Lei-complementar-438-2021-Mairipora-SP
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O PREFEITO DE MAIRIPORÃ, Senhor WALID ALI HAMID, faz saber que a Câmara Municipal
aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei Complementar:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta lei complementar institui o Plano Diretor Participativo do Município de Mairiporã
(PDPM), instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana, tendo
como objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da
propriedade e garantir o bem-estar de seus habitantes, conforme as diretrizes gerais da
política urbana, estabelecidas pelo art. 2º do Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257, de 10
de julho de 2001.
Parágrafo único. Esse Plano Diretor servirá de referência para todos os agentes públicos e
privados que atuam no município.
TÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DA POLÍTICA URBANA
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
Art. 10.
Art. 10.O princípio do urbanismo como função pública norteia a definição de normas de
ordem pública e interesse público por este Plano Diretor, limitando comportamentos privados.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 11. Os objetivos que orientam este Plano Diretor consideram as necessidades
específicas do Município de Mairiporã, identificadas por meio de análises técnicas e das
contribuições da sociedade civil, em processo participativo, observadas as diretrizes gerais
fixadas nas políticas nacional e estadual de desenvolvimento urbano.
Art. 12. Os objetivos gerais da política urbana do Município de Mairiporã consistem em:
TÍTULO III
DOS EIXOS ESTRUTURANTES DE POLÍTICAS SETORIAIS
CAPÍTULO I
DA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL E REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
III - Lei Federal nº 13.465, de 11 de julho de 2017, que dispõe sobre a regularização fundiária
rural e urbana; e
IV - Lei Orgânica Municipal e demais normas municipais, em especial no PLHIS - Plano Local
de Habitação de Interesse Social.
I - Habitação de Interesse Social (HIS), aquela destinada à faixa de renda familiar mensal de
até R$ 4.400,00 (quatro mil e quatrocentos reais); e
II - Habitação de Mercado Popular (HMP), aquela destinada à faixa de renda familiar mensal
superior a R$ 4.400,00 (quatro mil e quatrocentos reais) e igual ou inferior a 9.900,00 (nove
mil e novecentos reais).
Parágrafo único. Os valores previstos no art. 15 serão atualizados anualmente pelo Executivo,
a cada mês de junho, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) ou outro que vier a substituí-lo.
Art. 16. São objetivos da Política Municipal de HIS - Habitação de Interesse Social e
Regularização Fundiária:
I - garantir o direito à moradia digna como direito social, conforme previsto no art. 6º da
Constituição da República;
Art. 18.
Parágrafo único. A revisão do PLHIS - Plano Local de Habitação de Interesse Social deverá
observar o seguinte conteúdo mínimo:
I - avaliação dos resultados parciais do PLHIS - Plano Local de Habitação de Interesse Social,
elaborado em 2012, em especial, quanto aos seguintes aspectos:
CAPÍTULO II
DA MOBILIDADE URBANA
A Política Municipal de Mobilidade Urbana tem como objetivo geral contribuir para o
Art. 20.
acesso universal à cidade, por meio do planejamento e da gestão democrática do Sistema
Municipal de Mobilidade Urbana de Mairiporã.
I - sistema viário;
II - transporte; e
III - trânsito.
Art. 21. São princípios gerais da Política Municipal de Mobilidade Urbana de Mairiporã:
II - melhoria das condições de mobilidade da população, com redução dos tempos de viagem
e garantia de conforto, segurança, diversidade modal, modicidade tarifária e aumento do
número de itinerários e da frota de transporte coletivo;
III - estruturação do sistema viário com prioridade para a segurança e a qualidade de vida dos
moradores, e não à fluidez do tráfego de veículos;
XII - cumprimento das normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade
das pessoas portadoras de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, de acordo
com a legislação federal pertinente.
CAPÍTULO III
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL
Seção I
VII - elaboração do plano de manejo, bem como da capacidade de carga dos atrativos naturais
com o propósito de protegê-los e controlar o acesso do turismo predatório; e
privada do município.
Art. 27. O PDTUR - Plano Diretor de Turismo, instrumento previsto na Lei Estadual
Complementar nº 1.261, de 29 de abril de 2015, deve abranger todo o território municipal,
compreendendo como conteúdo mínimo a avaliação dos resultados parciais do PDTUR -
Plano Diretor de Turismo, no que diz respeito à efetivação das estratégias e metas delineadas,
ao desempenho dos programas e à realização das ações recomendadas em indicadores
quantitativos e qualitativos previamente relatadas no diagnóstico.
Parágrafo único. O Poder Executivo revisará o PDTUR - Plano Diretor de Turismo a cada três
anos, como prevê a Lei Complementar nº 1.261, de 2015, compatibilizando com este Plano
Diretor e com a legislação ambiental e integrando-o às demais políticas e programas setoriais
municipais.
Seção II
Do Sistema de Infraestrutura Urbana
IV - garantir a justa distribuição dos ônus e benefícios decorrentes das obras e serviços de
infraestrutura urbana;
V - cadastrar e manter banco de dados atualizado sobre as redes de água, esgoto, telefone,
energia elétrica, cabos e demais redes que utilizam o subsolo; e
Seção III
Do Sistema de Equipamentos Sociais
I - os equipamentos de educação;
II - os equipamentos de saúde;
IV - os equipamentos de cultura; e
III - suprir todas as áreas habitacionais com os equipamentos necessários à satisfação das
necessidades básicas de saúde, educação, lazer, esporte, cultura e assistência social de sua
população; e
III - integração territorial de programas e projetos vinculados às políticas sociais, como forma
de potencializar seus efeitos positivos, particularmente no que diz respeito à inclusão social e
à diminuição das desigualdades;
Art. 33.O uso dos imóveis públicos para instalação de equipamentos sociais deverá atender
às seguintes diretrizes:
I - implantação dos equipamentos sociais de acordo com a demanda atual e projetada e com
a infraestrutura, o acesso, o transporte e demais critérios pertinentes;
IV - integração dos espaços públicos com o entorno, promovendo, junto aos órgãos
competentes, os tratamentos urbanísticos e de infraestrutura adequados; e
CAPÍTULO IV
Seção I
Da Política Ambiental
Art. 34. A Política Ambiental Municipal de Mairiporã será instituída por lei e obedecerá às
diretrizes gerais da Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política
Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, da Lei
Estadual nº 9.509, de 20 de março de 1997, que dispõe sobre a Política Estadual do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, da Lei Federal nº 11.428, de 22
de dezembro de 2006, conhecida como Lei da Mata Atlântica, regulamentada pelo Decreto
nº 6.660, de 21 de novembro de 2008 e da Lei Estadual nº 9.509, de 20 de março de 1997,
que dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação.
Parágrafo único. A lei municipal a ser instituída de que trata o caput do art. 34 disporá sobre
os componentes biofísicos e socioeconômicos que impliquem em impactos sobre o meio
ambiente.
Art. 35. A Política Ambiental Municipal de Mairiporã tem como objetivo geral assegurar o
desenvolvimento sustentável e a manutenção de ambiente propício à vida e como objetivos
específicos:
Art. 36. Para o cumprimento dos objetivos da Política Municipal Ambiental os programas,
ações e investimentos, públicos e privados, devem ser orientados pelas seguintes diretrizes:
Parágrafo único. O plano municipal de que trata o caput do art. 36 poderá ser elaborado em
parceria com instituições de pesquisa ou organizações da sociedade civil, devendo ser
aprovado pelo conselho municipal de meio ambiente.
I - com relação à Política Urbana, deve alcançar as diretrizes de uso e ocupação do solo,
observando aspectos de susceptibilidade dos terrenos e de conservação e valorização do
patrimônio natural e cultural;
III - com relação à Política de Saneamento, deve alcançar ações que visem níveis crescentes
de salubridade ambiental e controle dos vetores de doenças transmissíveis, promovendo a
recuperação e preservação dos recursos ambientais do município.
Seção II
Do Sistema de áreas Protegidas, Espaços Livres e áreas Verdes
Art. 38. São objetivos do Sistema de Áreas Protegidas, Espaços Livres e Áreas Verdes:
Art. 39.São diretrizes relativas às áreas protegidas, espaços livres e áreas verdes do
município:
III - criação de instrumentos legais destinados a estimular parcerias entre os setores público e
privado para implantação e manutenção de espaços livres e áreas verdes, garantindo a
participação popular e respeitada a supremacia do interesse coletivo, o uso democrático do
território municipal e o acesso universal ao patrimônio natural;
VIII - preservação das áreas permeáveis, com vegetação significativa, em imóveis urbanos de
propriedade particular;
Art. 40.Poderá a sociedade, por meio do CONCIDADE, propor a criação pelo poder público
municipal de novas áreas ambientalmente protegidas.
Seção III
Da Política Municipal de Saneamento
Art. 41.A Política Municipal de Saneamento adotará como modelo de planejamento e gestão
a integralização dos sistemas de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário,
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais
urbanas, na forma preconizada pela Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que
estabelece a Política Nacional de Saneamento Básico e pela Lei Federal nº 12.305, de 2 de
agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
IV - pela coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados.
VIII - realização de gestões para que o município venha a participar do planejamento e gestão
dos sistemas de água e esgoto junto à concessionária, mediante contrato de programa, com
prioridade para a fiscalização das atividades de operação e manutenção, o planejamento de
ampliação das redes e o aprimoramento dos serviços, incluindo medidas para combate às
XII - busca de sustentabilidade econômica das ações de gestão dos resíduos no ambiente
urbano;
XV - estímulo ao uso de tecnologias alternativas para captação e reuso de águas pluviais, com
obrigatoriedade de adoção de medidas nesse sentido pelas indústrias e grandes
empreendimentos; e
Art. 45. O PMSB - Plano Municipal de Saneamento Básico, instrumento previsto na Política
Nacional de Saneamento Básico, deve abranger todo o território municipal, compreendendo o
seguinte conteúdo mínimo:
Art. 46.O Poder Executivo revisará o PMSB - Plano Municipal de Saneamento Básico de
2012, compatibilizando-o com este Plano Diretor e com a legislação ambiental e integrando-o
às demais políticas e programas setoriais municipais relacionadas ao gerenciamento do
espaço urbano.
Parágrafo único. Na revisão do PMSB, deverá ser garantida a universalização dos serviços do
sistema de saneamento.
TÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA
CAPÍTULO I
DOS INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO URBANO
Seção I
Peuc - do Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios
Art. 47. Na forma do art. 182 da Constituição Federal e do Estatuto da Cidade, Lei
n º 10.257/01, o Executivo poderá exigir do proprietário do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,
sucessivamente, de:
§ 2º São considerados imóveis não utilizados aqueles com edificações ociosas há um ano ou
mais.
Art. 48.O PEUC - Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios não incidirá sobre
imóveis atingidos por declaração de utilidade pública ou de interesse social para fins de
desapropriação.
Art. 49. O município deverá notificar os proprietários ou posseiros dos imóveis não edificados,
subutilizados e não utilizados para que promovam o seu adequado aproveitamento.
§ 3º Caso seja inviável a ocupação do imóvel não utilizado em razão de normas edilícias, o
Executivo poderá conceder, a pedido do interessado e com base em análise técnica
fundamentada, prazo adicional de até um ano para que o proprietário providencie a
regularização e efetive a utilização do imóvel.
II - carta registrada, com aviso de recebimento, quando o proprietário for residente ou tiver sua
sede fora do território municipal; ou
III - edital, quando as tentativas de notificação, nas formas previstas nos incisos I e II do art.
50 forem frustradas por três vezes.
Parágrafo único. A transmissão do imóvel de que trata o caput do art. 51 por ato inter vivos ou
causa mortis posterior à data da notificação transfere a obrigação imputada, sem interrupção
de quaisquer prazos, nos termos do art. 54 da Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015.
Art. 52.Uma vez cumprida a obrigação em relação ao imóvel dentro do prazo estabelecido,
caberá ao Executivo requerer o cancelamento da averbação referida no art. 51.
Seção II
Do Iptu Progressivo no Tempo
Art. 54.Os proprietários dos imóveis que deixarem de cumprir as obrigações relativas ao
PEUC - Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios no prazo estipulado, deverão
arcar com alíquotas progressivas de IPTU, majoradas anualmente pelo prazo de cinco anos
consecutivos, ou até que seja cumprida a obrigação de dar função social ao imóvel.
§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será o dobro do valor referente ao ano
anterior, respeitada a alíquota máxima de (quinze por cento.
§ 2º Caso a obrigação de utilizar o imóvel não seja atendida em cinco anos, o município
manterá a cobrança pela alíquota máxima até que se cumpra a referida obrigação ou até que
ocorra a desapropriação, com pagamento em títulos da dívida pública.
Seção III
Da Desapropriação Com Pagamento em Títulos da Dívida Pública
Art. 57. Decorrido o prazo de cinco anos de cobrança do IPTU Progressivo no Tempo sem
que o proprietário do imóvel tenha cumprido a obrigação, fica autorizado o Executivo proceder
à desapropriação do mesmo com pagamento em títulos da dívida pública previamente
aprovados pelo Senado Federal, ficando vedadas outras formas de pagamento, salvo se
previstas em lei federal posterior à publicação da presente lei complementar.
§ 1º Os títulos da dívida pública poderão ser resgatados no prazo de até dez anos, em
prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros
legais, nos termos do art. 8º da Lei Federal nº 10.257, de 2001.
§ 2º Findo o prazo definido no caput do art. 57, a prefeitura deverá publicar, em até um ano, o
decreto de desapropriação do imóvel, salvo em caso de ausência de interesse público na
aquisição, devidamente justificado.
§ 1º Caso o imóvel não seja adequado à utilização com finalidade pública, o Executivo deverá
iniciar procedimento para sua alienação ou concessão a terceiros, observando o devido
procedimento licitatório.
Seção IV
Da Outorga Onerosa do Direito de Construir
Art. 61.A contrapartida financeira referente à outorga onerosa do direito de construir será
calculada com base na seguinte equação:
C - = (At / Ac) x V x Fs x Fp
Sendo:
C - Contrapartida
At - Área do terreno
Fs - Fator social
Fp - Fator de planejamento.
§ 4º O coeficiente do fator social aplicado a cada caso está previsto no Anexo III, Quadro 1.
§ 5º O coeficiente do fator de planejamento aplicado a cada caso está previsto no Anexo III,
Quadro 5.
Seção V
Da Tdc - Transferência do Direito de Construir
Art. 64. A TDC - Transferência do Direito de Construir é o instrumento por meio do qual o
Poder Público Municipal permite ao proprietário que exerça o direito de construir em outro
local ou o aliene, mediante escritura pública, nos casos previstos neste Plano Diretor ou na
legislação urbanística dele decorrente, com o objetivo de viabilizar:
Art. 65.O imóvel sobre o qual se manifeste interesse público para os fins definidos no art. 64
será transferido ao domínio do município, que em troca emitirá Certidão de Potencial
Construtivo ao proprietário, da qual constará:
a) o nome do proprietário;
b) a denominação e o código do logradouro de acesso;
c) o número do imóvel; e
d) a área do lote ou terreno, especificada em metros quadrados.
Art. 68. O potencial construtivo a ser transferido do imóvel doador para o imóvel receptor será
definido matematicamente pela equação:
VTcd - valor unitário, valor por 1m² (um metro quadrado), do terreno cedente ou doado de
acordo com o Cadastro de Valor de Terreno para fins de outorga onerosa vigente na data de
referência ou doação;
C - valor unitário, valor por 1m² (um metro quadrado), da contrapartida financeira referente à
outorga onerosa do Direito de Construir no imóvel receptor;
Art. 70.O monitoramento das operações de TDC - Transferência do Direito de Construir será
efetuado pelo Executivo, que se obrigará a:
Art. 72. São imóveis receptores aqueles localizados na AIUP - Área de Intervenção urbana
para a valorização do patrimônio ambiental, turístico e cultural e na AIUDES - áreas de
intervenção urbana e periurbana para o desenvolvimento econômico e social.
Seção VI
Do Direito de Preempção
Art. 74. O direito de preempção confere ao poder público municipal preferência para a
aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, nos termos do art.
25 do Estatuto da Cidades, Lei nº 10.257, de 2001.
VI - criação de espaços públicos, espaços livres, áreas verdes e espaços de cultura e de lazer;
Art. 76. O município notificará por via postal e, caso esta seja infrutífera, assegurará
publicação em sítio eletrônico oficial do poder público local e a afixação de editais em local de
fácil acesso, na entrada principal da prefeitura municipal, os proprietários, posseiros ou
titulares de domínio útil sobre a preferência que terá na aquisição de imóveis sujeitos ao direito
de preempção.
I - o enquadramento de cada imóvel ou área delimitada em uma ou mais das finalidades a que
se destina o instrumento; e
II - o prazo de vigência do direito de preempção, que não poderá ser superior a cinco anos,
sendo renovável a partir de um ano após o decurso do prazo inicial de vigência.
Art. 77.A declaração de intenção de venda do imóvel sujeito ao direito de preempção deverá
ser apresentada ao órgão competente do município, instruído dos seguintes documentos, sem
prejuízo de outros exigidos em legislação específica:
IV - declaração assinada pelo proprietário, sob as penas da lei, informando se incidem ou não
quaisquer encargos e ônus sobre o imóvel, inclusive os de natureza real, tributária ou pessoal
persecutória.
Art. 78.O município deverá manifestar-se, por escrito, dentro do prazo de trinta dias, sobre
seu interesse em exercer a preferência para aquisição do imóvel após recebimento dos
documentos mencionados no art. 77.
Art. 79. Fica assegurado ao município o direito de exercer a preferência diante de outras
II - imitir-se na posse do imóvel sujeito ao direito de preempção que tenha sido alienado a
terceiro apesar da manifestação de interesse do município em exercer o direito de preferência,
independentemente de procedimento judicial.
Art. 84. O município deverá divulgar, na imprensa oficial ou jornal local ou regional de grande
circulação, a lista de todos os imóveis adquiridos por meio do direito de preempção com, no
mínimo:
V - preço pago pelo imóvel sujeito ao direito de preempção adquirido pelo município;
VI - preço de venda do imóvel sujeito ao direito de preempção, caso o município não tenha
manifestado interesse na aquisição desse imóvel e ele tenha sido vendido a terceiros; e
VII - preço de aquisição, pelo município, do imóvel sujeito ao direito de preempção cuja venda
a terceiros tenha sido anulada.
Seção VII
Do Consórcio Imobiliário
Art. 87. Nos termos do § 1º do art. 46 do Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257, de 2001, o
consórcio imobiliário é a forma de viabilização de planos de urbanização ou reurbanização, de
regularização fundiária ou de reforma, conservação ou construção de edificação, por meio do
qual o proprietário transfere ao poder público municipal o seu imóvel e, após a realização das
obras, recebe unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas como pagamento.
Parágrafo único. O consórcio imobiliário poderá também ser empregado para viabilizar
financeiramente o aproveitamento de imóveis:
Art. 88. O município estabelecerá o valor de referência com base na média de três avaliações
imobiliárias, excluindo do seu cálculo expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros
compensatórios, bem como eventuais custos de recuperação da área em razão da existência
de passivos ambientais.
Parágrafo único. Nos termos do § 2º do art. 46 do Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257, de 2001,
o valor das unidades imobiliárias a serem entregues ao proprietário será correspondente ao
valor do imóvel antes da execução das obras, auferido pelo meio da avaliação previsto no
caput do art. 88.
Parágrafo único. O proprietário que transferir o imóvel não edificado, subutilizado ou não
utilizado para a realização do consórcio imobiliário receberá, como pagamento, unidades
imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas com valor correspondente ao valor de
referência mencionado no caput do art. 89.
Art. 90. O município deverá proceder ao aproveitamento adequado das unidades imobiliárias
que lhe cabem, resultantes do consórcio imobiliário, no prazo máximo de dez anos, contados
a partir da sua incorporação ao patrimônio público.
Art. 93.A instauração do consórcio imobiliário por proprietários que tenham dado causa à
formação de núcleos urbanos informais, ou por seus sucessores, não os eximirá das
responsabilidades administrativa, civil ou criminal.
Art. 94. Será garantida a participação de grupos, movimentos e entidades da sociedade civil
em todas as etapas do processo de formalização de consórcio imobiliário, conforme disposto
no § 3º do art. 4º da Lei Federal nº 10.257, de 2001, Estatuto da Cidade.
Art. 95.O município deverá regulamentar, por meio de decreto municipal a ser editado em até
seis meses da entrada em vigor desta lei complementar, os procedimentos acerca da
aceitação e viabilização das propostas de consórcios imobiliários.
Seção VIII
Da Arrecadação de Imóveis Abandonados
Art. 96. O município poderá arrecadar, como bens vagos, imóveis abandonados pelos seus
respectivos proprietários, independentemente de indenização, na forma dos arts. 1.275 e
1.276 do Código Civil Brasileiro, da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 e dos arts.
64 e 65 da Lei nº 13.465, de 2017.
II - em que a cessação dos atos de posse faz presumir de modo relativo que a intenção do
proprietário é de não mais conservar o imóvel em seu patrimônio.
II - deixar de adimplir por cinco anos os ônus fiscais instituídos sobre a propriedade predial e
territorial urbana.
Art. 99. A arrecadação de imóveis por abandono será aplicado na Macrozona de Estruturação
e Qualificação Urbana.
Art. 100. Nos termos do art. 64 da Lei Federal nº 13.465, de 2017, o procedimento de
arrecadação de imóveis urbanos abandonados obedecerá ao disposto em ato do Executivo
municipal e observará, cumulativamente:
III - notificação ao titular do domínio para, querendo, apresentar impugnação no prazo de trinta
dias, contado da data de recebimento da notificação.
Art. 101. O município fica autorizado a realizar, diretamente ou por meio de terceiros, os
investimentos necessários para que o imóvel urbano arrecadado atinja os objetivos sociais a
que se destina.
Art. 103.O imóvel que for incorporado ao patrimônio público do Município de Mairiporã em
razão do seu abandono deve ser utilizado para as seguintes finalidades:
IV - concessão de direito real de uso a entidades civis que comprovadamente tenham fins
filantrópicos, assistenciais, educativos, esportivos ou outros, no interesse do município,
conforme disposto no art. 65 da Lei Federal nº 13.465, de 2017.
Parágrafo único. Não sendo possível, por qualquer razão, a utilização do imóvel abandonado
para os usos mencionados nos incisos I a IV do art. 103, o município deverá aliená-lo e o
valor arrecadado com essa alienação deverá ser destinado ao FDES - Fundo Municipal de
Desenvolvimento Urbano, Econômico e Social, criado por este plano.
Seção IX
Da Cota de Solidariedade
Parágrafo único. A doação prevista no caput do art. 104 não exime a necessidade de
destinação de áreas ao município nos termos da legislação de parcelamento do solo.
Art. 105.Os empreendimentos com área construída computável superior a cinco mil metros
quadrados ficam obrigados a destinar dez por cento da área construída computável para
Habitação de Interesse Social, voltada a atender famílias com renda de até três salários
mínimos, de acordo com regulamentação definida nesta lei complementar.
II - doar terreno de valor equivalente a trinta por cento do valor da área total do terreno do
empreendimento, calculado conforme cadastro de valor de terreno para fins de outorga
onerosa, situado na Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana.
§ 5º A obrigação estabelecida no caput o art. 105 se estende aos empreendimentos com área
construída computável inferior a cinco mil metros quadrados, quando originários de
§ 6º A doação de área prevista do inciso II do § 2º do art. 105 só será aceita após a análise e
aprovação do órgão competente.
Seção X
Do Reajuste de Terras
Art. 106. O reajuste de terras é um instrumento de gestão do solo que permite a implantação
de projetos urbanos de reconhecido interesse público, mediante reparcelamento, modificação
ou aquisição de direitos, com a adesão dos proprietários, promovendo o melhor e maior uso
da propriedade, pública ou privada, com a finalidade de criação, aumento ou requalificação de
espaço público ou de uso público ou a viabilização de projetos de urbanização e regularização
fundiária.
Art. 107. O reajuste de terras poderá ser aplicado nas seguintes áreas:
Art. 108. O município poderá promover o reajuste de terras por iniciativa pública ou privada.
privadas.
§ 2º Nos casos em que for desenvolvido pela iniciativa privada e/ou pela comunidade, o
projeto deverá ter participação dos proprietários e da população nos termos da legislação
específica, sendo que, a aprovação deverá ocorrer pelo poder público.
Art. 109. Lei municipal específica, com base no Plano Diretor, disporá sobre o reajuste de
terras, considerando o seguinte conteúdo mínimo:
VIII - solução habitacional para os casos em que haja necessidade de relocação provisória de
moradores; e
IX - prazo de vigência;
Art. 110. Para cumprir suas finalidades, o reajuste de terras poderá prever, dentre outras
medidas:
Seção XI
Do Eiv - Estudo de Impacto de Vizinhança
I - urbanísticos;
II - ambientais;
III - culturais; ou
IV - socioeconômicos.
Art. 115.O Estudo de Impacto de Vizinhança não dispensa e nem substitui a apresentação do
EIA - Estudo Prévio de Impacto Ambiental, quando assim for exigido pela legislação.
Art. 116. Esta lei complementar aplica-se para a edificação que, mudando suas
características construtivas ou de uso, configure-se como empreendimento ou atividade
considerada geradora de impacto urbanístico.
III - análise das questões enumeradas no art. 37 do Estatuto da Cidade, tais como:
a) adensamento populacional;
b) uso e ocupação do solo;
c) equipamentos urbanos e comunitários;
d) ventilação e iluminação;
e) paisagem urbana e patrimônio natural e cultural;
f) geração de tráfego, capacidade do sistema viário e demanda por transporte público;
g) valorização imobiliária; e
Parágrafo único. Outros fatores poderão ser definidos e requeridos pelo poder público
mediante a expedição de decreto fundamentado do chefe do Executivo municipal.
Art. 118. O EIV - Estudo de Impacto de Vizinhança será elaborado por uma equipe técnica
multidisciplinar formada por profissionais habilitados nas áreas de interesse da análise e
deverá ser acompanhado por um RIV - Relatório de Impacto de Vizinhança que resuma, em
linguagem acessível, os resultados do estudo.
Parágrafo único. A CAEIV deve analisar o EIV/RIV e emitir parecer conclusivo fundamentado
com a deliberação sobre as medidas indicadas pelo empreendedor e com a indicação de
possíveis alterações nas medidas apresentadas conforme prevê o art. 120.
Art. 120.A prefeitura municipal dará publicidade aos documentos integrantes do EIV - Estudo
de Impacto de Vizinhança, que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do
poder público municipal, por qualquer interessado.
III - ampliação e adequação do sistema viário, faixas de desaceleração, ponto de ônibus, faixa
de pedestres e semaforização;
atividade;
CAPÍTULO II
DA REURB - REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Nos termos dos incisos VIII e IX do art. 30 c/c arts. 182 e 183, todos da Constituição
Art. 123.
Federal, as normas específicas de regularização fundiária são definidas e reguladas por meio
da presente lei complementar.
Seção I
Das Definições
a) incluída no perímetro urbano ou em zona urbana pelo plano diretor ou por lei municipal
específica;
b) com sistema viário implantado e vias de circulação;
c) organizada em quadras e lotes predominantemente edificados;
d) de uso predominantemente urbano, caracterizado pela existência de edificações
residenciais, comerciais, industriais, institucionais, mistas ou voltadas à prestação de serviços;
e
e) com a presença de, no mínimo, dois dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana
implantados:
IV - infraestrutura essencial:
VI - legitimação de posse: ato do poder público destinado a conferir título, por meio do qual
fica reconhecida a posse de imóvel objeto de regularização fundiária, conversível em
aquisição de direito real de propriedade na forma da legislação aplicável;
VIII - núcleo urbano informal: parcelamentos do solo irregulares, em que se constate uma das
situações abaixo:
Seção II
Dos Pressupostos da Reurb
II - ampliar o acesso à terra urbanizada pela população de baixa renda, com prioridade para
sua permanência na área ocupada, assegurados o nível adequado de habitabilidade e a
melhoria das condições de sustentabilidade urbanística, social e ambiental;
VII - melhoria da qualidade ambiental por meio de ampliação das áreas permeáveis e
recuperação das áreas ambientalmente protegidas;
Seção III
Dos Legitimados Para Requerer a Reurb
V - o Ministério Público.
Seção IV
Das Disposições Gerais da Reurb
No núcleo objeto de REURB, poderá ser admitido o uso misto de atividades como
Art. 127.
forma de promover a integração social e a geração de emprego e renda.
Art. 128. A REURB poderá ser implementada em etapas, abrangendo o núcleo urbano
informal de forma total ou parcial.
Parágrafo único. Na hipótese do caput do art. 130, a implantação das medidas eliminatórias,
corretivas ou administrativas de riscos indicadas nos estudos técnicos realizados, é condição
indispensável para a aprovação da REURB.
Art. 132. As áreas municipais que sejam objeto de ação judicial versando sobre a sua
titularidade poderão ser objeto da REURB, desde que celebrado acordo judicial ou
extrajudicial, homologados judicialmente.
Art. 133. Fica autorizado o munícipio a firmar convênio com outros entes federativos,
administração direta ou indireta, visando a implementação de ações da REURB, onerosos ou
a fundo perdido.
Seção I
Parágrafo único. Nesses casos deverão ser elaborados estudos técnicos no âmbito da
REURB, que justifiquem as melhorias ambientais em relação à situação de ocupação informal
anterior, inclusive por meio de compensações ambientais, quando for o caso.
Art. 136.Na REURB, cuja ocupação tenha ocorrido às margens de reservatórios artificiais de
água destinados à geração de energia ou ao abastecimento público, a faixa da área de
preservação permanente consistirá na distância entre o nível máximo operativo normal e a
cota máxima maximorum.
Art. 138. Os estudos técnicos referidos deverão ser elaborados por profissional legalmente
habilitado, compatibilizar-se com o projeto de regularização fundiária e conter, conforme o
caso, os elementos constantes dos artigos 64 ou 65 do Código Florestal, Lei nº 12.651, de
2012.
Art. 139. Os estudos técnicos referidos aplicam-se somente às parcelas dos núcleos urbanos
informais situados:
§ 2º A regularização fundiária poderá ser feita em fases ou etapas, sendo que a parte do
núcleo urbano informal não afetada por esses estudos poderá ter seu projeto aprovado e
levado a registro separadamente.
Seção V
Das Disposições Específicas de Reurb s
Art. 140.Os núcleos urbanos informais passíveis de REURB S são aqueles demarcados
como ZEIS no Anexo II, Mapa 5.
§ 1º A demarcação de novos núcleos urbanos informais como ZEIS deverá ser realizada
mediante decreto específico do Executivo, instruído por mapa de localização do núcleo e
estudo socioeconômico da população local que indique a predominância de população de
baixa renda.
Art. 142. Nos casos de REURB S caberá ao município, ou por meio de concessionárias,
implementar a infraestrutura essencial, os equipamentos comunitários e as melhorias
habitacionais previstos nos projetos de regularização.
§ 1º A infraestrutura essencial poderá ser implantada pelos legitimados previstos nos incisos II
e III do art. 125.
Na REURB S que envolva áreas de riscos que não comportem eliminação, correção
Art. 143.
ou administração, o município deverá proceder à realocação dos ocupantes das áreas de
risco.
Art. 144. Para fins da REURB S fica dispensada a desafetação de áreas públicas.
Seção VI
Das Disposições Específicas de Reurb e
Art. 145. Na REURB E a regularização fundiária será contratada e custeada por seus
potenciais beneficiários ou requerentes privados.
Art. 146. Nos casos de REURB E em áreas de proteção ambiental, áreas de proteção
permanente, ou áreas de manancial, a aprovação dos projetos de regularização fundiária
depende da aprovação de proposta de medida de compensação de natureza urbanística,
sanitária, ambiental e monetária, sem prejuízo de outras medidas mitigadoras formuladas pela
autoridade competente.
Seção VII
Do Preurb - Plano de Reurb
tem como condição de aprovação a elaboração prévia de PREURB - Plano de REURB, que
tem como pressupostos:
III - garantia de moradia às famílias residentes nos domicílios cadastrados, mesmo que em
outro local; e
Art. 148.O PREURB - Plano de REURB será elaborado pelo Executivo municipal, com a
anuência da respectiva Comissão de Urbanização e Regularização Fundiária, devendo conter,
dentre outras informações:
I - histórico do assentamento;
§ 1º Os aspectos da análise espacial, projetos, base fundiária, entre outros deverão ser
indicados em levantamento planialtimétrico cadastral atualizado, restituição
aerofotogramétrica ou ortofoto, possibilitando assim sua perfeita visualização e adequação à
situação fática do assentamento.
§ 2º Após sua regularização fundiária, passam a valer nas ZEIS 1 os parâmetros urbanísticos
definidos pela presente lei complementar para as ZEIS 3.
Art. 149.O PREURB - Plano de REURB deverá ser definido em reunião da Comissão de
Reurb, que o encaminhará no prazo de quinze dias ao CONCIDADE para ciência.
Seção I
Da Comissão de Reurb
Art. 156. A Comissão de REURB será composta por seis membros, sendo:
II - três representantes dos moradores, sendo que, destes, dois necessariamente moradores
do respectivo núcleo urbano informal.
Parágrafo único. A comissão tratada no caput do art. 156 poderá requisitar o apoio técnico de
outras secretarias, quando houver assuntos relacionados a outras pastas.
Art. 157. Os representantes do poder público serão nomeados mediante ato do Poder
Executivo, indicando dentre eles um coordenador.
IV - resolver questões não contempladas nesta lei complementar, assim como dúvidas
resultantes de sua aplicação no que diz respeito ao PREURB - Plano de REURB; e
Art. 161.Os membros da Comissão de REURB não farão jus a qualquer remuneração e suas
funções serão consideradas como serviço público relevante.
Seção VIII
Dos Projetos e Aprovação da Reurb
I - Plano de REURB aprovado pela Comissão de REURB, quando essa lei o exigir;
VII - memoriais descritivos de todos os lotes, sistema viário e das demais áreas públicas;
Art. 163. O projeto urbanístico de regularização fundiária deverá conter, no mínimo, indicação:
III - quando for o caso, das quadras e suas subdivisões em lotes ou as frações ideais
vinculadas à unidade regularizada;
Seção I
Do Procedimento de Reurb e da Crf
III - decisão da autoridade competente, mediante ato formal, ao qual se dará publicidade por
meio de publicação no diário oficial;
Art. 165. Nos casos em que a REURB S não seja requerida pelo poder público municipal,
esse deverá proceder às buscas necessárias para determinar a titularidade do domínio dos
imóveis onde está situado o núcleo urbano informal a ser regularizado.
Art. 167. Tratando-se de imóveis públicos municipais, o poder público deverá notificar os
confrontantes e terceiros eventualmente interessados, para, querendo, apresentar
impugnação no prazo de trinta dias, contado da data de recebimento da notificação.
Art. 169. A notificação do proprietário e dos confrontantes será feita por via postal, com aviso
Art. 170. A notificação da REURB também será feita por meio de publicação de edital junto ao
diário oficial do município, com prazo de trinta dias, do qual deverá constar, de forma
resumida, a descrição da área a ser regularizada, nos seguintes casos:
Art. 171. A ausência de manifestação dos indicados referidos nos artigos anteriores será
interpretada como concordância com a REURB.
Art. 172. Caso algum dos imóveis atingidos ou confrontantes não esteja matriculado ou
transcrito na serventia, o município realizará diligências perante as serventias anteriormente
competentes.
Art. 175. Instaurada a REURB, compete ao poder público aprovar o projeto de regularização
fundiária, do qual deverão constar as responsabilidades das partes envolvidas, assim
definidas:
Parágrafo único. O município poderá ingressar com ação regressiva de cobrança contra o
loteador, em todos os casos.
III - identificar e declarar os ocupantes de cada lote, quando possível, e os respectivos direitos
reais.
II - sua localização;
V - a listagem com nomes dos ocupantes que houverem adquirido a respectiva unidade, por
título de legitimação fundiária, informando:
a) estado civil;
b) profissão;
c) endereço; e
d) número de inscrição no cadastro das pessoas físicas do Ministério da Fazenda, número do
registro geral da cédula de identidade e a filiação, quando possível.
Parágrafo único. O poder público poderá atribuir domínio adquirido por legitimação fundiária
aos ocupantes que não tenham constado da listagem inicial, por meio de cadastramento
complementar, sem prejuízo dos direitos de quem tenha constado da listagem inicial.
Seção IX
Dos Instrumentos de Reurb
I - a legitimação fundiária;
II - a legitimação de posse;
IV - a usucapião;
VI - a arrecadação de bem vago, nos termos do art. 1.244 do Código Civil, Lei nº 10.406, de
2002, da Lei nº 13.465, de 2017 e dos arts. 95 a 102 da presente lei complementar;
VII - o consórcio imobiliário, nos termos do art. 46 do Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257, de
2001;
VIII - a desapropriação por interesse social, nos termos do inciso IV do art. 2º da Lei nº 4.132,
de 10 de setembro de 1962;
XIII - a alienação de imóvel pela administração pública diretamente para seu detentor, nos
termos da alínea "f" do inciso I do art. 17 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993;
XVII - a doação;
Seção I
Da Legitimação Fundiária
Art. 181. A legitimação fundiária constitui forma originária de aquisição do direito real de
propriedade conferido por ato do poder público, exclusivamente no âmbito da REURB, àquele
que possuir em área pública ou privada, como sua, lote integrante de núcleo urbano informal
consolidado existente em 22 de dezembro de 2016.
Art. 182.Fica o poder público autorizado a reconhecer o direito de propriedade aos ocupantes
do núcleo urbano informal regularizado por meio da legitimação fundiária de imóveis públicos.
Art. 183. Por meio da legitimação fundiária o ocupante adquire a unidade imobiliária com
destinação urbana livre e desembaraçada de quaisquer ônus, direitos reais, gravames ou
inscrições, eventualmente existentes em sua matrícula de origem, exceto quando disserem
respeito ao próprio legitimado.
Art. 184. Poderá ser requerido pelo Executivo ao Cartório de Registro de Imóveis, que sejam
transportadas as inscrições, as indisponibilidades ou os gravames existentes no registro da
área maior originária para as matrículas das unidades imobiliárias que não houverem sido
adquiridas por legitimação fundiária.
Fica facultado ao poder público atribuir domínio adquirido por legitimação fundiária
Art. 186.
aos ocupantes que não tenham constado da listagem inicial, mediante cadastramento
complementar, sem prejuízo dos direitos de quem haja constado na listagem inicial.
III - em caso de imóvel urbano com finalidade não residencial, seja reconhecido pelo poder
público o interesse público de sua ocupação mediante certidão emitida pelo órgão competente
da administração pública.
Seção II
Da Legitimação de Posse
Art. 188. A legitimação de posse é instrumento de uso exclusivo para fins de regularização
fundiária e constitui ato do poder público destinado a conferir título, por meio do qual fica
reconhecida a posse de imóvel objeto da REURB, com a identificação de seus ocupantes, do
tempo da ocupação e da natureza da posse, o qual é conversível em direito real de
propriedade, na forma da lei.
Art. 189. A legitimação de posse poderá ser transferida causa mortis ou por ato intervivos.
Art. 190. A legitimação de posse não se aplica aos imóveis urbanos situados em área de
titularidade do poder público.
Art. 191.Sem prejuízo dos direitos decorrentes do exercício da posse mansa e pacífica no
tempo, aquele em cujo favor for expedido título de legitimação de posse, decorrido o prazo de
cinco anos de seu registro, terá a conversão automática dele em título de propriedade, desde
que atendidos os termos e as condições do art. 183 da Constituição Federal.
§ 1º Nos casos não contemplados pelo art. 183 da Constituição Federal, o título de legitimação
de posse poderá ser convertido em título de propriedade, desde que satisfeitos os requisitos
de usucapião estabelecidos na legislação em vigor, a requerimento do interessado, perante o
registro de imóveis.
Art. 192. O título de legitimação de posse poderá ser cancelado pelo poder público emitente
quando constatado que as condições estipuladas nesta lei complementar deixaram de ser
satisfeitas, sem que seja devida qualquer indenização àquele que irregularmente se
beneficiou do instrumento.
Seção III
Da Demarcação Urbanística
Art. 193. O poder público poderá utilizar o procedimento de demarcação urbanística, com
base no levantamento da situação da área a ser regularizada e na caracterização territorial do
núcleo urbano informal a ser regularizado.
Art. 194. O auto de demarcação urbanística deve ser instruído com os seguintes documentos:
I - planta e memorial descritivo da área a ser regularizada, nos quais constem suas medidas
perimetrais, área total, confrontantes, coordenadas georreferenciadas dos vértices definidores
de seus limites, números das matrículas ou transcrições atingidas, indicação dos proprietários
identificados e ocorrência de situações de domínio privado com proprietários não identificados
em razão de descrições imprecisas dos registros anteriores; e
II - domínio privado objeto do devido registro no registro de imóveis competente, ainda que de
proprietários distintos; ou
§ 5º A critério do poder público municipal, as medidas de que trata o art. 196 poderão ser
realizadas pelo registro de imóveis do local do núcleo urbano informal a ser regularizado.
extrajudicial de composição de conflitos, conforme arts. 223 a 226 desta lei complementar.
§ 1º Caso exista demanda judicial de que o impugnante seja parte e que verse sobre direitos
reais ou possessórios relativos ao imóvel abrangido pela demarcação urbanística, deverá
informá-la ao poder público, que comunicará ao juízo a existência do procedimento de que
trata o caput do art. 197.
§ 2º Para subsidiar o procedimento de que trata o caput do art. 197, será feito um
levantamento de eventuais passivos tributários, ambientais e administrativos associados aos
imóveis objeto de impugnação, assim como das posses existentes, com vistas à identificação
de casos de prescrição aquisitiva da propriedade.
Seção IV
Da Cuem
Art. 199.Nos termos da Medida Provisória nº 2.220, de 04 de setembro de 2001, aquele que,
até 22 de dezembro de 2016, possuir como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, até duzentos e cinquenta metros quadrados de imóvel público e que o utilize para
sua moradia ou de sua família, tem o direito à concessão de uso especial para fins de moradia
em relação ao bem objeto da posse, desde que não seja proprietário ou concessionário, a
qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.
§ 2º O direito de que trata o art. 199 não será reconhecido ao mesmo concessionário mais de
uma vez.
Para os efeitos do direito do art. 199, o herdeiro legítimo continua, de pleno direito,
Art. 200.
na posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da
sucessão.
Art. 201. Nos imóveis com mais de duzentos e cinquenta metros quadrados, ocupados até 22
de dezembro de 2016, por população de baixa renda para sua moradia, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, cuja área total dividida pelo número de possuidores seja
inferior a duzentos e cinquenta metros quadrados por possuidor, a concessão de uso especial
para fins de moradia será conferida de forma coletiva, desde que os possuidores não sejam
proprietários ou concessionários, a qualquer título, de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido pelo art. 201, acrescentar sua
posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas.
§ 2º Na concessão de uso especial de que trata o art. 201, será atribuída igual fração ideal de
terreno a cada possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada um ocupe,
salvo hipótese de acordo escrito entre os ocupantes, estabelecendo frações ideais
diferenciadas.
§ 3º A fração ideal atribuída a cada possuidor não poderá ser superior a duzentos e cinquenta
metros quadrados.
Art. 202. No caso de a ocupação acarretar risco à vida ou à saúde dos ocupantes, o poder
público garantirá ao possuidor o exercício do direito de moradia digna em outro local.
Art. 203. É facultado ao poder público assegurar o exercício do direito de moradia digna em
outro local na hipótese de ocupação de imóvel:
Art. 204. O título de concessão de uso especial para fins de moradia será obtido pela via
administrativa perante o órgão competente da administração pública ou, em caso de recusa ou
omissão deste, pela via judicial.
Parágrafo único. A administração pública terá o prazo máximo de doze meses para decidir o
pedido, contado da data de seu protocolo.
Art. 205. O direito de concessão de uso especial para fins de moradia é transferível por ato
inter vivos ou causa mortis.
Art. 206.
Art. 206. O direito à concessão de uso especial para fins de moradia extingue-se no caso de:
I - o concessionário dar ao imóvel destinação diversa da moradia para si ou para sua família;
ou
§ 1º A extinção de que trata o art. 206 será averbada no cartório de registro de imóveis, por
meio de declaração do poder público.
Art. 207.É facultado ao poder público competente conceder autorização de uso àquele que,
até 22 de dezembro de 2016, possuir como seu, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, até duzentos e cinquenta metros quadrados de imóvel público situado em ZEIS.
§ 1º A autorização de uso de que trata o art. 207 será conferida de forma gratuita.
§ 2º O possuidor pode, para o fim de contar o prazo exigido pelo art. 207, acrescentar sua
posse à de seu antecessor, contanto que ambas sejam contínuas.
Art. 208.A transferência inter vivos da concessão de uso especial para fins de moradia fica
condicionada à anuência do poder público.
Parágrafo único. Para fins de anuência, o novo concessionário deverá preencher os requisitos
subjetivos da concessão de uso especial para fins de moradia previstos na Medida Provisória
nº 2.220, de 2001.
Seção V
Cdru
Art. 210. Fica facultado ao poder público municipal a outorga de concessão de direito real de
uso, inclusive nos casos em que não for cabível a concessão de uso especial para fins de
moradia, de imóvel público situado em ZEIS.
Art. 211. A transferência inter vivos da concessão de direito real de uso fica condicionada à
Art. 212. A concessão de direito real de uso poderá ser contratada, por instrumento público ou
particular, ou por simples termo administrativo.
Seção VI
Das Glebas Parceladas Anteriormente a 19 de Dezembro de 1979
Art. 215.As glebas parceladas para fins urbanos anteriormente a 19 de dezembro de 1979,
que não possuírem registro, poderão ter a sua situação jurídica regularizada, desde que o
parcelamento esteja implantado e integrado à cidade, podendo, para tanto, utilizar-se dos
instrumentos previstos nesta lei complementar.
II - descrição técnica do perímetro da área a ser regularizada, dos lotes, das áreas públicas e
de outras áreas com destinação específica, quando for o caso;
IV - certidão expedida pelo poder público municipal, atestando que o parcelamento foi
implantado antes de 19 de dezembro de 1979 e que está integrado à cidade.
Seção VI
Do Direito Real de Laje
§ 2º O titular do direito real de laje responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre a
sua unidade.
Art. 219. A ruína da construção-base implica extinção do direito real de laje, salvo:
Art. 220.Sem prejuízo, no que couber, das normas aplicáveis aos condomínios edilícios, para
fins do direito real de laje, as despesas necessárias à conservação e fruição das partes que
sirvam a todo o edifício e ao pagamento de serviços de interesse comum serão partilhadas
entre o proprietário da construção-base e o titular da laje, na proporção que venha a ser
estipulada em contrato.
Art. 221. O município poderá dispor sobre posturas edilícias e urbanísticas associadas ao
direito real de laje, cuja aplicabilidade do instrumento está condicionada à garantia de
estabilidade das edificações, de modo a assegurar a salubridade e segurança da construção.
Seção X
Das Câmaras de Prevenção e Resolução Administrativa de Conflitos
Art. 222. Fica o município autorizado a criar câmaras de prevenção e resolução administrativa
de conflitos, no âmbito da administração local, inclusive mediante celebração de ajustes com
os tribunais de justiça estaduais, as quais deterão competência para dirimir conflitos
relacionados à REURB, mediante solução consensual.
Parágrafo único. O modo de composição e funcionamento das câmaras de que trata o caput
do art. 222 será estabelecido em ato do Poder Executivo municipal e, na falta do ato, pelo
disposto na Lei nº 13.140, de 2015.
Art. 223.Se houver consenso entre as partes, o acordo será reduzido a termo e constituirá
condição para a conclusão da REURB, com consequente expedição da CRF.
Art. 226.O município fica autorizado a celebrar convênios tendo por escopo a utilização de
Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania ou as câmaras de mediação
credenciadas nos tribunais de justiça.
CAPÍTULO III
DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Seção I
Psa - Pagamento Por Prestação de Serviços Ambientais
Art. 227.O PSA - Pagamento por prestação de Serviços Ambientais é um instrumento que
tem por fundamento o princípio provedor-recebedor, prevendo compensação aos
fornecedores de serviços ambientais que estimulem a proteção e a recuperação ambiental.
Parágrafo único. O provedor de serviços ambientais pode ser pessoa física ou jurídica, de
direito público ou privado, grupo familiar ou comunitário, que mantenha, recupere ou melhore
as condições ambientais de ecossistemas que prestam serviços ambientais.
Art. 228. A implantação do pagamento por serviços ambientais se dará por meio de
programas definidos pelo órgão ambiental municipal, priorizando-se o zoneamento ZAPP
(Zona Ambiental de Preservação Paisagística) e ZATE (Zona Ambiental pró Turismo
Ecológico) definidos neste plano.
IV - conservação da sociobiodiversidade;
V - regulação do clima; ou
Art. 229.O contrato de pagamento por prestação de serviços ambientais será regulamentado
dentro do prazo máximo de cento e oitenta dias por ato do Executivo, que definirá o percentual
de recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente e Saneamento (FMAS), a ser destinado
aos programas.
Seção II
Tca - Termo de Compromisso e Adequação Ambiental
Art. 230.O TCA - Termo de Compromisso e Adequação Ambiental é o instrumento por meio
do qual o órgão ambiental municipal integrante do SISNAMA celebra acordo com pessoas
responsáveis por atividade utilizadora de recursos ambientais que tenha causado impactos ao
meio ambiente.
Art. 233. O TCA - Termo de Compromisso e Adequação Ambiental deverá prever multa
pecuniária diária, em caso de descumprimento.
Seção III
Iptu Verde
Art. 234. O IPTU Verde consiste em benefícios fiscais concedidos, na forma da legislação
específica, em relação ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana dos
proprietários de imóveis que adotem medidas de proteção ou recuperação ambiental, tais
como:
TÍTULO V
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL
Art. 235. Em atendimento aos princípios, objetivos e diretrizes deste Plano Diretor
Participativo, a estratégia de ordenamento territorial do Município de Mairiporã estruturar-se-á
com base nos seguintes componentes:
I - macrozonas;
II - zonas;
CAPÍTULO I
DO MACROZONEAMENTO
Art. 237. Fica o território do Município de Mairiporã dividido nas seguintes macrozonas:
Art. 242.
CAPÍTULO II
DO ZONEAMENTO
Seção I
Das Zonas
IX - ZC - Zona de Centralidade;
II - estimular a ampliação das calçadas, dos espaços livres, das áreas verdes e permeáveis
nos lotes, por meio da redução do fator social previsto em 0,1.
Parágrafo único. As categorias de uso permitidas na ZPRa são: CRV, CRCV, SIP, IEIP, CCH,
IACB, CSB, CSM, CCSC, CPI e IDLB.
Art. 247. São diretrizes da ZPRM e da ZPRM 2 estimular a ampliação das calçadas, dos
espaços livres, das áreas verdes e permeáveis nos lotes por meio da redução do fator social
previsto em 0,1.
§ 1º As categorias de uso permitidas na ZPRM são: R1, CRH, CRCH, CRV, SIP, IEIP, CCH,
IACB, CSB, CSM, CCSC, CPI e IDLB.
§ 2º As categorias de uso permitidas na ZPRM 2 são: R1, CRH, CRCH, CRV, SIP, IEIP, IACB,
CSB, CSM, CPI e IDLB.
Art. 248.São diretrizes da ZPRb estimular a ampliação das calçadas, dos espaços livres, das
áreas verdes e permeáveis nos lotes, por meio da redução do fator social previsto em 0,1.
Parágrafo único. As categorias de uso permitidas na ZPRM são: R1, CRH, CRCH, CRV, SIP,
IEIP, CCH, IACB, CSB, CSM, CCSC, CPI e IDLB.
Art. 249. As ZUD - Zonas de Usos Diversificados são porções do território nas quais a
diversidade de usos deve se dar de forma compatível com o uso não residencial.
II - estimular a ampliação das calçadas, dos espaços livres, das áreas verdes e permeáveis
nos lotes por meio da redução do fator social previsto em 0,1.
§ 1º As categorias de uso permitidas na ZUD são: SIP, IEIP, CSB, CSM, CSA, CCSC, CPI,
IDLB, IDLA e CIDLC.
§ 2º As categorias de uso permitidas na ZUD 2 são: CRV, CRCV, SIP, IEIP, IACB, IACA, CSB,
CSM, CSA, CCSC, CPI, IDLB e CIDLC.
Art. 251.As ZUDEM - Zonas de Usos Diversificados em Mananciais são porções do território
nas quais a diversidade de usos não residenciais é estimulada no interior da Área de Proteção
e Recuperação dos Mananciais do Alto Juquery - APRM-AJ.
II - estimular a ampliação das calçadas, dos espaços livres, das áreas verdes e permeáveis
nos lotes por meio da redução do fator social previsto em 0,1.
§ 1º As categorias de uso permitidas na ZUDEM são: SIP, IEIP, CCH, CSB, CSM, CSA,
CCSC, CPI, IDLB, IDLA e CIDLC.
§ 2º As categorias de uso permitido na ZUDEM 2 são: SIP, CCH, CSB, CSM, CSA, CCSC,
CPI, IDLB e CIDLC.
Art. 253. A ZC - Zona de Centralidade é composta pela porção do território onde são
incentivados os usos não residenciais e a diversificação de atividades econômicas.
fruição pública nos térreos dos empreendimentos por meio de redução no fator de
planejamento previsto em 0,2; e
II - estimular a ampliação das calçadas, dos espaços livres, das áreas verdes e permeáveis
nos lotes por meio da redução do fator social previsto em 0,1.
Parágrafo único. As categorias de uso permitidas na ZC são: R1, CRV, CRCV, SIP, IEIP,
IACB, CSB, CSM, CCSC, CPI e IDLB.
Art. 255. A ZAC - Zona de Adensamento e Conexão é composta pelo território onde são
incentivados usos diversificados e maior adensamento no interior da Área de Proteção e
Recuperação dos Mananciais do Alto Juquery - APRM-AJ.
II - estimular a ampliação das calçadas, dos espaços livres, das áreas verdes e permeáveis
nos lotes por meio da redução do fator social previsto em 0,1.
Parágrafo único. As categorias de uso permitidas na ZAC são: R1, CRH, CRCH, SIP, IEIP,
IACB, CSB e CSM.
Art. 257.A ZAPP - Zona Ambiental de Preservação Paisagística é o território que compreende
áreas de proteção ambiental e com a função de preservação da paisagem.
III - fazer com que a presença de contaminantes e poluentes seja limitada, de modo a não
ultrapassar sua capacidade de recuperação interna e não ameaçar seus recursos hídricos;
VII - adotar parâmetros específicos para o desenho do sistema viário e dos passeios com a
utilização de pisos drenantes e o estímulo ao compartilhamento seguro das vias de forma a
reduzir a impermeabilização do solo;
XII - adotar sistemas de controle de borda para controlar de forma ecológica a expansão da
ocupação.
Parágrafo único. As categorias de uso permitidas na ZAPP são: R1, SIP, IEIP, CCH, IACB,
IACA e CSB.
Art. 259. A ZATE - Zona Ambiental pró Turismo Ecológico é a porção do território destinada
às atividades compatíveis com a proteção do manancial e que dê suporte ao turismo
ecológico.
III - fazer com que a presença de contaminantes e poluentes seja limitada, de modo a não
ultrapassar sua capacidade de recuperação interna, e não ameaçar seus recursos hídricos;
VII - adotar parâmetros específicos para o desenho do sistema viário e dos passeios com a
utilização de pisos drenantes e o estímulo ao compartilhamento seguro das vias, de forma a
reduzir a impermeabilização do solo;
XII - adotar infraestrutura verde como alternativa ao convencional nos sistemas de drenagem,
coleta e tratamento de esgoto e de coleta e tratamento de resíduos; e
XIII - adotar sistemas de controle de borda para controlar de forma ecológica a expansão da
ocupação.
Parágrafo único. As categorias de uso permitidas na ZATE são: R1, SIP, IEIP, CCH, IACA,
CSB, CSM e CCSC.
Art. 261. A ZPA - Zona de Proteção Ambiental representa os territórios com restrições à
ocupação e com presença de vegetação, fauna e recursos naturais que se pretende
preservar, recuperar e proteger.
III - fazer com que a presença de contaminantes e poluentes seja limitada, de modo a não
ultrapassar sua capacidade de recuperação interna, e não ameaçar seus recursos hídricos;
VII - adotar parâmetros específicos para o desenho do sistema viário e dos passeios com a
utilização de pisos drenantes e o estímulo ao compartilhamento seguro das vias, de forma a
reduzir a impermeabilização do solo;
XII - adotar sistemas de controle de borda para controlar de forma ecológica a expansão da
ocupação.
§ 2º As categorias de uso permitidas na ZPA são: R1, SIP, IEIP, CSB e CSM.
Art. 263.Os perímetros das zonas estão delimitados no Anexo II, Mapa 5 desta lei
complementar.
Seção II
Das Zonas Especiais
Art. 265. Ficam estabelecidas as ZEIS - Zonas Especiais de Interesse Social, porções do
território voltadas à urbanização, regularização fundiária e provisão habitacional de interesse
social.
III - ZEIS 3: área vazia destinada à implantação de HIS - Habitação de interesse social e HMP
- Habitação de mercado popular.
§ 1º As categorias de uso permitidas na ZEIS 1 são: R1, CRH, CRV, CRCV, SIP, IEIP, IACB,
CSB, CSM e IDLB.
§ 2º As categorias de uso permitidas na ZEIS 2 são: R1, CRH, CRV, CRCV, SIP, IEIP, IACB,
CSB, CSM e IDLB.
§ 3º As categorias de uso permitidas na ZEIS 3 são: R1, CRH, CRV, CRCV, SIP, IEIP, IACB,
CSB e IDLB.
II - estimular a ampliação das calçadas, dos espaços livres, das áreas verdes e permeáveis
nos lotes por meio da redução do fator social previsto em 0,1.
Parágrafo único. As categorias de uso permitidas na ZEDEC são: R1, CRCV, SIP, IEIP, IACB,
CSB, CSM, CCSC e IDLB.
Art. 270. A ZEDEC deverá ser objeto de plano urbanístico que promova o desenvolvimento
das atividades desejadas e crie condições urbanísticas para otimização das atividades e
equipamentos instalados e para a adequação aos seus objetivos.
Art. 271. O plano urbanístico de que trata o art. 270 será objeto de legislação específica.
aplicáveis a cada zona especial estão descritos no Anexo III, Quadro 5 deste Plano Diretor.
Parágrafo único. Os parâmetros expressos no Anexo III, Quadro 5 para as ZEIS são
provisórios e serão substituídos pelos parâmetros das ZEIS 3 nas ZEIS 1 ou por aqueles
estipulados no PREURB quando da aprovação do processo de REURB nas ZEIS 2.
CAPÍTULO III
DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO URBANA E PERIURBANA
Art. 275.As Áreas de Intervenção Urbana e Periurbana são territórios delimitados de interesse
para a recuperação ambiental e para o desenvolvimento urbano, econômico, turístico e social,
objeto de projetos urbanísticos específicos, nas quais poderão ser aplicados instrumentos
urbanísticos previstos nesta lei complementar para os seguintes fins:
I - regularização fundiária;
Cada Área de Intervenção Urbana e Periurbana será regulada por lei específica, que
Art. 276.
deverá disciplinar, dentre outras matérias:
Art. 277. Nas Áreas de Intervenção Urbana e Periurbana poderão ser estabelecidos
Coeficientes de Aproveitamento Máximo limitados a três e meio, que poderão ser atingidos
mediante:
Art. 279. Até a aprovação das leis específicas de cada Área de Intervenção Urbana e
Periurbana, as condições de parcelamento, uso e ocupação do solo, serão as estabelecidas
por esta lei complementar.
Seção I
Das Aiudes - áreas de Intervenção Urbana e Periurbana Para o Desenvolvimento Econômico
e Social
Seção II
Das Aiuprr - áreas de Intervenção Urbana e Periurbana Para Recuperação de áreas de Riscos
Geotécnicos, de Inundações ou de Outros Riscos Especificados em Lei
Seção III
Das Aiup - áreas de Intervenção Urbana e Periurbana Para a Valorização do Patrimônio
Ambiental, Turístico e Cultural
TÍTULO VI
DO PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
CAPÍTULO I
DOS REQUISITOS PARA O PARCELAMENTO DO SOLO
IV - em terrenos com declividade igual ou superior a trinta por cento, salvo se atendidas as
exigências específicas das autoridades competentes e observadas as disposições da Lei
Federal nº 12.651, de 2012;
VII - em áreas onde a poluição, em suas diversas formas, impeça condições sanitárias
suportáveis, até a sua correção;
IX - nas Áreas de Preservação Permanente (APP) e nos imóveis ocupados por vegetação
ambientalmente protegida; e
Art. 286. O parcelamento do solo somente poderá ser aprovado se houver disponibilidade da
infraestrutura básica prevista no § 5º, art. 2º da Lei Federal nº 6.766, de 1979.
I - não ocupação das faixas marginais de cursos d`água naturais perenes e intermitentes e as
áreas no entorno de lagos e lagoas naturais e de nascentes definidas pela legislação federal,
salvo maiores exigências da legislação específica;
II - articulação das vias que forem exigidas às vias adjacentes oficiais, existentes ou
projetadas, garantindo a integração com o sistema viário da região e a harmonização com a
topografia local; e
III - não ocupação das faixas de domínio público das rodovias, sendo reservada uma faixa não
edificável de quinze metros de cada lado, salvo exigências mais restritivas definidas em lei
específica.
CAPÍTULO II
DAS MODALIDADES DE PARCELAMENTO DO SOLO
III - remembramento: reagrupamento de lotes para edificar, desde que não interfira com o
sistema viário, nem imponha qualquer outra modificação nos logradouros já existentes, salvo
nos casos de reparcelamento;
CAPÍTULO III
DOS PARÂMETROS DE PARCELAMENTO DO SOLO
V - percentual mínimo total de área da gleba ou lote a ser doado à municipalidade, distribuído
em percentuais mínimos para área verde e área institucional;
VI - largura mínima de calçada, canteiro central, via de pedestre, ciclovia e leito carroçável; e
Os projetos de parcelamento de solo deverão reservar vinte por cento de área para
Art. 291.
uso público, dividido a institucional e área verde, conforme a determinação específica da zona
Art. 292. O parcelamento do solo deverá promover a articulação das vias que forem exigidas
às vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, garantindo a integração com o sistema
viário da região e a harmonização com a topografia local.
II - de domínio público das rodovias e ferrovias, sendo reservada uma faixa não edificável de
quinze metros de cada lado, salvo exigências mais restritivas definidas em lei.
CAPÍTULO IV
DOS CONDOMÍNIOS URBANÍSTICOS
Art. 295. A área máxima para implantação de Condomínios Urbanísticos será a seguinte:
Art. 297. Os parâmetros para o parcelamento do solo dispostos no art. 290 Erro! Fonte de
Art. 298. O plano de urbanização dos condomínios urbanísticos deverá incluir as áreas de uso
público e os módulos condominiais resultantes da implantação do empreendimento.
TÍTULO VII
DA OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO
CAPÍTULO I
DOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO
IV - Recuo Mínimo, subdividido em: Recuo Frontal (R. Frente); Recuo Lateral (R. Laterais); e
Recuo de Fundo (R. Fundos).
§ 2º O CAb indica a área máxima que poderá ser construída em função da área total do lote,
sem contrapartidas.
§ 3º O CAmax indica a área máxima que poderá ser construída, mediante pagamento de
contrapartida financeira.
§ 4º O CAmin indica a área mínima que deverá ser construída para que o mesmo não seja
considerado subutilizado, na forma desta lei complementar.
§ 5º A Taxa de Ocupação (TO) representa o percentual máximo de terreno que poderá ser
ocupado por edificações.
Os parâmetros básicos de ocupação do solo por zona estão dispostos no Anexo III,
Art. 303.
Quadro 5.
TÍTULO VIII
DO USO DO SOLO URBANO
CAPÍTULO I
DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO
I - residencial (R); e
Sempre que os usos forem compatíveis nas respectivas Zonas, será permitida a
Art. 305.
implantação de usos mistos na mesma edificação ou lote.
§ 2º Os usos permitidos para cada zona se encontram listados no Anexo III, Quadro 6.
Seção I
Do Uso Residencial (r)
Seção II
Do Uso Não Residencial (nr)
Art. 307.O Uso Não Residencial (NR) compreende diferentes atividades, organizadas em
categorias conforme sua natureza e grau de incomodidade.
Art. 308. As categorias de Uso NR são apresentadas por grupos de atividades seguintes:
III - CCH - Clubes Recreativos e Desportivos de Campo com Hotelaria e/ou Hospedagem;
VII - CSm - Comércio e Serviços de impacto ambiental potencialmente médio: área construída
de até dois mil metros quadrados e lotação de até quinhentas pessoas;
VIII - CSa - Comércio e Serviços de impacto ambiental potencialmente alto: área construída
acima de dois mil metros quadrados e lotação acima de quinhentas pessoas;
CAPÍTULO II
DAS CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO DOS USOS
Parágrafo único. As condições de instalação dos usos relativas aos parâmetros acima são
aquelas constantes do Anexo III, Quadro 2.
Art. 310. A lotação das edificações em relação a seus usos e ocupações está prevista no
Anexo III, Quadro 3.
Parágrafo único. Regulamentação específica da matéria deverá ser tratada quando da revisão
do Código Municipal de Obras e Edificações.
TÍTULO IX
DO PLANEJAMENTO E GESTÃO DO
DESENVOLVIMENTO URBANO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
III - dar transparência aos processos de tomadas de decisão sobre assuntos relacionados à
política urbana;
Art. 313. Fica criado o Sistema Municipal de Planejamento e Gestão, assim estruturado:
I - pelo Poder Executivo, por meio das p astas relacionadas aos assuntos de planejamento
urbano, infraestrutura e serviços urbanos, trânsito, transporte e mobilidade, habitação, meio
ambiente e saneamento ambiental;
III - p ela Câmara Técnica de Habitação e Regularização Fundiária e pelo respectivo FMH -
Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social;
V - p ela Câmara Técnica de Mobilidade Urbana e pelo respectivo FMob - Fundo Municipal de
Mobilidade Urbana.
Art. 314.O FMAS - Fundo Municipal de Meio Ambiente e Saneamento terá receitas com as
seguintes proveniências:
I - mínimo de zero, vírgula um por cento da Receita de IPTU prevista para o exercício
financeiro;
III - trinta por cento dos recursos provenientes da aplicação da o utorga o nerosa do d ireito de
c onstruir;
Art. 315.O FMH - Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social terá receitas com as
seguintes proveniências:
II - trinta e cinco por cento dos recursos provenientes da aplicação da o utorga o nerosa do d
ireito de c onstruir;
Art. 316.O FDES - Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, Econômico e Social terá
receitas com as seguintes proveniências:
I - trinta e cinco por cento dos recursos provenientes da aplicação da o utorga o nerosa do d
ireito de c onstruir;
Art. 317. O FMob - Fundo Municipal de Mobilidade Urbana terá receitas com as seguintes
proveniências:
CAPÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS DE PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL
II - CONCIDADE;
Parágrafo único. A consulta pública deverá ser precedida de audiência e debate público, para
viabilizar a plena compreensão dos fatos pelos votantes.
Art. 322. A convocação para a realização de audiências, debates e consultas públicas será
feita no período de quinze dias que as antecederem, por meio de propaganda nos meios de
comunicação, assegurada a inserção na imprensa oficial, em sítio eletrônico oficial do poder
público local e a fixação de editais em local de fácil acesso, na entrada principal da prefeitura
municipal.
Art. 323. As reuniões públicas deverão ocorrer em local acessível aos interessados.
Art. 324. Ao final de cada reunião será lavrada uma ata, contendo os pontos discutidos, que
será anexada ao processo administrativo correspondente, a fim de subsidiar a decisão a ser
proferida.
Art. 326.O plebiscito é caracterizado como uma consulta de caráter geral, que visa decidir
previamente sobre fato específico, decisão política, plano, programa, projeto ou obra pública.
Seção I
Conselho da Cidade - Concidade
Parágrafo único. O CONCIDADE é formado por vinte e dois membros e respectivos suplentes,
com participação paritária entre representantes do governo municipal e da sociedade civil.
§ 2º Dos representantes de movimentos populares, ao menos um deve ter como pauta a luta
por "moradia digna".
III - Câmara Técnica de Mobilidade Urbana e pelo respectivo FMob - Fundo Municipal de
Mobilidade Urbana.
CAPÍTULO III
DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DA
§ 2º O SPAM será implementado em até noventa dias após a publicação desta lei
complementar.
CAPÍTULO IV
DO SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
Parágrafo único. O SIGMA será implementado em até cento e vinte dias após a publicação
desta lei complementar.
Art. 335.Deverá ser elaborado no prazo de cento e oitenta dias o PDGeo - Plano Diretor de
Geoprocessamento que terá por objetivo definir as diretrizes para a implantação do SIGMA,
de forma que ele seja capaz de apoiar todas as secretarias e órgãos municipais no
gerenciamento e planejamento das políticas setoriais e na integração de ações e políticas
públicas municipais.
TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
§ 3º Os pedidos de renovação de alvará serão apreciados com base nesta lei complementar
caso as obras ainda não tenham sido iniciadas ou desrespeitem a legislação anterior.
Art. 338.
Art. 338. Projetos modificativos protocolados após a data de entrada em vigor desta lei
complementar serão analisados de acordo com as disposições nela contidas, ainda que se
refiram a projetos de edificação com licenças expedidas nos termos da legislação anterior.
Art. 340. Os processos referentes à certidão de uso do solo, diretrizes e pré análise que
necessitarem de complemento de informações ou não forem retirados no prazo de noventa
dias, serão encaminhados para o arquivo geral, submetendo-se aos dispositivos desta lei
complementar no caso de reapresentação.
Art. 341. A partir da publicação desta lei complementar, a prefeitura, por seus setores
competentes, providenciará a adequação das normas técnicas pertinentes ao presente Plano
Diretor Participativo.
III - Anexo I II, com os seguintes quadros, formados por suas informações e notas:
Art. 343. Fica revogada a Lei Complementar nº 297, de 6 de novembro de 2006 e demais
dispositivos em contrário.
Art. 344. Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação.
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