10_imunodiagnóstico_2024
10_imunodiagnóstico_2024
10_imunodiagnóstico_2024
Visam a detecção,
quantificação e caracterização
dos anticorpos, bem como o
seu uso como ferramenta para
pesquisa e diagnóstico.
Imunoensaios:
✓ Reagentes marcados
◼ RIA
◼ ELISA
◼ Imunofluorescência
◼ Quimioluminescência
1. Reação de precipitação
◼ A interação Ac e Ag solúvel forma uma rede (um
precipitado visível).
◼ Variações da técnica:
◼ Em Gel: 1. Imunodifusão Dupla 2. Imunodifusão Radial
◼ Execução da técnica
◼ Em Lâmina Em Placas Em tubo
REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO
PRECIPITADO
IMUNODIFUSÃO DUPLA
Ac Ac
Ag
IMUNODIFUSÃO DUPLA
◼ Incuba-se por 24 – 48 horas.
◼ As soluções sofrem difusão
◼ Ag e o Ac se encontram (zona de equivalência) =
linha de precipitação
Ac Ac
Ag
Ac Ac Ac Ac
Ag 24 – 48 horas Ag
IMUNODIFUSÃO DUPLA
Linha de
precipitação
IMUNODIFUSÃO RADIAL
(Método de Mancini)
◼ O Ac é incorporado no gel de agarose.
◼ Faz-se orifícios neste gel.
◼ Aplica-se os soros nos orifício, em diferentes
concentrações (Quantificação)
◼ Incubação por 24/48 horas.
◼ POSITIVO: ocorre formação de um halo de
precipitação ao redor dos orifícios
5) Leitura do resultado:
negativo positivo
17
Aglutinação direta (Hm)
xxxxxxxxxxxxxx
Reação de aglutinação por partículas
de Látex
Leitura do teste de aglutinação
POSITIVO NEGATIVO
HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA
*Paciente
negativo?
*Paciente
positivo?
*Efeito zona
AGLUTINAÇÃO INDIRETA (PASSIVA)
◼ Composição do antígeno:
◼ Cardiolipina
◼ Colesterol e
◼ Lecitina
VDRL
◼ Foi desenvolvido pelo VENERAL DISEASE
Research Laboratory.
◼ Não discrimina a classe do anticorpo detectado
◼ Técnica:
◼ Usar a placa de Kline ( lâmina de vidro escavada)
◼ Pipetar 50 uL de soro do paciente inativado pelo calor
a 56ºC
◼ Pipetar 25 uL do reagente do VDRL
◼ Homogeneizar em um agitador de Kline por 4 minutos.
◼ Realizar a leitura em um microscópio ótico na objetiva
de 10.
VDRL
◼ Interpretação do resultado:
◼ NEGATIVO:ausência de floculação
✓ Reagentes marcados
◼ RIA
◼ ELISA
◼ Imunofluorescência
◼ Quimioluminescência
1. ELISA (enzime linked imunno
sorbent assay) (ensaio de
imunoabsorção enzimática)
◼ Ac ou Ag marcado com enzimas
◼ Variações da técnica:
◼ Direto-sanduiche
◼ Indireto
◼ competitivo
◼ Principais usos: B-HCG, HIV...
◼ Execução da técnica
1. Elisa
◼ O princípio básico da técnica: imobilização de um
dos reagentes (anticorpo ou antígeno) em uma fase
sólida.
◼ Adição da amostra
◼ o outro reagente ligado a uma enzima reagirá com o
complexo antígeno-anticorpo.
◼ Adição do substrato da enzima + um cromógeno
formando um produto colorido.
◼ Leitura em espectrofotômetro
TIPOS DE ELISA: Direto e Indireto
PLACA
INDIRETO DIRETO OU UTILIZADA
SANDUÍCHE
Lavadora de ELISA
Leitora de ELISA
2. RADIOIMUNOENSAIO - RIA
➢ Ac ou Ag marcado com radioisótipos (iodo/trítio)
➢ Marcações: I125: emite raios gama H3: raios beta
➢ Desvantagem a manipulação de isótopo radioativo(Risco operacional)
➢ Aplicações:
Triagem vírus da hepatite B em doadores de sangue, Hormônios,
proteínas séricas, drogas, vitaminas.
RIA
3. Imunoflorescência
◼ Ac ou Ag marcado com compostos imunoflorescentes
(fluorocromo)
◼ Variações da técnica:
◼ Direta
◼ Indireta
◼ Microscopio de imunoflorescência/Citometria de fluxo
◼ Principais usos: FTA-ABS, FAN...
◼ Execução da técnica
Imunofluorescência Indireta - IFI
Antígeno
Lâmina de vidro
Imunofluorescência
IFI EM SUBSTRATO ESPECÍFICO – Crithidia luciliae
Imagem da fluorescência
fluorescência emitida
chega ao observador
luz UV atinge o
material examinado
Titulação
Aplicações da IF:
• FTA-Abs
• Identificar espécies bacterianas
• localização de hormônios
• Detecção complexos ag-ac em doenças auto-imunes
Detecção anticorpos anti-DNA
• Teste qualitativo e quantitativo
Citometria de Fluxo
➢ Separação de células ativadas por fluorescência
➢ Anticorpos contra moléculas de membrana ou
Antígenos do Conjunto de Diferenciação (CD)
➢ Cada Ac é marcado com um fluorocromo diferente
➢ Teste qualitativo e quantitativo
CD 8
CD 4
CD 125
CD 147
Princípios Básicos da Citometria de Fluxo
➢ Determinar o tipo e n o de
CD4 céls. sanguíneas brancas
➢ o tamanho celular.
CD20
❖ Uso de múltiplos anticorpos fluorescentes
HIV , Leucemias
➢ Tamanho
➢ Granulosidade
➢ Fluorescência
OUTRAS TÉCNICAS
◼ Western blotting (enzimas)
◼ Testes rápidos
(imunocromatografia/enzimas)
◼ Equipamentos de larga escala:
◼ Nefelometria
◼ Turbidimetria
◼ Quimioluminescência
WESTERN BLOTTING
◼ Eletroforese de proteínas.
◼ Identifica antígenos ou anticorpos.
◼ HIV
WESTERN BLOTTING
Testes rápidos
Método dipstick – Ensaios imunocromatográficos:
● Busca de Ac (soro) ou Ag (soro, urina, sangue
lisado, fezes, líquidos);
● Teste qualitativo simples, rápido, fácil e barato, além
de fácil interpretação e os controles positivos e
negativos já estão contidos;
● Método de impregnação, semelhante ao Western
blot
● Reagente de detecção pode ser marcado com
corante coloidal ou enzimas.
Testes rápidos
Nefelometria
◼ Análise das imunoprecipitinas pelo uso da
dispersão da luz.
◼ A ocorrência de formação do imune
complexo está relacionado com a quantidade
de dispersão de luz
◼ Nefelometria: detecta a energia liberada
durante a dispersão da luz.
◼ Mede a luz que sofre dispersão quando esta
incide sobre o complexo Ag-Ac.
Turbidimetria
◼ Turbidez: diminuição da claridade da luz, causada
por reflexão, dispersão e absorção por uma
suspensão de partículas.
◼ Mesmos princípios aplicados na espectrofotometria
◼ A atenuação da luz incidente, ao passar pelo tubo
contendo os complexos suspensos, determina a
concentração final do elemento analisado.
Quimioluminescência
◼ Vantagens:
Acesso aleatório
Vários testes de uma só vez
Rápido
Automação
Quimioluminescência