relatorio microbiologia 6 (1) Douglas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM

ALANA GABRIELLY LOPES CAMPELO


ARIANNE CRISTINA SANTOS NEPONUCENO
BYANCA RAKELL CASTELO BRANCO SOARES
DOUGLAS ALVES SILVA
ERIKA PINTO FARIAS
ISABELLE MARCOS DE SOUSA

ANTIBIOGRAMA

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TERESINA-PI
2023

ALANA GABRIELLY LOPES CAMPELO


ARIANNE CRISTINA SANTOS NEPONUCENO
BYANCA RAKELL CASTELO BRANCO SOARES
DOUGLAS ALVES SILVA
ERIKA PINTO FARIAS
ISABELLE MARCOS DE SOUSA

ANTIBIOGRAMA

Relatório científico apresentado como exigência da


disciplina Microbiologia e Imunologia do Curso de
Enfermagem do Centro Universitário Santo
Agostinho, ministrado pelo professor Dr. Nelson
Jorge Carvalho Batista, como requisito parcial para
a obtenção de nota.

TERESINA-PI

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2023

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................
7 CONCLUSÃO...........................................................................................................................................
REFERÊNCIAS...........................................................................................................................................

1 INTRODUÇÃO
O antibiograma é uma ferramenta muito útil na otimização do uso de antimicrobianos. Essa é uma
vantagem grande, considerando a resistência a antibióticos que vem crescido constantemente nos últimos
anos. Assim sendo, com o resultado do antibiograma, a escolha do antimicrobiano se torna muito mais
eficaz no combate à doença. Como resultado isso, benefícios como menor tempo de internamento e a
melhor resposta orgânica são atingidos. Pensando nisso, como resultado esperado, o antibiótico que inibir
o crescimento microbiano será o indicado no tratamento da infecção (COLLINS et al., 1993).
Embora existam antibióticos de primeira escolha, o profissional de saúde pode, dependendo do caso,
solicitar um antibiograma. Antibiograma é um teste utilizado para verificar a sensibilidade de uma
bactéria frente a diversos antimicrobianos. Este teste tem como finalidade orientar o médico na
terapêutica, de modo que ela seja segura e eficaz, minimizando a seleção e a dispersão de cepas
resistentes. Sua aplicação básica está em avaliar a provável eficácia de uma variedade de antibiótico sobre
uma determinada bactéria. Para se fazer um antibiograma é necessário que o agente da infecção esteja
isolado. A cultura precede o antibiograma e a maioria dos microrganismos apresenta uma variação muito
grande quanto à sensibilidade, mostrando muitas vezes resistência múltipla a diversos antimicrobianos. O
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teste de suscetibilidade aos antimicrobianos é uma das provas mais importantes do laboratório de
microbiologia clínica, pois avalia a suscetibilidade dos microrganismos contra diferentes agentes
antimicrobianos. Os resultados destes testes influenciam diretamente na escolha da terapêutica
antimicrobiana, e, por isso, a realização do teste sem controle adequado de qualidade poderá determinar o
uso de um antimicrobiano inadequado, com conseqüente falha terapêutica e risco para o paciente
(KONEMAN et al.,2001).
Em virtude da complexidade dos mecanismos de resistência, a seleção das drogas apropriadas tanto
para o teste de suscetibilidade quanto para a terapia antimicrobiana torna-se uma missão cada vez mais
difícil, podendo levar ao aumento da morbidade e da mortalidade dos pacientes tratados incorretamente.
Devido ao grande número de antimicrobianos e à complexidade dos mecanismos de resistência
desenvolvidos pelas bactérias, fica muito difícil hoje a detecção de problemas nos testes de
suscetibilidade pela simples avaliação dos resultados obtidos. Sendo assim, é extremamente importante
que haja uma avaliação constante da qualidade destes testes (TRABULSI, L. R, 2005). O método de
disco-difusão foi idealizado por Bauer et al. em 1966, e desde então é um dos métodos mais utilizados
nos laboratórios de microbiologia no Brasil. O princípio deste método baseia-se na difusão, através do
ágar, de um antimicrobiano impregnado em um disco de papel-filtro. A difusão do antimicrobiano leva à
formação de um halo de inibição do crescimento bacteriano, cujo diâmetro é inversamente proporcional à
concentração inibitória mínima (MIC). Esse método é qualitativo, ou seja, permite classificar a amostra
bacteriana em suscetível, intermediária ou resistente ao antimicrobiano (KONEMAN et al.,2001).

2 OBJETIVOS

Isolar e identificar os gêneros estreptococcus e Staphylococcus em meios de cultura.

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3 MATERIAL

Alça de platina;
Bico de Bunsen;
Caneta marcadora;
Estufa incubadora;
Discos de antibiótico;
Fosforo;
Meio de cultura bacteriano;
Pinça;
Tubo de ensaio;
Tubo com lauril;
Suporte para tubo de ensaio;
Swabs;

4 PROCEDIMENTO

Para essa pratica, foi feita a repicagem no meio de cultura bacteriano de uma só
cor. Com o auxilio da alça de platina, colocar a amostra de repicagem ao fundo do tubo de
lauril e realizar movimentos circulares. Após isso, despejar o liquido do tubo à placa de agar
nutriente, distribuindo novamente em movimento circulares por toda a placa de agar, em
seguida colocar um disco de antibiotico ao meio da placa e leva-la para a estufa, e analisar
após uma semana.

6 DISCUSSÃO

De acordo com o artigo “Consumo de antimicrobianos e o impacto na resistência


bacteriana em um hospital público do estado do Pará, Brasil, de 2012 a 2016” os alunos da
universidade de medicina, de Belém do Pará, antimicrobianos são substâncias de origem
natural ou feitos sinteticamente que agem sobre os microrganismos inibindo seu crescimento
ou causando sua morte, sendo usados como forma de prevenção e/ou terapêutico, sendo
responsável por um avanço farmacológico. Além do que, se for feito o uso sem controle e de
qualquer jeito desses antimicrobianos, pode causar uma resistência bacteriana, ou seja, as
bactérias se tornariam multirresistentes e o fármaco não funcionaria mais com elas. Para
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analisar a suscetibilidade de bactérias aos antimicrobianos, pesquisadores utilizam-se de um
teste chamado antibiograma.
O antibiograma tem sido uma forma eficiente nos últimos anos, pelo seu baixo custo, por
permitir o controle de qualidade rigoroso, por ser fácil de executar, permite o conhecimento
da resistência microbiana das bactérias testadas, tendo como desvantagens: variabilidade da
expressão da resistência, e perda dos materiais genéticos. No estudo feito pelo Instituto de
Patologia Tropical e Saúde Pública/UFG, foi realizado testes em forma de difusão em placas,
para constituir um antibiograma acerca de produtos lácteos contaminados pelo
Staphylococcus aureus, e sua resistência aos antimicrobianos, que são: eritromicina,
ciprofloxacina, tetraciclina,gentamicina, vancomicina, oxacilina e penicilina. E conclui-se que
dos 77 isolados, na pesquisa feita no Rio de Janeiro, RJ, 53 (68,8%) foram resistentes à
penicilina, 19 (24,7%) à tetraciclina, cinco (6,5%) resistentes à eritromicina, quatro (5,2%) à
oxacilina e um (1,3%) à vancomicina e 11 (14,3%) isolados foram susceptíveis a todos os
antibióticos testados. Todos os isolados foram sensíveis a ciprofloxacina e gentamicina.
Sendo assim, chegou-se a conclusão que os produtos lácteos que foram feitos a pesquisa,
foram a causa de maior atentado à saúde pública, pois muitos eram os casos de intoxicação
alimentar por causa da ingestão desses alimentos, tais como queijo minas frescal e leite cru,
pois no antibiograma constou que de 140 amostras desses queijos e leite, 66 foram positivos
para para o S. aureus, e dessas, 77 isolados.

7 CONCLUSÃO

A partir das informações apresentadas no relatório científico de microbiologia


concluise que, o gênero Streptococcus é constituído por cocos Gram positivos e com catalase
negativa, apesar de serem naturais da microbiota eles possuem alto grau patogênico, sendo
assim motivo de várias manifestações clínicas como por exemplo a pneumonia. O estudo
desses micro-organismos tem grande importância clínica, nos permitindo entender como os
mesmos se manifestam no corpo humano e nos dando a possibilidade de tratar as
patogenicidades causadas.

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REFERÊNCIAS

(COLLINS et al., 1993).


DANTAS M C, ANDRÉ P B, SANTOS P P, CAMPOS M R H, BORGES L J, SERAFINI A
B. (UFG). Utilização do Antibiograma como Ferramenta de Tipagem Fenotípica de
Staphylococcus aureus Isolados de Manipuladores , Leite Cru e Queijo Minas Frescal em
Laticínio de Goiás, Brasil, 2006. Disponivel em:
<http://repositorio.bc.ufg.br/handle/ri/15550>
Furtado DMF, Silveira VS, Carneiro ICRS, Furtado DMF, Kilishek MP. Consumo de
antimicrobianos e o impacto na resistência bacteriana em um hospital público do estado do
Pará, Brasil, de 2012 a 2016. Rev Pan Amaz Saude. Disponível em:
<http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-62232019000100012>
(KONEMAN et al.,2001).
TRABULSI, L.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, p. 189, 2015.

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