química- trabalho da pilha

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Construção de uma pilha com determinada

diferença de potencial elétrico


Disciplina: Química 12ªano
22/12/2024

Beatriz fortuna, nº2


Matilde Raposo, nº16
Miguel Costa, nº17
Índice

Introdução……..………………………………………………………………………………………2

Referencial teórico……………………………………………………………………………………4

Metodologia……………………………………………………………………………………………9

Resultados…………………………………………………………………………………………...12

Discussão/Interpretação dos resultados………………………………………………………….13

Referências bibliográficas………………………………………………………………………….14

1
Introdução

A atividade de Projecto Laboratorial (APL) tem como objetivo proporcionar aos alunos a
hipótese de efetuarem um trabalho prático que se distancie do modelo mais conhecido de
“execução de um protocolo”, e por sua vez, que se avizinhe de um modelo de um “projecto
de investigação”.

A eletroquímica é um ramo da química que estuda as reações de oxidação-redução, tendo


como objetivo transformar a energia química em elétrica e vice-versa.
As reações de oxidação-redução consistem na transferência total ou parcial de eletrões,
sendo a oxidação um processo em que há perda de eletrões e a redução um processo em
que há ganho dos mesmos.
As pilhas são células eletroquímicas capazes de produzir energia elétrica à custa de uma
reação de oxidação-redução espontânea. Para a produção de uma pilha é necessário fazer
a separação das semirreações de oxidação-redução, de modo a que os eletrões possam
percorrer o circuito externamente através de um fio condutor. As primeiras pilhas foram
construídas por Galvani e Volta. Mais tarde, John Frederic Daniell criou um tipo de pilha
diferente, a pilha Daniell.

Em 1836, John Frederic Daniell criou um tipo de pilha usando zinco e cobre metálicos e
soluções de sulfato de cobre e de zinco. Esta pilha foi rapidamente incorporada pelos
Ingleses e Americanos nos seus sistemas telegráficos. A Pilha de Daniell, como é
conhecida, é uma experiência clássica e fácil de se realizar, e que ilustra os fenómenos
elétricos de uma reação de oxidação-redução com formação de iões.

Para a produção da pilha Daniell é necessário dois elétrodos, o zinco e o cobre metálico.
Usa-se chapas desses metais para que haja uma maior área, de modo a que a passagem
da corrente elétrica seja maior. As chapas de zinco e de cobre são mergulhadas
respetivamente nas soluções, sulfato de Zinco, ZnS04 (aq), e sulfato de cobre (II), CuS04
(aq), para que ocorra transferência de eletrões do zinco para o cobre. As duas chapas estão
ligadas a um fio condutor que se encontra ligado a um multímetro ou a um voltímetro. O
Zinco sofre oxidação, sendo designado por ânodo ou elétrodo negativo. O cobre sofre
redução e é designado por cátodo ou elétrodo positivo.As duas soluções são postas em
contacto através de uma ponte salina agar-agar, de modo que não se misturem, mas os
iões possam atravessá-la.

Os objetivos para a realização desta actividade de projeto laboratorial, são:

1. Identificar os constituintes de uma pilha electroquímica;


2. Prever a diferença de potencial de uma pilha eletroquímica conhecendo os elétrodos
(condições - padrão);
3. Identificar a relação entre a diferença de potencial e o “quociente de reacção”;
4. "Determinar" experimentalmente a equação de Nernst;
5. Construção de uma pilha Daniell e observação da transferência de eletrões, através de
reações de oxidação-redução dos metais de cobre e zinco.
6. Conceber um protocolo experimental para a construção de uma pilha de Daniell com uma
determinada diferença de potencial elétrico;

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Problema em estudo: Como construir uma pilha que apresente uma diferença de potencial
elétrico superior a 0,5V e uma ponte salina, utilizando materiais acessíveis e métodos que
permitam validar os princípios fundamentais da eletroquímica?

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Referencial teórico
Uma pilha (célula galvânica) é um sistema que converte energia química em energia elétrica
através de uma reação redox espontânea. Numa célula galvânica, o ânodo é o elétrodo
negativo e o cátodo é o elétrodo positivo. O redutor cede eletrões na semirreação de
oxidação e o oxidante recebe um número equivalente de eletrões na semirreação de
redução.

Para construir uma pilha, as semirreações devem ocorrer separadamente: a oxidação numa
semicélula e a redução na outra semicélula. Se o redutor e o oxidante estiverem em
contacto, a transferência de eletrões ocorre diretamente de uma espécie para a outra, sem
qualquer benefício de uma corrente elétrica produzida.

Pilha Selecionada: A pilha escolhida pelo grupo para a realização deste projeto é a Pilha
de Daniell, uma pilha seca ou alcalina, cuja diferença de potencial é de 1,1 V (valor
teórico).

O que é uma reação eletroquímica?

Uma reação eletroquímica é uma reação redox, onde ocorre simultaneamente a


passagem de corrente elétrica entre dois elétrodos. Nesse tipo de reação, os eletrões são
transferidos de uma substância para outra, gerando energia elétrica.

O que é uma reação redox?

Uma reação redox é uma reação onde ocorrem dois processos simultâneos, a oxidação
(perda de eletrões) e a redução (ganho de eletrões).

Esses processos estão interligados, ou seja, a oxidação de uma substância ocorre


simultaneamente à redução de outra. Numa pilha (célula galvânica), esta transferência de
eletrões acontece “à distância”, através de um fio condutor.

Reações de oxidação-redução da pilha de Daniell:

Semirreação de oxidação (ânodo): Zn(s) ↔ Zn2+(aq) + 2 e-

Semirreação de redução (cátodo) Cu2+(aq) + 2 e- ↔ Cu(s)

Equaçao global: Cu2+(aq) + Zn(s) ↔ Zn2+(aq) + Cu(s)

Quais os constituintes de uma pilha?

Uma pilha é composta pelos seguintes elementos:

Elétrodos: Os elétrodos são responsáveis por promover a transferência de eletrões entre o


circuito e o meio eletrolítico em que estão imersos. Estes são colocados em dois
compartimentos separados, imersos em soluções iónicas com concentrações conhecidas, e
são separados por uma ponte salina.
A separação dos dois reagentes da reação de oxidação-redução é crucial. Caso contrário,
os eletrões seriam transferidos diretamente do agente redutor para o agente oxidante, sem
gerar eletricidade.
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Os dois elétrodos são conectados por um circuito elétrico externo, o qual garante o fluxo
de eletrões entre os eletrodos.

● Cátodo (elétrodo positivo): No cátodo ocorre a redução, ou seja, os eletrões


provenientes do ânodo movem-se para o cátodo, onde são recebidos pelos catiões
da solução.
● Ânodo (elétrodo negativo): No ânodo ocorre a oxidação, ou seja, o material do
elétrodo perde eletrões, que então fluem para o circuito externo.

Para a célula que o grupo pretende construir, os elétrodos escolhidos foram o zinco (ânodo)
e o cobre (cátodo).

Para escolher os mesmos tivemos como base a seguinte tabela de potenciais padrão, que
se encontra abaixo referida. Deste modo os potenciais-padrão do elétrodo escolhidos, são
E° (Zn²⁺/Zn) =- 0,76 V e E° (Cu²⁺/Cu)= +0,34 V.

Semirreação de redução Eo/ V


K++ e− → K -2,93

Ca2+ + 2 e− → Ca -2,87

Na+ + e− → Na -2,71

Mg2+ + 2 e− → Mg -2,37

Aℓ3+ + 3 e− → Aℓ -1,66


Tabela 1: Série eletroquímica (excerto)

Soluções Eletrolíticas: Soluções contendo os iões metálicos necessários para as reações


de redução e oxidação.

Condutor Externo: Um fio que conecta os dois elétrodos, permitindo que os eletrões fluam
de um pólo para o outro.

Ponte Salina: Dispositivo utilizado para conectar duas semi-células de uma pilha.
Trata-se de um tubo de vidro em forma de “U” invertido, que é imerso em cada extremidade
das semicélulas.
A função da ponte salina é eletro-neutralizar a célula galvânica, ou seja, permitir a
passagem de iões entre as células, fechando o circuito para a corrente contínua, impedindo
que se crie uma assimetria de carga elétrica que se oponha ao fluxo eletrónico. Os iões
positivos circulam em direção à semi-célula de redução (cátodo + eletrólito) e os iões
negativos circulam em direção à semi-célula de oxidação (ânodo + eletrólito). Se não fosse
a ponte salina, o circuito estaria aberto e a primeira acumulação de carga positiva na
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semicélula do ânodo (devida aos primeiros iões Zn²⁺ formados, redução do Zn), assim como
a acumulação de carga negativa na semicélula do cátodo (devida aos primeiros iões Cu²⁺
formados, oxidação do Cu), rapidamente impediriam a célula de funcionar Esse dispositivo
é essencial para que a reação redox espontânea produza eletricidade.

A ponte salina utilizada pelo grupo foi uma ponte salina agar-agar.

Voltímetro: O voltímetro é conectado à célula galvânica e mede a diferença de potencial


(d.d.p.) dessa célula. Cada elétrodo possui o seu próprio potencial eletroquímico.
A tendência de um elétrodo em sofrer oxidação ou redução depende do seu potencial de
redução.

Figura 1: Diagrama da pilha de Daniell

Custo e perigosidade das substâncias envolvidas nos materiais utilizados na


pilha de Daniell:

Elétrodos de Cobre (Cu) e Zinco (Zn):

Custo: Tanto o cobre como o zinco são metais relativamente baratos e amplamente
disponíveis no mercado, tornando a montagem da pilha acessível.

Perigosidade: Estes metais são estáveis, não tóxicos e seguros para manuseio em
condições laboratoriais típicas.

Soluções de Sulfato de Cobre (CuSO₄) e Sulfato de Zinco (ZnSO₄):

Custo: São sais comuns, relativamente baratos, e amplamente utilizados em laboratórios


escolares e industriais.

Perigosidade: As soluções desses sais, em concentrações adequadas, são de baixo risco.


Cuidados básicos, como o uso de luvas e proteção ocular, minimizam os riscos associados
à manipulação.

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Ponte Salina agar-agar:

Custo: Componentes como agar-agar são económicos e acessíveis.

Segurança: O agar-agar é seguro e não apresenta perigosidade significativa em condições


normais de uso.

Justificativa Geral Face ao Custo e Perigosidade: Todos os materiais utilizados na Pilha


de Daniell são escolhidos por sua disponibilidade e acessibilidade econômica,
especialmente em ambientes educacionais ou de pesquisa básica. Os metais (Cu e Zn) e
os sais utilizados (CuSO₄, ZnSO₄ e KCl) apresentam baixa toxicidade e perigosidade,
quando utilizados em concentrações moderadas.

A Pilha de Daniell oferece uma configuração simples e didática, adequada para demonstrar
princípios da eletroquímica, como a diferença de potencial e as reações redox, sem custos
ou riscos elevados.

Assim, a seleção dos materiais para a Pilha de Daniell baseia-se no compromisso entre
eficiência eletroquímica, baixo custo e a garantia de segurança no ambiente laboratorial.

Previsão da Diferença de Potencial (Condições-padrão)

O facto de os eletrões se moverem de um elétrodo para outro indica que existe uma
diferença de potencial entre os dois elétrodos. Esta diferença de potencial é chamada de
força eletromotriz (f.e.m.).

● A f.e.m. pode ser medida entre os dois eletrodos utilizando um voltímetro.


● A unidade de força eletromotriz no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o volt
(V).
● A f.e.m. também pode ser chamada de tensão de uma pilha ou potencial de uma
pilha.

A f.e.m. de uma célula galvânica depende de diversos fatores, como:

● A natureza dos elétrodos;


● A natureza dos iões presentes nas soluções;
● A concentração dos iões;
● A temperatura.

Para qualquer célula galvânica, o valor absoluto da tensão da célula, E° também designada
por força eletromotriz, é dada pela diferença entre o potencial padrão de redução maior
(correspondente à semirreação que efetivamente ocorre como redução) e o potencial
padrão de redução menor (correspondente à semirreação que, na verdade, ocorre como
oxidação ou seja, para condições padrão:

E° pilha = E° cátodo (semirreação de redução) - E° ânodo (semirreação de oxidação)


E°pilha = 0,34 - ( - 0,76 ) = 1,1 V

A tensão da pilha, E, para quaisquer concentrações (Q=1), difere da tensão padrão, E°


(concentrações unitárias, Q=1). Tal diferença é dada pela equação de Nernst:

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Legenda:
n - Número de eletrões envolvidos na equação de oxidação-redução em que se baseia a
pilha.
Q - quociente da reação.

A equação de Nernst estabelece a relação quantitativa entre a tensão de uma célula


galvânica e a concentração inicial de reagentes e de produtos da reação química.

Pode ainda afirmar-se que:

Se Q > 1, então E°pilha > 0

Se Q = 1, então E°pilha = 0

Se Q < 1, então E°pilha < 0 (reação não espontânea)

Através desta equação deduz-se que a f.e.m. da pilha diminui à medida que a reação
prossegue, pois à medida que a reação avança as concentrações dos produtos aumentam
e as concentrações dos reagentes diminuem, aumentando Q e, consequentemente, a
segunda parcela. Quando se atinge o equilíbrio, Q, = K: a segunda parcela da equação 2
fica então igual à primeira e E pilha = 0.

Uma célula galvânica pode ser representada através de um diagrama da célula:

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Metodologia

1ª Parte: Preparação das soluções - eletrólitos e ponte salina:

- Reagentes:

● Sulfato de zinco (ZnSO₄) de concentração de 1 mol/dm³;


● Sulfato de cobre (II) (CuSO₄) de concentração de 1 mol/dm³;
● NaCl (ponte salina);
● Agar-agar (ponte salina);
● HCl (ponte salina).

- Materiais:

● 3 Gobelés de 150 ml;


● Garrafa de esguicho com água destilada;
● Espátula;
● Balança digital (±0,001g)
● Vareta de vidro;
● Balão volumétrico de 50 ml (±0,04)
● Proveta graduada de 50 ml (±0,5)

2ª Parte - Construção da Pilha:

- Materiais:

● Tubo em forma de “U” invertido (para construção da ponte salina);


● Fio condutor;
● Lixa;
● Garrafa de esguicho;
● Multímetro (±0,01V)
● Termómetro;
● Placa de aquecimento;
● Fios condutores com crocodilos para ligar a cada elétrodo.

- Reagentes:

● Elétrodo de zinco;
● Elétrodo de cobre.

Procedimento:

Preparação das soluções de sulfato de zinco e de cobre:


- Calculou-se e mediu-se a massa necessária de sulfato de cobre e de sulfato de zinco para
a preparação de 0,5 dm³ de solução CuSO₄ e 0,5 dm³ de solução ZnSO₄;

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- Colocou-se a massa medida de sulfato de cobre e de sulfato de zinco em dois gobelés
diferentes, para a diluição do soluto;
- Após a diluição dos solutos, colocou-se as soluções em dois balões volumétricos distintos
de 250 cm³.

Preparação dos elétrodos:

- Poliu-se as chapas de zinco e cobre;


- Mediu-se a massa inicial de cada um dos elétrodos.

Preparação do agar-agar:

- Pesou-se 3 g de Cloreto de Sódio e 3 g de agar-agar;


- Misturou-se os sais e diluí-los em 100 mL de água destilada;
- Juntou-se algumas gotas de um ácido forte à solução;
- Aqueceu-se a solução, agitando-se sempre (aproximadamente por 5 minutos);
- Transferiu-se a solução para os tubos em U, com cuidado para não criar bolhas de ar.
- Deixou-se arrefecer até a solução gelificar. É necessário ter cuidado, enquanto isso não
acontece, para não entornar. Para o arrefecimento ser mais rápido, pode-se passar o
exterior do tubo por água fria corrente.

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Processo de montagem:

- Testou-se multímetros e voltímetros;


- Colocou-se num tabuleiro dois copos de precipitação (A e B), com a solução de sulfato de
zinco e a solução de sulfato de cobre, respetivamente;
- Colocou-se os elétrodos na solução correspondente, ligados a fios condutores.
- Colocou-se a ponte de salina dentro dos copos de precipitação;
- Mediu-se a diferença de potencial e a intensidade da corrente elétrica;
- Registou-se estas medições;
- Fechou-se o circuito com os fios condutores, que estão ligados aos elétrodos, para a união
dos mesmos.
- Repetiu-se o processo de medição da diferença de potencial e da intensidade da corrente
elétrica
- Após a finalização da atividade, secou-se os elétrodos;
- Mediu-se a massa final de cada um dos elétrodos;
- Limpou-se e arrumou-se todo o material usado durante a atividade laboratorial.

Cálculos relativos à preparação das soluções:

v=50mL C= 1 mol dm³

Cálculo relativo à preparação da solução CuSO₄

C=n/v

n( CuSO₄)= 0,05 x 1 mol

n( CuS0₄)= 0,05 mol

M( CuS0₄)= 63,55 + 32,07 + 16,00 x 4= 159,62 g/mol

n= m/M m= 0,05 x159,62 m=7,981 g

Cálculo relativo à preparação da solução ZnSO₄

C=n/v

n( ZnSO₄)= 0,05 x 1 mol

n( ZnS0₄)= 0,05 mol

M( ZnS0₄)= 65,39 + 32,07 + 16,00 X 4= 161, 46 g/mol

n= m/M m= 0,05 x161, 46 g/mol m=8,073 g

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Resultados

Massa (g) Elétrodo de cobre Elétrodo de zinco

Inicial 10,745 ± 0,001 g 11,295 ± 0,001 g

Final 10,882 ± 0,001 g 11,260 ± 0,001 g


Tabela 2: Massa inicial e massa final de cada elétrodo

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Discussão/Interpretação dos resultados:

Elétrodos Variação da massa (Δm(g))

Cobre + 0,137 ± 0,001 g

Zinco - 0,035 ± 0,001 g


Tabela 3: variação de massa dos elétrodos

O cobre sofre redução, por isso, ganha eletrões. Deste modo, o elétrodo de cobre aumenta
a sua massa.
O zinco sofre oxidação, por isso, perde eletrões. Deste modo, o elétrodo de zinco diminui a
sua massa.

● Valor experimental da f.e.m. = 0,6 ± 0,01 V


● Valor teórico da f.e.m. = 1,1 ± 0,01 V

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑜𝑏𝑡𝑖𝑑𝑜
Erro percentual =
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
× 100 ⇔
0,6
⇔ 1,1
× 100 = 55%

Tal como foi referido no início do relatório, esta atividade laboratorial tinha como objetivo
desenvolver uma pilha de Daniell, a partir dos processos de oxidação-redução. O valor
experimental do potencial da pilha é 55% inferior ao valor teórico do potencial da pilha.

O desfasamento entre a diferença de potencial medida e a prevista teoricamente, com base


nos potenciais padrão de redução, pode dever-se a inúmeros fatores. Tal como: a
temperatura da medição não é próxima de 25 °C, a água usada na preparação das
soluções não é suficientemente pura, os metais usados nos elétrodos não são
suficientemente puros e o potencial de junção proveniente da ponta salina que não é
desprezável.

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Referências bibliográficas:
Mundoeducação:
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fmundoeducacao.uol.com.br%2Fqui
mica%2Fpilha-daniell.htm&psig=AOvVaw32xrUZmqpv83WPJV_QFSxK&ust=173498105634
4000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBcQjhxqFwoTCNiAp6OKvIoDFQAA
AAAdAAAAABAX (diagrama da pilha 2) Site consultado a 22/12/2024

https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/pilha-daniell.htm Site consultado a


23/12/2024

Ponte salina: Pilhas Electroquímicas à Prova: Preparação da Ponte-Salina Site


consultado a 28/11/2024

Imagens de perigosidade: Atividade de Projeto Laboratorial - Construção de uma pilha


by Celia Sequeira on Prezi Site consultado a 23/12/2024

PAIVA, João - 12 Q: Química 12º ano. 1ª Edição. Texto editores, 2023. 978-972-47-5792-6
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.preparaenem.com%2Fquimic
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AAAABAE Site consultado a 23/12/2024
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FwoTCPjlt5-mvooDFQAAAAAdAAAAABAJ Site consultado a 23/12/2024

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