Projeto de extensão PCR - ANNA LIDY LIMA E SILVA

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Universidade Estácio de Sá

Campus Resende

ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM NO MANEJO DA PARADA


CARDIORESPIRATÓRIA: PROTOCOLOS DE ATENDIMENTOS E IMPACTOS NA
SOBREVIVÊNCIA DO PACIENTE.

Nome do(s) discente(s):


Anna Lidy Lima e Silva - 202201001453
Beatriz Cristina Ferreira Barreto - 202408187173
Daiana Ribeiro dos Santos - 202403554615
Geisiane Rosa Marques da Silva - 202202380083
Iago dos Santos Alves - 202212017488
Luana Ribeiro Coutinho - 202202160911
Natália Nicolino Almeida - 202403865408
Sabrina Carvalho M. de A. L. Fernandez - 202308320262
Suelen Abreu Vieira - 202308351249
Pedro Maffli Haritoff - 202003309371

Orientador: Eliseu Lemos Nogueira Leal

Resende
2024
1-Introdução
O Projeto de Extensão da disciplina Assistência de Enfermagem em Urgências e
Emergências, foi desenvolvido com o objetivo de capacitar alunos cursando técnico
em Enfermagem da Universidade Estácio de Sá Resende RJ, profissionais da área
da saúde atuantes em hospitais, postos de saúde, auxiliares de Enfermagem,
cuidadores de idosos, todos que queiram aprender e se preparar para uma
eventualidade. A escolha do tema se justifica pela importância de capacitar, para
que saibam agir em situações de extrema gravidade, pois as células do cérebro
morrem em 10 minutos sem oxigenação, sendo de extrema importância saber
prestar os primeiros socorros para reverter a parada cardiorrespiratória (PCR) e
manter a oxigenação e perfusão tecidual adequadas.
De acordo com a American Heart Association (AHA), a cada minuto de atraso na
realização da reanimação cardiopulmonar (RCP), a chance de sobrevivência da
vítima diminui 10%, órgão responsável pelas Diretrizes para Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE), a
parada cardíaca é desencadeada por uma disfunção elétrica no coração que
provoca batimentos irregulares (arritmia). Com a atividade de bombeamento
prejudicada, o coração não consegue bombear sangue para o cérebro, pulmões e
outros órgãos”. A morte ocorre em minutos, caso a vítima não receba atendimento
adequado. No Brasil, os números de parada cardiorrespiratória (PCR) trazem um
alerta e revelam a necessidade da conscientização sobre o assunto. Por dia, são
mais de 720 casos no país, segundo a Sociedade de Cardiologia do Estado de São
Paulo (SOCESP). Um total de 262 mil paradas cardíacas no ano. A realização
imediata de RCP, principalmente a compressão torácica, pode dobrar ou triplicar a
taxa de sobrevivência das vítimas.
“Nossa vida é salvar Vidas”.

2- Planejamento
2.1 Quem é o foco?
O projeto de extensão da matéria de Urgência e Emergência tem como tema
apresentar um treinamento de ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), e o
reconhecimento de uma parada cardiorrespiratória (PCR), com o foco em:
1. Treinar profissionais de saúde da equipe multidisciplinar de um hospital de
emergência, tanto da sala de urgência e emergência quanto os profissionais do
centro de terapia intensiva.
2. Visando reciclar, atualizar e sanar dúvidas sobre o protocolo de RCP baseando
na American Heart Association.
3. Assim como, instruir acadêmicos estagiários em enfermagem que já estão
inseridos no âmbito hospitalar em RCP.
A ideia do projeto de extensão também visa ensinar alunos do ensino médio de uma
escola publica a reconhecerem e estarem aptos a uma RCP se assim necessário.

2.2 Qual o problema?

A problemática do tema (Parada Cardiorespiratória) a qual estamos nos referindo


nesse projeto se dá através de pesquisas realizadas através de ações educacionais
para alunos de ensino médio, acadêmicos e pessoas leigas no assunto; também foi
desenvolvido um treinamento/reciclagem em PCR para os profissionais da área de
saúde do Hospital Henrique Sérgio Gregori, nos setores do Pronto Socorro e CTI, o
treinamento foi guiado pelo professor da matéria de Urgência e Emergência (Eliseu
Lemos), que realizou o trâmite de introdução dos alunos nos setores supracitados.
Após realizar as ações em saúde, conseguimos notar que grande parte dos alunos
apesar de terem ouvido falar em parada cardiorespiratória em algum momento da
vida, não tinham conhecimento acerca do tema, e consequentemente não sabiam
como agir em uma situação em que uma pessoa estivesse em parada. É importante
ressaltar que existe um estereótipo de que somente profissionais da saúde podem
identificar uma pessoa em parada, o que na verdade não procede. Qualquer
pessoa, seja socorrista, da área da saúde ou não, caso possua interesse pode
aprender a identificar uma pessoa em PCR e imediatamente iniciar a massagem
cardíaca, reconhecida também como RCP (Ressuscitação cardiopulmonar).
Já no ambiente intra-hospitalar onde realizamos o treinamento para os profissionais
de saúde que estavam presentes nos dias, nosso intuito foi gerar uma troca de
conhecimentos entre acadêmicos de enfermagem e profissionais da saúde atuantes
na área, uma vez que compreendemos a importância de associar a teoria adquirida
em sala de aula com a prática e a realidade de cada setor e cada equipe. O nosso
objetivo foi entender como eles procedem no momento que há um paciente em
PCR; saber qual a conduta dos enfermeiros no momento de uma parada.
Ao mesmo tempo foram propostas dinâmicas durante o treinamento, onde os
profissionais tiveram espaço para falar sobre as experiências vivenciadas dentro
desse tema, sobre a disponibilidade de funcionários do setor; insumos; fluxos de
atendimento, e tudo que está envolvido nesse processo.
Identificamos diversos desafios durante a implementação do protocolo da AHA,
dentre eles podemos citar a falta de treinamento, capacitação e educação em saúde
continuada para todos os setores (incluindo turnos da manhã, tarde e noite) e
profissionais de todas as áreas que atuam em uma PCR incluindo (enfermeiros,
médicos, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas). Também identificamos que há
uma comunicação ineficaz entre os profissionais, o que prejudica significativamente
a efetivação do protocolo.
Nota-se também a dificuldade que as supervisões/coordenações de unidades
hospitalares encontram em tentar fazer com que todos profissionais possam aderir
ao treinamento, além da descontinuidade do treinamento.
Contudo, percebemos o quanto os profissionais da enfermagem tendem a transferir
responsabilidades para os profissionais médicos acerca de temas que enfermeiros
devem ter o conhecimento para atuarem de frente em uma PCR se necessário.
Alguns dos assuntos são: o reconhecimento de uma pessoa em parada, o
conhecimento dos ritmos cardíacos (chocáveis e não chocáveis), medicações
utilizadas em uma parada, organização de uma equipe onde seja bem dividida para
cada função, e uma RCP de qualidade e eficiente.
Sendo assim, é evidente que quanto menos profissionais atualizados no protocolo
de PCR e não praticantes do mesmo diminuem as chances de sobrevida do
paciente, deixando de alcançar o objetivo de um atendimento padronizado nas
unidades de saúde, locais esses que deveriam seguir o fluxograma da American
Heart Association (AHA).

2.3 Qual o papel do enfermeiro?

A Parada Cardiorrespiratória é uma situação de saúde crítica, sendo a enfermagem


uma parte importantíssima na atuação de reversão deste estado. Por ser quem está
na linha de frente do cuidado e atuar na assistência e liderança, a categoria
participa desde a identificação de uma PCR até a realização de cuidados intensivos
para recuperação do paciente após o restabelecimento da circulação espontânea.
Portanto, o papel da enfermagem em uma Parada cardiorrespiratória é amplo.
A enfermagem, como mencionado, é a categoria profissional da saúde que se
apresenta 24h ao lado dos pacientes. Por conta disso, no caso da ocorrência de
uma parada cardiorrespiratória no setor, a enfermagem será a primeira equipe a
chegar para atender o paciente. Ao presenciar tal situação, a equipe de
enfermagem bem preparada irá iniciar as compressões cardíacas imediatamente,
realizar administração de medicações e a contagem do tempo, além de solicitar
apoio da equipe multidisciplinar para suporte ventilatório. Depois de retornarem os
batimentos cardíacos, a enfermagem monitora o paciente e realiza cuidados pós
PCR, para evitar que ele retorne a esse estado grave de saúde. Além de todos
esses procedimentos, a enfermagem também irá relatar em prontuário e em livro de
ocorrência todas as manobras realizadas para restabelecer a circulação
espontânea, mantendo o registro do caso para necessidade posterior. Seguindo
com as suas atribuições, por ser uma categoria de liderança, assumindo a
supervisão dos plantões e a coordenação de setores, a enfermagem também tem o
papel de realizar a educação continuada com sua equipe. Para cumprir tal função, o
enfermeiro pode realizar capacitações e treinamentos para preparar os demais
profissionais para a realização de uma RCP de qualidade. Como sugestões de
melhoria, ele pode dividir funções específicas para cada membro da equipe,
deixando cada um capacitado pra realizar a sua. Esta estratégia de divisão pode
otimizar o tempo de resposta para uma situação de emergência.
Portanto, é possível concluir que a enfermagem tem papeis importantes em uma
parada cardiorrespiratória. Sua atuação vai desde a identificação de um paciente
em PCR até o treinamento de equipe para atuar da melhor maneira com o enfermo.
Por conta disso, a enfermagem é uma categoria profissional crucial para o cuidado
de pacientes.

2.4 Objetivo

O objetivo da prática de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) é capacitar os


membros da equipe com as habilidades necessárias para responder a situações de
parada cardiorrespiratória, garantindo a aplicação eficaz das manobras de
ressuscitação até a chegada de ajuda profissional.
Objetivos Específicos:
1. Capacitação Técnica: Ensinar as técnicas de compressões torácicas e ventilação
artificial, enfatizando a importância da sequência correta de intervenções.
2. Reconhecimento Rápido: Promover a habilidade de identificar rapidamente sinais
de parada cardiorrespiratória.
3. Aumento da Confiança: Proporcionar um ambiente prático que permita aos
participantes praticar as manobras, aumentando a confiança para agir em situações
de emergência.
4. Promoção da Educação em Saúde: Conscientizar a comunidade sobre a
importância da PCR e a necessidade de formação em primeiros socorros, visando a
redução da mortalidade em casos de emergência.
5. Integração com Serviços de Emergência: Estabelecer um entendimento sobre
como a atuação da população pode complementar os serviços de emergência,
melhorando os desfechos em casos críticos.

3 - Atividade

3.1 Descrever o público

Durante o projeto além da participação dos membros também contamos com a


participação de diversas pessoas.
Na feira de profissões tivemos a participação de muitos alunos do ensino médio que
estiveram presentes no laboratório de semiologia e semiotécnica , onde puderam
conhecer e participar de uma aula teórica e prática de RCP. Na mesma ocasião
contamos com a participação de Diego integrante da liga acadêmica de urgência e
emergência.
No laboratório para treinamento contamos com a participação de Luan, membro da
liga acadêmica de urgência e emergência que nos auxiliou na elaboração do
treinamento que foi posteriormente realizado com os funcionários do hospital de
emergência.
No hospital de emergência contamos com a participação dos profissionais da
enfermagem (enfermeiros , técnicos e auxiliares de enfermagem) de vários setores
como sala vermelha , sala amarela, sala de medicação , CTI geral e CTI neuro.

3.2 Plano de ação


Levar o conhecimento da PCR para o maior número de pessoas, em diversas áreas
de atuação, para que se torne um assunto menos temido e consigam realizar o
procedimento com mais segurança, ajudando e colaborando para salvar vidas.
- O público escolhido foi: alunos de escolas que ainda sonham com uma profissão,
graduandos do curso de enfermagem, profissionais da área de saúde já atuantes no
mercado de trabalho (médicos, técnicos e enfermeiros no hospital).
- Feira de Profissões: Apresentação do conceito da PCR e treinamento em boneco,
simulando na prática todos os passos realizados dentro de uma PCR.
- Treinamento Interno: Treinamento dos graduandos em enfermagem envolvidos no
trabalho, para uma melhor abordagem e explicação sobre o tema.
- Capacitação no Hospital de Emergência (Sala Vermelha) – Apresentação do
conceito da PCR para a equipe e treinamento em boneco, simulando na prática
todos os passos realizados dentro de uma PCR.
- Capacitação no Hospital de Emergência (CTI) - Apresentação do conceito da PCR
para a equipe e treinamento em boneco, simulando na prática todos os passos
realizados dentro de uma PCR.

3.3 Cronograma

26/09/2024 Feira de Profissões

14/10/2024 Reunião via Teams

16/10/2024 Aula pratica de PCR na Universidade


Estacio de Sá

24/10/2024 Laboratório da Estacio de Sá

28/10/2024 Hospital Municipal Henrique Sergio


Gregori
29/10/2024 Hospital Municipal Henrique Sergio
Gregori

3.4 Papel dos membros

Suellen Abreu Vieira - 202308351249


Responsável pela parte escrita sendo o papel dos membros. Participou ativamente
do evento Organizado pela Estácio sobre Feira de Profissões na data 26/09/24.
Participou da reunião via Teams que ocorreu dia 14/10 às 18:00hs, para elaborar
projetos e esclarecer dúvidas. Participou ativamente da apresentação Intra-
hospitalar, voltada para os profissionais do H.E, na data 29/10/24.

Daiana Ribeiro dos Santos – 202403554615


Responsável pela parte escrita sendo o Objetivo. Participou ativamente do evento
Organizado pela Estácio sobre Feira de Profissões na data 26/09/24. Participou da
reunião via Teams que ocorreu dia 14/10 às 18:00hs, para elaborar projetos e
esclarecer dúvidas. Participou da organização e apresentação Intra-hospitalar,
voltada para os profissionais do H.E, nas datas 28 e 29/10/24.

Beatriz Cristina Ferreira Barreto - 202408187173


Responsável pela parte escrita sendo, quem é o Foco. Participou ativamente do
evento Organizado pela Estácio sobre Feira de Profissões na data 26/09/24.
Participou da reunião via Teams que ocorreu dia 14/10 às 18:00hs, para elaborar
projetos e esclarecer dúvidas. Responsável pela elaboração do script organizacional
e slides utilizado na apresentação Intra-hospitalar, este que será disponibilizado
para a equipe, e teve participação ativa na apresentação da mesma, esta que foi
voltada para os profissionais do H.E, na data 28/10/24.
Geisiane Rosa Marques da Silva - 202202380083
Responsável pela parte escrita sendo ela, descrever o público. Participou
ativamente do evento Organizado pela Estácio sobre Feira de Profissões na data
26/09/24. Participou da organização e teve participação ativa na apresentação Intra-
hospitalar, voltada para os profissionais do H.E, nas datas 28 e 29/10/24.

Luana Ribeiro Coutinho - 202202160911


Responsável pela parte escrita sendo ela, Situação problema. Participou da reunião
via Teams que ocorreu dia 14/10 às 18:00hs, para elaborar projetos e esclarecer
dúvidas. Responsável pela elaboração dos slides utilizados na apresentação Intra-
hospitalar, este que será disponibilizado para a equipe, e teve participação ativa da
mesma, esta que foi voltada para os profissionais do H.E, na data 28/10/24.

Pedro Maffli Haritoff - 202003309371


Responsável pela parte escrita sendo ela, metas e avaliações. Participou da
organização e teve participação ativa na apresentação Intra-hospitalar, voltada para
os profissionais do H.E, nas datas 28 e 29/10/24.

Anna Lidy Lima e Silva - 202201001453


Responsável pela parte escrita sendo ela, qual papel do enfermeiro.
Participou da reunião via Teams que ocorreu dia 14/10 às 18:00hs, para elaborar
projetos e esclarecer dúvidas. Responsável pela elaboração e apresentação final
do projeto de extensão em sala de aula, para o professor Eliseu e a turma,
demonstrando tudo o que foi executado pelo grupo no decorrer do semestre.

Natália Nicolino Almeida - 202403865408


Responsável pela parte escrita sendo ela, Introdução do tema. Participou da reunião
via Teams que ocorreu dia 14/10 às 18:00hs, para elaborar projetos e esclarecer
dúvidas. Responsável pela elaboração e apresentação final do projeto de extensão
em sala de aula, para o professor Eliseu e a turma, demonstrando tudo o que foi
executado pelo grupo no decorrer do semestre.

Iago dos Santos Alves - 202212017488


Responsável pela parte escrita sendo ela, Introdução do tema, recursos usados e
cronograma, dispôs de tempo de pesquisa mandando material junto aos membros
do grupo, para que estes pudessem se atualizar sobre o tema. Responsável pela
elaboração e apresentação final do projeto de extensão em sala de aula, para o
professor Eliseu e a turma, demonstrando tudo o que foi executado pelo grupo no
decorrer do semestre.

Sabrina Carvalho Maciel de A. Lipparelli Fernandez - 202308320262


Responsável pela parte escrita sendo ela, o plano de ação. Participou da reunião via
Teams que ocorreu dia 14/10 às 18:00hs, para elaborar projetos e esclarecer
dúvidas. Responsável pela elaboração e apresentação final do projeto de extensão
em sala de aula, para o professor Eliseu e a turma, demonstrando tudo o que foi
executado pelo grupo no decorrer do semestre.

3.5 Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto.

O treinamento em Reanimação Cardiopulmonar (RCP) tem como propósito


qualificar os membros de uma equipe com as competências essenciais para atuar
em casos de parada cardiorrespiratória, garantindo que as manobras de
ressuscitação sejam realizadas de forma eficaz até que um melhor suporte esteja
disponível. Nesse viés, é lícito postular a discriminação dos objetivos específicos:
1. Capacitação Técnica: O grupo inicia com as instruções acerca das técnicas de
compressões torácicas e ventilação artificial, ressaltando a relevância da ordem
adequada das intervenções. Ademais, há o objetivo de treinamento em boneco com
a recapitulação dos princípios técnicos.
2. Reconhecimento Rápido: Fomentar a aptidão para detectar de maneira rápida os
sinais de uma parada cardiorrespiratória. O que envolve observar sinais e sintomas
específicos que foram listados na apresentação. Dessa forma, os ouvintes estarão
melhor treinados na identificação e início da ação, tendo em vista que o tempo é
crucial para uma maior chance de sobrevida na PCR.
3. Aumento da Confiança: Oferecer um ambiente prático que possibilite aos
participantes realizar as manobras, elevando a confiança para atuar em situações
de emergência. Desse modo, o treinamento em boneco com orientação sobre a
força compressiva e os intervalos exigidos elevarão a autoconfiança no momento da
ação.
4. Promoção da Educação em Saúde: Sensibilizar a comunidade sobre a relevância
da RCP e a necessidade de capacitação em primeiros socorros, com o objetivo de
diminuir a mortalidade em situações de emergência. Assim, conscientizar de modo
verbal acerca do despreparo e as consequências de não fornecer uma intervenção
de qualidade na PCR.
5. Integração com Serviços de Emergência: Criar uma compreensão de como a
participação da população pode apoiar os serviços de emergência. Como
supracitado nas metas anteriores, é de suma importância que o corpo social esteja
preparado para essa espécie de intercorrência, isso porque qualquer pessoa
orientada para tal é capaz de iniciar os cuidados até um serviço de emergência
assumir a situação.
Portanto, as metas em Reanimação Cardiopulmonar (RCP) visam capacitar
habilidades necessárias para intervir em situações de parada cardiorrespiratória,
assegurando que as manobras de ressuscitação sejam executadas de maneira
eficaz até que um suporte mais avançado possa ser fornecido.

3.6 Recursos usados:

Desfibrilador:
É o equipamento que tem a função de restabelecer o ritmo cardíaco depois de uma
parada cardiorrespiratória, por intermédio de choques que estimulam a
reestruturação celular e o bombeamento sanguíneo. Dessa forma, é essencial nos
mais variados cenários de emergência.
Reanimadores:
É um dispositivo utilizado para promover de forma manual as respirações de resgate
a um paciente que não consegue respirar naturalmente ou que apresenta uma
respiração inadequada.
Monitor cardíaco:
É usado para conferir se existem alterações nos batimentos cardíacos e que
precisam ser corrigidas o mais breve possível. Nesse caso, é importante ter
conhecimento sobre como o ritmo cardíaco está respondendo, com o auxílio de um
eletrocardiograma. Esse é um tipo de equipamento que disponibiliza informações de
forma contínua no decorrer do atendimento ao paciente.
Estetoscópio:
É um aparelho médico acústico utilizado para auscultar os sons produzidos pelo
coração, pulmões ou intestinos, além do fluxo sanguíneo das veias e artérias.
Usado em conjunto com o esfigmomanômetro manual, tem a finalidade de aferir a
pressão arterial.
Oxímetro de pulso:
É um aparelho não invasivo, que tem o objetivo de mensurar a quantidade de
oxigênio no sangue. Os dados fornecidos colaboram para o diagnóstico de
insuficiência respiratória, assim, também é fundamental na emergência hospitalar.
Bombas de infusão:
As bombas de infusão são responsáveis por controlar a dosagem na qual a
medicação é administrada ao paciente, conforme prescrição médica.
Ventiladores:
São equipamentos desenvolvidos para mover de forma mecânica o ar para os
pulmões de pacientes que não respiram ou respiram de forma inapropriada.
EPIs: Precaução padrão (procedimento não estéril) ou baseada no modo de
transmissão (secreção, perfurocortante): Máscara, óculos, luvas de procedimento.

4- Encerramento
4.1- Feedbacks
Nosso feedback foi bem positivo , na feira de profissões por exemplo ,os estudantes
demonstraram muito interesse pelo assunto e para nós foi importante pra que
pudéssemos ter a percepção de quão importante é capacitar não só os profissionais
de saúde , mas a comunidade como um todo, visto que durante o processo tivemos
a dimensão de quantas pessoas não tem ideia de como agir diante de uma PCR ,
um conhecimento que pode salvar muitas vidas.
Já falando do treinamento no HME , podemos destacar a importância da educação
continuada dentro dos serviços de saúde , uma vez que diversos profissionais não
tem conhecimento sobre as atualizações de protocolo a serem usadas durante a
RCP e muitos citam práticas de muitos anos atrás.

4.2 Relatório coletivo


Nosso projeto de extensão sobre PCR , foi extremamente enriquecedor para todos
nós , o conhecimento adquirido em sala foi amplamente propagado em várias
oportunidades. Terminamos esse projeto com a certeza de que esse tema precisa
ser abordado a toda a população, esse conhecimento salva vidas . Também
podemos afirmar que precisamos cada vez mais capacitar os profissionais de toda a
rede para prestar um atendimento de qualidade , desde os profissionais de saúde
propriamente dito , até os funcionários da recepção e limpeza, por exemplo.
Todo o processo durante a construção e execução desse projeto serviu para que
aprendêssemos enquanto ensinávamos e isso fez com que a gente aprendesse de
tal forma que não seria mais possível esquecer .
Foi uma experiência maravilhosa e com toda certeza terminamos esse projeto nos
sentindo capacitados para realizar uma RCP de qualidade e para seguir
capacitando cada vez mais pessoas a realizá-la e prestar socorro a uma vítima .

4.3 Relatório individual

O projeto de extensão em Parada cardiorrespiratória, da disciplina de urgência e


emergência, foi uma experiência altamente construtiva para nosso período. Na
minha concepção, a premissa de levar para o exterior o conhecimento que obtive
dentro de sala de aula serviu como meio de reforçar toda a aprendizagem obtida.
A cada treinamento realizado, reuniões de equipe, explicações para colegas de
outros cursos sobre o conteúdo de parada cardiorrespiratória, a troca de
conhecimentos era valiosa, tornando todos cada vez mais capacitados para
disseminar tal informação.
Para adquirir tal confiança, foi necessário estudar o tema diversas vezes, analisar
possíveis dúvidas que poderiam ser feitas pela plateia e nos antecipar do que
poderia acontecer nas apresentações.
Por fim, realizamos apresentações para feira de profissões e hospital de
emergência, nas quais eu não estava presente, além das ações pela própria
Estácio, como na aula coletiva com os colegas do curso de fisioterapia. Nessa aula
eu estava presente e pude colocar os conhecimentos em prática, auxiliando os
colegas do outro curso a realizar uma RCP de qualidade, com intensidade e ritmo
corretos.
O conceito de libertar o conhecimento para fora da sala de aula é inovador, levando
informação para população. Dessa forma, ao meu ver, cada vez mais pessoas
estarão aptas para realizar RCP quando identificarem uma parada
cardiorrespiratória. Por isso, podemos dizer que este projeto de extensão pode ser
responsável por salvar vidas!

5- Anexos e apêndices
6- Referências
ACLS - Advanced Cardiovascular Life Support
Basic Life Support

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