Apostila de Administração
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Apostila de Administração
Introdução
A Administração é uma disciplina base para o sucesso de qualquer
organização. Além de conter uma seria infinita de utilizações e sistemáticas das
mais diversas possíveis. Neste curso, você encontrará informações essenciais
sobre os princípios, as teorias e práticas da boa Administração, além de dicas e
estratégias para aprimorar suas habilidades de gestão.
Trata-se de um apanhado histórico, contemporâneo e principalmente
realista sobre o tema. As aplicações podem variar de acordo com as empresas
e organizações, mas em um contexto geral, temos o mesmo objetivo. O
desenvolvimento e aprendizado contínuo.
Além de toda base teórica dos maiores acadêmicos, preparamos
conteúdos excluídos com exercícios, para ajudar na fixação. Realizarmos uma
grande pesquisa minuciosa na internet para apontarmos o que tem de melhor
para complementar seus estudos.
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Índice
Fundamentos da Administração
1.1. Definição e importância da administração
1.2. Evolução histórica da administração
1.3. Papéis e habilidades do administrador
1.4. Funções administrativas: planejamento, organização, direção e controle
Teorias da Administração
2.1. Abordagem clássica: Taylor, Fayol e Weber
2.2. Abordagem comportamental: Mayo e Hawthorne
2.3. Abordagem sistêmica: Simon e Barnard
2.4. Abordagem contingencial: Burns e Stalker, Lawrence e Lorsch
Ambiente Organizacional
3.1. Macroambiente e microambiente
3.2. Análise SWOT
3.3. Cultura organizacional
3.4. Mudança organizacional
Planejamento Estratégico
4.1. Visão, missão e valores
4.2. Análise do ambiente externo e interno
4.3. Formulação de objetivos e metas
4.4. Elaboração de estratégias
4.5. Implementação e controle do plano estratégico
Liderança e Motivação
6.1. Estilos de liderança
6.2. Teorias da motivação: Maslow, Herzberg, Vroom
6.3. Gestão de equipes
6.4. Comunicação eficaz
Controle e Avaliação
8.1. Controle de qualidade
8.2. Indicadores de desempenho
8.3. Auditoria e revisão de processos
8.4. Feedback e correção de desvios
Gestão da Qualidade
9.1. Conceitos básicos de qualidade
9.2. Ferramentas da qualidade: diagrama de Ishikawa, diagrama de Pareto,
5W2H, PDCA
9.3. Certificações de qualidade
10 Gestão Financeira
10.1. Orçamento empresarial
10.2. Análise de investimentos
10.3. Gestão do capital de giro
10.4. Análise financeira e indicadores
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INÍCIO
Fundamentos da Administração
Essa é com certeza umas das aulas mais importante desse curso. Todo
o conteúdo desenvolvido parte desses princípios.
As funções administrativas clássicas, também conhecidas como os
quatro pilares da administração, são planejamento, organização, direção e
controle. Essas funções fornecem uma estrutura básica para o trabalho dos
administradores em qualquer nível organizacional.
Planejamento
O planejamento envolve estabelecer metas e objetivos organizacionais
e determinar os melhores métodos para alcançá-los. Os administradores
precisam identificar as atividades necessárias, definir as tarefas, alocar
recursos e desenvolver estratégias para atingir os objetivos da organização.
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Organização
A função de organização envolve a estruturação dos recursos e das
atividades da organização de forma eficiente. Isso inclui a definição de
responsabilidades, a criação de departamentos ou equipes, o estabelecimento
de linhas de comunicação e a atribuição de autoridade aos funcionários. A
organização visa otimizar o fluxo de trabalho e maximizar a produtividade. E
algo que surgi logo na criação de uma empresa e vai sofrendo mutações no
decorrer dos anos. Conforme o crescimento e necessidades da empresa.
Direção
A função de direção está relacionada à liderança e motivação dos
colaboradores. Os administradores devem orientar e influenciar os membros da
equipe para que eles atinjam os objetivos organizacionais. Isso envolve tomar
decisões, comunicar-se efetivamente, orientar e incentivar o desenvolvimento
das habilidades dos funcionários. O Lider sempre deve deixar claro para sua
equipe: onde quer chegar, como e quando. É um grande desafio também,
manter claro e alinhado todos os interesses da instituição.
Controle
Nesse quesito o profissional mostra sua competência. Como na maioria
das empresas, o resultado torna-se o extrato do trabalho e assertiva dos
líderes e colaborares. O controle refere-se à avaliação e monitoramento das
atividades e dos números alcançados. Os administradores devem estabelecer
padrões de desempenho, medir o progresso, identificar desvios em relação aos
objetivos estabelecidos e tomar medidas corretivas quando necessário. O
controle permite que a organização corrija problemas, mantenha-se no
caminho certo e alcance a eficácia e a eficiência.
Teorias da Administração
2.1. Abordagem clássica: Taylor, Fayol e Weber
Frederick Taylor
Henri Fayol
Max Weber
Contribuiu com a teoria da burocracia, que enfatiza a importância da
organização racional e eficiente. Segundo Weber, uma burocracia é uma
estrutura hierárquica de autoridade baseada em regras e regulamentos
claros. Ele enfatizou a divisão do trabalho, a autoridade baseada em posição
hierárquica, a seleção e promoção com base no mérito e a uniformidade dos
procedimentos. Embora a burocracia de Weber tenha sido criticada por sua
rigidez, ela ainda é amplamente aplicada em organizações modernas.
Herbert Simon
Chester Barnard
Essa abordagem reconhece que não existe uma única forma correta de
gerenciar uma organização, e o sucesso depende da capacidade de se ajustar
e corresponder às variáveis ambientais e internas.
Dois estudos clássicos sobre abordagem contingencial são os realizados
por Burns e Stalker, e Lawrence e Lorsch. Ambos os estudos analisaram as
relações entre a estrutura organizacional e o ambiente externo.
Burns e Stalker:
O estudo de Burns e Stalker, publicado em 1961, foi intitulado "The
Management of Innovation" (A Gestão da Inovação, em tradução livre). Eles
pesquisaram empresas britânicas e identificaram duas formas de estrutura
organizacional: a "mecânica" e a "orgânica". A estrutura mecânica é
caracterizada por uma hierarquia rígida, comunicação vertical, regras e
procedimentos formais, enquanto a estrutura orgânica é mais flexível, com
comunicação horizontal, tomada de decisões descentralizada e maior
autonomia dos funcionários.
Burns e Stalker descobriram que a estrutura orgânica era mais eficaz em
ambientes turbulentos e em organizações com tarefas complexas e em
constante mudança. Por outro lado, a estrutura mecânica funcionava bem em
ambientes estáveis e previsíveis.
Tom Burns
Lawrence e Lorsch:
O estudo de Lawrence e Lorsch, publicado em 1967, intitulado
"Organization and Environment: Managing Differentiation and Integration"
(Organização e Ambiente: Gerenciando a Diferenciação e a Integração, em
tradução livre), examinou a relação entre a estrutura organizacional e o
ambiente externo em empresas americanas.
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INFOGRÁFICO
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Fonte: IDEAGRI
Ambiente Organizacional
3.1. Macroambiente e Microambiente
Fonte: UFPEL
Opportunities (Oportunidades):
Exemplo 1: Uma empresa de energia renovável identifica um aumento
na demanda por soluções sustentáveis de energia devido a regulamentações
governamentais favoráveis e uma crescente conscientização ambiental. Isso
abre oportunidades para a empresa expandir seu portfólio de produtos e
serviços.
Exemplo 2: Uma empresa de tecnologia observa um mercado
emergente para dispositivos inteligentes conectados à Internet das Coisas
(IoT). Isso oferece a oportunidade de desenvolver e comercializar produtos
inovadores para esse segmento de mercado em crescimento.
Threats (Ameaças):
Exemplo 1: Uma empresa de varejo enfrenta uma concorrência acirrada
de grandes varejistas online, que oferecem preços competitivos e uma ampla
seleção de produtos.
Resultado: Isso pode ameaçar a participação de mercado e a
lucratividade da empresa.
Exemplo 2: Uma empresa de alimentos processados depende
fortemente de uma matéria-prima específica, cuja oferta está sujeita a
flutuações sazonais e condições climáticas.
Resultado: Isso representa um risco de interrupção no fornecimento e
aumento dos custos.
Esses exemplos demonstram como a análise SWOT pode ser aplicada
em diferentes cenários e setores. Vale ressaltar de que a análise SWOT é uma
ferramenta bastante flexível e os fatores identificados podem variar
dependendo da situação específica de cada empresa. Conforme já citamos.
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Planejamento Estratégico
Missão:
A missão é uma declaração concisa que descreve o propósito
fundamental da organização, o que ela faz, para quem e como. Ela define a
razão de existir da organização, seus principais produtos ou serviços e o
público-alvo que ela visa atender. A missão fornece uma orientação clara para
as atividades diárias da organização e ajuda a comunicar sua proposta de valor
aos stakeholders.
Exemplo de missão: "Fornecer produtos de alta qualidade que melhorem
a vida das pessoas, promovendo a saúde e o bem-estar de nossos clientes."
Valores:
Os valores são os princípios fundamentais que guiam o comportamento
e a cultura da organização. Eles representam as crenças e convicções que a
organização valoriza e segue em suas atividades diárias. Os valores são um
conjunto de diretrizes éticas e morais que influenciam as decisões e ações dos
membros da organização. Eles são a base da cultura organizacional e ajudam
a construir confiança com os stakeholders.
Exemplo de valores: "Integridade: agir com ética e honestidade em todas
as nossas interações. Inovação: buscar constantemente soluções criativas e
disruptivas para atender às necessidades do mercado. Colaboração: trabalhar
em equipe, valorizando a diversidade de ideias e perspectivas.
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progresso das estratégias, fazer ajustes quando necessário e garantir que elas
estejam alinhadas com as mudanças no ambiente interno e externo.
5.1. Departamentalização
A departamentalização é um processo de organizar e agrupar atividades,
funções ou tarefas dentro de uma organização em unidades menores
chamadas departamentos. Essa estrutura departamental pode ser baseada em
diferentes critérios, dependendo das necessidades e características da
organização. Aqui estão algumas das formas mais comuns de
departamentalização:
Estrutura Funcional:
A estrutura funcional é baseada na divisão das atividades da organização em
funções específicas, como marketing, finanças, recursos humanos, produção,
etc. Nesse tipo de estrutura, os funcionários são agrupados de acordo com
suas especialidades e competências, e cada função é supervisionada por um
gerente funcional. A autoridade e a responsabilidade fluem verticalmente,
seguindo a hierarquia da organização. A estrutura funcional é comumente
usada em organizações de menor porte ou em departamentos específicos de
grandes empresas.
Estrutura Divisional:
A estrutura divisional é baseada na divisão da organização em unidades
autônomas ou divisões, cada uma delas responsável por uma linha de
produtos, serviços, clientes ou regiões geográficas diferentes. Cada divisão
possui suas próprias funções internas, como marketing, produção, finanças,
etc., e é liderada por um gerente divisional. Nesse tipo de estrutura, a
autoridade e a responsabilidade são descentralizadas, permitindo maior
flexibilidade e adaptação às necessidades específicas de cada divisão. A
estrutura divisional é comumente usada em grandes empresas com diversas
linhas de produtos ou serviços.
Estrutura Matricial:
A estrutura matricial combina elementos da estrutura funcional e divisional.
Nesse tipo de estrutura, os funcionários são agrupados tanto por funções
quanto por projetos ou produtos. Existem duas cadeias de comando: uma
vertical, relacionada às funções, e outra horizontal, relacionada aos projetos.
Os funcionários reportam tanto a um gerente funcional, que supervisiona sua
função específica, quanto a um gerente de projeto, que lidera um projeto ou
produto específico. A estrutura matricial é frequentemente usada em
organizações que precisam lidar com projetos complexos ou com requisitos
diversificados.
Liderança e Motivação
A comunicação eficaz é uma habilidade que pode ser aprimorada com prática e
conscientização. Ela promove relacionamentos saudáveis, evita mal-
entendidos, melhora a colaboração e contribui para o sucesso
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Recrutamento:
Seleção:
Controle e Avaliação
A correção de desvios, por sua vez, refere-se às ações tomadas para corrigir
problemas, erros ou desvios em relação às metas, padrões ou expectativas
estabelecidas. Ela envolve identificar as causas dos desvios, analisar as falhas
e implementar medidas corretivas para evitar sua repetição. A correção de
desvios pode ocorrer em diferentes níveis, desde correções imediatas de
problemas pontuais até a revisão e aprimoramento de processos
organizacionais.
Gestão da Qualidade
A gestão da qualidade é um conjunto de práticas e estratégias adotadas por
uma organização para garantir que seus produtos, serviços e processos
atendam ou excedam as expectativas dos clientes. É um elemento fundamental
para a obtenção de vantagem competitiva, a satisfação do cliente e o sucesso
sustentável no mercado. Nesta redação, abordaremos os principais aspectos
relacionados à gestão da qualidade e sua importância nas organizações.
Esses são apenas alguns dos conceitos básicos de qualidade, mas eles
fornecem uma base sólida para entender a importância da qualidade e como
ela é abordada na gestão organizacional. A aplicação desses conceitos pode
contribuir para o sucesso, a satisfação do cliente e a melhoria contínua em
diferentes setores e contextos.
Act (Agir): Com base na análise dos resultados, tomar medidas corretivas para
corrigir problemas, ajustar o plano de ação e implementar melhorias.
ISO 9001: A ISO 9001 é uma das certificações mais conhecidas e estabelece
os requisitos para um sistema de gestão da qualidade. Ela enfoca a melhoria
contínua, a satisfação do cliente e a eficiência dos processos. A certificação
ISO 9001 é amplamente adotada em diversos setores e países, demonstrando
o compromisso da organização em fornecer produtos e serviços de qualidade.
Taxa Interna de Retorno (TIR): A TIR é a taxa de desconto que iguala o valor
presente dos fluxos de caixa de um investimento a zero. Ela representa a taxa
de retorno esperada do investimento. Se a TIR for maior do que a taxa de
desconto exigida, o investimento é considerado atrativo. No entanto, a TIR
pode ter algumas limitações, especialmente quando há fluxos de caixa não
convencionais ou múltiplas taxas de retorno.
Giro do Ativo: Calculado dividindo a receita líquida pelo total de ativos. Mede a
eficiência na utilização dos ativos para gerar receita.
Prazo Médio de Recebimento: Calculado dividindo o total de contas a receber
pelo valor médio de vendas diárias. Indica o número médio de dias que a
empresa leva para receber o pagamento de suas vendas.
Esses são apenas alguns exemplos de indicadores financeiros utilizados na
análise financeira. A escolha dos indicadores adequados depende do setor de
atuação da empresa, de seus objetivos e do contexto em que está inserida.
Além disso, é importante analisar os indicadores em conjunto e considerar
outras informações relevantes para uma avaliação completa e precisa do
desempenho financeiro da empresa.
11. Contabilidade
Escrituração contábil
Lançamentos contábeis
Plano de contas
Livros contábeis obrigatórios
Balancete de verificação
Demonstrações financeiras
Balanço patrimonial
Demonstração do resultado do exercício (DRE)
Demonstração do fluxo de caixa
Demonstração das mutações do patrimônio líquido
Índices financeiros
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Métodos de custeio
Análise de custos
Margem de contribuição
Ponto de equilíbrio em unidades e em valor
Análise de custo-volume-lucro
Orçamento empresarial
80
Orçamento de vendas
Orçamento de produção
Orçamento de despesas
Orçamento de caixa
Análise de investimentos
Legislação tributária
Livros fiscais
81
Planejamento tributário
Conclusão