Para a Prova
Para a Prova
Para a Prova
Não devemos tomar o que os outros falam como verdade, pode-se contaminar com as
manchas dos discursos dos outros;
É errado partir de uma conjectura que, mais provável que esteja, pode estar
errado, o que contamina toda uma dedução futura.
Intuição: Inteligência pura sem ação dos sentidos e nem da memória, é imediata e clara. Ex:
triangulo tem 3 linhas, pensamos, existimos etc. É imediata.
Dedução: Toda conclusão tirada de outras coisas com certeza. Porém ela é menos certa por
depender da memória. Ela não serve para a construção das bases epistemológicas por precisar
da memória que não é um objeto confiável.
“Eu penso” é conhecido por intuição, “eu existo” ora por intuição, ora por dedução; que um
mundo material só existe por dedução.
“Um triângulo é delimitado por três linhas” é concebido como intuição; porém que a soma dos
ângulos de um triangulo é 180º só é conhecida por dedução.
Regra 4.
Não buscar a verdade sem um método. Não ser como um transeunte de uma praça
que vaga sem rumo até encontrar esse tesouro. Agir metodicamente, não gastar energia atoa.
O método é uma maneira de evitar erro e gastar energias atoas. Além de possibilitar chegar ao
resultado desejado de forma mais fácil.
Se você usar o método você terá acesso a todo o conhecimento possível ao ser humano.
Você não pode usar o método na dedução e na intuição, pois ela são os objetos
constituintes do intelecto, eles são as peças mais simples possíveis e naturais da inteligência
humana. O que se pode fazer é desobstruir eliminando-se crenças falsas.
O método constitui de ir das proposições mais simples para as mais complexas via
dedução.
MATEMÁTICA UNIVERSAL
Ciência mais fundamental que as ciências conhecidas. É o que há em comum entras
essas ciências (geometria e álgebra) – ordem e medida -
Para Aristóteles a matemática só serve para ela mesma; Descartes que desenvolver
uma ciência matematizável que possa traduzir os fenômenos naturais de forma matemática e
mensurável.
Regra 12:
Sujeito:
1- Considerar os objetos em sua totalidade, sem separar sua dimensão e sua figura
(“Tais como elas se apresentam no conhecimento e não nelas mesma”).
2- Naturezas simples:
a. Puramente intelectual: (Conhecimento, duvida etc). “Conhecidas pelo
entendimento graças à uma luz inata e sem ajuda de nenhuma imagem
corporal”. Sabemos que é algo da mente e nos imediatamente sabemos o
que é.
b. Puramente material (figuras, extensões, movimentos etc). Aristóteles
propõe que a ação das coisas tem uma finalidade, coisa que não é muito
clara para a mente desvendar de imediato. Descartes propõe que os
objetos sejam descritos apenas como eles se apresentam utilizando esses
3 elementos ditos anteriormente, dessa forma essa ação é muito clara
para a mente.
c. Comuns (“existências”, “unidade”, “duração”, etc): O que é comum tanto
ao intelectual quando para o material.
Se o mundo for criado por qualidades primárias (quantificáveis) é possível a ciência exata. Caso
o contrário (não quantificáveis [cores, fins, sabores]), não é possível.
Meditações: Estabelecer fundamentos inabaláveis para a consolidação dessa nova ciência que
o Descartes pretende criar.
1º Meditação;
Contra-argumento: Gênio-maligno
2º Meditação
Como Descartes destruiu toda sua base de conhecimento, ele agora precisar achar
uma primeira certeza que vai servir como base.
A primeira certeza é a dúvida. Porém esse pensar fazer parte do “Pensar” logo, o
primeiro conceito concebido é o pensar.
Ele acha esse conceito no eu. “Penso, logo existo”, o gênio maligno não pode fazer
você se enganar que você está pensando.
]
Para Descartes nos concebemos um objeto primeiramente com a mente e depois com os
sentidos, o que explica porque admitimos que uma cera em estados de gosto, texturam sons
etc ainda continua sendo uma cera.
Mas para pensar eu preciso de algo que pense, esse algo é o “eu” que é uma coisa pensante.
“Cogito, ergo sum” -> para duvidar preciso pensar e para pensar preciso existir.