Evolução - Especiação - OfICIAL

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COLÉGIO MILITAR DE CAMPO GRANDE

TEORIAS DA EVOLUÇÃO

Prof Drº: Ailton Profª ASP: Ana Letícia


Disciplina: Ciências Naturais
Ano: 9º
FIXISMO X
enquanto que para
EVOLUCIONISMO
os
Para
FIXISMO
Era uma doutrina ou teoria filosófica bem aceita no século XVIII. O fixismo propunha que todas as
espécies, por poder divino, haviam sido criadas tal como são, e permaneceriam assim, imutáveis, por toda
sua existência, sem que jamais ocorressem mudanças significativas na sua descendência

TEORIAS FIXISTAS
Criacionismo: Deus é o criador de todas as espécies.
Espontaneismo: seres vivos se originam de matéria inerte em condições especiais.
Catastrofismo: evolução por meio de catástrofes causadas por intervenção divina.
EVOLUCIONISMO
Estudo da origem das espécies e das modificações sofridas ao longo do tempo.

TEORIAS EVOLUCIONISTAS
Lamarckismo – Lamarck Darwinismo - Darwin

Nasceu em 12 de fevereiro de 1809, em Shrewsbury,


Nasceu em 1 de agosto de 1744, na cidade
Inglaterra.
de Bazentin, na França.
 Morreu em 19 de abril de 1882, em Downe, Kent, Inglaterra.
 Morreu no ano de 1829, em Paris. Lamarck
 Estudou medicina e teologia, mas foi na botânica e geologia
foi um dos pioneiros do Evolucionismo
que obteve reconhecimento
LAMARCKISMO

Lamarck defendia que os seres vivos provinham de outros seres vivos e cada espécie ocupava um
lugar na “escala natural”.
A teoria da evolução elaborada por Lamarck em 1809 evidencia dois princípios:
 Lei do uso e do desuso;
 Lei transmissão dos caracteres adquiridos.
LEI DO USO E DO DESUSO
As partes do corpo extensivamente usadas por um organismo desenvolvem-se, e as que não são,
atrofiam. Exemplo:

Com o uso excessivo dos pés para nadar, o pato desenvolveu membranas entre os dedos.
LEI DA TRANSMISSÃO DOS CARACTES ADQUIRIDOS
As características que um organismoadquire ao longo da sua vida, pelo uso e
desuso, são
transmitidas à sua descendência. Exemplo:

Os espinhos adquiridos pelos cactos durante sua evolução são transmitidos às gerações futuras
Segundo o Lamarckismo, a girafa, pelo hábito de se alimentar de folhas altas, teve o pescoço
gradualmente alongado. Essa mudança teria sido transmitida às gerações seguintes.
Críticas ao Lamarckismo

 A lei do uso e desuso não é verdadeira em todas as situações e os órgãos desenvolvidos pelo uso sofrem regressão quando deixam
de ser usados.
 As características adquiridas ao longo da vida por um ser vivo afetam
apenas a sua parte
somática, e não o material genético, ou seja, não são transmitidas à sua descendência.
CHARLES ROBERT DARWIN

Darwin viajou cinco anos pelo mundo, a bordo do “Beagle”.


 Percorreu o mundo coletando fósseis, animais e plantas.
 Após vinte anos de estudo publicou “ A origem das espécies”, que serviu de base para comprovar
sua teoria
Viagem do Beagle, 1831 - 1836

Mapa da “Viagem do Beagle” , uma viagem de circunavegação com Charles Darwin, com os
seguintes pontos de parada: 1 Plymouth - 2 Tenerife - 3 Cabo Verde - 4 Bahia - 5 Rio de Janeiro
- 6 Montevideu - 7 Ilhas Falkland - 8 Valparaiso - 9 Callao / Lima - 10 Galapagos - 11 Tahiti - 12
Nova Zelândia - 13 Sydney - 14 Hobart - 15 King George's Sound – 16 Ilhas Cocos (Keeling) -
17 Mauritius - 18 Cidade do Cabo - 19 Bahia - 20 Açores.
DARWINISMO

Os aspectos principais da teoria de Darwin:

 As diversas formas de vida surgiram de ancestrais comuns por modificações na


descendência.
 O mecanismo de modificação é a seleção natural.
 Indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações.
Organismos com variações favoráveis às condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de
sobreviver e deixar descendentes.
 Assim, ao longodas gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos melhora
ou mantém o grau de adaptação destes ao meio.
Darwin era altamente experimentalista e iniciou uma grande discussão sobre as
leis que regem a evolução.

Alguns fatores influenciaram sua obra:

 Dados geológicos (Lyell): teoria Uniformitarista, "a superfície da Terra teria sido sempre alterada de forma gradual, tendo por
agentes forças naturais conhecidas, tais como a chuva, a neve, a erosão, a deposição, a sedimentação, o vento etc.“

 Dados demográficos (Malthus): concluiu que, se o crescimento populacional não fosse contido, a população cresceria segundo
uma progressão geométrica (2,4,8,16,32), e a produção de alimentos cresceria segundo uma progressão aritmética (2,4,6,8,10,12).
Malthus considerava que a população dobraria a cada 25 anos.
 Dados biogeográficos (colhidos nas suas viagens aos trópicos).
Ancestral comum: Diz a teoria da evolução que cada espécie de ser vivo na Terra é apenas um galho numa
grande árvore genealógica comum, e que toda forma de vida decende de um mesmo ancestral (o “tronco” dessa
árvore).
Comparação de Lamarck e Darwin em relação ao pescoço das girafas.

Lamarckismo – o esforço conduziu ao


crescimento dos pescoços e esta
característica foi passada à
descendência.

Darwinismo – As girafas de pescoço mais comprido


conseguiram alimentar- se melhor do que as outras e,
como tal, deixaram mais descendentes.

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.


A teoria de Darwin passa a ser aceita pelo meio
Na época em que Darwin sugeriu sua teoria científico apenas no século XX, depois das
evolucionista foi muito criticado, pois na Bíblia descobertas de Mendel sobre a transmissão
estavam presentes as ideias fixistas. Muitas charges hereditária de caracteres.
foram criadas para desqualificar Darwin e sua Somente em 1997, a teoria recebeu anuência do representante máximo da
teoria. Igreja Católica, o Papa João Paulo II.

Darwin x Lamarck

Lamarck – evolução linear


x
Darwin – evolução ramificada com um ancestral
comum

Lamarck – o meio gera a variação


x
Darwin – o meio seleciona uma característica que
já apresenta variação
De 1900 até cerca de 1920, os adeptos da genética mendeliana
acreditavam que apenas as mutações eram responsáveis pela
evolução e que a seleção natural não tinha importância nesse
processo.
Depois disso vários cientistas começaram a conciliar as ideias
sobre seleção natural com os fatos da Genética, o que
culminou com a formulação da Teoria sintética da evolução, às
vezes chamada também de Neodarwinismo.
MUTAÇÕE
S
São alterações ou modificações súbitas em genes ou
cromossomos, podendo acarretar variação hereditária.
TIPOS:

quando alteram a estrutura do DNA;


Gênicas:
Cromossômicas: quando alteram a estrutura ou o número de
cromossomos.

NATUREZA DAS MUTAÇÕES

Espontâneas: podem ser silenciosas, ou seja, não alterar a proteína ou sua ação.

Letais: quando provocam a morte, ou ainda acarretar doenças ou anomalias.

Promotoras da evolução: já que determinam aumento na variabilidade genética.


AGENTESMUTAGÊNIC
OS
Físicos ➔ radiações ionizantes (raios X, radiações alfa, beta e
gama) e radiação ultravioleta.

Químicos➔ colchicina, gás mostarda,sais de metais


radioativos, alcatrão, benzeno, benzopireno, etc.
A teoria sintética da evolução
Na década de 1930 a 1940, os novos conhecimentos de genética, vieram juntar-se ao
Darwinismo, dando resposta a alguns processos, como a transmissão dos caracteres, que
Darwin não conseguiu dar resposta . Esta nova teoria designa-se por neodarwinismo, ou
teoria sintética da evolução.

O Neodarwinismo diz que é a SELEÇÃO NATURAL o agente principal da evolução que atua
sobre a VARIABILIDADE das populações. E esta variabilidade deve-se a dois fenômenos:
MUTAÇÕES e RECOMBINAÇÃO GENÉTICA.

Principais críticas apontadas à Teoria de Darwin:


não explicar o surgimento de “variações naturais” nos indivíduos de uma determinada
espécie,
nem o modo como essas variações eram transmitidas à geração seguinte.

O Neodarwinismo, foi desenvolvido pelos geneticistas T.


Dobzhansky e S. Wright, pelo biogeógrafo e taxonomista Ernst
RECOMBINAÇÃO
GÊNICA
As mutações criam as novas
características

A recombinação gênica se encarrega de


distribuir a nova características, por meio da
meiose, para os descendentes.
NEODARWINISMO OU TEORIA SINTÉTICA
DA EVOLUÇÃO
EVIDÊNCIAS DA
EVOLUÇÃO
Diferentes áreas da Biologia fornecem farta evidência da evolução:
Fósseis;

1.Adaptações; 2.Embriologia Comparada; 3.Semelhança


Anatômica; 4.Órgãos Vestigiais.
1.
Fóssei
s: evidência refere-se aos
A primeira
registros fósseis, sendo uma
prova consistente de que nosso
planeta já abrigou espécies
diferentes das que existem hoje. Os
fósseis podem nos fornecer indícios
de parentesco entre estes e os
seres viventes atuais ao
observarmos umamodificação
contínua d•as espécies.

2. EMBRIOLOGIA
COMPARADA
O estudo comparado da embriologia
de diversos vertebrados mostra a
grande semelhança de padrão de
desenvolvimento inicial. À medida
1. Semelhanças Anatômicas:
Diferentes órgãos ou estruturas morfológicas presentes em diferentes espécies, com
semelhanças anatômicas.

A- HOMOLOGIA – Divergência
Evolutiva.

B- ANALOGIA – Convergência
Evolutiva.
Semelhanças
Anatômicas:
A – HOMOLOGIA
os que
Órgãos homólogos origem
são
embrionária, estrutura anatômica
possuem
semelhante, masa tem funções
mesma
diferentes.
Ex: Pata do cão, nadadeira de
golfinho e asa de morcego.
3- Semelhanças
Anatômicas:
B- ANALOGIA
Órgãos que a mesma função, com formatos semelhantes, mas com
desempenham origens
embrionárias diferentes.
Ex: Asas de aves e
insetos.
ANAGÊNESE E CLADOGÊNESE

CLADOGRAMAS
Vamos trabalhar apenas com
uma das formas de
Cladogramas: o enraizado.
Definir a raiz, ou seja, onde o
cladograma se inicia.

Anagênese: processo pelo qual um caráter surge ou se modifica numa população ao


longo do tempo, sendo responsável pelas novidades evolutivas.
Cladogênese: processo responsável pela ruptura da coesão inicial numa população,
gerando duas ou mais populações que não mais se comunicam.
Partes que compõem um cladograma: raiz, ramos,
nós e
terminais;
raiz, onde o cladograma se inicia.
Ramos, são as linhas do cladograma;
Nó: ponto de onde partem as ramificações.
Representa
o ancestral comum hipotético
para todos os grupos. TERMINAIS

A localização dos pontos de ramificação ao longo


do cladograma fornece uma ideia do tempo
relativo de origem dos diferentes ramos.
O ramo X tem a mesma idade de todo ramo Y
(formado pelos grupos A + B + C + D), pois
esses dois ramos pertencem ao mesmo nó;
Quando se compara o ramo X como o ramo A,
nota-se que A, parte de um nó mais apical. Isso
significa que o ramo A surgiu depois do ramo X;
Podemos dizer então que o ramo B surgiu depois
do A, e os ramos C e D depois do B. Os dois
últimos ramos (C + D) surgiram ao mesmo
tempo, pois surgiram de um mesmo nó;
A sequência hierárquica das ramificações do
cladograma reflete de alguma maneira a
sequência de subdivisões de linhagens
observadas ao longo do tempo.
CONSTRUINDO UM CLADOGRAMA

• Vamos construir um cladograma hipotético em que


se pretende analisar as relações filogenéticas entre
quatro grupos de organismo: A, B, C e D;

• Devemos analisar de forma comparativa


características presentes nesses grupos e como
essas características variam.
Observe a tabela de dados em que as informações
foram colocadas:
CARÁTER GRUPO GRUPO A GRUPO B GRUPO C GRUPO
EXTERNO X D

5
• Cada passo do cladograma é determinado pela condição
derivada e deve-se construir o cladograma com o
menor número possível de passos.
Isolamento por habitat

Isolamento sazonal

Isolamento etológico

Isolamento mecânico

Isolamento gamético

Inviabilidade do hibrido

Esterilidade do híbrido
A cor da luz varia de acordo
com a espécie do vaga-lume e
é determinada por pequenas
variações nos compostos que
participam das reações
químicas.

Reação química com muita energia. ... Existem quatro substâncias


fundamentais para o organismo do vaga-lume emitir luz: oxigênio, o
combustível (ou substrato) luciferina, a enzima chamada luciferase, e o
ativador trifosfato de adenosina (ATP)
1

2
POPULAÇÃO

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