Convenção Coletiva Fetramov Uberlândia 2021 - 2022

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2021/2022

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: MG002657/2021


DATA DE REGISTRO NO MTE: 23/08/2021
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR042977/2021
NÚMERO DO PROCESSO: 13621.113384/2021-05
DATA DO PROTOCOLO: 23/08/2021

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.


SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE CARGAS E LOGISTICA DO TRIANGULO
MINEIRO - SETTRIM , CNPJ n. 22.229.843/0001-05, neste ato representado(a) por seu ;

FEDERACAO DOS TRABALHADORES NA MOVIMENTACAO DE MERCADORIAS EM GERAL E


OPERACOES DE LOGISTICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS , CNPJ n. 22.232.755/0001-54, neste ato
representado(a) por seu ;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2021
a 30 de abril de 2022 e a data-base da categoria em 01º de maio.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) ECONÔMICA DO TRANSPORTE


RODOVIÁRIO DE CARGAS e PROFISSIONAL DA MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS EM GERAL E
OPERAÇÕES DE LOGISTICA, com abrangência territorial em Araguari/MG, Araporã/MG, Cascalho
Rico/MG, Indianópolis/MG, Monte Alegre de Minas/MG, Tupaciguara/MG e Uberlândia/MG.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - PISO SALARIAL

A partir de primeiro de maio de 2021, nenhum empregado receberá, mensalmente,


importância inferior aos seguintes pisos:

FUNÇÃO SALÁRIO R$
MAIO AGOSTO

AJUDANTE 1155,00 1.184,91

ARRUMADOR E CARREGADOR 1.155,00 1.184,91

CONFERENTE 1.257,81 1290,39

OPERADOR DE EMPILHADEIRA 1.395,65 1.431,80

Parágrafo único – Para as funções de Analista de Logística, Almoxarife, Auxiliar


de Depósito, Auxiliar de Logística em Geral, Chefe de Depósito, Encarregado
de Expedição, Encarregado de Carga e Descarga no Transporte Rodoviário,
Encarregado de Logística, Estoquista, Gerente de Distribuição de Mercadorias,
Operador de Sorter, Operador de Transpaleteira, Supervisor de Logística, e
Supervisor em Operações de Transportes de Cargas, o valor do salário a ser
considerado será aquele praticado no mercado e negociado entre as partes.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - ÍNDICE DE REAJUSTE

As empresas concederão aos seus empregados da correspodente categoria


profissional, os seguintes reajustes salariais:

a) 5,0% (cinco porcento) a partir de primeiro de maio/2021, incidente sobre o salário


de abril/2021;

b) 2,59% (dois vírgula cinquenta e nove por cento), a partir de primeiro de


agosto/2021, incidente sobre o salário de maio/2021, compensando-se todos os
aumentos e antecipações concedidos espontaneamente ou através de acordos,
dissídios, adendos e os decorrentes de Leis
Parágrafo primeiro - Para os salários que excederem o limite de R$ 3.000,00 (Três
mil reais), o reajuste ficará por conta de livre negociação entre o empregado e seu
empregador, garantido, no entanto, o aumento mínimo correspondente ao valor de
R$ 163,64 (Cento e sessenta e três reais e sessenta e quatro centavos)

Parágrafo segundo - O empregado admitido a partir de junho de 2021 perceberá


aumento salarial proporcional ao tempo de serviço, observando-se que, em caso de
haver paradigma, terá como limite o salário reajustado do empregado exercente da
mesma função existente na empresa em maio de 2021. Não havendo paradigma, o
salário resultante guardará proporcionalidade com o salário do cargo imediatamente
inferior ou imediatamente superior, prevalecendo o que acarretar a menor distorção.

Parágrafo terceiro - As diferenças salariais do mês de maio e junho de 2021 serão


quitadas na folha de pagamento do mês de JULHO e AGOSTO de 2021.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

CLÁUSULA QUINTA - FORNECIMENTO DE DOCUMENTOS

As empresas fornecerão aos seus empregados envelopes ou recibos de pagamento,


com a discriminação das parcelas quitadas, destacando-se também o valor do FGTS
correspondente. O comprovante de depósito bancário, pelo valor líquido da
remuneração, quita as parcelas que a compõem tornando desnecessária a assinatura
do empregado. Estas parcelas poderão ser discriminadas, quando necessário,
através de qualquer demonstrativo, inclusive eletrônico.

Salário produção ou tarefa

CLÁUSULA SEXTA - REMUNERAÇÃO POR PRODUTIVIDADE

As empresas poderão estabelecer remuneração por produtividade em qualquer


modalidade, desde que obedecido o piso salarial da categoria para a função exercida.
Para as demais funções o piso salarial a ser considerado será o salário mínimo legal.
Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA SÉTIMA - QUITAÇÕES

Em face da presente Convenção Coletiva, em especial, o que se ajustou e se


convencionou pagar nas cláusulas de índice de reajuste, piso salarial e o programa
de participação no resultado - PPR deste instrumento, ficam absorvidas e extintas
quaisquer eventuais pretensões e suas respectivas incidências advindas da
implementação e cumprimento de norma decorrente de lei.

CLÁUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO SALARIAL

As empresas concederão, mensalmente, adiantamento de salário, a todos os seus


empregados, até o dia 20 (vinte) de cada mês, no percentual de, no mínimo, 30,0%
(trinta por cento) do salário bruto do empregado, que será descontado na folha ou
recibo de salário do mês correspondente.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA NONA - ADICIONAL DE HORAS EXTRAS

A remuneração do serviço extraordinário será acrescida de 50,0% (cinquenta por


cento) sobre a hora normal, conforme determina a CLT.

Parágrafo primeiro – Quando o empregado trabalhar mais de 2 (duas) horas extras


por dia, nos casos de força maior, a empresa lhe assegurará um lanche gratuito
composto de, no mínimo, pão com manteiga e café com leite.
Parágrafo segundo - Em decorrência da atividade própria da empresa fica
autorizada a prorrogação de jornada além da excedente de duas horas até o limite
máximo de quatro horas, mediante pagamento das horas extras.

Participação nos Lucros e/ou Resultados

CLÁUSULA DÉCIMA - PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS

Fica instituído o Programa de Participação nos Resultados que visa atender aos
preceitos do inciso XI, Art. 7º da Constituição Federal e da Lei nº. 10.101/00. O
programa está vinculado ao cumprimento de metas de produtividade, assiduidade,
eficiência, competitividade, entre outros, para consecução de seus objetivos.

Parágrafo primeiro - As empresas pagarão, a título de PPR – Participação nos


Resultados do exercício de 2.021, a cada um dos seus empregados, o valor de R$
440,88 (quatrocentos e quarenta reais e oitenta e oito centavos), em duas parcelas,
com periodicidade mínima de um semestre entre elas, no valor de R$220,44
(duzentos e vinte reais e quarenta e quatro centavos) cada uma, nas seguintes datas
e condições:

I - Cada parcela será paga proporcionalmente ao número de meses efetivamente


trabalhados no semestre de apuração, considerando inteiro o mês em que houver
trabalhado mais de quatorze dias;

II – A primeira parcela será paga na folha salarial do mês de julho/2.021 e a segunda


parcela será paga na folha salarial do mês de janeiro/2.022;

Parágrafo segundo - O programa de Participação nos Resultados será estabelecido


em cada empresa, segundo suas características, e conterá, no mínimo, dois
indicadores que serão apurados a cada semestre civil do exercício. Os indicadores
não podem se referir a questões relativas à saúde e segurança do trabalho.

Parágrafo terceiro - As empresas que já possuírem ou que venham a criar o seu


Programa de Participação nos Resultados ficam desobrigadas do cumprimento desta
obrigação, desde que o valor do PPR seja igual ou superior a R$440,88 (quatrocentos
e quarenta reais e oitenta e oito centavos), conforme estipulado no “caput” desta
cláusula.

Parágrafo quarto - A participação de que trata o presente instrumento coletivo de


trabalho, possui caráter indenizatório, uma vez que não substitui ou complementa a
remuneração devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência de
qualquer encargo trabalhista, não se aplicando o princípio da habitualidade.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - AJUDA PARA ALIMENTAÇÃO

A partir de primeiro de maio de 2.021 as empresas concederão aos empregados que


não receberem diária de viagem uma ajuda para alimentação no valor líquido de
R$15,00 (Quinze reais) por dia de efetivo trabalho. A empresa que, por sua
liberalidade, oferece lanche a seus empregados não está desobrigada do
cumprimento desta cláusula.

Parágrafo primeiro – Faculta-se às empresas a modalidade de concessão deste


benefício social, na conformidade ou não do PAT – Programa de Alimentação do
Trabalhador, através de ticket, vale-refeição, cartão, cesta básica, alimentação em
restaurante próprio ou de terceiros, reembolso mediante documento fiscal ou
qualquer outra modalidade, desde que o valor líquido pago não seja inferior a
R$15,00 (Quinze reais) por dia de efetivo trabalho.

Parágrafo segundo – O valor deste benefício social tem caráter indenizatório e não
integra a remuneração para os fins e efeitos de direito.

Parágrafo terceiro - As diferenças de valor do vale alimentação do mês de maio e


junho de 2021 serão quitadas na folha de pagamento do mês JULHO e AGOSTO de
2021.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DIÁRIA DE VIAGEM

A partir do dia primeiro de maio de 2.021, para cobrir as despesas com alimentação
e repouso, as empresas pagarão aos seus empregados, quando em viagem, uma
diária no valor R$ 50,00 (Cinquenta reais), conforme definições contidas nos
parágrafos seguintes.

Parágrafo primeiro – A diária de viagem tem caráter indenizatório, não se incorpora


ao contrato de trabalho, nem mesmo integra o salário para quaisquer fins e será
devida somente aos empregados quando em curso de uma viagem, fora da sua base
ou estabelecimento da empresa, considerando-se cada período modular de 24 (vinte
e quatro) horas. Este período será computado a partir do início da jornada de trabalho.

Parágrafo segundo – Quando em razão de sua jornada de trabalho o empregado


estiver, excepcionalmente, fora de sua base e houver necessidade de pernoitar,
ocorrerá a diária de viagem, aplicando-se as disposições desta cláusula ao
funcionário que esteja envolvido na mesma operação de transporte com o motorista.
O repouso poderá ser feito na cabine do veículo.

Parágrafo terceiro – As empresas poderão optar pelo pagamento das diárias,


através de prestação de contas pelo motorista ao final de cada viagem contra a
apresentação de documento fiscal comprobatório das suas despesas realizadas
incluindo, quando houver, as despesas da equipe respeitando-se o valor mínimo por
empregado estabelecido no “caput” desta cláusula.

Parágrafo quarto – Em qualquer hipótese, diária ou prestação de contas, as


empresas farão a antecipação da verba necessária. Com o recebimento de diária
exclui-se o pagamento da ajuda de alimentação estabelecida nesta convenção
coletiva de trabalho.

Parágrafo quinto - As diferenças de valor das diárias de viagem do mês de maio e


junho de 2021 serão quitadas na folha de pagamento do mês de JULHO e AGOSTO
de 2021.

Auxílio Transporte

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - VALE TRANSPORTE – PAGAMENTO OPCIONAL EM DINHEIRO

Em face de custo e praticidade operacional, faculta-se às empresas efetuarem o


pagamento do vale transporte em dinheiro, observados os critérios estabelecidos na
Lei 7.418/85, Decreto nº 95.247/87 e decisões judiciais autorizando esta opção, como
a referida nos autos do Proc. TST – AA nº 366.360/97.4, por V.U., DJU – 07/08/98,
Seção I, pág. 314.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DA CONSTITUIÇÃO E CUSTEIO DO BENEFICIO DO PLANO DE


SAÚDE
As partes estabelecem plano de saúde familiar hospitalar/ambulatorial e para seu
custeio:

I- A partir de maio de 2021 a empresa contribuirá com o valor mensal de R$195,79


(cento noventa e cinco reais e setenta e nove centavos), por empregado;

II- O valor estabelecido, no item I desta cláusula, vincula e é válido para a contratação
com operadoras habilitadas para atuação preferencial em sua base territorial;

III - Se a contratação se der com operadora habilitada para atuação preferencial em


outra base territorial, a contribuição da empresa será o valor resultante do total da
contribuição fixa cobrada pela contratada menos o valor que o empregado pagaria
para a operadora habilitada para atuação preferencial em sua base territorial;

IV – o empregado arcará com os seguintes valores:

a) o valor mensal que exceder à contribuição da empresa para custeio fixo do plano
de saúde com a operadora habilitada para atuação preferencial em sua base
territorial;

b) o valor total da coparticipação, quando houver;

c) o valor mensal correspondente a 1,5% (um e meio por cento) da mensalidade do


plano de saúde,garantido o mínimo de R$ 9,00 (nove reais reais), para cobrir os
custos complementares com a gestão, fiscalização, auditagem por empresa
especializada e independente, habilitação e contratação do plano de saúde. Esse
valor será descontado pelo empregador na folha de pagamento do empregado e
repassado ao Sindicato profissional, em guia prórpia, até o dia 10 (dez) do mês
subsequente ao desconto.

Parágrafo primeiro – A Câmara de Conciliação do Plano de Saúde, para habilitar


nova operadora e/ou corretora, tem o prazo de 30 dias para proferir sua decisão na
forma do parágrafo terceiro da cláusula “DA CONSTITUIÇÃO E ATUAÇÃO DA
CÂMARA DE CONCILIAÇÃO DO PLANO DE SAÚDE”.

Parágrafo segundo – para integrar os benefícios do plano de saúde e odontológico


o empregado autorizará expressamente o desconto em folha de pagamento do
montante dos valores estabelecidos para ele nesta convenção, conforme está
previsto na Súmula nº 342 do TST: “Descontos salariais efetuados pelo empregador,
com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em planos
de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro de previdência privada, ou
de entidade cooperativa, cultural ou recreativo-associativa de seus trabalhadores, em
seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT,
salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato
jurídico. (Res. TST 47/95, DJ, 20.04.95)”. O documento de opção para o plano de
saúde, será feito em duas vias, sendo uma para a empresa e outra para a entidade
profissional signatária.

Parágrafo terceiro - O empregado que não participar de um ou de outro benefício,


citará o motivo, não terá nenhum custo e também não receberá nenhuma outra
contrapartida, tendo em vista que o benefício negociado é o plano de saúde e
odontológico. O documento de não opção será feito em duas vias, sendo uma para a
empresa e outra para a entidade profissional signatária.

Parágrafo quarto – As empresas prestadoras dos serviços discriminarão nas faturas


mensais o valor da contribuição fixa patronal, o valor da contribuição fixa do
empregado e o valor da coparticipação quando houver.

Parágrafo quinto - Quando o valor total a ser descontado do empregado ultrapassar


o percentual correspondente a 15,0% (quinze por cento) do seu salário nominal, o
valor excedente será dividido pela prestadora de serviços, sem encargos de
financiamento, em tantas parcelas mensais quantas forem necessárias para
liquidação total do débito. O valor máximo a ser descontado mensalmente,
respeitando-se o valor do salário nominal de cada um, terá o limite de R$450,00
(quatrocentos e cinquenta reais), correspondentes a 15,0% (quinze por cento) do teto
salarial de R$3.000,00 (três mil reais).

Parágrafo sexto - Se houver rompimento contratual anterior à liquidação do débito,


fica autorizado o desconto do saldo remanescente na rescisão de contrato. Se o saldo
da rescisão contratual for insuficiente para a liquidação do débito, a prestadora do
plano fica autorizada a promover a cobrança diretamente ao ex-empregado, seu
responsável ou sucessores, pelos meios legais de que dispuser.

Parágrafo sétimo - O plano de saúde familiar e odonntológico oferecido aos


trabalhadores serão contratados ou rescindido em conjunto pelos sindicatos
profissional e patronal, em todos os municípios da base territorial constantes desta
convenção, mediante homologação da Câmara.

Parágrafo oitavo – A empresa que eventualmente não esteja utilizando operadora


contratada pela Federações e homologada pela Câmara de Conciliação do Plano de
Saúde, contribuirá com o valor mensal estabelecido nos incisos I a III e o seu
empregado arcará com os valores previstos no inciso IV, ambos desta cláusula. A
operadora utilizada cumprirá com todas as obrigações como se homologada fosse.

Parágrafo nono – Todas as operadoras do plano de saúde deverão, no prazo


máximo de 30 (trinta) dias, fazer a implantação do empregado em seu sistema,
independente da modalidade de contratação se por prazo indeterminado ou
determinado ou de experiência cujo prazo seja superior a 60 (sessenta) dias.

Parágrafo décimo – As empresas fornecerão à FETRAMOV a relação de


empregados que exercem as funções previstas na cláusula terceira e seu parágrafo
único desta convenção. Esta informação deverá ser renovada todas as vezes que
houver alteração de seu quadro funcional relativamente a estas funções.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DA CONSTITUIÇÃO E ATUAÇÃO DA CÂMARA DE CONCILIAÇÃO DO


PLANO DE SAÚDE/ODONT

As partes constituem a Câmara de Conciliação do Plano de Saúde e odontológico


com jurisdição em todos os municípios da base territorial constante desta convenção.
É composta por três membros da categoria profissional, sendo um deles indicado
pela Fetramov, e por três membros da categoria econômica com os seus respectivos
suplentes, todos indicados pelas respectivas Entidades. É dotada das seguintes
funções:

I – Decidir, fiscalizar, determinar e dirimir todas as questões administrativas e


contratuais relativamente ao plano de saúde/Odontológico;

II – Autorizar qualquer alteração envolvendo o plano de saúde/Odontológico;

III – Acompanhar, fiscalizar e controlar a prestação dos serviços das prestadoras e/ou
corretoras contratadas, e de toda a rede credenciada para atendimento;

IV - Acompanhar a evolução dos custos e exigir das prestadoras e/ou corretoras os


documentos e demonstrativos que julgar convenientes e necessários, bem como
propor às entidades profissional e econômica, as adequações financeiras e de custos
do plano de saúde/odontológico, quando comprovadamente necessárias;

V – Homologar e autorizar a contratação ou rescisão contratual das prestadoras e/ou


corretoras de plano de saúde/odontológico mediante parecer fundamentado;

VI – Estipular prazos e metas às prestadoras e/ou corretoras de plano de saúde e do


odontológico para o trabalho de prospecção e contratação, sob pena de autorizar a
outras prestadoras e/ou corretoras pertencentes ou não ao sistema de prestação de
serviços de saúde no transporte de carga, a comercialização de seus produtos em
outras bases territoriais;

Parágrafo primeiro – Para homologação, contratação e operação, todas as


prestadoras e/ou corretoras do plano de saúde e do odontológico submetem-se e
satisfazem os critérios estabelecidos pela Câmara de Conciliação do Plano de Saúde
e pela ANS – Agência Nacional de Saúde. Sob pena de rescisão de contrato, as
prestadoras e/ou corretoras de plano de saúde e odontológico fornecerão à Câmara,
periodicamente, a sua documentação jurídica, fiscal, econômica e técnica definida
pela Câmara.

Parágrafo segundo - As prestadoras de plano de saúde e odontológico contratados


em conjunto pelos sindicatos Profissional e Econômico, terão suas áreas de atuação
preferencias definidas no contrato, mediante homologação da Câmara de Conciliação
do Plano de Saúde/Odontológico, podendo, entretanto, atuar em todo o Estado de
Minas Gerais.

Parágrafo terceiro – Após receber indicação ou solicitação de Operadora e/ou


Corretora de Plano de Saúde e Odontológico para habilitação de seu produto na
carteira do TRC, acompanhada da documentação necessária para esta finalidade, a
Câmara de Conciliação do Plano de Saúde/Odontológico terá 30 (trinta) dias para
proferir sua decisão. Não obedecido este prazo, ocorrerá a automática habilitação da
empresa solicitante.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA CONSTITUIÇÃO E CUSTEIO DO BENEFÍCIO DO PLANO


ODONTOLÓGICO

As partes estabelecem plano odontológico em benefício dos empregados, cujo


custeio será da seguinte forma:

I - A partir de maio de 2021 a empresa constribuirá com o valor mensal de R$ 28,95


(Vinte e oito reais e noventa e cinco centavos), por empregado para o custeio fixo do
plano odontológico;

II - O empregado arcará com os seguintes valores:

a) O valor mensal que exceder a constribuição da empresa para o custeio fixo do


plano odontológico com a operadora habilitada para atuação preferencial em sua
base territorial;

b) O valor total da coparticipação, quando houver.

Parágrafo único - As demais condições relativas a esse benefício seguirão, no que


couberem, as normas estabelecidas para o plano de saúde nesta Convenção.
Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - AUXÍLIO FUNERAL

Em caso de morte do empregado que tenha dois ou mais anos de serviço na empresa
o empregador, mediante a documentação de óbito, pagará aos dependentes, como
um todo, habilitados perante a Previdência Social, um salário contratual do
empregado falecido, a título de Auxílio Funeral.

Seguro de Vida

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - SEGURO DE VIDA

As empresas contratarão seguro de vida em grupo a favor de seus empregados, sem


ônus para eles, com cobertura mínima correspondente a R$ 21.035,20 (Vinte e um
mil trinta e cinco reais e vinte centavos) por morte natural, morte acidental e invalidez
permanente, decorrente de acidente ou doença profissional.

Outros Auxílios

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - CARTÃO BENEFÍCIO

Fica instituído, através de operadora indicada pelos Sindicatos Profissional e


Patronal, o CARTÃO BENEFÍCIO para o trabalhador, cujo limite de utilização
corresponderá a 15% (quinze por cento) de seu salário nominal, na forma abaixo
discriminada. O trabalhador poderá realizar compras e obter descontos especiais e
benefícios adicionais em estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços
credenciados pela operadora.

Parágrafo primeiro - O benefício é facultativo, devendo o trabalhador fazer a opção


pela posse e utilização do CARTÃO e autorizar o desconto, em sua remuneração, do
valor utilizado. O documento de opção será feito em duas vias, sendo uma para a
empresa e outra para a representação econômica.

Parágrafo segundo - A adesão e utilização do CARTÃO BENEFÍCIO é direito e


custo exclusivo do trabalhador, inclusive das taxas de manutenção e utilização dele.
As empresas serão responsáveis pelo desconto em folha de pagamento, pelo
repasse do valor à operadora e o fornecimento dos dados necessários para
implantação e confecção do cartão.

Parágrafo terceiro - Quando a remuneração do empregado for insuficiente para


quitação do valor utilizado no cartão benefício, o saldo remanescente será dividido
pela operadora do cartão em tantas parcelas mensais quantas forem necessárias
para liquidação total do débito.

Parágrafo quarto - Se houver rompimento contratual anterior à liquidação do débito,


fica autorizado o desconto do saldo remanescente na rescisão de contrato. Se o valor
da rescisão contratual for insuficiente para a liquidação do débito, a operadora do
cartão benefício promoverá a cobrança diretamente ao ex-empregado, seu
responsável ou sucessores, pelos meios legais de que dispuser.

Parágrafo quinto - O benefício estabelecido nesta cláusula será implantado em até


90 (noventa) dias.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA VIGÉSIMA - CARTA DE APRESENTAÇÃO

As empresas que exigirem “Carta de Apresentação” por ocasião da admissão do


empregado ficarão em caso de dispensa sem justa causa, obrigadas ao fornecimento
do documento.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades


Estabilidade Aposentadoria

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - GARANTIA DE EMPREGO PARA APOSENTADORIA

Aos empregados que faltarem doze meses para a aposentadoria, em seus prazos
mínimos e que tenham no mínimo dez anos de serviço na empresa, é concedida
garantia de emprego ou salário no período respectivo, salvo os casos de dispensa
por justa causa ou de encerramento das atividades da empresa.

Parágrafo único – O empregado para auferir o benefício do “caput” desta cláusula


comprovará perante seu empregador, documentalmente, mediante protocolo, o
tempo de serviço para concessão do benefício.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Prorrogação/Redução de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - JORNADA DE TRABALHO ESPECIAL

Faculta-se às empresas a estipulação de jornada especial de 12 x 36 (doze horas de


trabalho por trinta e seis horas de folga), para os setores onde a demanda o exigir.

Parágrafo primeiro - Os dias trabalhados nos domingos são considerados como


dias normais, face à compensação da jornada, e não implicam acréscimo adicional
ao salário, especialmente horas extras, salvo quanto ao adicional para a jornada
noturna.

Parágrafo segundo - O retorno à jornada normal de 8 (oito) horas diárias e 44


(quarenta e quatro) horas semanais não implica em alteração salarial.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - FRACIONAMENTO DE REPOUSO DIÁRIO


O repouso diário de 11 (onze) horas do empregado poderá ser fracionado em 8 (oito)
horas mais 3 (três). A redução de três horas poderá ser acumulada até o máximo de
12 (doze) horas na semana. O período correspondente à redução deverá ser
obrigatoriamente compensado em continuidade ao repouso diário seguinte ou ao
repouso semanal da semana de sua ocorrência.

Compensação de Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - BANCO DE HORAS

O banco de horas na forma da Lei nº 9.601/98, terá a regulamentação mínima adiante


estipulada:

Parágrafo primeiro – Condições especiais ou diferentes das estipuladas nesta


Convenção, para o banco de horas, deverão ser objeto de negociação entre empresa
e entidade profissional.

Parágrafo segundo – As partes estabelecem a jornada flexível de trabalho visando


à formação do banco de horas, com prazo de compensação estipulado em 75
(setenta e cinco) dias, de modo a permitir que as empresas ajustem o potencial da
mão de obra à demanda do mercado consumidor.

Parágrafo terceiro – O sistema de flexibilização não prejudicará o direito dos


empregados quanto aos intervalos interjornada, intrajornada e repouso semanal.

Parágrafo quarto – A remuneração efetiva dos empregados, durante a vigência da


Convenção Coletiva de Trabalho permanecerá sobre 44 (quarenta e quatro) horas
semanais, salvo faltas ou atrasos injustificados.

Parágrafo quinto – As empresas que optarem pela utilização do banco de horas


deverão, após sua formalização, dar ciência ao respectivo Sindicato Profissional.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DISCIPLINAMENTO DO BANCO DE HORAS


O banco de horas, formado pelos créditos e débitos da jornada flexível, será
disciplinado da seguinte forma:

Parágrafo primeiro – Serão lançadas a título de hora crédito do empregado 50,0%


(cinquenta por cento) das horas trabalhadas excedentes à 44ª (quadragésima quarta)
hora semanal e os 50,0% (cinquenta por cento) das restantes serão pagas na forma
da lei, desta Convenção, Adendo ou Acordo Coletivo de Trabalho.

Parágrafo segundo – O critério de conversão face o trabalho prestado além da 44ª


(quadragésima quarta) hora semanal será na proporção de uma hora de trabalho por
uma hora de compensação.

Parágrafo terceiro – Ocorrendo horas não trabalhadas do empregado, a seu pedido


ou concedidas de comum acordo entre as partes, estas serão compensadas, no
banco de horas, na sua totalidade.

Parágrafo quarto – As horas compensadas não terão reflexo no repouso semanal


remunerado, nas férias, no aviso prévio, no décimo terceiro salário e nem em
qualquer outra verba salarial.

Parágrafo quinto – As empresas fornecerão aos empregados, demonstrativo


mensal do saldo existente no banco de horas.

Parágrafo sexto – O período de compensação deverá ser comunicado, por escrito,


ao empregado com antecedência mínima de 2 (dois) dias.

Parágrafo sétimo – Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, sem que tenha


havido a total compensação das horas crédito do empregado, estas serão quitadas,
em destaque, no termo de rescisão de contrato de trabalho.

Parágrafo oitavo – É vedada a compensação do saldo do Banco de Horas no


período do aviso prévio.

Descanso Semanal

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - ACÚMULO DE DESCANSO SEMANAL REMUNERADO

Fica permitido ao empregado o acúmulo de descanso semanal, desde que não


ultrapasse 72 (setenta e duas) horas e que seja gozado obrigatoriamente em sua
base de residência, quando do retorno de sua viagem, devendo, pelo menos uma vez
ao mês, coincidir com o domingo.

Parágrafo único – O descanso semanal a que se refere esta cláusula, em quaisquer


condições, só será usufruído na base de residência do empregado, salvo motivo de
força maior, ou escolha do empregado.

Controle da Jornada

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - CONTROLES DE JORNADA

As empresas manterão registro de ponto, onde constem as entrada e saídas, para


seus trabalhadores sob regime de controle de jornada. É desnecessária a anotação
do intervalo para alimentação e descanso.

Parágrafo primeiro – Para os efeitos do caput desta cláusula, trabalhadores


exercentes de atividade externa são aqueles que estiverem em exercício de sua
atividade fora do estabelecimento da empresa onde foram contratados;

I – não se aplica, por seu flagrante conflito com o disposto no art. 62, I, da CLT, o
disposto no art. 74, § 3º, do mesmo diploma legal;

II – Quando em viagem, deverão ser respeitados e determinados pelo próprio


trabalhador, conforme sua necessidade ou conveniência, os repousos interjornada e
intrajornada estabelecidos no art. 71, da CLT, bem como o início e o término da
viagem. É proibido ao empregador interferir na programação dos trabalhadores;

Parágrafo segundo – As empresas poderão adotar, conforme o disposto na Portaria


373, de 25/02/2011, sistemas alternativos de controle de jornada de trabalho, em
seus exatos termos;

Parágrafo terceiro - Os trabalhadores, da empresa ou de setores delas, poderão ter


seu intervalo para refeição e descanso reduzido para 30 minutos, indenizando-se o
tempo restante ou compensando-se na jornada semanal ou no banco de horas o que
faltar para completar o intervalo concedido pela empresa aos seus trabalhadores.
(Art. 611-A, III, da Lei 13.467/17).
Jornadas Especiais (mulheres, menores, estudantes)

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - EMPREGADO ESTUDANTE

Os empregados estudantes em estabelecimentos oficiais ou devidamente


autorizados, quando em provas com horário coincidente com o do trabalho, terão
abonadas suas faltas, desde que comuniquem por escrito à empresa, com
antecedência de 72 (setenta e duas) horas.

Saúde e Segurança do Trabalhador

Equipamentos de Proteção Individual

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUA EPI – EMPRESAS


HOMOLOGADAS

As empresas se comprometem a fornecer, gratuitamente, aos trabalhadores o


equipamento de proteção individual adequado para cada atividade, nos termos da
legislação especifica vigente e das normas de medicina e segurança do trabalho e
programa de prevenção de risco ambiental. O equipamento poderá ser adquirido
através de empresas homologadas e credenciadas pela FETRAMOV.

Uniforme

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - FORNECIMENTO DE UNIFORME

O fornecimento de uniforme será gratuito, quando exigido o seu uso, e será devolvido
por ocasião da rescisão contratual, bem como o equipamento de proteção individual,
prescrito por lei, ou em face da natureza do trabalho prestado.
Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - ATESTADOS MÉDICOS

As empresas que não mantiverem serviços médicos próprios ou convênio com


clínicas especializadas, aceitarão os atestados médicos da respectiva entidade
sindical dos empregados, dentro dos limites previstos pela legislação da Previdência
Social.

Relações Sindicais

Acesso a Informações da Empresa

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - RELAÇÃO DE EMPREGADOS

As empresas, quando solicitadas por escrito, fornecerão ao sindicato profissional, em


cada período de 12 (doze) meses, relação dos empregados existentes na mesma.
No mesmo documento deverão informar telefone, e-mail e o nome da pessoa
responsável pelo envio para esclarecimentos e conformações, se necessário.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PROFISSIONAL

Estabelecida pela assembleia Geral dos Trabalhadores na forma da OS - Ordem de


Serviço nº 01 de 24/03/2009 publicada no Boletim administrativo do Ministério do
Trabalho e Emprego nº 06-A de 26/03/2009, se dará da seguinte forma:

As empresas convenentes, na condição de simples intermediárias, descontarão da


remuneração final de todos os trabalhadores associados e aqueles que não se
opuserem em razão do processo negocial realizado em vista da presente pactuação
coletiva, a importância correspondente a 4% (quatro por cento), da remuneração do
mês de agosto de 2021, a título de desconto assistencial, conforme deliberação da
Assembleia Geral Extraordinária da categoria profissional. As contribuições deverão
ser recolhidas até o dia 10 (dez) de setembro de 2021 em guias próprias, fornecidas
pelo Sindicato Profissional, juntamente com a lista de nomes cujo desconto foi
efetuado, e os valores descontados.

Parágrafo primeiro - Futuros beneficiários: Para trabalhadores que vierem a ser


contratados após agosto /2021 e se beneficiarem do presente acordo, também será
procedido o referido desconto, que deverá ser repassado no mês seguinte ao da
admissão, obedecendo às mesmas datas de recolhimento, sendo vedado o desconto
em duplicidade;

Parágrafo segundo - Fica assegurado o direito de oposição aos trabalhadores não


associados à entidade sindical profissional, medinte simples declaração apresentada
ao Sindicato Profissional, o que deverá ocorrer no prazo máximo de 20 (vinte) dias a
contar da assinatura deste instrumento.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL - SETTRIM

As empresas que pertencem à base territorial do SETTRIM – Sindicato das Empresas


de Transportes de Carga e Logística do Triângulo Mineiro, conforme decisão de sua
AGE – Assembleia Geral Extraordinária, pagarão a contribuição assistencial patronal
do exercício equivalente à CCT de 2021/2022, da seguinte forma:

a) A contribuição assistencial corresponderá ao valor de R$35,00 (trinta e cinco


reais) por empregado existente na empresa em maio/2021, ou no mês em que iniciou
suas atividades, se posterior a esta data, fixando-se o valor mínimo de R$175,00
(cento e setenta e cinco reais) que corresponde a 0 a 5 (zero a cinco) empregados e
o máximo de R$12.250,00 (doze mil, duzentos e cinquenta reais) que corresponde a
350 (trezentos e cinquenta) empregados;

b) O pagamento será feito da seguinte forma: até o valor de R$ 3.000,00 (três mil
reais), em parcela única e acima deste valor, em até 3 (três) parcelas mensais,
desde que o parcelamento seja, com antecedência, solicitado à Tesouraria do
Sindicato. A primeira parcela, ou a parcela única da contribuição deverá ser recolhida
até o dia 20 de agosto de 2.021, ou até o último dia do mês em que iniciou suas
atividades, se posterior a esta data, vencendo-se as demais, em caso de
parcelamento, nos meses subsequentes;
c) A guia de recolhimento será encaminhada para pagamento no respectivo
vencimento, ou solicitada à Tesouraria do Sindicato.

Parágrafo único – As empresas poderão manifestar seu direito de oposição,


devidamente fundamentado, no prazo de até 10 (dez) dias antes do vencimento da
contribuição.

Outras disposições sobre representação e organização

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - QUADRO DE AVISOS

As empresas se obrigam, quando solicitadas, a afixar no quadro de avisos as notícias


da respectiva entidade sindical profissional, dirigidas a seus associados, desde que
não contenham matéria político-partidária e nem ofensas aos sócios e superiores das
empresas.

Disposições Gerais

Mecanismos de Solução de Conflitos

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - NÚCLEO INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO

As partes estabelecem a Criação do Núcleo Intersindical de Conciliação, para


homologação da quitação anual e composição do acordo extrajudicial, na forma
prevista nos artigos 507-B e 855-B, da Lei nº 13.467/17.

Parágrafo primeiro - A utilização do Núcleo Intersindical não é obrigatória para


nenhuma das partes, podendo o trabalhador e a empresa procurarem diretamente a
entidade sindical profissional, na forma da lei, para firmar o termo de quitação anual.

Parágrafo segundo - Para o acordo extrajudicial e para aqueles que assim o


desejarem, empresa e o trabalhador, este último representado em todas as fases,
preferencialmente, por advogado do sindicato se assim o desejar, poderão se valer
da prestação de serviços do Núcleo Intersindical de Conciliação.

Parágrafo terceiro – Após a conformação dos termos e valores do acordo


extrajudicial, as partes devidamente assistidas por seus advogados, por petição
conjunta, farão a distribuição na justiça do trabalho requerendo sua homologação,
cuja efetivação se dará dentro dos critérios do ofício jurisdicional estabelecidos nos
artigos 855-C e seguintes da CLT.

Parágrafo quarto – As partes, através de suas respectivas federações, indicarão


membros de suas representações para, no prazo de 90 (noventa) dias, estudarem,
definirem e implementarem as condições de instalação de um Núcleo Intersindical de
Conciliação, como um projeto piloto em Belo Horizonte e região metropolitana para
possível extensão às demais regiões do estado de Minas Gerais.

Outras Disposições

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - MULTA CONVENCIONAL

Pelo descumprimento de qualquer cláusula da presente Convenção, fica estipulada


a multa de 50% (cinquenta por cento) do salário mínimo, em favor do empregado ou
do sindicato, quando for o caso, desde que não coincidente com multa legal, caso em
que esta prevalecerá.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - JUSTA CAUSA

Não se reconhecendo a justa causa pela Justiça do Trabalho, mediante sentença


transitada em julgado, ficará a empresa obrigada ao pagamento, em favor do
empregado, da importância de um salário mínimo, a título de penalidade.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - ATESTADO DE AFASTAMENTO E SALÁRIOS


As empresas, desde que solicitadas por escrito e com antecedência mínima de 5
(cinco) dias úteis, fornecerão a seus empregados o atestado de afastamento e
salários, para obtenção de benefício previdenciário, salvo se houver motivo justificado
para recusa.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - TRABALHADORES AVULSOS

As empresas do segmento rodoviário de transportes de cargas que utilizarem mão de obra de trabalhadores
avulsos para prestação de serviços somente poderão fazê-lo mediante Acordo ou Convenção Coletiva de
Trabalho, na forma da Lei nº 12.023/09, com intermediação do sindicato e/ou da federação da categoria de
movimentadores de carga.

I. Fica vedada às empresas a contratação de trabalhadores avulsos para o desempenho das


atividades descritas no caput por outro sindicato ou federação que não o representante da categoria dos
movimentadores de mercadorias em geral;

II. Na contratação de mão de obra suplementar à necessidade normal dos serviços para desempenho
das atividades descritas no caput, as empresas darão preferência aos trabalhadores avulsos intermediados
pelo sindicato ou federação representante da categoria dos movimentadores de mercadorias em geral, sendo
facultado livremente às empresas contratar diretamente os trabalhadores para integração em seu quadro de
empregados.

CLEITON CESAR DA SILVA


Vice-Presidente
SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE CARGAS E LOGISTICA DO TRIANGULO
MINEIRO - SETTRIM

TEOVALDO JOSE APARECIDO


Presidente
FEDERACAO DOS TRABALHADORES NA MOVIMENTACAO DE MERCADORIAS EM GERAL
E OPERACOES DE LOGISTICA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXOS
ANEXO I - ATAS AGE SETTRIM

Anexo (PDF)

ANEXO II - ATA ASSEMBLEIA ITUIUTABA

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério da Economia na


Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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