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André Rocha, Equipe Jonas Vale, Jonas Vale Lara, Mara Queiroga Camisassa de Assis, Antonio Daud

Aula 21 - Profa. Mara Camisassa

13.4. Validação da eleição

Caso a participação na eleição for inferior a cinquenta por cento dos empregados, os votos não deverão
ser apurados e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de votação para o dia subsequente,
computando-se os votos já registrados no dia anterior.

A votação neste segundo dia será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos
empregados.

Porém, caso constatada a participação inferior a um terço dos empregados neste segundo dia de votação,
não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá novamente prorrogar o período de votação
para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados nos dias anteriores. A votação neste
terceiro dia será considerada válida com a participação de qualquer número de empregados.

A figura a seguir ajuda na memorização destas disposições:

As prorrogações de votação devem ser comunicadas ao sindicato da categoria profissional


preponderante.

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13.5. Denúncias

As denúncias sobre o processo eleitoral devem ser protocoladas na unidade descentralizada de inspeção
do trabalho, até trinta dias após a data da divulgação do resultado da eleição da CIPA.

Caso as denúncias sejam confirmadas, a autoridade máxima regional em matéria de inspeção do trabalho,
determinará a sua correção ou a sua anulação, quando for o caso. Caso somente a votação seja anulada,
a organização deverá convocar nova votação, no prazo de dez dias, a contar da data de ciência, semdo
que as inscrições anteriores devem ser garantidas.

Nos demais casos, por exemplo, caso sejam identificadas irregularidades pontuais no processo eleitoral,
a decisão da autoridade máxima regional em matéria de inspeção do trabalho determinará os atos
atingidos, as providências e os prazos a serem adotados, atendidos os prazos previstos na própria NR5.

Caso a anulação ocorra antes da posse dos membros, ocorrerá a prorrogação do mandato anterior,
quando houver, até a complementação do processo eleitoral.

14 – Reuniões

As reuniões da CIPA são ordinárias e extraordinárias. As decisões serão tomadas, preferencialmente, por
consenso. Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação e o pedido de
reconsideração da decisão.

14.1. Reuniões ordinárias

A CIPA deve ser reunir mensalmente, em reuniões ordinárias. As datas das reuniões devem ser definidas
de acordo com calendário preestabelecido.

As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na


organização, preferencialmente, de forma presencial,
podendo a participação ocorrer de forma remota. Ou seja, a
preferência sempre é para a reunião presencial, mas
poderá ser realizada também de forma remota.

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A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros, observando os turnos e as jornadas
de trabalho.

14.2. Reuniões Extraordinárias

As reuniões extraordinárias devem ser realizadas quando:

a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; ou


b) houver solicitação de uma das representações.

14.3. Atas

As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos membros presentes. Como vimos anteriormente, a ata
será redigida pelo Secretário, que será escolhido a cada reunião ordinária ou extraordinária.

As atas devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da CIPA, podendo ser por meio eletrônico.

15. Vacâncias

O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro
reuniões ordinárias (não necessariamente consecutivas!), sem justificativa. Claro que esta determinação
normativa vale para o membro eleito!

Se o membro titular faltar a mais de quatro reuniões


ordinárias e JUSTIFICAR a falta, não há que se falar na sua
substituição!!!

A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente de acordo com a
ordem de colocação decrescente conforme consta na ata de eleição. Os motivos da vacância devem ser
registrados em ata de reunião.

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Caso não existam mais suplentes, durante os primeiros seis meses do mandato, a organização deve
realizar eleição extraordinária para suprir a vacância, que somente será considerada válida com a
participação de, no mínimo, um terço dos trabalhadores.

Os prazos da eleição extraordinária serão reduzidos à metade dos prazos previstos no processo eleitoral.
As demais exigências estabelecidas para o processo eleitoral devem ser atendidas.

No caso de afastamento definitivo do presidente, a organização indicará o substituto, em


dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.

No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos


empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.

O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado com o
mandato dos demais membros da Comissão.

O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo máximo de
trinta dias, contado a partir da data da posse.

16. Treinamento

Tanto o representante nomeado quanto os membros da CIPA, titulares e suplentes, devem participar de
treinamento promovido pela organização. O treinamento deve ocorrer antes da posse.

O treinamento de CIPA, em primeiro mandato, será realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a
partir da data da posse.

16.1. Conteúdo programático

O treinamento deve contemplar, no mínimo, os seguintes itens:


a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como, dos riscos originados do processo
produtivo;
b) noções sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, decorrentes das condições de
trabalho e da exposição aos riscos existentes no estabelecimento e suas medidas de prevenção;
c) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;
d) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de prevenção dos riscos;

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e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no


trabalho;
f) noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos processos de trabalho;
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão; e
h) prevenção e combate ao assédio sexual e a outras formas de violência no trabalho.

16.2. Carga horária

O treinamento deve ter carga horária mínima de acordo com o grau de risco da atividade econômica
principal do estabelecimento. A tabela a segui apresenta esta carga horária:

Carga horária mínima (h) Grau de Risco


8 1
12 2
16 3
20 4

A carga horária do treinamento deve ser distribuída em, no máximo, oito horas diárias.

16.3. Modalidades

Para as empresas grau de risco 2,3, e 4, o treinamento poderá ser ministrado na modalidade presencial
ou semipresencial. Para estas empresas não é permitido o treinamento na modalidade à distância.

Caso a empresa Grau de risco 2, 3 ou 4 opte pelo treinamento na modalidade semipresencial, a norma
determina a carga horária mínima que deve ser cumprida para a parte que será ministrada
presencialmente, da seguinte forma:

a) quatro horas para estabelecimentos de grau de risco 2; e


b) oito horas para estabelecimentos de grau de risco 3 e 4.

O treinamento dos estabelecimentos de grau de risco 1 e do representante nomeado da organização pode


ser realizada integralmente na modalidade de ensino à distância ou semipresencial, nos termos da NR1.
Neste caso, o treinamento realizado integralmente na modalidade de ensino à distância deve contemplar
os riscos específicos do estabelecimento.

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