REVISÃO DE CONTEÚDO - PROVA 2 - NEURO
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PROVA 2
Como resultado, temos a baixa auto estima dos acometidos pela doença. Outro ponto que causa
transtorno é a não aceitação dos pais.
A resposta está no nosso ritmo circadiano, popularmente conhecido como relógio biológico, que
regula as atividades diárias do organismo num período de (aproximadamente) 24 horas.
Este mecanismo interno está presente em todos os seres vivos e mantém nosso corpo
funcionando dentro de um cronograma, dia e noite, onde quer que você esteja.
Ele oferece uma estrutura temporal para nossa biologia funcionar efetivamente. Temos que
entregar a substância certa, nas concentrações certas, para os órgãos certos, na hora certa do dia.
E é nosso relógio biológico, nosso sistema circadiano, que nos permite essa organização temporal,
essa estrutura temporal.
Ele dita, portanto, o ritmo de praticamente todas as oscilações que acontecem no nosso
organismo: na temperatura corporal, na pressão arterial, nos níveis de hormônio, na produção de
urina, na frequência cardíaca, e por aí vai.
E assim nos orienta em relação à melhor hora do dia para determinadas atividades, como dormir,
comer e pensar.
NREM 1: Chamado “sono leve”. É quando ainda estamos cochilando, podendo despertar com
qualquer barulho.
NREM 3: Chamado “sono profundo”, essa fase é fundamental para o descanso do corpo. Há
evidências de que o sono profundo seja especialmente importante para a secreção do hormônio
de crescimento, a criatividade, a perspicácia e a imunidade.
REM: É o sono profundo avançado. Movimento rápido dos
olhos, ondas cerebrais, respiração e batimentos cardíacos
próximos aos de vigília, com os demais músculos
paralisados. Fundamental para a manutenção das funções
cognitivas, como memória, criatividade e a capacidade de
aprender, além de proporcionar bem-estar.
1. TRANSTORNO DE HIPERSONOLÊNCIA
2. TRANSTORNO DE INSÔNIA
3. NARCOLEPSIA
4. HIPOPNEIA E APNEIA DO SONO
5. SONAMBULISMO
6. TRANSTORNO DE PESADELO
7. TERROR NOTURNO
8. SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS
Estimulantes do SNC: cafeína, nicotina, anfetaminas, cocaína, metanfetaminas,
antidepressivos, pseudoefedrina.
Abstinência de depressores do SNC: álcool, nicotina, benzodiazepinas, opóides,
antipsicóticos, anticonvulsivantes.
Eventos estressantes: avaliação de desempenho, doença ou morte de ente querido, problemas de
relacionamento.
Mudança na rotina de sono: especialmente em trabalhadores com jornadas variáveis ou após
viagens longa.
Hábitos irregulares: Dormir e acordar em horas diferentes a cada dia, o organismo precisa de uma
rotina para regular o ciclo de sono-vigília.
Ambiente inadequado: As luzes brilhantes, sons agudos e movimentos despertam o cérebro e
atrasam o sono. Por isso deve-se evitar computador, TV, celular ou aparelhos similares antes de
dormir. Dormir com animais também piora a qualidade do sono. Cheiros, superfícies e temperaturas
desagradáveis também podem impedir o sono.
A hipopneia é caracterizada pela interrupção parcial das vias aéreas superiores durante
o sono. Já na apneia do sono, as vias respiratórias são totalmente bloqueadas.
Tanto para apneia do sono, quanto hipopneia, o tratamento considerado padrão-ouro é por
meio do aparelho de pressão positiva contínua nas vias respiratórias, o CPAP.
Esse é um dispositivo que envia fluxo de ar constante e positivo nas vias aéreas superiores,
impedindo que elas se fechem ou estreitem. Assim, é garantido que haverá a troca dos gases durante
a inspiração e expiração, evitando que a respiração seja interrompida. Consequentemente, os roncos
são diminuídos, e as noites de sono são mais proveitosas.
Os CIDs diferentes já indicam que um pesadelo e um episódio de terror noturno não são a mesma coisa.
E, de fato, apesar de os dois terem uma expressão de medo profundo durante o sono, são distúrbios
diferentes. Abaixo, você conhece alguns dos fatores diferenciadores entre eles:
Fase do sono
Os pesadelos, assim como os sonhos, podem acontecer em qualquer uma das quatro fases do sono,
mas são mais frequentes, mais vívidos e mais lembrados quando ocorrem durante o sono REM.
Já o terror noturno está associado às fases não-REM do sono, quando a criança está transitando entre o
sono e o despertar.
Lembrança do ocorrido e confusão mental
É normal que a pessoa que passe por um pesadelo se lembre com certa facilidade da
narrativa da história. Logo depois de acordar de um pesadelo já somos capazes de nos
orientar espacialmente.
No caso de terror noturno, existe um caráter de amnésia quanto ao teor do episódio.
Facilidade de acordar
Acordar uma pessoa durante um pesadelo é uma tarefa relativamente simples.
Acordar uma pessoa durante um terror noturno é uma tarefa muito mais difícil.
Reação
Até a reação de medo diferencia o pesadelo do terror noturno. Enquanto durante o primeiro a pessoa está
assustada, durante o segundo a reação é de pavor total, amplificando ainda mais pelo grito e/ou choro,
frequentes durante o terror.
Contenção física: realizada de forma manual pelos profissionais
de saúde
Contenção mecânica: os profissionais utilizam faixas ou
amarras
Contenção química: os profissionais fazem uso de
medicamentos.
ALZHEIMER
É uma doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais
importantes.
As conexões das células cerebrais e as próprias células se degeneram e morrem,
eventualmente destruindo a memória e outras funções mentais importantes.
Perda de memória e confusão são os principais sintomas.
Não existe cura, mas os medicamentos e as estratégias de controle podem melhorar
os sintomas temporariamente.
O DSM, em sua quinta atualização (DSM-V), substituiu o termo demência para “distúrbio
neurocognitivo maior” com o intuito de mitigar a carga social pejorativa associada a esse termo.
Comprometimento da memória, manifestado por dificuldade de aprendizagem e
recordação de informações, principalmente recentes.
Problemas visuoespaciais.
Comprometimento da linguagem.
A Doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e inexorável, ou seja,
não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença. A partir do diagnóstico, a sobrevida média
das pessoas acometidas por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos. O quadro clínico costuma ser dividido
em quatro estágios:
-Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos.
Agitação e insônia;
-Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal.
Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;
O papel da Equipe de enfermagem nos cuidados das pessoas com Doença de Alzheimer vai além
do paciente e contempla a família, o ambiente, a comunidade, a rede de suporte, entre outros.
1) Evite conflitos
Em alguns casos, a doença pode gerar momentos de agressividade e
agitação. Tenha em mente que isso não é culpa do paciente. Então,
tente entender quais são os motivos desses sentimentos e, a partir daí,
atue com a finalidade de tentar eliminá-los.
Crise;
Tentativa de suicídio;
Agitação e agressividade;
Ansiedade aguda;
Intoxicação aguda pelo consumo de substâncias psicoativas;
Abstinência de consumo de substâncias psicoativas;
Surtos psicóticos;
Intoxicação e reações adversas causadas por medicamentos.
O que produz a crise é a incapacidade do paciente em lidar com o evento estressante. A crise
pode ser desencadeada por uma experiência que modifica a rotina do indivíduo. Esse imprevisto
provoca incoerência na forma como ele percebe a vida. No estado de crise, o processo de viver se
desestabiliza; a história do indivíduo fica descontínua, fragmentada; ele não sabe como conceber a
nova situação e agir diante dela.
ANSIEDADE AGUDA
unipacs.com.br
ALCOOLISMO é a dependência do indivíduo ao álcool, considerada doença pela
Organização Mundial da Saúde. O uso constante, descontrolado e progressivo de
bebidas alcoólicas pode comprometer seriamente o bom funcionamento do
organismo, levando a consequências irreversíveis.
unipacs.com.br
MACONHA
A maconha é uma planta que apresenta componentes que podem ser usados
para fins medicinais, mas também apresenta substâncias que afetam o sistema
nervoso central.
A maconha (Cannabis sativa) é, sem dúvidas, uma das drogas mais polêmicas da
atualidade. Isso se deve ao fato de que, apesar de ter uso recreativo e apresentar danos
ao organismo, essa planta possui componentes que apresentam importância medicinal,
sendo, portanto, uma planta que merece atenção.
A maconha pode causar danos ao organismo, principalmente, quando o usuário
faz uso de grande quantidade e em grande período de tempo. O abuso cada vez
maior dessa substância está relacionado com o fato de que muitos acreditam que se
trata de um produto natural e consequentemente não faz mal, ou mesmo que a
maconha seja uma droga considerada leve.
MACONHA CAUSA DEPENDÊNCIA?
A maconha é uma droga que pode sim causar dependência, entretanto, isso não
significa que todas as pessoas apresentarão esse problema. A dependência causada pela
maconha caracteriza-se por uma necessidade de seus efeitos após a interrupção do seu
uso. A pessoa pode se sentir agitada, inquieta, irritada, apresentar dificuldade para dormir e
sentir também sintomas como câimbras e náusea.
TRANQUILIZANTES
IMPORTANTE
Estupor (é muito difícil acordar a pessoa e ela fica apenas acordada por algum
tempo)
Respiração muito lenta e superficial
Finalmente, a morte (principalmente com barbitúricos)
OPIÓIDES
CURIOSIDADES
Os opioides são usados para aliviar a dor, mas também provocam uma sensação exagerada de
bem-estar e, se usados em exagero, podem levar à dependência e ao vício.
Usar opioides em exagero pode ser fatal, normalmente levando a uma parada respiratória.
Pode-se detectar a presença de opióides através de exames de urina.
As estratégias de tratamento incluem a terapia de desintoxicação (interromper a droga), a terapia
de substituição (quando a droga é substituída por outro medicamento cuja dose é depois reduzida
gradativamente) e a terapia de manutenção (quando a droga é substituída por outro medicamento
que é então tomado indefinidamente).
OVERDOSE
Usar muito de um opioide, de uma única vez (overdose) é letal. Houve cerca de
91.800 mortes por overdose de opioides nos Estados Unidos em 2020. A respiração fica
tão lenta e superficial que chega a ser perigosa e os pulmões podem parar de funcionar.
Os pulmões podem ficar cheios de líquido. A pressão arterial, a frequência cardíaca e a
temperatura do corpo podem diminuir, e as pupilas podem se retrair (ficando como
pontos pequenos). A pessoa pode acabar ficando inconsciente ou morrendo,
normalmente porque a respiração pára. Combinar opioides com álcool ou outros
sedativos é uma prática ainda mais letal.
EPIDEMIA DOS OPIÓIDES NOS EUA
Nos Estados Unidos, o Fentanil mata cada vez mais pessoas, além de destruir
famílias e comunidades inteiras. As imagens de dependentes dessa substância nas
ruas correram o mundo e revelaram a profundidade da crise de saúde pública que o
país enfrenta.
Vale lembrar que não existe cura para a dependência química, ou seja, há o controle
da doença com tratamento. As alterações cerebrais causadas pela droga são, em grande
parte, irreversíveis. O cérebro guarda uma espécie de "memória" da droga por toda a
vida, por isso, mesmo dependentes químicos em tratamento, que já estão livres de
qualquer droga há várias décadas, irão voltar ao mesmo padrão de consumo excessivo
da substância caso voltem a experimentá-la.
EPILEPSIA
No geral, essa é uma condição bastante comum, afetando vários indivíduos. Ela
também pode afetar crianças, na modalidade de epilepsia infantil.
Os sintomas de epilepsia estão relacionados ao tipo de epilepsia que o indivíduo possui. Existem
vários tipos, sendo que os mais comuns são:
– ATAQUE EPILÉTICO: caracterizado por crises convulsivas que envolvem espasmos e contrações
musculares em todo o corpo, salivação excessiva e respiração ofegante.
– CRISE DE AUSÊNCIA: nesse tipo de epilepsia, a pessoa fica com o olhar fixo e não se comunica com
as pessoas ao seu redor.
– CRISES PARCIAIS SIMPLES: esse tipo de epilepsia é caracterizado por distorções da percepção de
si mesmo e a pessoa perde, temporariamente, a habilidade de controlar ou ter consciência de seus
movimentos.
– CRISE PARCIAL COMPLEXA: tipo de epilepsia que envolve a perda da consciência. No momento da
crise, pode haver espasmos musculares e perda de consciência. Isso porque o cérebro perde o controle
neurológico do corpo. Por isso, durante uma convulsão, a pessoa pode se debater, espumar pela boca,
morder a língua e até perder o controle do esfíncter (urinar-se e até mesmo evacuar-se).
É preciso, por exemplo, estar pelo menos a um ano sem apresentar crises
epilépticas, ter o parecer favorável de seu médico (acompanhamento mínimo de 1 ano)
e seguir corretamente o tratamento.
Ao identificar uma pessoa tendo uma convulsão, você pode ajudar, desde que saiba o que fazer. Há
alguns mitos sobre a epilepsia que podem prejudicar a pessoa, como segurar a língua, por exemplo, na
intenção de evitar que a pessoa a morda.
A verdade é que nunca se deve tentar segurar a língua de uma pessoa que está tendo uma crise de
epilepsia e nem introduzir nada em sua boca. Veja mais informações:
Mantenha a calma;
Se for possível agir a tempo, evite que a pessoa caia de forma brusca no chão;
Deixe-a em um local seguro e retire os objetos ao redor, para evitar que ela se machuque durante a
crise;
Não tente segurar ou restringir os movimentos, mas se for possível, deite a pessoa de lado;
Se ela estiver usando roupas apertadas, como gravata e cinto, você pode afrouxá-las;
Caso a pessoa use óculos, retire-os;
Não jogue água, não dê tapas na pessoa e nem tente impedi-la de se debater.
As crises de epilepsia, geralmente, duram poucos minutos. Deixe a pessoa descansar após o
episódio;
Caso a convulsão dure mais do que 5 minutos, busque ajuda médica imediatamente.
EFEITOS COLATERAIS são efeitos desagradáveis, mas que não costumam causar maiores
danos ao organismo.
Antipsicóticos
Antidepressivos
Sedativos / Hipnóticos (Benzodiazepínicos)
Estabilizadores do humor
Esquizofrenia
Transtorno Afetivo Bipolar
Transtornos esquizoafetivos
Psicoses orgânicas ou induzidas por substâncias
No controle dos sintomas de irritabilidade e agressividade em crianças e
adolescentes com transtorno do espectro autista (especialmente a risperidona).
Esses efeitos colaterais são, em sua maioria, específicos de cada medicamento, dentre os
mais comuns cita-se a diminuição da função e interesse sexual, efeitos gastrintestinais, aumento
da pressão arterial e da função cardíaca, bem como ativação do SNC, insônia, ansiedade e
agitação.
Por esse motivo, não são indicados para tratamentos de longo prazo por
poderem gerar síndrome de abstinência.
Mantê-los acondicionados de maneira adequada: lugar seguro, protegidos da luz, calor e
umidade. Alguns psicofármacos por questões legais devem ser rigorosamente
controlados;
Observar cuidadosamente a ingestão pelo pacientes: alguns podem estocá-los com a
finalidade de cometer suicídio ou não tomar por causa de seus efeitos desagradáveis;
Manter controle de seus sinais vitais com o objetivo de detectar anormalidades;
Observar com mais cuidado o paciente que não consegue informar adequadamente a
presença de efeitos colaterais;
Orientar familiares sobre os efeitos da medicação, incluindo os efeitos colaterais
(aqueles previstos) e adversos (aqueles prejudiciais).