Capitulo 1- Actividade de Investimento

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Disciplina

Contabilidade Financeira III


Prof.: Mario Barbosa

Conta da Microsoft
4/12/2022
Capitulo I:
Actividade de investimento

1.1 – Imobilizações:
Activo: — Recursos (bens e direitos) controlados por uma entidade como resultado de
acontecimentos passados e dos quais se espera que fluam para a entidade benefícios
económicos futuros. Estes recursos podem dividir-se em duas categorias principais:

> Activos não correntes, que se espera que permaneçam na posse da entidade por um período
superior a um ano.

> Activos correntes, que se espera que permaneçam na posse da entidade por um período até
um ano.

Ativo Imobilizado/ Activos não correntes


Imobilizado: o que se tornar ou tornar-se imóvel, paralisar.
O Ativo Imobilizado é composto pelos bens tangíveis e intagivel. São aqueles bens que ajudam
na rentabilidade da empresa. O ativo imobilizado é apresentado no balanço patrimonial dentro
dos ativos não circulantes.

Ativo Tangível
É um ativo físico, tangível ou palpável. Exemplo de ativos tagitáveis são: terrenos, moveis,
computadores,etc.

Ativo Intangível
Não é um ativo físico, tangível ou palpável. Exemplo de ativos inagitáveis são: direitos autorais,
marcas e patentes.

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 Reconhecimento e mensuração dos activos tangíveis, intangíveis e
imobilizações

CONTAS PREVISTAS NA CLASSE 1


Meios fixos e investimentos:
Esta classe inclui os bens detidos pela entidade com contuidade ou permanência (por um
período superior a um ano) e que destinem a ser vendidos ou transformados no decurso normal
das operações da entidade.

11- Imobilização Corporeas:


Inclui os activos tangíveis, móveis ou imóveis, que a entidade utiliza na sua actividade
operacional, e que se destinam a ser vendidos ou transformados.

Critérios para Reconhecimento de Activos:

Um activo deve ser reconhecido no Balanço quando:

a) For provável que os benefícios económicos futuros fluam para a entidade.


b) O activo tenha um custo ou um valor que possa ser quantificado com fiabilidade.
c) Sejam detidos por um período superior a um ano.

Imobilizações corpóreas:
São reconhecidos como imobilizações corpóreas, os bens que:

 Satisfaçam as condições gerais para o seu reconhecimento como activos.


 Se destinem a ficar na posse ou a serem controlados pela entidade por um período
superior a um ano.
 Não se destinem a ser vendidos no decurso normal das actividades da entidade.
 No caso de taras e vasilhame que não se destinem a uso interno da empresa, o seu
reconhecimento como um activo fica ainda condicionado à existência de registos que
demonstrem que a regra geral é a devolução por parte dos clientes.

Critérios de reconhecimento e bases de valorimetria específicas:


Indicar os critérios de reconhecimento e as bases de valorimetrias específicas usadas para:
Imobilizações corpóreas:

• Critérios de reconhecimento:

 Métodos de depreciação usados.


 Vida útil, por categoria e taxas de depreciação usadas.
 Em caso de reavaliação:
Base de reavaliação (incluindo a indicação se esteve envolvido um perito avaliador
independente).
Data de entrada em vigor da reavaliação.
 O Preço de compra

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 Contabilização Da Compra de Imobilizado Corpóreo
Registro da Compra: quando o imobilizado adquirido fica imediatamente disponivel para funcional.

OBS: A partir do momento em que entra em uso deverá ser alvo de amortizaões.

D 11 C
D 37/43 C D 37/43 C
Valor de
Aquisição Valor de
Aquisição IVA
+ IVA

Exemplo:1 Compra de um computador no valor de AOA 300.000;+IVA de 14%.


Exemplo:2 Compra de uma viatura turismo no valor de AOA 6.000.000;+IVA de 14%.
Onde 85% foram pagos por tranferiancia bancaria e o resto a credito.
Exemplo:3 Compra de uma maquina de elemabar produtos Y no valor de AOA
800.000;para o transporte da mesma mesma pagou a Empresa CR o valor de AOA
45.000. Ambas as operações estao sujeitas a IVA de 14%.

12 – Imobilizações incorpóreas:
Inclui os imobilizados intangiveis, englobados, nomeadamente, direitos diversos,
despesas de constituição, arranque e expansão.
Critérios para Reconhecimento de Activos:

Um activo deve ser reconhecido no Balanço quando:

a) For provável que os benefícios económicos futuros fluam para a entidade.


b) O activo tenha um custo ou um valor que possa ser quantificado com fiabilidade.
c) Sejam detidos por um período superior a um ano.

Imobilizações incorpóreas:
Trespasse:
Só devem ser reconhecidos como trespasses os encargos que representem um pagamento feito
em antecipação de benefícios económicos futuros e que surjam de uma aquisição que:

 Constitua uma actividade comercial e, simultaneamente.


 Resulte na continuação de uma actividade anteriormente exercida.

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Imobilizações incorpóreas:
Base de medição usada para determinar a quantia bruta registada.

Critérios de reconhecimento, em especial para:

a) Trespasses.
b) Despesas de investigação.
c) Despesas de desenvolvimento.

 Métodos de amortização usados, em especial:

Justificação e fundamentos para a utilização de um método diferente das quotas constantes,


no que respeita a trespasses.

 Vidas úteis, por categoria e taxas de depreciação usadas, em especial:

Justificação para a adopção de uma vida útil ou período de amortização superior a cinco anos,
no que respeita a trespasses.

Contabilização Da Compra de Imobilizado Corpóreo


Registro da Compra: quando o imobilizado adquirido fica imediatamente disponível para funcional.

OBS: A partir do momento em que entra em uso deverá ser alvo de amortizações.

D 12 C
D 37/43 C D 37/43 C
Valor de
Aquisição Valor de
Aquisição IVA
+ IVA

Exemplo:1 A empresa está registada no Regime geral de IVA, e durante o mês de Maio
ocorreram as seguintes situações:

1) Procedeu à renovação do Alvará e gastou 55.000.00 AKZ para o efeito.


2) Adquiriu um Software de Gestão e a Licença custou 750.000.00 AKZ.
3) Adquiriu uma patente que custou 168.000.00 AKZ.

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 Amortizações
Sistemáticas baseadas na vida útil dos bens, destinam-se a reflectir a perda dos benefícios
económicos decorrentes do uso, da inactividade ou da passagem do tempo. Estas amortizações
são calculadas apenas para bens depreciáveis e tendo em atenção:

 A quantia depreciável do bem

 A vida útil esperada do bem


 O método mais adequado para reflectir o modelo pelo qual os benefícios económicos
deste bem sejam consumidos

Amortizações Extraordinárias destinadas a reduzir o valor dos bens para o seu valor recuperável
quando haja diminuição de valor na quantia pela qual os bens se encontram registados. Estas
amortizações devem ser revertidas se cessarem os motivos que a originaram.
ACTIVOS AMORTIZÁVEIS [PGC Valorimetria 7.3.2]

- Activos depreciáveis são activos que:

• Se espera que sejam usados durante mais do que um período contabilístico.

• Tenham uma vida útil limitada.

• Sejam detidos para uso na produção ou no fornecimento de bens e serviços, para


arrendamento a outros, ou para fins administrativos.

• Os terrenos não são considerados depreciáveis por terem vida útil ilimitada.

CONCEITOS IMPORTANTES [PGC Valorimetria 7.3.2]

a) Quantia depreciável;

b) Valor residual;

c) Vida útil;

d) Método de depreciação;

a) QUANTIA DEPRECIÁVEL

A quantia depreciável de um activo depreciável é o seu custo (histórico ou outro que o


substitua) deduzido do valor residual estimado do activo, ou seja, é a quantia que irá servir de
base ao cálculo da depreciação (amortização).

b) VALOR RESIDUAL

O valor residual do activo é determinado por estimativa baseada no valor residual,


prevalecente à data da estimativa, de activos semelhantes que tenham atingido o fim da
sua vida útil e que tenham funcionado sob condições semelhantes àquelas em que o activo
será usado.

A estimativa é feita à data de aquisição do activo e deverá ser revista na data em que se
faça uma eventual reavaliação.

O valor residual bruto é, em todos os casos, reduzido pelos custos de venda esperados no
fim da vida útil do activo.

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c) VIDA ÚTIL

- A vida útil de um imobilizado é:

 O período durante o qual se espera que um activo depreciável seja usado pela
empresa; ou

 O número de unidades de produção ou similares que a empresa espera obter do


activo.

A vida útil é, portanto, definida em termos de utilidade esperada dos bens, e pode ser mais curta do que
a sua vida económica.

MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO

 - O método de depreciação a usar deve reflectir o modelo pelo qual os benefícios económicos
do activo sejam consumidos pela empresa.

 - O método adoptado deve ser revisto periodicamente e, se houver uma mudança significativa
no modelo esperado de benefícios económicos a obter desses activos, o método deve ser
alterado para reflectir o modelo alterado.

MÉTODOS DE AMORTIZAÇÃO

- Quotas Constantes

- Quotas Degressivas

- Unidades de Produção

- QUOTAS CONSTANTES ou LINHA RECTA

- Neste método, a quota de amortização é igual e constante desde o início até ao fim da vida
útil.

O cálculo da quota de amortização:

Valor de Aquisição – Valor Residual


Vida Útil

QUOTAS DEGRESSIVAS ou SALDO DECRESCENTE

- Neste método, a quota de amortização será superior no início da vida útil do bem, diminuindo
progressivamente ao longo de toda a vida útil.

- A depreciação pelo método do saldo decrescente resulta num débito decrescente durante a vida útil
(IAS 16 parágrafo 62).

O cálculo da quota de amortização:

(Valor de Aquisição – Valor Residual ) - Quotas anos anteriores X Coeficiente


Vida Útil

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UNIDADES DE PRODUÇÃO

Neste método, a quota de amortização será proporcional à produção do mesmo (contribuição para os
benefícios económicos).

Ex: amortização em função dos kms percorridos numa viatura, etc

O cálculo da amortização é feito em função das unidades de produção esperadas (estimadas) para o
bem.

- O método da unidade de produção resulta num débito baseado no uso ou produção esperados (IAS 16
parágrafo 62).

O cálculo da quota de amortização:

Produção ano N . X [Valor de aquisição – Valor Residual]


Produção Total Estimada

REGIME DE AMORTIZAÇÃO

Anuidade - regista-se uma única amortização, no final de cada ano, aquando do fecho do exercício.

O bem é amortizado no ano da compra, mas não é amortizado no ano da venda (independentemente
do mês em que iniciou a actividade e do mês em que foi vendido)

Duodécimos – Regista-se 1/12 da quota anual da amortização, no final de cada mês. O Bem começa a
ser amortizado no mês em que entra em funcionamento e será amortizado até ao mês em que foi
vendio (excluindo o mês em que se realiza a venda).

Contabilização
Pelo registo da amortização (sistemática):
D 73/76 C
D 18 C

QUOTA DE
AMORTIZAÇÃO QUOTA DE
AMORTIZAÇÃO

 VENDA DE IMOBILIZADO:

• 1º) Cálculo da +/- valia


• 2º) Contabilização consoante venda efectuada com ganho ou com perda

MAIS OU MENOS VALIA:


• CÁLCULO DA MAIS/MENOS VALIA

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• +/- VALIA = VALOR DE VENDA DO BEM – VALOR CONTABILÍSTICO
• VALOR CONTABILÍSTICO = VALOR DE AQUISIÇÃO – AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS ATÉ
À DATA ANTERIOR À VENDA

 Mais Valia
D 37.2/43/45 C
D 68.3 C D 34.5.3.1 C

Valor da Venda
+ IVA Valor da IVA
Venda

OBS : A contabilização do acto de venda é semelhante quer tenha havido MAIS ou MENOS valia na
venda, mudando apenas a conta de Proveito/Custo

D 68.3 C D 18 C
D 11/12 C

Amortização
Valor de Valor De Amortização Acumulada
Aquisição Aquisição Acumulada
+ IVA

A saída do bem deve ser feita, tanto pela conta de imobilizado, como pelas suas amortizações
acumuladas até à data, registados na conta de ganhos em imobilizações.

 CONTABILIZAÇÃO DE ABATE (SEM VENDA)

D 78.3 C D 18 C
D 11/12 C

Amortização
Valor de Valor De Amortização Acumulada
Aquisição Aquisição Acumulada
+ IVA

Exemplo1: Uma sociedade Y apresentou os seguintes dados relativos a um bem


registrado no imobilizados da empresa:
 Data da aquizição: 31/12/2011
 Valor e aquizição: AOA 2.500.000
 Vida Util do bem: 4 anos
 Valor residual: AoA 500.000

Qual o resultado contabil da venda do imobilizado, considerando que o bem foi vendido nada data de
30/06/2012?

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Exemplo2: Uma empresa adquiriu um activo no 02/01/2009, o qual foi registrado por
AOA 1.600.000. A vida útil do ativo foi estimada em 5 anos. Espera-se que o ativo, ao
final dos 5 anos, possa ser vendido por AOA 100.000.Utilizando o metodo linear para o
cálculo da depreciação.

 Investimentos Financeiro
13.1- Empresas Subsidiarias:

Esta conta esta destina-se a registrar a transações, com empresas pertencentes ao grupo, que
não resultem das actividades operacionais exercidas pela entidade.

Ex:1 – Aquisição do capital social da Empresa A, pelo valor de AOA 5.000.000, valor pago por
transferência bancaria.

a) Subscrição

35.2.2.1-Entidades Part
13.1.1-I.F-Empresas Subsd - Partes do
C/Subscrição
Capital
5.000.000
5.000.000

b) Liberação

35.2.2.1-Entidades Part C/Subscrição


43-Deposito a Ordem
5.000.000
5.000.000

13.2- Empresas Associadas:

Esta conta esta destina-se a registrar a transações, com empresas associadas, que não
resultem das actividades operacionais exercidas pela entidade.

Ex:1 – Aquisição no valor de AOA 4.000.000, que correspondem 40% do capital social da
Empresa B. valor pago por transferência bancaria.

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a) Subscrição

13.2.1-I.F-Empresas Associadas -
Partes do Capital 35.2.3.1-Entidades Part C/Subscrição
4.000.000 4.000.000

b) Liberação
43-Deposito a Ordem
35.2.3.1-Entidades Part C/Subscrição
4.000.000
4.000.000

13.3- Outras Empresas:

Esta conta esta destina-se a registrar a transações, com outras empresas, que não resultem
das actividades operacionais exercidas pela entidade.

Ex:1 – Aquisição no valor de AOA 1.000.000, que correspondem 10% do capital social da
Empresa C. valor pago por transferência bancaria.

a) Subscrição

13.3.1-I. F-Empresas Associadas -


Partes do Capital 35.2.4.1-Entidades Part C/Subscrição
1.000.000 1.000.000

b) Liberação
43-Deposito a Ordem
35.2.4.1-Entidades Part C/Subscrição
1.000.000
1.000.000

13.4- Investimentos em imóveis

Esta conta destina-se a registar os imóveis adquiridos que não se destinem a serem usados
pela entidade ou nas operações por ela realizadas. O conceito de imóveis pode revestir a
forma quer de terrenos quer de edifícios.

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Ex:1 – Compra, de um apartamento no Talatona, município de Belas, para arrendamento, no
valor de AOA 14.000.000

13.3.1-I. F-Empresas Associadas -


Partes do Capital 43-Deposito a Ordem
14.000.000 14.000.000

13.5- Fundos

Esta conta destina-se a registar os bens detidos pela entidade com objetivos de fazer face a
compromissos prolongados, cujos rendimentos lhe estejam adstritos, como por exemplo
fundos de pensões.

Fundo de renda fixa, fundo de ações, fundos imobiliários; multimercados, fundos cambiais

Ex1: A empresa decidiu fazer uma dotação anual de AOA 2.000.000 para um fundo de pensões
numa companhia de seguros.

78.1.31- Provisões do Exercício - 39.1 Provisões para Pensões


Pensões 2.000.000
2.000.000

43-Deposito a Ordem
13.5.1. Fundos - Pensões 2.000.000
2.000.000

13.9- Outros Investimentos

13.9.1 – Diamantes

A empresa fez um investimento de AOA 4.000.000 em diamantes, com iva incluído a 14%

13.9.1- Investimentos FIN -


Diamantes
43-Deposito a Ordem
3.508.772
4.000.000

34.5.2.2- IVA MFI


491.228

11
Passado algum tempo, a empresa vendeu os diamantes por dois milhões de kwanzas + iva de
14%

13.9.1- Investimentos FIN - Diamantes 43-Deposito a Ordem


3.508.772 2.280.000

34.5.3.1 IVA O.G 76.6.1.9- Perdas na Al de Apl Fin


280.000 1.508.772

13.9.2-Ouro

A empresa fez um investimento de quatro milhões de kwanzas em ouro + iva de 14%.

Passado algum tempo, a empresa vendeu ouro comprado por 7.000.000 milhões de kwanzas
com iva de 14%

13.9.3 Deposito Bancário

Foi constituído um deposito a prazo de AOA 3.000.000, pelo período de 3 anos.

a) Na data da constituição para vencimento:

13.9.3- Depósito a Prazo 43-Depósito a Ordem


3.000.000 3.000.000

b) Quando faltava um ano para o investimento

13.9.3- Depósito a Prazo 42.Depósito a Prazo


3.000.000 3.000.000

12
c) No momento do vencimento

42.Depósito a Prazo 43-Depósito a Ordem


3.000.000
3.000.000

 Imobilizações em curso. Trabalhos para a própria empresa.

A) Imobilizado em Curso:
Esta rubrica inclui as imobilizações ou investimentos financeiros que estejam a ser aumentados,
melhorados ou ainda substituídos, enquanto não estiverem concluídos:

Esta conta também inclui os adiantamentos feios por conta de imobilizados, cujo o preço esteja
previamente fixado.

Esta conta resumida em 3(três) contas:

As imobilizações que estão em curso;

As imobilizações que estão em curso e são realizadas pela própria empresa (trabalho para
própria empresa)

Os adiantamentos por conta de imobilizados a fornecer por terceiros;

As subcontas previstas no código de contas do PGC são:

14.1 14.2- Obras em curso;

 14.7 - Adiantamento por conta de imobilizado corpóreo


 14.8 - Adiantamento por conta de imobilizado incorpóreo
 14.9 - Adiantamento por conta de investimentos financeiros

14.1 14.2- Obras em curso

Ex:1 - A construção de um edifício para a empresa custou AOA 1.000.000 em tijolos, AOA
2.000.000 em betão e AOA 500.000 em/com chapas, com o dinheiro da empresa, incluindo o
IVA de 14%.

13
Ex:2 - A construção de um edifício para a empresa custou AOA 1.000.000 em tijolos, AOA
2.000.000 em betão e AOA 500.000 em/com chapas, com empréstimo bancário, incluindo o IVA
de 14%.

14.7 - Adiantamento por conta de imobilizado corpóreo

Compreende os adiantamentos a fornecedores por conta de imobilizados desde que o preço


esteja fixado.

Ex:1 - A empresa A em maio de 200n adiantou um cheque no valor de AOA 2.000.000 a empresa
B, dado como sinal para aquisição de uma viatura que está no valor de AOA 8.000.000. Em
setembro a Empresa B remeteu a viatura e em outubro do mesmo ano foi paga a viatura,
incluído o IVA de 14%.

14.8 - Adiantamento por conta de imobilizado incorpóreo


Compreende os adiantamentos a fornecedores por conta de imobilizados desde que o preço
esteja fixado.

Ex:1- A empresa C no mês 07/2007 fez um adiantamento a empresa D de AOA 200.000 para
aquisição de uma software de faturação, o mesmo custa AOA 1.000.000. No mês 08/200n a
Empresa C fez o devido pagamento.

14.9- Adiantamento por conta de investimento financeiro

Esta rubrica compreende os adiantamentos por conta de fornecimento de investimentos


financeiros.

Ex1: A fábrica de confecções MP. Lda emitiu um cheque sobre o banco BAI, no valor de AOA
4.000.000, para garantir a aquisição de um bloco de apartamento, na Vila de Viana.

A) TRABALHOS PARA A PRÓPRIA EMPRESA

São os trabalhos que a empresa realiza para si mesma, utilizando recursos próprios ou
adquiridos para o efeito;
Esses trabalhos destinam-se ao imobilizado da empresa ou são despesas a repartir por vários
exercícios;
O valor da respectiva contabilização deve ser o custo de produção desses trabalhos.
Destina-se a compensar o custo que a empresa teve com a produção/trabalhos internos: custos
com pessoal, material, etc..

Registro Contabilístico

11 - Imobilizado
65.1- Trabalho R.P.E

Valor Valor

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Ex:1: em 31/12/N, a empresa Y deu por concluído o armazém que havia iniciado 4 meses atrás
e cujos encargos globais totalizaram AOA 8.000.000.

11.2 - Edifício
65.1- Trabalho R.P.E

8.000.000 8.000.000

Ex:2: A Empresa fabricou um computador que vai ser utilizado na secretaria da mesma. O valor
do fabrico se eleva a AOA 700.000

11.5 – Equip. Administrativo


65.1- Trabalho R.P.E

700.000 700.000

 Transferência de Existência para imobilizado


Este tipo de acontecimento também é bastante frequente e decorre da
necessidade de, por imperativos de gestão, afectar aos activos fixos(bens)
que até momento estavam classificados com existência e vice-versa.

a) Transferência de existência para imobilizado


b) 11 - Imobilizado
26-Mercadoria

Valor Valor

c) Transferência de imobilizado para existência

d) 11 - Imobilizado
26-Mercadoria

Valor
Valor

Ex:1: A empresa y, que comercializa equipamentos informáticos, transferiu em 10/10/200N,


para o seu departamento administrativo 2 computadores cujo o custo unitário era de AOA
800.000 cada.

15
Transferência de existência para imobilizado
a) 11.5 – Eq. Administrativo
26-Mercadoria

1.600.000 1.600.000

Trespasse e reavaliação do imobilizado

A) Trespasse
Esta rubrica destina-se a registrar a diferença, quando positiva, entre o valor pago para
aquisição de um conjunto de activos(e passivo) que constituam uma atividade empresarial e o
justo valor dos activos e passivos adquiridos, desde que a atividade adquirida seja continuada
pela adquirente. Na nomenclatura internacional este conceito de trespasse é denominado por
Goodwill, Fonds de Commerce ou Aviamento.

Critérios para reconhecimento:


Só podem ser reconhecidos como Trespasses os encargos que representam um pagamento
feito em antecipação de benefícios econômicos futuros e que surjam de uma aquisição que:
 Constitua uma atividade comercial e , simultaneamente;
 Resulte na continuação de uma atividade anteriormente exercida.

Ex:1: Emissão de um cheque no valor de AOA 8.000.000, para pagamento do trespasse de um


estabelecimento. Neste valor está incluído o equipamento por um milhão de kwanzas e o
direito ao arrendamento por AOA 3.000.000

Ex:2: A Empresa ABC adquiriu uma empresa que tem, à data de aquisição, registado no seu
balanço activos diversos no valor de AOA 20.000.000 e passivos AOA 12.000.000

Na análise do justo valor dos seus activos e passivos, coclui-se que um terreno tinha custado
um justo valor de superior ao contabilizado em AOA 500.000

O valor da aquisição desta empresa foi de AOA 10.000.000

B) Reavaliação do imobilizado
A reavaliação do imobilizado corpóreo é o processo de reactualização do e imobilizado
corpóreo no tempo e no espaço.
Este processo, acontece nas circunstâncias em que, o imobilizado corpóreo, encontra-
se em bem estado físico, depois da sua amortização total, definido no tempo útil do
imobilizado. Isto é, depois do tempo útil, o imobilizado ainda encontra-se em condições
de prestar mais serviços a empresa.
Assim sendo e não havendo necessidade de desfazer-se do mesmo, a direção da
empresa é obrigada a fazer reavalia~cao do imobilizado corpóreo.

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Todavia, depois da reavaliação, o imobilizado entra novamente no processo de
amortização e para tal , deve-se:

b) 11.-Imobilizado
68.11 o.P.G não Opr

V. antigo
V. da
+V. da
Reavaliação
Reavaliação

Ex:1 – Uma Empresa adquiriu, no 02/01/200N, um equipamento no valor de AOA 4.000.000,


tendo estimado uma vida residual útil inicial de 5 anos. Em N+3, este equipamento teve uma
grande reparação, no valor de AOA 800.000, a qual prolongou a vida útil do bem em dois anos.

A Empresa utiliza o método das quotas constantes.

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