(Impr) Clinica Medica 6 Residencias
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CLÍNICA MÉDICA VI
Prof Camille Rabello
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1-(UNIFASE - Residência em Terapia Intensiva – 2023) A função dos sistemas renal e urinário é essencial para
a vida. A principal finalidade dos sistemas renal e urinário consiste em manter o estado de homeostasia do
corpo através da regulação cuidadosa dos líquidos e eletrólitos, remoção dos produtos de degradação e
desempenho de outras funções. (BRUNNER, 2011).
Correlacione as afirmativas do glossário dos termos relacionados a função renal e urinário:
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Anatomofisiologia do
Sistema Renal
Principais finalidades:
▪ Manter o estado de homeostasia do
corpo através da regulação
cuidadosa dos líquidos e eletrólitos;
▪ Remoção dos produtos de
degradação; e
▪ Desempenho de outras funções,
como a manutenção do ph.
Eventuais disfunções renais/ urinários
inferior são comuns, ocorrendo em
qualquer idade e com graus variáveis de
gravidade.
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Anatomofisiologia do
Sistema Renal
Composto por:
▪ Rins (órgãos retroperitoneais localizados
nos flancos, onde a urina é produzida);
▪ Ureteres (conduzem a urina produzida
nos rins para a bexiga);
▪ Bexiga (órgão muscular - músculo
detrusor, que tem a função de armazenar
a urina produzida); e
▪ Uretra (canal por onde a urina é
eliminada no processo de micção;
▪ Próstata (no caso dos homens).
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Anatomofisiologia do
Sistema Renal
▪ O sangue chega a cada rim pela artéria renal que se subdivide em ramos até formar a arteríola aferente, que
se capilariza formando o glomérulo.
▪ O sangue sai do glomérulo e cai na arteríola eferente, é drenado pela veia renal e cai na circulação sistêmica.
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Anatomofisiologia do
Sistema Renal
▪ Néfrons: unidades morfofuncionais dos rins
que formam a urina.
▪ Cada néfron = glomerulo (estrutura de
filtração) + sistema de túbulos responsáveis
pela reabsorção (água, glicose, Na+, HCO3- e
outros) e secreção (K+, H+ e outros).
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3- (IADES - SES DF - Residência em Nefrologia – 2021) O glomérulo envolto pela
cápsula de Bowman é composto por um segmento denominado de alça de Henle,
dividido em ramos ascendentes e descendentes.
(A) Certo
(B) Errado
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Anatomofisiologia do
Sistema Renal
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Anatomofisiologia do
Sistema Renal
Bexiga: saco muscular oco, localizado
exatamente atrás do osso púbico e tem
capacidade da bexiga no adulto é de 400-500 mℓ;
▪ Caracteriza-se por sua área central oca,
denominada vesícula, que apresenta duas
entradas (ureteres) e uma saída (a uretra);
▪ A área que circunda o colo vesical é
denominada junção uretrovesical e sua
angulação é responsável por proporcionar o
movimento anterógrado ou para baixo da
urina (efluxo urinário);
▪ Tal angulação impede o refluxo vesicoureteral
(movimento retrógrado ou para trás da urina),
ascendendo pelo ureter até o rim;
Uretra: origina-se na base da bexiga.
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Anatomofisiologia do
Sistema Renal
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Anatomofisiologia do
Sistema Renal
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Anatomofisiologia do
Sistema Renal
▪ Clearance de Creatinina: exame utilizado para avaliar a função excretora renal. Trata-se da prova mais
comumente usada para avaliar a função excretora renal, medida da TFG:
▪ Fórmula de Cockcroft-Gault pode ser usada para calcular a depuração plasmática de creatinina estimada,
que por sua vez faz uma estimativa da TFG:
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Anatomofisiologia do
Sistema Renal
▪ Azotemia X Uremia: descreve a incapacidade renal de excreção de catabólitos ou escórias nitrogenadas,
causando uma elevação dos níveis séricos destas substâncias, tais como ureia (>40mg/dl) e creatinina
(>1,2mg/dl);
▪ A dosagem plasmática de escórias é um importante marcador para identificação de insuficiência renal.
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SISTEMA RENINA-
ANGIOTENSINA-
ALDOSTERONA
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4- (VUNESP - HC FMUSP - Residência em Área Cardiovascular – 2021) A homeostase do líquido extracelular
em nosso organismo é mantida pelos rins.
O bom funcionamento renal mantém:
(A) A regulação das concentrações de eletrólitos plasmáticos; a secreção de produtos do metabolismo e
substâncias endógenas; e o desequilíbrio ácido-básico.
(B) A regulação do volume e osmolaridade do fluido extracelular; a diminuição da produção de vitamina d e
a secreção de produtos do metabolismo; e substâncias exógenas.
(C) A manutenção do equilíbrio ácido-básico; a desregulação do volume e osmolaridade do fluido
intracelular; e a diminuição da produção de eritropoietina.
(D) A manutenção do equilíbrio ácido-básico; a manutenção da produção de insulina circulante no
parênquima renal; e a diminuição da produção de renina-angiotensina.
(E) A regulação das concentrações de eletrólitos plasmáticos; a manutenção do equilíbrio ácido-básico e
regulação do volume; e a osmolaridade do fluido extracelular.
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5- (Instituto UniFil – 2020) A principal função do sistema urinário é fazer a filtração
do sangue. São os hormônios que atuam na absorção do sódio (Na) e excreção de
potássio (K), e por consequência controlam o volume urinário:
(A) Aldosterona e hormônio antidiurético.
(B) Angiotensina e renina.
(C) Renina e hormônio antidiurético.
(D) Vasopressina e angiotensina.
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Síntese das Funções do Sistema Renal
▪ Regulação da produção de eritrócitos;
▪ Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico;
▪ Manutenção do equilíbrio acidobásico;
▪ Regulação da osmolalidade;
▪ Resposta ao ADH;
▪ Regulação da pressão arterial (SRAA);
▪ Formação da urina;
▪ Excreção do excesso de água;
▪ Excreção das escórias metabólicas;
▪ Depuração renal;
▪ Síntese da vitamina D;
▪ Manutenção do cálcio e fosfato;
▪ Secreção de prostaglandinas. 20
Avaliação do
Sistema Renal
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Avaliação do
Sistema Renal
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Avaliação do Sistema Renal
(biópsia)
Recomendações:
▪ Paciente deve estar de jejum de 6-8 horas antes
do exame;
▪ Acesso venoso é estabelecido;
▪ Colher uma amostra urinária e preservá-la para
comparação a amostra pós-biópsia;
▪ O Paciente será colocado em decúbito ventral;
▪ Durante a introdução da agulha no ângulo costo-
vertebral, o paciente é instruído a inspirar
profundamente e prender a respiração (para
impedir que os rins se movimentem), sendo sítio
de punção infiltrado com um anestésico local;
▪ A agulha da biópsia é introduzida exatamente
dentro da cápsula renal do quadrante externo
do rim.
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Síndrome Nefrítica
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Síndrome Nefrítica
Tratamento:
▪ Corticosteroides
▪ Manejo da hipertensão arterial
▪ Controle da proteinúria
▪ Se suspeita de infecção estreptocócica residual, a
penicilina é o agente de escolha;
▪ A proteína dietética é restrita quando há
desenvolvimento de insuficiência renal e de retenção
de nitrogênio (ureia elevada).
▪ Recomenda-se o repouso relativo, restrição hídrica,
de sal e proteínas e balanço hídrico rigoroso.
▪ Dieta rica em carboidratos oferta energia e reduz o
catabolismo proteico.
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6- (UNESC – 2022) Em relação a síndrome nefrítica aguda, é CORRETO afirmar que:
(A) Na forma menos grave da doença, podem ocorrer cefaleia, mal-estar e dor no
flanco.
(B) Verifica-se a existência de algum grau de edema e hipertensão arterial na maioria
dos clientes.
(C) As principais características de apresentação de uma inflamação glomerular aguda
consistem em hematúria, edema, azotemia, que se refere a uma concentração normal
de produtos de degradação nitrogenados no sangue.
(D) Os níveis de ureia no sangue e os níveis séricos de creatinina podem diminuir à
medida que o débito urinário diminui, pode ocorrer anemia.
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Síndrome Nefrótica
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Síndrome Nefrótica
Tratamento
▪ Diuréticos para pacientes com edema grave.
▪ iECA + diuréticos de alça frequentemente reduz o grau de protenúria.
▪ Agentes antineoplásicos: ciclosfosfamida
▪ Imunossupressores: Azatioprina; clorambucila ou ciclosporina, pode ser necessário repetir
o tratamento com corticosteroides quando ocorre a recidiva.
▪ Restrição de sódio e repouso podem ser suficientes. Em casos selecionados, é necessário
o uso cuidadoso de diuréticos.
▪ Dieta: 1 g/dia de proteínas com alto valor biológico. Calorias: 35 kcal/kg/dia.
▪ Tratamento específico dependendo da causa da síndrome. 31
Síndrome Nefrótica
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7- (FCM - Residência em Saúde da Criança – 2022) A Síndrome Nefrótica é uma das
formas de apresentação clínica das glomerulopatias e caracteriza-se por:
(A) Proteinúria, lipidúria, hipocolesterolemia e hipoalbuminemia.
(B) Proteinúria, hiperalbuminemia, edema e hipocolesterolemia.
(C) Proteinúria, hiperalbuminemia, lipidúria e hipercolesterolemia.
(D) Proteinúria, hipoalbuminemia, edema e hipercolesterolemia.
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8- (Residência da Marinha, 2025) Segundo Brunner e Suddart (2020), qual das opções
abaixo é considerada a principal manifestação clínica da Sindrome Nefrótica?
(A) Anúria.
(B) Hematúria.
(C) Azotemia.
(D) Glicosúria.
(E) Edema.
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Nefro e Urolitíase
Manifestações clínicas
▪ Os sinais e os sintomas dependem da existência de obstrução,
infecção e edema.
▪ Os cálculos na pelve renal causam dor intensa e profunda na região
costovertebral.
▪ Com frequência, existe hematúria e pode ocorrer também piúria.
▪ A dor que se origina na área renal irradia-se anteriormente e para
baixo, em direção à bexiga (na mulher) e aos testículos (no homem).
▪ Quando a dor se torna aguda, com dor à percussão da área costo-
vertebral, aparecem náuseas, vômitos, cólicas intestinais e diarreia.
▪ O desconforto abdominal são decorrentes dos reflexos
renointestinais e da proximidade anatômica dos rins com o
estômago, o pâncreas e o intestino grosso.
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Nefro e Urolitíase
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Nefro e Urolitíase
▪ Os cálculos alojados na bexiga
apresentam sinais/sintomas de irritação
e podem estar associados a infecção
urinária e hematúria.
▪ Se o cálculo causar obstrução do colo da
bexiga, ocorre retenção urinária.
▪ Se a infecção estiver associada a um
cálculo, a
▪ Condição é muito mais grave, com risco
▪ Potencial de desenvolvimento de
urossepse. 37
Nefro e Urolitíase
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Nefro e Urolitíase
Tratamento
▪ As metas do manejo consistem em erradicar o
cálculo, determinar o seu tipo, evitar a
destruição dos néfrons, controlar a infecção e
aliviar qualquer obstrução.
▪ Objetivo imediato do tratamento da cólica renal
ou ureteral consiste em aliviar a dor até que a
sua causa seja eliminada. São administrados
analgésicos opioides para evitar o choque e a
síncope que podem resultar da dor excruciante.
▪ Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)
mostram-se efetivos no tratamento da dor
causada por cálculos renais, visto que
proporcionam alívio da dor específica.
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Nefro e Urolitíase
(A) Certo
(B) Errado
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Lesão Renal Aguda
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10-(IADES - SES DF - Residência em Nefrologia – 2021) Um paciente de 70 anos de idade internado em
unidade de terapia intensiva (UTI) pós realização de intervenção coronária percutânea, apresentando
diurese < 0,3 mL/kg/h em 24 horas e creatitina sérica = 2,3 mg/dL.
Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
O paciente apresenta sinais clínicos de lesão renal aguda (LRA), condição frequente em unidades de
terapia intensiva, caracterizada por redução da taxa de filtrado glomerular e aumento das escórias
nitrogenadas.
(A) Certo
(B) Errado
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Lesão Renal Aguda
ATENÇÃO!! Um dos sinais de lesão renal aguda é um fluxo urinário, no período de 6h < 0,5mL/Kg/h.
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Lesão Renal Aguda
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Lesão Renal Aguda
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11- (CEPUERJ - UERJ - Residência em Enfermagem – 2021) A injúria renal aguda (IRA) é
uma síndrome clínica caracterizada por declínio:
(A) Lento da taxa de filtração glomerular (TFG)
(B) Da função renal resultante de fatores endócrinos e inflamatórios
(C) Da função renal em 48 horas, por aumento da creatinina sérica de mais de 0,3mg/dL
(D) Da perfusão renal com grande aumento das células necróticas observadas na biópsia
renal
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12- (CEUB - HCBR - Residência em Área Cardiovascular – 2021) A injúria renal aguda (IRA)
é caracterizada pela perda súbita e quase completa da função renal. Sobre a IRA analise
as afirmativas a seguir assinalando a opção CORRETA.
(A) As causas pré-renais da IRA referem-se principalmente às obstruções por cálculos.
(B) A anemia que acompanha a IRA é decorrente do aumento da produção de eritropoetina
que leva à consequente diminuição da produção de eritrócitos.
(C) As causas intra-renais (ou renais) estão relacionadas às lesões renais tais como, as
causadas por hipertensão arterial, infecções e rabdomiólise.
(D) A poliúria e disúria são as manifestações clínicas mais comuns da IRA.
(E) A hipocalemia, a alcalose metabólica, a hipofosfatemia, a hipercalcemia são
consequências da IRA.
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Lesão Renal Crônica
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Lesão Renal Crônica
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Lesão Renal Crônica
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Lesão Renal Crônica
Manifestações clínicas:
Azotemia, hipercalemia, hipertensão arterial,
ICC, congestão pulmonar, EAP, hipocalcemia
(atentar para sinais de tetania = Trousseau e
Chvostec), anemia pela deficiência de
eritropoietina, acidose metabólica, coma
urêmico.
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Lesão Renal Crônica
Tratamento
▪ Visa a manutenção da homeostase orgânica durante o quadro e a correção da causa básica.
▪ Pacientes com boa diurese podem ser mantidos em tratamento conservador, sem necessidade de diálise,
com a prescrição de dieta hipoproteica com 0,6 g/kg de proteínas de alto valor biológico e hidratação
baseada na diurese e outras perdas, mantendo-se o balanço hídrico.
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14- (ARES - UFCE - Residência em Infectologia – 2021) Em avaliação dos exames de uma
paciente com doença renal crônica (DRC), o enfermeiro identifica a taxa de filtração
glomerular (TFG) de 41ml/min/1,73m2 . Em qual estágio da DRC a paciente deve ser
classificada?
(A) 2.
(B) 3A.
(C) 3B.
(D) 4.
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15- (IADES - SES DF - Residência em Nefrologia – 2020) Um paciente de 30 anos de
idade, fumante há 10 anos, com peso de 120 kg, chegou a uma unidade básica de saúde
(UBS) com queixa de cefaleia na região da nuca.
Ao se verificar a pressão arterial dele, essa medida correspondeu a 168 mmHg x 135
mmHg.
O paciente informou também que não faz nenhum controle da própria saúde.
A respeito desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a
seguir.
Considera-se portador de IRC aquele indivíduo que, independentemente da causa,
apresenta, por pelo menos três meses consecutivos, uma TFG < 60 mL/min/1,73m².
(A) Certo
(B) Errado
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16- (Objetiva Concursos - HMMG - Residência em Enfermagem – 2023) O sistema renal e urinário é
formado por dois rins, dois ureteres, bexiga urinária e uretra. Juntas, todas essas estruturas anatômicas e
funcionais auxiliam na remoção de substâncias não desejáveis ao organismo.
O enfermeiro realiza a avaliação do sistema urinário e renal por meio da entrevista e do exame físico.
Sobre a propedêutica dos rins e da bexiga, analisar os itens abaixo:
I. Durante a entrevista, o enfermeiro deve investigar os dados que podem auxiliar na elucidação de
possíveis queixas abdominais relacionadas à disfunção miccional, como infecção urinária, cólica nefrótica
e incontinência urinária.
II. Dentre os principais achados referentes à disfunção miccional, estão: queimação, dor, urgência ou
hesitação para urinar; presença de sangue na urina (hematúria).
III. É necessário investigar a presença de fatores capazes de desencadear a insuficiência renal, como
diabetes, doença renal policística, cálculo renal e doenças cardíacas.
Está(ão) CORRETO(S):
(A) Somente o item I.
(B) Somente o item II.
(C) Somente os itens I e III.
(D) Todos os itens.
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17- (Objetiva Concursos - HMMG - Residência em Enfermagem – 2023) A doença renal, aguda ou crônica,
é uma entidade nosológica que pode ser resultado de um processo patológico primário ou uma
complicação de doenças subjacentes como o diabetes melito.
Sobre a função renal, analisar os itens abaixo:
I. Insuficiência renal (IR) é a incapacidade de os rins executarem as principais funções de remover escórias
metabólicas do corpo ou realizar funções reguladoras.
II. Insuficiência renal crônica é uma doença de evolução prolongada, insidiosa, podendo ser
assintomática, na qual ocorre perda irreversível da função glomerular.
III. As manifestações clínicas gastrintestinais das disfunções urinária e renal incluem: náuseas, vômito,
diarreia, desconforto abdominal e íleo paralítico.
Está(ão) CORRETO(S):
(A) Somente o item I.
(B) Somente o item II.
(C) Somente os itens I e III.
(D) Todos os itens.
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Terapias de Substituição Renal
(Diálise)
▪ Empregada para remover líquidos e produtos residuais urêmicos do organismo quando os rins
não são capazes de fazê-los.
▪ Pode ser utilizado para tratar pacientes com edema que não responde a outros tratamentos,
coma hepático, hipercalemia, hipercalcemia, hipertensão e uremia.
▪ A necessidade de diálise pode ser aguda ou crônica.
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Terapias de Substituição Renal
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Terapias de Substituição Renal
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Terapias de Substituição Renal
Objetivos:
▪ Remover os escórias metabólicas (ureia, creatinina, ácido úrico);
▪ Remover o excesso de água;
▪ Restabelecer o equilíbrio ácido-base;
▪ Restabelecer o equilíbrio de eletrólitos.
Principais indicações:
▪ Paciente oligúricos e anúricos;
▪ Hipercalemia > 6,5mEq/L;
▪ Acidemias graves (pH<7,1);
▪ Azotemia (ureia >150mg/dL);
▪ Hipervolemia com sinais de congestão pulmonar ou EAP;
▪ Encefalopatia,pericardite e neuropatia urêmica. 63
Terapias de Substituição Renal
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Hemodiálise (HD)
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Hemodiálise (HD)
Complicações da hemodiálise
▪ A exsanguinação pode acontecer
quando as linhas de sangue se
destacam ou a as agulhas de diálise se
deslocam;
▪ As arritmias podem resultar de
alterações eletrolíticas e de pH ou da
remoção de medicamentos
antiarrítmicos durante a diálise;
▪ A embolia gasosa é rara, porém pode
acontecer quando o ar penetra no
sistema vascular;
▪ A dor torácica pode acorre nos
pacientes com anemia ou cardiopatia
arteriosclerótica.
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18- (ENARE, 2025) Paciente de 60 anos, com histórico de hipertensão arterial e diabetes
mellitus tipo 2 mal controlados, foi diagnosticado com doença renal crônica (DRC),
estágio 5, há três anos.
Devido à progressão da insuficiência renal, iniciou tratamento regular com hemodiálise
três vezes por semana.
A anemia, uma grave consequência da insuficiência renal crônica, provoca incapacidade
física e mental, sendo responsável pela redução da sobrevida e da qualidade de vida
desses pacientes. Durante o período de hemodiálise, é imperativo que a enfermeira
fique atenta para a administração de:
(A) Plasma.
(B) Plaquetas.
(C) Eritropoetina.
(D) Vitaminas C e K.
(E) Cloreto de magnésio.
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Diálise Peritoneal (DP)
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Diálise Peritoneal (DP)
Contraindicações para a Diálise peritoneal
(Diretrizes Clínicas para o cuidado ao paciente com DRC no SUS
(MS,2014):
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Diálise Peritoneal (DP)
Complicações da diálise peritoneal
Agudas:
▪ Peritonite: complicação mais comum.
▪ Sintomas de infecção são líquido de drenagem
do dialisado turvo, dor abdominal difusa e
hipersensibilidade de rebote.
▪ A hipotensão e outros sinais de choque
também podem ocorrer com a infecção
avançada,
▪ Em geral, são acrescentados antibióticos
(aminoglicosídios ou cefalosporinas) às trocas
subsequentes, administração intraperitoneal de
antibióticos é tão efetiva quanto a
administração por via intravenosa e, portanto,
é usada com mais frequência.
▪ A antibioticoterapia é mantida por 10 a 14 dias. 75
Diálise Peritoneal (DP)
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Transplante Renal
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Transplante Renal
Avaliação pós-transplante:
▪ Primeiro mês pós-transplante: apesar
do uso de altas doses de
imunossupressores neste período, mais
de 90% das infecções no primeiro mês
pós-transplante são devidas a
problemas técnicos relacionados à
cirurgia em si e à manipulação de
drenos, cateteres, sondas e acessos
venosos. Infecções urinárias são
frequentes e causa importante de
morbidade pós-transplante.
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Transplante Renal
Avaliação pós-transplante:
▪ MÊS 1-6: além das Infecções Urinarias, temos
mais DUAS CAUSAS frequentes de infecções
neste período: infecções virais (por CMV e
EBV) e infecções oportunistas: Pneumocystis
carinii, Listeria monocytogenes e Aspergillus
fumigatus. Suspeitar de infecção por CMV se
houver alteração de função hepática elou
renal, e/ou leucopenia/ trombocitopenia.
Atentar para a possibilidade de pneumonia
por CMV.
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Transplante Renal
Avaliação pós-transplante:
▪ A partir de seis meses: a grande maioria dos
pacientes encontra-se com função renal normal e
baixas doses de imunossupressores,
apresentando as mesmas infecções que a
população em geral: viroses respiratórias,
pneumonias bacterianas e ITUs.
▪ Os pacientes que cursam com alteração de função
renal, geralmente foram expostos a doses
maiores de imunossupressores (rejeições e
complicações anteriores) e apresentam risco
maior de infecções oportunistas: P. carinii, L.
monocytogenes, A. fumigatus e Cryptococcus
neoformans e Tuberculose. Há ainda um grupo
pequeno de pacientes que cursa com infecção
viral crônica - Hepatite B/C, herpes ou CMV. 84
20- (UFCE - Residência em Enfermagem – 2018) Um paciente com doença renal em
estágio avançado foi submetido a um transplante renal.
Durante o período pós-transplante, manteve-se aos cuidados sistemáticos da equipe
de enfermagem para avaliação da função renal.
Sobre o monitoramento da função urinária no pós-transplante, é correto afirmar:
(A) Dispensa-se a necessidade de diálise no período pós-operatório.
(B) Oligúria e ganho de peso são sinais de boa funcionalidade do enxerto.
(C) A mensuração do débito urinário deve ser realizada duas vezes ao dia.
(D) Pode haver anúria, oligúria ou poliúria durante um período de 2 a 3 semanas após
o transplante.
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Cateterismo Vesical
▪ A responsabilidade do TE em relação a
preparação do material e do ambiente necessário
para a execução do cateterismo vesical de alívio e
de demora, cabendo a este abrir o material,
posicionar o paciente, dar destino ao material
utilizado e encaminhar para laboratório material
coletado para exames, de modo a trazer mais
segurança ao paciente.
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Cateterismo Vesical
O CV aumenta muito o risco de diversas complicações, principalmente ITU, por isso deve ser bem indicado:
89
21- (FUNDATEC – 2022) Sondagem/cateterismo vesical é a introdução de um cateter
através da uretra até a bexiga ou vesícula urinária. É importante que o enfermeiro tenha
conhecimento sobre as indicações e os objetivos para que esse procedimento seja
realizado em um paciente. Com base nisso, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) A sondagem é realizada para obter amostras de urina, livre de contaminação para a
realização de exames.
(B) Utilizada para a instilação de medicamentos na bexiga.
(C) O procedimento é considerado invasivo, mas como a bexiga é considerada não estéril
não é necessário realizar técnica asséptica.
(D) Tem como objetivo proteger lesões perineais, vulvares e outras de contato com a urina.
(E) Serve para irrigação em pós-operatório de cirurgias do aparelho renal e urológico para
irrigação da bexiga.
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22- (Marinha - Enfermagem – 2022) De acordo com a Anvisa (2017), o uso de cateter
urinário é indicação para:
(A) Pacientes com micção espontânea.
(B) Paciente do sexo feminino com úlcera por pressão grau IV com cicatrização
comprometida pelo contato pela urina.
(C) Gravidez de alto risco.
(D) Paciente com risco de queda.
(E) Paciente estável hemodinamicamente com necessidade de monitorização de
débito urinário.
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Cateterismo Vesical
▪ Sondagem vesical de alívio: há a retirada da sonda após o esvaziamento vesical. Dispositivo sem “cuff’’
(balonete), menor risco de infecção em relação ao cateter de demora.
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Cateterismo Vesical
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23- (Objetiva Concursos - HMMG - Residência em Enfermagem – 2023) O cateterismo vesical é utilizado
no tratamento de retenção urinária aguda ou crônica. Considerando-se o tipo de cateter utilizado e sua
indicação, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a
sequência CORRETA:
(_) Cateterismo vesical de alívio.
(1) Cateter de 1 via (sem balonete). (_) Cateterismo vesical de demora.
(2) Cateter de 2 vias (Foley - com balonete). (_) Cateterismo vesical de demora com
irrigação vesical.
(3) Cateter de 3 vias (Foley threeway - com balonete).
(_) Controle rigoroso da diurese
através de balanço hídrico.
(A) 1 - 2 - 3 - 2.
(B) 3 - 2 - 1 - 1.
(C) 2 - 3 - 2 - 3.
(D) 2 - 1 - 3 - 2.
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Cateterismo Vesical
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Cateterismo Vesical
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Cateterismo Vesical
▪ O tamanho do cateter é determinado pela luz do canal uretral do paciente e quanto maior o
calibre, maior o tamanho do cateter.
❑ Crianças em geral requerem cateteres entre 8 e 10 Fr,
❑ mulheres entre 14 e 16 Fr e homens entre 16 e 18 Fr.
▪ Tamanhos maiores que 18 aumentam a chance de desconfortos, traumatismos, entre outras
complicações.
▪ Uma medida para evitar trauma na uretra é não testar o balonete do CVD antes da sua inserção.
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24- (VUNESP - UNIFESP / UFSP - Residência em Enfermagem Obstétrica – 2023) A técnica de cateterismo
vesical consiste em rever o prontuário do paciente a qualquer alteração que possa interferir no
procedimento, além de:
(A) Usar o cateter de maior calibre possível para reduzir ao máximo o trauma uretral. Garantir correta
antissepsia. Se houver dor ou resistência na passagem, não usar força.
(B) Orientar o cuidador para realizar o procedimento de cateterismo de demora na ausência do
enfermeiro. Usar o cateter de maior calibre sempre que disponível na instituição.
(C) Usar o cateter do menor calibre possível para reduzir ao máximo o trauma uretral. Garantir correta
técnica asséptica. Se houver dor ou resistência na passagem, não usar força.
(D) Usar o cateter do maior calibre possível para reduzir ao máximo o trauma da bexiga. Garantir correta
técnica asséptica. Se houver dor ou resistência na passagem, realizar apenas uma tentativa.
(E) Usar o cateter do menor calibre possível para reduzir ao máximo o trauma uretral. Garantir, sempre
que possível, técnica asséptica. Se houver dor ou resistência na passagem, usar força.
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25- (FCM - Residência em Saúde da Criança – 2022) O cateterismo vesical consiste na
introdução de um cateter na uretra e bexiga, com a finalidade de drenar a urina
armazenada no seu interior.
Assinale a alternativa correta, quanto ao cateterismo vesical:
(A) O cateterismo vesical é um procedimento invasivo e envolve riscos como trauma
uretral.
(B) O cateterismo vesical não é um procedimento privativo do enfermeiro.
(C) O cateterismo vesical pode ser realizado sem a lubrificação do cateter.
(D) O cateterismo vesical de alívio pode ser realizado pelo técnico de enfermagem.
100
Cateterismo Vesical
101
GABARITOS
1- D 2- D 3- B 4- E 5- A
6- B 7- D 8- E 9- A 10- A
11- C 12- C 13- A 14- C 15- A
16- D 17- D 18- C 19- C 20- D
21- C 22- B 23- A 24- C 25- A
102