(Impr-Apos) 1red 2024 - Cirurgica 1

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1

CLÍNICA CIRÚRGICA I
Profª Cecília Moroni

2
CME

3
CME

Centro De Material E Esterilização - CME: unidade funcional destinada ao


processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde;
Produtos Para Saúde Passíveis De Processamento: produto para saúde fabricado a
partir de matérias primas e conformação estrutural, que permitem repetidos processos
de limpeza, preparo e desinfecção ou esterilização, até que percam a sua eficácia e
funcionalidade;

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CME

CME Classe I CME Classe II


Aquele que realiza o processamento de Aquele que realiza o processamento de
produtos para a saúde não-críticos, produtos para a saúde não-críticos,
semicríticos e críticos de conformação NÃO semicríticos e críticos de CONFORMAÇÃO
COMPLEXA, passíveis de processamento. COMPLEXA E NÃO COMPLEXA, passíveis de
processamento.

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CME

PPS Crítico PPS Semi-crítico PPS Não-crítico

6
PPS NÃO-CRÍTICO

Produtos que entram em contato com pele íntegra ou


não entram em contato com o paciente;

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PPS SEMI-CRÍTICO

Produtos que entram em contato com pele NÃO ÍNTEGRA


ou MUCOSAS ÍNTEGRAS colonizadas;

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PPS CRÍTICO

São produtos para a saúde utilizados em


procedimentos invasivos com PENETRAÇÃO de pele e
mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema
vascular, incluindo também todos os produtos para
saúde que estejam diretamente conectados com esses
sistemas;

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CONFORMAÇÃO NÃO COMPLEXA

Produtos para saúde cujas superfícies internas e externas podem ser atingidas por
escovação durante o processo de limpeza e tenham diâmetros SUPERIORES a cinco
milímetros nas estruturas tubulares;

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CONFORMAÇÃO COMPLEXA

Produtos para saúde que possuam lúmem INFERIOR a cinco milímetros ou com fundo
cego, espaços internos inacessíveis para a fricção direta, reentrâncias ou válvulas;

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COMO PODE CAIR NA SUA PROVA

1- UERJ/2024) Com base na RDC nº 15/2012, o Centro de Material e Esterilização (CME)


pode ser classificado em classe I e classe II. O CME classe II é aquele que:

(A) Realiza o processamento de produtos para saúde não críticos, semicríticos e críticos de
conformação complexa e não complexa, passíveis de processamento
(B) Realiza o processamento de produtos para saúde apenas semicríticos e críticos de
conformação complexa, passíveis de processamento
(C) Segue um fluxo bidirecional, com fluxo livre de materiais e pessoas da área limpa para
a área suja e vice-versa
(D) Possui, minimamente, sala de recepção e limpeza (setor sujo), e sala de preparo e
esterilização (setor limpo)

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COMO PODE CAIR NA SUA PROVA

2- (FGV Orgão: Câmara Municipal de Aracajú/SE/2021) Uma unidade de saúde possui um


Centro de Material e Esterilização (CME) Classe I.

Sendo assim, esse CME está apto a realizar o processamento de produtos:

(A) Com fundo cego.


(B) Que possuam reentrâncias ou válvulas.
(C) Com lúmen inferior a cinco milímetros.
(D) Não críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa.
(E) Não críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa.
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CME

CME Classe I CME Classe II


Aquele que realiza o processamento de Aquele que realiza o processamento de
produtos para a saúde não-críticos, produtos para a saúde não-críticos,
semicríticos e críticos de conformação semicríticos e críticos de CONFORMAÇÃO
NÃO COMPLEXA, passíveis de COMPLEXA E NÃO COMPLEXA, passíveis de
processamento. processamento.

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ÁREAS DO CME
Art. 15 O processamento de produtos devem seguir um fluxo direcionado sempre da
área suja para a área limpa.
Art. 44 O CME Classe I deve possuir, Art. 47 O CME Classe II e a empresa
minimamente, os seguintes ambientes: processadora devem possuir,
I - ÁREA de recepção e limpeza (setor sujo); minimamente, os seguintes ambientes:
II - ÁREA de preparo e esterilização (setor I - SALA de recepção e limpeza (setor sujo);
limpo); II - SALA de preparo e esterilização (setor
III - SALA de desinfecção química, quando limpo);
aplicável (setor limpo); III - SALA de desinfecção química, quando
IV - ÁREA de monitoramento do processo aplicável (setor limpo);
de esterilização (setor limpo); e IV - ÁREA de monitoramento do processo
V - ÁREA de armazenamento e distribuição de esterilização (setor limpo); e
de materiais esterilizados (setor limpo). V - SALA de armazenamento e distribuição
de materiais esterilizados (setor limpo).
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ÁREAS DO CME

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ÁREAS DO CME

Recepção e Limpeza

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ÁREAS DO CME

Local de preparo e esterilização

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ÁREAS DO CME

Desinfecção química, quando aplicável

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ÁREAS DO CME

Local para monitoramento do processo


de esterilização

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ÁREAS DO CME

Armazenamento e distribuição
de materiais esterilizados

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CME

Art. 46 O CME Classe I deve possuir, Art. 48 Para o CME Classe II e na


no mínimo, BARREIRA TÉCNICA entre empresa processadora é obrigatória a
o setor sujo e os setores limpos. SEPARAÇÃO FÍSICA da área de
recepção e limpeza dos produtos para
saúde das demais áreas.

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CME
Barreira técnica Conjunto de medidas comportamentais dos
profissionais de saúde visando à prevenção de
contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o
ambiente limpo, na ausência de barreiras físicas;

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CME
3- (FGV Orgão: SES-MT/2024) Acerca da Central de Material e Esterilização, analise as
afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A CME Classe I realiza o processamento de produtos para a saúde não críticos, semicríticos
e críticos de conformação não complexa, passíveis de processamento.
( ) Barreira técnica é o conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde
visando à prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente limpo, na
ausência de barreiras físicas.
( ) Os produtos para saúde classificados como críticos são os que entram em contato com a
pele não íntegra ou mucosas íntegras colonizadas.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,

(A) F - V - F. (B) V - V - F. (C) F - F - F. (D) V - V - V.


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CLIMATIZAÇÃO

Art. 52 O sistema de climatização da área de limpeza do CME Classe II e da empresa


processadora devem atender além do disposto nas normatizações pertinentes, os
seguintes itens:
I - Manter temperatura ambiente entre 18º e 22º C;
II - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2;

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CLIMATIZAÇÃO

Art. 54 O sistema de climatização da sala de preparo e esterilização do CME Classe II e da


empresa processadora devem atender além do disposto nas normatizações pertinentes,
os seguintes itens:
I - Manter temperatura ambiente entre 20 e 24º C;
II - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2;

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CME

Esterilização Desinfecção de alto nível Limpeza

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CME

Parágrafo único. produtos para saúde semicríticos utilizados na assistência ventilatória,


anestesia e inaloterapia devem ser submetidos à limpeza e, no mínimo, à desinfecção
de nível intermediário, com produtos saneantes em conformidade com a normatização
sanitária, ou por processo físico de termodesinfecção, antes da utilização em outro
paciente;

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CME

Art. 13 - Produtos para saúde utilizados na assistência ventilatória e inaloterapia,


NÃO poderão ser submetidos à desinfecção por métodos de imersão química
líquida com a utilização de saneantes a BASE DE ALDEÍDOS.

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CME

4- (UERJ/2020) Os nebulizadores, umidificadores, inaladores e circuitos respiratórios são


exemplos de equipamentos de assistência respiratória semicríticos. De acordo com as
“Medidas de prevenção de infecção relacionadas à assistência à saúde” da ANVISA (2017)
para o processamento desses equipamentos é exigido, no mínimo, uma:

(A) Esterilização
(B) Desinfecção de alto nível
(C) Desinfecção de baixo nível
(D) Desinfecção de médio nível

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CME

5- (VUNESP - FAMEMA – 2022) Artigos classificados como semicríticos, pelo contato com a
pele não íntegra e com mucosas íntegras potencialmente contaminadas, devem ser
submetidos, no mínimo, ao seguinte processo, na Central de Material e Esterilização:

(A) Esterilização por detergente enzimático.


(B) Desinfecção de alto nível.
(C) Desinfecção de nível básico.
(D) Imersão em desinfetante hospitalar.
(E) Descarte imediato.

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CME

6- (FGV Orgão: SES-MT/2024) De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, os


materiais para saúde utilizados na assistência ventilatória não devem ser submetidos à
limpeza ou à desinfecção com:

(A) Glutaraldeído.
(B) Ácido peracético.
(C) Detergente neutro.
(D) Detergente enzimático.

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CME
7- (CEFETBAHIA - SESAB - Residência em Enfermagem – 2024) Considerando as disposições
contidas na RDC nº 15/2012 para processamentos dos produtos de saúde, analise as
assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Produtos de saúde classificados como não críticos devem ser submetidos, no mínimo,
ao processo de limpeza.
( ) Produtos de saúde classificados como críticos devem ser submetidos ao processo de
desinfecção de alto nível, após a limpeza.
( ) Produtos de saúde classificados como semicríticos devem ser submetidos ao processo
de esterilização, após a limpeza e demais etapas do processo.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é

(A) V V F (B) V F F (C) V F V (D) F F V (E) F V V 33


DESINFECÇÃO

Processo físico ou químico que destrói microrganismos patogênicos

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TIPOS DE DESINFECÇÃO

Desinfecção de alto nível Destrói todos os microorganismos na forma


vegetativa, micobactérias, fungos, vírus lipídicos e não
lipídicos E ALGUNS ESPOROS.
Ex.: Glutaraldeído 2% ou Formaldeído 4% ou Ácido Peracético.

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TIPOS DE DESINFECÇÃO

Desinfecção de nível Destrói todas as bactérias vegetativas, micobactérias


intermediário (ex.: bacilo da tuberculose), fungos, vírus lipídicos e
alguns não lipídicos, MAS NÃO ELIMINA ESPOROS.

Ex.: álcool isopropílico ou etílico 70%, hipoclorito de sódio.

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TIPOS DE DESINFECÇÃO

Desinfecção de baixo nível Elimina apenas bactérias vegetativas, vírus lipídicos,


alguns vírus não lipídicos e alguns fungos. NÃO
ELIMINA MICOBACTÉRIAS NEM ESPOROS.

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PROCESSO DE LIMPEZA

8- (CEFETBAHIA - SESAB - Residência em Enfermagem – 2024) Considerando as disposições


contidas na RDC nº 15/2012 para processamentos dos produtos de saúde, analise as
assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Produtos de saúde classificados como não críticos devem ser submetidos, no mínimo, ao
processo de limpeza.
( ) Produtos de saúde classificados como críticos devem ser submetidos ao processo de
desinfecção de alto nível, após a limpeza.
( ) Produtos de saúde classificados como semicríticos devem ser submetidos ao processo de
esterilização, após a limpeza e demais etapas do processo.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é

(A) V V F (B) V F F (C) V F V (D) F F V (E) F V V 38


PROCESSO DE LIMPEZA

Art. 51 Os equipamentos destinados à limpeza automatizada devem ser instalados em


área que não obstrua a circulação da sala de recepção e limpeza, obedecendo às
especificações técnicas do fabricante.

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PROCESSO DE LIMPEZA

9- (UERJ/2019) A lavadora indicada no processo de limpeza de produtos para saúde de


conformação complexa é:

(A) Termodesinfectadora

(B) Jateadora de vapor

(C) Multiprocessadora

(D) Ultrassônica

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PROCESSO DE LIMPEZA

Dos processos de Limpeza dos produtos para saúde

Art. 65 Os produtos para saúde passíveis de processamento, independente da sua


classificação de risco, inclusive os consignados ou de propriedade do cirurgião, devem
ser submetidos ao processo de limpeza, DENTRO DO PRÓPRIO CME do serviço de saúde
ou na empresa processadora, antes de sua desinfecção ou esterilização.

Parágrafo único. A limpeza de produtos para saúde não críticos PODE ser realizado em
outras unidades do serviço de saúde DESDE QUE de acordo com Procedimento
Operacional Padronizado - POP definido pelo CME.

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PROCESSO DE LIMPEZA
Art. 66 Na limpeza manual, a fricção deve ser realizada com acessórios não abrasivos e
que não liberem partículas.

42
PROCESSO DE LIMPEZA
Art. 67 No CME Classe II e na empresa processadora, a limpeza de produtos para saúde
com conformações complexas deve ser precedida de limpeza manual e complementada
por limpeza automatizada em lavadora ultrassônica ou outro equipamento de eficiência
comprovada.
Parágrafo único. Para produtos para saúde cujo lúmen tenha diâmetro interno inferior a
cinco milímetros é obrigatório que a fase automatizada da limpeza seja feita em
lavadora ultrassônica com conector para canulados e que utilize tecnologia de fluxo
intermitente.

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PROCESSO DE LIMPEZA

10- (UERJ/2025) Para produtos destinados à saúde e cujo lúmen tenha diâmetro
interno inferior a 5mm, é obrigatório que a fase automatizada da limpeza seja feita
em lavadora ultrassônica com conector para canulados e que utilize tecnologia de
fluxo:

(A) Baixo
(B) Contínuo
(C) Direcionado
(D) Intermitente

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PREPARO DOS MATERIAIS

Art. 84 O rótulo dos produtos para saúde processados deve ser capaz de se manter
legível e afixado nas embalagens durante a esterilização, transporte, armazenamento,
distribuição e até o momento do uso.

Art. 85 O rótulo de identificação da embalagem deve conter:


I - nome do produto;
II - número do lote;
III - data da esterilização;
IV - data limite de uso;
V - método de esterilização;
VI - nome do responsável pelo preparo.

45
SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL

• A escolha do sistema de barreira estéril (embalagem) adequada é determinada por


uma série de fatores:
Compatibilidade com o método de esterilização
Estudo do custo-benefício
Montante financeiro disponível
Geração de resíduo no contexto de sustentabilidade
Disponibilidade ou não do serviço de lavanderia local
Treinamento dos funcionários
Inventário dos materiais cirúrgicos disponíveis

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SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL

Tecido de algodão

• Dificuldade em monitorar desgaste


• Baixa barreira anti-microbiana
• Baixa vida útil
• Não resiste a umidade

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SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL
SMS (tecido não tecido)

• Baixo custo
• Propicia a abertura asséptica
• Altamente resistente a tração
• Disponibilidade em várias
formas e tamanhos
• Melhor barreira microbiana. 48
SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL

Papel grau cirúrgico

• Baixo custo
• Permite visualização do produto
• Propicia abertura asséptica
• Disponibilidade em várias formas e
tamanhos
• Boa barreira antimicrobiana

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SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL

Papel crepado

• Tem maior flexibilidade


• É biodegradável
• 100%Celulose
• Repelência parcial de líquidos
• Incompatibilidade por vapor de peróxido de
hidrogênio
• Dificuldade de transferência asséptica
• Não resiste a rasgos

50
SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL

Caixa metálica

• Não é permitido o uso sem furos para esterilização


• Dificuldades de secagem

51
SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL

Tyvek

• 100% fibras de polietileno de alta densidade


• Alta resistência a tração
• Excelente barreira microbiana
• Hidrorrepelência

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SISTEMA DE BARREIRA ESTÉRIL

Tipo de embalagem Métodos de esterilização indicados


Tecido de algodão Vapor
Caixa metálica Vapor, óxido de etileno, vapor de peróxido de
hidrogênio, vapor a baixa temperatura de
formaldeído
Papel grau cirúrgico Vapor, óxido de etileno, vapor a baixa temperatura de
formaldeído
Papel crepado Vapor, óxido de etileno, vapor a baixa temperatura de
formaldeído
Tyvek Vapor (exceto 134ºC), óxido de etileno, vapor de
peróxido de hidrogênio, vapor a baixa temperatura
de formaldeído
SMS Vapor, óxido de etileno, vapor de peróxido de
hidrogênio, vapor a baixa temperatura de
formaldeído 53
PREPARO DOS MATERIAIS
11- (VUNESP - HC FMUSP - Residência em Enfermagem – 2020) Observe atentamente o rótulo
encontrado em um pacote submetido à esterilização, apresentado a seguir.

CAMPO FENESTRADO 50 x 50 cm

Lote: AU02C

Método: Autolave

Data esterilização: 02.09.2020

Considerando o estabelecido pela ANVISA, por meio da RDC n° 15/2012, que dispõe sobre
requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde, é correto afirmar
que
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PREPARO DOS MATERIAIS
11- Considerando o estabelecido pela ANVISA, por meio da RDC n° 15/2012, que dispõe
sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde, é correto
afirmar que

(A) O rótulo está incompleto, pois não constam a data limite de uso e o nome do responsável
pelo preparo do pacote.
(B) A apresentação do método de esterilização não necessita ser apresentado no rótulo.
(C) O rótulo contém excesso de informações, pois o número do lote não é de interesse
daquele que vai utilizar o material contido no pacote.
(D) Ao invés da data de esterilização deve ser apresentada a data limite de uso para o pacote.
(E) O rótulo está correto e completo, e o material está pronto para ser utilizado.

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ESTERILIZAÇÃO

Art. 91 É proibido o uso de autoclave gravitacional de capacidade superior a 100 litros.

Art. 92 Não é permitido o uso de estufas para a esterilização de produtos para saúde.

Art. 94 Não é permitido à alteração dos parâmetros estabelecidos na qualificação de


operação e de desempenho de qualquer ciclo dos equipamentos de esterilização.

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ESTERILIZAÇÃO

Art. 93 É obrigatório a realização de teste para avaliar o desempenho do sistema de


remoção de ar (Bowie & Dick) da autoclave assistida por bomba de vácuo, no primeiro
ciclo do dia.

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ESTERILIZAÇÃO

§ 1º O ciclo de esterilização a vapor para uso imediato só pode ocorrer em caso de


URGÊNCIA E EMERGÊNCIA.
§ 2º O ciclo de esterilização a vapor para uso imediato deve ser documentado contendo
data, hora, motivo do uso, nome do instrumental cirúrgico ou produto para saúde,
nome e assinatura do profissional responsável pelo CME e identificação do paciente.
§ 3º O registro do ciclo mencionado no § 2º deve estar disponível para a avaliação pela
Autoridade Sanitária.
§ 4º O instrumental cirúrgico e os produtos para saúde processados conforme o § 1º
devem ser utilizados IMEDIATAMENTE após o processo de esterilização.
§ 5º O ciclo para uso imediato deve ser monitorado por integrador ou emulador
químico.
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ESTERILIZAÇÃO

Fases do ciclo de esterilização:


• Todo ciclo de esterilização, independentemente do tipo de autoclave, possui três
fases principais:

Condicionamento Onde o ar é removido da câmara.

Esterilização Onde o vapor sob pressão esteriliza o


material.
Secagem Fase final, que garante que o material
esteja seco após a esterilização

59
ESTERILIZAÇÃO

60
ESTERILIZAÇÃO

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ESTERILIZAÇÃO

• O ciclo flash se caracteriza pela esterilização no menor tempo possível.


• Para reduzir o tempo total, o ciclo pode diminuir a quantidade de pulsos de vácuo e
encurtar ou eliminar a fase de secagem.
• A secagem pode ser feita manualmente pelo instrumentador durante o
procedimento cirúrgico.
• Esse ciclo é usado em emergências, como quando um instrumental cai durante a
cirurgia e não há substituto disponível.

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ESTERILIZAÇÃO

12- (UERJ/2022) Os métodos de esterilização atualmente disponíveis nos serviços de


saúde para os produtos críticos são físicos e físico-químicos gasosos. Para esterilizar
os produtos para saúde, o método físico de esterilização por vapor saturado sob
pressão (autoclave) utiliza como agente:

(A) Água
(B) Ácido peracético
(C) Quaternário de amônia
(D) Saneante a base de aldeídos

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ESTERILIZAÇÃO À BAIXA TEMPERATURA

• Quando se fala em esterilização em baixa temperatura, podem ser


utilizados diferentes agentes para se esterilizar PPS críticos sensíveis a
altas temperaturas (produtos termossensíveis):

ÓXIDO DE ETILENO
VAPOS/PLASMA DE PEROXIDO DE HIDROGÊNIO (VH2O2)
VAPOR À BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF)

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ESTERILIZAÇÃO À BAIXA TEMPERATURA

Características do agente ideal

➢ Alta eficácia
➢ Ação rápida
➢ Compatibilidade com tipos de instrumentais
➢ Resistência a matéria orgânica
➢ Atoxicidade
➢ Adaptabilidade
➢ Monitorizável
➢ Custo benefício

• Seria IDEAL um agente com todas essas características, porém hoje no mercado não
existe.
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ÓXIDO DE ETILENO

• Gás incolor, facilmente inflamável e explosivo altamente tóxico, além de ser


carcinogênico, mutagênico, teratogênico e neurotóxico.
• É indicado para esterilização de PPS termossensíveis.
• Ele tem a vantagem de ter alta difusibilidade, penetrando em PPS de
lúmens longos, estreitos e de fundo cego.
• Requisitos Portaria Interministerial 482 de 1999 (dispõe as
recomendações de unidades de esterilizações e manuseio de óxido de etileno).
• A esterilização por Óxido de etileno tem sido então feita normalmente,
mediante contrado de serviços terceirizados especializados.

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ÓXIDO DE ETILENO

• O processo requer o controle simultâneo de quatro parâmetros variáveis, mas


dependentes entre si:
Concentração gasosa 450 a 1200 mg/L
Temperatura 37 a 63°C
Umidade relativa 40 a 80%
Tempo de exposição 1 a 6 horas

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VAPOR/PLASMA DE PERÓXIDO DE
HIDROGÊNIO (VH202)
• O vapor de peróxido de hidrogênio se decompõe em água e oxigênio.
• Vantagens:
✓ Rapidez
✓ Baixa toxicidade
✓ Equipamento pode ficar no CME

Temperatura Abaixo de 50°C


Ciclo Menos de 60 minutos

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VAPOR/PLASMA DE PERÓXIDO DE
HIDROGÊNIO (VH202)
• Compatibilidade: Aço inoxidável, titânio, alumínio, cobre, vidro, polipropileno,
polímeros de PVC e outros.

• Incompatibilidade: Imã, pós, líquidos, CELULOSE (PAPÉIS, ALGODÃO, madeira e


tecidos e geral), polisulfonatos, poliuretanos, polimetacrilato, policarbonatos,
EVA.

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VAPOR/PLASMA DE PERÓXIDO DE
HIDROGÊNIO (VH202)
• Presença de umidade interfere na disponibilidade do agente na fase de
esterilização.
• PPS com fundo cego, longos e estreitos, merecem atenção!

• BAIXA DIFUSIBILIDADE E BAIXA PENETRABILIDADE DO PERÓXIDO DE


HIDROGÊNIO.

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VAPOR À BAIXA TEMPERATURA E
FORMALDEÍDO (VBTF)

• O formaldeído é um gás incolor utilizado como agente desinfetante e


esterilizante
• Tem um cheiro altamente irritante, é carcinogênio
• Versatilidade (Programas de 50 °C e 60 °C)
• A duração total do ciclo de esterilização é de 5 horas.
• Utilização imediata dos artigos médico-hospitalares após o término
do processo de esterilização;
• Verificar compatibilidade do PPS
71
VAPOR À BAIXA TEMPERATURA E
FORMALDEÍDO (VBTF)

• “Art. 1º Esta Resolução aplica-se aos serviços de saúde que realizam


procedimentos cirúrgicos e diagnósticos por videoscopias com penetração de
pele, mucosas adjacentes, tecidos sub-epiteliais e sistema vascular, cirurgias
abdominais e pélvicas convencionais, cirurgias plásticas com o auxílio de ópticas,
mamoplastias e procedimentos de lipoaspiração.”

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VAPOR À BAIXA TEMPERATURA E
FORMALDEÍDO (VBTF)

• “Parágrafo único. Esta norma não se aplica ao instrumental óptico utilizado nos
procedimentos endoscópicos para acesso às cavidades corporais, por orifícios
naturais.”
• “Art. 2º Fica suspensa a esterilização química por imersão, utilizando agentes
esterilizantes líquidos, para o instrumental cirúrgico e produtos para saúde
utilizados nos procedimentos citados no Art. 1º.”

73
INDICADORES

FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS

74
INDICADOR FÍSICO

Tempo: Registro do tempo de exposição ao vapor, que deve


corresponder ao ciclo de esterilização.
121º - 15 minutos
134º - 3 minutos
Temperatura: Verificação e registro da temperatura interna da
câmara durante o ciclo de esterilização. A temperatura deve ser
mantida entre 121°C e 134°C, dependendo do ciclo utilizado.
Pressão: Monitoramento da pressão interna da câmara, que
deve estar de acordo com os parâmetros estabelecidos para o
ciclo específico.

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INDICADORES

Indicador químico Tipo 1


Eles mudam de cor de acordo com a temperatura e tempo corretos.

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INDICADORES

Indicador químico Tipo 2 – Bowie Dick


• Utilizado em autoclaves que possuam a bomba de vácuo.
• Ele testa a eficiência de remoção de ar da autoclave.
• Deve ser feito diariamente, na primeira carga do dia.

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INDICADORES

Indicador químico Tipo 3

Indicador químico Tipo 4

78
INDICADORES

Indicador químico Tipo 5 – Indicador Multiparamétrico


• Ele fará a verificação de vários parâmetros do ciclo de esterilização (temperatura e
tempo e qualidade do vapor).

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INDICADORES

Indicador químico Tipo 6 – Indicador Emulador


• Ele fará a verificação de vários parâmetros do ciclo de esterilização (temperatura e
tempo e pressão).
• Ele é recomendado para ciclo específicos. A autoclave tem que estar
qualificada/validada para esse tipo de integrador.

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INDICADOR BIOLÓGICO

81
MONITORAMENTO

13- (Instituto AOCP – 2022) O Indicador Químico Classe 1 trata-se de fita indicadora de
esterilização que está presente nas bordas do papel grau cirúrgico, a qual encontra-se
impregnada de tinta termocrômica (substância que sofre reação em mudança de
ambiente térmico) que tem como objetivo identificar o material e que passou por
processo de esterilização por vapor em autoclave:

(A) Certo
(B) Errado

82
MONITORAMENTO

14- (Instituto AOCP – 2022) É obrigatória a realização de teste para avaliar o desempenho
do sistema de remoção de ar (Bowie & Dick) da autoclave assistida por bomba de vácuo
no primeiro ciclo do dia.

(A) Certo
(B) Errado

83
MONITORAMENTO

15- (FGV Orgão: TRT-MA/2022) O teste utilizado para verificar a remoção do ar nas
autoclaves com pré-vácuo e assim garantir a penetração uniforme do vapor nos
materiais é um indicador

(A) Químico classe 1.


(B) Químico classe 2.
(C) Químico classe 4.
(D) Biológico de primeira geração.
(E) Biológico de segunda geração.

84
MONITORAMENTO

Art. 96 O monitoramento do processo de esterilização deve ser realizado em CADA


CARGA em pacote teste desafio com integradores químicos (classes 5 ou 6), segundo
rotina definida pelo próprio CME ou pela empresa processadora.

85
MONITORAMENTO

Art. 97 O monitoramento do processo de esterilização com indicadores físicos deve


ser registrado A CADA CICLO de esterilização.

86
MONITORAMENTO

Art. 98 No monitoramento do processo de esterilização dos produtos para saúde


IMPLANTÁVEIS deve ser adicionado um indicador biológico, a cada carga.
Parágrafo único. A carga só deve ser liberada para utilização após leitura negativa do
indicador biológico.

87
MONITORAMENTO
Art. 99 O monitoramento do processo de esterilização com indicador biológico deve ser
feito DIARIAMENTE, em pacote desafio disponível comercialmente ou construído pelo
CME ou pela empresa processadora, que deve ser posicionado no ponto de maior
desafio ao processo de esterilização, definido durante os estudos térmicos na
qualificação de desempenho do equipamento de esterilização.

88
COMO A BANCA PODE COBRAR?

16) (UFJF - UFJF – 2023) Em conformidade com a RDC nº 15, de 15 de março de 2012, que dispõe sobre requisitos
de boas práticas para o processamento de produtos para saúde, analise as afirmativas abaixo, dê valores
verdadeiro (V) ou falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) O monitoramento do processo de esterilização deve ser realizado em cada carga em pacote teste desafio com
integradores químicos (classes 5 ou 6), segundo rotina definida pelo próprio Centro de Material Esterilizado (CME)
ou pela empresa processadora.
( ) O monitoramento do processo de esterilização com indicadores físicos deve ser registrado uma vez ao dia.
( ) No monitoramento do processo de esterilização dos produtos para saúde implantáveis deve ser adicionado um
indicador biológico a cada carga, que deverá ser liberada apenas para utilização após leitura positiva do indicador
biológico.
( ) O monitoramento do processo de esterilização com indicador biológico deve ser feito diariamente, em pacote
desafio disponível comercialmente ou construído pelo CME ou pela empresa processadora, que deve ser
posicionado no ponto de maior desafio ao processo de esterilização, definido durante os estudos térmicos na
qualificação de desempenho do equipamento de esterilização
89
COMO A BANCA PODE COBRAR?

16) (UFJF - UFJF – 2023) Em conformidade com a RDC nº 15, de 15 de março de 2012, que
dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde,
analise as afirmativas abaixo, dê valores verdadeiro (V) ou falso (F) e assinale a alternativa
que apresenta a sequência CORRETA:

(A) V, F, F, V.

(B) F, F, V, V.

(C) V, V, F, F.

(D) F, V, F, V.

(E) F, F, F, V. 90
COMO A BANCA PODE COBRAR?
17- (FGV Orgão: Prefeitura de Manaus-AM/2022) Sobre as normas e rotinas relacionadas ao
processamento de artigos para saúde, assinale a afirmativa correta.

(A) O indicador químico classe 2 tem o objetivo de identificar e diferenciar os produtos para a
saúde que foram processados e os que não foram.
(B) Recomenda-se que os indicadores biológicos sejam usados diariamente em cada
equipamento de esterilização e em todos os ciclos com artigos implantáveis (ortopedia).
(C) A desinfecção de nível intermediários elimina todos os microrganismos em forma vegetativa,
alguns esporos, enterovírus e a maioria das bactérias vegetativas.
(D) Os produtos para saúde de conformação complexa são aqueles com diâmetros superiores a
cinco milímetros nas estruturas tubulares.
(E) O sistema de climatização da área de limpeza do CME Classe II deve manter temperatura
ambiente entre 20 e 24° C e garantir vazão mínima de ar total de 20,00 m³/h/m². 91
ENFERMAGEM CIRÚRGICA?

Especialidade que tem como objetivo o cuidado ao indivíduo submetido a um


procedimento anestésico-cirúrgico, incluindo os períodos pré, trans e pós-operatórios

92
CLASSIFICAÇÕES CIRÚRGICAS

1. QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO


2. QUANTO À FINALIDADE
3. QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO E PORTE
4. QUANTO A NECESSIDADE/URGÊNCIA

93
CLASSIFICAÇÕES CIRÚRGICAS

1. QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO


De acordo com a Portaria MS/GM 2616/98, a classificação das cirurgias deverá
ser feita no final do ato cirúrgico, pelo cirurgião, de acordo com as seguinte indicações:

Lembre Primeiro de Checar Infecção


Defina Riscos Urgentes

94
CLASSIFICAÇÕES CIRÚRGICAS

1. QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO


De acordo com a Portaria MS/GM 2616/98, a classificação das cirurgias deverá
ser feita no final do ato cirúrgico, pelo cirurgião, de acordo com as seguinte indicações:

Lembre Primeiro de Checar Infecção

Limpas
Potencialmente Contaminadas
Contaminadas
Infectadas

95
CLASSIFICAÇÕES CIRÚRGICAS

1. QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO


De acordo com a Portaria MS/GM 2616/98, a classificação das cirurgias deverá
ser feita no final do ato cirúrgico, pelo cirurgião, de acordo com as seguinte indicações:
Cirurgias limpas
Cirurgias Potencialmente Contaminadas ou Limpa-
Contaminada
Cirurgias Contaminadas
Cirurgias infectadas

Maior a Maior a chance


contaminação de infecção 96
CLASSIFICAÇÕES CIRÚRGICAS

1. QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO


De acordo com a Portaria MS/GM 2616/98, a classificação das cirurgias deverá
ser feita no final do ato cirúrgico, pelo cirurgião, de acordo com as seguinte indicações:

Defina Riscos Urgentes

Digestório

Respiratório

Urinário

97
1- QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO

CIRURGIAS LIMPAS
• São aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação.
• Cirurgias em que não ocorrem penetrações no trato digestivo, respiratório ou
urinário.
• na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras.
• Usualmente são cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem
drenagem aberta

Exemplos: cirurgia cardíaca, neurocirurgia, cirurgia


vascular, artroplastia de quadril

98
1- QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO

CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS


• Ocorre penetração no trato digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação
significativa.
• São aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa
ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e
inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório.
• Cirurgias com drenagem aberta.

Exemplos: histerectomia abdominal,


colecistectomia, gastrectomia e prostatectomia

99
1- QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO
CIRURGIAS CONTAMINADAS
• São aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos,
colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou
impossível.
• Inclui também todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na
ausência de supuração local, mas na presença de inflamação aguda na incisão e
cicatrização de segunda intenção,
• Ou grande contaminação a partir do tubo digestivo.

Exemplos: colectomias, cirurgias dentárias,


amigdalectomia, apendicectomia

100
1- QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO
CIRURGIAS INFECTADAS
• Como o próprio nome sugere, são realizadas em qualquer tecido ou órgão, na
presença de processo infeccioso com supuração local, tecido necrótico ou corpo
estranho.
Exemplos: cirurgias de reto e ânus com fezes ou pus, debridamento de escaras,
amputação de pé diabético, nefrectomia com infecção.

101
COMO A BANCA PODE COBRAR?
18- (UPENET/IAUPE - SES PE – 2022) As cirurgias potencialmente contaminadas são aquelas
realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos
colonizados ausentes de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas
no intraoperatório.
São exemplos de cirurgias potencialmente contaminadas:

I. Cirurgia eletiva no intestino delgado.


II. Cirurgia das vias biliares sem estase ou obstrução biliar.
III. Cirurgia gástrica e duodenal.
IV. Colecistectomia.
Está CORRETO o que se afirma em

(A) III, apenas. (B) II e III, apenas. (C) II e IV, apenas.

(D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 102


CLASSIFICAÇÕES CIRÚRGICAS

1. QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO


2. QUANTO À FINALIDADE
3. QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO E PORTE
4. QUANTO A NECESSIDADE/URGÊNCIA

103
QUANTO À FINALIDADE

Diagnóstica
Curativa
Reparativa
Reconstrutora ou Cosmética
Paliativa

104
QUANTO À FINALIDADE
• Diagnóstica:
Descobrir o que está causando o problema de saúde, objetivo de ajudar no
esclarecimento da doença.

Por Exemplo - Uma biópsia para analisar um pedaço de tecido ou realizar uma cirurgia
exploratória para ver o que está acontecendo dentro do corpo.

105
QUANTO À FINALIDADE
• Curativa: Eliminar ou corrigir a causa do problema de saúde, para que a pessoa
fique curada. Para essa finalidade, às vezes é necessário a retirada parcial ou total
de um órgão.

Por exemplo - excisão de um tumor ou de um apêndice inflamado.

106
QUANTO À FINALIDADE

• Reparativa: Corrigir uma parte do corpo que foi danificada por uma doença ou um
acidente.
Por exemplo - Fazer um enxerto de pele em uma pessoa que sofreu queimaduras ou
corrigir ferimentos graves.

107
QUANTO À FINALIDADE

• Reconstrutora ou cosmética (plástica): Melhorar a aparência ou restaurar a função


de uma parte do corpo, seja por razões estéticas ou após uma lesão.

Por exemplo - Cirurgia plástica no nariz (rinoplastia), aumento dos seios (mamoplastia).

108
QUANTO À FINALIDADE

• Paliativa: Aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida, mas sem curar a doença.

Por exemplo - Remover parte de um tumor para reduzir a dor ou inserir uma sonda
para ajudar a alimentar (gastrostomia).

109
CLASSIFICAÇÕES CIRÚRGICAS

1. QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO


2. QUANTO À FINALIDADE
3. QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO E PORTE
4. QUANTO A NECESSIDADE/URGÊNCIA

110
QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO E
PORTE
Porte 1 Até 2 horas
Porte 2 2 a 4 horas
Porte 3 4 a 6 horas
Porte 4 Acima de 6 horas

111
QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO E
PORTE

Cirurgias de Grande Porte Cirurgias de emergência, correção de aneurismas,


grande probabilidade de cirurgias cardíacas e
perda de fluido e sangue. transplantes.
Cirurgias de Médio Porte Média probabilidade de prostatectomia,
perda de fluido e sangue. histerectomia, correções de
fraturas.
Cirurgias de Pequeno porte Pequena probabilidade de cirurgias oftálmicas e
perda de fluido e sangue. otorrinolaringológicas.

112
CLASSIFICAÇÕES CIRÚRGICAS

1. QUANTO AO GRAU DE CONTAMINAÇÃO


2. QUANTO À FINALIDADE
3. QUANTO AO TEMPO DE DURAÇÃO E PORTE
4. QUANTO A NECESSIDADE/URGÊNCIA

113
QUANTO À NECESSIDADE/URGÊNCIA

EMERGÊNCIA Sem demora. Obstrução intestinal.


Ruptura de aneurisma
URGENTE Dentro de 24h a 30h. Apêndice não supurado.
NECESSÁRIA Planeje para algumas Tireoidectomia.
semana ou meses. Catarata.
ELETIVA Não realizar a cirurgia Hérnia simples
não resulta em
consequências
irreversíveis.
OPCIONAL Preferência pessoal. Cirurgia plástica

114
COMO A BANCA PODE COBRAR?
19- (UNIFASE/2023) As cirurgias podem ser classificadas quanto ao seu grau de urgência
entre: de emergência; de urgência; necessária; eletiva; opcional. Quais dos exemplos a
seguir consistem em cirurgias classificadas como emergências:

(A) Obstrução vesical ou intestinal; Hemorragia significativa; Catarata; Otoplastia.


(B) Obstrução vesical ou intestinal; Queimaduras extensas; apendicite; Infecção aguda da
vesícula biliar.
(C) Hemorragia significativa; Queimaduras extensas; Fratura de crânio; Obstrução vesical ou
intestinal.
(D) Lesão por projétil de arma de fogo ou arma branca; Distúrbios de tireóide; Infecção
aguda da vesícula biliar; Ureterolitíase.
(E) Hiperplasia prostática sem obstrução vesical; Fratura de crânio; Apendicite aguda;
Luxação. 115
COMO A BANCA PODE COBRAR?

20- (FGV Orgão: Prefeitura de São José dos Campos-SP/2023) Uma cirurgia classificada em
Porte II é aquela com duração de:

(A) Até 1 hora.


(B) Até 2 horas.
(C) 2 a 4 horas.
(D) 4 a 6 horas.
(E) 6 a 8 horas.

116
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA
PREFIXO PREFIXO
Adeno Glândula Nefro Rim
Blefaro Pálpebra Oftalmo Olho
Cisto Bexiga Ooforo Ovário
Cole Vesícula Orqui Testículo
Colo Cólon Osteo Osso
Colpo Vagina Oto Ouvido
Endarte Trombo Proto Reto
Entero Intetino Rino Nariz
Gastro Estômago Salpingo Trompa
Histero Útero Traqueo Traquéia
117
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA
SUFIXO

Stomia fazer cirurgicamente uma nova boca.

Ectomia remover um órgão.


Rafia suturar ou reparar.
Pexia fixação de um órgão.
Scopia olhar o interior.
Otomia abertura de um órgão com ou sem dreno.

118
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA

Apendicectomia Retirada cirúrgica do Histerectomia Retirada do


apêndice. útero.
Cistectomia Retirada da bexiga. Mastectomia Retirada da
mama.
Esplenectomia Retirada do baço. Prostatectomia Remoção da
próstata.
Gastrectomia Retirada do estômago.

Hemorroidectomia Remoção das hemorroidas.

119
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA
21- (VUNESP - HC FMUSP – 2021) Os procedimentos cirúrgicos colecistectomia,
esplenectomia, laparotomia são, respectivamente, definidos como:

(A) Retirada do cólon; retirada dos rins; e abertura do abdome onde os órgãos
abdominais são examinados em busca de lesões ou doenças.
(B) Retirada do cólon; retirada do fígado e retirada dos órgãos reprodutores femininos
(ovários, útero e trompas).
(C) Abertura do abdome onde os órgãos abdominais são examinados em busca de
lesões ou doenças; retirada do timo; retirada do intestino.
(D) Retirada da vesícula biliar; abertura do abdome onde os órgãos abdominais são
examinados em busca de lesões ou doenças; retirada do baço.
(E) Retirada da vesícula biliar; retirada do baço e abertura do abdome onde os órgãos
abdominais são examinados em busca de lesões ou doenças. 120
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA

22- (Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto – UNIFASE/2023) Paciente adulto passou
por um procedimento cirúrgico de remoção de placa de aterosclerose em carótida
direita. Esse procedimento é denominado:

(A) Histeropexia.

(B) Endarterectomia.

(C) Tonsilectomia.

(D) Laparotomia.

(E) Mastoidectomia.
121
TERMINOLOGIA CIRÚRGICA
Letra A: Incorreta. Histeropexia é a fixação do útero quando há deslocamento da parede
abdominal.

Letra B: Correta. Endarterectomia corresponde a procedimento cirúrgico para remover a


placa das artérias que bloqueia o fluxo sanguíneo, causando doenças cardíacas.

Letra C: Incorreta. Tonsilectomia é a remoção cirúrgica das amídalas

Letra D: Incorreta. Laparotomia é a abertura cirúrgica da cavidade abdominal

Letra E: Incorreta. A mastoidectomia é uma cirurgia realizada na mastoide, uma porção


óssea que fica no crânio onde o ouvido fica inserido. 122
CIRURGIA SEGURA

• A assistência cirúrgica é complexa e envolve dezenas de etapas que devem ser


otimizadas individualmente para os pacientes.

• Para minimizar a perda desnecessária de vidas e


complicações sérias, as equipes operatórias têm dez
objetivos básicos e essenciais em qualquer caso cirúrgico,
apoiados pelas orientações para a cirurgia segura da OMS.

123
CIRURGIA SEGURA

1. A equipe operara o paciente certo e o local cirurgico certo.


2. A equipe usara métodos conhecidos para impedir danos na administração de
anestésicos, enquanto protege o paciente da dor.
3. A equipe reconhecera e estara efetivamente preparada para perda de via aerea ou
de função respiratória que ameacem a vida.
4. A equipe reconhecera e estará efetivamente preparada para o risco de grandes
perdas sanguíneas.
5. A equipe evitara a indução de reação adversa a drogas ou reação alérgica
sabidamente de risco ao paciente.

124
CIRURGIA SEGURA

6. A equipe usara de maneira sistemática, métodos conhecidos para minimizar o risco de


infecção no sitio cirúrgico.
7. A equipe impedira a retenção inadvertida de instrumentais ou compressas nas feridas
cirúrgicas.
8. A equipe manterá seguros e identificara precisamente todos os espécimes cirúrgicos.
9. A equipe se comunicara efetivamente e trocara informações críticas para a condução
segura da operação.
10. Os hospitais e os sistemas de saúde pública estabelecerão vigilância de rotina sobre a
capacidade, volume e resultados cirúrgicos.

125
CIRURGIA SEGURA

126
CIRURGIA SEGURA

127
CIRURGIA SEGURA

128
CIRURGIA SEGURA

129
CIRURGIA SEGURA

Antes da indução anestésica Conhecendo a pessoa


Antes da incisão cirúrgica Começo do namoro
Antes da saída de sala operatória Término do namoro

130
CIRURGIA SEGURA
Antes da indução anestésica Conhecendo a pessoa

No checklist cirúrgico, a No relacionamento, essa fase


fase antes da indução corresponde ao início do namoro,
anestésica é quando a quando o casal ainda está se
equipe verifica todos os conhecendo. Assim como no
detalhes essenciais: checklist, é uma fase de
identifica o paciente, verificação cuidadosa, onde
demarca o sítio ambos buscam entender se estão
cirúrgico e revisa prontos para seguir em frente
"O que ela gosta?", possíveis complicações. juntos. Perguntas como “Estamos
"Quais são seus Tudo deve estar claro e prontos para isso?” ou “Será que
interesses?", confirmado para dar combinamos?” surgem, dando o
"Há algo importante que eu início ao procedimento. tom do início da relação.
deva saber?" 131
CIRURGIA SEGURA
Antes da incisão cirúrgica Começo do namoro
No checklist cirúrgico, o No relacionamento, esse é o
momento antes da estágio em que o namoro fica
incisão é crítico: todos sério, e o casal decide conhecer as
na sala de cirurgia famílias um do outro. Assim como
confirmam seus papéis na cirurgia, é um momento de
e se apresentam. A confirmação e de apresentação,
equipe precisa estar onde o casal se coloca à prova
alinhada sobre o para ver se o próximo passo será
procedimento, e todos dado em harmonia.
devem estar cientes das
funções e
responsabilidades.
132
CIRURGIA SEGURA
Antes da saída de sala operatória Término do namoro
No checklist cirúrgico, o último momento antes do paciente
deixar a sala envolve revisões finais — contagem de compressas
e instrumentais, rotulação de amostras e passagem de
informações cruciais. É a garantia de que tudo foi verificado e
que o procedimento foi concluído com segurança.
Este momento se assemelha ao término do namoro. Eles se
sentam para fazer o “balanço final”. É o momento de fazer um
"relatório" do que deu certo e do que não funcionou, pegar de
volta as coisas que pertencem a cada um e se despedir. Assim
como na cirurgia, é essencial garantir que tudo foi feito
corretamente para que ambos possam seguir em frente com
clareza e sem pendências.
133
CIRURGIA SEGURA
23- (FUNDATEC - FUNDATEC – 2022) O Ministério da Saúde do Brasil adaptou a Lista de
Verificação de Segurança Cirúrgica LVSC desenvolvida pela OMS (2009) e publicou o
Protocolo para Cirurgia Segura como item do Programa Nacional de Segurança do Paciente
(PNSP), cuja finalidade é determinar as medidas que devem ser implantadas para reduzir a
ocorrência de incidentes e a mortalidade cirúrgica. Em relação ao protocolo de cirurgia
segura, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) Antes da indução da anestesia, confirmar verbalmente a identificação do paciente.


( ) Antes da incisão cirúrgica, confirmar a realização da profilaxia antimicrobiana.
( ) A identificação do sítio cirúrgico deve ser efetuada por médico da equipe cirúrgica durante
a realização do procedimento.
( ) Os consentimentos informados, necessários à realização do procedimento, como os
específicos da cirurgia, da anestesia e da transfusão de sangue e hemocomponentes, são
conferidos antes da incisão cirúrgica. 134
CIRURGIA SEGURA
( ) Antes da indução da anestesia, confirmar verbalmente a identificação do paciente.
( ) Antes da incisão cirúrgica, confirmar a realização da profilaxia antimicrobiana.
( ) A identificação do sítio cirúrgico deve ser efetuada por médico da equipe cirúrgica
durante a realização do procedimento.
( ) Os consentimentos informados, necessários à realização do procedimento, como os
específicos da cirurgia, da anestesia e da transfusão de sangue e hemocomponentes, são
conferidos antes da incisão cirúrgica.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

(A) F – F – F – V.
(B) V – V – F – F.
(C) V – F – V – F.
(D) F – V – V – V. 135
CIRURGIA SEGURA

24- (FGV Orgão: SES-MT/2024) De acordo com a lista de Verificação de Cirurgia Segura,
a confirmação que deve ser feita antes da indução anestésica é se o paciente adulto
tem risco de perda sanguínea acima de:

(A) 200 ml.


(B) 300 ml.
(C) 400 ml.
(D) 500 ml.

136
CIRURGIA SEGURA
25- (FGV Orgão: SES-MT - 2024) De acordo com o Protocolo para Cirurgia Segura do
Ministério da Saúde, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e
(F) para a falsa.

( ) Cabe ao profissional de enfermagem, enquanto condutor da lista de verificação,


realizar a Demarcação de Lateralidade.
( ) O risco de perda sanguínea deve ser revisado verbalmente com o anestesiologista
antes da incisão cirúrgica.
( ) Antes do paciente sair da sala de cirurgia deve ser realizada a contagem dos
instrumentais e a identificação das amostras cirúrgicas obtidas.

As afirmativas são, respectivamente,

(A) F - F - V. (B) V - F - V. (C) F - V - F. (D) V - V - V.


137
CIRURGIA SEGURA

26- (MARINHA - 2023) O segundo desafio global da Organização Mundial de Saúde


(OMS), Cirurgias Seguras Salvam Vidas, propõe o uso de uma Lista de Verificação de
Segurança Cirúrgica (LVSC) que é composta de três etapas: 1°) antes da indução
anestésica, 2ª) antes da incisão cirúrgica e 3ª) antes da saída do paciente da sala
cirúrgica. Na segunda etapa, é necessário verificar se:

(A) O paciente possui risco de perda sanguínea.


(B) O oxímetro de pulso está instalado e funcionando.
(C) O paciente possui alergias.
(D) O local cirúrgico foi demarcado.
(E) Os exames de imagem essenciais estão disponíveis

138
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO

ISC INCISIONAL SUPERFICIAL Acomete pele e tecido celular subcutâneo


ISC INCISIONAL PROFUNDA Acomete fáscia e músculo
ISC ÓRGÃO/ESPAÇO Acomete sítios inferiores a camada muscular.

139
ISC INCISIONAL SUPERFICIAL

Ocorre nos primeiros 30 dias após o procedimento cirúrgico (sendo o 1º dia a data do
procedimento) E Envolve apenas pele e tecido subcutâneo E apresenta pelo menos um
dos seguintes critérios:

➢ Drenagem purulenta da incisão superficial.


➢ Cultura positiva de secreção ou tecido da incisão superficial, obtido assepticamente.
➢ A incisão superficial é deliberadamente aberta pelo cirurgião na vigência de pelo
menos um dos seguintes sinais ou sintomas: dor, aumento da sensibilidade, edema
local, hiperemia ou calor, EXCETO se a cultura for negativa.
➢ Diagnóstico de infecção superficial pelo cirurgião ou outro médico assistente.

140
ISC INCISIONAL PROFUNDA

Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia (sendo o 1º dia a data do procedimento) ou
até 90 dias, se houver colocação de implantes E envolve tecidos moles profundos à
incisão E apresenta pelo menos um dos seguintes critérios:

➢ Drenagem purulenta da incisão profunda, mas não originada de órgão/cavidade.


➢ Deiscência espontânea profunda ou incisão aberta pelo cirurgião e cultura positiva ou
não realizada, quando o paciente apresentar pelo menos 1 dos seguintes sinais e
sintomas: febre (temperatura >38ºC), dor ou tumefação localizada.
➢ Abscesso ou outra evidência de infecção envolvendo tecidos profundos, detectado
durante exame clínico, anatomopatológico ou de imagem.
➢ Diagnóstico de infecção incisional profunda feito pelo cirurgião ou outro médico
assistente.

141
ISC ÓRGÃO/ESPAÇO

Ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até 90 dias, se houver colocação de
implantes E envolve qualquer órgão ou cavidade que tenha sido aberta ou manipulada
durante a cirurgia E apresenta pelo menos um dos seguintes critérios:

✔ Cultura positiva de secreção ou tecido do órgão/cavidade obtido assepticamente.


✔ Presença de abscesso ou outra evidência que a infecção envolve os planos
profundos da ferida identificada em reoperação, exame clínico, anatomopatológico
ou de imagem;
✔ Diagnóstico de infecção de órgão/cavidade pelo médico assistente.

142
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO

27- (FCM – 2022) As infecções de sítio cirúrgico (ISC) podem ser classificadas em:

(A) Infecção generalizada tecidual, infecção superficial de cavidade, infecção generalizada


(B) Infecção superficial, infecção profunda de cavidade, infecção tecidual
(C) Infecção incisional superficial, infecção incisional profunda e infecção em órgão, espaço
ou cavidade
(D) Infecção generalizada, infecção incisional, infecção profunda de órgão e cavidade

143
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
28- (UERJ-2022) As infecções de sítio cirúrgico (ISC) podem ser classificadas em incisional
superficial, incisional profunda e órgão ou cavidade. Com base nos critérios diagnósticos
desses tipos de infecção, definem-se como ISC:

(A) Órgão ou cavidade as que ocorrem nos primeiros 30 dias após a cirurgia se houver
colocação de implantes envolvendo fáscias e músculos
(B) Incisional profunda aquelas que ocorrem nos primeiros 30 dias ou em até 1 ano se
houver colocação de implantes envolvendo somente pele e tecido subcutâneo
(C) Incisional profunda aquelas que ocorrem nos primeiros 30 dias ou em até 90 dias após a
cirurgia, se houver colocação de implantes envolvendo tecidos moles profundos à incisão
(D) Órgão ou cavidade as que ocorrem nos primeiros 30 dias ou em até 1 ano após a cirurgia
se houver colocação de implantes envolvendo qualquer órgão ou cavidade que tenha sido
aberto(a) ou manipulado(a) durante a cirurgia 144
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO
29- (UERJ-2024) As infecções de sítio cirúrgico (ISC) são aquelas que acometem incisão
cirúrgica, tecidos, órgãos e cavidade manipulados durante o procedimento cirúrgico. Esse tipo
de infecção ocorre nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até 90 dias, se houver colocação de
implantes. As medidas de controle de ISC realizadas no intraoperatório, entre outras, incluem:

(A) Avaliação da ferida operatória quanto a sinais flogísticos e interrupção do tabagismo


(B) Profilaxia antimicrobiana e realização do curativo com soro fisiológico 0,9% em incisão
cirúrgica
(C) Tempo de internação o mais curto possível e banho até seis horas antes da cirurgia, com água
e sabão ou solução antisséptica
(D) Controle do número de pessoas na sala operatória, e preparo da pele do paciente com
antissepsia ampla o suficiente para abranger possíveis extensões da incisão cirúrgica ou locais de
inserções de drenos 145
GABARITO

146

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