matriz_conhec_pedag_romário_falci_curriculo
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TEORIAS DO CURRÍCULO
• Currículo em ação (aquilo que efetivamente acontece nas salas de aula e nas
escolas). Mundo vivido
• Currículo oculto (o não dito, aquilo que tanto alunos, quanto professores
trazem, carregado de sentidos próprios criando as formas de relacionamento,
poder e convivência nas salas de aula).
a) a Vida Cidadã, através da articulação entre vários dos seus aspectos como:
1. a Saúde;
2. a Sexualidade;
4. o Meio Ambiente;
5. o Trabalho;
6. a Ciência e a Tecnologia;
7. a Cultura;
8. as Linguagens;
1. Língua Portuguesa;
3. Matemática;
Conhecimentos Pedagógicos
4. Ciências;
5. Geografia;
6. História;
7. Lingua Inglesa
8. Educação Artística;
9. Educação Física;
Assim, esta articulação permitirá que a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada
atendam ao direito de alunos e professores terem acesso a conteúdos mínimos de
conhecimentos e valores, facilitando, desta forma, a organização, o desenvolvimento
e a avaliação das propostas pedagógicas das escolas.
Cabe ressaltar que essas 5 áreas do conhecimento devem estar interligadas entre si e
visa valorizar a sua especificidade. O grande objetivo foi o de separar por áreas que
possuem características em comum. Acabar com esse isolamento de disciplinas é um
grande passo para trabalharmos a educação integral.
CURRÍCULO = CAMINHO
• TRADICIONAL OU ESTRUTURALISTA
TEORIAS DO CURRÍCULO
Ela tem como objetivo principal preparar para aquisição de habilidades intelectuais
através de práticas de memorização. Esse tipo de currículo teve origem nos Estados
Unidos e tem como base a tendência conservadora, baseada nos princípios de Taylor,
esse que igualava o sistema educacional ao modelo organizacional e administrativo
das empresas.
Apenas na virada para os anos 1900, com o início da industrialização americana, e nos
anos 1920, com o movimento da Escola Nova no Brasil, a concepção de que era
Conhecimentos Pedagógicos
preciso decidir sobre o que ensinar ganha força e, para muitos autores, aí se iniciam
os estudos curriculares.
EFICIENTISMO SOCIAL
A preocupação com é a eficiência da escola que tem como função socializar o jovem
segundo os parâmetros da sociedade industrial em formação, permitindo sua
participação na vida política e econômica. Pretende-se, assim, que a industrialização
da sociedade se dê sem rupturas e em clima de cooperação.
A preocupação com é a eficiência da escola que tem como função socializar o jovem
segundo os parâmetros da sociedade industrial em formação, permitindo sua
participação na vida política e econômica. Pretende-se, assim, que a industrialização
da sociedade se dê sem rupturas e em clima de cooperação.
Teorias críticas
• Argumenta que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria está baseada
nas relações de poder. Isso está implícito nas disciplinas e conteúdos que
reproduzem a desigualdade social que fazem com que muitos alunos saem da
escola antes mesmo de aprender as habilidades das classes dominantes.
Percebe o currículo como um campo que prega a liberdade e um espaço
cultural e social de lutas.
Uma das críticas mais incisivas da escola e do currículo como aparato de controle
social parte do que se convencionou chamar de teorias da correspondência ou da
reprodução, produzidas, principalmente, nos anos 1970. Trata-se de teorias marxistas
que defendem a correspondência entre a base econômica e a superestrutura, indo de
perspectivas mecanicistas, em que a correspondência é total e exata, a concepções
em que a dialética entre economia e cultura se faz mais visível.
É esse caráter de aparelho ideológico ressaltado por Althusser que vai constituir o
cerne da teorização crítica em currículo, considerado enquanto mistificação
ideológica.
De Bourdieu e Passeron, traz a ideia de que nas sociedades capitalistas não apenas as
propriedades econômicas, mas também as simbólicas (o capital cultural) são
distribuídas de forma desigual. Defende que instituições como as escolas contribuem
para a manutenção do controle social, na medida em que ajudam a manter a
desigualdade dessa distribuição de capital simbólico.
Paulo Freire é, sem dúvida, uma das importantes influências para as concepções de
currículo focadas na compreensão do mundo-da-vida dos indivíduos que convivem
no espaço da escola. Ainda que influenciado pelo marxismo, Freire constrói uma teoria
eclética para a qual muito colaboram a fenomenologia e o existencialismo através da
Pedagogia do oprimido.
TEORIA DA RESISTENCIA
Dentro dessa perspectiva o currículo é tido como algo que produz uma relação de
gêneros, pois predomina a cultura patriarcal. Essa teoria critica a desvalorização do
desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos étnicos e os conceitos da
modernidade, como razão e ciência. Outra perspectiva desse currículo é a
fundamentação no pós-estruturalismo que acredita que o conhecimento é algo
incerto e indeterminado. Questiona também o conceito de verdade, já que leva em
consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade.
Teorias pós-críticas
É por causa dessa divergência entre as teorias curriculares que a escola deve procurar
discutir qual currículo ela quer adotar para se chegar ao objetivo desejado. Essa
escolha deve ser pensada a partir da concepção do seu Projeto Politico Pedagógico,
esse que deve fundamentar a prática teórica da instituição e as inquietudes dos
alunos.
Multiculturalismo e interculturalidade
Assumindo uma linha mais claramente crítica, sem tantas concessões às discussões
Conhecimentos Pedagógicos
CURRÍCULO
Entendemos, inicialmente, que o desenvolvimento das teorias sociais críticas nos anos
da Guerra Fria na Europa e na América do Norte leva à produção de um pensamento
crítico em educação que chega e se notabiliza no Brasil a partir dos anos 1960 e
1970, quando intelectuais progressistas e educadores — preocupados de modos
diferentes com o social, embora convergentes na direção da justiça social, que
aqui identificamos com um pensamento alinhado à esquerda (Bobbio, 1995) —
opõem-se à ditadura militar recorrendo ao pensamento marxista e aos usos deste
para a compreensão do fenômeno socioeducativo. Especialmente a partir das obras A
Reprodução, de Pierre Bourdieu e Jean Claude Passeron (1971), A Escola Capitalista na
França, de Baudelot e Establet
Paulo Freire, e suas ações educativas no final dos anos 1950 e nos anos 1960, talvez
tenha sido, com grande autonomia intelectual e destacando-se pelo compromisso
político concreto com as camadas pobres da população, o primeiro grande autor
brasileiro que pode ser relacionado às teorias educacionais críticas. Suas obras
Pedagogia do Oprimido (Freire, 1970) e Educação como prática de liberdade, ambas
escritas nos anos 1960, são ainda hoje obras icônicas no campo do pensamento
educacional progressista, ligado ao pensamento político de esquerda, defendendo as
bandeiras do socialismo e da igualdade social.
Nessa época, essa dicotomia separou claramente o uso dos termos progresso e
eficiência, de um lado, e democracia, autonomia e compromisso político.
Processo esse que ainda precisa ser rompido e superado e que se dá em um contexto
tenso de choque entre paradigmas no qual algumas culturas e formas de conhecer
o mundo se tornaram dominantes em detrimento de outras por meio de formas
explícitas e simbólicas de força e violência.
Nesse sentido, a mudança estrutural proposta por essa legislação abre caminhos para
a construção de uma educação antirracista que acarreta uma ruptura epistemológica
e curricular, na medida em que torna público e legítimo o “falar” sobre a questão
afrobrasileira e africana. Mas não é qualquer tipo de fala. É a fala pautada no diálogo
intercultural. E não é qualquer diálogo intercultural. É aquele que se propõe ser
emancipatório no interior da escola, ou seja, que pressupõe e considera a existência
de um “outro”, conquanto sujeito ativo e concreto, com quem se fala e de quem se
Conhecimentos Pedagógicos
A TEMÁTICA INDÍGENA
INTERCULTURALIDADE
Representação do índio nas escolas ( Nú, dança da chuva e bububu com a mão
na boca).
Para José Gimeno Sacristán (1998, p. 43): A acepção do currículo como conjunto de
experiências planejadas é insuficiente, pois os efeitos produzidos nos alunos por um
Conhecimentos Pedagógicos
O currículo oculto aparece como um espaço significativo para que possamos, no dia
a dia da sala de aula e da experiência com o cotidiano escolar e dos estudantes,
elucidar alternativas temáticas, educativas e valorativas que respondam aos conflitos
e anseios presentes na comunidade, os quais inevitavelmente atravessam os muros da
escola.
DCN
Nos livre das escolas que colocam cocares de papel nas crianças
Não deixem as professoras ensinarem para as crianças que o dia do índio é uma
homenagem aos povos originários
Senhor, perdoem aqueles que por desconhecimento nos fazem uma imagem
estereotipada.
Denilson Baniwa
Organização Curricular
Da Educação Básica
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de
Conhecimentos Pedagógicos
Ensino Fund: foco central na alfabetização, ao longo dos 3 (três) primeiros anos;
Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram
acesso ou continuidade de estudos nos ensinos fundamental e médio na idade própria
e constituirá instrumento para a educação e a aprendizagem ao longo da vida.
FUNÇÕES DA EJA
Função reparadora: não se refere apenas à entrada dos jovens e adultos no âmbito
dos direitos civis, pela restauração de um direito a eles negado – o direito a uma escola
de qualidade –, mas também ao reconhecimento da igualdade ontológica de todo e
qualquer ser humano de ter acesso a um bem real, social e simbolicamente
importante. Mas não se pode confundir a noção de reparação com a de suprimento.
Para tanto, é indispensável um modelo educacional que crie situações pedagógicas
Conhecimentos Pedagógicos
Função equalizadora: Essa função vai dar cobertura a trabalhadores e a tantos outros
segmentos sociais como donas de casa, migrantes, aposentados e encarcerados.
Relaciona-se à igualdade de oportunidades, que possibilite oferecer aos indivíduos
novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e nos
canais de participação. A eqüidade éa forma pela qual os bens sociais são distribuídos
tendo em vista maior igualdade, dentro de situações específicas. Nessa linha, a EJA
representa uma possibilidade de efetivar um caminho de desenvolvimento a todas as
pessoas, de todas as idades, permitindo que jovens e adultos atualizem seus
conhecimentos, mostrem habilidades, troquem experiências e tenham acesso a novas
formas de trabalho e cultura.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
EDUCAÇÃO DO CAMPO
A educação para a população rural está prevista no artigo 28 da LDB, em que ficam
definidas, para atendimento à população rural, adaptações necessárias às
peculiaridades da vida rural e de cada região, definindo orientações para três aspectos
essenciais à organização da ação pedagógica:
I – conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos
estudantes da zona rural;
II – organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo
agrícola e às condições climáticas;
III – adequação à natureza do trabalho na zona rural.
EDUCAÇÃO INDÍGENA