Prova Ciência Política

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PERGUNTA 1

1. Na teoria política, diferentes autores trabalham com diferentes conceitos de


estado de natureza humana, bem como a solução para esta situação. Por
exemplo, há autor que pensa que o estado de natureza humana é um estado de
guerra de todos contra todos, onde o homem é o lobo do homem, há outros que
entendem que o estado de natureza é tão somente um estado de relativa paz,
mas que pode a qualquer momento descambar para a guerra. Todavia há autor
que ao contrário, imagina que o estado de natureza é um estado de plena
harmonia e paz.
São estes os respectivos autores na ordem mencionados acima:
Hobbes, Locke e Maquiavel
Hobbes, Rousseau e Locke
Hobbes, Locke e Rousseau
Locke, Hobbes e Rousseau

0,5 pontos
PERGUNTA 2
1. Se vale mais ser amado que temido ou temido que amado.
Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é
difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando
haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer,
duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores,
covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são
inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos,
quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele
chega, revoltam-se (O Príncipe-Maquiavel).
A partir da análise histórica do comportamento humano em suas
relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um
ser:
sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares, mas as
vezes oportunista.
possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.
guiado por interesses, egoísmos, de modo que suas ações são imprevisíveis
e inconstantes.
munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros
em seu entorno.
0,5 pontos
PERGUNTA 3
1. Existem várias formas de conhecer o mundo, eu posso conhecer o
mundo através de um “conhecimento que não é subjetivo, mas
objetivo, ou seja, não é o que eu penso, o que eu sinto, o que minha
família vive, porém o que os dados da realidade objetiva, apontam.
Ele também é sistemático, organizado, cujo critério de verdade é a
verificação e a demonstração e ele é sempre uma verdade
provisória”. Contudo, eu também posso conhecer o mundo de
outra forma, usando um conhecimento do dia a dia, das minhas
experiências pessoais e familirares. Este conhecimento trabalha
com a ideia de que a verdade é subjetiva, "minha opinião".
Estes dois conhecimento acima referem-se ao:
Conhecimento científico e conhecimento do senso comum.
Conhecimento científico e conhecimentos filosófico.
Conhecimento científico e conhecimento religioso.
Conhecimento filosófico e conhecimento religioso.

0,5 pontos
PERGUNTA 4
1. É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer;
mas a liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre
presente em mente o que é independência e o que é liberdade. A
liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um
cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais
liberdade, porque os outros também teriam tal poder.
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova
Cultural, 1997 (adaptado).
A característica de democracia ressaltada por Montesquieu diz
respeito
ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as
decisões por si mesmo.
à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse
caso, livre da submissão às leis.
ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é
proibido, desde que ciente das consequências.
ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à
conformidade às leis.
0,5 pontos
PERGUNTA 5
1. Marx e Engels, formularam uma teoria que previa a superação da
sociedade capitalista para uma sociedade do tipo socialista e
posteriormente comunista.

Nesta direção, é correto afirmar que:


I. Rigorosamente, de acordo com a teoria de Marx e Engels, a China é de
fato hoje um país comunista, pois suprimiu a luta de classes e implantou uma
sociedade completamente igual, afastando-se do mundo capitalista;
II. Marx argumenta que no socialismo cada um receberá de acordo com
sua produção e no comunismo cada um receberá de acordo com sua
necessidade. O comunismo para ele é a propriedade social dos meios de
produção, a igualdade a partir da produção, um alto nível de bem estar social,
sem Estado;
III. Marx imaginava que o comunismo só poderia ser alcançado em
sociedades altamente desenvolvidas como a Inglaterra por exemplo. Seria uma
surpresa para ele ver que a Rússia em 1917 ou mesmo Cuba em 1959 fizeram
revolução socialistas/comunistas por exemplo;

Assinale a alternativa correta:


Apenas a afirmação II está correta
Apenas as afirmações I e II estão corretas.
Apenas as afirmações II e III estão corretas.
Todas as afirmações I, II e III estão corretas.

0,5 pontos
PERGUNTA 6
1. John Locke justificou a existência do Estado com estas palavras:
O motivo que leva os homens a entrarem em sociedade é a preservação da
propriedade; e o objetivo para o qual escolhem e autorizam um poder legislativo é
tornar possível a existência de leis e regras estabelecidas como guarda e proteção às
propriedades de todos os membros da sociedade, a fim de limitar o poder e moderar o
domínio de cada parte e de cada membro da comunidade; pois não se poderá nunca
supor seja vontade da sociedade que o legislativo possua o poder de destruir o que
todos intentam assegurar-se, entrando em sociedade e para o que o povo se submeteu
a legisladores por ele mesmo criado.(LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo.)
Analise as assertivas em conformidade com a citação acima.
I . A propriedade privada é contratual, isto é, ela é subsequente ao nascimento do
Estado, que institui o direito à propriedade, distribuindo a cada um aquilo que era
propriedade comunal no estado de natureza.
II . A propriedade privada surge com o aparecimento da sociedade civil, a geradora do
Estado, que é a instituição suprema que tem, inclusive, a prerrogativa de suprimir a
propriedade em benefício da segurança do Estado.
III . A propriedade privada é parte do estado de natureza, pois o homem possui a
propriedade de si mesmo e, com isso, tem o direito de tornar como sua propriedade
aquilo que está vinculado com seu trabalho.
IV . A propriedade privada é anterior à sociedade civil, portanto, a propriedade
antecedeu ao Estado, cuja existência resultou do contrato social e teve a finalidade de
preservar e proteger a propriedade privada de cada um.
Assinale a alternativa que tem as assertivas corretas.
Apenas III e IV estão corretas.
Apenas I e II estão corretas.
Apenas II e III estão corretas.
Apenas II, III e IV estão corretas

1 pontos
PERGUNTA 7
1. Montesquieu em seu livro “O Espírito das Leis” argumenta que “As
leis, em seu significado mais amplo, são as relações necessárias
que derivam da natureza das coisas” ... assim “Aqueles que
disseram que uma fatalidade cega produziu todos os efeitos que
vemos no mundo, disseram um grande absurdo”. As leis derivam
da constituição de nosso ser”.
Com esta frase Montesquieu quis dizer que:
As leis são uma expressão de autoridade e finalidade divina.
As leis não tem origem divina, mas provém das coisas deste mundo.
As leis tem origem na autoridade dos reis, abençoados por Deus.
As leis tem origem divina.

0,5 pontos
PERGUNTA 8
1. “A passagem do estado de natureza para o estado civil determina
no homem uma mudança muito notável, substituindo na sua
conduta o instinto pela justiça dando às suas ações a moralidade
que antes lhes faltava. É só então que, tomando a voz do dever o
lugar do impulso físico, e o direito o lugar do apetite, o homem, até
aí levando em consideração apenas sua pessoa, vê-se forçado a
agir baseado em outros princípios e a consultar e ouvir a razão
antes de ouvir suas inclinações. Embora nesse estado se prive de
muitas vantagens que frui da natureza, ganha outras de igual
monta: suas faculdades se exercem e se desenvolvem, suas ideias
se alargam, seus sentimentos se enobrecem, toda sua alma se
eleva a tal ponto que (...) deveria sem cessar bendizer o instante
feliz que dela o arrancou para sempre e fez, de um animal estúpido
e limitado, um ser inteligente e um homem”.(Rousseau).

Com base no texto, seguem as seguintes afirmativas:


I. A mudança significativa que ocorre para o homem, na passagem do
estado natural para o estado civil, é a de que o homem passa a
conduzir-se pelos instintos, como um “animal estúpido e limitado”.
II. A conduta do homem, no estado natural, é baseada na justiça e na
moralidade e em conformidade com princípios fundados na razão.
III. Ao ingressar no estado civil, na sua conduta, o homem substitui a
justiça pelo instinto e apetite, orientando-se, apenas, pelas suas
inclinações e não pela “voz do dever” e sem “ouvir a razão”.
IV. Com a passagem do estado de natureza para o estado civil, o
homem passa a agir baseado em princípios da justiça e da moralidade,
orientando-se antes pela razão do que pelas inclinações.
V. Com a passagem do estado de natureza para o estado civil, o homem
obtém vantagens que o faz um “ser inteligente e um homem”, obtendo,
assim a “liberdade civil”, submetendo-se, apenas, “à lei que
prescrevemos a nós mesmos”.

Assinale a alternativa correta.


Apenas as alternativas I e II estão corretas.
Apenas as alternativas IV e V estão
corretas.
Apenas as alternativas II e III estão corretas.
Apenas as alternativas I e V estão corretas

1 pontos
PERGUNTA 9
1. Sobre o conhecimento: Descartes, o filósofo, disse uma frase
famosa que você já deve ter ouvido: “penso, logo existo”,
referindo-se ao fato daquilo que nos define como humanos, o
pensamento. Contudo, Antônio Damásio em seu livro “O Erro de
Descartes”, reformulou o postulado para “sinto, logo penso”. Em
outras palavras, a gente não usa o pensamento para compreender
as coisas, mas os sentimentos, daí ouso da razão ser tão difícil
para analisar a política desapaixonadamente.

Esta passagem significa que:

As nossas opiniões políticas estão crivadas de emoção, de sentimento e senso


comum, dois obstáculos ao conhecimento da “verdade”.
A análise política é como a política, sempre deve ser feita com paixão e emoção,
objetivando mover os militantes.
O senso comum sempre tem de ser levado em conta ele é muito importante na
análise política.
Sempre a razão comanda a emoção, comanda as paixões e os sentimentos.

0,5 pontos
PERGUNTA 10
1. A importância do argumento de Hobbes está em parte no fato de
que ele se ampara em suposições bastante plausíveis sobre as
condições normais da vida humana. Para exemplificar: o
argumento não supõe que todos sejam de fato movidos por
orgulho e vaidade para buscar o domínio sobre os outros; essa
seria uma suposição discutível que possibilitaria a conclusão
pretendida por Hobbes, mas de modo fácil demais. O que torna o
argumento assustador e lhe atribui importância e força dramática é
que ele acredita que pessoas normais, até mesmo as mais
agradáveis, podem ser inadvertidamente lançadas nesse tipo de
situação, que resvalará, então, em um estado de guerra. RAWLS,
J. Conferências sobre a história da filosofia política. São
Paulo:WMF, 2012 (adaptado).
O texto apresenta uma concepção de filosofia política conhecida
como:
vontade geral.
estado de natureza.
ideologia política.
estado de guerra.

0,5 pontos
PERGUNTA 11
1. É a condição material dos indivíduos que determinaria os
demais aspectos de sua vida. A importância dada por
Marx a esse quesito de nossas vidas é justificada,
segundo sua teoria, em razão do impacto que a situação
econômica de um sujeito tem em sua trajetória de
formação. Assim, segundo ele, a própria concepção de
Estado parte do pressuposto de que:
o Estado surge a partir de contrato social, de um pacto
entre os homens livres.
o Estado surge a partir do contrato social, de um pacto
entre os homens e visa o bem comum.
o Estado surge como um reflexo da sociedade, da produção
de excedente, de suas desigualdades sociais
o Estado surge com a propriedade privada para resgatar o
direito dos excluídos.
0,5 pontos
PERGUNTA 12
1. A análise política está fora deste mundo, está fora da caverna para
usar uma expressão de Platão. A análise é aquela que nos
interessa, o “tabuleiro de baixo da política”. Então, sempre que sua
opinião coincidir com uma opinião de qualquer que seja o político,
por exemplo, você provavelmente está fazendo política e não
análise política. Sempre que o seu desejo coincidir com sua opinião
de como as coisas vão acontecer, você provavelmente está
novamente fazendo política e não análise política. Exemplo, é muito
comum uma pessoa achar que seu partido ou candidato é o melhor
e vai ganhar as eleições.

Esta passagem acima significa que:


A análise política é a mesma coisa do que a política.
Não se compreende a política pela política, ficando no tabuleiro de cima,
somente lendo jornais e assistindo televisão ou ouvindo rádio. Análise
política é diferente de opinião política.
Podemos compreende a política pela política, ficando no tabuleiro de cima,
somente lendo jornais e assistindo televisão ou ouvindo rádio. Análise e
opinião política são similaridades.
Quando a nossa análise política coincidi com nossas opiniões políticas
estamos no caminho correto.
0,5 pontos
PERGUNTA 13
1. O Estado do Bem-Estar Social, também denominado Welfare State,
caracteriza-se:
pelo "enxugamento" da máquina administrativa, busca de estabilidade fiscal
e transparência nos gastos públicos.
pelo denominado "Estado mínimo", com atuação apenas na preservação da
propriedade e da segurança.
pela função de fomento da iniciativa privada nas áreas de interesse social,
em substituição à atuação direta do Estado.
pela intervenção direta no domínio econômico, com vistas à produção de
bens e serviços à população como saúde, educação, segurança, renda
mínima entre outros.
0,5 pontos
PERGUNTA 14
1. Para se compreender a política é preciso entender que procuramos
sempre nosso interesse, mas dentro de uma campo específico.
Aquilo que chamamos de “bem” nada mais é do que nosso
interesse pessoal, ou de nosso grupo, aquilo que chamamos de
“mal”, de descaminho, é sempre o interesse dos outros.
Nesta ordem das coisas, como é que o “bem comum” pode ocorrer
na política?

O “bem comum” sempre estará nas intenções de uma pessoa ou de um grupo


específico.
O “bem comum” pode ocorrer de maneira sempre prevista pela ação de homens
públicos bem intencionados.
O “bem comum” pode ocorre pela intenção de homens públicos comprometidos
com o povo, em ajudá-lo e não com a política em si.
O “bem comum”, o bem de todos, é sempre um efeito colateral, nunca uma
intenção deliberada de alguém.

0,5 pontos
PERGUNTA 15
1. Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira
que o poder seja contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o
mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres,
ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de
executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as
divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de forma independente
para a efetivação da liberdade, sendo que esta não existe se uma
mesma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes
concomitantemente. MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São
Paulo Abril Cultural, 1979 (adaptado).
A divisão e a independência entre os poderes são condições
necessárias para que possa haver liberdade em um Estado. Isso
pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja:
exercício de tutela militar sobre atividades jurídicas e
políticas.
consagração do poder político pela autoridade religiosa.
estabelecimento de limites aos atores públicos e às
instituições do governo.
reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos
de um governante eleito.
0,5 pontos
PERGUNTA 16
1. O princípio de toda ação está na vontade de um ser livre, não
poderíamos remontar além disso. [...] não há verdadeira vontade
sem liberdade. O homem, portanto, é livre em suas ações [...]. Se o
homem é ativo e livre, ele age por si mesmo. Tudo o que faz
livremente não entra no sistema ordenado da Providência e não lhe
pode ser imputado. [...] .A consciência é a voz da alma, as paixões
são a voz do corpo. [...] [A consciência] é o verdadeiro guia do
homem; ela está para a alma assim como o instinto está para o
corpo: quem a segue obedece à natureza e não tem medo de se
perder. [...] Existe, pois, no fundo das almas um princípio inato de
justiça e de virtude a partir do qual, apesar de nossas próprias
máximas, julgamos nossas ações e as de outrem como boas ou
más, e é a esse princípio que dou o nome de consciência.
(ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins
Fontes, 2004. p. 396; 405; 409.).

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento


moral de Jean-Jacques Rousseau, é correto afirmar.
Rousseau rejeita que o fundamento da moral seja a conformidade
com a lei divina, afirmando a crença na objetividade uma lei natural,
anterior a qualquer lei positiva.
Rousseau reafirma que, por meio da consciência dada por Deus, o
ser humano é movido pela busca da felicidade, alcançada pela
reflexão e pelo desprezo dos desejos e das paixões.
Herdeiro do pensamento de Platão, Rousseau defende que a
prática do bem coincide com a busca interminável do conhecimento
da verdade e da justiça.
Rousseau reafirma que o fundamento objetivo dos juízos morais
está em Deus, que ilumina a consciência humana e nela inspira o
“princípio inato de justiça e de virtude”.
0,5 pontos
PERGUNTA 17
1. Thomas Hobbes e John Locke e Rousseau são considerados
pensadores:
Contratualistas, pois partem do pressuposto de que o Estado surgiu
a partir de um contrato que minimizasse as desigualdades sociais.
Constitucionalistas, pois partem do pressuposto de que o Estado
surgiu a partir de uma constituição.
Constitucionalistas, pois partem do pressuposto de que o Estado
surgiu a partir de um contrato.
Contratualistas, pois partem do pressuposto de que o Estado surgiu
a partir de um contrato.
0,5 pontos
PERGUNTA 18
1. Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que
acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião
é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações
ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à
conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o
nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida
metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o
controle sobre a outra metade (O Príncipe-Maquiavel).
Em O Principe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em
seu tempo, sobre virtude e fortuna. No trecho citado, o autor
demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o
humanismo ao:
valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu
tempo
rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.
redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.
afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.

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