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Millena, Matheus Oliveira e Mateus Tedesco

2º M02

BIOLOGIA

1-Um bioma é uma grande área geográfica caracterizada por condições climáticas, tipos de
solo e comunidades de organismos específicos. Os biomas incluem conjuntos de
ecossistemas que compartilham características semelhantes, como vegetação, fauna e
adaptações às condições ambientais.
As características climáticas e geológicas do Brasil têm um papel crucial na formação e
diversidade dos biomas no país. Aqui estão algumas influências importantes:

-Características Climáticas:
Precipitação: A quantidade e a distribuição da chuva variam significativamente entre as
regiões, afetando a vegetação.
Temperatura: As temperaturas variam de acordo com a latitude e a altitude. Biomas de
regiões mais quentes, como o Cerrado, apresentam vegetação adaptada ao calor.
Estacionalidade: Em algumas regiões, como o Sul, há estações bem definidas, o que
influencia a vegetação e a fauna, como nas florestas subtropicais.

-Características Geológicas:
Solo: A composição e a fertilidade do solo variam conforme a região, impactando a
vegetação.
Topografia: As montanhas e planícies influenciam os padrões de clima e a vegetação.
Regiões montanhosas podem ter microclimas que sustentam diferentes biomas, como as
matas de altitude.
Rios e Lagos: A presença de corpos d'água também cria ambientes específicos, como
as áreas de várzea na Amazônia, que são ricas em biodiversidade.

-Interação entre Clima e Geologia:


A interação entre as características climáticas e geológicas resulta em uma grande
diversidade de biomas no Brasil.

2- Clima:

-Floresta Amazônica:
Temperatura: Média alta, geralmente entre 24°C e 27°C.
Precipitação: Muito alta, com chuvas anuais que variam entre 1.500 mm e 3.000 mm,
distribuídas ao longo do ano.
Umidade: Elevada, com um ambiente sempre úmido.

-Cerrado:
Temperatura: Também alta, mas com variações sazonais, com médias em torno de 20°C
a 25°C.
Precipitação: Moderada, entre 800 mm e 1.500 mm anuais, com uma estação seca bem
definida.
Umidade: Menor em comparação com a Amazônia, com secas acentuadas durante o
inverno.

Vegetação:

-Floresta Amazônica
Tipo de Vegetação: Densa e exuberante, com árvores altas (que podem ultrapassar 50
metros), grande variedade de plantas epífitas e um sub-bosque rico.
Biodiversidade: Extremamente alta, com milhares de espécies de plantas, animais e
insetos.

Cerrado:
Tipo de Vegetação: Savana tropical, com uma mistura de gramíneas, arbustos e árvores
de porte médio, adaptadas ao fogo e à aridez
Biodiversidade: Também rica, mas menos em comparação com a Amazônia; é lar de
muitas espécies endêmicas.

Adaptações das Espécies:

Floresta Amazônica:
Adaptações: Muitas plantas possuem folhas largas para captar luz; epífitas se
desenvolvem em árvores para aproveitar a umidade e a luz; a diversidade de formas e
cores é comum entre os animais, que utilizam camuflagem ou cores brilhantes para atração
e defesa.

Cerrado:
Adaptações: Plantas adaptadas ao fogo, como as gramíneas que rebrota rapidamente
após queimadas; árvores com cascas grossas e folhas pequenas para reduzir a perda de
água.

3- Importância da Floresta Amazônica para a Biodiversidade:


Riqueza de Espécies: A Amazônia abriga cerca de 10% de todas as espécies conhecidas
de plantas e animais do mundo. Essa diversidade genética é fundamental para a resiliência
dos ecossistemas, permitindo que eles se adaptem a mudanças ambientais.
Serviços Ecossistêmicos: A floresta desempenha funções essenciais, como a regulação
do clima, a purificação da água e a proteção do solo contra a erosão. Esses serviços são
vitais não apenas para a fauna e flora locais, mas também para a população humana que
depende desses recursos.
Cultura e Sustentabilidade: Muitas comunidades indígenas e tradicionais vivem na
Amazônia, tendo um profundo conhecimento sobre a biodiversidade local. A preservação da
floresta está intrinsecamente ligada à manutenção de suas culturas e modos de vida.

Impactos da Urbanização e da Agricultura:


Desmatamento: A construção de cidades e a abertura de áreas para a agricultura
resultam em grandes áreas de desmatamento. Isso leva à perda de habitat para inúmeras
espécies, aumentando o risco de extinção e diminuindo a biodiversidade.
Fragmentação de Habitats: A urbanização cria fragmentos de floresta que isolam
populações de espécies, dificultando a reprodução e a migração. Isso pode levar a um
declínio nas populações de espécies e a uma redução na diversidade genética.
Poluição e Alterações Climáticas: A urbanização e as práticas agrícolas intensivas
contribuem para a poluição do solo, da água e do ar, além de aumentar as emissões de
gases de efeito estufa. Essas mudanças afetam não apenas a biodiversidade local, mas
também o clima global.
Conflitos e Pressões Econômicas: O aumento da demanda por terras para cultivo e
urbanização muitas vezes entra em conflito com as necessidades de conservação. Isso
pode levar a decisões que priorizam o desenvolvimento econômico em detrimento da
preservação ambiental.

4- O Pantanal é um bioma de clima tropical, caracterizado por estações bem definidas: uma
seca, que vai de maio a setembro, e uma chuvosa, de outubro a abril. As chuvas são
intensas durante a estação chuvosa, resultando em alagamentos que podem inundar
grandes áreas. As temperaturas são elevadas, variando entre 20°C e 38°C.
Geologicamente, o Pantanal é formado por uma depressão em planície, composta por solos
argilosos e ricos em nutrientes, que se tornam inundados durante as cheias. Essa dinâmica
de alagamento e seca molda a paisagem e a composição dos ecossistemas.
O ciclo das cheias é fundamental para a manutenção da biodiversidade do Pantanal. As
inundações criam ambientes diversos, como lagoas, brejos e áreas alagadas, que servem
como habitat para uma rica variedade de espécies. Além disso, as cheias promovem a
reciclagem de nutrientes e a dispersão de sementes, contribuindo para a produtividade dos
ecossistemas e a sobrevivência de muitas espécies, incluindo peixes, aves e mamíferos.
Essa dinâmica também é crucial para a regulação de populações e para a manutenção do
equilíbrio ecológico na região.

5- O bioma do pampa e da caatinga são bem diferentes um do outro. A caatinga tem seu
clima mais seco com longos períodos de estiagem, algumas plantas de sua vegetação (se
não, todas) tem uma adaptação a esse bioma de formas na qual ela consiga sobreviver sem
chuvas a longos períodos, como perda de folhas para preservar a umidade, fazer
fotossíntese mesmo sem possuir folhas ou ter raízes sob o solo para armazenar o máximo
de água possível. O mesmo vai para os animais, eles também adotaram hábitos para
sobreviver neste local seco e quente, como se locomover a noite e também sua capacidade
migratória
Já no pampa, é um polo tanto que bem diferenciado, como o clima é subtropical, ele tem
mais chuvas, ou seja, as plantas não precisam armazenar água ao extremo como na
caatinga, assim como as pradarias, a vegetação dos Pampas é predominantemente
campestre, formada por plantas herbáceas, o que inclui as gramíneas, e espécies
arbustivas. Nos pampas há grande variedade de insetos e de pequenos animais, o que
favorece o crescimento dos pássaros, sendo assim considerada uma das regiões do
planeta onde a fauna de pássaros está mais conservada. Diante a isso, os devidos biomas
tem suas formas biológicas que favorecem os seres vivos que habitam eles, como o pampa
não ter uma estiagem tão longa como a caatinga, mas as plantas e os animais da caatinga
sobrevivem a esse processo, o que mostra que ambos os biomas sofreram e ainda sofrem
a seleção natural.
6-Um bioma é uma grande área com características específicas de clima, solo, fauna e
flora. Na região sul do Brasil, os principais biomas são:
Mata Atlântica: Presente nas áreas litorâneas e montanhosas, com florestas densas e rica
biodiversidade, incluindo florestas de araucária.
Pampa: Localizado no Rio Grande do Sul, é formado por campos com vegetação rasteira e
é importante para pastagens.
Esses biomas são fundamentais para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental da região.
O bioma dos Pampas tem campos abertos com vegetação rasteira, ideal para a pecuária
extensiva, tornando-o uma importante área para a criação de gado. Além disso, favorece o
cultivo de arroz, trigo e soja. Essas atividades são essenciais para a economia, mas podem
causar degradação ambiental.

7- A fragmentação da Floresta Amazônica divide grandes áreas de floresta em parcelas


menores, impactando negativamente a biodiversidade e os ciclos ecológicos. Isso dificulta a
movimentação de espécies, reduz a diversidade genética e aumenta o risco de extinção
local.

-Efeitos nos ciclos ecológicos:


Ciclos de nutrientes: A fragmentação prejudica a ciclagem de nutrientes e a regeneração da
matéria orgânica.
Ciclos de água: A perda de cobertura florestal altera a evapotranspiração e o regime hídrico,
afetando a chuva e a disponibilidade de água.
Mudanças climáticas: A fragmentação contribui para a emissão de gases de efeito estufa.

-Principais fatores de fragmentação:


Desmatamento: Conversão de florestas em áreas agrícolas e urbanas.
Exploração madeireira: Extração insustentável que degrada habitats.
Incêndios: Destruição de áreas florestais, seja natural ou provocada.
Mudanças climáticas: Alterações nas condições climáticas que afetam a integridade
florestal.
A preservação da Amazônia requer ações integradas para mitigar esses fatores e promover
a conectividade entre os fragmentos.

8-O Cerrado é o segundo maior bioma do Brasil, caracterizado por uma vegetação
diversificada, que inclui árvores de troncos retorcidos, arbustos e gramíneas. O clima é
tropical sazonal, com uma estação seca bem definida e solos geralmente pobres em
nutrientes. A vegetação do Cerrado é adaptada às condições adversas de seca e fogo. O
fogo exerce um papel ecológico importante no Cerrado, funcionando como um fator natural
que regula a composição e estrutura da vegetação. Muitas espécies do Cerrado possuem
adaptações ao fogo, como cascas grossas, raízes profundas e a capacidade de rebrotar
após queimadas. O fogo, quando ocorre de maneira controlada e em intervalos naturais,
ajuda a manter a diversidade de espécies, impede o crescimento excessivo de certas
plantas e mantém o equilíbrio entre gramíneas e árvores. No entanto, queimadas frequentes
e descontroladas, especialmente provocadas pela ação humana, podem degradar o solo e
a vegetação, alterando a dinâmica do bioma.

9- A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, localizado principalmente na


região Nordeste. Ele é caracterizado por um clima semiárido, com altas temperaturas
durante todo o ano e chuvas irregulares e escassas, o que resulta em longos períodos de
seca. Esse clima seco influencia diretamente a vegetação e a dinâmica ecológica do bioma.
A vegetação da Caatinga é composta por plantas adaptadas à aridez, como cactos,
arbustos espinhosos e árvores de pequeno porte que perdem suas folhas durante a estação
seca para reduzir a perda de água. Muitas plantas possuem raízes profundas e
mecanismos para armazenar água, enquanto a fauna inclui espécies que também estão
adaptadas às condições de calor e escassez de recursos.

10-As mudanças climáticas têm impactos significativos nos biomas brasileiros,


especialmente na Floresta Amazônica e no Pantanal.

Floresta Amazônica
-Impactos:
Aumento da temperatura: As elevações de temperatura podem estressar as espécies,
afetando sua sobrevivência e reprodução.
Alteração do regime de chuvas: Mudanças nos padrões de precipitação podem resultar
em secas mais severas, aumentando o risco de incêndios e a degradação florestal.

-Efeitos sobre a biodiversidade:


Perda de habitat: O estresse ambiental pode levar à extinção de espécies sensíveis.
Mudanças na composição de espécies: Espécies adaptadas a condições úmidas podem
ser substituídas por espécies mais tolerantes à seca.

-Efeitos sobre os serviços ecossistêmicos:


Ciclagem de nutrientes: A degradação da floresta pode comprometer a fertilidade do solo
e a regeneração de plantas.
Regulação do clima: A redução da cobertura florestal diminui a capacidade de sequestro
de carbono, contribuindo para as mudanças climáticas.

Pantanal
-Impactos:
Alterações nos ciclos de cheias: O aumento das temperaturas e mudanças nos padrões
de precipitação podem alterar o ciclo hidrológico, afetando as cheias sazonais.
Secas mais prolongadas: Podem ocorrer secas mais severas, impactando os
ecossistemas aquáticos e terrestres.

-Efeitos sobre a biodiversidade:


Deslocamento de espécies: Espécies aquáticas e terrestres podem ser forçadas a migrar
em busca de novas áreas de habitat.
Ameaça à fauna e flora endêmica: Espécies específicas do Pantanal podem ser
particularmente vulneráveis à perda de habitat.

-Efeitos sobre os serviços ecossistêmicos:


Regulação da água: A alteração do ciclo hidrológico pode afetar a qualidade e a
quantidade de água disponível, impactando a agricultura e o abastecimento humano.
Turismo e recreação: A degradação dos habitats pode reduzir as oportunidades para
ecoturismo, que depende da biodiversidade rica da região.

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