convenção 155 seguranca e saude dos trabalhadores
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Convenções
CONVENÇÃO Nº 155
SEGURANÇA E SAÚDE DOS TRABALHADORES
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Todo Membro deverá adotar, por via legislativa ou regulamentar ou por qualquer outro método
conforme as condições e a prática nacionais, e mediante consulta com as organizações
representativas de empregadores e de trabalhadores interessadas, as medidas necessárias para
tornar efetivo o Artigo 4 do presente Convênio.
Artigo 9
1. O controle da aplicação das leis e dos regulamentos relativos à segurança, a higiene e o meio
ambiente de trabalho deverá estar assegurado por um sistema de inspeção apropriado e suficiente.
2. O sistema de controle deverá prever sanções adequadas em caso de infração das leis ou dos
regulamentos.
Artigo 10
Deverão ser tomadas medidas para orientar os empregadores e os trabalhadores com o objetivo de
ajudá-los a cumprir com suas obrigações legais.
Artigo 11
A fim de tornar efetiva a política a que se refere o Artigo 4 do presente Convênio, a autoridade ou
autoridades competentes deverão garantir a realização progressiva das seguintes funções:
a) a determinação, quando a natureza e o grau dos riscos assim o exigirem, das condições que
regem a concepção, a construção e o acondicionamento das empresas, seu início de exploração, as
transformações mais importantes que possam requerer e toda modificação de seus fins iniciais,
assim como a segurança da equipe técnica utilizada no trabalho e a aplicação de procedimentos
definidos pelas autoridades competentes;
b) a determinação das operações e processos que estarão proibidos, limitados ou sujeitos à
autorização ou ao controle da autoridade ou autoridades competentes, bem como a determinação
das substâncias e agentes aos quais a exposição no trabalho estará proibida, limitada ou sujeita à
autorização ou ao controle da autoridade ou autoridades competentes; deverão levar-se em
consideração os riscos para a saúde causados pela exposição simultânea a várias substâncias ou
agentes;
c) o estabelecimento e a aplicação de procedimentos para a declaração de acidentes do trabalho e
doenças profissionais por parte dos empregadores e, quando for pertinente, das instituições
seguradoras ou outros organismos ou pessoas diretamente interessados, e a elaboração de
estatísticas anuais sobre acidentes do trabalho e doenças profissionais;
d) a realização de pesquisas cada vez que um acidente do trabalho, um caso de doença
profissional ou qualquer outro dano para a saúde acontecido durante o trabalho ou em relação
com o mesmo pareça revelar uma situação grave;
e) a publicação anual de informações sobre as medidas tomadas na aplicação da política a que se
refere o Artigo 4 do presente Convênio e sobre os acidentes do trabalho, os casos de doenças
profissionais e outros danos para a saúde acontecidos durante o trabalho ou em relação com o
mesmo; f) considerando as condições e possibilidades nacionais, a introdução ou
desenvolvimento de sistemas de pesquisa dos agentes químicos, físicos ou biológicos no que diz
respeito aos riscos que envolverem para a saúde dos trabalhadores.
Artigo 12
Deverão tomar-se medidas conforme a legislação e prática nacionais a fim de zelar por que as
pessoas que desenham, fabricam, importam, fornecem ou cedem a qualquer título maquinaria,
equipamentos ou substâncias para uso profissional:
a) se assegurem, na medida em que seja razoável e factível, de que a maquinaria, os equipamentos
ou as substâncias em questão não impliquem em nenhum perigo para a segurança e a saúde das
pessoas que façam uso correto deles;
b) facilitem informação sobre a instalação e utilização corretas da maquinaria e os equipamentos
e sobre o uso correto de substâncias, sobre os riscos que apresentam as máquinas e os materiais e
sobre as características perigosas das substâncias químicas, dos agentes ou dos produtos físicos
ou biológicos, bem como instruções sobre a maneira de prevenir os riscos conhecidos;
c) efetuem estudos e pesquisas ou se mantenham à par de qualquer outra forma da evolução dos
conhecimentos científicos e técnicos necessários para cumprir com as obrigações expostas nos
pontos a) e b) do presente Artigo.
Artigo 13
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consultados a este respeito pelo empregador; com tal objetivo, e de comum acordo, se poderá
recorrer a conselheiros técnicos alheios à empresa;
f) o trabalhador informará de imediato ao seu superior hierárquico direto sobre qualquer situação
de trabalho que ao seu juízo envolva, por motivos razoáveis, um perigo iminente e grave para sua
vida ou sua saúde; enquanto o empregador não tenha tomado medidas corretivas, se forem
necessárias, não poderá exigir dos trabalhadores que reiniciem uma situação de trabalho onde
exista com caráter continuo um perigo grave e iminente para sua vida ou sua saúde.
Artigo 20
A cooperação entre os empregadores e os trabalhadores ou seus representantes na empresa deverá
ser um elemento essencial das medidas em matéria de organização e de outro tipo que se adotem
na aplicação dos artigos 16 a 19 do presente Convênio.
Artigo 21
As medidas de segurança e higiene do trabalho não deverão implicar em nenhuma carga
financeira para os trabalhadores.
Parte V. Disposições Finais
Artigo 22
O presente Convênio não revisa nenhum dos convênios ou recomendações internacionais do
trabalho existentes.
Artigo 23
As ratificações formais do presente Convênio serão comunicadas ao Diretor Geral do
Departamento Internacional do Trabalho, para seu registro.
Artigo 24
1. Este Convênio obrigará unicamente àqueles Membros da Organização Internacional do
Trabalho cujas ratificações tenha registrado o Diretor Geral.
2. Entrará em vigor doze meses depois da data em que as ratificações de dois Membros tenham
sido registradas pelo Diretor Geral.
3. A partir desse momento, este Convênio entrará em vigor, para cada Membro, doze meses
depois da data em que tenha sido registrada sua ratificação.
Artigo 25
1. Todo Membro que tenha ratificado este Convênio poderá denunciá-lo quando da expiração de
um período de dez anos, a partir da data em que se tenha posto inicialmente em vigor, para seu
registro. A denúncia não surtirá efeito até um ano depois da data em que se tenha registrado.
2. Todo Membro que tenha ratificado este Convênio e que, no prazo de um ano depois da
expiração do período de dez anos mencionado no parágrafo precedente, não faça uso do direito de
denúncia previsto neste Artigo ficará obrigado durante um novo período de dez anos, e daí por
diante poderá denunciar este Convênio quando da expiração de cada período de dez aos, nas
condições previstas neste Artigo.
Artigo 26
1. O Diretor Geral do Departamento Internacional do Trabalho notificará a todos os Membros da
Organização Internacional do Trabalho o registro de quantas ratificações, declarações e denúncias
lhe forem comunicadas pelos Membros da Organização.
2. Ao notificar aos Membros da Organização o registro da segunda ratificação que lhe tenha sido
comunicada, o Diretor Geral chamará a atenção dos Membros da Organização sobre a data em
que entrará em vigor o presente Convênio.
Artigo 27
O Diretor Geral do Departamento Internacional do Trabalho comunicará ao Secretário Geral das
Nações Unidas, para os efeitos do registro e de conformidade com o Artigo 102 da Carta das
Nações Unidas, uma informação completa sobre todas as ratificações, declarações e atas de
denúncia que tenha registrado de acordo com os artigos precedentes.
Artigo 28
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