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AP01- MAPEAMENTO: ESTUDO DOS TEMAS E CONTEXTO URBANO

Professora: Vanessa Machado – 4º Período / Arquitetura e Urbanismo

Data de entrega: 23/08/2024

Tempo de apresentação: 20 minutos

Objetivo:

Realizar um levantamento detalhado e análise dos temas transversais, do


contexto urbano e ambiental, e das obras análogas, para elaborar o conceito e
o partido arquitetônico do Complexo Multifuncional Comunitário.

1.1 Pesquisa de Dados e Temáticas Abordadas:

Objetivo: Compreender profundamente cada temática transversal escolhida,


suas necessidades e como a arquitetura pode atender a essas demandas.

Importância: Uma compreensão profunda das temáticas é essencial para


desenvolver soluções arquitetônicas que realmente atendam às necessidades
dos usuários e promovam a inclusão e o bem-estar.

Conteúdo: Pesquisa e Coleta de Dados:

Descrição: Realizar uma pesquisa detalhada sobre cada temática selecionada,


coletando dados históricos, estatísticas, práticas atuais e exemplos de projetos
bem-sucedidos etc. Os alunos devem usar fontes acadêmicas, relatórios de
organizações relevantes e entrevistas com especialistas e usuários.

Fontes: Bancos de dados acadêmicos, relatórios de ONGs, publicações


governamentais, entrevistas com especialistas e usuários, jornais, revistas etc.

1.1.1Sustentabilidade (TEMA OBRIGATÓRIO PARA TODOS):

Conteúdo: Arquitetura Sustentavél e Inteligente. Pesquisa sobre práticas


e materiais sustentáveis, sistemas de energia renovável, captação de água da
chuva e tratamento de resíduos etc
Linguagem Visual: Diagramas de sistemas sustentáveis, fotos de materiais
ecológicos, infográficos sobre eficiência energética etc.

1.1.2 Acessibilidade (TEMA OBRIGATÓRIO PARA TODOS):

Normas de Acessibilidade

Descrição: pesquisar e compreender as normas e diretrizes de acessibilidade


aplicáveis ao projeto, incluindo legislação local, nacional e internacional. Isso
envolve a análise detalhada do Plano Diretor da cidade e outras legislações
específicas para cada funcionalidade do complexo (centro de saúde, creche,
espaços de capacitação etc.).

Importância: Compreender as normas de acessibilidade é crucial para garantir


que o projeto atenda aos requisitos legais e promova a inclusão de todas as
pessoas, independentemente de suas capacidades físicas.

Fontes: Normas técnicas de acessibilidade (ex.: ABNT NBR 9050 no Brasil),


legislações municipais (Plano Diretor) e federais, publicações de entidades de
defesa dos direitos das pessoas com deficiência.

Soluções Arquitetônicas para Acesso Universal:

Descrição: Identificação e detalhamento de soluções arquitetônicas que


garantam o acesso universal a todos os espaços do complexo, incluindo rampas,
elevadores, corrimãos, banheiros acessíveis e sinalização inclusiva.

Importância: Implementar soluções de acesso universal é fundamental para


criar um ambiente inclusivo e acolhedor para todas as pessoas, melhorando a
qualidade de vida e a independência dos usuários.

Fontes: Estudos de caso de projetos acessíveis, publicações acadêmicas e


manuais de boas práticas em acessibilidade.

Design Inclusivo e Tecnologias Assistivas:

Descrição: Pesquisa sobre design inclusivo, que abrange a criação de


ambientes que sejam utilizáveis por todas as pessoas sem necessidade de
adaptação. Estudo de tecnologias assistivas que podem ser incorporadas ao
projeto para facilitar a mobilidade e o uso dos espaços.

Importância: O design inclusivo e as tecnologias assistivas são essenciais para


promover a autonomia e a dignidade das pessoas com deficiências, criando um
ambiente verdadeiramente inclusivo.

Fontes: Literatura especializada em design inclusivo, relatórios de organizações


que trabalham com acessibilidade, estudos de caso de tecnologias assistivas.

2. Legislações:

Conteúdo: Pesquisa, análise e apresentação sobre normas de acessibilidade


(NBR 9050), soluções arquitetônicas para garantir o acesso universal, design
inclusivo, e tecnologias assistivas. Inclui estudo e pesquisa das legislações
pertinentes ao projeto, começando pelo Plano Diretor e demais legislações
específicas para cada funcionalidade (centro de saúde, creche, espaços de
capacitação etc.).

Descrição: Os alunos devem se aprofundar na pesquisa das legislações


pertinentes ao projeto, começando pelo Plano Diretor da cidade e outras
legislações específicas para cada funcionalidade do complexo. Isso inclui
normas de construção, acessibilidade, uso do solo, entre outras.

Importância: Conhecer e seguir as legislações pertinentes é fundamental para


garantir a conformidade legal do projeto e evitar problemas futuros. Além disso,
a legislação muitas vezes fornece diretrizes valiosas que podem orientar o
desenvolvimento do projeto.

Fontes: Documentos oficiais de órgãos municipais, estaduais e federais,


publicações técnicas e jurídicas.

3. Contexto Urbano e Ambiental


3.1 Análise do Lote:
 Conteúdo: Mapeamento, análise do terreno, da vegetação existente,
infraestrutura e características ambientais.
 Linguagem Visual: Mapas, fotos do terreno, diagramas de infraestrutura.

2.2 Contexto Urbano:


 Conteúdo: Estudo das características do entorno, acessos, transportes,
fluxos, equipamentos urbanos e serviços disponíveis.
 Linguagem Visual: Mapas do entorno, fotos de acessos e transportes,
diagramas de fluxos urbanos.

2.3 Mapeamento Ambiental:


 Conteúdo: Identificação de áreas de proteção ambiental, riscos naturais,
clima e outros fatores relevantes, análise de conforto.
 Linguagem Visual: Mapas ambientais, fotos de áreas protegidas,
diagramas de riscos naturais.

4. Obras Análogas (Mínimo 3)


Importância da Análise de Obras Análogas:
 Conteúdo: Análise detalhada de projetos similares, identificando boas
práticas e soluções inovadoras.
 Linguagem Visual: Fotos de projetos análogos, informações essenciais,
como local, ano, arquiteto responsável, diagramas comparativos, mapas
de contexto etc.

5. Conceito e Partido Arquitetônico


5.1 Conceito Arquitetônico:
O que é o Conceito:
O conceito no projeto arquitetônico é a ideia central que orienta todas as
decisões de design e desenvolvimento do projeto. Ele é a base filosófica e
funcional que define a identidade do projeto, influenciando desde a escolha dos
materiais até a organização dos espaços e a relação com o entorno. Um conceito
bem definido é essencial para garantir a coerência e a consistência do projeto,
assegurando que todos os elementos arquitetônicos estejam alinhados com os
objetivos e as necessidades do usuário final. Ele deve refletir uma compreensão
profunda do contexto, das demandas do cliente e das características do local,
servindo como uma diretriz clara para o processo criativo e técnico da
arquitetura.

 Conteúdo: Descrição clara e justificativa do conceito escolhido,


explicando como ele responde às necessidades identificadas.
 Linguagem Visual: Diagramas conceituais, infográficos explicativos,
textos, etc.

6.2 Partido Arquitetônico:


O que é o Partido Arquitetônico?

O partido arquitetônico é a tradução prática do conceito do projeto arquitetônico


em soluções espaciais e formais. Ele envolve a organização dos espaços, a
disposição dos volumes, a hierarquia dos ambientes e a definição dos fluxos
internos e externos. O partido arquitetônico abrange decisões fundamentais
como a implantação do edifício no terreno, a orientação das fachadas, a relação
com o entorno, e a escolha de materiais e tecnologias construtivas. Ele reflete a
visão do arquiteto sobre como o conceito deve ser materializado de forma
funcional, estética e sustentável, garantindo que o projeto atenda às
necessidades dos usuários e respeite as características do local. Em resumo, o
partido arquitetônico é o esqueleto do projeto, sobre o qual todos os outros
elementos serão desenvolvidos e integrados.

Conteúdo: Estudo, pesquisa e apresentação sobre técnicas, tecnologias,


materiais e tipologias arquitetônicas que se adequem ao conceito definido.
Devem pesquisar e detalhar (teoricamente) soluções arquitetônicas inovadoras
e eficientes que alinhem com os objetivos do projeto, incluindo sustentabilidade,
acessibilidade e outras temáticas selecionadas.

Linguagem Visual: Diagramas de soluções arquitetônicas, fotos de materiais e


tecnologias inovadoras, infográficos sobre tipologias e técnicas de construção
etc.

7. Análise FOFA
Aplicar a Análise FOFA em projetos de arquitetura ajuda a criar um quadro
abrangente da situação atual, permitindo que os arquitetos e planejadores
desenvolvam estratégias informadas para maximizar as forças e
oportunidades, enquanto minimizam as fraquezas e ameaças. Isso contribui
para a definição real e adequada de diretrizes projetuais, garantindo um projeto
mais robusto, resiliente e alinhado com os objetivos e necessidades dos
usuários. Além disso, a Análise FOFA facilita a identificação de fatores críticos
que podem influenciar o sucesso do projeto, permitindo uma abordagem proativa
e estratégica no desenvolvimento arquitetônico.

 Conteúdo: Análise detalhada FOFA, identificando Forças,


Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, relacionada as informações
coletadas no mapeamento.
 Linguagem Visual: Quadros de FOFA, diagramas explicativos, mapas de
estratégias.

Forças (Strengths):
As forças são os aspectos positivos internos do projeto, aqueles elementos
que favorecem o desenvolvimento e a implementação bem-sucedida do
projeto arquitetônico. Essas forças podem incluir recursos, capacidades,
atributos e vantagens específicas que o projeto possui em relação a outros.
No contexto de um projeto arquitetônico, as forças podem ser:
 Localização privilegiada: Um terreno bem localizado, com fácil acesso
e proximidade a serviços essenciais.
 Equipe Experiente: Profissionais com grande experiência e histórico
de sucesso em projetos similares.
 Tecnologias Sustentáveis: Uso de tecnologias avançadas que
promovem a sustentabilidade e a eficiência energética.
 Recursos Naturais Disponíveis: A presença de recursos naturais que
podem ser aproveitados, como luz solar abundante ou vento para
energia eólica.
 Conformidade com Legislações: O projeto já estar em conformidade
com normas e diretrizes legais que favorecem sua aprovação e
execução.
Fraquezas (Weaknesses):
As fraquezas são os aspectos negativos internos do projeto, elementos que
podem prejudicar ou limitar o sucesso do projeto. Elas representam áreas
onde o projeto é mais vulnerável ou menos eficiente. Identificar as fraquezas
permite que o time de projeto tome medidas para mitigar esses pontos.
Exemplos de fraquezas em um projeto arquitetônico incluem:
 Limitações de Espaço: Terreno pequeno ou com limitações que
dificultam a implementação do projeto desejado.
 Restrições Orçamentárias: Orçamento limitado que pode restringir a
escolha de materiais ou tecnologias.
 Experiência Limitada: Falta de experiência da equipe em
determinados tipos de projetos ou tecnologias.
 Problemas de Acessibilidade: Dificuldades em garantir que todos os
espaços sejam acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida.
 Restrição de Recursos: Falta de acesso a materiais de construção
locais ou sustentáveis.

Oportunidades (Opportunities):
As oportunidades são fatores externos positivos que o projeto pode explorar
para obter vantagens. São circunstâncias ou condições externas que, se bem
aproveitadas, podem contribuir significativamente para o sucesso do projeto.
No campo da arquitetura, oportunidades podem incluir:
 Incentivos Governamentais: Subsídios ou incentivos fiscais para
construções sustentáveis.
 Avanços Tecnológicos: Novas tecnologias que podem ser
incorporadas para melhorar a eficiência e a sustentabilidade do
projeto.
 Parcerias Estratégicas: Possibilidade de formar parcerias com ONGs,
empresas ou instituições educacionais que podem agregar valor ao
projeto.
 Tendências de Mercado: Aumento da demanda por projetos inclusivos,
sustentáveis e inovadores.
 Melhoria na Infraestrutura Urbana: Planejamento urbano que beneficia
o entorno do projeto, como a expansão do transporte público.

Ameaças (Threats):
As ameaças são fatores externos negativos que podem impactar
negativamente o projeto. Elas representam riscos e desafios que podem
impedir o sucesso do projeto ou causar dificuldades durante sua execução.
É crucial identificar essas ameaças para desenvolver estratégias de
mitigação. Exemplos de ameaças incluem:
 Mudanças na Legislação: Alterações legais que podem tornar o projeto
mais caro ou inviável.
 Condições Climáticas Adversas: Riscos de desastres naturais como
enchentes, terremotos ou tempestades.
 Oposição da Comunidade: Resistência da comunidade local ao
projeto, que pode gerar conflitos ou atrasos.
 Desenvolvimento de Projetos Concorrentes: Projetos semelhantes na
mesma área que competem pelos mesmos recursos e clientes.
 Instabilidade Econômica: Crises econômicas que podem afetar o
financiamento ou a viabilidade do projeto.

EXEMPLO DE TABELA FOFA: ANEXO I


PS: EXISTEM DIVERSOS MODELOS, CADA UM PODE UTILIZAR A
QUE FOR MAIS COERENTE PARA O TRABALHO.

8. Definição de Estratégias:

O que são Estratégias Projetuais?


As estratégias projetuais são planos detalhados e abordagens específicas
desenvolvidas para orientar o processo de criação e implementação de um
projeto arquitetônico. Elas envolvem a definição de objetivos claros, a seleção
de métodos e técnicas adequados, e a organização de recursos de forma eficaz
para alcançar os resultados desejados. As estratégias projetuais consideram
uma ampla gama de fatores, incluindo as necessidades dos usuários, as
condições do local, as restrições orçamentárias, as normativas legais, e os
princípios de sustentabilidade e acessibilidade.

Conteúdo: Estratégias projetuais detalhadas, baseadas na análise FOFA, para


garantir a eficácia e a adequação do projeto às necessidades identificadas. A
análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) ajudará a definir
diretrizes projetuais adequadas.

Linguagem Visual: Quadros de FOFA, diagramas explicativos, mapas de


estratégias.

Importância das Estratégias Projetuais para um Bom Desenvolvimento


Projetual:
1. Direção Clara e Foco:
 Definição de Objetivos: As estratégias projetuais fornecem uma direção
clara para o projeto, definindo objetivos específicos que devem ser
alcançados.
 Alinhamento: Elas garantem que todos os envolvidos no projeto
(arquitetos, engenheiros, clientes, construtores) estejam alinhados em
relação às metas e aos métodos a serem utilizados.
2. Eficiência e Organização:
 Planejamento Detalhado: Ao estabelecer estratégias claras, o projeto
pode ser organizado de forma eficiente, com etapas bem definidas e
cronogramas realistas.
 Otimização de Recursos: As estratégias ajudam a otimizar o uso de
recursos (materiais, mão-de-obra, tempo), evitando desperdícios e
garantindo que o projeto seja executado dentro do orçamento.

3. Mitigação de Riscos:
 Identificação de Riscos: As estratégias projetuais permitem a
identificação precoce de possíveis riscos e desafios, possibilitando a
criação de planos de contingência.
 Prevenção de Problemas: Com uma abordagem proativa, problemas
potenciais podem ser evitados ou minimizados antes que causem
impactos significativos no projeto.
4. Flexibilidade e Adaptação:
 Resposta a Mudanças: Estratégias bem definidas incluem planos para
lidar com mudanças inesperadas, sejam elas de quaisquer natureza.
 Adaptação: Elas permitem que o projeto se adapte a novas informações
ou circunstâncias, garantindo sua viabilidade contínua.
5. Inovação e Sustentabilidade:
 Incorporação de Tecnologias: Estratégias projetuais incentivam a
incorporação de tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis que
podem melhorar a eficiência e a qualidade do projeto.
 Soluções Criativas: Elas promovem a busca por soluções criativas e
inovadoras para problemas comuns, agregando valor ao projeto final.
6. Satisfação do Cliente e Usuário Final:
 Atendimento às Necessidades: As estratégias projetuais garantem que
o projeto atenda às necessidades e expectativas do cliente e dos usuários
finais.
 Qualidade e Funcionalidade: Elas asseguram que o resultado final seja
de alta qualidade, funcional e esteticamente agradável.

7. Conformidade Legal e Normativa:
 Adesão a Regulamentos: Estratégias projetuais garantem que o projeto
cumpra todas as normas e regulamentos aplicáveis, evitando problemas
legais e administrativos.
 Segurança e Conformidade: Elas asseguram que o projeto seja seguro
para os usuários e respeite todas as diretrizes de acessibilidade e
sustentabilidade.
8. Criação de um Programa de Necessidades Realista e Coerente:
 Direcionamento das Diretrizes: As estratégias projetuais ajudam a
direcionar a criação de um programa de necessidades para o projeto,
garantindo que ele seja realista e coerente com as reais necessidades
identificadas.
 Precisão: Elas garantem que todos os aspectos do projeto sejam
considerados, desde a funcionalidade dos espaços até as exigências
específicas dos usuários, resultando em um programa de necessidades
bem fundamentado.

EXEPLOS DE ESTRATÉGIAS PROJETUAIS: ANEXO II

9. ANÁLISE
Descrição: Após a apresentação das temáticas, os alunos devem desenvolver
uma análise preliminar de como entendem a importância de cada temática
relacionada à arquitetura e urbanismo, incluindo as obrigatórias de
sustentabilidade e acessibilidade. Eles devem refletir sobre como a arquitetura e
o urbanismo podem contribuir para uma melhor experiência de vida das pessoas,
tanto em ambientes arquitetônicos quanto em contextos urbanos.
Importância: Essa análise ajuda a consolidar o entendimento dos alunos sobre
a relevância das temáticas e como elas podem ser integradas de forma eficaz
nos projetos arquitetônicos.
Forma de Análise: texto ao final do trabalho, ultimo slide.
CRONOGRAMA DE ORIENTAÇÕES
ANEXO I – Exemplo de tabela FOFA
As informações a seguir, tratam de um exemplo, cada grupo pode desenvolver
da maneira que achar mais conveniente (tabela, diagrama, tópios etc) desde que
tenhas as informações solicitadas.

Instruções para Utilizar a Tabela FOFA


 Preencha os Detalhes:
Liste todas as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças relacionadas ao
projeto. Use informações coletadas sobre o local, a infraestrutura, as temáticas
abordadas, as características dos lotes, e as condições do entorno.

 Desenvolva Diretrizes Projetuais:


Para cada item listado, escreva diretrizes projetuais específicas que irão orientar
o desenvolvimento do projeto. Essas diretrizes devem ser práticas e acionáveis,
proporcionando uma base clara para a criação de soluções arquitetônicas.
Certifique-se de que as diretrizes abordem diretamente os detalhes identificados
em cada categoria da análise FOFA.

 Revisão e Aplicação:
Revise todas as diretrizes projetuais para garantir que elas sejam realistas e
coerentes com os objetivos do projeto.
Aplique as diretrizes no desenvolvimento do programa de necessidades do
projeto, garantindo que cada aspecto seja considerado e integrado de forma
eficaz.
EXEMPLO DE TABELA:
ANEXO II

 Exemplos de Estratégias Projetuais:


1. Sustentabilidade:
Objetivo: Reduzir o impacto ambiental do projeto.
Métodos: Uso de materiais recicláveis, implementação de sistemas de energia
renovável, projetos de paisagismo sustentável.

2. Acessibilidade:
Objetivo: Garantir que todos os espaços sejam acessíveis a pessoas com
mobilidade reduzida.
Métodos: Inclusão de rampas, elevadores, banheiros acessíveis, e sinalização
tátil.

3. Flexibilidade de Espaço:
Objetivo: Criar espaços que possam ser adaptados a diferentes usos ao longo
do tempo.
Métodos: Utilização de divisórias móveis, design modular, infraestruturas que
permitam reconfigurações.

4. Eficiência Energética:
Objetivo: Minimizar o consumo de energia e os custos operacionais.
Métodos: Isolamento térmico eficiente, sistemas de ventilação natural,
iluminação LED.

Aplicação das Estratégias Projetuais através da Análise FOFA:

 Forças:
Localização privilegiada: Um terreno bem localizado, com fácil acesso e
proximidade a serviços essenciais.
Equipe Experiente: Profissionais com grande experiência e histórico de sucesso
em projetos similares.
Tecnologias Sustentáveis: Uso de tecnologias avançadas que promovem a
sustentabilidade e a eficiência energética.
Recursos Naturais Disponíveis: A presença de recursos naturais que podem ser
aproveitados, como luz solar abundante ou vento para energia eólica.
Conformidade com Legislações: O projeto já estar em conformidade com normas
e diretrizes legais que favorecem sua aprovação e execução.
Infraestrutura: Disponibilidade de serviços urbanos como água, energia elétrica,
esgoto e telecomunicações.
Características dos Lotes: Terreno plano ou com topografia favorável, ausência
de grandes obstáculos naturais ou artificiais.

 Oportunidades:
Incentivos Governamentais: Subsídios ou incentivos fiscais para construções
sustentáveis.
Avanços Tecnológicos: Novas tecnologias que podem ser incorporadas para
melhorar a eficiência e a sustentabilidade do projeto.
Parcerias Estratégicas: Possibilidade de formar parcerias com ONGs, empresas
ou instituições educacionais que podem agregar valor ao projeto.
Tendências de Mercado: Aumento da demanda por projetos inclusivos,
sustentáveis e inovadores.
Melhoria na Infraestrutura Urbana: Planejamento urbano que beneficia o entorno
do projeto, como a expansão do transporte público.
Expansão de Serviços Urbanos: Melhoria na infraestrutura existente e
disponibilidade de novos serviços.

 Fraquezas:
Limitações de Espaço: Terreno pequeno ou com limitações que dificultam a
implementação do projeto desejado.
Restrições Orçamentárias: Orçamento limitado que pode restringir a escolha de
materiais ou tecnologias.
Experiência Limitada: Falta de experiência da equipe em determinados tipos de
projetos ou tecnologias.
Problemas de Acessibilidade: Dificuldades em garantir que todos os espaços
sejam acessíveis a pessoas com mobilidade reduzida.
Restrição de Recursos: Falta de acesso a materiais de construção locais ou
sustentáveis.
Infraestrutura: Falta de alguns serviços urbanos ou necessidade de grandes
investimentos para melhorias.
Características dos Lotes: Presença de solos instáveis, risco de alagamento,
obstáculos naturais ou artificiais.

 Ameaças:
Mudanças na Legislação: Alterações legais que podem tornar o projeto mais caro
ou inviável.
Condições Climáticas Adversas: Riscos de desastres naturais como enchentes,
terremotos ou tempestades.
Oposição da Comunidade: Resistência da comunidade local ao projeto, que
pode gerar conflitos ou atrasos.
Desenvolvimento de Projetos Concorrentes: Projetos semelhantes na mesma
área que competem pelos mesmos recursos e clientes.
Instabilidade Econômica: Crises econômicas que podem afetar o financiamento
ou a viabilidade do projeto.
Infraestrutura: Falhas ou degradação dos serviços urbanos, aumento nos custos
de manutenção e melhoria.
Características dos Lotes: Impacto negativo de desastres naturais como
enchentes ou deslizamentos, contaminação do solo.
Checklist de Entrega do Trabalho: AP01 - Mapeamento: Estudo dos Temas
e Contexto Urbano
Professora: Vanessa Machado
Curso: 4º Período / Arquitetura e Urbanismo
Data de Entrega: [30/08/2024]

Objetivo:
Realizar um levantamento detalhado e análise dos temas transversais, do
contexto urbano e ambiental, e das obras análogas, para elaborar o conceito e
o partido arquitetônico do Complexo Multifuncional Comunitário.

1. Pesquisa de Dados e Temáticas Abordadas


1.1 Sustentabilidade (Tema Obrigatório para Todos):
1.2 Acessibilidade (Tema Obrigatório para Todos):
2. Soluções Arquitetônicas para Acesso Universal
3. Design Inclusivo e Tecnologias Assistivas: Pesquisa sobre design inclusivo e
tecnologias assistivas
4. Contexto Urbano e Ambiental
4.1 Análise do Lote: Mapeamento
Análise do terreno, vegetação existente, infraestrutura e características
ambientais
4.2 Contexto Urbano: Estudo das características do entorno, acessos,
transportes, fluxos, equipamentos urbanos, serviços disponíveis etc.
4.3 Mapeamento Ambiental: Identificação de áreas de proteção ambiental, riscos
naturais, clima e outros fatores relevantes
5.Legislações: Pesquisa e compreensão das normas e diretrizes de
acessibilidade
Análise do Plano Diretor e demais legislações específicas
Relatório sobre normas de acessibilidade (NBR 9050)
Soluções arquitetônicas para garantir o acesso universal
Incluindo normas de construção, acessibilidade, uso do solo, entre outras
6. Obras Análogas (Mínimo 3)
7. Conceito e Partido Arquitetônico
7.1 Conceito Arquitetônico:
7.2 Partido Arquitetônico:
8. Análise FOFA
Análise detalhada FOFA, identificando Forças, Oportunidades, Fraquezas e
Ameaças
9. Definição de Estratégias
Estratégias projetuais detalhadas baseadas na análise FOFA
10. Análise Crítica
11.ATA DE AVALIAÇÃO – ARQUIVO SEPARADO, DIGITAL ANEXADO NO AVA.

FORMA DE ENTREGA
Portfólio Digital.
Compilação de todas as informações coletadas e analisadas
Descrições detalhadas, análises e justificativas
Fotos, mapas, diagramas, infográficos, esquemas etc.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Critérios de Avaliação
1. Clareza e Objetividade:
o As informações devem ser apresentadas de forma clara, direta e
compreensível.
o A estrutura do conteúdo deve ser lógica e bem organizada.
2. Criatividade:
o Utilização de abordagens inovadoras e criativas na apresentação
dos dados e soluções.
o Originalidade nas soluções arquitetônicas propostas.
3. Profundidade da Pesquisa:
o Qualidade e detalhamento das informações coletadas.
o Uso adequado de fontes acadêmicas e técnicas.
4. Coerência:
o Alinhamento entre a pesquisa, o conceito, e o partido arquitetônico.
o Consistência nas diretrizes projetuais e na aplicação dos princípios
de sustentabilidade e acessibilidade.
5. Aplicabilidade:
o Relevância das estratégias propostas para o desenvolvimento do
projeto.
6. Entrega do Conteúdo Completo e Bem-feito:
o O portfólio deve incluir todos os itens requeridos no checklist de
entrega.
o Cada seção deve estar completa, detalhada e bem documentada.
7. Comunicação e Qualidade Gráfica do Material:
o Uso eficaz de gráficos, diagramas, fotos e infográficos para
comunicar ideias.
o Qualidade visual do material apresentado, incluindo clareza,
estética e precisão gráfica.
8. Processo de Desenvolvimento e Orientação:
o Evidência de um processo de desenvolvimento estruturado e
organizado.
o Participação ativa nas orientações e aplicação das recomendações
recebidas.
9. Análise Crítica:
o Capacidade de refletir criticamente sobre as temáticas abordadas
e suas implicações na arquitetura e urbanismo.
o Desenvolvimento de uma análise crítica fundamentada, incluindo a
análise de importância das temáticas.

Esta divisão de pontos e critérios de avaliação garante uma avaliação


abrangente e justa dos alunos, considerando tanto o desenvolvimento do projeto
quanto a qualidade final do trabalho apresentado. Ao focar em diferentes
aspectos como clareza, criatividade, pesquisa, coerência, aplicabilidade e
qualidade gráfica, além do processo de desenvolvimento e orientação, os alunos
são incentivados a desenvolver habilidades diversas e a produzir trabalhos de
alta qualidade.
ATA DE TRABALHO DOS INTEGRANTES DO GRUPO
Esta divisão de pontos e critérios de avaliação garante uma avaliação
abrangente e justa dos alunos, considerando tanto o desenvolvimento do projeto
quanto a qualidade final do trabalho apresentado. Ao focar em diferentes
aspectos como clareza, criatividade, pesquisa, coerência, aplicabilidade e
qualidade gráfica, além do processo de desenvolvimento e orientação, os alunos
são incentivados a desenvolver habilidades diversas e a produzir trabalhos de
alta qualidade.
Objetivo: Garantir a colaboração efetiva e justa entre os membros dos grupos,
preservando a dedicação dos alunos comprometidos e evitando que alguns
membros sejam sobrecarregados pelo trabalho de outros.
Requisito Obrigatório:
Cada grupo deve entregar, juntamente com o trabalho final, uma Ata de Trabalho
detalhada, relatando a participação de cada integrante nas atividades do projeto.

Estrutura da Ata de Trabalho


1. Identificação do Grupo:
 Nome do Projeto:
 Data:
 Nome dos Integrantes:
2. Descrição das Atividades:
 Tarefa/Atividade: Descrição detalhada das atividades realizadas.
 Responsável: Nome do integrante responsável pela atividade.
 Data de Início:
 Data de Conclusão:
 Comentários: Observações adicionais sobre a atividade, dificuldades
enfrentadas, etc.
3. Participação e Colaboração:
 Reuniões:
o Presença: Lista de presentes.
o Tarefas Atribuídas: Tarefas designadas a cada membro durante a
reunião.
4. Autoavaliação dos Integrantes:
 Nome do Integrante:
o Autoavaliação de Participação: (Nota de 0 a 5)
o Comentário: Breve descrição do que realizou e como avalia sua
contribuição.
5. Avaliação pelos Colegas:
 Nome do Integrante Avaliado:
o Avaliador 1:
 Nota: (Nota de 0 a 5)
 Comentário:
o Avaliador 2:
 Nota: (Nota de 0 a 5)
 Comentário:
o Avaliador 3:
 Nota: (Nota de 0 a 5)
 Comentário:

6. Comentários Gerais do Grupo:


 Desafios Enfrentados: Descrição dos principais desafios encontrados
durante a realização do projeto.
 Soluções e Melhorias: Sugestões de melhorias para a próxima etapa ou
projetos futuros.
 Observações Finais: Comentários adicionais que o grupo considere
relevantes.

Critérios a Serem Avaliados na Ata de Trabalho


1. Comprometimento e Participação:
o Frequência e participação nas reuniões do grupo.
o Realização das tarefas atribuídas de maneira eficiente e dentro do
prazo.
2. Colaboração e Trabalho em Equipe:
o Disposição para ajudar os colegas e colaborar no desenvolvimento
das atividades.
o Comunicação clara e efetiva com os demais integrantes do grupo.
3. Qualidade do Trabalho Realizado:
o Nível de detalhamento e qualidade das atividades realizadas.
o Criatividade e inovação nas soluções propostas.
4. Responsabilidade e Pontualidade:
o Cumprimento dos prazos estabelecidos para cada atividade.
o Assumir a responsabilidade pelas tarefas atribuídas e entregar com
qualidade.
5. Proatividade:
o Iniciativa para identificar problemas e propor soluções.
o Contribuição com ideias e sugestões para o aprimoramento do
projeto.
Modelo de Ata de Trabalho – EXEMPLO (ANEXAR O ARQUIVO NO AVA)
Ata de Trabalho do Grupo
Nome do Projeto: TP01
Data: 26/07/2024
Integrantes: Ana, Bruno, Carla, Daniel, Eduardo
A inclusão da Ata de Trabalho garante a transparência e a justiça no trabalho
em grupo, valorizando os esforços individuais e coletivos. A estrutura definida
permite uma avaliação detalhada e objetiva da contribuição de cada membro,
incentivando a participação ativa e responsável de todos.
1. Descrição das Atividades

2. Participação e colaboração
3. Autoavaliação dos Integrantes

4.Avaliação pelos Colegas

5. Comentários Gerais do Grupo


 Desafios Enfrentados: Identificação de fontes confiáveis para a
pesquisa.
 Soluções e Melhorias: Utilização de bibliotecas e bases de dados
acadêmicos para aprofundar a pesquisa.
 Observações Finais: A colaboração entre os membros foi excelente, com
todos contribuindo de forma significativa

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