REVISÃO DE CONTEÚDO - PROVA 2 - NEURO

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REVISÃO DE CONTEÚDO

PROVA 2

2024.2 Prof. Enf. Abel Oliveira

Habilitando profissionais, formando cidadãos


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DISTÚRBIOS DE
ELIMINAÇÃO

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Todos os distúrbios de eliminação envolvem a eliminação inadequada de urina ou fezes e
geralmente são diagnosticados pela primeira vez na infância ou adolescência.
Este grupo de distúrbios inclui ENURESE, a micção repetida de urina em locais inadequados, e
ENCOPRESE, a passagem repetida de fezes em locais inadequados.
Os subtipos são fornecidos para diferenciar a micção noturna da diurna (ou seja, durante as
horas de vigília) para enurese e a presença ou ausência de constipação e incontinência por
transbordamento para encoprese.
Embora existam requisitos mínimos de idade para o diagnóstico de ambos os transtornos, estes
são baseados na idade de desenvolvimento e não apenas na idade cronológica.
Ambos os distúrbios podem ser voluntários ou involuntários.

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ENURESE E ENCOPRESE

O tratamento para ambos os transtornos vai depender do auxílio de um profissional de saúde


mental, pois problemas emocionais e comportamentais podem surgir.

Como resultado, temos a baixa auto estima dos acometidos pela doença. Outro ponto que causa
transtorno é a não aceitação dos pais.

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TRANSTORNOS DO SONO-VIGÍLIA

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A IMPORTÂNCIA DO SONO

É durante o sono que o organismo exerce as principais funções restauradoras


do corpo, como o reparo dos tecidos, o crescimento muscular e a síntese de
proteínas. Durante este momento, é possível repor energias e regular o
metabolismo, fatores essenciais para manter corpo e mente saudáveis.

Devido a essas importantes funções, as


perturbações do sono podem acarretar alterações
significativas no funcionamento físico,
ocupacional, cognitivo e social do indivíduo, além
de comprometer substancialmente a qualidade de
vida.

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Os transtornos (ou distúrbios) do sono provocam consequências adversas na
vida das pessoas por diminuir seu funcionamento diário, aumentar a propensão
a distúrbios psiquiátricos, déficits cognitivos, surgimento e agravamento de
problemas de saúde, riscos de acidentes de tráfego e absenteísmo no trabalho.

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CADA VEZ MAIS SURGEM EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DO
IMPACTO DOS TRANSTORNOS DO SONO EM:

Doenças cardiovasculares (casos da doença arterial coronariana, das arritmias e da
hipertensão arterial)

Doenças metabólicas e endocrinológicas (como obesidade e alterações do crescimento)

Doenças neurológicas (dores, alterações cognitivas, epilepsia, déficit de atenção e AVC)

Doenças gastrointestinais (caso do refluxo gastroesofágico)

Doenças psiquiátricas (transtorno afetivo bipolar, depressão e ansiedade)

Doenças urológicas (noctúria), entre outras.

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O sono normalmente varia ao longo do desenvolvimento humano quanto
à duração, distribuição de estágios e ritmo circadiano. As variações na
quantidade de sono são maiores durante a infância, decrescendo de 16
horas por dia, em média, nos primeiros dias de vida, para 14 horas ao final
do primeiro mês e 12 horas no sexto mês de vida. Depois dessa idade o
tempo de sono da criança diminui 30 minutos ao ano até os cinco anos.

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Na vida adulta decresce a quantidade e varia o ciclo do sono em
função da idade e de fatores externos. Com o avanço da idade, ocorrem
perdas na duração, manutenção e qualidade do sono. A dor, o uso de
medicações e diferentes condições clínicas são exemplos de fatores que
podem afetar a quantidade e a qualidade do sono, especialmente entre
idosos, que são mais propensos a essas condições.

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RITMO CIRCADIANO
Por que temos fome perto da hora do almoço e sentimos sono ao anoitecer?

A resposta está no nosso ritmo circadiano, popularmente conhecido como relógio biológico, que
regula as atividades diárias do organismo num período de (aproximadamente) 24 horas.
Este mecanismo interno está presente em todos os seres vivos e mantém nosso corpo
funcionando dentro de um cronograma, dia e noite, onde quer que você esteja.
Ele oferece uma estrutura temporal para nossa biologia funcionar efetivamente. Temos que
entregar a substância certa, nas concentrações certas, para os órgãos certos, na hora certa do dia.
E é nosso relógio biológico, nosso sistema circadiano, que nos permite essa organização temporal,
essa estrutura temporal.
Ele dita, portanto, o ritmo de praticamente todas as oscilações que acontecem no nosso
organismo: na temperatura corporal, na pressão arterial, nos níveis de hormônio, na produção de
urina, na frequência cardíaca, e por aí vai.
E assim nos orienta em relação à melhor hora do dia para determinadas atividades, como dormir,
comer e pensar.

Onde fica este relógio? No nosso cérebro, mais especificamente, no hipotálamo.

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AS FASES DO SONO

NREM 1: Chamado “sono leve”. É quando ainda estamos cochilando, podendo despertar com
qualquer barulho.

NREM 2: Sono leve intermediário, ganhando profundidade.

NREM 3: Chamado “sono profundo”, essa fase é fundamental para o descanso do corpo. Há
evidências de que o sono profundo seja especialmente importante para a secreção do hormônio
de crescimento, a criatividade, a perspicácia e a imunidade.
REM: É o sono profundo avançado. Movimento rápido dos
olhos, ondas cerebrais, respiração e batimentos cardíacos
próximos aos de vigília, com os demais músculos
paralisados. Fundamental para a manutenção das funções
cognitivas, como memória, criatividade e a capacidade de
aprender, além de proporcionar bem-estar.

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VEREMOS A SEGUIR OS PRINCIPAIS TRANSTORNOS
RELACIONADOS AO SONO:

1. TRANSTORNO DE HIPERSONOLÊNCIA
2. TRANSTORNO DE INSÔNIA
3. NARCOLEPSIA
4. HIPOPNEIA E APNEIA DO SONO
5. SONAMBULISMO
6. TRANSTORNO DE PESADELO
7. TERROR NOTURNO
8. SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS

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1. TRANSTORNO DE HIPERSONOLÊNCIA

É um distúrbio que provoca sonolência excessiva durante o dia ou sono prolongado


durante a noite, podendo também causar sintomas de falta de energia, falta de
concentração, irritabilidade ou cansaço intenso ao longo do dia.
A hipersonolência pode prejudicar muito a qualidade de vida e o desempenho na
escola ou no trabalho, sendo importante consultar um neurologista especialista em
distúrbios do sono para diagnosticar e iniciar o tratamento mais adequado.

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Os episódios de hipersonolência podem ser recorrentes e afetam mais os
homens do que as mulheres.

É muito comum a pessoa ter necessidade de dormir por períodos muito


prolongados, de fazer vários cochilos durante o dia ou de dormir mais de 24
horas seguidas.

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QUAIS AS CAUSAS DA HIPERSONOLÊNCIA?

Entre os fatores que levam ao aumento do risco para desenvolver


hipersonolência estão os distúrbios de sono como insônia e narcolepsia,
obesidade, alcoolismo, trabalhos em turnos, uso de medicamentos
sedativos, entre outros.

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2. TRANSTORNO DE INSÔNIA

A insônia é definida como qualquer dificuldade em


iniciar ou manter o sono durante a noite - alguns
pacientes descrevem como a demora para iniciar o
sono, outros acordam várias vezes durante a noite e
ainda há os que despertam no meio da madrugada e
não conseguem voltar a dormir.

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CLASSIFICAÇÃO DA INSÔNIA
A insônia pode ser classificada como primária ou secundária. Primária quando ela é a
principal doença e secundária quando ela for sintoma de outra doença ou efeito colateral de
uma droga. A insônia como sintoma de outro transtorno é duas vezes mais comum que a
primária.

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CAUSAS


Estimulantes do SNC: cafeína, nicotina, anfetaminas, cocaína, metanfetaminas,
antidepressivos, pseudoefedrina.

Abstinência de depressores do SNC: álcool, nicotina, benzodiazepinas, opóides,
antipsicóticos, anticonvulsivantes.

Eventos estressantes: avaliação de desempenho, doença ou morte de ente querido, problemas de
relacionamento.

Mudança na rotina de sono: especialmente em trabalhadores com jornadas variáveis ou após
viagens longa.

Hábitos irregulares: Dormir e acordar em horas diferentes a cada dia, o organismo precisa de uma
rotina para regular o ciclo de sono-vigília.

Ambiente inadequado: As luzes brilhantes, sons agudos e movimentos despertam o cérebro e
atrasam o sono. Por isso deve-se evitar computador, TV, celular ou aparelhos similares antes de
dormir. Dormir com animais também piora a qualidade do sono. Cheiros, superfícies e temperaturas
desagradáveis também podem impedir o sono.

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3. NARCOLEPSIA

A narcolepsia é um distúrbios do sono, classificada no grupo das hipersonias, que se


caracteriza por um quadro de muita sonolência diurna, levando o indivíduo a adormecer em
momentos inapropriados.
A narcolepsia pode prejudicar a qualidade de vida do paciente e ainda colocá-lo
em situações delicadas e perigosas. Isso porque os episódios de excesso de sono são
repentinos, ocorrendo mesmo durante o trabalho, as refeições e até dirigindo. Com o
passar dos anos, os efeitos da má qualidade de sono podem causar danos ao
funcionamento psicológico e cognitivo.

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4. HIPOPNEIA E APNEIA DO SONO

A hipopneia é caracterizada pela interrupção parcial das vias aéreas superiores durante
o sono. Já na apneia do sono, as vias respiratórias são totalmente bloqueadas.

A diferença entre as duas está na quantidade do fluxo de ar que é bloqueado, com a


ocorrência de episódios de asfixia (o ronco). A apneia do sono é marcada pela oclusão total
das vias respiratórias, enquanto a hipopneia reduz de 30% a 50% a passagem do ar na
hora do sono.

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A incidência de hipopnéia e apnéia é maior entre os homens. Fatores anatômicos como o
tamanho do queixo, o palato (céu da boca) reduzido e musculatura da garganta mais estreita que o
comum, são as principais causas.

Além do gênero, dentre os fatores de risco estão a idade avançada, a obesidade,


macroglossia (possuir uma língua maior, como ocorre em pacientes com síndrome de Down),
amígdalas e adenoides hipertrofiadas e tumores.

A posição para dormir, ou consumo de alimentos pesados e bebidas alcoólicas também


podem facilitar o desenvolvimento dos episódios recorrentes de obstrução, apresentando os sintomas
como ronco e sonolência excessiva.

Tanto nas apneias e hipopneias obstrutivas, a interrupção na respiração pode causar


inúmeros problemas de saúde de médio a longo prazo, como aumento dos riscos de desenvolver um
acidente vascular cerebral (AVC).

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TRATAMENTO

Tanto para apneia do sono, quanto hipopneia, o tratamento considerado padrão-ouro é por
meio do aparelho de pressão positiva contínua nas vias respiratórias, o CPAP.

Esse é um dispositivo que envia fluxo de ar constante e positivo nas vias aéreas superiores,
impedindo que elas se fechem ou estreitem. Assim, é garantido que haverá a troca dos gases durante
a inspiração e expiração, evitando que a respiração seja interrompida. Consequentemente, os roncos
são diminuídos, e as noites de sono são mais proveitosas.

No entanto, para além do CPAP, a prática de exercícios físicos e melhores hábitos


alimentares farão grande diferença na sua qualidade de vida.

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5. SONAMBULISMO

O sonambulismo é um distúrbio comportamental do sono, durante o qual a pessoa pode


desenvolver habilidades motoras simples ou complexas. O sonâmbulo sai da cama e pode
andar, urinar, comer, realizar tarefas comuns e mesmo sair de casa, enquanto permanece
inconsciente. É difícil de acordar um sonâmbulo, mas, contrariamente à crença popular, não
é perigoso fazê-lo, sendo inclusive perigoso não acordá-lo. Contudo, esse despertar deve
ser feito com cautela, já que alguns sonâmbulos podem ficar confusos e até mesmo ser
violentos.

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TRATAMENTO
Primeiramente, é importante tomar medidas de segurança para a proteção do paciente como dormir no
andar térreo, em quarto amplo; proteger as janelas ou fechá-las; retirar mobílias baixas e outros
obstáculos do quarto nos quais o paciente possa bater ou tropeçar e cair (como cadeiras, pufes e
mesinhas); dificultar o acesso a objetos perfurantes ou cortantes (como tesouras, estiletes e agulhas).
Em casos mais acentuados, pode ser necessário colocar o paciente para dormir em um saco com
zíper. Deve-se tratar os fatores de piora, tais como estresse excessivo, ansiedade e hábitos de sono
irregulares, prevenindo a privação do sono. Para melhorar esses fatores pode-se
utilizar ansiolíticos, psicoterapia, técnicas de relaxamento e outras medidas para melhorar a higiene do
sono.
Alguns medicamentos psiquiátricos também podem diminuir a frequência dos casos como
o clonazepam em doses baixas, que podem ser aumentadas dependendo da resposta terapêutica, ou
outros benzodiazepínicos como diazepan ou flurazepam. Nos casos de crises violentas comprovadas,
são utilizados antiepiléticos.

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6. PESADELO

É um sonho penoso com sensação de opressão torácica e dispnéia, terminando por um


despertar sobressaltado ou agitado e com ansiedade.

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O pesadelo é uma perturbação qualitativa do sono, ou seja, um distúrbio que se passa
na nossa cabeça enquanto dormimos (parassonia), na maior parte das vezes de origem
psicoafetiva, embora não seja de excluir a sua etiologia comicial (epilepsia). Acontece
quando seu cérebro cria uma situação e faz com que nós achemos uma solução.

A fonte dos pesadelos são uma série de pensamentos


negativos que quando armazenados em grande escala
tomam conta dos pensamentos enquanto se dorme em
forma de imagens e sons criados pelo cérebro.

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7. TERROR NOTURNO

O terror noturno ou pânico noturno é um distúrbio do sono caracterizado por


gritos durante o sono, acompanhado do semblante de terror como se a pessoa
estivesse vendo algo terrorífico durante o sono. Geralmente começa com
manifestações comportamentais de intenso medo (ainda durante o sono) culminando
em um despertar abrupto com um grito de pânico e respiração rápida. O terror
noturno habitualmente inicia durante a primeira parte do sono e dura cerca de 1 a 10
minutos.

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O intervalo em que a pessoa fica acordada pode ser apagado junto com o pesadelo
naturalmente. Sendo assim, é comum que a pessoa não lembre nada no dia seguinte,
especialmente crianças pois seu cérebro ainda não está completamente amadurecido.

Durante o ataque de terror noturno, existe uma superativação do sistema nervoso


autônomo simpático, incluindo dilatação das pupilas, sudorese, aumento nas taxas
respiratórias e cardíaca, e aumento na pressão arterial. A frequência cardíaca
(taquicardia) pode aumentar até 160 a 170 batimentos por minuto (o normal geralmente
é de 60 a 100 no adulto).

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DIFERENÇAS ENTRE PESADELO E TERROR NOTURNO

Os CIDs diferentes já indicam que um pesadelo e um episódio de terror noturno não são a mesma coisa.
E, de fato, apesar de os dois terem uma expressão de medo profundo durante o sono, são distúrbios
diferentes. Abaixo, você conhece alguns dos fatores diferenciadores entre eles:


Fase do sono
Os pesadelos, assim como os sonhos, podem acontecer em qualquer uma das quatro fases do sono,
mas são mais frequentes, mais vívidos e mais lembrados quando ocorrem durante o sono REM.
Já o terror noturno está associado às fases não-REM do sono, quando a criança está transitando entre o
sono e o despertar.

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Momento da noite
Novamente uma diferença bastante notável. Os pesadelos são mais frequentes e intensos
no final da noite, quando estamos mais perto de acordar.
O terror noturno é muito mais frequente nas três primeiras horas de sono, quando as
fases mais leves do ciclo predominam.


Lembrança do ocorrido e confusão mental
É normal que a pessoa que passe por um pesadelo se lembre com certa facilidade da
narrativa da história. Logo depois de acordar de um pesadelo já somos capazes de nos
orientar espacialmente.
No caso de terror noturno, existe um caráter de amnésia quanto ao teor do episódio.

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Movimentos
Uma das características essenciais do sono REM, e consequentemente dos pesadelos, é a atonia, uma
espécie de paralisia temporária dos músculos do corpo. Você não se mexe enquanto passa por eles.
Durante um episódio de terror noturno a pessoa costuma sentar-se e pode, por exemplo, abrir os olhos e
fazer movimentos de chute. Além disso, não é incomum a associação com o sonambulismo.


Facilidade de acordar
Acordar uma pessoa durante um pesadelo é uma tarefa relativamente simples.
Acordar uma pessoa durante um terror noturno é uma tarefa muito mais difícil.


Reação
Até a reação de medo diferencia o pesadelo do terror noturno. Enquanto durante o primeiro a pessoa está
assustada, durante o segundo a reação é de pavor total, amplificando ainda mais pelo grito e/ou choro,
frequentes durante o terror.

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8. SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS
Condição caracterizada por um desejo quase irresistível de mover as pernas, geralmente à
noite.
Geralmente, a síndrome das pernas inquietas ocorre quando o indivíduo está sentado ou
deitado. Costuma piorar com a idade e pode perturbar o sono.
O principal sintoma é uma vontade quase irresistível de mover as pernas.
Ficar de pé e se movimentar ajuda a eliminar a sensação desagradável temporariamente.
Cuidados individuais, mudanças no estilo de vida ou medicamentos podem ajudar.

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CONTENÇÃO

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ATENÇÃO!


Contenção física: realizada de forma manual pelos profissionais
de saúde


Contenção mecânica: os profissionais utilizam faixas ou
amarras


Contenção química: os profissionais fazem uso de
medicamentos.

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MATERIAL PARA CONTENÇÃO MECÂNICA

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CONTENÇÃO MECÂNICA: 4 PONTOS

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CONTENÇÃO MECÂNICA: FAIXA DE CONTENÇÃO
NO LEITO
EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO

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Contenção física com 5 profissionais:

- 1 para cada membro superior


- 1 para cada membro inferior
- 1 para o tórax e cabeça

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Pequenas lesões podem ocorrer durante o
procedimento como: hiperemias causadas ao
segurar com força o paciente, escoriações na pele
provocadas por unhas e musculatura dolorida em
função da força empregada no final da contenção.

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Cada equipe deve ter um coordenador, embora
todos os participantes devam ser preparados para
assumir esse papel a qualquer momento.

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AULA 12

ALZHEIMER

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O QUE É A DOENÇA DE ALZHEIMER?


É uma doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais
importantes.

As conexões das células cerebrais e as próprias células se degeneram e morrem,
eventualmente destruindo a memória e outras funções mentais importantes.

Perda de memória e confusão são os principais sintomas.

Não existe cura, mas os medicamentos e as estratégias de controle podem melhorar
os sintomas temporariamente.

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DEFINIÇÃO DE DEMÊNCIA

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), a demência é definida


como a “Condição adquirida na qual há um decréscimo em relação ao nível cognitivo prévio do
indivíduo e comprometimento das funções sociais e funcionais, em geral com a memória e
outras funções afetadas”.

O DSM, em sua quinta atualização (DSM-V), substituiu o termo demência para “distúrbio
neurocognitivo maior” com o intuito de mitigar a carga social pejorativa associada a esse termo.

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DEMÊNCIA E DOENÇA DE ALZHEIMER

Atualmente, têm-se utilizado como sinônimos as designações “demência” e


“doença de Alzheimer”. Na verdade, a demência é uma classe de doenças com
mais de 150 tipos diferentes, incluindo o Alzheimer.

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A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo, que
se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento
progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas
neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.

A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema


nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal
cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como
consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas
regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral,
essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos
sensoriais e pensamento abstrato.

A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente


determinada.

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A Doença de Alzheimer apresenta como tríade clássica de achados:


Comprometimento da memória, manifestado por dificuldade de aprendizagem e
recordação de informações, principalmente recentes.

Problemas visuoespaciais.

Comprometimento da linguagem.

Trata-se de uma doença lentamente progressiva de início


insidioso, normalmente não sendo notada pelo próprio
indivíduo.

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ESTÁGIOS DA DOENÇA (FASES)

A Doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e inexorável, ou seja,
não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença. A partir do diagnóstico, a sobrevida média
das pessoas acometidas por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido
em quatro estágios:

-Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e


espaciais;

-Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos.
Agitação e insônia;

-Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal.
Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;

-Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.

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SINTOMAS DO ALZHEIMER

O primeiro sintoma, e o mais característico, é a perda de memória recente. Com a progressão da


doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos
mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no
espaço e no tempo.

Entre os principais sinais e sintomas do Alzheimer estão:

- Falta de memória para acontecimentos recentes;


- Repetição da mesma pergunta várias vezes;
- Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
- Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
- Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
- Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;
- Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos
visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.

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AÇÕES DE ENFERMAGEM

O papel da Equipe de enfermagem nos cuidados das pessoas com Doença de Alzheimer vai além
do paciente e contempla a família, o ambiente, a comunidade, a rede de suporte, entre outros.

Algumas ações importantes a serem observadas são:

1) Evite conflitos
Em alguns casos, a doença pode gerar momentos de agressividade e
agitação. Tenha em mente que isso não é culpa do paciente. Então,
tente entender quais são os motivos desses sentimentos e, a partir daí,
atue com a finalidade de tentar eliminá-los.

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2) Mantenha uma comunicação eficaz
Com o avanço da doença a comunicação pode se tornar cada vez mais difícil.
Nesse sentido, algumas estratégias podem ser aplicadas, como:
- Falar de forma calma e olhando nos olhos do paciente;
- Prestar atenção na linguagem corporal, já que indivíduos que perdem a
capacidade de se comunicar verbalmente buscam se expressar por meio de
gestos
- Tentar encontrar palavras ou lembranças que possam contribuir na
comunicação efetiva com o paciente

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3) Torne o ambiente seguro
A dificuldade motora e a perda de memória podem elevar as chances de
quedas. Por este motivo, o profissional da saúde deve trazer o máximo de
segurança para o ambiente. O ideal é verificar a presença de tapetes, banheiros,
móveis com quinas, entre outros.

4) Comunique-se pausadamente, em um tom sereno, com palavras simples,


frases curtas e com um assunto de cada vez, dando tempo para que a pessoa
responda e interaja. Evite brigas, dar ordens, tons mais rudes ou tratá-la como
uma criança, pois essas atitudes podem provocar uma reação negativa.

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CUIDADO DE ENFERMAGEM EM
URGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS

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Nesta aula, iremos estudar as emergências psiquiátricas
mais frequentes, o comportamento do paciente acometido, o
tratamento e a assistência de enfermagem.

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DEFINIÇÃO DE EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS
Constitui emergência psiquiátrica toda situação que oferece risco significativo e iminente de morte ou
agressão grave – à própria pessoa ou aos outros – em razão de sentimentos, pensamentos e atos
desequilibrados.

A intervenção deve ser feita em tempo hábil, de acordo com o caso:


» Emergência psiquiátrica: situação de risco grave que exige intervenções imediatas, devendo levar
apenas minutos ou horas.
» Urgência psiquiátrica: situação de risco menor que exige intervenções em curto prazo, podendo ser
dias ou semanas.
Em psiquiatria essa diferenciação tem menor aplicabilidade prática

O atendimento da emergência psiquiátrica deve envolver uma equipe multiprofissional (médico,


psiquiatra, enfermeiro, técnico de enfermagem, além de uma equipe de segurança para dar apoio no
momento da assistência).

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AS CAUSAS MAIS FREQUENTES DE EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS SÃO:

 Crise;
 Tentativa de suicídio;
 Agitação e agressividade;
 Ansiedade aguda;
 Intoxicação aguda pelo consumo de substâncias psicoativas;
 Abstinência de consumo de substâncias psicoativas;
 Surtos psicóticos;
 Intoxicação e reações adversas causadas por medicamentos.

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CRISE
É um estado de desequilíbrio causado por um evento importante em que o indivíduo não é
capaz de resolver a situação, entrando, portanto, em crise. Esse estado pode durar até um mês.
A resposta orgânica à crise é a angústia, acompanhada de perturbações cardiorrespiratórias,
opressão, “nós” na garganta e desconforto estomacal. O corpo inteiro fica tenso, como se estivesse
preparado para enfrentar o perigo: trata-se do estresse.

O que produz a crise é a incapacidade do paciente em lidar com o evento estressante. A crise
pode ser desencadeada por uma experiência que modifica a rotina do indivíduo. Esse imprevisto
provoca incoerência na forma como ele percebe a vida. No estado de crise, o processo de viver se
desestabiliza; a história do indivíduo fica descontínua, fragmentada; ele não sabe como conceber a
nova situação e agir diante dela.

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TENTATIVA DE SUICÍDIO
A tentativa de suicídio é uma problemática de saúde pública, pois representa 0,4 a 0,9% e está
entre as 10 primeiras causas de morte no mundo e entre as 3 primeiras na faixa etária de 15 a 34
anos.

- Suicídio consumido – maior número de homens


- Tentativas de suicídio – maior número de mulheres

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AGITAÇÃO E AGRESSIVIDADE

Os transtornos psiquiátricos que apresentam agitação e agressividade como emergência


psiquiátrica são:
» transtorno bipolar
» esquizofrenia
» depressão
» transtornos orgânicos
» uso de drogas

ANSIEDADE AGUDA

A ansiedade é caracterizada como emergência psiquiátrica durante o ataque de pânico;


é um período de intenso medo e pavor. O indivíduo manifesta palpitações cardíacas,
tremores, calafrios, sensação de desespero, despersonalização, ondas de calor,
dificuldade para respirar, desconforto, náuseas e tontura.

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DEPENDÊNCIA QUÍMICA

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As chamadas substâncias psicoativas ou drogas psicotrópicas são
aquelas que atuam sobre o cérebro, modificando temporariamente o seu
funcionamento, podendo provocar alterações no humor, na percepção, no
comportamento e no estado de consciência.

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DEPENDÊNCIA QUÍMICA

A dependência química acontece porque as substâncias psicoativas acionam o


sistema de recompensa do cérebro que vai, com o tempo, se interessando somente
pela sensação de prazer provocada pela droga.

O sistema de recompensa do cérebro é uma área encarregada de receber


estímulos de prazer e transmitir essa sensação para o corpo todo. Isso vale para todos
os tipos de prazer – temperatura agradável, emoção gratificante, alimentação, sexo – e
desempenha função importante para a preservação da espécie.

Quando os animais sentiam prazer na atividade sexual, a tendência era repeti-la,
dando continuidade à espécie.

Estar abrigado do frio não só dava prazer, mas também protegia a espécie.

Desse modo, evolutivamente, criamos essa área de recompensa e é nela que


acontece a interferência de diversas drogas.
Apesar de cada substância possuir mecanismo de ação e efeitos diferentes, a
proposta final é a mesma, não importa se tenha vindo do cigarro, álcool, maconha,
cocaína ou heroína. Só produzem dependência as drogas que de algum modo
atuam na área de recompensa do cérebro.
ÁLCOOL

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ALCOOLISMO é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela
Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de
bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do
organismo, levando a consequências irreversíveis.

A pessoa dependente do álcool, além de prejudicar


a sua própria vida, afeta a sua família, amigos e
colegas de trabalho.
OS PERIGOS DO ÁLCOOL
Apesar de ser aceito pela sociedade, o álcool oferece uma série de perigos tanto para
quem o consome quanto para as pessoas que estão próximas. Grande parte dos acidentes
de trânsito, arruaças, comportamentos anti-sociais, violência doméstica, ruptura de
relacionamentos, problemas no trabalho, como alterações na percepção, reação e reflexos,
aumentando a chance de acidentes de trabalho, são provenientes do abuso de álcool.
O consumo de álcool é um fator causal em mais de 200 doenças e
lesões. Está associado ao risco de desenvolvimento de problemas de saúde,
tais como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao
álcool, doenças não transmissíveis graves, como cirrose hepática, alguns
tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes
de violência e acidentes de trânsito.
Existem vários transtornos mentais causados ou acentuados pelo álcool
como, por exemplo, a esquizofrenia transtornos do humor, transtorno bipolar,
transtorno do sono, ansiedade e depressão. O alcoolismo e a depressão são
as duas doenças psiquiátricas, isoladamente, mais comuns encontradas na
população.
TRATAMENTO DO ALCOOLISMO

O tratamento pode incluir a desintoxicação (o processo de retirar o álcool do sistema


de uma pessoa com segurança); uso de medicamentos receitados pelo médico para
ajudar a evitar o retorno à bebida, uma vez que já parou; e aconselhamento individual
e/ou em grupo.
ÁLUCINÓGENOS
Os alucinógenos são uma classe de drogas que causam à
pessoa uma distorção profunda na percepção,
comprometimento do juízo, das ideias de referência e
despersonalização.
Uma pessoa pode se tornar psicologicamente dependente de alucinógenos,
mas a dependência FÍSICA não costuma ocorrer.

Estudos afirmam que alucinógenos não causam dependência ou sintomas


de abstinência. O principal problema do seu uso está relacionado com a
perturbação psíquica que a droga provoca. Essa perturbação pode fazer com
que o indivíduo vivencie, por exemplo, crises de pânico e não seja capaz de
diferenciar a realidade da fantasia.
SINTOMAS DO USO DE ALUCINÓGENOS

A intoxicação resulta em alterações na percepção incluindo sinestesias (ver sons,


escutar cores), intensificação das sensações, aumento da empatia, despersonalização
(sentir que o eu não é real), um senso distorcido da realidade do ambiente e mudanças no
humor (geralmente eufórico, algumas vezes depressivo).
Os usuários muitas vezes se referem à combinação desses efeitos como “viagem”.
Períodos de efeitos psicológicos intensos podem se alternar com períodos de lucidez.

Os efeitos físicos, incluem midríase, visão borrada, sudorese, palpitação e


comprometimento da coordenação, náuseas e vômitos e julgamento comprometido.
COCAÍNA

A cocaína é um estimulante do sistema nervoso central que deriva das folhas
da planta Erythroxylon coca.

O cloridrato de cocaína é a substância na forma de sal comumente vendido
como pó.

O crack, a pasta base, a merla e o freebasing são a cocaína na forma de base
livre, o que permite que esses possam ser consumidos por via pulmonar,
produzindo rápida absorção e efeito mais intenso quando comparada às vias
intranasal e endovenosa.
COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO USO DE COCAÍNA

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MACONHA
A maconha é uma planta que apresenta componentes que podem ser usados
para fins medicinais, mas também apresenta substâncias que afetam o sistema
nervoso central.

A maconha (Cannabis sativa) é, sem dúvidas, uma das drogas mais polêmicas da
atualidade. Isso se deve ao fato de que, apesar de ter uso recreativo e apresentar danos
ao organismo, essa planta possui componentes que apresentam importância medicinal,
sendo, portanto, uma planta que merece atenção.
A maconha pode causar danos ao organismo, principalmente, quando o usuário
faz uso de grande quantidade e em grande período de tempo. O abuso cada vez
maior dessa substância está relacionado com o fato de que muitos acreditam que se
trata de um produto natural e consequentemente não faz mal, ou mesmo que a
maconha seja uma droga considerada leve.
MACONHA CAUSA DEPENDÊNCIA?

A maconha é uma droga que pode sim causar dependência, entretanto, isso não
significa que todas as pessoas apresentarão esse problema. A dependência causada pela
maconha caracteriza-se por uma necessidade de seus efeitos após a interrupção do seu
uso. A pessoa pode se sentir agitada, inquieta, irritada, apresentar dificuldade para dormir e
sentir também sintomas como câimbras e náusea.
TRANQUILIZANTES
IMPORTANTE

 Medicamentos tranquilizantes, ansiolíticos e sedativos, são medicamentos sob receita,


usados para aliviar a ansiedade e/ou ajudar a dormir, mas seu uso pode causar
dependência e transtorno relacionado ao uso de substâncias.

 Uma overdose pode levar à sonolência, confusão e respiração mais lenta.

 A interrupção de um medicamento ansiolítico ou sedativo que tenha sido usado por um


longo período provoca ansiedade, irritabilidade e dificuldade para dormir.

 Caso a pessoa se torne dependente de um medicamento ansiolítico ou sedativo, ela será


gradativamente desmamada do medicamento mediante a redução da dose.
OVERDOSE
Doses mais elevadas causam sintomas mais graves, incluindo:

 Estupor (é muito difícil acordar a pessoa e ela fica apenas acordada por algum
tempo)
 Respiração muito lenta e superficial
 Finalmente, a morte (principalmente com barbitúricos)
OPIÓIDES
 CURIOSIDADES
 Os opioides são usados para aliviar a dor, mas também provocam uma sensação exagerada de
bem-estar e, se usados em exagero, podem levar à dependência e ao vício.
 Usar opioides em exagero pode ser fatal, normalmente levando a uma parada respiratória.
 Pode-se detectar a presença de opióides através de exames de urina.
 As estratégias de tratamento incluem a terapia de desintoxicação (interromper a droga), a terapia
de substituição (quando a droga é substituída por outro medicamento cuja dose é depois reduzida
gradativamente) e a terapia de manutenção (quando a droga é substituída por outro medicamento
que é então tomado indefinidamente).
OVERDOSE

Usar muito de um opioide, de uma única vez (overdose) é letal. Houve cerca de
91.800 mortes por overdose de opioides nos Estados Unidos em 2020. A respiração fica
tão lenta e superficial que chega a ser perigosa e os pulmões podem parar de funcionar.
Os pulmões podem ficar cheios de líquido. A pressão arterial, a frequência cardíaca e a
temperatura do corpo podem diminuir, e as pupilas podem se retrair (ficando como
pontos pequenos). A pessoa pode acabar ficando inconsciente ou morrendo,
normalmente porque a respiração pára. Combinar opioides com álcool ou outros
sedativos é uma prática ainda mais letal.
EPIDEMIA DOS OPIÓIDES NOS EUA

Nos Estados Unidos, o Fentanil mata cada vez mais pessoas, além de destruir
famílias e comunidades inteiras. As imagens de dependentes dessa substância nas
ruas correram o mundo e revelaram a profundidade da crise de saúde pública que o
país enfrenta.

O Fentanil é um opioide sintético similar à morfina, porém 50 a 100 vezes mais


potente, segundo o Instituto Nacional de Abuso de Drogas dos EUA.
IMPORTANTE

Vale lembrar que não existe cura para a dependência química, ou seja, há o controle
da doença com tratamento. As alterações cerebrais causadas pela droga são, em grande
parte, irreversíveis. O cérebro guarda uma espécie de "memória" da droga por toda a
vida, por isso, mesmo dependentes químicos em tratamento, que já estão livres de
qualquer droga há várias décadas, irão voltar ao mesmo padrão de consumo excessivo
da substância caso voltem a experimentá-la.
EPILEPSIA

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O QUE É EPILEPSIA?
A epilepsia é uma condição médica em que, por um determinado período de tempo,
há um mau funcionamento do cérebro, causado pela emissão de sinais, descargas ou
impulsos elétricos incorretos emitidos pelos neurônios, que são as células que
fazem parte do cérebro. Essa condição é reversível e, após alguns minutos, a pessoa
volta ao seu estado normal.

Existem dois tipos de epilepsia: a epilepsia parcial e a epilepsia total.


Na epilepsia parcial, essa emissão incorreta de sinais fica limitada a apenas uma
parte do cérebro, enquanto a epilepsia total afeta todo ele.

No geral, essa é uma condição bastante comum, afetando vários indivíduos. Ela
também pode afetar crianças, na modalidade de epilepsia infantil.

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A epilepsia é uma condição neurológica bastante comum, acometendo
aproximadamente uma em cada 100 pessoas. A doença é caracterizada pela ocorrência
de crises epilépticas, que se repetem a intervalos variáveis.

É como se o nosso cérebro tivesse sofrido uma “pane” e parasse de funcionar


corretamente por alguns minutos.

De acordo com a Associação Brasileira de Epilepsia, o problema acomete de 2% a


3% da população brasileira.

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SINTOMAS DA EPILEPSIA

Os sintomas de epilepsia estão relacionados ao tipo de epilepsia que o indivíduo possui. Existem
vários tipos, sendo que os mais comuns são:

– ATAQUE EPILÉTICO: caracterizado por crises convulsivas que envolvem espasmos e contrações
musculares em todo o corpo, salivação excessiva e respiração ofegante.

– CRISE DE AUSÊNCIA: nesse tipo de epilepsia, a pessoa fica com o olhar fixo e não se comunica com
as pessoas ao seu redor.

– CRISES PARCIAIS SIMPLES: esse tipo de epilepsia é caracterizado por distorções da percepção de
si mesmo e a pessoa perde, temporariamente, a habilidade de controlar ou ter consciência de seus
movimentos.

– CRISE PARCIAL COMPLEXA: tipo de epilepsia que envolve a perda da consciência. No momento da
crise, pode haver espasmos musculares e perda de consciência. Isso porque o cérebro perde o controle
neurológico do corpo. Por isso, durante uma convulsão, a pessoa pode se debater, espumar pela boca,
morder a língua e até perder o controle do esfíncter (urinar-se e até mesmo evacuar-se).

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IMPORTANTE…

É importante esclarecer que a epilepsia não é um transtorno mental (doença


psiquiátrica), mas um transtorno neurológico.

Outro esclarecimento pertinente é que as pessoas com epilepsia podem


dirigir, desde que sigam algumas normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran),
previstas na resolução 425 de 2012, e também pelo Departamento Nacional de
Trânsito (Denatran).

É preciso, por exemplo, estar pelo menos a um ano sem apresentar crises
epilépticas, ter o parecer favorável de seu médico (acompanhamento mínimo de 1 ano)
e seguir corretamente o tratamento.

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COMO VOCÊ PODE AJUDAR AO PRESENCIAR UMA CRISE?

Ao identificar uma pessoa tendo uma convulsão, você pode ajudar, desde que saiba o que fazer. Há
alguns mitos sobre a epilepsia que podem prejudicar a pessoa, como segurar a língua, por exemplo, na
intenção de evitar que a pessoa a morda.
A verdade é que nunca se deve tentar segurar a língua de uma pessoa que está tendo uma crise de
epilepsia e nem introduzir nada em sua boca. Veja mais informações:
 Mantenha a calma;
 Se for possível agir a tempo, evite que a pessoa caia de forma brusca no chão;
 Deixe-a em um local seguro e retire os objetos ao redor, para evitar que ela se machuque durante a
crise;
 Não tente segurar ou restringir os movimentos, mas se for possível, deite a pessoa de lado;
 Se ela estiver usando roupas apertadas, como gravata e cinto, você pode afrouxá-las;
 Caso a pessoa use óculos, retire-os;
 Não jogue água, não dê tapas na pessoa e nem tente impedi-la de se debater.
 As crises de epilepsia, geralmente, duram poucos minutos. Deixe a pessoa descansar após o
episódio;
 Caso a convulsão dure mais do que 5 minutos, busque ajuda médica imediatamente.

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PSICOFÁRMACOS

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Os medicamentos psiquiátricos, psicofármacos ou psicotrópicos são
grupos de substâncias químicas que trabalham no sistema nervoso central. Por
afetarem os processos mentais, alteram a percepção, emoções e
comportamentos dos pacientes.

Apesar de importantes benefícios, podem


provocar efeitos indesejáveis como: tolerância,
dependência, efeitos colaterais, reações adversas e
síndrome de abstinência no organismo.

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TOLERÂNCIA é a perda ou redução do efeito de determinada droga devido ao uso repetido, o
que requer aumento da dose ou uso para obtenção do mesmo efeito.

DEPENDÊNCIA é a necessidade do organismo consumir a droga.

 EFEITOS COLATERAIS são efeitos desagradáveis, mas que não costumam causar maiores
danos ao organismo.

REAÇÕES ADVERSAS são efeitos que pressupõem prejuízo.

SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA é uma dependência grave, caracterizada por quadro provocado


pela retirada abrupta de uma determinada substância, com a presença de sintomas físicos como,
taquicardia e sudorese, e psíquicos, como “fissura” (desejo incontrolável de consumir a droga).

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Os psicofármacos costumam ser divididos em quatro grupos:

Antipsicóticos


Antidepressivos

Sedativos / Hipnóticos (Benzodiazepínicos)

Estabilizadores do humor

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ANTIPSICÓTICOS

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Os antipsicóticos, também denominados neurolépticos, são medicamentos
caracterizados pela ação psicotrópica (por atuarem no cérebro, modificando a
maneira de o paciente sentir, pensar e/ou de agir), além de terem efeitos
psicomotores e sedativos. Podem ser usados no tratamento da:


Esquizofrenia

Transtorno Afetivo Bipolar

Transtornos esquizoafetivos

Psicoses orgânicas ou induzidas por substâncias

No controle dos sintomas de irritabilidade e agressividade em crianças e
adolescentes com transtorno do espectro autista (especialmente a risperidona).

EXEMPLOS: Asenapina, clozapina, iloperidona, lurasidona, olanzapina, quetiapina,


risperidona e ziprasidona, entre outros tantos.

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Os medicamentos antipsicóticos podem ser eficazes no sentido de reduzir ou
eliminar sintomas de psicose. Eles parecem ter mais eficácia no tratamento de
alucinações, delírios, pensamento desorganizado e agressividade.

Antipsicóticos apresentam uma estreita janela entre a dose eficaz e a dose


que afeta o sistema motor.

Os medicamentos antipsicóticos causam efeitos colaterais significativos, que


podem incluir:

Sonolência

Rigidez muscular

Tremores

Ganho de peso

Inquietação

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ANTIDEPRESSIVOS

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Os antidepressivos atuam no sistema nervoso central, alterando e corrigindo a transmissão
neuroquímica em algumas áreas do cérebro. Eles aumentam os níveis de neurotransmissores,
como a serotonina e a noradrenalina, que estão relacionados com as emoções e o humor.

INDICAÇÕES PARA O USO PARA OS ANTIDEPRESSIVOS:


Além do transtorno depressivo maior, esses fármacos atuam de forma significativamente
importante em outras condições de saúde organizada na lista abaixo, como:

Transtornos de ansiedade

Controle da dor crônica

Transtorno disfórico pré-menstrual

Cessação do tabagismo

Transtornos alimentares

Enurese noturna em crianças

Alguns problemas no desempenho sexual

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Para mais, esses psicofármacos apresentam um desafio em particular na adesão ao uso: o
intervalo de 3 a 4 semanas do início do tratamento até o início da resposta terapêutica, o que é
agravado pelo aparecimento precoce de efeitos colaterais, exigindo uma orientação especial ao
paciente no momento da prescrição.

Esses efeitos colaterais são, em sua maioria, específicos de cada medicamento, dentre os
mais comuns cita-se a diminuição da função e interesse sexual, efeitos gastrintestinais, aumento
da pressão arterial e da função cardíaca, bem como ativação do SNC, insônia, ansiedade e
agitação.

EXEMPLOS: Amitriptilina, bupropiona, citalopram,


clomipramina, desvenlafaxina, duloxetina,
escitalopram, fluoxetina, mirtazapina, nefazodona,
paroxetina, reboxetina, sertralina, trazodona,
venlafaxina, entre outros tantos.

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ESTABILIZADORES DE HUMOR

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Estabilizadores de humor são medicamentos usados para manter estável o
humor de pacientes com Transtorno Bipolar. O lítio, o ácido valpróico e a
carbamazepina são consideradas as drogas de primeira linha. Parte dos
estabilizadores de humor age também como anticonvulsivante.

O mecanismo de ação dos estabilizadores do humor ainda não está elucidado


por completo, entretanto sabe-se que essa terapia exige um monitoramento
especial do paciente. Isso se deve ao fato de que, a exemplo do lítio, a janela
terapêutica é estreita e o potencial de toxicidade é alto. Assim, seu uso na
clínica demanda um acompanhamento de perto da evolução do quadro e remissão
A toxicidade aguda do lítio se manifesta inicialmente por tremor grosseiro,
aumento dos reflexos tendíneos profundos, cefaleia persistente, vômitos e
confusão, podendo progredir para estupor, convulsões e arritmias.

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SEDATIVOS/ HIPNÓTICOS

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Essa classe de fármacos atuam de maneira dose dependente como:

Sedativos, em menores doses, provocando uma depressão no sistema nervoso


central, de modo a diminuir o ritmo da função cerebral, exercendo um efeito
calmante;

Hipnóticos, em maiores doses, provocando uma depressão ainda mais


pronunciada, a ponto de promover sonolência.

Os principais representantes farmacológico dessa classe são os


benzodiazepínicos, a exemplo do clonazepam, alprazolam e diazepam, seguidos
pela nova classe, também agonistas do receptor benzodiazepínico, denominados
Compostos Z, a exemplo do zolpidem.

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Os sedativos / hipnóticos apresentam versáteis aplicações na clínica, podendo
ser:

Ansiolítico: são capazes de reduzir a ansiedade com um prejuízo mínimo das


funções motoras e cognitivas, atuando no manejo dos diversos transtornos de
ansiedade;

Indutor de sono: facilitam o início e manutenção do adormecer, podendo ser


utilizado complementarmente no tratamento da insônia;

Anticonvulsivante: possuem efeito depressor sendo úteis como recurso


terapêutico das crises convulsivas;

Anestésico: em altas doses podem ser usados como adjuvantes da anestesia


geral.
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Entretanto, o uso e prescrição dessas drogas demanda atenção por
apresentarem um elevado risco de dependência e um perfil de tolerância, ou seja,
uma diminuição da responsividade após exposição repetida, especialmente se
tratando dos benzodiazepínicos.

Por esse motivo, não são indicados para tratamentos de longo prazo por
poderem gerar síndrome de abstinência.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os psicofármacos são grandes aliados da prática médica no tratamento dos


diversos transtornos mentais. Entretanto, vale ressaltar que sua prescrição deve
ser baseada numa profunda análise da história clínica, levando em consideração o
risco-benefício, necessidade e justificativa para o uso do fármaco.

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CUIDADOS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM

A equipe de enfermagem deve observar os seguintes cuidados ao manter, controlar e


administrar psicofármacos:


Mantê-los acondicionados de maneira adequada: lugar seguro, protegidos da luz, calor e
umidade. Alguns psicofármacos por questões legais devem ser rigorosamente
controlados;

Observar cuidadosamente a ingestão pelo pacientes: alguns podem estocá-los com a
finalidade de cometer suicídio ou não tomar por causa de seus efeitos desagradáveis;

Manter controle de seus sinais vitais com o objetivo de detectar anormalidades;

Observar com mais cuidado o paciente que não consegue informar adequadamente a
presença de efeitos colaterais;

Orientar familiares sobre os efeitos da medicação, incluindo os efeitos colaterais
(aqueles previstos) e adversos (aqueles prejudiciais).

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FIM

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