momento oportuno, ordena ao homem que pratique o
bem e evite o mal. Graças a ela, a pessoa humana percebe a
qualidade moral dum acto a realizar ou já realizado, permitindo-lhe
assumir a responsabilidade. Quando escuta a consciência moral, o
homem prudente pode ouvir a voz de Deus que lhe fala.
Introdução
Ideias principais
1. Que é a consciência
A consciência é a voz interior que manifesta ao homem a bondade ou
malícia de uma acção, para que faça o bem e evite o mal; é o juízo da
razão, pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de
um acto concreto que pensa fazer, está a fazer ou fez.
A consciência ressoa e avisa, e se se fez algo que a consciência
reprova, remorde; se se trabalhou bem, mostra a sua aprovação e
louvor.
1803. 1833
A virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. «O
fim de uma vida virtuosa é tornar-se semelhante a Deus» (S.
Gregório de Nissa). Há virtudes humanas e virtudes teologais.
Introdução
Ideias principais
1. O que é a virtude
2. As virtudes humanas
4. As virtudes teologais
O cristão que tenta viver uma vida segundo Deus, conta com a graça
divina e as virtudes.
Com a ajuda de Deus e o esforço próprio há-de ir crescendo nas
virtudes. Deus nunca abandona, e basta que lutemos para fazer o bem
e viver a caridade sobretudo.
1822-1829
1844
A caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas
as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus. Jesus
faz dela o mandamento novo, a plenitude da lei. A caridade é «o
vínculo da perfeição» (Col 3,14) e o fundamento das outras virtudes,
que ela anima, inspira e ordena: sem ela «não sou nada» e «nada me
aproveita» (1 Cor 13,1-3).
Introdução
Ideias principais
4. O amor ao próximo
“Se alguém disser: «Eu amo a Deus», e odiar seu irmão, é um
mentiroso: pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, como pode
amar a Deus, a Quem não vê?” (1 João 4,20).
O próprio Cristo se identifica com o próximo: "Em verdade vos digo
que todas as vezes que vós fizestes isto a um destes Meus irmãos
mais pequenos, a Mim o fizestes" ( Mateus 25,40).
Temos de querer aos outros por amor a Deus. A pura simpatia, a
admiração ou o altruísmo, não são a caridade que Cristo nos pede.
6. As obras de misericórdia
7. Caridade ordenada
A caridade exige amar primeiro a Deus, e depois os outros.
Existe uma hierarquia no amor a Deus e ao próximo, como existe
uma ordem no amor aos homens.
1849-1851
1871-1872
É «uma palavra, um acto ou um desejo contrários à Lei eterna»
(Santo Agostinho). É uma ofensa a Deus, na desobediência ao seu
amor. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade
humana. Cristo, na sua Paixão, revela plenamente a gravidade do
pecado e vence-o com a sua misericórdia.
Introdução
Conta-se de São João Crisóstomo que "Arcádio, imperador de
Constantinopla, instigado por sua esposa Eudoxia, quis castigar o
santo. Cinco juízes propuseram diversos castigos: (…) O último
disse ao imperador:
Se o mandais para o desterro ficará contente, sabendo que em
toda a parte tem a Deus; se o despojais dos seus bens, não os
tirais a ele, mas aos pobres; se o encerrais num calabouço,
beijará as correntes; se o condenais à morte, lhe abris as portas
do céus... Fazei-o pecar: Não teme mais que o pecado».
Deveríamos perguntar-nos se, como São João Crisóstomo, tememos
o pecado como o pior mal.
Ideias principais
Deus permite a tentação para nos provar. O próprio Jesus Cristo quis
ser tentado pelo demónio, mas Ele afastou-o: "Vai-te, Satanás..."
(Mateus 4,10).
Com a graça de Deus podemos vencer sempre a tentação. Quando
chega, devemos orar e resistir: "Vigiai e orai, para que não entreis
em tentação" (Mateus 26,41), e resistir valentemente fugindo da
ocasião e de quem nos induz a pecar.
1996-1998
2005, 2021
A graça é o dom gratuito que Deus nos dá para nos tornar
participantes da sua vida trinitária e capaz de agir por amor d’Ele. É
chamada graça habitual ou santificante ou deificante, pois nos
santifica e diviniza. É sobrenatural, porque depende inteiramente da
iniciativa gratuita de Deus e ultrapassa as capacidades da inteligência
e das forças do homem. Escapa, portanto, à nossa experiência.
Introdução
Ideias principais
2056-2057
Decálogo significa «dez palavras» (Ex 34,28). Estas palavras
resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da
Aliança, por meio de Moisés. Este, ao apresentar os mandamentos do
amor a Deus (os três primeiros) e ao próximo (os outros sete), traça,
para o povo eleito e para cada um em particular, o caminho duma
vida liberta da escravidão do pecado.
Introdução
O cumprimento dos mandamentos é o caminho para salvar-se. O que
os cumpre, salva-se; o que não cumpre, condena-se.
Deus revelou a Moisés os dez mandamentos no monte Sinai: foram
gravados em duas tábuas de pedra, para que o seu povo nunca os
esquecesse.
Jesus Cristo aperfeiçoou a lei, e confiou-a à Igreja, que a guardaria e
ensinaria a todos os homens. Seguir Jesus Cristo implica cumprir os
mandamentos.
Ideias principais
1. O fim do homem
A lei que Deus deu a Moisés no Sinai foi levada à perfeição por
Jesus Cristo, que se apresenta como modelo: "Eu sou o caminho, a
verdade e a vida" (João 14,6).
Depois de amar a Deus com todo o coração, com toda a alma, com
todo o espírito, com todas as forças, Ele manda-nos que nós nos
amemos uns aos outros como Ele nos amou.
O Decálogo deve ser interpretado à luz deste duplo e único
mandamento da caridade, plenitude da lei.
Compêndio do Catecismo
442. Que implica a afirmação: «Eu sou o Senhor teu Deus» (Ex
20,2)?
2083-2094
2133-2134
Implica, para o fiel, guardar e praticar as três virtudes teologais e
evitar os pecados que se lhes opõem. A fé crê em Deus e rejeita o
que lhe é contrário, como, por exemplo, a dúvida voluntária, a
incredulidade, a heresia, a apostasia e o cisma. A esperança é a
expectativa confiante da visão bem-aventurada de Deus e da sua
ajuda, evitando o desespero e a presunção. A caridade ama a Deus
sobre todas as coisas: são rejeitadas portanto a indiferença, a
ingratidão, a tibieza, a acédia ou preguiça espiritual e o ódio a Deus,
que nasce do orgulho.
Introdução
"Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua
alma, com todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro
mandamento" (Mateus 22, 36-38).
Para amar a Deus é preciso reconhecer antes seu senhorio e adorá-lo;
e se não se adora é porque não se conhece e não se ama, tendo sido
substituído pelas criaturas, que são os falsos deuses do egoísmo e do
pecado.
Ideias principais
2. A virtude da religião
A superstição.
A idolatria.
A adivinhação, espiritismo e magia
O sacrilégio.
O tentar a Deus com palavras ou obras.
A irreligiosidade.
O ateísmo e o agnosticismo.
Compêndio do Catecismo
2142-2149
2160-2162
Invocando, bendizendo, louvando e glorificando o santo Nome de
Deus. Deve pois ser evitado o abuso de invocar o Nome de Deus
para justificar um crime, e ainda todo o uso inconveniente do seu
Nome, como a blasfémia, que por sua natureza é um pecado grave,
as imprecações e a infidelidade às promessas feitas em Nome de
Deus.
Introdução
Ideias principais
5. Voto e promessa
7. O nome do cristão
2177-2185
2192-2193
Os cristãos santificam o Domingo e as festas de preceito
participando na Eucaristia do Senhor e abstendo-se também das
actividades que o impedem de prestar culto a Deus e perturbam a
alegria própria do dia do Senhor ou o devido descanso da mente e do
corpo. São permitidas as actividades ligadas a necessidades
familiares ou a serviços de grande utilidade social, desde que não
criem hábitos prejudiciais à santificação do Domingo, à vida de
família e à saúde.
Introdução
2. As festas de preceito
3. A assistência à Missa
6. O descanso festivo
2196-2200
2247-2248
O quarto mandamento manda honrar e respeitar os nossos pais e
aqueles que Deus, para o nosso bem, revestiu com a sua autoridade.
Introdução
Ideias principais
Os irmãos.
Familiares e amigos.
Professores e benfeitores.
Os Pastores da Igreja.
Deveres para com a Pátria e autoridades civis.
2242-2262
2318-2320
Porque é sagrada. Desde o seu início ela supõe a acção criadora de
Deus e mantém-se para sempre numa relação especial com o
Criador, seu único fim. A ninguém é lícito destruir directamente um
ser humano inocente, pois é um acto gravemente contrário à
dignidade da pessoa e à santidade do Criador. «Não causarás a morte
do inocente e do justo» (Ex 23, 7).
Introdução
Ideias principais
2337-2338
A castidade é a integração positiva da sexualidade na pessoa. A
sexualidade torna-se verdadeiramente humana quando é bem
integrada na relação pessoa a pessoa. A castidade é uma virtude
moral, um dom de Deus, uma graça, um fruto do Espírito.
2339-2341
Supõe a aprendizagem do domínio de si, que é uma pedagogia de
liberdade humana aberta ao dom de si. Para tal fim, é necessária uma
educação integral e permanente, através de etapas graduais de
crescimento.
Introdução
Não só o cristão, mas o homem, como tal, deve respeitar o seu corpo
- e o dos outros - cuidando com esmero a castidade, em
pensamentos, palavras, obras e desejos, se quer viver conforme à
razão.
Ideias principais
2. A virtude da castidade
2401-2402
Introdução
“Uma coisa te falta: vende tudo quanto tens, dá-o aos pobres
e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-Me" (Marcos
10,21).
Ideias principais
O homem nasce no seio de uma família que cuida dele para que siga
em frente. Está rodeado de coisas que necessita, bens que tornam
possível o desenvolvimento das suas capacidades naturais, recebidas
de Deus Criador.
Os bens criados têm um destino universal; são de todos e para todos,
e conseguem-se, principalmente, mediante o trabalho.
O direito à propriedade privada é um direito natural, querido por
Deus, ainda que o homem seja um mero administrador: deve estar
aberto aos outros.
O roubo
A usura
A fraude
Também proíbe:
2475-2487;
2507-2509
Introdução
Ideias principais
2. O prejuízo da mentira
“Se falei mal, mostra o que disse de mal; se falei bem, porque
Me bates?” (Jo 18, 23)
Jesus dá-nos o exemplo de como é preciso defender o bom nome dos
ataques injustos.
Não fales mal dos outros nem permitas que o façam os outros; se
faltaste, repara, de imediato, os prejuízos causados.
Reconhece as próprias faltas, sem te desculpares.
Ideias principais
1. A concupiscência
Da carne
Dos olhos
Soberba da vida
2. A purificação do coração
4. O pudor e a modéstia
2534-2540
2551-2554
Introdução
2041
2048
Os cinco preceitos da Igreja têm por fim garantir aos fiéis o mínimo
indispensável do espírito de oração, da vida sacramental, do
empenho moral e do crescimento do amor de Deus e do próximo.
Introdução
Ideias principais
Jesus Cristo veio à terra para nos redimir e nos dar a vida divina.
Veio para fundar a Igreja, que continua a sua obra redentora e nos
guia para a salvação.
Escolheu Pedro e os outros apóstolos para que governassem a Igreja
e transmitissem aos seus sucessores os seus poderes:
Santificar com os sacramentos
2558-2565
2590
Introdução
Ideias principais
1. O que é a oração
4. A oração de Jesus
5. A oração na Igreja
2650-2651
Compêndio do Catecismo
5. A escola da piedade
Podemos falar com Deus sempre e em todo o lugar, porque tudo vê,
tudo ouve e está em toda a parte.
O lugar mais apropriado para orar é o templo, onde está presente de
maneira singular. Ali se celebra a Santa Missa, a oração mais
sublime e eficaz por ser a oração de Cristo e da Igreja inteira unida a
Ele.
Medita a Ave Maria para compreenderes melhor o que rezas.
Vive bem os detalhes de carinho e de respeito, quando estiveres na
igreja: uso da água benta, genuflexão diante do sacrário, inclinação
da cabeça diante do Crucifixo ou imagem da Virgem, etc.
2697-2698
2720
Introdução
São João Baptista Maria Vianney, cura de Ars em França, refere um caso
de oração bem singular:
Ideias principais
2. Os momentos da oração
ao levantar-se e ao deitar-se
visitando o Santíssimo, pela tarde
depois de comungar
ao começar um trabalho...
Não devemos esquecer que a Santa Missa é o momento mais sublime
para louvar, dar graças e pedir pelas nossas necessidades
3. Modos de orar
4. Qualidades da oração
2759-2760 2773
Introdução
Introdução
O próprio Jesus Cristo nos ensinou as palavras com que nos devemos
dirigir ao nosso Pai do Céu. É, sem dúvida, a oração que mais agrada
a Deus.
Devemos rezá-lo com atenção e devoção, dando-nos conta do que
dizemos e permitindo que o coração se identifique com as petições
que pronunciamos com a boca.
Sendo o Pai Nosso uma oração tão bela e que tanto agrada a Deus,
devemos procurar rezá-lo com especial atenção.
Não podemos fazê-lo maquinalmente repetindo as palavras só com a
boca, mas pondo a inteligência e o coração, quer dizer, com atenção
e devoção.
963 – 966
973
Introdução
Ideias principais
3. Devoções marianas