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agravo DE INSTRUMENTO

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STEFANY DE OLIVEIRA

AVENIDA ELIAS MALUF, 670 WANEL VILLE –


SOROCABA/SP EMAIL
JURIDICO.OLIVEIRALIMA@GMAIL.COM

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO


TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – TJSP

AGRAVANTE: ALBERTO FRANCISCO MACENA DE OLIVEIRA

ADVOGADO: STEFANY FERREIRA LIMA DE OLIVEIRA OAB/SP 445.196.

AGRAVADO: BANCO SANTANDER SA

ADVOGADO: SEM ADV NOS AUTOS.

AUTOS: 1043783-28.2024.8.26.0602

ALBERTO FRANCISCO MACENA DE OLIVEIRA já qualificado nos


autos da OBRIGACAO DE FAZER c/c DANO MORAL COM PEDIDO DE
TUTELA DE URGÊNCIA em que contende com BANCO SANTANDER S.A,
vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por meio de seu
advogado que esta subscreve, interpor

AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA

com fundamento no artigo 1.015 e seguintes do Código de Processo Civil, em face da


decisão interlocutória proferida nos autos da 1043783-28.2024.8.26.0602 pelos
motivos de fato e de direito que passa a expor:
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TEMPESTIVIDADE

O agravante fora intimado da decisão interlocutória via patrono nos autos, por e em
04/11/2024, com início de contagem de prazo em 05/11/2024, logo, o prazo fatal para
questionamento da decisum via AI é 26/11/2024, portanto temos que o agravo é
tempestivo.

DA DECISAO AGRAVADA

Nos termos do art. 1.017, § 5º do CPC deixa-se de acostar o processo na íntegra, no


entanto, seguem anexos ao agravo: a decisão agravada de fls. 32-33 da ação de origem,
petição inicial e documentos que comprovam o perigo na demora, probabilidade do
direito alegado, verossimilhança da alegação, prova da relação de consumo, existência de
extremo prejuízo à sobrevivência da parte agravante e por fim a possibilidade de
reversibilidade da medida, sem prejuízo ao réu em caso de julgamento desfavorável ao
autor.

Excelência, presente a regularidade formal do AGRAVO DE INSTRUMENTO nos


termos do art. 1.015, I do CPC, pede-se o conhecimento do recurso.

1. DOS FATOS

O agravante ajuizou a presente ação com o objetivo de reestabelcimento


dos limite dos seus cartoes de creditos que tem junto ao BANCO
SANTANDER, no dia 15 de outubro de 2024 o Banco sem qualquer
notificacao ou justificativa procedeu a reducao drastica dos limites dos
cartoes de credito, importante frisar que não houve qualquer alteracao na
renda, ou no perfil do autor, nao houve pagamentos em atraso ou parciais, a
faturas conforme comprovantes em anexo foram pagas pontualmente e de
forma integral, nao houve alteracao de padrao de gastos tambem, em
contato (audio anexo no processo principal) com a instituicao financeira, a
atendente nao soube informar e nao viu motivos em seu sistema de dados
para o ocorrido, nao sabendo informar o que ocorreu, sendo assim abriu um
chamado interno para que o Banco fornecesse uma justificativa, no entanto
o Banco se limitou a enviar por email (anexo) de uma justificativa padrao
de que isso poderia ocorrer por liberalidade da instituicao, flagrante má fé
da instituicao que reduziu os limites e no mesmo dia disponibilizou um
emprestimo prea aprovado na conta do autor com juros altos, sendo assim,
nao ha como alegar mudanca de perfil, pois o unico intuito da instituicao
era oferecer um produto que lhe desse a oportunidade de auferir mais
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mesmo em detrimento de prejudicar o consumidor que sempre
honrou seus compromissos com a

instituicao de forma pontual.


O autor recebe seus vencimentos na conta do Requerida, e nao tem qualquer
contrato em atraso com a Instituicao, fato é que o Autor despendia boa parte
dos gastos mensais em seus cartoes de credito, e foi pego de surpresa, sem
qualquer planejamento, ou para que pudesse de programar, um dos cartoes o
VISA PLATINUM contava com limite de R$ 5.560,00 (conforme fatura
anexa) e passou a ter o limite de R$1.177,00, e o outro o MASTERCARD
ELITE contava com um limite de R$ de 2.400,00 (conforme fatura anexa) e
passou a ter um limite de R$ 555,00.
O autor dependia do cartao para gastos de uso diario como supermercado,
combutiveis, e contas mensais (conforme fatura anexa), como sempre realizou
os pagamentos de forma correta, sempre contou com o limite que retornaria ao
realizar o pagamentos, ocorre que para sua supresa ao realizar os pagamentos,
viu todo o saldo do cartao sumir, o que o deixara em apuros financeiros, a nao
concessao da liminar trara serias consequencias financeiras ao autor que
contava com os limites dos cartoes para honrar com outros compromissos.

2. DA DECISÃO AGRAVADA

A decisão interlocutória em questão, ao indeferir o pedido de tutela


provisória, alegou que o autor nao trouxe documentos que comprovasse os
limites anteriores dos cartoes, pois bem houve juntada desses documentos,
nos autos da acao principal de forma esporadica (fls 40-63), bem como
aproveita para juntar neste agravo, a decisao desconsiderou os elementos
robustos de que o autor sempre honrou com TODOS os seus compromisso
perante ao Banco, e agora sem qualquer motivo viu-se em apuros
finaceiros, sim, o não deferimento da liminar, trara dividas nao previstas ao
autor, pois nao contava que nao teria os limites disponiveis nos cartoes, ja
que novamente, SEMPRE HONROU COM O COMPROMISSO COM O
BANCO SANTANDER, sendo que o deferimento da liminar nao trara
qualquer prejuizo a institucao bancaria, somente ao autor.
Desta forma requer, que seja revista a decisao agravada a fim de sanar um
dano ao autor
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3. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

3.1. Cabimento do Agravo de Instrumento

O artigo 1.015 do CPC prevê que é cabível agravo de instrumento contra decisões
interlocutórias que versarem sobre tutelas provisórias. A decisão que nega a conscessao
de liminar, em uma situacao que trara claramente prejuizos ao autor, e sua concessao
nao traz nenhum prejuizo a Requerida, desta forma se enquadra na hipótese de revisão
por agravo de instrumento.

3.2. Da Tutela Provisória

O Código de Processo Civil, em seu artigo 300, estabelece os requisitos para a


concessão da tutela provisória: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao
resultado útil do processo. No caso em tela, a probabilidade do direito está evidenciada
pela comprovação da fraude na contratação do empréstimo, conforme documentação
anexa, e o perigo de dano é evidente, visto que a continuidade das cobranças poderá
acarretar danos irreparáveis ao agravante, que vê sua renda já escassa se reduzir ainda
mais com esses descontos indevidos, o agravante paga aluguel e as contas mensais já
consomem quase toda a sua aposentadoria, o valor que vem sendo descontado faz muita
falta para seu sustendo básico.

3.3. Precedentes e Jurisprudência

O Superiores Tribunais de Justiça tem se posicionado no sentido de que os bancos nao


podem por simples liberalidade e sem previa notificacao reduzir os limites do cartao de
credito por mera liberalidade, vejamos

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C REPARAÇÃO


DANOS MORAIS. DECISÃO QUE INDEFERIU A ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA
TUTELA NO SENTIDO DE RESTABELECER O LIMITE DO CARTÃO DE CRÉDITO
DO AGRAVANTE. PRESENÇA DOS REQUISITOS QUE AUTORIZAM A CONCESSÃO
DA TUTELA PROVISÓRIA. ATO DE RESTABELECIMENTO DE LIMITE QUE QUE
NÃO IMPLICA QUALQUER PREJUÍZO PARA O BANCO AGRAVADO. PELO
CONTRÁRIO, A CONCESSÃO DA MEDIDA VISA EVITAR AS CONSEQÜÊNCIAS
DESAGRADÁVEIS PARA O AGRAVANTE, QUE DEPENDE DO CARTÃO PARA SUA
ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA. REFORMA DA DECISÃO. CONHECIMENTO E
PROVIMENTO DO RECURSO.

(TJ-RJ - AI: XXXXX20228190000 2022002111733, Relator: Des(a). LUIZ HENRIQUE


OLIVEIRA MARQUES, Data de Julgamento: 18/05/2023, DÉCIMA PRIMEIRA CÂMARA
CÍVEL, Data de Publicação: 23/05/2023)

O autor não pretende discutir outra coisa, somente obter tutela PROVISÓRIA de sua
pretensão, que está bem lastreada em provas, que por sua vez, se for concedida não trará
prejuízo ao agravado diante da possibilidade de reversibilidade da medida, em caso de
julgamento improcedente da ação originária.

Portanto, diferente do que genericamente entendeu o juiz de piso e com a devida vênia,
respeito e acatamento, conclui-se: Pela análise dos documentos e da própria relação de
consumo existente entre as partes, as peculiaridades do caso concreto, permeia no
caderno processual a flagrante possibilidade de concessão da tutela provisória de
urgência vez que existentes seus requisitos, nos ditames do art. 294; art. 300, § 3º; art.
1.019, inciso I, todos do CPC.
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4. DO PEDIDO JURIDICO.OLIVEIRALIMA@GMAIL.COM

Diante dos fundamentos


a) O recebimento e o processamento do presente agravo de instrumento, com a
consequente intimação do agravado para apresentar suas contrarrazões, se assim
desejar;

b) A concessão de tutela provisória para que seja imediatamente reestabelecidos os


limites dos cartoes bancarios do autos junto ao Banco Santander, final Master Elite final
2975 e Visa Platinum final para evitar que se acumulem prejuizos ao autor, que
necessita desses limites para gastos mensais e pagamento de contas mensais

Termos em que
Pede deferimento.

SOROCABA, 05 DE OUTUBRODE 2024

STEFANY FERREIRA LIMA DE OLIVEIRA

OAB 445.196/SP

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